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SISTEMA VISUAL

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Universidade Federal Fluminense
Instituto de Biologia
Departamento de Neurobiologia
Prof: Sheila Espírito Santo Araújo
ESTUDO DIRIGIDO – SISTEMA VISUAL
Quais estruturas oculares regulam a focalização da luz na retina?
Córnea e cristalino.
Explique o mecanismo de acomodação do cristalino. 
O cristalino possui uma elasticidade que o permite alterar a sua forma, tornando-se mais, ou menos convergente, contribuindo também para sua acomodação, a qual é muito importante na formação de imagens de diferentes distâncias. Quando o objeto está distante, a imagem formada é correspondente a um relaxamento dos músculos ciliares (músculos que circundam o cristalino), já se o objeto está próximo, a imagem é derivada de uma tensão destes músculos. 
Explique acuidade visual correlacionando com os circuitos da retina central e periférica.
Devido ao fato da retina central ter maior número de cones, a acuidade visual é ótima; enquanto na retina periférica, onde encontramos em maior número os bastonetes, temos uma acuidade visual precária.
Diferencie cones e bastonetes.
Cones e bastonetes são fotorreceptores, diferenciados quanto a forma, distribuição e percepção de cores; Cones são pequenos, são mais encontrados na retina central e possui a percepção de cores, enquanto Bastonetes são maiores, encontrados em maior número na retina periférica e são acromáticos.
Explique as diferenças entre a retina central e periférica.
 A retina periférica nos proporciona uma visão periférica, cuja área limítrofe é determinante do que se conceitua como campo visual, sendo que essa visão periférica é extremamente necessária para que uma pessoa se mova com segurança, sem por exemplo chocar-se contra paredes ou objetos que possam estar ao seu lado. Já a mácula abrange uma ínfima área central da retina que contém uma concentração elevada de cones, sendo funcionalmente responsável pela visão central e de detalhes.
Cite e discuta a consequência da deficiência de vitamina A para o sistema visual. 
A ação da vitamina A na visão dá-se em razão de sua combinação com a opsina no segmento exterior dos bastonetes da retina. A opsina é uma proteína que produz a rodopsina – pigmento visual dos bastonetes que participa do processo visual em condições de luminosidade reduzida. Em situação de deficiência de vitamina A, ocorre retardo no tempo de adaptação à obscuridade, sendo, portanto, mais difícil o processo de adaptação ao ambiente com pouca luminosidade. 
Explique a fototransdução nos fotorreceptores.
A energia luminosa ativa a rodopsina (fotopigmento responsável pela absorção da energia luminosa) que por sua vez estimula a proteína G transducina. Essa proteína G ativa uma enzima efetora, a fosfodiesterase (PDE). A PDE hidroliza o GMPc. Essa hidrolização reduz a concentração do GMPc, causando o fechamento dos canais de sódio e uma conseqüente hiperpolarização da membrana dos fotorreceptores.
Explique o mecanismo de adaptação ao claro.
Se chega luz nos fotorreceptores, estes se hiperpolarizam e deixam de liberar glutamato na sinapse com as células bipolares do tipo ON e essas células vão deixar de ser inibidas pelo glutamato transmitindo o PA para as células ganglionares.
Explique baseado nos seus conhecimentos da fisiologia do fotorreceptor por que temos dificuldade de enxergar quando saímos de um ambiente muito iluminado para uma sala de cinema, por exemplo.
Quando uma pessoa é exposta por muito tempo à luz intensa e, em seguida, transferida a um ambiente com escuridão total, ocorre incialmente uma pré-adaptação ao escuro, cuja duração é de aproximadamente cinco minutos. Nesse período, a sensibilidade da retina é maximizada, em um processo em que os responsáveis são os cones. Após os cinco minutos iniciais, os bastonestes são ativados e agem simultaneamente com os cones por, aproximadamente, três minutos. Passados esses oito minutos, ocorre a adaptação ao escuro propriamente dita, coordenada pelos bastonetes, de forma lenta, embora mais eficaz que o mecanismo dos cones. Segue-se, então, um grande aumento da sensibilidade luminosa no escuro que perdura minutos e até horas. Ainda, é preciso salientar que aos diferentes níveis de intensidades, o tempo de duração da luz, o tamanho e a posição dos cones e bastonetes na retina, o comprimento de onda da luz incidido na retina e a regeneração da rodopsina durante o período de pré-adaptação, irão influenciar,  diretamente, na curva de ataptação ao escuro.

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