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O caso dos exploradores de caverna e o posicionamento do juiz Handy.

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Jusnaturalismo ou Direito Natural e o posicionamento de Handy.
 O jusnaturalismo ou o direito natural é a corrente de pensamento jurídico-filosófica que pressupõe a existência de uma norma de conduta intersubjetiva universalmente válida e imutável. É a liberdade que toda pessoa tem de usar o seu próprio poder a seu arbítrio para a conservação da sua natureza, isto é, da sua vida, e, consequentemente, de fazer qualquer coisa que, segundo o seu próprio juízo e a sua razão, considere como o meio mais idôneo para este fim. (HOBBES Thomas, Leviatano, Editora Laterza, Roma, 2011, pág. 105 )
 Portanto, o Direito Natural é aquilo que caracteriza o ser humano, que é inerente. Assim, em comparação ao “Caso dos Exploradores de Caverna” esses, ao estabelecerem um contrato verbal, acarretam uma ação em prol da sobrevivência dos próprios exploradores, devido ao estado de necessidade. “O mundo não parece mudar muito, mas desta vez não se trata de um julgamento por quinhentos ou seiscentos frelares e sim da vida ou morte de quatro homens que já sofreram mais tormento e humilhação do que a maioria de nós suportaria em mil anos. Concluo que os réus são inocentes da prática do crime que constitui objeto da acusação e que a sentença deve ser reformada que acabam de ser enunciados, eu desejaria reexaminar a posição que assumi anteriormente.” Handy, J. - Ministro
Ademais, na situação em que os exploradores se encontravam, os mesmos estavam diante da inexistência de um ambiente jurídico ou político, o que caracteriza um fato atípico, além uma condição não prevista no ordenamento, e, na ocasião, as normas jurídicas se encontravam inválidas. Contudo, infere-se que o ato cometido pelos exploradores não pode ser considerado crime, pois estavam diante do seu direito natural, em que a prevalência pela vida possui ênfase frente à lei.

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