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RODRIGO BELLO www.rodrigobello.wikidot.com bellocienciacriminal@yahoogrupos.com.br Twitter: @bellorodrigo RODRIGO BELLO www.rodrigobello.wikidot.com bellocienciacriminal@yahoogrupos.com.br 1 50 dicas50 dicas50 dicas50 dicas Processo Penal Exame de Ordem 2010.3 RODRIGO BELLO www.rodrigobello.wikidot.com bellocienciacriminal@yahoogrupos.com.br Twitter: @bellorodrigo RODRIGO BELLO www.rodrigobello.wikidot.com bellocienciacriminal@yahoogrupos.com.br 2 1. Com a súmula vinculante 14 o advogado tem direito de vista ao inquérito policial sigiloso com as diligências já documentadas. 2. Com o novo art. 212 as perguntas podem ser feitas diretamente às testemunhas. 3. O pedido de interceptação telefônica pode ser autorizado de ofício pelo juiz e excepcionalmente feito oralmente. 4. O crime de falso testemunho permite participação do advogado que incentiva a testemunha. 5. Oferecer droga eventualmente para consumo conjunto é modalidade de tráfico com pena bem menor que o tráfico do art. 33 lei 11.343/06. 6. As medidas despenalizadoras dispostas na lei 9.099/95 são: composição civil dos danos, transação penal, suspensão condicional do processo e representação nos crimes de lesão corporal leve e culposa. 7. Permite-se a citação por hora certa no processo penal nos moldes do CPC. 8. Vigora na ação penal pública os princípios da obrigatoriedade e indisponibilidade. 9. Vigora na ação penal privada os princípios da oportunidade, disponibilidade e indivisibilidade. 10. Da decisão de pronúncia e desclassificação cabe recurso em sentido estrito. 11. Da decisão de impronúncia e absolvição sumária cabe apelação (art. 416 CPP). 12. Prazo para oferecimento da ação penal privada é de 6 meses a contar do conhecimento da autoria. 13. São hipóteses de prisão em flagrante: facultativo (“qualquer do povo poderá”) e obrigatório ou compulsório (“autoridades policiais e seus agentes deverão”). 14. Ainda são hipóteses de flagrante: “está cometendo ou acaba de cometê-la” – flagrante próprio, real ou perfeito; “perseguido” – impróprio ou imperfeito; “encontrado logo após...que faça presumir” – flagrante presumido ou ficto. 15. São características do inquérito policial: escrito, sigiloso, inquisitório, dispensável, relativo e oficial. 16. A reprodução simulada dos fatos é permitida em IP, todavia a participação da defesa não é obrigatória. 17. Senador, Deputado Federal, Presidente do Banco Central e Ministros possuem foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal. 18. A prerrogativa de função é irrenunciável. Todavia a renuncia ao cargo é permitida. 19. Ao finalizar o inquérito policial o delegado deve elaborar um relatório com o resumo das investigações. Na lei de tóxicos (11.343/06) o delegado deverá, além do relatório, classificar o crime e justificar tal escolha. 20. São novidades da reforma em relação à vítima(ofendido) no processo penal: indenização no momento da sentença, primeira pessoa ser ouvida em audiência, acompanhamento processual e assistência multidisciplinar. 21. Cabe interrogatório por videoconferência de forma excepcional e por decisão fundamentada do juiz de ofício ou a requerimento das partes nos seguintes casos: prevenir risco à segurança pública, suspeita de que o preso integre organização criminosa, fuga, viabilizar a participação, influência no réu e na testemunha, gravíssima questão de ordem pública. 22. São requisitos para a decretação da prisão preventiva: indícios de autoria, materialidade do crime, garantia da ordem pública, garantia da ordem econômica, aplicação da lei penal e conveniência da instrução criminal. RODRIGO BELLO www.rodrigobello.wikidot.com bellocienciacriminal@yahoogrupos.com.br Twitter: @bellorodrigo RODRIGO BELLO www.rodrigobello.wikidot.com bellocienciacriminal@yahoogrupos.com.br 3 23. No interrogatório, sob pena de nulidade, duas garantias devem ser respeitadas: direito ao silêncio e a presença da defesa técnica. 24. Devido processo legal são as regras do jogo. Garantia que o acusado tem de ser respeitada toda a ordem procedimental estabelecida na lei. 25. A resposta do acusado é imprescindível, prazo de 10 dias após o recebimento da ação penal, e devem ser colocadas todas as teses de defesa. 26. As alegações finais escritas podem, excepcionalmente, ocorrerem no procedimento ordinário nos casos de diligências, complexidade do fato ou o nº de acusados assim exigir. Atualmente a regra são as alegações finais orais (20min + 10min). 27. Exame de Corpo de Delito Direto = 1 perito ou 2 pessoas com diploma de curso superior preferencialmente da área da perícia. Exame de Corpo de Delito Indireto= art. 167 CPP. Prova testemunhal supre a impossibilidade de realização direta. 28. Único recurso privativo da defesa atualmente são os Embargos Infringentes e de Nulidade. 29. Revisão Criminal é meio de impugnação, ação autônoma, também privativa da defesa e que não tem prazo para ajuizamento, podendo ser ajuizada nos casos de erros judiciários. 30. Prazo da Prisão Temporária é de 5 dias prorrogável por igual período. Se for crime hediondo, prazo de 30 dias prorrogável por igual período. Esta prisão só poderá ser decretada durante o inquérito policial e independe do alvará de soltura. 31. O princípio da identidade física do juiz se aplica ao processo penal (art. 399§2º CPP). Juiz que preside a instrução deverá ser o juiz a proferir a decisão final. 32. Emendatio Libelli (art. 383 CPP) – Sem alteração dos fatos narrados na inicial o magistrado tem liberdade em capitular tanto para melhor quanto para pior. 33. Mutatio Libelli (art. 384 CPP) – Com a alteração dos fatos narrados na inicial, durante a instrução, o magistrado deverá provocar o aditamento da ação penal, pois nesse caso com base no princípio da correlação e da ampla defesa o juiz não poderá sentenciar. 34. Condições da Ação Penal – possibilidade jurídica do pedido, legitimidade de causa, interesse de agir e justa causa (art. 395 III CPP). Justa causa é aquele conjunto probatório mínimo que dá ensejo à propositura da ação penal. 35. Súmula 704 STF: Não viola as garantias do juiz natural, da ampla defesa e do devido processo legal a atração por continência ou conexão do processo do co- réu ao foro por prerrogativa de função de um dos denunciados. 36. Súmula 696 STF: Reunidos os pressupostos legais permissivos da suspensão condicional do processo, mas se recusando o Promotor de Justiça a propô-la, o Juiz, dissentindo, remeterá a questão ao Procurador-Geral, aplicando-se por analogia o art. 28 do Código de Processo Penal. 37. Súmula 714 STF: É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do Ministério Público, condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções. 38. Súmula 723 STF: Não se admite a suspensão condicional do processo por crime continuado, se a soma da pena mínima da infração mais grave com o aumento mínimo de um sexto for superior a um ano. 39. Súmula 712 STF: É nula a decisão que determina o desaforamento de processo da competência do Júri sem audiência da defesa. RODRIGO BELLO www.rodrigobello.wikidot.com bellocienciacriminal@yahoogrupos.com.br Twitter: @bellorodrigo RODRIGO BELLO www.rodrigobello.wikidot.com bellocienciacriminal@yahoogrupos.com.br 4 40. Súmula 330 STJ: É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514 do Código de Processo Penal, na ação penal instruída por inquérito policial. O STF não concorda com esta súmula. 41. Súmula Vinculante 26: Para efeito de progressão de regime no cumprimento de pena por crime hediondo, ou equiparado,o juízo da execução observará a inconstitucionalidade do art. 2º da Lei n. 8.072, de 25 de julho de 1990, sem prejuízo de avaliar se o condenado preenche, ou não, os requisitos objetivos e subjetivos do benefício, podendo determinar, para tal fim, de modo fundamentado, a realização de exame criminológico. 42. São efeitos recursais no processo penal: devolutivo, suspensivo, extensivo e regressivo (retratação). 43. Artigo 366 CPP: “Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312.” 44. Art. 265 CPP. O defensor não poderá abandonar o processo senão por motivo imperioso, comunicado previamente o juiz, sob pena de multa de 10 (dez) a 100 (cem) salários mínimos, sem prejuízo das demais sanções cabíveis. § 1o A audiência poderá ser adiada se, por motivo justificado, o defensor não puder comparecer. § 2o Incumbe ao defensor provar o impedimento até a abertura da audiência. Não o fazendo, o juiz não determinará o adiamento de ato algum do processo, devendo nomear defensor substituto, ainda que provisoriamente ou só para o efeito do ato. 45. O art. 157 §1º CPP trouxe para o processo penal brasileiro a teoria dos frutos da árvore envenenada. 46. Cabe assistente técnico no processo penal com atuação permitida após a autorização do magistrado e poderá elaborar laudo extra-oficial e quesitos a serem respondidos pelo perito oficial. 47. Art. 427 CPP: “Se o interesse da ordem pública o reclamar ou houver dúvida sobre a imparcialidade do júri ou a segurança pessoal do acusado, o Tribunal, a requerimento do Ministério Público, do assistente, do querelante ou do acusado ou mediante representação do juiz competente, poderá determinar o desaforamento do julgamento para outra comarca da mesma região, onde não existam aqueles motivos, preferindo-se as mais próximas.” 48. Art. 457 CPP: “O julgamento não será adiado pelo não comparecimento do acusado solto, do assistente ou do advogado do querelante, que tiver sido regularmente intimado” 49. Art. 489 CPP: “As decisões do Tribunal do Júri serão tomadas por maioria de votos”. 50. Ao proferir sentença penal condenatória: “Art. 387 Parágrafo único. O juiz decidirá, fundamentadamente, sobre a manutenção ou, se for o caso, imposição de prisão preventiva ou de outra medida cautelar, sem prejuízo do conhecimento da apelação que vier a ser interposta.
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