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Resumo de Clínica de Pequenos Animais Bases da Fluidoterapia A fluidoterapia é considerada um tratamento de suporte, tendo como principais objetivos restabelecer e manter a volemia, corrigir desequilíbrios hídricos e eletrolíticos, suplementar calorias e nutrientes, estimular diurese, manter um acesso venoso, auxiliar no tratamento da doença primária. Entretanto é importante que a doença primária seja diagnosticada e tratada adequadamente. A água corporal total representa de 60 a 70% do peso corporal, porém considera-se uma porcentagem menor em animais idosos e obesos, e uma porcentagem maior em animais jovens. Destes 8% está em vasos sanguíneos, espaço intracelular e 92% no espaço extracelular, que inclui plasma e espaço intersticial. A água ingressa no organismo através de alimentos e ingestão de líquidos é eliminada por pele, pulmões, rins e intestino. Forças de Starling– espaço IV e EV pressão hidrostática (pressão nos vasos) - força a saída de água para o espaço extravascular pressão oncótica (proteínas) - força a entrada de água para o espaço intravascular Equilíbrio acidobásico: Devido a produção de ácidos no metabolismo há sistemas de controle para manter a homeostase. Porém não há mecanismos de controle para alcalose. Produção de ácidos no metabolismo: ácido carbônico, ácidos alimentares, ácido lático, ceto-ácidos. Mecanismos de controle: sistema tampão, respiração, excreção e reabsorção renal Mecanismos de Controle do pH: sistema tampão do bicarbonato (HCO3-), sistema tampão do fosfato (H2PO4-), proteínas. pH ácido = Taquipneia pH alcalino = Bradpneia Órgãos que controlam o pH – Rim (regulação do HCO3- controlada pelos rins) e Pulmão (regulação da PCO2 controlada pela respiração) Exame Físico A fluidoterapia compreende três etapas: reanimação, reidratação e manutenção. A reanimação normalmente é necessária em casos de emergência, onde se devem repor perdas ocorridas devido a uma patologia existente. Um exemplo são pacientes em choque que necessitam de rápida administração de grande volume de fluido, a fim de expandir o espaço intravascular e corrigir o déficit de perfusão. Outro exemplo são pacientes com vômito e diarreia severa. A reidratação é a etapa de reposição, onde se necessita repor a volemia, repor perdas dos compartimentos intra e extracelular. A etapa de manutenção é utilizada em casos de pacientes com hidratação normal, mas que são incapazes de ingerir volume de água adequado para manter o equilíbrio dos fluidos. Vias de acesso: Intravenosa – desidratados clinicamente; hipotensos ou em choque Subcutânea – levemente desidratados; fluidoterapia de manutenção Oral – pacientes sem êmese Cálculos: 50 ml por kg em 24 horas (exemplo: 0,5 kg – 20 ml em 24 horas) Volume total: manutenção + reposição (desidratação) + perdas (diarreia e emese) (exemplo 2: cão, 10 kg com 5% de desidratação, manutenção = 10kg X 50 = 500ml, reposição = 10kg X 5% X 10 = 500ml e manutenção = 10kg X 50 = 500ml = 𝑉𝑡 = 𝑚𝑎𝑛𝑢𝑡𝑒𝑛çã𝑜 + 𝑟𝑒𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜 + 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠 = 1500ml em 24 hora) Soluções: Soluções cristaloides, eletrolíticas ou isotônicas: solução fisiológica NaCl 0,9%, Glicofisiológico, Ringer simples e ringer com lactato - Cerca de 80 a 90% do volume infundido vai para o espaço extra vascular após 1 hora - RL é mais usado pois tende a fazer uma alcalinização, pois no fígado há formação de bicarbonato. - As soluções de ringer contem potássio (K+) portanto conceitualmente é contraindicada nos casos que tem hipercalemia ( K+) como o hipoadrenocorticismo Coloides: Plasma, Dextran, Hetastarch e albumina - Aumentam a pressão oncótica - Não se difundem para o espaço extra vascular - Custo elevado, não é vantajoso pois a taxa de sobrevivência é a mesma que Cristaloides Soluções hipotônicas: Glicose a 5% e solução fisiológica NaCl 0,45% - Glicose 5% = Hipoglicemia, Cardiopata, Hipercalêmicos (quando a glicose entra nas células para ser utilizada, leva junto o potássio do espaço extracelular para o intracelular por isso é indicada nos casos de hipercalemia) - Contraindicação: Diabete Tendem a causar acidemia: solução NaCl 0,9% ringer simples solução de glicose a 5% solução glicofisiológica Tendem a causar alcalemia: ringer com lactato - na metabolização do lactato no fígado há formação de bicarbonato Emese: alcalose metabólica = Soluções Fisiológicas Diarreia: acidose metabólica = RL Emese e Diarreia: neutro = RL + antiemético Insuficiência Hepática: Glicofisiológico Digestório: Sistema Hepatobiliar Função Hepatobiliares: Metabolismo de carboidratos / lipídeos / proteínas / vitaminas Metabolismo de hormônios Função de armazenamento – vitaminas, glicogênio e lípides Desintoxicação e excreção Funções hematológicas Funções digestivas Quando suspeitar de uma doença Hepatobiliar? uso de medicamentos hepatotóxicos anorexia (catabolismo de gordura) / êmese hepatomegalia icterícia ascite sintomas neurológicos como depressão, letargia e convulsão (amônia) - Ascite e sintomas neurológicos além de mostrar gravidade, mostra em um processo mais crônico, com perda de função. - Icterícia pré-hepatica: hemólise (ex: anemia hemolítica, parasitas) - Icterícia hepáticas: processos hepáticos - Ascite = baixa pressão oncótica = baixa produção de proteínas, ingestão de baixa proteína ou não ingestão, perda de proteína na urina ou nas fezes Se está tendo perda de função é porque o animal tem lesão hepática, esse processo possivelmente é crônico (+ de 3 – 4 meses) A amônia é volátil, podendo passar para o Sistema Nervoso. A NH3 passa pela circulação enterro-portal transformando-se em ureia. Metabolização Ingestão de proteína na dieta = quebra de proteína por enzimas = transformando – as em aminoácidos e amônia (NH3) que são facilmente absorvidos Doença Hepática – Lesão de menos de 70 a 80% dos hepatócitos – Não há perda importante da função do fígado – Maioria assintomático - Geralmente são secundarias, tratando a causa principal, há regeneração do fígado. Insuficiência Hepática – Lesão de mais de 70 a 80% do parênquima hepático – Perda ou diminuição das funções do fígado – Pode ser aguda (interferência da função) ou crônica (perda de função, encefalopatia hepática) - Até 1/3 de lesão, consegue ser reversível Principais Complicações da IH: Gastrite – Hipertensão portal resultando em má perfusão sanguínea no estômago. – Diminuição do turnover do epitélio gástrico – Excesso de histamina Coagulopatias – Principalmente nos casos mais crônicos – Ocorre por diminuição da produção dos fatores de coagulação e absorção de vitamina K (que é dependente da eliminação de bile) – Geralmente não há sangramento espontâneo Encefalopatia hepática – Excesso de amônia na circulação - não metabolização da amônia em ureia. A amônia é extremamente volátil e toxica para o SN – Sintomas podem variar desde depressão ao estupor, alteração de comportamento ou convulsão. - Bem provável na crônica - Tratamento (diminuir a amônia): Dieta com restrição proteica e proteína de alto valor biológico, antibiótico (metronidazol), lactose (transforma NH3 em NH4) que é pouco absorvido e fluidoterapia com a intenção de aumentar a diurese e eliminar a Amônia. Avaliação Laboratorial Função DH IHA IHC ALT 4x > 4x normal FA 4x > 4x normal ALBUMINA normal normal baixo Na crônica os valores de ALT e FA são normais ou discretamente aumentados porque não tem mais hepatócitos, já foram lesionados e as enzimas já foram liberadas. IHA – podem ter valores altos de ALT e FA Outras coisas que podem aumentar os valores de ALT e FA são fenobarbital, jejum, doença endócrina etc Albumina que vai definir se é reversível ou irreversível. ENZIMAS DE EXTRAVASAMENTO Alanina aminotransferase–ALT - Enzima de meia-vida intermediária (2,5 dias) Aspartatoaminotransferase–AST - Enzima de meia-vida curta (12 h) ENZIMAS DE INDUÇÃO Fosfatasealcalina –FA - Canalículosbiliares: felinos (6 hrs) / cães (3 dias) Gamaglutamiltransferase-GGT - dúctulos biliares: enzima de meia-vida curta (12 h) ALT é uma enzima que fica dentro da parede de hepatócitos, não é a única fonte. Elevação em níveis de ALT, pensando em uma lesão hepática, está tendo destruição de hepatócitos e consequentemente houve liberação de ALT. Destruição de hepatócitos libera AST e ALT GGT e FA – encontradas dentro dos ductos e nos canalículos biliares, um processo de obstrução (colestase) favorece a liberação dessas enzimas na circulação - quando há dificuldade na perfusão. Para felino, o tempo de meia vida da FA é muito baixo, para cão o tempo de meia vida dura três dias, sendo um bom marcador. GGT para felinos tem uma importância muito maior, a meia vida dela é muito maior para felinos do que para cão. PROVA LABORATORIAL: Para cães: ALT, FA E ALBUMINA Para felinos: ALT, GGT E ALBUMINA Pode usar FA para felinos, alterações podem significar que é algo muito recente/agudo, pelo tempo de meia vida. Dosagem de ácidos biliares Coletar ácidos biliares com o animal em jejum Animal ingere alimento, depois de 2 horas os ácidos têm que ir para a vesícula biliar Se dosar e esses ácidos ainda estiverem altos na circulação, quer dizer que ao invés de voltar para o fígado, foram parar na circulação junto com a amônia = SHUNT Animal tem alteração neurológica por alta dosagem de amônia Desvio pode ser causado por hipertensão, fatores genéticos Bilirrubina O principal órgão que faz a renovação/quebra de hemácias é o Baço. Vai ter a quebra dessa hemácia formando uma parte que chamamos de hemi e outra que é a globina. O hemi vai ser convertido em biliverdina e consequentemente depois em bilirrubina. Essa conversão, forma uma fração dessa bilirrubina que chamamos de bilirrubina não conjugada ou indireta. Essa bilirrubina está solta na circulação e precisa ir para o Fígado para ser eliminada. Uma vez ela não conjugada, ela não consegue ter a carreamento sozinha, logo ela é transportada por outra proteína que é chamada de Albumina, elas se ligam e vai ser levada para o parênquima hepático para ser convertida em bilirrubina conjugada ou direta. A bilirrubina conjugada é levada para canalículos, ductos, vesícula biliar para ser eliminada no intestino. Uma parte é eliminada no intestino e outra é absorvida para virar outra molécula e ser eliminada nos Rins. LOGO, em alterações Pré hepáticas: aumento da bilirrubina não conjugada/indireta Hepática: aumento da bilirrubina conjugada/direta Pós Hepática: aumento da bilirrubina conjugada/direta Ureia/ Creatinina – Ureia pode estar diminuída nas insuficiências hepáticas por diminuição do ciclo da ureia – Normal nas doenças hepáticas: azotemia pré-real - NÃO É USADO COMO PARAMETRO URINÁLISE - Colúria e bilirrubinúria em caso de aumento da bilirrubina sérica – Presença de cristais de biurato de amônio nos casos de insuficiência hepática associada com hiperamonemia Doença Hepática Lesão de menos de 70% do parênquima hepático principais causas – Infecciosa (adenovirus, leptospirose) – Inflamatória (hepatite ativa crônica) – Tóxica (aflatoxinas) – medicamentosa – Nódulos de hiperplasia ou neoplasia – Hereditária (acúmulo de cobre) Principais alterações – Podem ser assintomáticos – Anorexia e êmese – Hepatomegalia nem sempre associada – Não há ascite – Pode ou não ocorrer icterícia Diagnóstico – Histórico – Aumentos da ALT proporcionais à lesão – Aumentos da FA (colestase) – albumina normal – Ultrassom pode ou não haver alteração. – Em caso de cronicidade realizar biópsia e histopatológico Tratamento – Tirar ou tratar a causa de base / sintomático (auto limitante) – ácido ursodeóxicólico: promove a contrabilidade da vesícula biliar (contraindicações: obstrução de vesícula biliar) - Reavaliar exames laboratoriais em 2-4 semana Insuficiência Hepática Aguda Lesão de mais 70% do parênquima hepático (pode ser reversível) – Anorexia, êmese associado ou não à diarreia – Raramente há ascite (não teve uma perda efetiva da função) – Pode ou não ocorrer icterícia – Pode ocorrer sintomas de encefalopatia hepática (convulsão, alteração do estado mental, letargia) Diagnóstico – Aumentos significativo da ALT e FA – Proteínas totais e albumina normais – Pode ocorrer aumento da bilirrubina direta (icterícia) – Ultrassom: hepatomegalia (palpável) – Biópsia e histopatológico em caso de má resposta ao tratamento Tratamento – Retirar ou tratar a causa de base – Fluidoterapia com Glicofisiológico – Dieta com restrição proteica e proteínas de alto valor biológico – Metronidazol – Lactulose (lactulona®) – Ondasetrona / ranitidina / omeprazol (Gastroenterite) – ácido ursodeoxicólico (Ursacol®) Insuficiência Hepática Crônica Principais alterações – Lesão de pelo menos 70% do parênquima hepático (irreversível devido à fibrose) – Pode ocorrer anorexia, êmese e melena – Geralmente ascite por baixa de albumina – Caquexia – Pode ou não ocorrer icterícia (aumento da bilirrubina direta) – Pode ocorrer sintomas de encefalopatia hepática (BEM PROVÁVEL) ascite – Hipertensão portal (aumento da pressão hidrostática) • ativação do sistema renina angiotensina aldosterona e consequente retenção de Na+ • diminuição do metabolismo de cortisol endógeno e estimulação da aldosterona – Hipoalbuminemia (diminuição da pressão oncótica) • diminuição da síntese de albumina Diagnóstico – ALT com aumentos discretos – FA variável – Albumina sérica baixa!!! – Pode ocorrer aumento da bilirrubina direta – Ultrassom: microhepatia com áreas hipoecóicas e hiperecóicas – Biópsia e histopatológico? TRATAMENTO - Tratar possível gastrite – Suplementação de vitamina K e complexo B – Corrigir a hipoalbuminemia, se houver • dieta com proteínas de alto valor biológico – Paracentese em caso de ascite grave • diuréticos (furosemida 1-2 mg/kg q12h e/ou espironolactona 2-4 mg/kg q12-24h) – Fluidoterapia com solução glicofisiológica – Metronidazol – Lactulose (lactulona®) – antifibróticos: prednisona / colchicina? Alteração vascular da circulação enterohepatica: ANASTOMOSE PORTA – SISTEMICA: o sangue é desviado da veia porta para a veia cava, sem passar pela metabolização hepática, ocasionando um acúmulo de amônia na circulação. Podem ser: Adquirido • associado com hipertensão portal / cirrose Congênito • intra-hepático ou extra-hepático intra-hepático – geralmente animais de grande porte extra-hepático – geralmente animais de pequeno porte Incidência: – Principalmente em animais com menos de 1 ano de idade, mas pode ter sintomas tardios • schnauzer SINTOMAS: encefalopatia hepática ou convulsão, que podem ou não e star relacionado com a alimentação DIAGNÓSTICO: – ALT e FA geralmente normais ou aumentos discretos – Hipoalbuminemia somente nos casos mais crônicos – Pode apresentar cristais de biurato de amônio (sempre é a ssociado a hiperamonemia) – Pode haver diminuição da uréia sérica TRATAMENTO CONSERVATIVO: – Dieta com restrição proteica – Lactulona 0,25 a 0,5 ml q8 ou 12h – metronidazol 7,5 mg/kg q12h associado a ampicilina 20 mg /kg q12h – Glicofisiológica em caso de hiperamonemia intensa – se houver convulsão. TRATAMENTO CIRÚRGICO – Correção da anastomose • ligadura parcial da anastomose • celofane • ameróide – Contraindicado em pacientes com microhepatia ou hipoalbuminemia grave – Pode ocorrer morte por hipertensão hepática aguda LIPIDOSE HEPÁTICA: Lipidose Hepática: significa quebra de gordura/ lipídeos. O fígado está entupido de gordura, logo para favorecer a quebra de gordura gera um quadro de colestase, se está gerando colestase é esperado encontrar GGT e FA aumentadas. Em particular em Lipidose hepática para felinos o aumento principal é a Fosfatase alcalina. Para demais quadros em felinos, processo inflamatório hepáticos, a grande referência de colestase é em GGT. É a doença hepática mais comum em felinos – Qualquer causaque possa ocasionar anorexia (geralmente mais de 7 dias) e emagrecimento pode levar a Lipidose. – Há um grande acúmulo de gordura nos hepatócitos devido ao aumento da captação e diminuição da sua utilização ou metabolização. – Pode estar associada a pancreatite crônica Histórico – Gato obeso com anorexia prolongada e emagrecimento acentuado – êmese, sintomas de encefalopatia hepática (sialorreia e apatia intensa) Exame físico – Icterícia – Desidratação – Hepatomegalia DIAGNÓSTICO – Aumento desproporcional da FA (+++) em relação a GGT (+ ou normal) – ALT +, bilirrubina +++, bilirrubinúria; – Azotemia pré-renal – Hipocalemia – US: hiperecogenicidade difusa – Citológico com > 80% dos hepatócitos com vacúolos intracitoplasmáticos TRATAMENTO – Tratar a encelopatia hepática, se houver – Restabelecer o equilíbrio hídrico (evitar ringer lactato e NÃO utilizar soluções com glicose) – Reposição de potássio – L- carnitina (250 a 500 mg /gato/24h) – Repor vitamina K e do complexo B – Restabelecer a alimentação (tubo esofágico) PROGNÓSTICO – cerca de 80% de recuperação nos casos onde a causa primária não é grave – animais jovens, potássio e hematócrito normal na apresentação – diminuição em 50% da bilirrubina total nos primeiros 7-10 dias SISTEMA DIGESTÓRIO Principais sintomas Apetite: anorexia total ou parcial, apetite seletivo, parorexia (coprofagia/ fitofagia) Vômito: emeseou, regurgitação Diarreia: líquida, pastosa, hematoquesia ou melena Primeira abordagem Resenha: idade, espécie, raça, sexo Anamnese completa Exame físico completo Lista de diagnóstico diferencial Exames complementares (importante: fazer uma lista de diagnóstico diferencial para informar ao proprietário o que vai ser feito) Tratamento: sintomático / direcionado à causa primária Exames complementares Hemograma Ureia / creatinina ALT, FA, proteínas totais, albumina Ultrassom / RX Endoscopia Pesquisa de doenças infecciosas Tratamento sintomático Antiemético (ondansetrona e maropitan): Ondansetrona primeiro, se continuar vomitando, Maropitan. Maropitan tem um custo mais elevado e nem sempre ele é necessário porque a Onda é suficiente. Antiácido (ranitidina e omeprazol) Protetores de mucosa (sucralfato) Antibiótico (metronidazol) Laxante (lactulose) Dieta Fluidoterapia Diagnóstico diferencial de êmese e regurgitação Zona quimiorreceptora de disparo – estimula o centro do vômito substâncias endógenas (amônia) ou exógenas (álcool) na circulação irritação ou dilatação gástrica cinetose (vômito de movimento) ex: headtilt Centro do vômito via sensorial (visão, olfato, dor) centros encefálicos altos (ansiedade, medo, memória) cinetose Causas de êmese infecciosas inflamatórias (Doença inflamatória intestinal é a causa mais comum de vomito em gatos) tóxicas anomalias congênitas metabólicas obstrutiva: corpo estranho / neoplasia dieta Abordagem inicial Resenha: espécie, raça e idade Histórico clínico / anamnese quadro agudo, crônico ou intermitente • apetite normal, seletivo ou anorexia associado com outros sintomas ou doenças Obs: Vomito com sangue é um vomito que chama atenção, porque se tem sangue é um indicativo de lesão na mucosa. - O número de vezes que esse animal vomita é mais importante que a quantidade que ele vomita, porém, uma vez só. Exame físico estado corpóreo hidratação palpação abdominal temperatura mucosas linfonodos FC / FR Exames complementares hemograma uréia / creatinina ALT, FA, proteínas totais, albumina ultrassom / RX – desconforto abdominal na região epigástrica endoscopia pesquisa de doenças infecciosas Tratamento tratamento sintomático - Omeprazol/ ranitidina - Ondansetrona - Sucralfato tratamento objetivo da causa primária - As causas primárias ou gástrica de vômito são aquelas que são decorrentes de doenças do estômago e trato intestinal superior. - Regurgitação o animal tem fome pelo conteúdo não chegar no estomago. - As causas secundárias ou não-gástrica de vômito são causados por doenças de outros órgãos que causam um acúmulo de substâncias tóxicas no sangue. Estas substâncias tóxicas vão estimular o centro do vômito no cérebro causando o vômito. O vômito é a expulsão do conteúdo presente no estômago e/ou intestino delgado (início do intestino, logo depois da saída do estômago). Regurgitação é a expulsão do conteúdo do esôfago. O esôfago é um tubo estreito, que leva o alimento da boca ao estômago em questão de segundos. O alimento não pode parar nunca no esôfago em uma condição normal. (Problemas por obstrução ou motilidade) Dilatação esofágica / megaesôfago Possíveis causas: doença esofágica obstrutiva persistência do 4º arco aórtico direito (filhote) estenose por esofagite, corpo estranho, neoplasia Diagnóstico: Persistência do 4 arco aórtico direito Alteração da motilidade esofágica miastenia gravis neuropatias periféricas, hipotireoidismo? Idiopático Discussão: histórico / sintomas esperados alterações no exame físico exame diagnóstico Tratamento obstrutivo alteração de motilidade Sintoma sem pneumonia aspirativa apetite voraz, regurgitação, emagrecimento com pneumonia aspirativa (complicação mais comum) anorexia, tosse produtiva, secreção nasal e dispneia. Conduta diagnóstica: anamnese ex. físico RX simples e contrastado (esofagograma) endoscopia somente após confirmação radiográfica e se necessário para algum procedimento Tratamento geral - Tratar a causa de base dieta pastosa e manter em posição bipedal, por pelo menos 20-30 minutos. antibioticoterapia em caso de pneumonia aspirativa colocação de tubo esofágico ou gástrico - paliativo e não efetivo a médio / longo prazo (A literatura não recomenda) - Se for obstrutivo pode ter tratamento cirúrgico GASTRITE AGUDA Principais causas antinflamatório não esteroidal - Inibidores da Cox1 corticosteróides doenças metabólicas (ex. renal, hepática) dieta inadequada / agentes irritantes corpo estranho doenças infecciosas pancreatite Sintomas: anorexia, vômito e melena hematemesenos casos mais graves pode ter desconforto abdominal raramente dor abdominal e postura antálgica Diagnóstico: anamnese, ex. físico ex. complementares bioquímico: FR, FH (tem que ter histórico compatível) Tratamento manejo alimentar Antiemético(ondansetrona) antiácido (ranitidina, omeprazol) protetor de mucosa (sucralfato) restabelecer o equilíbrio hídrico/eletrolítico Diagnóstico diferencial das diarreias Definição: aumento no conteúdo de água nas fezes acompanhada ou não pelo aumento da frequência. Primeira abordagem Resenha: idade (nem sempre terá faixa etária, por exemplo giárdia), espécie, raça Histórico clínico/anamnese: apetite normal, seletivo ou anorexia quadro agudo, crônico ou intermitente número de eventos tenesmo - O apetite do animal indica o nível da gravidade da doença, um animal com diarreia sem comer = URGÊNCIA. Exame Físico: Estado corpóreo Temperatura (Diarreia e febre são indicativos de infeccioso, inflamatório ou corpo estranho obstruído) Palpação abdominal Hidratação Mucosas FC, FR, linfonodos Tipos de fezes: Intestino delgado: absorção e digestão pelas enzimas pancreáticas: Diarreia volumosa e fétida com muitos substratos que viram gases Intestino grosso: absorção de água: Diarreia spray *Pior pois a chance de desidratação é maior, aumentando a importância. Melena (ID) ou hematoquesia (IG) - Pouco sangue não é importante pois o intestino é muito vascularizado Causas: Infecciosa (parasitarias, protozoárias, virar e bacterianas) Nutricional (dieta, alergia ou intolerância alimentar) Metabólicas (IR, IH, pancreatite) Neoplasias ou CE Exames Complementares Hemograma Coproparasitologico Ureia/creatinina ALT, FA, albumina US/RX ELISA Tratamento suporte: Em caso de emese: ondansetrona e omeprazol Restrição alimentar: carboidratos e pobre em gordura Manter a volemia e a hidratação:fluidoterapia Antibioticoterapia: metronidazol, sulfas, amoxacilina cluvalanato GEH VIRAL Parvovírus/coronavirus Idade (filhotes < 1 ano de idade) Histórico Apetite seletivo prévio ou anorexia Diarreia aguda e progressiva, liquida e odor fétido Geralmente tem emese Exame físico Apatia intensa Desidratação clinica Hipertermia ou hipotermia Liquido em alças intestinais Mucosas congestas Diagnóstico: ELISA: pode dar negativo e ainda tem chance de ser GHE PCR: melhor método Clinico Tratamento Fluido agressiva (base do tratamento) Ondansetrona, omeprazol, ranitidina Antibiótico: NÃO É INDICADO FAZER ANTIBIOTICO, porém todo mundo faz ampicilina VERMINOSE Nematoides (ancylostoma sp, toxocara sp) Cestoides (dipylidium sp) Idade (filhotes (<1 ano de idade) Histórico Diarreia pastosa a liquida Apetite normal ou parorexia (geofagia) Geralmente não há emese Exame Físico Caquexia, pelame opaco Abdômen abaulado, mucosas hipocoradas Palpação abdominal s/ maiores alterações Diagnóstico Coproparasitológico Tratamento Nematoides: fembendazol ou albendazol, 3 dias e após 14 dias Cestoides: praziquantel em dose única e repetir após 14 dias PROTOZOÁRIOS E COCCIDIAS Protozoários: giárdia, tritrichomonas foetus (gatos) Coccidias: coccidiose, isospora Idade: qualquer idade Histórico: Diarreia pastosa, geralmente branda e renitente e intermitente Apetite seletivo mas raramente causa anorexia importante Exame físico: Não há hipertermia Raramente causa desidratação clinica ou caquexia Diagnóstico: Giárdia: Coproparasitológico ELISA Coccidia/ Isospora: Coproparasitológico Tritrichomonas: PCR das fezes/ Coproparasitológico Tratamento: Giárdia: fembendazol e metronidazol Coccidias e isospora: sulfas Tritrichomonas foetus: metronidazol e ronidazol INTOLERÂNCIA OU ALERGIA ALIMENTAR A intolerância é uma resposta não imunológica a dieta ou algum componente – diarreia isolada A alergia é uma resposta inflamatória ou imunomediada a algum componente – diarreia crônica Idade: geralmente adultos jovens Histórico Diarreia crônica Emagrecimento Exame Físico Raramente caquexia Não há febre ou desidratação Alças intestinais espessadas Diagnóstico Endoscopia ou laparotomia para biópsia e histopatológico Tratamento: Mudança para dieta hipoalergênica Prednisolona Reposição de cobalamina CORPO ESTRANHO Idade: geralmente jovem; idosos com doença intestinal obstrutiva (neoplasia) Histórico Diarreia ou constipação aguda Anorexia Exame Físico: Palpação abdominal Desidratação Diagnóstico US ou RX DOENÇAS PANCREÁTICAS Insuficiência pancreática exócrina: deficiência de enzimas pancreáticas devido a atrofia acinar pancreática, geralmente de causa idiopática não há envolvimento do pâncreas endócrino (exceção na pancreatite crônica) ocorre geralmente em animais jovens de (1 a 5 anos de idade) raças predispostas: pastor alemão (pancreatite linfocítica) Sintomas de síndrome de mal digestão diarréia crônica (95%) emagrecimento (87%) polifagia (52%) êmese (24%) borborigmas / flatulência Diagnóstico TLI (trypsin-like immunoreactivity) em jejum •alta sensibilidade e especificidade • diagnóstico terapêutico (?) Tratamento suplementação com pancreatina dieta com alta digestibilidade, restrição de gordura e pouca fibra suplementação com cobalamina •100 - 250 mg/semana, pelo menos 1 mês antibiótico para controle da flora intestinal xitetraciclina ou metronidazol Pancreatite: inflamação do pâncreas por ativação das enzimas pancreáticas dentro das células acinares que promove a sua autodigestão Fatores associados raça (schnauzer, terriers) doenças endócrinas hiperlipidemia, hipotireoidismo, DM, HAC obesidade / dieta drogas (azatioprina, brometo de potássio) doença gastrointestinal trauma abdominal Sintomas dependem da severidade do quadro leve - assintomático / inespecífico moderado / severo - dor abdominal, anorexia, êmese, diarréia, febre e icterícia fatal- choque, dispnéia aguda, SIRS, CID Diagnóstico sintomas / histórico imagem - RX (24%), US (68%) amilase / lipase - baixa sensibilidade e especificidade lipase pancreática específica (PLi) laparotomia Tratamento analgesia com opióides antibiótico de amplo espectro- enrofloxacina anti-inflamatório esteroidal fluidoterapia agressiva - melhora da perfusão DOENÇAS DO SISTEMA URINÁRIO - Causa mais comum de morte de cães e gatos Sistema Urinário: Rins Vias urinárias (ureteres, vesícula ou bexiga e uretra) Funções Renais: conservação do equilíbrio hídrico excreção de produtos metabólicos tóxicos (causando alterações neurológicas, vômitos, anorexia e apatia); quem mais é prejudica é o SN e SDig conservação do equilíbrio acidobásico conservação do equilíbrio eletrolítico síntese de eritropoietina ativação da vitamina D produção de renina – controle de pH RIM: UNIDADE FUNCIONAL (NÉFRON) * NÉFRON NÃO SE REGENERA Filtrado glomerular Reabsorção (80%) Secreção e reabsorção de água (10%) Secreção, reabsorção por ADH pelas aquaporinas (9%) Semiologia do Sistema Urinário Identificação do Animal Anamnese Meios Semiológicos Inspeção Palpação Identificação do animal Espécie: – conformação trajeto da uretra masculina Idade – Jovens: doenças infecciosas, doenças parasitárias, malformações... – Adultos e idosos: doença renal crônica, neoplasias, urolitíases... Raça: • Doberman, Samoyeda, Rottweiler: glomerulopatias • Beagle e Collie: amiloidose • Dálmatas e felinos: urolitíase Anamnese Queixa Principal Início do quadro Sintomas Comportamento dos Órgãos/ Sistemas Causas prováveis Tratamento prévios ou atuais Sintomas: alterações na micção volume: poliúria, oligúria, anúria frequência: normal, polaquiúria (ou polaciúria) dificuldades: disúria, estrangúria esvaziamento: incontinência urinária, iscúria ingestão de água (polidipsia?) aspecto da urina (coloração, odor, turbidez, hemorragias, cristais) alterações digestivas (odor urêmico, vômito, diarreias) perda de peso exposição à agente nefrotóxico Abordagem Inicial: Estado Geral Funções Vitais Linfonodos, mucosas HIDRATAÇÃO!! Exame: - Inspeção direta - Inspeção indireta RX US Laparoscopia Biópsia renal Exames laboratoriais - Palpação (retal ou transabdominal) Exame dos Ureteres: - Grandes Animais: palpação retal – Pequenos Animais: inspeção indireta Exame da Bexiga: – Inspeção: direta e indireta – Palpação: aumentos de volume, concreções, alterações de parede, sensibilidade Exame da Uretra: – Inspeção: direta (região perineal, glande, meato urinário) e indireta – Palpação: direta (região perineal, glande, meato urinário) e indireta: utilização de sondas uretrais (cateterismo) Provas Laboratoriais: FUNÇÃO GLOMERULAR – URÉIA e CREATININA SÉRICAS – Proteína urinária E (UPr/UCr) - Fósforo FUNÇÃO TUBULAR - Densidade urinária – teste de privação de água – fração de excreção de eletrólitos (UXPCr)/(UCrPX) Urinálise de rotina – pH, densidade, glicose – sedimentoscopia: hemácias, leucócitos, células epiteliais; cilindros – hialinos, granulosos, celular e céreos; organismos e cristais DOENÇAS DO SISTEMA URINARIO ( DR, IRA, DRC) - Maioria dos casos a poliúria vem primeiro seguida de polidipsia Conceitos: DOENÇA RENAL: processo mórbido do rim – Não se especifica a quantidade da lesão renal ou da presença de insuficiência do órgão. INSUFICIÊNCIA RENAL: incapacidade renal de exercer suas funções de conservação, excreção e endócrinas + ou = à 75% dos néfrons estão afuncionantes pode ser aguda ou crônica AZOTEMIA: elevação na concentração plasmática de solutos nitrogenados (mensuráveis através dos aumentos de níveis de uréia e creatinina) – Pode ser pré-renal (hipovolemia/hipotenso = não chega sangue o suficiente para ser filtrado = aumenta produtos nitrogenados) ex: desidratação, anestesia, parvovirose * A densidade é alta. Se não reperfundir rápido o animal corre o risco de fazer uma injuriarenal - Renal: destruição do parênquima, não tem 75% dos nefrons funcionantes pois foram substituídos por tecido fibroso (densidade baixa) - Pós-renal: já foi produzido a urina, já está nas vias urinarias, mas houve obstrução (diferenciar pela densidade. A densidade é normal pois o rim está funcionando) ex; ureter epitópico UREMIA ou SINDROME UREMICA: reunião dos sintomas clínicos e das anormalidades bioquímicas que se relacionam à insuficiência renal, e que incluem manifestações renais e extra-renais (por exemplo: gastroenterites hemorrágicas, anemias e osteodistrofias - Esse termo diz que 75% dos néfrons estão insuficientes, uréia e creatinina aumentadas, toxiquemia, pode não estar secretando eritropoetina etc - Combinação de dados laboratoriais + perda de função renal + sintomas clínicos Insuficiências Renais - Aguda tem alto índice de mortalidade Causas de IRA: destruição de 75% dos néfrons, se houver preservação de membrana basal é reversível. ISQUÊMICAS: Desidratação, Hemorragias, I.C.C., Choque, Anestesias, Oclusão Vascular NEFROTOXICAS: Antimicrobianos, Anti-inflamatórios N.E., Metais Pesados, Tiacetarsamida, Contrastes, Hipercalcemia, anestésicos OUTRAS: Glomerulonefrites, Pielonefrites, Leptospirose, Amiloidose, Diabetes m. INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA - Motivo da diarreia e vomito: aumento de amônia - Taquipneia: acidose - Oligúria ou anúria: MARCADOR DA DOENÇA, o rim deixa de produzir urina. Morte celular maciça, proteínas inflamatórias em grande quantidade, edema = obstrução tubular obstrui a passagem do filtrado glomerular. Se não for revertida, em 24h o animal morre. EMERGENCIAL * Se corrige com fluidoterapia e um diurético osmótico (manitol) = Aumenta a pressão de filtração Causas de DRC: CONGÊNITAS ou FAMILIARES: hipoplasia cortical, doença policística, agenesia INFECCIOSAS/ INFLAMATÓRIAS: Nefrite Intersticial Crônica, Pielonefrite, Leptospirose, Glomerulonefrite OUTRAS: IRA, Neoplasias, Amiloidose, Diabetes mellitus Doença Renal Crônica - Mucosas pálidas: não produção de eritropoetina. Não tem no IRA pois ele tem reserva de hemácias. - Caquexia + hipertensão (consequências da hipertensão: acidente vascular hemorrágico, AVC, Cegueira) - Osteodistrofias -> mandíbula de borracha ou rubber jaw Por uma diminuição de fósforo e consequentemente de cálcio, o cálcio vai ser tirado dos ossos para compensar levando a mandíbula de borracha. - SDMA: MARCADOR PRECOCE (aumenta até mesmo antes da creatinina) - Identificação IRA: jovem, gato/cão DRC: adulto/idoso, gato - Histórico/ Anamnese IRA: relação causal, anúria ou oligúrica, apática, vômitos hemorrágicos, anorexia DRC: depende do grau de comprometimento de função renal. - Exame físico IRA: Condição corpórea boa, apático, pode ter febre, mucosas congestas, linfonodos não reativos, desidratado leve/moderado, hiperventilação, cavidade oral com ulceras (necrose de epitélio), aumento de volume na região mesogástrio, bexiga vazia (não está produzindo urina). DRC: assintomático no estágio inicial ou caquético, mucosas pálidas, ulceras em mucosas orais, estado geral ruim, taquipneia, taquicardia no estagio final. - Exames complementares IRA: urinálise com sedimento rico – leucócitos, hemácias, cilindruria granuloso DRC: urinálise com sedimento podre, cilindruria hialina; PU/CU (MARCADOR IMPORTANTE) - Hemograma IRA: leucocitose DRC: DEPENDE - Bioquímica Sérica IRA: uréia e creatinina aumentada, sódio baixo e potássio elevado, falta de bicarbonato: acidose, fósforo aumentado, paratormônio aumentado. DRC: DEPENDE - US e RADIOGRADIA = D.R.CRÔNICA - Biópsia para esclarecer a etiologia porem não é feito por existir um risco grande de hemorragia. SE FAZ EM JOVEM CRÔNICO. TERAPIA CONVENCIONAL da I.R. AGUDA: Fluidoterapia Diuréticos Correção da Acidose Metabólica Diálise Peritoneal/Hemodiálise Manejo da Síndrome Urêmica – Antieméticos – Protetores de mucosa – Antibióticos
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