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Kahh Felipeli

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Questões resolvidas

As relações ecológicas que estão descritas nos itens acima são classificadas, respectivamente, como:
a) Sociedade, colônia, canibalismo e mutualismo.
b) Mutualismo, sociedade, canibalismo e colônia.
c) Comensalismo, sociedade, predatismo e colônia.
d) Mutualismo, colônia, canibalismo e sociedade.
e) Protocooperação, colônia, predatismo e sociedade.

Quais estão corretas?
I - Quando uma comunidade atinge o estágio clímax, a teia alimentar torna-se mais complexa.
II - A composição das espécies tende a permanecer constante ao longo da sucessão.
III - Os diferentes organismos dos estágios serais ocasionam modificações nas condições ambientais locais.
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.

A relação P/R (P = produção primária bruta e R = respiração) da comunidade é, provavelmente:

a) igual a 1 em ambos os ecossistemas;
b) menor que 1 em ambos os ecossistemas;
c) maior que 1 em ambos os ecossistemas;
d) menor e maior que 1 em (I) e (II), respectivamente;
e) maior e menor que 1 em (I) e (II), respectivamente.

Vários eventos caracterizam a evolução de uma comunidade biológica durante uma sucessão ecologia. Assinale a alternativa que contém o conjunto correto desses eventos.

a) Modificações no microclima de uma comunidade em sucessão causam diminuição da diversidade biológica a aumento da biomassa.
b) O aumento da biodiversidade biológica de uma comunidade em sucessão leva ao aumento da biomassa e, à medida que as novas comunidades se sucedem, ocorrem modificações no microclima.
c) O aumento da biomassa da comunidade em sucessão leva ao aumento da diversidade biológica e à estabilização do microclima.
d) O aumento da diversidade biológica causa modificações no microclima de uma comunidade em sucessão, o que determina a diminuição da sua biomassa.
e) A estabilização do microclima e da biomassa determina o aumento da diversidade biológica de uma comunidade em sucessão.

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Questões resolvidas

As relações ecológicas que estão descritas nos itens acima são classificadas, respectivamente, como:
a) Sociedade, colônia, canibalismo e mutualismo.
b) Mutualismo, sociedade, canibalismo e colônia.
c) Comensalismo, sociedade, predatismo e colônia.
d) Mutualismo, colônia, canibalismo e sociedade.
e) Protocooperação, colônia, predatismo e sociedade.

Quais estão corretas?
I - Quando uma comunidade atinge o estágio clímax, a teia alimentar torna-se mais complexa.
II - A composição das espécies tende a permanecer constante ao longo da sucessão.
III - Os diferentes organismos dos estágios serais ocasionam modificações nas condições ambientais locais.
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.

A relação P/R (P = produção primária bruta e R = respiração) da comunidade é, provavelmente:

a) igual a 1 em ambos os ecossistemas;
b) menor que 1 em ambos os ecossistemas;
c) maior que 1 em ambos os ecossistemas;
d) menor e maior que 1 em (I) e (II), respectivamente;
e) maior e menor que 1 em (I) e (II), respectivamente.

Vários eventos caracterizam a evolução de uma comunidade biológica durante uma sucessão ecologia. Assinale a alternativa que contém o conjunto correto desses eventos.

a) Modificações no microclima de uma comunidade em sucessão causam diminuição da diversidade biológica a aumento da biomassa.
b) O aumento da biodiversidade biológica de uma comunidade em sucessão leva ao aumento da biomassa e, à medida que as novas comunidades se sucedem, ocorrem modificações no microclima.
c) O aumento da biomassa da comunidade em sucessão leva ao aumento da diversidade biológica e à estabilização do microclima.
d) O aumento da diversidade biológica causa modificações no microclima de uma comunidade em sucessão, o que determina a diminuição da sua biomassa.
e) A estabilização do microclima e da biomassa determina o aumento da diversidade biológica de uma comunidade em sucessão.

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2017 Semana 3
20 ——— 24
fevereiro
Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a 
cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por 
escrito. Todos os direitos reservados.
Curso Enem
Bio.
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cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por 
escrito. Todos os direitos reservados.
Semana 3
Rubens Oda
Alexandre Bandeira
(Rebeca Khouri)
06/02
13/02
15/02
08/02
20/02
22/02
Método científico e 
níveis de organizacão 
em Biologia
08:00 
21:00
Populações: 
Dinâmica e 
distribuição
08:00 
21:00
Sucessão ecológica
11:00
Sucessão ecológica
21:00
Cadeias 
alimentares e teias 
tróficas
11:00
Cadeias 
alimentares e teias 
tróficas
21:00
Relações 
Ecológicas
11:00
Relações 
Ecológicas
21:00
Relações 
Ecológicas
08:00
21:00
CRONOGRAMA
01. Resumo
02. Exercício de Aula
03. Exercício de Casa
04. Questão Contexto
Relações 
ecológicas
20
fev
5
Bi
o.
RESUMO
EXERCÍCIO DE AULA
1.
A Ecologia estuda a relação dos seres vivos com o 
meio ambiente, chamada de alelobiose, e a relação 
dos seres vivos entre eles, chamada de ecobiose ou 
apenas relações ecológicas.
Essas relações podem ser 
→ harmônicas, onde nenhum dos indivíduos são 
prejudicados ou desarmônicas, onde pelo menos 
um dos indivíduos é prejudicado. 
Ainda, podem ser 
→ intra específicas, quando os indivíduos perten-
cem à mesma espécie, ou interespecíficas, quando 
os indivíduos pertencem a espécies diferentes.
Para falar das relações ecológicas, são utilizados os 
símbolos:
positivo + (para indicar uma vantagem na relação)
negativo – (para indicar um prejuízo para o indiví-
duo) 0 (representando uma indiferença na relação, 
ou seja, não se afeta nem positivamente nem nega-
tivamente).
Veja a seguir uma tabela, resumindo as principais re-
lações ecológicas:
Um grupo de ecólogos esperava encontrar aumento de tamanho das acácias, 
árvores preferidas de grandes mamíferos herbívoros africanos, como girafas e 
elefantes, já que a área estudada era cercada para evitar a entrada desses her-
bívoros. Para espanto dos cientistas, as acácias pareciam menos viçosas, o que 
os levou a compará-las com outras de duas áreas de savana: uma área na qual os 
herbívoros circulam livremente e fazem podas regulares nas acácias, e outra de 
onde eles foram retirados há 15 anos. O esquema a seguir mostra os resultados 
observados nessas duas áreas.
6
Bi
o.
2.
De acordo com as informações acima,
a) a presença de populações de grandes mamíferos herbívoros provoca o declí-
nio das acácias.
b) os hábitos de alimentação constituem um padrão de comportamento que os 
herbívoros aprendem pelo uso, mas que esquecem pelo desuso.
c) as formigas da espécie 1 e as acácias mantêm uma relação benéfica para am-
bas.
d) os besouros e as formigas da espécie 2 contribuem para a sobrevivência das 
acácias.
e) a relação entre os animais herbívoros, as formigas e as acácias é a mesma que 
ocorre entre qualquer predador e sua presa.
Os itens abaixo contêm exemplos de diversas relações ecológicas entre os seres 
vivos:
I – A associação entre certos fungos e algas clorofíceas ou cianobactérias costu-
ma ser tão íntima que ambos formam um novo tipo de organismo, o líquen;
II – Várias espécies de abelhas formam agrupamentos altamente organizados, 
nas quais, de modo instintivo, cada indivíduo coloca a sobrevivência da colméia 
acima de sua própria;
III – Entre alguns insetos da mesma espécie, os animais mais fracos ou doentes 
são devorados pelos sadios;
IV – A caravela é um cnidário que vive flutuando no mar e é formada por um con-
junto de indivíduos da mesma espécie que vivem fisicamente juntos, dividindo o 
trabalho.
7
Bi
o.
3.
IV – A caravela é um cnidário que vive flutuando no mar e é formada por um con-
junto de indivíduos da mesma espécie que vivem fisicamente juntos, dividindo o 
trabalho.
As relações ecológicas que estão descritas nos itens acima são classificadas, 
respectivamente, como:
a) Sociedade, colônia, canibalismo e mutualismo.
b) Mutualismo, sociedade, canibalismo e colônia.
c) Comensalismo, sociedade, predatismo e colônia.
d) Mutualismo, colônia, canibalismo e sociedade.
e) Protocooperação, colônia, predatismo e sociedade.
X= número de indivíduos e Y = tempo
Considere os gráficos. 
Após uma aula sobre relações ecológicas, um professor propôs aos seus alunos 
a identificação de três dessas relações interespecíficas. Espécies diferentes de 
seres vivos (A, B, C, D, E e F) estão relacionadas nos gráficos. Pode-se concluir 
que as relações I, II e III correspondem, respectivamente,
 
a) mutualismo, antibiose e competição.
b) inquilinismo, protocooperação e mutualismo.
c) comensalismo, antibiose e mutualismo.
d) antibiose, comensalismo e mutualismo.
e) parasitismo, predatismo e competição.
8
Bi
o.
4.
EXERCÍCIO DE CASA
Uma colônia de formigas inicia-se com uma rainha jovem que, após ser fe-
cundada pelo macho, voa e escolhe um lugar para cavar um buraco no chão. 
Ali dará origem a milhares de formigas, constituindo uma nova colônia. As 
fêmeas geradas poderão ser operárias, vivendo cerca de um ano, ou novas 
rainhas. Os machos provém de óvulos não fertilizados e vivem aproximada-
mente uma semana. As operárias se dividem nos trabalhos do formigueiro. 
Há formigas forrageadoras que se encarregam da busca por alimentos, for-
migas operárias que retiram dejetos da colônia e são responsáveis pela ma-
nutenção ou que lidam com o alimento e alimentam as larvas, e as formigas 
patrulheiras. Uma colônia de formigas pode durar anos e dificilmente uma 
formiga social consegue sobreviver sozinha. 
MELO, A. Como funciona uma sociedade de formigas? 
Uma característica que contribui diretamente para o sucesso da organização so-
cial dos formigueiros é
 a) a divisão de tarefas entre as formigas e a organização funcional da colônia.
b) o fato de as formigas machos serem provenientes de óvulos não fertilizados.
c) a alta taxa de mortalidade das formigas solitárias ou das que se afastam da 
colônia.
d) a existência de patrulheiras, que protegem o formigueiro do ataque de her-
bívoros.
e) o fato de as rainhas serem fecundadas antes do estabelecimento de um novo 
formigueiro.
Disponível em: http://www.
cienciahoje.uol.com.br. 
Acesso em: 21 fev. 2009 
(adaptado). 
1. Sabemos que o mutualismo ocorre quando seres de espécies diferentes mantêm 
relações em que ambos são beneficiados. Marque a alternativa que indica orga-
nismos que estabelecem uma interação mutualística.
a) Fungos e algas.
b)Tubarão e rêmoras.
c) Piolho e ser humano.
d) Bromélias e árvores.
e) Leões e zebras.
2. Se duas espécies diferentes ocuparem num mesmo ecossistema o mesmo nicho 
ecológico, é provável que:
a) se estabeleça entre elas uma relação harmônica.
b) se estabeleça uma competição interespecífica.
c) se estabeleça uma competição intraespecífica.
d) uma das espécies seja produtora e a outra, consumidora.
e) uma das espécies ocupe um nível trófico elevado.
9
Bi
o.
5.
3.
4.
As orquídeas e a erva de passarinho são plantas que fazem fotossíntese e vivem 
sobre outras plantas. As orquídeas apenas se apóiam sobre as plantas, enquanto 
a erva de passarinho retira água e sais minerais das árvores em que vivem.
Assinale a alternativa correta quanto às relações da erva de passarinho e das or-
quídeas com as plantas hospedeiras, respectivamente.
a) amensalismo e parasitismo
b) parasitismo e epifitismo
c) parasitismo e predatismo
d) parasitismo e protocoperação
e) protocoperação e epifitismo
Populações de Aedes aegypti têm desenvolvido resistência aos inseticidas orga-
nofosforados. Desta forma, uma alternativa para o controle destes insetos vem 
sendo a utilização de inseticida microbiológico.
Nova arma contra a dengue
Bactéria é a matéria-prima de bioinseticidas que matam larvas do mosquito 
Aedes.
O inseticida aplicado em regiões epidêmicas pormeio de vaporizadores, co-
nhecido como fumacê, elimina apenas a forma adulta, mas não tem nenhu-
ma eficácia para acabar com as larvas. Para controlar esses criadouros do 
mosquito pode-se utilizar um bioinseticida líquido que tem como principal 
componente o Bacillus thuringiensis israelensis. Essa bactéria, inimiga natu-
ral do Aedes, produz uma toxina que, ao ser ingerida pela larva, causa danos 
ao intestino do inseto, provocando sua morte. 
Assinale a alternativa que classifica corretamente a relação ecológica entre a lar-
va do mosquito e a bactéria Bacillus thuringiensis israelensis.
a) parasitismo
b) predatismo
c) inquilinismo
d) antibiose
e) mutualismo
Revista Pesquisa Fapesp, 
Edição 85, 03/03
Os vaga-lumes machos e fêmeas emitem sinais luminosos para se atraírem 
para o acasalamento. O macho reconhece a fêmea de sua espécie e, atraído 
por ela, vai ao seu encontro. Porém, existe um tipo de vaga-lume, o Photu-
ris, cuja fêmea engana e atrai os machos de outro tipo, o Photinus fingindo 
ser desse gênero. Quando o macho Photinus se aproxima da fêmea Photuris, 
muito maior que ele, é atacado e devorado por ela.
BERTOLDI, O. G.; VASCONCELLOS, J. R. Ciência & sociedade: a aventura 
da vida, a aventura da tecnologia. São Paulo: Scipione, 2000 (adaptado).
10
Bi
o.
6.
7.
A relação descrita no texto, entre a fêmea do gênero Photuris e o macho do gê-
nero Photinus, é um exemplo de:
a) comensalismo
b) inquilinismo
c) cooperação
d) predatismo
e) mutualismo
No Brasil, cerca de 80% da energia elétrica advém de hidrelétricas, cuja 
construção implica o represamento de rios. A formação de um reservatório 
para esse fim, por sua vez, pode modificar a ictiofauna local. Um exemplo é 
o represamento do Rio Paraná, onde se observou o desaparecimento de pei-
xes cascudos quase que simultaneamente ao aumento do número de peixes 
de espécies exóticas introduzidas, como o mapará e a corvina, as três espé-
cies com nichos ecológicos semelhantes.
 
PETESSE, M. L.: PETRERE JR., M. Ciência Hoje. São Paulo, n. 293, v. 49. 
jun, 2012 (adaptado).
 
Nessa modificação da ictiofauna, o desaparecimento de cascudos é explicado 
pelo(a)
 
a) redução do fluxo gênico da espécie nativa.
b) diminuição da competição intraespecífica.
c) aumento da competição interespecífica.
d) isolamento geográfico dos peixes.
e) extinção de nichos ecológicos.
A avoante, também conhecida como arribaçã (Zenaida auriculata noronha) é 
uma ave migratória que se desloca no Nordeste, acompanhando o ritmo das chu-
vas, encontrando-se ameaçada de extinção, em decorrência da caça indiscrimi-
nada. A relação do homem com esta ave é:
a) harmônica, intra-específica e de predação
b) desarmônica, intra-específica e de comensalismo
c) harmônica, interespecífica e de parasitismo
d) desarmônica, interespecífica e de predação
11
Bi
o.
10.
8.
9.
As figuras 1 e 2 mostram curvas de crescimento de duas espécies de protozoá-
rios, A e B. Em 1, as espécies foram cultivadas em tubos de ensaio distintos e, em 
2, elas foram cultivadas juntas, em um mesmo tubo de ensaio.
Considerando que as condições do meio foram as mesmas em todos os casos, a 
explicação mais plausível para os resultados mostrados é:
a) a espécie A é predadora de B.
b) a espécie B é predadora de A.
c) a espécie A é comensal de B.
d) a espécie B é comensal de A.
e) as espécies A e B apresentam mutualismo.
http://uol.com.br/niquel/
Assinale a alternativa correta a respeito da relação de parasitismo.
a) Os parasitas sempre levam o hospedeiro à morte.
b) Os hospedeiros nunca apresentam as formas assexuadas dos parasitas.
c) Não existem parasitas no reino vegetal.
d) Os parasitas sempre vivem no interior do corpo dos hospedeiros.
e) Essa relação sempre traz prejuízos ao hospedeiro.
Na aula em que se discutia o assunto relações interespecíficas, a professora 
apresentou aos alunos, em DVD, as cenas iniciais do filme Procurando Nemo 
(Walt Disney Pictures e Pixar Animation Studios, 2003). Nessas cenas, um casal 
de peixes-palhaço (Amphiprion ocellaris) protege seus ovos em uma cavidade na 
rocha, sobre a qual há inúmeras anêmonas (classe Anthozoa).
12
Bi
o.
QUESTÃO CONTEXTO
Contudo, uma barracuda (Sphyraena barracuda) ataca o casal, devorando a fê-
mea e seus ovos. Apenas um ovo sobrevive, que o pai batiza de Nemo. Nemo e 
seu pai, Marlin, vivem protegidos por entre os tentáculos da anêmona que, se-
gundo a explicação da professora, se beneficia dessa relação aproveitando os 
restos alimentares de pai e filho. Em ecologia, as relações interespecíficas entre 
o peixe palhaço e a anêmona, e entre a barracuda e o peixe palhaço são chama-
das, respectivamente, de
a) mutualismo e parasitismo.
b) protocooperação e predação.
c) comensalismo e predação.
d) inquilinismo e parasitismo.
e) parasitismo e predação.
É possível observar duas relações ecológicas nessa tirinha. Imaginando que 
os sapos são de espécies diferentes, diga e descreva quais são elas. Cite tam-
bém consequências que aparecem para os sapos por causa de uma dessas 
interações.
Níquel Náusea
www.niquel.com.br
13
Bi
o.
01.
Exercício de aula
1. c
2. b
3. c
4. a
02.
Exercício de casa
1- a
2- b
3- b
4- d 
5- d
6- c
7- d 
8- b
9- e
10- b
03. 
Questão Contexto
Predação: Sapo predando o inseto
Competição interespecífica: Sapos competindo 
pelo mesmo recurso (alimento).
A competição interespecífica pode causar como 
consequências: Mudança do nicho de alguns indi-
víduos, para evitar essa competição; extinção de 
uma das espécies, já que ela será mais fraca e não 
vai conseguir se alimentar; migração de alguns indi-
víduos para outra área, onde não haja competição.
GABARITO
01. Resumo
02. Exercício de Aula
03. Exercício de Casa
04. Questão Contexto
Sucessão 
ecológica
20|22
fev
15
Bi
o.
RESUMO
EXERCÍCIO DE AULA
1.
Sucessão ecológica 
É a alteração das comunidades ao longo do tempo, 
em um mesmo espaço. Ao olhar uma comunidade, 
observa-se os valores de produtividade bruta (taxa 
de fotossíntese e quantidade de gases produzidos) e 
produtividade líquida (produtos da fotossíntese me-
nos o que é gasto na respiração)
Ela se inicia com uma comunidade pioneira (ou ece-
se), onde organismos como líquens e gramíneas se 
estabelecem, e há pouca matéria orgânica e alta va-
riabilidade de condições ambientais. A produtivida-
de bruta é baixa, mas a líquida é alta.
As comunidades intermediárias (ou seriais) já pos-
sui um número maior de organismos.
Por fim, a comunidade clímax possui um número 
de organismos e condições climáticas estáveis, com 
alta matéria orgânica. A produtividade bruta é se 
torna alta, e a líquida diminui.
Na sucessão primária, tem-se a ocupação de um 
ambiente novo, estéril (ex.: ilhas vulcânicas), en-
quanto na sucessão secundária, tem-se a ocupação 
de um ambiente que já havida sido habitado antes 
(ex.: área de pasto ou ambiente após uma queima-
da).
A comunidade clímax constitui a etapa final de uma sucessão ecológica. Consi-
dera-se que a comunidade chegou ao clímax quando
a) as teias alimentares, menos complexas, são substituídas por cadeias alimen-
tares.
b) a produção primária bruta é igual ao consumo.
c) cessam a competição interespecífica e a competição intraespecífica.
d) a produção primária líquida é alta.
e) a biomassa vegetal iguala-se à biomassa dos consumidores
2. Considere as seguintes afirmações sobre sucessão ecológica.
I - Quando uma comunidade atinge o estágio clímax, a teia alimentar torna-se 
mais complexa.
II - A composição das espécies tende a permanecer constante ao longo da su-
cessão.
III - Os diferentes organismos dos estágios serais ocasiona modificações nas 
condições ambientais locais.
Quais estão corretas? 
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
16
Bi
o.
3. Considere dois ecossistemas fluviais, ambos em estágio inicial de sucessão, sen-
do um deles (I)altamente poluído por detritos orgânicos biodegradáveis e o ou-
tro (II) totalmente livre de qualquer tipo de poluição.
 A relação P/R (P = produção primária bruta e R = respiração) da comunidade é, 
provavelmente:
a) igual a 1 em ambos os ecossistemas;
b) menor que 1 em ambos os ecossistemas;
c) maior que 1 em ambos os ecossistemas;
d) menor e maior que 1 em (I) e (II), respectivamente;
e) maior e menor que 1 em (I) e (II), respectivamente.
4. As queimadas, comuns na estação seca em diversas regiões brasileiras, podem 
provocar a destruição da vegetação natural. Após a ocorrência de queimadas em 
uma floresta, é CORRETO afirmar que:
a) com o passar do tempo, ocorrerá sucessão primária. 
b) após o estabelecimento dos líquens, ocorrerá a instalação de novas espécies. 
c) a comunidade clímax será a primeira a se restabelecer. 
d) somente após o retorno dos animais é que as plantas voltarão a se instalar na 
área queimada. 
e) a colonização por espécies pioneiras facilitará o estabelecimento de outras 
espécies.
5. Vários eventos caracterizam a evolução de uma comunidade biológica durante 
uma sucessão ecologia. Assinale a alternativa que contém o conjunto correto 
desses eventos.
a) Modificações no microclima de uma comunidade em sucessão causam dimi-
nuição da diversidade biológica a aumento da biomassa.
b) O aumento da biodiversidade biológica de uma comunidade em sucessão leva 
ao aumento da biomassa e, à medida que as novas comunidades se sucedem, 
ocorrem modificações no microclima.
c) O aumento da biomassa da comunidade em sucessão leva ao aumento da di-
versidade biológica e à estabilização do microclima.
d) O aumento da diversidade biológica causa modificações no microclima de 
uma comunidade em sucessão, o que determina a diminuição da sua biomassa.
e) A estabilização do microclima e da biomassa determina o aumento da diversi-
dade biológica de uma comunidade em sucessão.
 
17
Bi
o.
EXERCÍCIO DE CASA
1.
2.
Vários eventos caracterizam a evolução de uma comunidade biológica durante 
uma sucessão ecológica.
Assinale a alternativa que contém o conjunto correto desses eventos.
a) Modificações no microclima de uma comunidade em sucessão causam dimi-
nuição da diversidade biológica e aumento da biomassa.
b) O aumento da diversidade biológica de uma comunidade em sucessão leva ao 
aumento da biomassa e, à medida que as novas comunidades se sucedem, ocor-
rem modificações no microclima.
c) O aumento da biomassa da comunidade em sucessão leva ao aumento da di-
versidade biológica e à estabilização do microclima.
d) O aumento da diversidade biológica causa modificações no microclima de 
uma comunidade em sucessão, o que determina a diminuição da sua biomassa.
e) A estabilização do microclima e da biomassa determina o aumento da diversi-
dade biológica de uma comunidade em sucessão.
Analise as figuras
A figura mostra o processo de ocupação do solo em uma área dos pampas gaú-
chos. Considerando a sucessão ecológica, é correto afirmar que:
a) na fase 2 temos a sucessão secundária uma vez que, na 1, teve início a suces-
são primária.
b) ocorre maior competição na fase 3 que na 4, uma vez que capins e liquens ha-
bitam a mesma área.
c) após as fases representadas, ocorrerá um estágio seguinte, com arbustos de 
pequeno porte e, depois, o clímax, com árvores.
d) depois do estabelecimento da fase 4 surgirão os primeiros animais, dando iní-
cio à sucessão zoológica.
e) a comunidade atinge o clímax na fase 4, situação em que a diversidade de or-
ganismos e a biomassa tendem a se manter constantes.
18
Bi
o.
3. A sucessão ecológica pode ser primária ou secundária. Sobre a sucessão primá-
ria, assinale a afirmativa correta.
a) Tem início em áreas antes desabitadas, como as dunas.
b) Ocorre após a derrubada de florestas.
c) As mudanças no ambiente são muito rápidas.
d) Os organismos já encontram condições favoráveis para seu estabelecimento.
e) Os organismos não modificam o ambiente.
4. Assinale a alternativa que aponta corretamente os indícios de que a sucessão 
ecológica chegou a um estágio de “clímax”:
a) Cessam completamente as mudanças na biomassa. A riqueza de espécies atin-
ge um patamar e permanece constante por centenas de milhares de anos.
b) As proporções da abundância total representadas por cada espécie assumem 
um valor fixo e cessam as mudanças em tempo geológico.
c) As mudanças em todas as propriedades básicas do ecossistema cessam com-
pletamente.
d) Passa a ser impossível detectar mudanças, por exemplo, na composição de 
espécies, após poucos anos.
e) As únicas mudanças que continuam são a especiação e a evolução.
5. Durante o processo de sucessão ecológica, os ecossistemas sofrem várias mu-
danças. Analise as alternativas a seguir e marque aquela que indica uma tendên-
cia ao longo da sucessão.
a) Diminuição do tamanho dos indivíduos.
b) Redução da diversidade de espécies.
c) Aumento da produtividade líquida.
d) Aumento da complexidade das cadeias alimentares.
e) Diminuição da biomassa total.
6. A substituição ordenada e gradual de uma comunidade por outra, até que se che-
gue a uma comunidade estável, é chamada de sucessão ecológica. Nesse pro-
cesso, pode-se dizer que o que ocorre é
a) a constância de biomassa e de espécies.
b) a redução de biomassa e maior diversificação de espécies.
c) a redução de biomassa e menor diversificação de espécies.
d) o aumento de biomassa e menor diversificação de espécies.
e) o aumento de biomassa e maior diversificação de espécies.
19
Bi
o.
7.
8.
Com relação ao número de nichos ecológicos (I) e à taxa de respiração (II), numa 
sucessão ecológica é correto afirmar que:
a) I aumenta e II diminui
b) I diminui e II aumenta
c) I aumenta e II permanece constante
d) ambos aumentam
e) ambos diminuem
Considere as afirmativas:
1. Sucessão ecológica é o nome que se dá ao processo de transformações gra-
duais na constituição das comunidades de organismos.
2. Quando se atinge um estágio de estabilidade em uma sucessão, a comunida-
de correspondente é a
comunidade clímax.
3. Numa sucessão ecológica, a diversidade de espécies aumenta inicialmente, 
atingindo o ponto mais alto no clímax estabilizando-se então.
4. Numa sucessão ecológica ocorre aumento de biomassa.
Assinale:
a) se todas as afirmativas estiverem incorretas;
b) se todas as afirmativas estiverem corretas;
c) se somente as afirmativas 1 e 4 estiverem corretas;
d) se somente as afirmativas 1 e 4 estiverem incorretas;
e) se somente a afirmativa 4 estiver correta.
Acerca das sucessões ecológicas, marque V para as afirmativas verdadeiras e F 
para as falsas.
( ) Os conjuntos populacionais passam constantemente por alterações abruptas 
e descontínuas com o passar do tempo.
( ) O fim da sucessão secundária sempre resulta em uma comunidade clímax 
composta pelas mesmas populações que existiam antes da derrubada.
( ) A relação entre a produção e o consumo em um ecossistema em sucessão e 
maior que um.
( ) A presença das espécies pioneiras facilita a retenção da umidade, diminui a 
temperatura da superfície e a protege contra a ação do vento.
( ) A sucessão primária tem início em ambientes cujas comunidades sofreram 
grandes perturbações, comprometendo a estabilidade do estágio clímax da su-
cessão.
 
A sequência está correta em:
 
a) F, F, F, V, V.
b) F, F, V, V, F.
c) V, F, F, V, F.
d) V, V, V, V, V.
9.
20
Bi
o.
10. Podemos caracterizar uma sucessão ecológica como uma substituição lenta e 
gradual da dominância de uma comunidade sobre outra. A sucessão ecológica 
permite a formação de uma comunidade clímax, atinge a estabilidade e dificil-
mente sofre alterações significativas em sua estrutura. As espécies que iniciam 
o processo de sucessão são denominadas espécies pioneiras. Ao longo da su-
cessão, ocorrem mudanças na estrutura das comunidades. A sucessão pode ser 
classificada como primária quando tem início em ambientes que nunca foram 
habitados anteriormente.A sucessão secundária é caracterizada por ter início 
em ambientes que já foram habitados, cujas comunidades sofreram grandes per-
turbações, o que comprometeu o equilíbrio da comunidade clímax. Podemos ci-
tar como exemplo de sucessão secundária o repovoamento natural de uma área 
agrícola que foi abandonada. Durante a sucessão, as comunidades que se insta-
lam sofrem mudanças em sua estrutura. Na tabela a seguir estão listadas algu-
mas dessas mudanças. Observe:
Analisando a tabela e utilizando conhecimentos prévios de ecologia, pode-se 
concluir que há um erro no seguinte item desta tabela:
a) O comportamento da diversidade está correto, pois a comunidade pioneira 
tem poucas espécies.
b) O comportamento da biomassa total está correto, pois com o aumento da di-
versidade de espécies haverá aumento populacional e consequente aumento da 
biomassa.
c) A relação produção/consumo está incorreta, pois ela será maior do que 1 no 
início da sucessão e não menor.
d) O comportamento da teia alimentar está correto, pois com o aumento da di-
versidade de espécies haverá maior complexidade nas relações tróficas.
QUESTÃO CONTEXTO
O Havaí se localiza em um arquipélago no Oceano Pacífico, e é um dos estados 
dos Estados Unidos da América. O arquipélago possui 132 ilhas, e é no sudeste 
que se encontram as as oito maiores ilhas do Havaí, que são habitadas. Todas as 
ilhas foram formadas por vulcões, e muitas cadeias de rochas e ilhas principais 
hoje são vulcões inativos.
As ilhas de vulcões são formadas a partir da deposição de lava, que se solidifica 
quando em contato com a água. Após um período de tempo, forma-se a área de 
ilha. Este ambiente então fica suscetível para que ocorra o processo de sucessão 
ecológica. Diga que tipo de sucessão ocorre neste local e descreva-a.
21
Bi
o.
01.
Exercício de aula
1. b
2. c
3. d
4. e
5. b
02.
Exercício de casa
1- b
2- e
3- a
4- d 
5- d
6- e
7- d 
8- b
9- b
10- c
03. 
Questão Contexto
O tipo de sucessão é uma sucessão primária, onde 
organismos vão colonizar um ambiente estéril, nun-
ca ocupado antes. Ela se inicia com a comunidade 
pioneira, onde organismos como líquens se estabe-
lecem, seguida pela comunidade intermediária e por 
fim se estabelecendo como comunidade clímax.
GABARITO
Fil. Semana 3
Lara Rocha
(Debora Andrade)
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escrito. Todos os direitos reservados.
10/02
24/02
Os pré-socráticos e 
os sofistas
09:15
19:15
Filósofos da 
tradição
9:15 
19:15
CRONOGRAMA
Filósofos da 
tradição 
24
fev
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
Sócrates, Platão e 
Aristóteles
25
Fi
l.
RESUMO
Platão, Sócrates e Aristóteles
Sócrates
 
O filósofo ateniense Sócrates (469 – 399 a.C) foi um 
pensador do período clássico da filosofia grega anti-
ga e é considerado o pai da filosofia. Sócrates acre-
ditava na superioridade da língua oral sobre a língua 
escrita, ou seja, considerava que o conhecimento 
deveria ser construído sempre através do diálogo. 
Diferentemente dos sofistas, Sócrates acreditava 
que era possível encontrar o conhecimento verda-
deiro, através da diferenciação entre a mera opinião 
(doxa) e a verdade (episteme).
 A genialidade do seu pensamento pode ser compre-
endida, em linhas gerais, se atentarmos para o mé-
todo socrático, que é composto de dois momentos 
principais: A ironia e a mauêutica. A ironia pode ser 
entendida como o momento destrutivo do diálogo, 
onde Sócrates procurava mostrar ao seu interlocu-
tor que aquilo que ele considerava ser uma verdade 
tratava-se apenas de uma opinião. Já no segundo 
momento do diálogo – a mauêutica – Sócrates fazia 
o que chamava de parto das ideias, ou seja, levava 
o seu interlocutor a buscar a verdade por si mesmo 
através do diálogo. 
 
Platão
 
Uma das teorias mais fundamentais para a compre-
ensão do pensamento de Platão (428- 347 a. C) é, 
sem dúvida, a sua famosa teoria das ideias. Ela afir-
ma que existem dois mundos, a saber: o mundo sen-
sível e o mundo inteligível. O mundo sensível é exa-
tamente este mundo que nós habitamos, ou seja, o 
mundo terreno da matéria, onde estão presentes to-
dos os objetos materiais. Todas as coisas do mundo 
sensível, então, estão sujeitas à geração e à corrup-
ção, podendo deixar de ser o que são e se transfor-
mar em outra coisa, esse é o mundo da variação, da 
mudança, da transformação. No entanto, por que 
Platão nomeia este mundo de habitamos de mun-
do sensível? Exatamente porque nós apreendemos 
esse mundo através de nossos sentidos, ou seja, nós 
percebemos as coisas desse mundo por intermédio 
dos cinco sentidos (visão, tato, olfato, paladar, audi-
ção). Mas e o que é, então, o mundo inteligível para 
Platão?
O mundo inteligível ou mundo das ideias ou mundo 
das Formas é um mundo superior, apenas acessível 
ao nosso Intelecto e não aos nossos sentidos, que 
nada mais é do que o mundo do conhecimento ou 
da sabedoria. É contemplando as ideias do mundo 
inteligível através de nossa alma que podemos co-
nhecer as coisas. Assim, o mundo inteligível é com-
posto de ideias perfeitas, eternas e imutáveis, que 
podemos acessar através da nossa razão. Um exem-
plo: a Forma ou ideia de cadeira existe no mundo das 
ideias como um conceito que temos acesso através 
de nosso Intelecto. É por isso que quando obser-
vamos uma cadeira particular (material) no mundo 
sensível, nós a identificamos como cadeira, dado 
que acessamos a ideia ou conceito de cadeira que 
existe no mundo inteligível.
Todas as coisas (materiais) que existem aqui no mun-
do sensível correspondem a uma ideia ou Forma lá 
no mundo das ideias. No mundo inteligível estão as 
essências ou a origem de todas as coisas que ob-
servamos no mundo sensível. Assim, a origem das 
cadeiras que existem no mundo sensível é a ideia de 
cadeira. O que existe realmente é a ideia, enquanto 
que a coisa material só existe enquanto participa de 
ideia dessa coisa. Essa é a teoria da participação em 
Platão: Uma coisa só existe na medida em que parti-
cipa da ideia dessa mesma coisa. Portanto, segundo 
Platão, a ideia é anterior às próprias coisas. Seguin-
do o nosso exemplo, a ideia de cadeira é anterior à 
existência das cadeiras particulares. 
Uma teoria que deriva da teoria das ideias é a teoria 
platônica da reminiscência. Segundo Platão, o ser 
humano é formado de uma parte mortal, a saber, o 
corpo; e uma parte imortal, a saber: a alma; antes de 
habitarmos este mundo, nossa alma habitava o mun-
do das ideias. Lá ela possuía todo o conhecimento 
possível, não era ignorante a respeito de nada. No 
entanto, quando nossa alma se junta ao corpo, 
26
Fi
l.
1.
EXERCÍCIOS DE AULA
ela acaba se esquecendo de tudo aquilo que ela sa-
bia lá no mundo das ideias. Assim, o conhecimento 
para Platão é reminiscência (ou seja, lembrança) da-
quilo que nossa alma já viu quando habitava o mun-
do inteligível. Conhecer é, portanto, nada mais do 
que lembrar, trazer de volta à memória aquilo que já 
vimos em outro mundo.
 
Aristóteles
Aristóteles, sem dúvida, foi um dos homens mais bri-
lhantes e importantes de todos os tempos. Durante 
sua vida escreveu diversos tratados sobre filosofia, 
física, biologia, além de ser responsável pela exis-
tência de várias enciclopédias. Embora tenha sido 
discípulo de Platão, Aristóteles rompeu com o mes-
tre e criou sua própria escola, chamando-a de Liceu. 
Na sua concepção filosófica, o conhecimento sensí-
vel e o conhecimento racional também são distintos, 
porém são interligados. Para Aristóteles, ninguém 
conhece o racional sem o auxílio dos sentidos. A se-
guir veremos algumas das noções mais fundamen-
tais de sua metafísica.
 
Primeiramente vamos entender as noções de essên-
cia e acidente. Para ele, cada ser que existe é uma 
substância, istosignifica que não existem dois mun-
dos, a ideia e a matéria formam a substancialidade. 
O conceito de substância diz respeito àquilo que é 
em si mesmo. Mas, ele pode receber atributos es-
senciais ou acidentais.
→ Essência: é o que dá identidade à substância, de 
modo que, se lhe faltasse ela, não poderia ser ela 
mesma.
→ Acidente: a substância pode ter ou não sem que 
sua identidade seja alterada por isso.
Além das noções de essência e acidente, os concei-
tos de matéria e forma são indispensáveis ao pen-
samento aristotélico. Todo ser contém as duas re-
alidades.
→ Matéria: Princípio indeterminado que compõe o 
mundo.
→ Forma: é o que faz que uma coisa seja o que é. É 
o que faz que os cachorros sejam cachorros mesmo 
pertencendo à raças diferentes.
A forma é inteligível e faz com que todos que perten-
cem à mesma espécie sejam o que são, já a matéria 
é passividade e tende a realizar a forma e a potência.
Aristóteles concilia em sua filosofia os pensamentos 
de Heráclito e Parmênides com as noções de ato e 
potência.
→ Potência: é a capacidade de se tornar alguma 
coisa, mas para que a mudança ocorra é necessária 
a ação do ato.
→ Ato é a essência da coisa (forma).
A sabedoria de Sócrates, filósofo ateniense que viveu no século V a.C., encon-
tra o seu ponto de partida na afirmação “sei que nada sei”, registrada na obra 
Apologia de Sócrates. A frase foi uma resposta aos que afirmavam que ele era o 
mais sábio dos homens. Após interrogar artesãos, políticos e poetas, Sócrates 
chegou à conclusão de que ele se diferenciava dos demais por reconhecer a sua 
própria ignorância. 
 
27
Fi
l.
3.
2.
O “sei que nada sei” é um ponto de partida para a Filosofia, pois 
a) aquele que se reconhece como ignorante torna-se mais sábio por querer ad-
quirir conhecimentos. 
b) é um exercício de humildade diante da cultura dos sábios do passado, uma vez 
que a função da Filosofia era reproduzir os ensinamentos dos filósofos gregos. 
c) a dúvida é uma condição para o aprendizado e a Filosofia é o saber que esta-
belece verdades dogmáticas a partir de métodos rigorosos. 
d) é uma forma de declarar ignorância e permanecer distante dos problemas 
concretos, preocupando-se apenas com causas abstratas. 
Para Platão, o que havia de verdadeiro em Parmênides era que o objeto de 
conhecimento é um objeto de razão e não de sensação, e era preciso esta-
belecer uma relação entre objeto racional e objeto sensível ou material que 
privilegiasse o primeiro em detrimento do segundo. Lenta, mas irresistivel-
mente, a Doutrina das Ideias formava-se em sua mente.
ZINGANO, M. Platão e Aristóteles: o fascínio da filosofia. São Paulo: Odys-
seus, 2012 (adaptado).
 
O texto faz referência à relação entre razão e sensação, um aspecto essencial da 
Doutrina das Ideias de Platão (427 a.C.-346 a.C.). De acordo com o texto, como 
Platão se situa diante dessa relação?
a) Estabelecendo um abismo intransponível entre as duas.
b) Privilegiando os sentidos e subordinando o conhecimento a eles.
c) Atendo-se à posição de Parmênides de que razão e sensação são insepará-
veis.
d) Afirmando que a razão é capaz de gerar conhecimento, mas a sensação não.
e) Rejeitando a posição de Parmênides de que a sensação é superior à razão.
.
A felicidade é, portanto, a melhor, a mais nobre e a mais aprazível coisa 
do mundo, e esses atributos não devem estar separados como na inscrição 
existente em Delfos “das coisas, a mais nobre é a mais justa, e a melhor é 
a saúde; porém a mais doce é ter o que amamos”. Todos estes atributos es-
tão presentes nas mais excelentes atividades, e entre essas a melhor, nós a 
identificamos como felicidade.
ARISTÓTELES. A Política. São Paulo: Cia das Letras, 2010.
 
Ao reconhecer na felicidade a reunião dos mais excelentes atributos, Aristóteles 
a identifica como
a) busca por bens materiais e títulos de nobreza.
b) plenitude espiritual e ascese pessoal.
c) finalidade das ações e condutas humanas.
d) conhecimento de verdades imutáveis e perfeitas.
e) expressão do sucesso individual e reconhecimento público.
 
28
Fi
l.
EXERCÍCIOS DE CASA
2.
1.
Leia o texto para responder às questões de números 1 e 2.
 
“A caverna (...) é o mundo sensível onde vivemos. O fogo que projeta as som-
bras na parede é um reflexo da luz verdadeira (do Bem e das ideias) sobre o 
mundo sensível. Somos os prisioneiros. As sombras são as coisas sensíveis, 
que tomamos pelas verdadeiras, e as imagens ou sombras dessas sombras, 
criadas por artefatos fabricadores de ilusões. Os grilhões são nossos pre-
conceitos, nossa confiança em nossos sentidos, nossas paixões e opiniões. 
O instrumento que quebra os grilhões e permite a escalada do muro é a 
dialética. O prisioneiro curioso que escapa é o filósofo. A luz que ele vê é a 
luz plena do ser, isto é, o Bem, que ilumina o mundo inteligível como o Sol 
ilumina o mundo sensível. O retorno à caverna para convidar os outros a 
sair dela é o diálogo filosófico, e as maneiras desajeitadas e insólitas do fi-
lósofo são compreensíveis, pois quem contemplou a unidade da verdade já 
não sabe lidar habilmente com a multiplicidade das opiniões nem mover-se 
com engenho no interior das aparências e ilusões. Os anos despendidos na 
criação do instrumento para sair da caverna são o esforço da alma para li-
bertar-se. Conhecer é, pois, um ato de libertação e de iluminação. A Paideia 
filosófica é uma conversão da alma voltando-se do sensível para o inteligí-
vel. Essa educação não ensina coisas nem nos dá a visão, mas ensina a ver, 
orienta o olhar, pois a alma, por sua natureza, possui em si mesma a capa-
cidade para ver.”
 [Marilena Chauí] 
De acordo com o texto, pode-se afirmar que:
a) O conhecimento filosófico é o único que pressupõe o acesso ao mundo sen-
sível. 
b) Filosofar é um instrumento de alienação para quem sai da caverna.
c) O filósofo, por sua busca, tem uma visão mais abrangente do conhecimento. 
d) A unidade da verdade não permite divagações metafísicas. 
Ainda sobre o texto, pode-se afirmar que: 
a) O processo de esclarecimento por meio da filosofia pressupõe a iluminação 
das coisas sensíveis pelos fabricadores de ilusões. 
b) A Paidéia filosófica é um processo de dissolução de preconceitos e de ideias 
ligadas ao senso comum. 
c) A alegoria da caverna não se adequa às realidades contemporâneas. 
d) Convidar as pessoas para saírem da caverna é um contrassenso, pois somente 
o filósofo pode sair da caverna.
 
29
Fi
l.
3.
4.
Leia o texto para responder as questões de número 3 e 4.
“Lembremos a figura de Sócrates. Dizem que era um homem feio, mas que, 
quando falava, exercia estranho fascínio. Procurado pelos jovens, passava 
horas discutindo na praça pública. Interpelava os transeuntes, dizendo-se 
ignorante, e fazia perguntas aos que julgavam entender determinado as-
sunto: “O que é a coragem e a covardia?”, “O que é a beleza?”, “O que é a 
justiça?”, “O que é a virtude?”. Desse modo, Sócrates não fazia preleções, 
mas dialogava. Ao final, o interlocutor concluía não haver saída senão reco-
nhecer a própria ignorância. A discussão tomava outro rumo, na tentativa de 
explicitar melhor o conceito”. 
(ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. MARTINS, Maria Helena Pires. 
Filosofando: Introdução à Filosofia, 2009, p.21).
 
. A partir do fragmento acima exposto, é correto afirmar sobre o pensamento 
socrático: 
I. que se define enquanto saber inacabado, porque é dinâmico e está em cons-
trução;
II. que é por natureza dogmático, já que o próprio Sócrates é detentor de um 
saber;
III. que não faz de Sócrates “um ser que ilumina”, já que o caminho por ele pro-
posto é o da discussão intersubjetiva e dialogal.
 
É correto o que se afirma em: 
a) I e III, apenas.
b) I, II, e III.
c) II e III, apenas.
d) I e II, apenas. 
Por meio do diálogo, Sócrates construía com seus interlocutores uma relação 
pautada em perguntas, respostas e novas perguntas. Tal método também ficouconhecido como maiêutica, e sobre ele é correto afirmar que:
a) tem como finalidade uma conclusão efetiva, ainda que seu interlocutor não 
abandone a doxa. 
b) a verdade descoberta por seu interlocutor consiste em uma novidade onto-
lógica. 
c) enquanto dizia saber apenas que não sabia, Sócrates propunha o “não saber” 
como termo à sua filosofia.
d) possibilitava Sócrates ajudar seus interlocutores a dar à luz ideias que já es-
tavam neles. 
 
30
Fi
l.
5. Em primeiro lugar, é claro que, com a expressão “ser segundo a potência e 
o ato”, indicam-se dois modos de ser muito diferentes e, em certo sentido, 
opostos. Aristóteles, de fato, chama o ser da potência até mesmo de não-
-ser, no sentido de que, com relação ao ser-em-ato, o ser-em-potência é 
não-ser-em-ato.
REALE, Giovanni. História da Filosofia Antiga. Vol. II. Trad. de Henrique 
Cláudio de Lima Vaz e Marcelo Perine. São Paulo: Loyola, 1994, p. 349.
 
A partir da leitura do trecho acima e em conformidade com a Teoria do Ato e Po-
tência de Aristóteles, assinale a alternativa correta.
a) Para Aristóteles, ser-em-ato é o ser em sua capacidade de se transformar em 
algo diferente dele mesmo, como, por exemplo, o mármore (ser-em-ato) em re-
lação à estátua (ser-em-potência). 
b) Segundo Aristóteles, a teoria do ato e potência explica o movimento percebi-
do no mundo sensível. Tudo o que possui matéria possui potencialidade (capaci-
dade de assumir ou receber uma forma diferente de si), que tende a se atualizar 
(assumindo ou recebendo aquela forma). 
c) Para Aristóteles, a bem da verdade, existe apenas o ser-em-ato. Isto ocorre 
porque o movimento verificado no mundo material é apenas ilusório, e o que 
existe é sempre imutável e imóvel. 
d) Segundo Aristóteles, o ato é próprio do mundo sensível (das coisas materiais) 
e a potência se encontra tão-somente no mundo inteligível, apreendido apenas 
com o intelecto. 
 
QUESTÃO CONTEXTO
Há muitos séculos atrás, Platão descrevia em sua obra “ A República”, a alego-
ria da caverna, na qual os homens, acorrentados, viviam uma vida ilusória, onde 
tudo o que conheciam era baseado nas sombras projetadas na parede da caver-
na. No século XXI, muitas pessoas ainda vivem acorrentadas, guiadas a partir de 
representações enganosas difundidas pela mídia. Com base em seus conheci-
mentos sobre o mito da caverna e na charge acima, escreva um pequeno texto 
sobre a possível aplicação do mito da caverna no mundo contemporâneos.
31
Fi
l.
GABARITO
01.
Exercício de aula
1. a
2. d
3. c
02.
Exercício de casa
1. c
2. b
3. a
4. d 
5. b
 
Fís. Semana 3
Leonardo Gomes
(Arthur Vieira)
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escrito. Todos os direitos reservados.
06/02
08/02
13/02
15/02
Introdução à 
Cinemática
18:00 
Introdução à 
Cinemática
8:00 
Movimento 
retilíneo e uniforme 
(MU)
11:00
18:00
Gráficos do 
Movimento 
retilíneo e uniforme 
(MU) 
18:00
Gráficos do 
Movimento 
retilíneo e uniforme 
(MU) 
08:00
Movimento 
retilíneo 
uniformemente 
variado (MUV) 
11:00
18:00
CRONOGRAMA
20/02
22/02
Gráficos do 
Movimento 
retilíneo 
uniformemente 
variado (MUV) 
18:00 
Gráficos do 
Movimento 
retilíneo 
uniformemente 
variado (MUV) 
08:00 
Exercícios de MUV
 
11:00 
18:00
Gráficos do 
movimento 
retilíneo unifor-
memente varia-
do (MUV) 
20|22
fev
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
36
Fí
s.
RESUMO
A aceleração (média) é a razão entre a variação de 
velocidade e o intervalo de tempo necessário para 
esta variação e seu módulo é dado por 
e sua unidade é o metro por segundo ao quadrado 
(m/s2). 
A aceleração constante produz um movimento cha-
mado de uniformemente variado (MUV). 
Para este tipo de movimento, a velocidade média 
também pode ser calculada como a média das ve-
locidades. 
onde vf é a velocidade final e v0 a velocidade inicial. 
Pode-se demonstrar que as equações responsáveis 
pelo MUV são: 
Obs.: Para um movimento ser considerado ace-
lerado é preciso que o módulo de sua velocidade 
aumente. E para ser considerado como retarda-
do ou desacelerado é preciso que o módulo de 
sua velocidade diminua. O sinal negativo vai indi-
car seu sentido. Assim uma aceleração negativa 
não significa que o movimento é retardado. 
O movimento será acelerado quando velocidade 
e aceleração tiverem mesmo sentido e será re-
tardado quando velocidade e aceleração tiverem 
sentidos opostos. 
O movimento ainda pode ser classificado como pro-
gressivo (quando ocorre no sentido positivo do eixo) 
e retrógrado (quando ocorre no sentido negativo do 
eixo). 
Gráficos 
Para um movimento retilíneo uniformemente varia-
do, os gráficos de posição contra tempo (s x t) são 
parábolas, possuindo concavidade positiva se a >0 
ou negativa se a <0. 
Para os gráficos de velocidade contra o tempo (v x 
t), temos retas: 
Finalmente, para os casos em que a aceleração é 
constante (praticamente todos os casos): 
37
Fí
s.
EXERCÍCIOS DE AULA
1.
Estes gráficos possuem certas peculiaridades van-
tajosas: 
→ No gráfico s x t: a tangente do ângulo é igual a 
velocidade; 
→ No gráfico v x t: a tangente do ângulo é igual a 
aceleração e a área sob o gráfico é igual a variação 
de posição. 
→ No gráfico a x t: a área sob o gráfico é igual a va-
riação de velocidade. 
Texto para as duas questões abaixo: 
Em uma prova de 100m rasos, o desempenho típico de um corredor padrão é 
representado pelo gráfico a seguir: 
 
Baseado no gráfico, em que intervalo de tempo a velocidade do corredor é apro-
ximadamente constante? 
a) Entre 0 e 1 segundo. 
b) Entre 1 e 5 segundos. 
c) Entre 5 e 8 segundos. 
d) Entre 8 e 11 segundos. 
e) Entre 12 e 15 segundos. 
38
Fí
s.
3.
2. Em que intervalo de tempo o corredor apresenta aceleração máxima? 
a) Entre 0 e 1 segundo. 
b) Entre 8 e 11 segundos. 
c) Entre 1 e 5 segundos. 
d) Entre 9 e 15 segundos. 
e) Entre 5 e 8 segundo 
No circuito automobilístico de Spa Francorchamps, na Bélgica, um carro de Fór-
mula 1 sai da curva Raidillion e, depois de uma longa reta, chega à curva Les 
Combes. 
 
Figura: Circuito automobilístico de Spa Francorchamps 
A telemetria da velocidade versus tempo do carro foi registrada e é apresentada 
no gráfico a seguir. 
 
Qual das alternativas a seguir contém o gráfico que melhor representa a acelera-
ção do carro de F-1 em função deste mesmo intervalo de tempo? 
a) 
b)
39
Fí
s.4.
c) 
d)
e)
O gráfico abaixo corresponde ao movimento uniformemente variado de uma 
partícula:
a) Supondo que a trajetória da partícula seja a representada a seguir, copie-a, in-
dicando a posição da partícula nos instantes 0, 1 s, 2 s, 3 s, 4 s e 5 s. 
b) O movimento é acelerado ou retardado para 0 < t < 2 s? E para t > 2 s? 
 
40
Fí
s.
5. Como medida de segurança, várias transportadoras estão usando sistemas de 
comunicação via satélite para rastrear o movimento de seus caminhões. Consi-
dere um sistema que transmite, a cada instante, a velocidade do caminhão para 
uma estação de monitoramento. A figura abaixo mostra o gráfico da velocidade 
em função do tempo, em unidades arbitrárias, para um caminhão que se desloca 
entre duas cidades. Consideramos que AB, BC, CD, DE e EF são intervalos de 
tempo entre os instantes respectivos assinalados no gráfico. 
 
Com base no gráfico, analise as seguintes afirmativas: 
I. Em AB, o caminhão tem aceleração positiva. 
II. O caminhão atinge a menor velocidade em BC. 
III. O caminhão atinge a maior velocidade no intervalo DE. 
IV. O caminhão percorre uma distância maior no intervalo DE que no intervalo 
EF. 
V. O caminhão sofre uma desaceleração no intervalo CD. 
Indique a alternativa que contém apenas afirmativas corretas: 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) III e IV. 
d) IV e V. 
e) II e V. 
EXERCÍCIOS PARACASA
1. Em um teste, um automóvel é colocado em movimento retilíneo uniformemente 
acelerado a partir do repouso até atingir a velocidade máxima. Um técnico cons-
trói o gráfico onde se registra a posição x do veículo em função de sua velocida-
de v. Através desse gráfico, pode-se afirmar que a aceleração do veículo é 
 
a) 1,5 m/s² 
b) 2,0 m/s² 
c) 2,5 m/s² 
d) 3,0 m/s² 
e) 3,5 m/s² 
2. A tabela mostra os valores da velocidade de um atleta da São Silvestre em fun-
ção do tempo, nos segundos iniciais da corrida. 
 
a) Esboce o gráfico da velocidade do atleta em função do tempo. 
b) Calcule a aceleração do atleta nos primeiros 5 s da corrida. 
41
Fí
s.
3.
4.
5.
A velocidade escalar de um móvel variou com o tempo conforme o gráfico se-
guinte: 
 
Calcule: 
a) a distância percorrida pelo móvel no intervalo de tempo de 0 a 5 s; 
b) a velocidade escalar média do móvel no mesmo intervalo de tempo. 
Na figura, estão representadas as velocidades, em função do tempo, desenvolvi-
das por um atleta, em dois treinos A e B, para uma corrida de 100 m rasos. 
 
Com relação aos tempos gastos pelo atleta para percorrer os 100 m, podemos 
afirmar que, aproximadamente: 
a) no B levou 0,4 s a menos que no A. 
b) no A levou 0,4 s a menos que no B. 
c) no B levou 1,0 s a menos que no A. 
d) no A levou 1,0 s a menos que no B. 
e) no A e no B levou o mesmo tempo. 
Em certo instante passam pela origem de uma trajetória retilínea os móveis A, 
em movimento uniforme, e B, em movimento uniformemente variado. A partir 
desse instante, constrói-se o diagrama abaixo. Em que instante o móvel B está 
32 m à frente de A?
42
Fí
s.
6. O gráfico representa a velocidade em função do tempo de uma pequena esfera 
em movimento retilíneo. 
 
Em t = 0, a esfera se encontra na origem da trajetória. Qual das alternativas se-
guintes apresenta corretamente os gráficos da aceleração (a) em função do tem-
po e do espaço (s) em função do tempo (t)? 
a)
b)
c)
d)
e)
43
Fí
s.
01.
Exercícios para aula
1. c
2. a
3. d
4. a) v = 5 + 2t
 b) 14 m 
 c) v = 7 m/s 
 d) acelerado 
5. c 
02.
Exercícios para casa
1. b
2. a) 
 b) 1,8 m/s 
3. a) d = 100 m 
 b) vm = 20 m/s
4. b
5. 8s
6. d
GABARITO
Exercícios 
do movimento 
retilíneo unifor-
memente varia-
do (MUV) 
22
fev
01. Exercícios de Aula
02. Exercícios de Casa
03. Questão Contexto
45
Fí
s.
EXERCÍCIOS DE AULA
1. Um móvel se desloca, em movimento uniforme, sobre o eixo x durante o intervalo 
de tempo de t0=0 a t = 30s. O gráfico representa a posição x, em função do tem-
po t, para o intervalo de t=0s a t=5,0s:
 
O instante em que a posição do móvel é –30 m, em segundos, é: 
a) 10.
b) 15.
c) 20.
d) 25.
e) 30.
2. A avenida Pedro Álvares Cabral, localizada numa grande cidade, é plana e retilí-
nea. Num trecho, a avenida é cortada por ruas transversais, conforme mostra a 
figura abaixo:
 
Para permitir a travessia segura de pedestres, os sinais de trânsito existentes nos 
cruzamentos devem ser fechados, simultaneamente, a cada 1,5min. Um carro, 
trafegando pela avenida com velocidade constante, chega ao cruzamento com 
a Rua Pero Vaz de Caminha 10s depois que o sinal abriu. Qual deve ser o módulo 
dessa velocidade, em km/h, para que ele possa percorrer todo o trecho da ave-
nida indicado na figura, desde a Rua Pero Vaz de Caminha até a Rua Fernão de 
Magalhães, encontrando todos os sinais abertos?
46
Fí
s.
3. A figura abaixo ilustra trechos de algumas alamedas de uma região plana da ci-
dade. Uma pessoa, que caminha com velocidade escalar constante de 3,6 km/h, 
necessita ir do ponto A ao ponto B.
 
O menor intervalo de tempo possível para esse deslocamento, ao longo das li-
nhas pontilhadas, é de: 
a) 9,30min.
b) 9,50min.
c) 10,30min.
d) 10,50min.
e) 10,67min.
4. Um projetor de filmes gira com uma velocidade de 20 quadros por segundo. 
Cada quadro mede 1,0 cm de comprimento. Despreze a separação entre os qua-
dros. Qual o tempo de projeção, em minutos, de um filme cuja fita tem um com-
primento total de 18 m? 
a) 1,5
b) 3,0
c) 4,5
d) 6,0
e) 7,5
5. Uma pessoa sai de casa a caminhar, em linha reta, afasta-se 4 km, de onde retor-
na, chegando em casa 90min após a partida. A figura abaixo mostra como sua 
posição em relação a casa variou com o tempo, durante a caminhada. Observe a 
figura e marque a alternativa correta sobre a velocidade dessa pessoa.
 
a) Foi nula nos tempos t = 10min, 30min e 70min. 
b) Foi crescente nos tempos t = 20min, 30min e 50min. 
c) Foi decrescente nos tempos t = 50min e 70min. 
d) Foi crescente no tempo t = 20min. 
e) Foi constante entre os tempos t = 10min e t = 30min.
47
Fí
s.
O enunciado a seguir é para as questões 6 e 7:
Os gráficos de velocidade (v) e aceleração (a) contra o tempo (t) representam o 
movimento “ideal” de um elevador que parte do repouso, sobe e para.
6.
7.
Sabendo que os intervalos de tempo A e C são ambos de 1,5s, qual é o módulo a0 
da aceleração com que o elevador se move durante esses intervalos? 
a) 3,00 m/s² 
b) 2,00 m/s² 
c) 1,50 m/s² 
d) 0,75 m/s²
e) 0,50 m/s² 
Sabendo que os intervalos de tempo A e C são ambos de 1,5s e que o intervalo B 
é de 6s, qual a distância total percorrida pelo elevador? 
a) 13,50 m
b) 18,00 m
c) 20,25 m
d) 22,50 m
e) 27,00 m
48
Fí
s.
8.
9.
10.
Partindo do repouso, um avião percorre a pista de decolagem com aceleração 
constante e atinge a velocidade de 360 km/h em 25s. Qual o valor da aceleração 
em m/s²?
Um carro está parado diante de um sinal fechado. Quando o sinal abre, o car-
ro começa a mover-se com aceleração constante de 2,0 m/s² e, neste instante, 
passa por ele uma motocicleta com velocidade constante de módulo 14 m/s, mo-
vendo-se na mesma direção e sentido. Nos gráficos abaixo, considere a posição 
inicial do carro como origem dos deslocamentos e o instante em que o sinal abre 
como origem dos tempos. Em cada gráfico, uma curva refere-se ao movimento 
do carro e a outra ao movimento da motocicleta.
É correto afirmar que: 
a) o carro alcançará a motocicleta quando suas velocidades forem iguais. 
b) o carro alcançará a motocicleta no instante t = 14s. 
c) o carro alcançará a motocicleta na posição x = 64 m. 
d) as acelerações do carro e da motocicleta, em função do tempo, podem ser 
representadas pelo gráfico II. 
e) os deslocamentos do carro e da motocicleta, em função do tempo, podem ser 
representados pelo gráfico I. 
f) as velocidades do carro e da motocicleta, em função do tempo, podem ser re-
presentadas pelo gráfico III.
. No mesmo instante em que um carro A, com MRU, passa pela origem de uma 
trajetória retilínea, outro, B, parte do repouso desse mesmo ponto com MRUV. 
Após o tempo ∆t_E, Ae B se encontram. O tempo, contado a partir do início do 
movimento do carro B, necessário para que ambos apresentem a mesma velo-
cidade, é:
a) 2∆tE
b) (3∆tE)/4
c) ∆tE
d) (∆tE)/2
e) (∆tE)/4
49
Fí
s.
EXERCÍCIOS PARA CASA
1. Dois móveis A e B partem, simultaneamente, do mesmo ponto, com velocidades 
constantes VA = 6 m/s e VB = 8 m/s. Qual a distância entre eles, em metros, de-
pois de 5 s, se eles se movem na mesma direção e no mesmo sentido?
a) 10 
b) 30
c) 50
d) 70
e) 90
2.
3.
Dois barcos partem simultaneamente de um mesmo ponto, seguindo rumos per-
pendiculares entre si. Sendo de 30km/h e 40km/h suas velocidades, sua distân-
cia após 6min vale:
a) 7km
b) 1km
c) 300km
d) 5km
e) 420km
Numa viagem de automóvel foram anotados os instantes e os marcos quilomé-
tricos, durante certo intervalo de tempo, conforme a tabela a seguir. Supõe-se 
movimento uniforme.
 
Acerca desse movimento, considere a seguinte frase incompleta: “No instante 
7h10min, o movimento tem velocidade escalar de .....................”.
Os valores mais prováveis para se preencher corretamente as lacunas da frase 
são, respectivamente,
a) 203 km/h e 1,0 km.
b) 5 km/h e 1,0 km.
c) 1,0 km/min e 1,0 km.
d) 1,0 km/min e203 km.
e) 5,0 km/min e 203 km.
50
Fí
s.
4.
5.
Dois ciclistas percorrem, com velocidade constante, uma pista retilínea. No ins-
tante t = 0, o primeiro encontra-se a 10 m da origem e o segundo a 15 m.
Sabendo-se que suas velocidades escalares são, respectivamente, de 15 m/s e 
10 m/s, o intervalo de tempo decorrido e a distância a partir da origem onde se 
dará o encontro serão:
a) 1 s e 15 m.
b) 1 s e 25 m.
c) 2 s e 25 m.
d) 2 s e 50 m.
e) 3 s e 25 m.
A distância entre dois automóveis é de 225 km. Se eles andam um ao encontro 
do outro com velocidades de 60 km/h e de 90 km/h, respectivamente, se en-
contrarão ao fim de:
a) 1 hora.
b) 1 hora e 15 minutos.
c) 1 hora e meia.
d) 1 hora e 50 minutos.
e) 2 horas e meia.
6. O gráfico abaixo mostra a posição, em função do tempo, de dois trens que via-
jam no mesmo sentido em trilhos paralelos:
 
Assinale a afirmativa correta. 
a)Na origem do gráfico, ambos os trens estavam parados. 
b) Os trens aceleraram o tempo todo. 
c) No instante tB, ambos os trens têm a mesma velocidade. 
d) Ambos os trens têm a mesma aceleração em algum instante anterior a tB. 
e) Ambos os trens têm a mesma velocidade em algum instante anterior a tB.
51
Fí
s.
7.
8.
9.
O gráfico abaixo representa os movimentos de dois móveis A e B:
 
Observando o gráfico, pode-se afirmar que: 
a) em t = 2s e t = 9s a velocidade do móvel A é igual à velocidade do móvel B. 
b) a aceleração do móvel A é sempre maior que a do móvel B. 
c) a velocidade do móvel B em t = 2s é nula. 
d) a velocidade do móvel A em t = 9s é 7 m/s. 
e) em t = 0s a aceleração do móvel A é 16 m/s².
Um carro está viajando numa estrada retilínea com a velocidade de 72 km/h. 
Vendo adiante um congestionamento no trânsito, o motorista aplica os freios du-
rante 2,5s e reduz a velocidade para 54 km/h. Supondo que a aceleração é cons-
tante durante o período de aplicação dos freios, calcule o seu módulo, em m/s². 
a) 1,0
b) 1,5
c) 2,0
d) 2,5
e) 3,0
As velocidades de crescimento vertical de duas plantas Ae B, de espécies dife-
rentes, variaram, em função do tempo decorrido após o plantio de suas semen-
tes, como mostra o gráfico a seguir.
 
É possível afirmar que: 
a) A atinge uma altura final maior do que B. 
b) B atinge uma altura final maior do que A. 
c) A e B atingem a mesma altura final. 
d) A e B atingem a mesma altura no instante t0. 
e) A e B mantêm altura constante entre os instantes t1 e t2.
52
Fí
s.01.
Exercícios para aula
1. d
2. v = 36km/h
3. b
4. a
5. d 
6. b
7. d
8. a = 4,0m/s2
9. b; f 
10. d
02.
Exercícios para casa
1. a
2. d
3. d
4. b
5. c
6. d
7. d
8. c
9. b
10. a) a = -3m/s2 b) a = 2,4m/s2
GABARITO
10. . Um automóvel trafega com velocidade constante de 12 m/s por uma avenida e 
se aproxima de um cruzamento onde há um semáforo com fiscalização eletrôni-
ca. Quando o automóvel se encontra a uma distância de 30 m do cruzamento, o 
sinal muda de verde para amarelo. O motorista deve decidir entre parar o carro 
antes de chegar ao cruzamento ou acelerar o carro e passar pelo cruzamento 
antes de o sinal mudar para vermelho. Este sinal permanece amarelo por 2,2s. O 
tempo de reação do motorista (tempo decorrido entre o momento em que o mo-
torista vê a mudança de sinal e o momento em que realiza alguma ação) é 0,5s. 
a) Determine a mínima aceleração constante que o carro deve ter para parar an-
tes de atingir o cruzamento e não ser multado. 
b) Calcule a menor aceleração constante que o carro deve ter para passar pelo 
cruzamento sem ser multado. Aproxime 1,72 3,0.
Geo. Semana 3
Claudio Hansen
Rhanna Leoncio
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Terceira Revolução 
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Toyotismo e a 
Terceira Revolução 
Industrial 
19:15 
Toyotismo e 
a Terceira Re-
volução Indus-
trial 
21|23
fev
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
57
G
eo
.
RESUMO
O modelo Toyotista, também chamado de sistema 
flexível, surge na fábrica de automóveis da Toyota, 
no Japão, após a crise do modelo Fordista-Tayloris-
ta, visando solucionar os problemas criados por este 
modelo, tais como, estoques lotados, pressão sindi-
cal e produtos muito duráveis e padronizados. Den-
tre as soluções encontradas para estes problemas 
destacam-se:
→ O aumento dos salários dos trabalhadores para 
aumentar assim o mercado consumidor.
→ A desconcentração industrial como forma de di-
ficultar o amparo dos sindicatos aos trabalhadores 
com a saída das indústria dos países ricos para os 
países mais pobres. Esse aspecto surge da necessi-
dade do Japão encontrar espaços para a produção, 
visto que seu território, em grande maioria, é forma-
do por montanhas e florestas.
→ A produção flexível, ou seja, que se adapta às de-
mandas do mercado (Just in time).
→ Produtos não duráveis (obsolescência progra-
mada) e diversificados para possibilitar a renovação 
dos estoques.
Durante o predomínio do Fordismo era correto afir-
mar que os países industrializados eram os países 
ricos, pois eram os que tinham capital para inves-
tir na otimização da produção e o faziam nas suas 
indústrias que até então estavam concentradas em 
seu território. Com o Toyotismo e a desconcentra-
ção industrial isto foi alterado com as indústrias mi-
grando para os países pobres e emergentes e a sede 
se concentrando nos países ricos.
Além do modelo Toyotista, a Terceira Revolução In-
dustrial tem como características o desenvolvimen-
to de alta tecnologia, investimento em pesquisas 
(Tecnopólos) e o destaque da informação que dão 
origem ao Meio Técnico Científico Informacional.
EXERCÍCIOS DE AULA
1. A expansão da produção capitalista, nos três primeiros quartos do século XX, 
esteve assentada principalmente no modelo de organização fordista. A partir 
dos anos 1970, esse modelo sofreu significativas alterações, decorrentes da difi-
culdade em enfrentar, através de ganhos de produtividade, a crise que atingiu o 
sistema capitalista. Impôs-se ao universo da produção a necessidade de profun-
da reestruturação econômica, expressa pela introdução de novas tecnologias, 
flexibilidade dos processos de trabalho, dos mercados de trabalho, dos produtos 
e dos padrões de consumo. Tais mudanças foram vistas por alguns como ruptu-
ra e, por outros, como continuidade do modelo fordista. De qualquer maneira, o 
mundo do trabalho real do século XXI já não é mais o mesmo.
Sobre os impactos concretos que afetaram a produção e o trabalho no Brasil, no 
quadro das transformações comentadas no texto, é correto afirmar que houve:
a) consolidação do assalariamento regulamentado, através da expansão do em-
prego com carteira registrada para a totalidade dos trabalhadores.
b) fortalecimento do poder de negociação dos sindicatos e elevação contínua da 
renda dos trabalhadores.
58
G
eo
.
1.
2.
EXERCÍCIOS PARA CASA
c) extinção por inteiro das formas antigas de divisão do trabalho baseada na se-
paração entre concepção e execução, em decorrência da alta qualificação inte-
lectual dos trabalhadores.
d) expansão de formas alternativas de organização do trabalho (trabalho infor-
mal, doméstico, temporário, por hora e subcontratação) em detrimento do assa-
lariamento tradicional.
e) redução drástica das jornadas de trabalho e ampliação do tempo de lazer des-
frutado pelos trabalhadores.
“No tempo em que os sindicatos eram fortes, os trabalhadores podiam se 
queixar do excesso de velocidade na linha de produção e do índice de aci-
dentes sem medo de serem despedidos. Agora, apenas um terçodos funcio-
nários da IBP [empresa alimentícia norte-americana] pertence a algum sin-
dicato. A maioria dos não sindicalizados é imigrante recente; vários estão no 
país ilegalmente; e no geral podem ser despedidos sem aviso prévio por seja 
qual for o motivo. Não é um arranjo que encoraje ninguém a fazer queixa. [...] 
A velocidade das linhas de produção e o baixo custo trabalhista das fábricas 
não sindicalizadas da IBP são agora o padrão de toda indústria.” 
(SCHLOSSER, Eric. País Fast- Food. São Paulo: Ática, 2002. p. 221).
No texto, o autor aborda a universalização, no campo industrial, dos empregos 
do tipo Mcjobs “McEmprego”, comuns em empresas fast-food. Assinale a alter-
nativa que apresenta somente características desse tipo de emprego.
a) Alta remuneração da força-de-trabalho adequada à especialização exigida 
pelo processo de produção automatizado.
b) Alta informalidade relacionada a um ambiente de estabilidade e solidariedade 
no espaço da empresa.
c) Baixa automatização num sistema de grande responsabilidade e de pequena 
divisão do trabalho.
d) Altas taxas de sindicalização entre os trabalhadores aliadas a grandes oportu-
nidades de avanço na carreira.
e) Baixa qualificação do trabalhador acompanhada de má remuneração do tra-
balho e alta rotatividade.
São características das transformações que estão ocorrendo no mundo do tra-
balho na sociedade globalizada:
I – a principal estratégia das grandes empresas está na dispersão geográfica 
para outras zonas em que a exploração do trabalho é mais barata;
II – a produção, longe da rigidez do fordismo, apóia-se na flexibilização organi-
zacional do trabalho e das formas de contratação;
III – com as novas tecnologias, o mercado de trabalho se apresenta como um 
bloco homogêneo, de fácil mobilidade e intercâmbio;
IV – a inserção da população feminina no mercado de trabalho se dá de forma 
ampliada e igualitária.
59
G
eo
.
4.
3.
Assinale a alternativa correta.
a) II e III estão corretas.
b) I e II estão corretas.
c) II, III e IV estão corretas.
d) I , II e III estão corretas.
A mecanização do processo produtivo assume hoje dimensões nunca vistas, 
com o desenvolvimento da robótica e, cada vez mais, as fábricas empregam um 
contingente menor de operários. Em vista disso, podemos observar as seguintes 
mudanças nas relações de trabalho:
I – A concorrência desenfreada entre trabalhadores por empregos reforça um 
sentimento crescente de individualismo e isolamento.
II – Com a transformação na indústria, novas relações de trabalho se organizam 
-trabalho individual, terceirizado e prestação de serviços – substituindo relações 
de emprego tradicionais.
III – A concorrência desenfreada, entre trabalhadores por emprego, entre em-
presas pelo controle dos mercados e entre nações pelos recursos escassos, aba-
la antigas alianças e relações tradicionais de solidariedade.
IV – Nos países industrializados, surge o desemprego estrutural, com a diminui-
ção constante e irreversível dos cargos nas empresas, colocando em disponibili-
dade uma parcela cada vez maior da população.
a) I, III e IV estão corretas.
b) I, II e III estão corretas.
c) III e IV estão corretas.
d) I, II, III e IV estão corretas.
São fatores que hoje introduzem mudanças no mundo do trabalho.
I – O uso intensivo de novas tecnologias, como robôs e computadores, e a revo-
lução na comunicação, com as redes computadorizadas.
II – Uma acirrada competição comercial entre países de industrialização emer-
gente, como Brasil, México, China e os chamados Tigres Asiáticos (Coréia do 
Sul, Hong Kong, Taiwan).
III – A busca, em qualquer parte do globo, de mão-de-obra barata, de mercado 
de matéria prima, pelas empresas multinacionais, decidindo onde, como e quan-
do produzir.
IV – A diminuição do desemprego, nos países desenvolvidos e em desenvolvi-
mento, como parte do cenário globalizado.
Selecione a alternativa correta:
a) II, III e IV estão corretas.
b) I, II e III estão corretas.
c) I, III e IV estão corretas.
d) II e IV estão corretas.
60
G
eo
.
5.
6.
. O capitalismo já conta com mais de dois séculos de história e, de acordo com 
alguns estudiosos, vive-se hoje um modelo pós-fordista ou toyotista desse siste-
ma econômico. Observe o anúncio publicitário:
Uma estratégia própria do capitalismo pós-fordista presente neste anúncio é:
a) concentração de capital, viabilizando a automação fabril 
b) terceirização da produção, massificando o consumo de bens 
c) flexibilização da indústria, permitindo a produção por demanda 
d) formação de estoque, aumentando a lucratividade das empresas 
“Um trabalhador em tempo flexível controla o local do trabalho, mas não 
adquire maior controle sobre o processo em si. A essa altura, vários estudos 
sugerem que a supervisão do trabalho é muitas vezes maior para os ausen-
tes do escritório do que para os presentes. O trabalho é fisicamente descen-
tralizado e o poder sobre o trabalhador, mais direto.”
SENNETT R. A corrosão do caráter, consequências pessoais do novo capi-
talismo. Rio de Janeiro: Record, 1999 (adaptado).
Comparada à organização do trabalho característica do taylorismo e do fordis-
mo, a concepção de tempo analisada no texto pressupõe que
a) as tecnologias de informação sejam usadas para democratizar as relações la-
borais.
b) as estruturas burocráticas sejam transferidas da empresa para o espaço do-
méstico.
c) os procedimentos de terceirização sejam aprimorados pela qualificação pro-
fissional.
d) as organizações sindicais sejam fortalecidas com a valorização da especiali-
zação funcional.
e) os mecanismos de controle sejam deslocados dos processos para os resulta-
dos do trabalho.
61
G
eo
.
7.
8.
No contexto da revolução técnico-científica, governantes e empresas de países 
desenvolvidos, como Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França e Japão, têm 
estimulado a criação de arranjos territoriais chamados tecnopolos, caracteriza-
dos por
a) centros tecnológicos de pesquisa e desenvolvimento que apresentam concen-
tração de mão de obra qualificada capaz de gerar novos produtos de alta tecno-
logia que poderão ser absorvidos pelas indústrias.
b) centros tecnológicos de pesquisa e desenvolvimento instalados em fazendas 
que utilizam ferramentas tradicionais e mão de obra intensiva para realizar estu-
dos que aumentem a produtividade.
c) áreas centrais das grandes cidades que apresentam alta concentração de 
compra e venda de produtos tecnológicos e serviços de manutenção com mão 
de obra pouco qualificada.
d) conjuntos empresariais voltados para a prestação de serviços avançados a 
distância com o emprego de mão de obra barata adaptada ao uso de sistemas 
de comunicação e informação.
e) áreas centrais das grandes metrópoles que apresentam elevado dinamismo 
para a recepção de eventos e congressos especializados em biotecnologia e 
saúde para soluções de demandas em mercados emergentes.
O mapa a seguir apresenta o mais antigo tecnopolo do mundo.
62
G
eo
.
9.
A respeito do surgimento das cidades tecnopolos, é INCORRETO afirmar que
a) são regiões que concentram indústrias de alta tecnologia, centros de pesqui-
sas e inovações tecnológicas abrigando grandes universidades capazes de ga-
rantir a formação de novos pesquisadores.
b) o Vale do Silício localiza-se na Costa Oeste dos Estados Unidos no Estado da 
Califórnia. A concentração industrial estrutura-se em torno da Baía de São Fran-
cisco onde foram instaladas centenas de empresas dedicadas à produção de 
computadores e softwares de alta tecnologia.
c) a cidade de Boston, na Costa Leste dos Estados Unidos, também representa 
um importante tecnopolo do país. Nessa região além da indústria bélica encon-
tram-se diversas companhias que produzem tecnologia de ponta.
d) no Japão, a ilha de Hokkaido abriga os dois maiores tecnopolos do país,Sa-
pporo e Kushiro, especializados em alta tecnologia informacional.
e) na Índia , Bangalore representa um tecnopoloespecializado em alta tecnolo-
gia e telecomunicações e é classificada como uma das dez cidades mais empre-
endedoras do mundo.
A imagem retrata um cenário presente na chamada Terceira Revolução Industrial 
ou Revolução Técnico-Científica, a qual fez surgir novos processos de produção 
e grandes mudanças nas relações de trabalho dentro das empresas capitalistas. 
Uma alteração significativa diz respeito à(ao)
a) informatização do processo produtivo e à ampliação do emprego de modo 
geral.
b) automação do processo produtivo e à necessidade de mão de obra reduzida, 
mas qualificada e especializada.
c) surgimento do Fordismo, conjunto de métodos para a produção em série, com 
os quais vários operários produzem mais em menos tempo.
d) ausência completa de trabalhadores em todas as fases da produção, visto que 
as máquinas regulam todo o processo produtivo.
Disponível em: http://
autoentusiastas.blogspot.
com.br/2012/10/industria-
automobilistica-definido-o.
html. Acesso em: 21/11/2012
63
G
eo
.
QUESTÃO CONTEXTO
10. Na segunda metade do século XX, o mundo passou a conviver com a chamada 
“Terceira Revolução Industrial”, fenômeno decorrente da alteração dos meios de 
produção, em função dos avanços tecnológicos, resultando uma nova plasticida-
de da dinâmica capitalista.
A respeito da denominada “Terceira Revolução Industrial”, sua definição, carac-
terísticas e implicações nas relações políticas e sociais, analise as afirmações a 
seguir.
I. Trata-se da consolidação da “Segunda Revolução Industrial”, caracterizada 
pelo grande investimento e implementação de novas tecnologias, notadamente 
por fazer cessar o processo de obsolescência de tecnologias verificado no está-
gio antecedente.
II. As contínuas e expressivas transformações tecnológicas desta nova realidade 
têm determinado maciços investimentos na área de capacitação de pessoal em 
um processo de demanda contínua por mão de obra cada vez mais qualificada.
III. Ocorre em substituição ao esgotamento do sistema fordista, conservando, 
entretanto, o conceito de produção em série, já que é a única maneira possível 
de atender a um aumento de demanda sempre crescente em função da globali-
zação da economia.
IV. Processo que culminou com expressivos investimentos em pesquisa tecno-
lógica, oferta de incentivos fiscais e de um reordenamento econômico assenta-
do nos ideais de competitividade, redução de custos de produção e distribuição 
para um mercado cada vez mais global.
V. Determinou a adoção de uma produção mais flexível, visando atender a mer-
cados específicos com bens particularizados e, em consequência, na reorgani-
zação do espaço industrial. A instalação de unidades industriais em determinada 
localidade fica vinculada, além de outros aspectos, à localização de outras in-
dústrias fornecedoras de peças, de eventuais incentivos fiscais, de mão de obra 
qualificada e potencial mercado consumidor.
Estão corretas, somente,
a) I, II, III e V.
b) I, II e IV.
c) I, IV e V.
d) II, IV e V.
e) III, IV e V.
Com base no trecho apresentado, desenvolva argumentos que relacionem de 
maneira coerente o processo de Globalização e o sistema flexível.
“Na hierarquia herdada dos valores reconhecidos, a ‘síndrome consumista’ 
destronou a duração, promoveu a transitoriedade e colocou o valor da novi-
dade acima do valor da permanência.” 
Trecho extraído do livro Vida Líquida de Zygmunt Bauman.
64
G
eo
.
01.
Exercícios para aula
1. d
02.
Exercícios para casa
1. e
2. b
3. d
4. b
5. c
6. e
7. a
8. d
9. b
10. d
GABARITO
Dois dos aspectos mais representativos da Globalização são o avanço dos meios 
de transporte e dos meios de comunicação, o que levou ao uso da expressão “al-
deia global” para se referir ao encurtamento das distâncias físicas e das distân-
cias culturais\econômicas. Neste sentido, o sistema flexível, Toyotismo, é o ado-
tado no pós 1970 possibilitando a flexibilização da produção industrial de acordo 
com a demanda e produtos cada vez mais diversificados.
His. Semana 3
William Gabriel
(Karenn Correa)
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08/02
15/02
22/02
Do Império Romano 
ao Feudalismo
09:15
19:15
Formação do 
Mundo Moderno
09:15 
19:15
Expansão Marítima 
e a conquista do 
Novo Mundo
09:15
19:15
CRONOGRAMA
Expansão 
Marítima e a 
conquista do 
Novo Mundo
22
fev
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
68
H
is
.
Portugal é o país pioneiro quando tratamos de ex-
pansão marítima. A centralização governamental 
com um estado consolidado e Absolutista levou o 
mesmo a criar estruturas para atuação além mar. 
O Rei objetivava o poder, novos negócios e rotas 
comerciais, por exemplo. A Nobreza, como um 
todo, queria mais terras e coordenava as expedi-
ções. Portugal tinha poucos recursos em suas ter-
ras, logo, isto também ajudava a incentivar buscas 
de novas possibilidades.
Havia uma dificuldade muito grande em cruzar o 
mediterrâneo para chegar as Índias devido a co-
brança de impostos e pedágios nas cidades italia-
nas, logo, o Périplo Africano começa a ser montado 
por Portugal. Um detalhe é que Lisboa era um porto 
prático para quem adentrava aos mares nórdicos, 
isso faz com que os portugueses tenham um conta-
to forte com toda cultura náutica. 
Nau: Embarcação utilizada por Pedro Alvarez Cabral
No início do Périplo Africano foi conquistada a cida-
de de Ceuta, atual Marrocos, e foram adiante. Na-
quela época valeria o “Princípio do Direito Romano”, 
onde as novas rotas e caminhos encontrados per-
tenciam a quem os descobriu.
Em 1492 Colombo chega a América. Em 1620 temos 
início a Companhia das Índias Ocidentais, adminis-
trada pela Holanda, dominando o frete dos mares.
RESUMO
1.
EXERCÍCIOS DE AULA
Os portugueses chegaram ao território, depois denominado Brasil, em 1500, mas 
a administração da terra só foi organizada em 1549. Isso ocorreu porque, até en-
tão:
a) os índios ferozes trucidavam os portugueses que se aventurassem a desem-
barcar no litoral, impedindo assim a criação de núcleos de povoamento.
b) a Espanha, com base no Tratado de Tordesilhas, impedia a presença portu-
guesa nas Américas, policiando a costa com expedições bélicas.
c) as forças e atenções dos portugueses convergiam para o Oriente, onde vitó-
rias militares garantiam relações comerciais lucrativas.
d) os franceses, aliados dos espanhóis, controlavam as tribos indígenas ao longo 
do litoral bem como as feitorias da costa sul-atlântica.
e) a população de Portugal era pouco numerosa, impossibilitando o recrutamen-
to de funcionários administrativos.
69
H
is
.
2. Mas uma coisa ouso afirmar, porque há muitos testemunhos, e é que vi nesta 
terra de Veragua [Panamá] maiores indícios de ouro nos dois primeiros dias 
do que na Hispaniola em quatro anos, e que as terras da região não podem 
ser mais bonitas nem mais bem lavradas. Ali, se quiserem podem mandar 
extrair à vontade.
Carta de Colombo aos reis da Espanha, julho de 1503. Apud AMADO, J.; 
FIGUEIREDO, L. C. Colombo e a América: quinhentos anos depois. São 
Paulo: Atual, 1991 (adaptado).
O documento permite identificar um interesse econômico espanhol na coloniza-
ção da América a partir do século XV. A implicação desse interesse na ocupação 
do espaço americano está indicada na:
a) expulsão dos indígenas para fortalecer o clero católico.
b) promoção das guerras justas para conquistar o território
c) imposição da catequese para explorar o trabalho africano.
d) opção pela policultura para garantir o povoamento ibérico.
e) fundação de cidades para controlar a circulação de riquezas.
3. No final do século XVI, na Bahia, Guiomar de Oliveira denunciou Antônia 
Nóbrega à Inquisição. Segundo o depoimento, esta lhe dava “uns pós não 
sabe de quê, e outros pós de osso de finado, os quais pós ela confessante 
deua beber em vinho ao dito seu marido para ser seu amigo e serem bem-
-casados, e que todas estas coisas fez tendo-lhe dito a dita Antônia e ensi-
nado que eram coisas diabólicas e que os diabos lha ensinaram”. 
(ARAÚJO, E. O teatro dos vícios. Transgressão e transigência na sociedade 
urbana colonial. Brasília: UnB/José Olympio, 1997.)
Do ponto de vista da Inquisição:
a) o problema dos métodos citados no trecho residia na dissimulação, que aca-
bava por enganar o enfeitiçado.
b) o diabo era um concorrente poderoso da autoridade da Igreja e somente a jus-
tiça do fogo poderia eliminá-lo.
c) os ingredientes em decomposição das poções mágicas eram condenados por-
que afetavam a saúde da população.
d) as feiticeiras representavam séria ameaça à sociedade, pois eram perceptíveis 
suas tendências feministas.
e) os cristãos deviam preservar a instituição do casamento recorrendo exclusiva-
mente aos ensinamentos da Igreja.
70
H
is
.
5.
4. “As grandes mudanças que se verificam na arte náutica durante a segun-
da metade do século XV levam a crer na possibilidade de chegar-se, con-
tornando o continente africano, às terras do Oriente. Não se pode afirmar, 
contudo, que a ambição de atingir por via marítima esses países de fábula 
presidissem as navegações do período henriquino, animada por objetivos 
estritamente mercantis. (...) Com a expedição de Antão Gonçalves, inicia-se 
em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...) Da mesma viagem procede o pri-
meiro ouro em pó, ainda que escasso, resgatado naquelas partes. O marfim, 
cujo comércio se achava até então em mãos de mercadores árabes, come-
çam a transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de 1447.” 
Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos descobrimentos portugueses.
Assinale a alternativa que melhor resume o conteúdo do trecho acima:
a) A descoberta do continente americano por espanhóis, e depois, por portugue-
ses, revela o grande anseio dos navegadores ibéricos por chegar às riquezas do 
Oriente através de uma rota pelo Ocidente.
b) Os portugueses logo abandonaram as viagens de descoberta para o Oriente 
através do Atlântico, visto que lhes bastavam as riquezas alcançadas na África, 
ou seja, ouro, marfim e escravos.
c) Embora a descoberta de uma rota africana para o Oriente fosse para os por-
tugueses, algo cada vez mais realizável em razão dos avanços técnicos, foi a ex-
ploração comercial da costa africana o que, de fato, impulsionou as viagens do 
período.
d) As navegações portuguesas, à época de D. Henrique, eram motivadas, acima 
de tudo, pelo exotismo fabuloso do Oriente; secundariamente, contudo, dedica-
vam-se os portugueses ao comércio de escravos, ouro e marfim, sobretudo na 
costa africana.
e) Durante o período henriquino, os grandes aperfeiçoamentos técnicos na arte 
náutica permitiram aos portugueses chegar ao Oriente contornando o continen-
te africano.
“Sem dúvida, a atração para o mar foi incentivada pela posição geográfica 
do país, próximo às ilhas do Atlântico e à costa da África. Dada a tecnologia 
da época, era importante contar com correntes marítimas favoráveis, e elas 
começavam exatamente nos portos portugueses... Mas há outros fatores da 
história portuguesa tão ou mais importantes.”
Assinale a alternativa que apresenta outros fatores da participação portuguesa 
na expansão marítima e comercial europeia, além da posição geográfica:
a) O apoio da Igreja Católica, desde a aclamação do primeiro rei de Portugal, já 
visava tanto à expansão econômica quanto à religiosa, que a expansão marítima 
iria concretizar.
b) Para o grupo mercantil, a expansão marítima era comercial e aumentava os 
negócios, superando a crise do século. Para o Estado, trazia maiores rendas; 
para a nobreza, cargos e pensões; para a Igreja Católica, maior cristianização 
dos “povos bárbaros”.
c) O pioneirismo português deve-se mais ao atraso dos seus rivais, envolvidos 
em disputas dinásticas, do que a fatores próprios do processo histórico, econô-
mico, político e social de Portugal.
71
H
is
.
1.
EXERCÍCIOS PARA CASA
d) Desde o seu início, a expansão marítima, embora contasse com o apoio entu-
siasmado do grupo mercantil, recebeu o combate dos proprietários agrícolas, 
para quem os dispêndios com o comércio eram perdulários.
e) Ao liderar a arraia-miúda na Revolução de Avis, a burguesia manteve a inde-
pendência de Portugal, centralizou o poder e impôs ao Estado o seu interesse 
específico na expansão.
De ponta a ponta, é tudo praia-palma, muito chã e muito formosa. Pelo ser-
tão nos pareceu, vista do mar, muito grande, porque, a estender olhos, não 
podíamos ver senão terra com arvoredos, que nos parecia muito longa. Nela, 
até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma 
de metal ou ferro; nem lho vimos. Porém a terra em si é de muito bons ares 
[...]. Porém o melhor fruto que dela se pode tirar me parece que será salvar 
esta gente.
Carta de Pero Vaz de Caminha. In: MARQUES, A.; BERUTTI, F.; FARIA, R. 
História moderna através de textos. São Paulo: Contexto, 2001
A carta de Pero Vaz de Caminha permite entender o projeto colonizador para a 
nova terra. Nesse trecho, o relato enfatiza o seguinte objetivo:
a) Valorizar a catequese a ser realizada sobre os povos nativos.
b) Descrever a cultura local para enaltecer a prosperidade portuguesa.
c) Transmitir o conhecimento dos indígenas sobre o potencial econômico exis-
tente.
d) Realçar a pobreza dos habitantes nativos para demarcar a superioridade eu-
ropeia.
e) Criticar o modo de vida dos povos autóctones para evidenciar a ausência de 
trabalho.
2. O açúcar e suas técnicas de produção foram levados à Europa pelos árabes 
no século VIII, durante a Idade Média, mas foi principalmente a partir das 
Cruzadas (séculos XI e XIII) que a sua procura foi aumentando. Nessa época 
passou a ser importado do Oriente Médio e produzido em pequena escala 
no sul da Itália, mas continuou a ser um produto de luxo, extremamente caro, 
chegando a figurar nos dotes de princesas casadoiras.
CAMPOS, R. Grandeza do Brasil no tempo de Antonil (1681-1716). São Pau-
lo: Atual, 1996.
72
H
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.
3.
4.
Considerando o conceito do Antigo Sistema Colonial, o açúcar foi o produto es-
colhido por Portugal para dar início à colonização brasileira, em virtude de
a) o lucro obtido com o seu comércio ser muito vantajoso.
b) os árabes serem aliados históricos dos portugueses
c) a mão de obra necessária para o cultivo ser insuficiente.
d) as feitorias africanas facilitarem a comercialização desse produto.
e) os nativos da América dominarem uma técnica de cultivo semelhante.
“A conquista de Ceuta foi o primeiro passo na execução de um vasto plano, 
a um tempo religioso, político e econômico. A posição de Ceuta facilitava a 
repressão da pirataria mourisca nos mares vizinhos; e sua posse, seguida de 
outras áreas marroquinas, permitiria aos portugueses desafiar os ataques 
muçulmanos à cristandade da Península Ibérica.”
 João Lúcio de Azevedo. “Época de Portugal econômico: esboços históri-
cos”
De acordo com o texto, é correto interpretar que: 
a) a expansão marítima portuguesa teve como objetivo expulsar os muçulmanos 
da Península Ibérica. 
b) a influência do poder econômico marroquino foi decisiva para o desenvolvi-
mento das navegações portuguesas. 
c) o domínio dos portugueses sobre Ceuta era parte de um vasto plano para ex-
pulsar os muçulmanos do comércio africano e indiano. 
d) a expansão marítima ibérica visava cristianizar o mundo muçulmano para do-
minar as rotas comerciais africanas. 
e) o domínio de territórios ao norte da África foi uma etapa fundamental para a 
expansão comercial e religiosa de Portugal. 
Ao longo dos séculos XV e XVI desenvolveram-se na Europa as Grandes Navega-
ções, que lançaram algumas nações à descoberta de novas terras e continentes. 
A expansão ultramarina acarretou o(a): 
a) fortalecimento do comércio mediterrâneo e das rotas terrestres para o oriente.b) fim dos monopólios reais na exploração de diversas atividades econômicas, 
tais como o sal e o diamante. 
c) declínio das monarquias nacionais apoiadas por segmentos citadinos burgue-
ses. 
d) superação dos entraves medievais com o desenvolvimento da economia mer-
cantil. 
e) consolidação política e econômica da nobreza provincial ligada aos senhorios 
e à propriedade fundiária. 
73
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is
.
5.
6.
Portugal e Espanha foram, no século XV, as nações modernas da Europa, portan-
to pioneiras nos grandes descobrimentos marítimos. Identifique as realizações 
portuguesas e as espanholas, no que diz respeito a esses descobrimentos. 
1. Os espanhóis, navegando para o Ocidente, descobriram, em 1492, as terras 
do Canadá. 
2. Os portugueses chegaram ao Cabo das Tormentas, na África, em 1488. 
3. Os portugueses completaram o caminho para as Índias, navegando para o 
Oriente, em 1498. 
4. A coroa espanhola foi responsável pela primeira circunavegação da Terra ini-
ciada em 1519, por Fernão de Magalhães. Sebastião El Cano chegou de volta à 
Espanha em 1522. 
5. Os portugueses chegaram às Antilhas em 1492, confundindo o Continente 
Americano com as Índias.
Estão corretos apenas os itens: 
a) 2, 3 e 4; 
b) 1, 2 e 3; 
c) 3, 4 e 5; 
d) 1, 3 e 4; 
e) 2, 4 e 5. 
No processo de expansão mercantil europeu dos séculos XV e XVI, Portugal 
teve importante papel, chegando a exercer durante algum tempo a supre-
macia comercial na Europa. Todavia “em meio da aparente prosperidade, a 
nação empobrecia. Podiam os empreendimentos da coroa ser de vantagem 
para alguns particulares (...)
Azevedo, J. L. de, ÉPOCAS DE PORTUGAL ECONÔMICO, Livraria Clássi-
ca Editora, pág.180
 Ao analisarmos o processo de expansão mercantil de Portugal concluímos que:
 
a) a falta de unidade política e territorial em Portugal determinava a fragilidade 
econômica interna. 
b) a expansão do império acarretava crescentes despesas para o Estado, queda 
da produtividade agrícola, diminuição da mão-de-obra, falta de investimentos 
industriais, afetando a economia nacional. 
c) a luta para expulsar os muçulmanos do reino português, que durou até o final 
do século XV, empobreceu a economia nacional que ficou carente de capitais. 
d) a liberdade comercial praticada pelo Estado português no século XV levou ao 
escoamento dos lucros para a Espanha, impedindo seu reinvestimento em Por-
tugal. 
e) o empreendimento marítimo português revelou-se tímido, permanecendo Ve-
neza como o principal centro redistribuidor dos produtos asiáticos, durante todo 
o século XVI. 
74
H
is
.
8.
7. “Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer pas-
sar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o 
abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu”.
 Fernando Pessoa
O significado de “passar além do Bojador”, nas primeiras décadas do século XV, 
é: 
a) Ultrapassar a “barreira” que, segundo a tradição grega, era o limite máximo 
para navegar sem o perigo de ser atacado por monstros marinhos, permitindo 
aos navegantes portugueses atingir a Costa da Guiné. 
b) Conquistar Ceuta e encontrar o “Eldorado”, lendária terra repleta de prazeres 
e riquezas, superando os mitos vinculados ao longo da Idade Média.
c) Conquistar a cidade africana de Calicute, importante feitoria espanhola res-
ponsável por abastecer o mercado oriental de produtos de luxo. 
d) Suportar o escaldante sol equatorial, as constantes tempestades marítimas e 
o “mar tenebroso” das ilhas da América Central. 
e) “Dobrar” o Cabo da Boa Esperança, por Vasco da Gama, aventura marítima 
coberta de mitos e lendas sobre a existência do “Paraíso” ou “Éden”. 
O processo de expansão marítima da Península Ibérica iniciou-se ainda nos fins 
da Idade Média. A Espanha, ainda dividida e tendo parte de seu território ocupa-
do pelos mouros “andou atrás” de Portugal. Podemos afirmar que foram fatores 
decisivos do pioneirismo português em termos expansionistas EXCETO: 
a) o processo de centralização política e administrativa precoce do país, a partir 
da Revolução de Aviz 
b) a presença de uma nobreza fortalecida que, a partir dos impostos feudais, 
propiciou o capital necessário à empreitada expansionista 
c) a formação de quadros preparados para as grandes aventuras marítimas na 
Escola de Sagres 
d) o contato e o aproveitamento da cultura moura por parte dos portugueses 
e) o incentivo governamental à expansão 
9. Foram inúmeras as consequências da expansão ultramarina dos europeus, ge-
rando uma radical transformação no panorama da história da humanidade. So-
bressai como UMA importante consequência: 
a) a constituição de impérios coloniais embasados pelo espírito mercantil.
b) a manutenção do eixo econômico do Mar Mediterrâneo com acesso fácil ao 
Oceano Atlântico. 
c) a dependência do comércio com o Oriente, fornecedor de produtos de luxo 
como sândalo, porcelanas e pedras preciosas. 
d) o pioneirismo de Portugal, explicado pela posição geográfica favorável. 
e) a manutenção dos níveis de afluxo de metais preciosos para a Europa.
75
H
is
.
“Cinco espécies marinhas podem ser vendidas com esse nome. Existe, porém, 
o chamado “bacalhau legítimo”: o peixe Gadus morhua, considerado o melhor 
de todos. Ele também é conhecido como cod ou bacalhau do Porto – uma refe-
rência à cidade portuguesa, apesar de não haver bacalhau em águas lusitanas.”
Gadus morhua – Bacalhau Norueguês
O “Bacalhau Legítimo”, o mais antigo peixe colocado no formato de “peixe-seco” 
não existe em águas portuguesas, apenas nos mares nórdicos, em especial na 
Noruega. Isso mostra que os portugueses tinham recursos para explorar mares 
distantes. Comente sobre as capacidades náuticas do país no século XV e como 
isso influenciou na Expansão Marítima.
QUESTÃO CONTEXTO
76
H
is
.
GABARITO
01.
Exercício de aula
1. c
2. e
3. e
4. c
5. b
02.
Exercício de casa
1. a
2. a
3. e
4. d 
5. a
6. b
7. a 
8. b
9. a
 03. 
Questão Contexto
Pontos favoráveis para a capacidade náutica de Por-
tugal: ótima localização geográfica; expulsão dos 
mouros; unificação e centralização administrativa; 
contato com a cultura árabe e falta de recursos ge-
rais, que os colocavam na perspectiva de estar sem-
pre procurando algo para preenchê-los.
 Lit. Semana 3
Diogo Mendes
(Maria Carolina)
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10/02
17/02
24/02
Literatura e arte: 
conceitos iniciais
11:00 
21:00
Gêneros literários: 
épico/narrativo e 
dramático
11:00
21:00
Gêneros literários: 
lírico e ensaístico
11:00
21:00
CRONOGRAMA
Gêneros 
Literários
01. Resumo 
02. Exercício de Aula
03. Exercício de Casa
04. Questão Contexto
24
fev
Lírico e ensaístico 
80
Li
t.
RESUMO
Gênero Lírico
O gênero lírico é o mais poético dos gêneros. Os 
textos possuem expressividade e as palavras, geral-
mente, trazem marcas de musicalidade, além disso, 
há um forte direcionamento às emoções do eu lírico, 
que representa a voz do texto. É comum a presen-
ça de figuras de linguagens, verbos e pronomes na 
1ª pessoa, a subjetividade e o sentido conotativo da 
linguagem.
Leia, abaixo, um poema de Álvares de Azevedo e ob-
serve a sensibilidade do eu lírico:
“Adeus, Meus Sonhos!
 
Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro!
Não levo da existência uma saudade!
E tanta vida que meu peito enchia
Morreu na minha triste mocidade!
 
Misérrimo! votei meus pobres dias
À sina doida de um amor sem fruto...
E minh’alma na treva agora dorme
Como um olhar que a morte envolve em luto.
 
Que me resta, meu Deus?!... morra comigo
A estrela de meus cândidos amores,
Já que não levo no meu peito morto
Um punhado sequer de murchas flores!”
Gênero Ensaístico
O ensaio é um tipo de gênero literário em que o au-
tor apresenta suas reflexões e impressões acerca de 
um determinado tema. Por ser um texto de cunho 
opinativo,faz-se preciso defender uma tese e utili-
zar estratégias argumentativas que validem as ideias 
apresentadas. Utiliza-se uma linguagem simples, há 
diversos temas que podem ser abordados, sua escri-
ta é menos formal e o autor deve explorar a autoria 
e a criatividade para fundamentar as suas reflexões.
Em geral, é um texto mais explorado no meio acadê-
mico, pois visa avaliar a maneira que o produtor do 
texto apresenta seu ponto de vista sobre um deter-
minado tema.
Para entender melhor, leia abaixo, um pequeno tre-
cho de um texto acadêmico do autor Paulo Cezar 
Konzen, que realizou um ensaio intitulado “Ensaios 
sobre a arte da Palavra”. O trecho a seguir apresen-
ta a construção da fundamentação do autor sobre o 
carnaval:
“O carnaval, apesar de não se constituir especifica-
mente num fato literário, possui implicações com a 
literatura na medida em que se apresenta como es-
petáculo de forma sincrética, de caráter ritual, apre-
sentando diversas variantes, segundo os povos e as 
épocas.
Nesse espetáculo, geralmente sem palco e sem se-
paração entre atores e espectadores, todos parti-
cipam ativamente. Quando as leis do carnaval es-
tão em vigor, todos se submetem a elas, aceitando 
uma forma de vida inabitual, espaço propício para 
o questionamento das mais dimensões dos valores 
nas sociedades.”
Fonte: http://www.unioeste.br/editora/pdf/
paulo_konzen_palavra_thesis_protegido.pdf
81
Li
t.
EXERCÍCIO DE AULA
1.
2.
Primeira lição
 
Os gêneros de poesia são: lírico, satírico, didático, épico, ligeiro.
O gênero lírico compreende o lirismo.
Lirismo é a tradução de um sentimento subjetivo, sincero e pessoal.
É a linguagem do coração, do amor.
O lirismo é assim denominado porque em outros tempos os versos sentimen-
tais eram declamados ao som da lira.
O lirismo pode ser:
a) Elegíaco, quando trata de assuntos tristes, quase sempre a morte.
b) Bucólico, quando versa sobre assuntos campestres.
c) Erótico, quando versa sobre o amor.
O lirismo elegíaco compreende a elegia, a nênia, a endecha, o epitáfio e o 
epicédio.
Elegia é uma poesia que trata de assuntos tristes.
Nênia é uma poesia em homenagem a uma pessoa morta.
Era declamada junto à fogueira onde o cadáver era incinerado.
Endecha é uma poesia que revela as dores do coração.
Epitáfio é um pequeno verso gravado em pedras tumulares.
Epicédio é uma poesia onde o poeta relata a vida de uma pessoa morta.
 CESAR, A. C. Poética. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.
 
No poema de Ana Cristina Cesar, a relação entre as definições apresentadas e o 
processo de construção do texto indica que o(a)
a) caráter descritivo dos versos assinala uma concepção irônica de lirismo.
b) tom explicativo e contido constitui uma forma peculiar de expressão poética.
c) seleção e o recorte do tema revelam uma visão pessimista da criação artística.
d) enumeração de distintas manifestações líricas produz um efeito de impesso-
alidade.
e) referência a gêneros poéticos clássicos expressa a adesão do eu lírico às tra-
dições literárias.
Os poemas
 
“Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada
par de mãos e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
82
Li
t.
3.
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...”
 Mario Quintana. Poesia Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar. 2005.
 
O texto é todo construído por meio do emprego de uma figura de estilo. Essa fi-
gura é denominada de:
a) elipse
b) metáfora
c) metonímia
d) personificação
Anoitecer
A Dolores
É a hora em que o sino toca,
mas aqui não há sinos;
há somente buzinas,
sirenes roucas,
apitos aflitos, pungentes, trágicos,
uivando escuro segredo;
desta hora tenho medo.
[...]
É a hora do descanso,
mas o descanso vem tarde,
o corpo não pede sono,
depois de tanto rodar;
pede paz – morte – mergulho
no poço mais ermo e quedo;
desta hora tenho medo.
Hora de delicadeza,
agasalho, sombra, silêncio.
Haverá disso no mundo?
É antes a hora dos corvos,
bicando em mim,
meu passado, meu futuro, meu degredo;
desta hora, sim, tenho medo.
ANDRADE, C. D. A rosa do povo. Rio de Janeiro: Record, 2005 (fragmento).
Com base no contexto da Segunda Guerra Mundial, o livro “A rosa do povo” re-
vela desdobramentos da visão poética. No fragmento, a expressividade lírica de-
monstra um(a)
a) defesa da esperança como forma de superação das atrocidades da guerra.
b) desejo de resistência às formas de opressão e medo produzidas pela guerra.
c) olhar pessimista das instituições humanas e sociais submetidas ao conflito ar-
mado.
d) exortação à solidariedade para a reconstrução dos espaços urbanos bombar-
deados.
e) espírito de contestação capaz de subverter a condição de vítima dos povos 
afetados. 
83
Li
t.
EXERCÍCIO DE CASA
1. Esses chopes dourados
 
[...]
quando a geração de meu pai
batia na minha
a minha achava que era normal
que a geração de cima
só podia educar a de baixo
batendo
 
quando a minha geração batia na de vocês
ainda não sabia que estava errado
mas a geração de vocês já sabia
e cresceu odiando a geração de cima
 
aí chegou esta hora
em que todas as gerações já sabem de tudo
e é péssimo
ter pertencido à geração do meio
tendo errado quando apanhou da de cima
e errado quando bateu na de baixo
 
e sabendo que apesar de amaldiçoados
éramos todos inocentes.
 WANDERLEY, J. In: MORICONI, I. (Org.). Os cem melhores poemas brasileiros 
do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001 (fragmento).
 
Ao expressar uma percepção de atitudes e valores situados na passagem do 
tempo, o eu lírico manifesta uma angústia sintetizada na
a) compreensão da efemeridade das convicções antes vistas como sólidas.
b) consciência das imperfeições aceitas na construção do senso comum.
c) revolta das novas gerações contra modelos tradicionais de educação.
d) incerteza da expectativa de mudança por parte das futuras gerações.
e) crueldade atribuída à forma de punição praticada pelos mais velhos.
2. Soneto de fidelidade
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
84
Li
t.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
[Vinicius de Moraes]
Nos dois primeiros quartetos do soneto de Vinicius de Moraes, delineia-se a ideia 
de que o poeta:
a) não acredita no amor como entrega total entre duas pessoas.
b) acredita que, mesmo amando muito uma pessoa, é possível apaixonar-se por 
outra e trocar de amor.
c) entende que somente a morte é capaz de findar com o amor de duas pessoas.
d) concebe o amor como um sentimento intenso a ser compartilhado, tanto na 
alegria quanto na tristeza.
e) vê, na angústia causada pela ideia da morte, o impedimento para as pessoas 
se entregarem ao amor.
3. Casamento
Há mulheres que dizem:
Meu marido, se quiser pescar, pesque,
mas que limpe os peixes.
Eu não. A qualquer hora da noite me levanto,
ajudo a escamar, abrir, retalhar e salgar.
É tão bom, só a gente sozinhos na cozinha,
de vez em quando os cotovelos se esbarram,
ele fala coisas como “este foi difícil”
“prateou no ar dando rabanadas”
e faz o gesto com a mão.
O silêncio de quando nos vimos a primeira vez
atravessa a cozinha como um rio profundo.
Por fim, os peixes na travessa,
vamos dormir.
Coisas prateadas espocam:
somos noivo e noiva.
PRADO, A. Poesia reunida. São Paulo: Siciliano, 1991.
O poema de Adélia Prado, que segue a proposta moderna de tematização de 
fatos cotidianos,apresenta a prosaica ação de limpar peixes na qual a voz lírica 
reconhece uma
a) expectativa do marido em relação à esposa.
b) imposição dos afazeres conjugais.
c) disposição para realizar tarefas masculinas.
d) dissonância entre as vozes masculina e feminina.
e) forma de consagração da cumplicidade no casamento. 
85
Li
t.
4.
5.
“No decênio de 1870, Franklin Távora defendeu a tese de que no Brasil ha-
via duas literaturas independentes dentro da mesma língua: uma do Norte 
e outra do Sul, regiões segundo ele muito diferentes por formação histórica, 
composição étnica, costumes, modismos linguísticos etc. Por isso, deu aos 
romances regionais que publicou o título geral de Literatura do Norte. Em 
nossos dias, um escritor gaúcho, Viana Moog, procurou mostrar com bas-
tante engenho que no Brasil há, em verdade, literaturas setoriais diversas, 
refletindo as características locais.”
CANDIDO, A. A nova narrativa. A educação pela noite e outros ensaios. 
São Paulo: Ática, 2003.
Com relação à valorização, no romance regionalista brasileiro, do homem e da 
paisagem de determinadas regiões nacionais, sabe-se que:
a) o romance do Sul do Brasil se caracteriza pela temática essencialmente urba-
na, colocando em relevo a formação do homem por meio da mescla de caracte-
rísticas locais e dos aspectos culturais trazidos de fora pela imigração europeia.
b) José de Alencar, representante, sobretudo, do romance urbano, retrata a te-
mática da urbanização das cidades brasileiras e das relações conflituosas entre 
as raças.
c) o romance do Nordeste caracteriza-se pelo acentuado realismo no uso do vo-
cabulário, pelo temário local, expressando a vida do homem em face da nature-
za agreste, e assume frequentemente o ponto de vista dos menos favorecidos.
d) a literatura urbana brasileira, da qual um dos expoentes é Machado de Assis, 
põe em relevo a formação do homem brasileiro, o sincretismo religioso, as raízes 
africanas e indígenas que caracterizam o nosso povo.
e) Érico Veríssimo, Rachel de Queiroz, Simões Lopes Neto e Jorge Amado são 
romancistas das décadas de 30 e 40 do século XX, cuja obra retrata a proble-
mática do homem urbano em confronto com a modernização do país promovida 
pelo Estado Novo.
Leia o poema abaixo, de Cecília Meireles:
 
Reinvenção
 
“A vida só é possível Reinventada.
Anda o sol pelas Campinas
E passeia a mão dourada
Pelas águas, pelas folhas...
Ah! Tudo bolhas
Que vêm de fundas piscinas
De ilusionismo...
- mais nada.
Mas a vida, a vida, a vida,
A vida só é possível
Reinventada.
Vem a lua, vem, retira
As algemas dos meus braços.
Projeto-me por espaços
Cheios da tua Figura.
Tudo mentira!
86
Li
t.
6.
Mentira Da lua, na noite escura.
Não te encontro, não te alcanço...
Só - no tempo equilibrada,
Desprendo-me do balanço
Que além do tempo me leva.
Só - na treva,
Fico: recebida e dada.
Porque a vida, a vida,
A vida só é possível
Reinventada.”
 
Nesse poema aparece expressa a seguinte oposição fundamental:
a) vida versus morte.
b) realidade versus ficção.
c) presença versus ausência.
d) dia versus noite.
e) liberdade versus prisão. 
Cântico VI
 
Tu tens um medo de
Acabar.
Não vês que acabas todo o dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que te renovas todo dia.
No amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas
Até não teres medo de morrer.
E então serás eterno.
 MEIRELES, C. Antologia poética. Rio de Janeiro: Record, 1963 (fragmento).
 
A poesia de Cecília Meireles revela concepções sobre o homem em seu aspecto 
existencial. Em Cântico VI, o eu lírico exorta seu interlocutor a perceber, como 
inerente à condição humana,
a) a sublimação espiritual graças ao poder de se emocionar.
b) o desalento irremediável em face do cotidiano repetitivo.
c) o questionamento cético sobre o rumo das atitudes humanas.
d) a vontade inconsciente de perpetuar-se em estado adolescente.
e) um receio ancestral de confrontar a imprevisibilidade das coisas.
87
Li
t.
QUESTÃO CONTEXTO
Recentemente, em dezembro de 2016, tivemos uma perda lastimável: Ferreira 
Gullar, um dos maiores nomes da literatura brasileira, morreu aos 86 anos de ida-
de. No entanto, seu talento, visão crítica sobre o âmbito social e a sua importân-
cia lírica permanecem preservadas no acervo literário. 
(Ferreira Gullar)
Leia abaixo, um dos poemas do autor e, a partir de suas impressões, explique o 
posicionamento da voz lírica em relação à temática abordada.
Poema Brasileiro
“No Piauí de cada 100 crianças que nascem 
78 morrem antes de completar 8 anos de idade 
No Piauí 
de cada 100 crianças que nascem 
78 morrem antes de completar 8 anos de idade 
No Piauí 
de cada 100 crianças 
que nascem 
78 morrem 
antes 
de completar 
8 anos de idade 
Antes de completar 8 anos de idade 
antes de completar 8 anos de idade 
antes de completar 8 anos de idade 
antes de completar 8 anos de idade.”
88
Li
t.
01.
Exercício de aula
1. b
2. b
3. c
02.
Exercício de casa
1. b
2. d
3. e
4. c 
5. b
6. a
 
03. 
Questão Contexto
O poema de Ferreira Gullar faz uma forte crítica às 
mazelas sociais da região Nordeste, uma vez que a 
voz lírica enfatiza a condição das crianças, que mor-
rem antes de completarem 8 anos de idade, denun-
ciando a desigualdade, a falta de mobilização políti-
ca para transformar esse cenário e a pobreza. 
 
GABARITO
Mat.Semana 3
PC Sampaio
Alex Amaral
Gabriel Ritter
(Allan Pinho)
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09/02
10/02
16/02
17/02
Operações com 
números naturais, 
racionais e 
irracionais
08:00
18:00 
Introdução 
ao Estudo de 
Conjuntos
8:00 
18:00
Problemas 
Envolvendo 
Operações com 
Conjuntos
08:00
18:00
Grandezas 
Proporcionais e 
Escala
08:00
18:00
CRONOGRAMA
Operações 
com números 
naturais, racionais 
e irracionais - 
continuação
11:00
21:00 
Conjuntos 
Númericos
11:00
21:00
23/02
24/02
Grandezas 
Proporcionais 
e Escala - 
Continuação
08:00
18:00 
Regra de Três 
Composta
08:00 
18:00
Regra de Três 
Simples
11:00
21:00 
Revisão de 
grandezas 
proporcionais e 
escala
23
fev
01. Exercícios de Aula
02. Exercícios de Casa
03. Questão Contexto
93
M
at
.
EXERCÍCIOS DE AULA
1.
2.
3.
Para a construção de isolamento acústico numa parede cuja área mede 9 m², sa-
be-se que, se a fonte sonora estiver a 3 m do plano da parede, o custo é de R$ 
500,00. Nesse tipo de isolamento, a espessura do material que reveste a parede 
é inversamente proporcional ao quadrado da distância até a fonte sonora, e o 
custo é diretamente proporcional ao volume do material do revestimento. Uma 
expressão que fornece o custo para revestir uma parede de área A (em metro 
quadrado), situada a D metros da fonte sonora, é 
a) 500.81/(A.D²)
b) (500.A)/D²
c) (500.D²)/A
d) (500.A.D)/81
e) (500.3.D²)/A
Em uma empresa de móveis, um cliente encomenda um guarda-roupa nas di-
mensões 220 cm de altura, 120 cm de largura e 50 cm de profundidade. Alguns 
dias depois, o projetista, com o desenho elaborado na escala 1 : 8, entra em con-
tato com o cliente para fazer sua apresentação. No momento da impressão, o 
profissional percebe que o desenho não caberia na folha de papel que costuma-
va usar. Para resolver o problema, configurou a impressora para que a figura fos-
se reduzida em 20%. A altura, a largura e a profundidade do desenho impresso 
para a apresentação serão, respectivamente, 
a) 22,00 cm, 12,00 cm e 5,00 cm. 
b) 27,50 cm, 15,00 cm e 6,25 cm. 
c) 34,37 cm, 18,75 cm e 7,81 cm. 
d) 35,20 cm, 19,20 cm e 8,00 cm. 
e) 44,00 cm, 24,00 cm e 10,00 cm
A resistência elétrica e as dimensões do condutor
A relação da resistência elétrica com as dimensões do condutor foi estudada por 
um grupo de cientistas por meio de vários experimentos de eletricidade.Eles ve-
rificaram que existe proporcionalidade entre resistência (R) e comprimento (ℓ ), 
dada a mesma secção transversal (A) resistência (R) e área da secção transversal 
(A), dado o mesmo comprimento (ℓ) comprimento (ℓ) e área da secção transversal 
(A), dada a mesma resistência (R).
Considerando os resistores como fios, pode-se exemplificar o estudo das gran-
dezas que influem na resistência elétrica utilizando as figuras seguintes
 
94
M
at
.
4.
As figuras mostram que as proporcionalidades existentes entre resistência (R) e 
comprimento (ℓ), resistência (R) e área da secção transversal (A), e entre compri-
mento (ℓ) e área da secção transversal (A) são, respectivamente,
a) direta, direta e direta.
b) direta, direta e inversa.
c) direta, inversa e direta.
d) inversa, direta e direta.
e) inversa, direta e inversa.
Sabe-se que a distância real, em linha reta, de uma cidade A, localizada no esta-
do de São Paulo, a uma cidade B, localizada no estado de Alagoas, é igual a 2 000 
km. Um estudante, ao analisar um mapa, verificou com sua régua que a distância 
entre essas duas cidades, A e B, era 8 cm.
Os dados nos indicam que o mapa observado pelo estudante está na escala de
a) 1 : 250.
b) 1 : 2 500.
c) 1 : 25 000.
d) 1 : 250 000.
e) 1 : 25 000 000.
5. A resistência mecânica S de uma viga de madeira, em forma de um paralelepípe-
do retângulo, é diretamente proporcional à sua largura (b) e ao quadrado de sua 
altura (d) e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre os supor-
tes da viga, que coincide com o seu comprimento (x), conforme ilustra a figura. A 
constante de proporcionalidade k é chamada de resistência da viga.
A expressão que traduz a resistência S dessa viga de madeira é
a) 
b)
c)
 BUSHAW, D. et al. 
Aplicações da matemática 
escolar. São Paulo: Atual, 
1997.(Foto: Reprodução/
Enem)
. . ²
²
k b dS
x
=
. .
²
k b dS
x
=
. . ²k b dS
x
=
95
M
at
.
d)
e)
. ².k b dS
x
=
. .2
2
k b dS
x
=
6. . O veículo terrestre mais veloz já fabricado até hoje é o Sonic Wind LSRV, que 
está sendo preparado para atingir a velocidade de 3 000 km/h. Ele é mais veloz 
do que o Concorde, um dos aviões de passageiros mais rápidos já feitos, que al-
cança 2 330 km/h.
 
Para uma distância fixa, a velocidade e o tempo são inversamente proporcionais.
BASILIO, A. Galileu, mar. 2012 (adaptado).
Para percorrer uma distância de 1 000 km, o valor mais próximo da diferença, em 
minuto, entre os tempos gastos pelo Sonic Wind LSRV e pelo Concorde, em suas 
velocidades máximas, é
a)0,1.
b) 0,7.
c) 6,0.
d)11,2.
e) 40,2. 
7. Na construção de um conjunto habitacional de casas populares, todas serão fei-
tas num mesmo modelo, ocupando, cada uma delas, terrenos cujas dimensões 
são iguais a 20 m de comprimento por 8 m de largura. Visando a comercialização 
dessas casas, antes do início das obras, a empresa resolveu apresentá-las por 
meio de maquetes construídas numa escala de 1 : 200.
As medidas do comprimento e da largura dos terrenos, respectivamente, em 
centímetros, na maquete construída, foram de
a) 4 e 10.
b) 5 e 2.
c) 10 e 4.
d) 20 e 8.
e) 50 e 20.
96
M
at
.
Há um novo impulso para produzir combustível a partir de gordura animal. 
Em abril, a High Plains Bioenergy inaugurou uma biorrefinaria próxima a 
uma fábrica de processamento de carne suína em Guymon, Oklahoma. A 
refinaria converte a gordura do porco, juntamente com o o óleo vegetal, em 
biodiesel. A expectativa da fábrica é transformar 14 milhões de quilogramas 
de banha em 112 milhões de litros de biodiesel.
 Revista Scientific American. Brasil, ago. 2009 (adaptado). 
Considere que haja uma proporção direta entre a massa de banha transformada 
e o volume de biodiesel produzido. Para produzir 48 milhões de litros de biodie-
sel, a massa de banha necessária, em quilogramas, será de, aproximadamente: 
a) 6 milhões. 
b) 33 milhões.
 c) 78 milhões.
 d) 146 milhões.
 e) 384 milhões.
8.
9. Um biólogo mediu a altura de cinco árvores distintas e representou-as em uma 
mesma malha quadriculada, utilizando escalas diferentes, conforme indicações 
na figura a seguir.
 
Qual é a árvore que apresenta a maior altura real?
a)I
b)II
c)III
d)IV
e) V
A suspeita de que haveria uma relação causal entre tabagismo e câncer de pul-
mão foi levantada pela primeira vez a partir de observações clinicas. Para testar 
essa possível associação, foram conduzidos inúmeros estudos epidemiológicos. 
Dentre esses, houve o estudo do número de casos de câncer em relação ao nú-
mero de cigarros consumidos por dia, cujos resultados são mostrados no gráfico 
a seguir.
10.
97
M
at
.
1.
2.
EXERCÍCIOS PARA CASA
De acordo com as informações do gráfico,
a) o consumo diário de cigarros e o número de casos de câncer de pulmão são 
grandezas inversamente proporcionais.
b) o consumo diário de cigarros e o número de casos de câncer de pulmão são 
grandezas que não se relacionam.
c)o consumo diário de cigarros e o número de casos de câncer de pulmão são 
grandezas diretamente proporcionais.
d)uma pessoa não fumante certamente nunca será́ diagnosticada com câncer 
de pulmão.
e)o consumo diário de cigarros e o número de casos de câncer de pulmão são 
grandezas que estão relacionadas, mas sem proporcionalidade.
O hábito de comer um prato de folhas todo dia faz proezas para o corpo. Uma 
das formas de variar o sabor das saladas é experimentar diferentes molhos. Um 
molho de iogurte com mostarda contém 2 colheres de sopa de iogurte desnata-
do, 1 colher de sopa de mostarda, 4 colheres de sopa de água, 2 colheres de sopa 
de azeite.Considerando que uma colher de sopa equivale a aproximadamente 
15 mL, qual é o número máximo de doses desse molho que se faz utilizando 1,5 
L de azeite e mantendo a proporcionalidade das quantidades dos demais ingre-
dientes?
a)5
b)20
c)50
d)200
e)500
Um jornaleiro irá receber 21 revistas. Cada uma terá um carrinho na escala de 
1:43 do tamanho real acompanhando-a em caixinha à parte. Os carrinhos são 
embalados com folga de 0,5 cm nas laterais, como indicado na figura. Assim, o 
jornaleiro reservou três prateleiras com 95 cm de comprimento por 7 cm de lar-
gura, onde as caixas serão acomodadas de forma a caberem inteiramente dentro 
de cada prateleira. Além disso, sabe-se que os carrinhos são cópias dos modelos 
reais que possuem 387 cm de comprimento por 172 cm de largura.
98
M
at
.
4.
3.
Quantos carrinhos, no máximo, cabem em cada uma das prateleiras?
a) 2
b) 3
c) 7
d) 9
e) 10
José, Carlos e Paulo devem transportar em suas bicicletas uma certa quantidade 
de laranjas. Decidiram dividir o trajeto a ser percorrido em duas partes, sendo 
que ao final da primeira parte eles redistribuiriam a quantidade de laranjas que 
cada um carregava dependendo do cansaço de cada um. Na primeira parte do 
trajeto José, Carlos e Paulo dividiram as laranjas na proporção 6:5:4, respectiva-
mente. Na segunda parte do trajeto José, Carlos e Paulo dividiram as laranjas na 
proporção 4:4:2, respectivamente. Sabendo-se que um deles levou 50 laranjas a 
mais no segundo trajeto, qual a quantidade de laranjas que José, Carlos e Paulo, 
nessa ordem, transportaram na segunda parte do trajeto?
a) 600, 550, 350 
b) 300, 300, 150 
 c) 300, 250, 200 
d) 200, 200, 100 
e) 100, 100, 50
Pedro ganhou R$ 360 000,00 em uma loteria federal e resolveu dividir integral-
mente o prêmio entre os seus três filhos, Ana, Renato e Carlos, de forma que 
cada um receba uma quantia que seja inversamente proporcional às suas idades. 
Sabendo que Ana tem 4 anos, Renato, 5 anos e Carlos, 20 anos, eles receberão, 
respectivamente:
a) R$ 54 000,00; R$ 216 000,00 e R$ 90 000,00.
b) R$ 90 000,00; R$ 54 000,00 e R$ 216 000,00.
c) R$ 216 000,00; R$ 90 000,00 e R$ 54 000,00.
d) R$ 180 000,00; R$ 144 000,00 e R$ 36 000,00.
e) R$ 180 000,00; R$ 120 000,00 e R$ 60 000,00.
99
M
at
.
6.
7.
5. Toda a esferavisível ao longo do ano, nos hemisférios celestes Norte e Sul, está 
dividida em 88 partes, incluindo, cada uma delas, um número variável de estre-
las. A unidade de medida utilizada pelos astrônomos para calcular a área de uma 
constelação é o grau quadrado. Algumas constelações são imensas, como Erída-
no, o rio celeste, localizada no hemisfério celeste Sul e ocupa uma área de 1 138 
graus quadrados. Em contraponto, a constelação Norma, localizada no mesmo 
hemisfério, não passa de 165 graus quadrados. Em um mapa do hemisfério ce-
lestial feito em uma escala de 1:1 000, as constelações Erídano e Norma ocupa-
rão, respectivamente, uma área, em graus quadrados, de:
a) 0,1138 e 0,0165.
b) 0,1138 e 0,165.
c) 1,138 e 0,165.
d) 11380 e 1 650.
e) 1138 000 e 165 000.
Sabe-se que o valor cobrado na conta de energia elétrica correspondente ao uso 
de cada eletrodoméstico é diretamente proporcional à potência utilizada pelo 
aparelho, medida em watts (W), e também ao tempo que esse aparelho perma-
nece ligado durante o mês. Certo consumidor possui um chuveiro elétrico com 
potência máxima de 3 600 W e um televisor com potência máxima de 100 W. 
Em certo mês, a família do consumidor utilizou esse chuveiro elétrico durante 
um tempo total de 5 horas e esse televisor durante um tempo total de 60 horas, 
ambos em suas potências máximas.
Qual a razão entre o valor cobrado pelo uso do chuveiro e o valor cobrado pelo 
uso do televisor?
a) 1 : 1 200
b) 1 : 12
c) 3 : 1
d) 36 : 1
e) 432 : 1
Uma fábrica vende pizzas congeladas de tamanhos médio e grande, cujos diâ-
metros são respectivamente 30 cm e 40 cm. Fabricam-se apenas pizzas de sa-
bor muçarela. Sabe-se que o custo com os ingredientes para a preparação é di-
retamente proporcional ao quadrado do diâmetro da pizza, e que na de tamanho 
médio esse custo é R$ 1,80. Além disso, todas possuem um custo fixo de R$3,80, 
referente às demais despesas da fábrica. Sabe-se ainda que a fábrica deseja lu-
crar R$ 2,50 em cada pizza grande.
Qual é o preço que a fábrica deve cobrar pela pizza grande, a fim de obter o lu-
cro desejado?
a) R$ 5,70
b) R$ 6,20
c) R$ 7,30
d) R$ 7,90
e) R$ 8,70
10
0
M
at
.
8. A Figura 1 representa uma gravura retangular com 8 m de comprimento e 6 m de 
altura.
 
Deseja-se reproduzi-la numa folha de papel retangular com 42 cm de compri-
mento e 30 cm de altura, deixando livres 3 cm em cada margem, conforme a 
Figura 2
 
A reprodução da gravura deve ocupar o máximo possível da região disponível, 
mantendo-se as proporções da Figura 1.
PRADO, A. C. Superinteressante, ed. 301, fev. 2012 (adaptado).
A escala da gravura reproduzida na folha de papel é
a) 1:3
b) 1:4
c) 1:20
d) 1:25
e) 1 : 32
10
1
M
at
.
QUESTÃO CONTEXTO
Estrela da Morte custaria US$ 7,7 octilhões para operar por dia
 
RIO — É de se esperar que uma estação espacial capaz de destruir planetas 
inteiros seja cara. E, inspirada na proximidade da estreia de “Rogue One: 
Uma história Star Wars”, uma empresa britânica de energia resolveu fazer 
uma estimativa de qual seria o custo de manutenção da Estrela da Morte, a 
arma definitiva do Império em “Guerra nas Estrelas”. De acordo com a es-
timativa da Ovo Energy, o custo seria de US$ 7,7 octilhões por dia, um valor 
que não vale nem a pena converter para real.
Para se ter uma ideia do tamanho desse número, ele representa 30 trilhões 
de vezes todo o dinheiro que existe no planeta Terra (cerca de US$ 200 tri-
lhões). “Rogue One”, um prólogo de “Guerra nas Estrelas”, conta a história 
de um grupo de rebeldes que se reúne para roubar os planos de construção 
da Estrela da Morte. 
Para chegar a esse número, a Ovo Energy chamou Alexander Barnett, pro-
fessor de matemática da Universidade de Dartmouth, e Stephen Skolnick, 
editor do “Physics Central”. Para o cálculo, eles levaram em conta uma equi-
pe de 2,,06 milhões de funcionários, sendo quase 26 mil stormtroopers. A 
partir daí, pensaram em detalhes como alimentação de todo esse pessoal, 
iluminação, lavanderia e reciclagem de lixo.
Se apenas para deixar as luzes acessas a Estrela da Morte custaria mais 
de US$ 50 bilhões por dia, os custos chegam à estratosfera quando eles in-
cluem o laser com capacidade de destruir planetas e a capacidade da esta-
ção de viajar no hiperspespaço. 
Na época do lançamento do filme uma rede de cinemas lançou um balde de pi-
poca com 19,8 x 10-2 metros de diâmetro no formato da estrela da morte. Sa-
bendo que estima-se que a estrela da morte tenha 420 km de diâmetro podemos 
afirmar caso seja feito em escala, 1 km da estrela da morte equivale a aproxima-
damente:
a)0,047 x 10-2 km da réplica
b)0,024 x 10-2 km da réplica
c)0,047 x 10-5 km da réplica
d)0,024 x 10-5km da réplica
http://oglobo.globo.
com/cultura/filmes/
estrela-da-morte-
custaria-us-77-octilhoes-
para-operar-por-dia-1-
20571991#ixzz4YPCKKtqN
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2
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.
GABARITO
01.
Exercícios para aula
1. b
2. a
3. c
4. e
5. a
6. c
7. c
8. a
9. d
10. e
02.
Exercícios para casa
1. c
2. d
3. b
4. d
5. c
6. c
7. e
8. d
03.
Questão contexto
c
Regra de 
três simples
23
fev
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
10
4
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at
.
EXERCÍCIOS DE AULA
1.
2.
RESUMO
A regra de três é o processo pelo qual podemos re-
lacionar duas grandezas, sejam elas diretamente ou 
inversamente proporcionais. É comum termos 3 va-
lores e precisarmos encontrar o quarto valor.
Exemplo. Se em uma banca de jornal vende em uma 
semana 20 revistas em duas semanas venderá quan-
tas?
Para resolvermos o problema precisamos analisar as 
grandezas. Quanto mais tempo passar mais revista 
venderá logo as grandezas são diretamente propor-
cionais assim:
 multiplicando cruzado 
Logo terá vendido 40 revistas.
1 20 
2 x
→
→
2.20 40x x= ⇒ =
Uma mãe recorreu à bula para verificar a dosagem de um remédio que precisava 
dar a seu filho. Na bula, recomendava-se a seguinte dosagem: 5 gotas para cada 
2 kg de massa corporal a cada 8 horas. Se a mãe ministrou corretamente 30 gotas 
do remédio a seu filho a cada 8 horas, então a massa corporal dele é de 
a) 12 kg
b) 16 kg
c) 24 kg
d) 36 kg
e) 75 kg
Cinco marcas de pão integral apresentam as seguintes concentrações de fibras 
(massa de fibra por massa de pão):
→ Marca A: 2 g de fibras a cada 50 g de pão; 
→ Marca B: 5 g de fibras a cada 40 g de pão; 
→ Marca C: 5 g de fibras a cada 100 g de pão; 
→ Marca D: 6 g de fibras a cada 90 g de pão; 
→ Marca E: 7 g de fibras a cada 70 g de pão. 
Recomenda-se a ingestão do pão que possui a maior concentração de fibras.
A marca a ser escolhida é 
a) A
b) B 
c) C 
d) D 
e) E
10
5
M
at
.
4.
3. A London Eye é uma enorme roda-gigante na capital inglesa. Por ser um dos mo-
numentos construídos para celebrar a entrada do terceiro milênio, ela também 
é conhecida como Roda do Milênio. Um turista brasileiro, em visita à Inglaterra, 
perguntou a um londrino o diâmetro (destacado na imagem) da Roda do Milênio 
e ele respondeu que ele tem 443 pés.
Não habituado com a unidade pé, e querendo satisfazer sua curiosidade, esse 
turista consultou um manual de unidades de medidas e constatou que 1 pé equi-
vale a 12 polegadas, e que 1 polegada equivale a 2,54 cm. Após alguns cálculos 
de conversão, o turista ficou surpreendido com o resultado obtido em metros.
Qual a medida que mais se aproxima do diâmetro da Roda do Milênio, em metro?
a) 3
b) 94
c) 113
d) 135
e) 145
Um banco de sangue recebe 450 mL de sangue de cada doador. Após separar o 
plasma sanguíneo das hemácias, o primeiro é armazenado em bolsas de 250 mL 
de capacidade. O banco de sangue aluga refrigeradores de uma empresa para 
estocagem das bolsas de plasma, segundo a sua necessidade. Cada refrigerador 
tem uma capacidade de estocagem de 50 bolsas. Ao longo de uma semana, 100 
pessoas doaram sangue àquele banco. Admita que, de cada 60 mL de sangue, 
extraem-se 40 mL de plasma.O número mínimo de congeladores que o banco 
precisou alugar, para estocar todas as bolsas de plasma dessa semana, foi
a)2
b)3
c)4
d)6
e)8
10
6
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at
.
5. Um produtor de maracujá usa uma caixa-d’água, com volume V, para alimentar o 
sistema de irrigação de seu pomar. O sistema capta água através de um furo no 
fundo da caixa a uma vazão constante. Com a caixa-d’água cheia, o sistema foi 
acionado às 7 h da manhã de segunda-feira. Às 13 h do mesmo dia, verificou-se 
que já haviam sido usados 15% do volume da água existente na caixa. Um dispo-
sitivo eletrônico interrompe o funcionamento do sistema quando o volume res-
tante na caixa é de 5% do volume total, para reabastecimento.
Supondo que o sistema funcione sem falhas, a que horas o dispositivo eletrônico 
interromperá o funcionamento?
a) Às 15 h de segunda-feira.
b) Às 11 h de terça-feira.
c) Às 14 h de terça-feira.
d) Às 4 h de quarta-feira.
e) Às 21 h de terça-feira.
1.
EXERCÍCIOS PARA CASA
O veículo terrestre mais veloz já fabricado até hoje é o Sonic Wind LSRV, que 
está sendo preparado para atingir a velocidade de 3 000 km/h. Ele é mais 
veloz do que o Concorde, um dos aviões de passageiros mais rápidos já fei-
tos, que alcança 2 330 km/h.
 
Para uma distância fixa, a velocidade e o tempo são inversamente propor-
cionais.
BASILIO, A. Galileu, mar. 2012 (adaptado).
Para percorrer uma distância de 1 000 km, o valor mais próximo da diferença, em 
minuto, entre os tempos gastos pelo Sonic Wind LSRV e pelo Concorde, em suas 
velocidades máximas, é
a) 0,1. 
b) 0,7. 
c) 6,0. 
d) 11,2.
e) 40,2.
10
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at
.
2. A insulina é utilizada no tratamento de pacientes com diabetes para o contro-
le glicêmico. Para facilitar sua aplicação, foi desenvolvida uma “caneta” na qual 
pode ser inserido um refil contendo 3mL de insulina como mostra a imagem.
 
Para controle das aplicações, definiu-se a unidade de insulina como 0,01 mL. An-
tes de cada aplicação, é necessário descartar 2 unidades de insulina, de forma 
a retirar possíveis bolhas de ar. A um paciente foram prescritas duas aplicações 
diárias: 10 unidades de insulina pela manhã e 10 à noite. 
Qual o número máximo de aplicações por refil que o paciente poderá utilizar com 
a dosagem prescrita? 
a) 25 
b) 15 
c) 13 
d) 12 
e) 8
3. Alguns medicamentos para felinos são administrados com base na superfície 
corporal do animal. Foi receitado a um felino pesando 3,0 kg um medicamento 
na dosagem diária de 250 mg por metro quadrado de superfície corporal.
O quadro apresenta a relação entre a massa do felino, em quilogramas, e a área 
de sua superfície corporal, em metros quadrados.
 
A dose diária, em miligramas, que esse felino deverá receber é de
a) 0,624.
b) 52,0.
c) 156,0.
d) 750,0.
e) 1 201,9.
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8
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.
4. Um anel contém 15 gramas de ouro 16 quilates. Isso significa que o anel contém 
10 g de ouro puro e 5 g de uma liga metálica. Sabe-se que o ouro é considera-
do 18 quilates se há a proporção de 3 g de ouro puro para 1 g de liga metálica. 
Para transformar esse anel de ouro 16 quilates em outro de 18 quilates, é preciso 
acrescentar a seguinte quantidade, em gramas, de ouro puro: 
a) 6
b) 5
c) 4
d) 3
5. Uma empresa tem 750 empregados e comprou marmitas individuais congeladas 
suficientes para o almoço deles durante 25 dias. Se essa empresa tivesse mais 
500 empregados, a quantidade de marmitas já adquiridas seria suficiente para 
um número de dias igual a:
a) 10 
b) 12 
c) 15 
d) 18
6. Diariamente, uma residência consome 20 160 Wh. Essa residência possui 100 
células solares retangulares (dispositivos capazes de converter a luz solar em 
energia elétrica) de dimensões 6 cm x 8 cm. Cada uma das tais células produz, 
ao longo do dia, 24 Wh por centímetro de diagonal. O proprietário dessa resi-
dência quer produzir, por dia, exatamente a mesma quantidade de energia que 
sua casa consome.
Qual deve ser a ação desse proprietário para que ele atinja o seu objetivo?
a) Retirar 16 células.
b) Retirar 40 células.
c) Acrescentar 5 células.
d) Acrescentar 20 células.
e) Acrescentar 40 células.
7. Durante uma epidemia de uma gripe viral, o secretário de saúde de um municí-
pio comprou 16 galões de álcool em gel, com 4 litros de capacidade cada um, 
para distribuir igualmente em recipientes para 10 escolas públicas do 
município. O fornecedor dispõe à venda diversos tipos de recipientes, com suas 
respectivas capacidades listadas: 
I) Recipiente I: 0,125 litro;
II) Recipiente II: 0,250 litro;
III) Recipiente III: 0,320 litro;
IV) Recipiente IV: 0,500 litro;
V) Recipiente V: 0,800 litro.
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.
O secretário de saúde comprará recipientes de um mesmo tipo, de modo a ins-
talar 20 deles em cada escola, abastecidos com álcool em gel na sua capacidade 
máxima, de forma a utilizar todo o gel dos galões de uma só vez. 
Que tipo de recipiente o secretário de saúde deve comprar? 
a) I. 
b) II. 
c) III. 
d) IV. 
e) V.
8. Um paciente necessita de reidratação endovenosa feita por meio de cinco fras-
cos de soro durante 24 h. Cada frasco tem um volume de 800 mL de soro. Nas 
primeiras quatro horas, deverá receber 40% do total a ser aplicado. Cada milili-
tro de soro corresponde a 12 gotas. O número de gotas por minuto que o pacien-
te deverá receber após as quatro primeiras horas será 
a) 16. 
b) 20. 
c) 24. 
d) 34.
e) 40.
QUESTÃO CONTEXTO
Calvin está empenhado em ser o maior matemático da sua sala. Para isso, sabe 
que precisará fazer muitos exercícios. Sua professora disse que para conseguir o 
feito ele terá que acertar mais questões que seus colegas, que costumam acer-
tar 85% dos exercícios. Sabendo que Calvin atualmente acerta 40% dos exercí-
cios estudando 2 horas por dia e que a relação entre estudo e acertos seja direta-
mente proporcional, pelos menos quantas horas a mais Calvin precisará estudar 
para acertar 90% dos exercícios?
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.
GABARITO
01.
Exercícios para aula
1. a
2. b
3. d
4. b
5. e
02.
Exercícios para casa
1. c
2. a
3. b
4. b
5. c
6. a
7. c
8. c
03.
Questão contexto
2 horas e meia a mais.
Regra de 
três composta
24
fev
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
11
2
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at
.
RESUMO
Para entender sobre regra de três composta veja-
mos o exemplo a seguir :
Esse é um problema que envolve uma grande-
za (quantidade de fio) proporcional as outras duas 
(comprimento do tecido e largura do tecido). Para 
resolver esse problema, vamos utilizar a regra de 
três composta.
Ex:Para confeccionar 1.600 metros de tecido 
com largura de 1,80m a tecelagem Nortefabril 
S.A. consome 320kg de fio. Qual é a quantidade 
de fio necessária para produzir 2.100 metros do 
mesmo tecido com largura de 1,50 m?
 
Precisamos calcular a grandeza A(quantidade de 
fio), que depende das grandezas B(comprimento 
do tecido) e C(largura do tecido).
Podemos verificar que :
→ A é diretamente proporcional a B. (pois se au-
mentarmos o comprimento, precisamos de mais 
quantidade de fio).
→ A é diretamente proporcional a C. (pois se au-
mentarmos a largura, precisamos de mais quan-
tidade de fio).
Portanto :
No exemplo acima, todas as grandezas eram direta-
mente proporcionais. Vamos estudar agora quando 
existem grandezas que são inversamente proporcio-
nais .
Ex: Para alimentar 12 porcos durante 20 dias são ne-
cessários 400 kilos de farelo. Quantos porcos po-
dem ser alimentados com 600 kg de farelo durante 
24 dias ?
Temos que:
Podemos concluir que :
→ A é diretamente proporcional a B. (Pois se aumen-
tarmos a quantidade de farelo mais porcos poderão 
se alimentar)
→ A é inversamente proporcional a C.(Pois se au-
mentarmos o número de dias menos porcos pode-
rão se alimentar). Portanto temos que inverter a ra-
zão de número de dias).
Então :
 
320 1600 1,80
.
2100 1,50
320 2880
.
3150
3150.320
2880
350
x
x
x
x
=
→
→ =
→ =
12 400 24
.
600 2012 9600
15
12000
x
x
x
=
→ = ∴ =
11
3
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at
.
3.
EXERCÍCIOS DE AULA
1.
2.
Uma escola lançou uma campanha para seus alunos arrecadarem, durante 30 
dias, alimentos não perecíveis para doar a uma comunidade carente da região. 
Vinte alunos aceitaram a tarefa e nos primeiros 10 dias trabalharam 3 horas di-
árias, arrecadando 12 kg de alimentos por dia. Animados com os resultados, 30 
novos alunos somaram-se ao grupo, e passaram a trabalhar 4 horas por dia nos 
dias seguintes até o término da campanha.
Admitindo-se que o ritmo de coleta tenha se mantido constante, a quantidade de 
alimentos arrecadados ao final do prazo estipulado seria de
a) 920 kg. 
b) 800 kg. 
 c) 720 kg. 
d) 600 kg. 
e) 570 kg. 
Uma indústria tem um reservatório de água com capacidade para 900 m³. Quan-
do há necessidade de limpeza do reservatório, toda a água precisa ser escoada. 
O escoamento da água é feito por seis ralos, e dura 6 horas quando o reservató-
rio está cheio. Esta indústria construirá um novo reservatório, com capacidade 
de 500 m³, cujo escoamento da água deverá ser realizado em 4 horas, quando o 
reservatório estiver cheio. Os ralos utilizados no novo reservatório deverão ser 
idênticos aos do já existente. A quantidade de ralos do novo reservatório deverá 
ser igual a
a) 2.
b) 4.
c) 5.
d) 8.
e) 9.
Sabe-se que 4 máquinas, operando 4 horas por dia, durante 4 dias, produzem 4 
toneladas de certo produto Quantas toneladas do mesmo produto seriam pro-
duzidas por 6 máquinas daquele tipo, operando 6 horas por dia, durante 6 dias?
a) 8 
b) 15 
c) 10,5 
d) 13,5
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4
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.
5.
1.
EXERCÍCIOS PARA CASA
4. Os desabamentos, em sua maioria, são causados por grande acúmulo de lixo 
nas encostas dos morros. Se 10 pessoas retiram 135 toneladas de lixo em 9 dias, 
quantas toneladas serão retiradas por 40 pessoas em 30 dias ?
a) 1500 toneladas 
 b) 1800 toneladas 
c) 2000 toneladas 
d) 2200 toneladas
Em uma fábrica, constatou-se que eram necessários 8 dias para produzir certo 
nº de aparelhos, utilizando-se os serviços de 7 operários, trabalhando 3 horas a 
cada dia. Para reduzir a dois dias o tempo de produção, é necessário: 
a) triplicar o nº de operários
b) triplicar o nº de horas trabalhadas por dia
c) triplicar o nº de horas trabalhadas por dia e o nº de operários
d) duplicar o nº de operários
e) duplicar o nº de operários e o número de horas trabalhadas por dia.
Operando 12 horas por dia horas, 20 máquinas produzem 6000 peças em 6 dias. 
Com 4 horas a menos de trabalho diário, 15 daquelas máquinas produzirão 4.000 
peças em: 
a) 8 dias 
b) 9 dias 
c) 9 dias e 6 horas. 
d) 8 dias e 12 horas.
2. Uma obra será executada por 13 operários (de mesma capacidade de trabalho) 
trabalhando durante 11 dias com jornada de trabalho de 6 horas por dia. Decorri-
dos 8 dias do início da obra 3 operários adoeceram e a obra deverá ser concluída 
pelos operários restantes no prazo estabelecido anteriormente. Qual deverá ser 
a jornada diária de trabalho dos operários restantes nos dias que faltam para a 
conclusão da obra no prazo previsto?
a) 7h 42 min
b) 7h 44 min
c) 7h 46 min
d) 7h 48 min
e) 7h 50 min
11
5
M
at
.
3. Com 16 máquinas de costura aprontaram 720 uniformes em 6 dias de trabalho. 
Quantas máquinas serão necessárias para confeccionar 2.160 uniformes em 24 
dias?
a) 12 máquinas 
b) 15 máquinas 
c) 18 máquinas 
d) 20 máquinas
4. Três máquinas imprimem 9.000 cartazes em uma dúzia de dias. Em quantos dias 
8/3 dessas máquinas imprimem 4/3 dos cartazes, trabalhando o mesmo número 
de horas por dia?
a) 4 dias. 
b) 6 dias. 
c) 9 dias.
 d) 12 dias
5. Em um prédio, 6 pintores pintam uma área de 300m² em 2 horas. Quantos pinto-
res, trabalhando no mesmo ritmo que os outros, são necessários para pintar uma 
área de 400m² em 1 hora?
6.
7.
Lúcia viajou de automóvel durante 6 dias, dirigindo 6 horas por dia, com veloci-
dade média de 80km/h. determine quantos dias duraria a viagem de Lúcia se ela 
dirigisse durante 8 horas por dia à velocidade média de 90km/h.
Uma loja dispõe de 20 balconistas que trabalham 8 horas por dia. Os salários 
mensais desses balconistas perfazem o total de R$28.000,00. Quanto a loja gas-
tará por mês, se passar a ter 30 balconistas trabalhando 5 horas por dia?
8. Um feirante tinha uma cesta de ovos para vender e atendeu sucessivamente três 
fregueses. Cada freguês levou a metade dos ovos e mais meio ovo do total de 
ovos existentes na cesta. Se o feirante não precisou quebrar nenhum ovo e so-
braram 10 ovos na cesta, quantos ovos havia inicialmente?
11
6
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.
QUESTÃO CONTEXTO
O halterofilismo ou a halterofilia, levantamento de peso(s), ou ainda, levan-
tamento de peso olímpico (LPO), é um desporto cujo objetivo é levantar a 
maior quantidade de peso possível, do chão até sobre a cabeça, numa barra 
em que são fixados pesos.
Compete-se em duas modalidades: o arranco e o arremesso. Seu objetivo 
é desenvolver a potência (força rápida, explosiva) e também exige técnica, 
flexibilidade, coordenação equilíbrio. 
 
No halterofilismo existe uma relação de proporcionalidade entre as medidas fí-
sicas de um atleta e quanto de peso máximo ele é capaz de levantar, além de ter 
outros fatores como gênero e idade do atleta. Jang Mi-ran é uma atleta sul-core-
ana, com 1,70 de altura, 118kg e com 85cm de diâmetro de cintura com este físico 
ela consegue competir na categoria de levantamento de até 75 kg. Digamos que 
Jang Mi-ran queira agora competir na categoria de até 90kg e terá 95 cm de diâ-
metro. Quantos Kg esta atleta deverá ganhar para conseguir competir?
(https://pt.wikipedia.org/
wiki/Halterofilismo#cite_
note-1)
GABARITO
01.
Exercícios para aula
1. a
2. c
3. d
4. b
5. e
02.
Exercícios para casa
1. a
2. d
3. a
4. b
5. 16 pintores
6. 4 dias
7. R$26.250,00
8. 87 ovos
03.
Questão contexto
Aproximadamente 158 kg
Por. Semana 3
Eduardo Valladares
(Bernardo Soares)
Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a 
cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por 
escrito. Todos os direitos reservados.
06/02
13/02
20/02
Linguagem e suas 
funções
09:15 
19:15
Análise de Texto e 
Fenômenos Linguísticos
Marcadores de 
pressuposição, 
polifonia, modali-
zadores e relações 
entre textos
09:15 
19:15
Análise de Texto e 
Fenômenos Linguísticos 
Ambiguidade, 
polissemia, tipos 
de discurso e 
intertextualidade.
09:15 
19:15
CRONOGRAMA
Análise de 
Texto e Fenô-
menos Linguís-
ticos
01. Resumo 
02. Exercício de Aula
03. Exercício de Casa
04. Questão Contexto
20
fev
Ambiguidade, polissemia, tipos de 
discurso e intertextualidade
12
0
Po
r.
RESUMO
Ambiguidade e Polissemia
A ambiguidade acontece quando ocorre um du-
plo sentido na frase. Por exemplo, “O computa-
dor tornou-se um aliado do homem, mas esse 
nem sempre realiza todas as suas tarefas.” (as 
palavras “esse” e “suas” podem referir-se tanto a 
“computador” quanto a “homem”)
A polissemia é a pluralidade significativa de um 
mesmo significante, isto é, a capacidade que o 
próprio vocábulo possui de assumir várias signi-
ficações, somente definidas dentro de um deter-
minado contexto. Por exemplo:
“No meio do caminho tinha uma pedra” (Carlos 
Drummond de Andrade)
PEDRA = fragmento mineral ou problema, con-
tratempo.
Tipos de discurso
Discurso direto: a fala do personagem é reprodu-
zida de forma fiel e literal. Exemplo:
Querendo ouvir sua voz, resolveu telefonar:
— Alô, quem fala?
— Bom dia, com quem quer falar? — respondeu 
com tom de simpatia.
Discurso indireto: o narrador interfere na fala do 
personagem, não reproduzindo-a de forma lite-
ral; aqui são as palavras do narrador contando a 
fala do personagem. Exemplo:
Os formados repetiam que iriam cumprir seus 
deveres e respeitar seus semelhantes com firme-
za e honestidade.
Discursoindireto livre: mescla o discurso indire-
to com o direto. Exemplo:
Sinhá Vitória falou assim, mas Fabiano resmun-
gou, franziu a testa, achando a frase extravagan-
te. Aves matarem bois e cabras, que lembrança! 
Olhou a mulher, desconfiado, julgou que ela es-
tivesse tresvariando. (Graciliano Ramos, Vidas 
secas)
Intertextualidade
É a influência de um texto sobre outro que o toma 
como modelo ou ponto de partida; utilização de 
uma multiplicidade de textos ou de partes de 
textos preexistentes de um ou mais autores, de 
que resulta a elaboração de um novo texto lite-
rário. Por exemplo, as propagandas da Hortifruti 
que utilizam nomes de filmes, ou trechos de mú-
sica para elaborarem a publicidade da empresa. 
12
1
Po
r.
Veja os diferentes tipos de intertextualidade: 
→ Citação: é uma transcrição do outro texto marca-
da por aspas ou itálico para mostrar que o trecho ou 
o texto citado foi tirado de outra fonte.
→ Epígrafe: (do grego epi = posição superior + gra-
phé = escrita): é uma citação que inicia um texto.
→ Paráfrase: é a reprodução das ideias de um texto. 
Na paráfrase, sempre se mantêm os conteúdos do 
texto original, mas elas são acrescidas de comentá-
rios e impressões. Pode-se dizer que parafrasear é 
dizer com outras palavras o que um texto transmitiu.
→ Paródia: é uma forma de intertextualidade em 
que se observa a manutenção de estruturas e ex-
pressões do texto original, acompanhada por altera-
ção de sentido, com intuito crítico, irônico.
→ Hipertexto: é a leitura não linear, intimamente 
relacionada ao mundo tecnológico. Em uma página 
na internet, por exemplo, podemos ser remetidos a 
uma outra, através de um link, já que a tecnologia 
nos permite uma outra forma de ler.
EXERCÍCIO DE AULA
1.
O efeito de sentido da charge é provocado pela combinação de informações 
visuais e recursos linguísticos. No contexto da ilustração, a frase proferida re-
corre à
a) polissemia, ou seja, aos múltiplos sentidos da expressão “rede social” para 
transmitir a ideia que pretende veicular.
b) ironia para conferir um novo significado ao termo “outra coisa”.
c) homonímia para opor, a partir do advérbio de lugar, o espaço da população 
pobre e o espaço da população rica.
d) personificação para opor o mundo real pobre ao mundo virtual rico.
e) antonímia para comparar a rede mundial de computadores com a rede caseira 
de descanso da família
12
2
Po
r.
3.
2. O hipertexto refere-se à escritura eletrônica não sequencial e não linear, que 
se bifurca e permite ao leitor o acesso a um número praticamente ilimitado 
de outros textos a partir de escolhas locais e sucessivas, em tempo real. As-
sim, o leitor tem condições de definir interativamente o fluxo de sua leitura 
a partir de assuntos tratados no texto sem se prender a uma sequência fixa 
ou a tópicos estabelecidos por um autor. Trata-se de uma forma de estru-
turação textual que faz do leitor simultaneamente coautor do texto final. O 
hipertexto se caracteriza, pois, como um processo de escritura / leitura ele-
trônica multilinearizado, multisequencial e indeterminado, realizado em um 
novo espaço de escrita. Assim, ao permitir vários níveis de tratamento de um 
tema, o hipertexto oferece a possibilidade de múltiplos graus de profundida-
de simultaneamente, já que não tem sequência definida, mas liga textos não 
necessariamente correlacionados.
MARCUSCHI, L. A. Disponível em: http://www.pucsp.br. 
Acesso em: 29 jun. 2011.
O computador mudou nossa maneira de ler e escrever, e o hipertexto pode ser 
considerado como um novo espaço de escrita e leitura. Definido como um con-
junto de blocos autônomos de texto, apresentado em meio eletrônico compu-
tadorizado e no qual há remissões associando entre si diversos elementos, o hi-
pertexto
a) é uma estratégia que, ao possibilitar caminhos totalmente abertos, desfavore-
ce o leitor, ao confundir os conceitos cristalizados tradicionalmente.
b) é uma forma artificial de produção da escrita, que, ao desviar o foco da leitura, 
pode ter como consequência o menosprezo pela escrita tradicional.
c) exige do leitor um maior grau de conhecimentos prévios, por isso deve ser evi-
tado pelos estudantes nas suas pesquisas escolares.
d) facilita a pesquisa, pois proporciona uma informação específica, segura e ver-
dadeira, em qualquer site de busca ou blog oferecidos na internet.
e) possibilita ao leitor escolher seu próprio percurso de leitura, sem seguir sequ-
ência predeterminada, constituindo-se em atividade mais coletiva e colaborati-
va.
 
Texto 1
No meio do caminho
No meio do caminho tinha
uma pedra
Tinha uma pedra no meio
do caminho
Tinha uma pedra
No meio do caminho tinha
uma pedra
ANDRADE, C. D. Antologia poética. 
Rio de Janeiro/ São Paulo: Record, 2000. (fragmento).
12
3
Po
r.
4.
DAVOS, J. Garfiels, um charme 
de gato – 7; Trad. Da Agência 
Internacional Press. Porto Alegre. 
L&PM, 2000.
A comparação entre os recursos expressivos que constituem os dois textos re-
vela que
a) o texto 1 perde suas características de gênero poético ao ser vulgarizado por 
histórias em quadrinho.
b) o texto 2 pertence ao gênero literário, porque as escolhas linguísticas o tor-
nam uma réplica do texto 1.
c) a escolha do tema, desenvolvido por frases semelhantes, caracteriza-os como 
pertencentes ao mesmo gênero.
d) os textos são de gêneros diferentes porque, apesar da intertextualidade, fo-
ram elaborados com finalidades distintas.
e) as linguagens que constroem significados nos dois textos permitem classificá-
-los como pertencentes ao mesmo gênero.
Texto 2
Fraudador é preso por emitir atestados com erro de português
Mais um erro de português leva um criminoso às mãos da polícia. Desde 
2003, M.O.P., de 37 anos, administrava a empresa MM, que falsificava bo-
letins de ocorrência, carteiras profissionais e atestados de óbito, tudo para 
anular multas de trânsito. Amparado pela documentação fajuta de M.O.P., 
um motorista poderia alegar às Juntas Administrativas de Recursos de In-
frações que ultrapassou o limite de velocidade para levar uma parente que 
passou mal e morreu a caminho do hospital.
O esquema funcionou até setembro, quando M.O.P. foi indiciado. Atrope-
lara a gramática. Havia emitido, por exemplo, um atestado de abril do ano 
passado em que estava escrito aneurisma “celebral” (com l no lugar de r) e 
“insulficiência” múltipla de órgãos (com um I desnecessário em “insuficiên-
cia” — além do fato de a expressão médica adequada ser “falência múltipla 
de órgãos”).
M.O.P. foi indiciado pela 2a Delegacia de Divisão de Crimes de Trânsito. Na 
casa do acusado, em São Miguel Paulista, zona leste de São Paulo, a polícia 
encontrou um computador com modelos de documentos.
 Língua Portuguesa, n. 12, set. 2006 (adaptado)
12
4
Po
r.
5.
O texto apresentado trata da prisão de um fraudador que emitia documentos 
com erros de escrita. Tendo em vista o assunto, a organização, bem como os re-
cursos linguísticos, depreende-se que esse texto é um(a) 
a) conto, porque discute problemas existenciais e sociais de um fraudador.
b) notícia, porque relata fatos que resultaram no indiciamento de um fraudador.
c) crônica, porque narra o imprevisto que levou a polícia a prender um fraudador.
d) editorial, porque opina sobre aspectos linguísticos dos documentos redigidos 
por um fraudador.
e) piada, porque narra o fato engraçado de um fraudador descoberto pela polícia 
por causa de erros de grafia.
Certa vez, eu jogava uma partida de sinuca, e só havia a bola sete na mesa. 
De modo que a mastiguei lentamente saboreando-lhe os bocados com pra-
zer. Refiro-me à refeição que havia pedido ao garçom. Dei-lhe duas taca-
das na cara. Estou me referindo à bola. Em seguida, saí montando nela e a 
égua, de que estou falando agora, chegou calmamente à fazenda de minha 
mãe. Fui encontrá-la morta na mesa, meu irmão comia-lhe uma perna com 
prazere ofereceu-me um pedaço: “Obrigado”, disse eu, “já comi galinha no 
almoço”.
 
Logo em seguida, chegou minha mulher e deu-me na cara. Um beijo, digo. 
Dei-lhe um abraço. Fazia calor. Daí a pouco minha camisa estava inteira-
mente molhada. Refiro-me a que estava na corda secando, quando começou 
a chover. Minha sogra apareceu para apanhar a camisa.
 
Não tive remédio senão esmagá-la com o pé. Estou falando da barata que ia 
trepando na cadeira.
 
Malaquias, meu primo, vivia com uma velha de oitenta anos. A velha era sua 
avó, esclareço. Malaquias tinha dezoito filhos, mas nunca se casou. Isto é, 
nunca se casou com uma mulher que durasse mais de um ano. Agora, senta-
do à nossa frente, Malaquias fura o coração com uma faca. Depois corta as 
pernas e o sangue do porco enche a bacia.
 
Nos bons tempos passeávamos juntos. Eu tinha um carro. Malaquias tinha 
uma namorada. Um dia rolou a ribanceira. Me refiro a Malaquias. Entrou 
pela pretoria adentro arrebentando porta e parou resfolegante junto do juiz 
pálido de susto. Me refiro ao carro. E a Malaquias. 
FERNANDES, M. Trinta anos de mim mesmo. 
São Paulo: Abril Cultural, 1973
 
Nesse texto, o autor reorienta o leitor no processo de leitura, usando como recur-
so expressões como “refiro-me/me refiro”, “estou me referindo”, “de que estou 
falando agora”, “digo”, “estou falando da”, “esclareço”, “isto é”. Todas elas são ex-
pressões linguísticas introdutoras de paráfrases, que servem para
a) confirmar.
b) contradizer.
c) destacar.
d) retificar.
e) sintetizar.
12
5
Po
r.
EXERCÍCIO DE CASA
1. TEXTO A
Canção do exílio
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas tem mais flores,
Nossos bosques tem mais vida,
Nossa vida mais amores.
[...]
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar - sozinho, a noite -
Mais prazer eu encontro la;
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras
Onde canta o Sabiá.
DIAS, G. Poesia e prosa completas. Rio de Janeiro: Aguilar, 1998.
TEXTO B
Canto de regresso à Pátria
Minha terra tem palmares
Onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
Não cantam como os de lá
Minha terra tem mais rosas
E quase tem mais amores
Minha terra tem mais ouro
Minha terra tem mais terra
Ouro terra amor e rosas
Eu quero tudo de lá
Não permita
Deus que eu morra
Sem que volte para lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte pra São Paulo
Sem que eu veja a rua 15
E o progresso de São Paulo.
ANDRADE, O. Cadernos de poesia do aluno Oswald. São Paulo: Cfrculo 
do Livro. s/d.
12
6
Po
r.
Os textos A e B, escritos em contextos históricos e culturais diversos, enfocam 
o mesmo motivo poético: a paisagem brasileira entrevista a distância. Analisan-
do-os, conclui-se que:
a) o ufanismo, atitude de quem se orgulha excessivamente do país em que nas-
ceu, é o tom de que se revestem os dois textos.
b) a exaltação da natureza é a principal característica do texto B, que valoriza a 
paisagem tropical realçada no texto A.
c) o texto B aborda o tema da nação, como o texto A, mas sem perder a visão crí-
tica da realidade brasileira.
d) o texto B, em oposição ao texto A, revela distanciamento geográfico do poeta 
em relação à pátria.
e) ambos os textos apresentam ironicamente a paisagem brasileira.
2.
Jornal Zero Hora, 2 mar. 
2006.
Na criação do texto, o chargista Iotti usa criativamente um intertexto: os traços 
reconstroem uma cena de Guernica, painel de Pablo Picasso que retrata os hor-
rores e a destruição provocados pelo bombardeio a uma pequena cidade da Es-
panha. Na charge, publicada no período de carnaval, recebe destaque a figura 
do carro, elemento introduzido por lotti no intertexto. Além dessa figura, a lin-
guagem verbal contribui para estabelecer um diálogo entre a obra de Picasso e 
a charge, ao explorar
a) uma referência ao contexto, “trânsito no feriadão”, esclarecendo-se o referen-
te tanto do texto de Iotti quanto da obra de Picasso.
b) uma referência ao tempo presente, com o emprego da forma verbal “é”, evi-
denciando-se a atualidade do tema abordado tanto pelo pintor espanhol quanto 
pelo chargista brasileiro.
c) um termo pejorativo, “trânsito”, reforçando-se a imagem negativa de mundo 
caótico presente tanto em Guernica quanto na charge.
d) uma referência temporal, “sempre”, referindo-se à permanência de tragédias 
retratadas tanto em Guernica quanto na charge.
e) uma expressão polissêmica, “quadro dramático”, remetendo-se tanto à obra 
pictórica quanto ao contexto do trânsito brasileiro.
 
12
7
Po
r.
3. DELEGADO – Então desce ele. Vê o que arrancam desse sacana.
SARARÁ – Só que tem um porém. Ele é menor.
DELEGADO – Então vai com jeito. Depois a gente entrega pro juiz.
(Luz apaga no delegado e acende no repórter, que se dirige ao público.)
 
REPÓRTER – E o Querô foi espremido, empilhado, esmagado de corpo e 
alma num cubículo imundo, com outros meninos. Meninos todos espremidos, 
empilhados, esmagados de corpo e alma, alucinados pelos seus desesperos, 
cegados por muitas aflições. Muitos meninos, com seus desesperos e seus 
ódios, empilhados, espremi - dos, esmagados de corpo e alma no imundo 
cubículo do reformatório. E foi lá que o Querô cresceu.
 
MARCOS, P. Melhor teatro. São Paulo:. Global, 2003 (fragmento).
 
No discurso do repórter, a repetição causa um efeito de sentido de intensifica-
ção, construindo a ideia de
a) opressão física e moral, que gera rancor nos meninos.
b) repressão policial e social, que gera apatia nos meninos.
c) polêmica judicial e midiática, que gera confusão entre os meninos.
d) concepção educacional e carcerária, que gera comoção nos meninos.
e) informação crítica e jornalística, que gera indignação entre os meninos.
4. Quem não passou pela experiência de estar lendo um texto e defrontar-se com 
passagens lidas em outros? Os textos conversam entre si em um diálogo cons-
tante. Esse fenômeno tem a denominação de intertextualidade. Leia os seguintes 
textos:
TEXTO 1
Quando nasci, um anjo torto
Desses que vivem na sombra
Disse: Vai Carlos! Ser “gauche na vida”
ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. 
Rio de Janeiro: Aguilar, 1964.
TEXTO 2
Quando nasci veio um anjo safado
O chato dum querubim
E decretou que eu tava predestinado
A ser errado assim
Já de saída a minha estrada entortou
Mas vou até o fim.
BUARQUE, Chico. Letra e música. 
São Paulo: Companhia das Letras, 1989. 
PRADO, Adélia. Bagagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986
Adélia Prado e Chico Buarque estabelecem intertextualidade em relação a Car-
los Drummond de Andrade por:
12
8
Po
r.
TEXTO 3
Quando nasci um anjo esbelto
Desses que tocam trombeta, anunciou:
Vai carregar bandeira.
Carga muito pesada pra mulher
Essa espécie ainda envergonhada.
PRADO, Adélia. Bagagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986
Adélia Prado e Chico Buarque estabelecem intertextualidade em relação a Car-
los Drummond de Andrade por:
a) reiteração de imagens
b) oposição de ideias
c) falta de criatividade
d) negação dos versos
e) ausência de recursos
5.
O efeito humorístico da tirinha foi produzido:
a) Pela pergunta que Hagar fez a Dirk.
b) Pela resposta de Dirk a Hagar.
c) Pelo efeito sonoro provocado pela onomatopeia “POW”.
d) Pelo jogo de sentidos provocados pelo uso da palavra “sujo”, fazendo com que 
a palavra assumisse um efeito polissêmico.
e) pela displicência de Hagar ao fazer o questionamento ao amigo.
 
12
9
Po
r.
6. Gerente – Boa tarde. Em que eu posso ajudá-lo? 
Cliente – Estou interessado em financiamento para compra de veículo. 
Gerente – Nós dispomos de várias modalidades de crédito. O senhor é nos-
so cliente? 
Cliente – Sou Júlio César Fontoura, também sou funcionário do banco. 
Gerente – Julinho, é você, cara? Aqui é a Helena! Cêtá em Brasília? Pensei 
que você inda tivesse na agência de Uberlândia! Passa aqui pra gente con-
versar com calma. 
BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna. São Paulo: Pará-
bola, 2004 (adaptado). 
 
Na representação escrita da conversa telefônica entre a gerente do banco e o 
cliente, observa-se que a maneira de falar da gerente foi alterada de repente 
devido
 
a) à adequação de sua fala à conversa com um amigo, caracterizada pela infor-
malidade.
b) à iniciativa do cliente em se apresentar como funcionário do banco.
c) ao fato de ambos terem nascido em Uberlândia (Minas Gerais).
d) à intimidade forçada pelo cliente ao fornecer seu nome completo
e) ao seu interesse profissional em financiar o veículo de Júlio.
7. O hipertexto permite – ou, de certo modo, em alguns casos, até mesmo exi-
ge – a participação de diversos autores na sua construção, a redefinição 
dos papéis de autor e leitor e a revisão dos modelos tradicionais de leitura 
e de escrita. Por seu enorme potencial para se estabelecerem conexões, ele 
facilita o desenvolvimento de trabalhos coletivamente, o estabelecimento 
da comunicação e a aquisição de informação de maneira cooperativa.
Embora haja quem identifique o hipertexto exclusivamente com os textos 
eletrônicos, produzidos em determinado tipo de meio ou de tecnologia, ele 
não deve ser limitado a isso, já que consiste numa forma organizacional que 
tanto pode ser concebida para o papel como para os ambientes digitais. É 
claro que o texto virtual permite concretizar certos aspectos que, no papel, 
são praticamente inviáveis: a conexão imediata, a comparação de trechos 
de textos na mesma tela, o “mergulho” nos diversos aprofundamentos de 
um tema, como se o texto tivesse camadas, dimensões ou planos.
RAMAL, A. C. Educação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita 
e aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2002.
Considerando-se a linguagem específica de cada sistema de comunicação, 
como rádio, jornal, TV, internet, segundo o texto, a hipertextualidade configu-
ra-se como um(a)
a) elemento originário dos textos eletrônicos.
b) conexão imediata e reduzida ao texto digital.
c) novo modo de leitura e de organização da escrita.
d) estratégia de manutenção do papel do leitor com perfil definido.
e) modelo de leitura baseado nas informações da superfície do texto.
13
0
Po
r.
8. Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta lei, a pessoa até doze 
anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos 
de idade. [...]
Art 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais 
inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata 
esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportuni-
dades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, 
moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.
Art 4° É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder 
público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos refe-
rentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à 
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convi-
vência familiar e comunitária.
[...] BRASIL. Lei n. 8 069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da criança e do 
adolescente. Disponível em: www.planalto.gov.br (fragmento)
Para cumprir sua função social, o Estatuto da criança e do adolescente apresenta 
características próprias desse gênero quanto ao uso da língua e quanto à compo-
sição textual. Entre essas características, destaca-se o emprego de
a) repetição vocabular para facilitar o entendimento.
b) palavras e construções que evitem ambiguidade.
c) expressões informais para apresentar os direitos.
d) frases na ordem direta para apresentar as informações mais relevantes.
e) exemplificações que auxiliem a compreensão dos conceitos formulados.
QUESTÃO CONTEXTO
A polissemia é a multiplicidade de sentidos de uma palavra e para entendermos 
seu significado real, precisamos entender o contexto em que está inserida. A ti-
rinha abaixo é um caso de polissemia por causa da palavra “vendo”. Explique os 
dois sentidos possíveis para essa palavra e como poderia ser desfeito.
13
1
Po
r.
01.
Exercício de aula
1. a
2. e
3. d
4. b
5. d
02.
Exercício de casa
1. c
2. e
3. a
4. a 
5. d
6. a
7. c 
8. b
 
03. 
Questão Contexto
A palavra “vendo” tem o sentido de ver, observar o 
pôr do sol ou do verbo vender, comercializar o pôr 
do sol. Dessa forma, para desfazer a polissemia do 
“vendo”, a frase poderia ser reescrita da seguinte 
maneira: “Observo o pôr do sol”.
GABARITO
Qui. Semana 3
Allan Rodrigues
Xandão
Victor Pontes
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escrito. Todos os direitos reservados.
07/02
14/02
Propriedades 
da matéria, 
substância, mistura 
e sistema
08:00 
Propriedades 
da matéria, 
substância, mistura 
e sistema
18:00 
Métodos de 
separação 
de mistura 
heterogêneas
08:00
Estados físicos da 
matéria e gráfcos 
de mudança 
de fase
11:00
Estados físicos da 
matéria e gráfcos 
de mudança 
de fase
21:00
22:00
Métodos de 
separação 
de misturas 
homogêneas
11:00
CRONOGRAMA
Métodos de 
separação 
de misturas 
heterogêneas
18:00 
Métodos de 
separação 
de misturas 
homogêneas, 
tratamento de água 
e esgoto
21:00 
21/02 Evolução dos 
modelos atômicos
08:00 
Evolução dos 
modelos atômicos 
- De Demócrito a 
Sommerfield
18:00 
Atomística
11:00
Atomística: 
Estrutura atômica
21:00
Atomística
21
fev
01. Resumo
02. Exercício de Aula
03. Exercício de Casa
04. Questão Contexto
13
6
Q
ui
.
RESUMO
Representação de um ele-
mento químico
 ZEA
Número de Massa (A) é a soma de prótons e nêu-
trons no núcleo de um átomo.
A=p+ n
Número Atômico (Z) é o número de prótons pre-
sentes no núcleo de um átomo.
Z=p
Quando um átomo está em seu estado fundamen-
tal (eletricamente neutro), o seu número de prótons 
(cargas positivas) é igual ao seu número de elétrons 
(cargas negativas).
p=e–
Portanto, para um átomo, o número de prótons é 
também igual ao número de elétrons.
Z=p=e–
Íons 
Quando um átomo eletricamente neutro, ou seja, no 
estado fundamental perde ou recebe elétrons, ele 
se transforma em um ÍON.
Quando perde elétrons → íon positivo → Cátion
Quando ganha elétrons → íon negativo → Aniôn
Íons isoeletrônicos
Exemplo: 11Na+ ; 12Mg++, 8O
-- ; 9F- ; 13Al+++
Todos os exemplos acima tem 10 elétrons em sua 
camada de valência!
Isótopos, isóbaros e isótonos
13
7
Q
ui
.
EXERCÍCIO DE AULA
1. Dados os átomos: 26X
54; 24Y
54; 26Z52; 25W
55; 24T
52, são isótopos: 
a) X e Z; Y e T
b) X e Z; Y e W 
c) X e Z; X e Y 
d) Y e T; Z e W
e) X e Y; Z e W
2. Os íons representados a seguir apresentam mesmo(a)
 19K39 + e 20Ca40 2+ 
a) massa 
b) raio iônico 
c) carga nuclear 
d) número de elétrons 
e) energia de ionização 
 
3. É INCORRETO afirmar que o ânion monovalente 9F19 1- apresenta: 
a) número de massa igual a dezenove. 
b) dez nêutrons. 
c) dez partículas com carga negativa na eletrosfera. 
d) nove prótons. 
e) um número de elétrons menor que o cátion trivalente 27Aℓ13 3+. 
4. Dados os átomos neutros
A: número atômico 7, número de massa 14
B: 8 prótons, 8 nêutrons
C: número de massa 16, 9 nêutrons
D: 6 elétrons, 6 nêutrons
Pertencem ao mesmo elemento químico 
a) A e B 
b) A e C 
c) B e C 
d) A, B e C 
e) C e D 
13
8
Q
ui
.
EXERCÍCIOS PARA CASA
1.
5. O elemento Químico B possui 20 nêutron, é isótopo do elemento A, que possui 
x prótons, é isóbaro de elemento químico C, que tem 16 nêutrons. O número de 
massa de C é 2x+2. Sabendo-se que A e C são isótonos, pode-se afirmar que o 
somatório do número de massa, do número atômico e de número de nêutrons 
dos elementos A, B, C respectivamente, está relacionadona alternativa:
 
a) 109, 56 e 53
b) 112, 54 e 48
c) 110, 58 e 52
d) 118, 62 e 56
Considere os elementos a seguir e assinale a opção correta:
(I) 19K40
(II) 8O
16
(III) 18Ar40
(IV) 8O
17
(V) 17Cℓ37
(VI) 8O
18
(VII) 20Ca40 
a) I e III são isótopos; II, IV e VI são isóbaros. 
b) III e VII são isóbaros; V e VII são isótonos. 
c) II, IV e VI são isótopos; III e VII são isótonos. 
d) II e III são isótonos; IV e VI são isóbaros. 
e) II e IV são isótonos; V e VII são isóbaros. 
2. A água pesada, utilizada em certos tipos de reatores nucleares, é composta por 
dois átomos de deutério (número de massa 2) e pelo isótopo 16 de oxigênio. O 
número total de nêutrons na molécula da água pesada é 
a) 10 
b) 12 
c) 16 
d) 18 
e) 20 
13
9
Q
ui
.
3.
4.
Comparando-se as espécies químicas Fe2+ e Fe3+, é correto afirmar que 
a) Fe3+ possui menos elétrons que Fe2+. 
b) Fe2+ tem menor raio iônico. 
c) Fe3+ possui mais prótons que Fe2+. 
d) Fe3+ tem massa maior que Fe2+. 
e) a transformação de Fe2+ em Fe3+ altera a composição do núcleo. 
Dentre os números atômicos 23, 31, 34, 38, 54, os que correspondem a elemen-
tos químicos com dois elétrons de valência são: 
a) 23 e 38 
b) 31 e 34 
c) 31 e 38 
d) 34 e 54 
e) 38 e 54 
 
5. O silício, elemento químico mais abundante na natureza depois do oxigênio, tem 
grande aplicação na indústria eletrônica. Por outro lado, o enxofre é de impor-
tância fundamental na obtenção do ácido sulfúrico. Sabendo-se que o átomo 
14Si28 é isótono de uma das variedades isotópicas do enxofre, 16S, pode-se afir-
mar que este átomo tem número de massa 
a) 14 
b) 16 
c) 30 
d) 32 
e) 34 
6. Os átomos isóbaros X e Y pertencem a metal alcalino e alcalino-terroso do mes-
mo período da classificação periódica. Sabendo-se que X é formado por 37 pró-
tons e 51 nêutrons, pode-se afirmar que os números atômicos e de massa de Y 
são, respectivamente, 
a) 36 e 87 
b) 37 e 87 
c) 38 e 87 
d) 38 e 88 
e) 39 e 88 
14
0
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.
7.
8.
9.
As alternativas referem-se ao número de partículas constituintes de espécies 
atômicas.
A afirmativa FALSA é 
a) dois átomos neutros com o mesmo número atômico têm o mesmo número de 
elétrons. 
b) um ânion com 52 elétrons e número de massa 116 tem 64 nêutrons. 
c) um átomo neutro com 31 elétrons tem número atômico igual a 31. 
d) um átomo neutro, ao perder três elétrons, mantém inalterado seu número 
atômico. 
e) um cátion com carga 3+, 47 elétrons e 62 nêutrons tem número de massa igual 
a 112. 
São dadas as seguintes informações relativas aos átomos X, Y e Z:
I. X é isóbaro de Y e o isótono de Z.
II. Y tem número atômico 56, número de massa 137 e é isótopo de Z.
III. O número de massa de Z é 138.
O número atômico de X é: 
a) 53 
b) 54 
c) 55 
d) 56 
e) 57 
 
Sejam os átomos A, B, C e D, sendo que:
A possui 20 prótons e 19 nêutrons.
B possui 19 prótons e 20 nêutrons.
C possui 20 prótons e 20 nêutrons.
D possui 18 prótons e 20 nêutrons.
São isótopos: 
a) B e C; 
b) A, B e D; 
c) A e C 
d) A e B 
e) A, B, C. 
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1
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.
QUESTÃO CONTEXTO
Qual é o potencial de destruição da bomba H que a Coreia do Norte diz 
ter testado?
Até hoje, nenhuma explosão superou a potência da “Bomba-Czar”, uma 
bomba de hidrogênio de 50 megatons (o equivalente a 50 milhões de to-
neladas de dinamite) detonada durante um teste do governo soviético em 
outubro de 1961. 
As bombas de hidrogêni funcionam seguindo um processo de fusão nuclear, 
oposto ao da bomba de fissão: em vez de partir ou quebrar, diversos áto-
mos - nesse caso, os de isótopos do hidrogênio deutério e trítio - se juntam 
formando núcleos maiores antes de explodir. A primeira explosão nuclear 
se encarrega de gerar a elevadíssima temperatura necessária para que os 
isótopos de hidrogênio se fundam, o que explica porque a bomba H também 
é chamada de termonuclear.A potência final é determinada pelo volume de 
hidrogênio, mais precisamente seus dois isótopos radioativos, o deutério e 
o trítio.
O hidrogênio, o deutério e o trítio são representados, respectivamente: (1H1), 
(1H2) e (1H3). Analisando o numero atômico e massa desses elementos é INCOR-
RETO afirmar que: 
a) são isótopos 
b) eles possuem e o mesmo numero de elétrons 
c) o deutério possui um próton a mais que o hidrogênio 
d) o deutério e o trítio são mais pesados que o hidrogênio 
e) o trítio possui o dobro de nêutrons em relação ao deutério. 
Justifique a(s) incorreta(s).
http://www.bbc.
com/portuguese/
noticias/2016/01/160106_
bomba_hidrogenio_coreia_
lab
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01.
Exercícios para aula
1. a
2. d
3. e
4. b
5. c
02.
Exercícios para casa
1. b
2. a
3. a
4. a
5. c
6. d
7. b
8. c
9. c
03.
Questão contexto
a) Verdadeira, pois estes possuem o mesmo número 
atômico (prótons). 
b) Verdadeira, estes possuem o mesmo número de 
elétrons (o numero de elétrons é igual ao numero de 
prótons). 
c)FALSA, ele não possui um próton a mais, o D₂O 
(deutério), possui 1 nêutron a mais que o hidrogênio. 
d)Verdadeira, ambos tem massa maior que o hidro-
gênio (Massa = Prótons + Nêutrons). 
e)Verdadeira, o deutério, possui 1 nêutron e 1 próton 
(massa = 2), já o trítio possui 2 nêutrons e 1 próton 
(massa = 3), portanto, é o dobro de nêutrons (2x1 = 
2). 
GABARITO
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3
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.
Evolução 
dos Modelos 
Atômicos
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fev
01. Resumo
02. Exercício de Aula
03. Exercício de Casa
04. Questão Contexto
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.
RESUMO
Essa ideia de átomo não corresponde à que se tem 
hoje. No século V a.C., o filósofo grego Leucipo e 
seu discípulo Demócrito imaginaram que a matéria 
não poderia ser infinitamente divisível, dai a palavra 
“átomo”, a = negação e tomo = divisível. Se partida 
variadas vezes, chegaria a uma partícula muito pe-
quena, indivisível e impenetrável, e assim conclu-
íram que toda matéria era constituída por peque-
nas partículas indivisíveis, os átomos. Essa teoria se 
manteve por longos anos. Somente no século XIX, 
um novo modelo para explicar de que se constituía a 
matéria foi apresentado.
O Modelo atômico de Dalton 
– 1803
John Dalton (1766 – 1844), cientista britânico reto-
mou a ideia do átomo como constituinte básico da 
matéria. Dalton considerou os átomos como partí-
culas pequenas, indivisíveis e indestrutíveis. Seu 
modelo ficou conhecido como “Bola de Bilhar”. Esse 
modelo foi considerado por cerca de 100 anos, até 
que um novo modelo surgiu.
Representação do modelo atômico de Dalton: A bola de bilhar
O Modelo atômico de Thom-
son – 1903
O físico britânico Joseph John Thomson (1856 – 
1940) concluiu, após um estudo com raios catódi-
cos(emitidos de uma fonte de cátions), que o átomo 
não era apenas uma esfera indivisível como tinha 
dito Dalton. Em seu estudo, percebeu a existência 
de partículas carregadas negativamente, determi-
nando sua relação entre a carga dessas partículas 
(que foram denominados inicialmente como corpús-
culos) e a massa.
Experimento de Thomson com raios catódicos:
Para medir a razão entre a carga e a massa do elé-
tron, um feixe de raios catódicos (elétrons) passa 
através de um campo elétrico e de um campo mag-
nético. De modo que o campo elétrico provoca des-
vio em um sentido, enquanto o campo magnético 
desvia o feixe no sentido oposto. Posteriormente, 
deduziu a existência de uma carga positiva. Seu mo-
delo consistia em uma esfera maciça carregada po-
sitivamente, na qual se encontravam, incrustados, 
as cargas negativas. Se modelo foi conhecido como 
pudim de passas.
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.
O Modelo atômico de Ruther-
ford – 1911
Após a descoberta da Radioatividade, em 1911, o físi-
co da Nova Zelândia Ernest Rutherford (1871 – 1937) 
e seus colaboradores realizaram, dentre outras, uma 
experiência cujo objetivo era determinar as proprie-
dades das partículas alfa e sua interação com a ma-
téria. O experimento consistiu em bombardearuma 
finíssima lâmina de ouro com partículas alfa, emiti-
das por polônio radioativo em uma chapa fotográfi-
ca. Com o experimento, ele percebeu que algumas 
partículas atravessavam a lâmina sem sofrer desvio, 
enquanto outras eram desviadas e uma parte delas 
era ricocheteada.
 
Experimento de Rutherford
Partículas alfa (emitidas por Polônio radioativo) 
bombardeando uma fina lâmina de ouro para uma 
chapa fotográfica (detector de partículas).
O físico chegou à conclusão de que a maioria das 
partículas atravessou a lâmina sem desviar, pois o 
átomo é constituído em grande parte por espaço va-
zio. As outras partículas que sofreram desvio pro-
vavelmente foram repelidas pelo núcleo, devido à 
positividade de suas cargas. E, por fim, as que rico-
chetearam foram também repelidas pelo núcleo.
Conclusões de Rutherford a respeito do desvia de 
algumas partículas.
Baseado nesta experiência, Rutherford elaborou um 
modelo que ficou conhecido como “Modelo plane-
tário”, em que o átomo possuía um núcleo, onde es-
taria concentrada a maior parte da massa do átomo, 
e era envolto por elétrons girando em elipses (a ele-
trosfera, isto é, a maior parte de volume atômico).
Modelo planetário de Rutherford
O átomo com um núcleo, onde está concentrada a 
maior parte de sua massa, envolto por elétrons gi-
rando na eletrosfera. A principal falha no modelo de 
Rutherford foi não considerar que os elétrons, como 
partículas carregadas girando ao redor do núcleo, 
gradativamente perderiam energia e atingiriam o 
núcleo. O próximo modelo estava baseado nesta hi-
pótese e em estudos da teoria quântica.
O Modelo atômico de Bohr – 
1913
O físico dinamarquês, Neils Bohr (1885-1962) propôs 
um modelo que seria formado por um núcleo posi-
tivo com uma parte periférica, onde giravam os elé-
trons. Ainda semelhante ao modelo de Rutherford, a 
diferença entre estes era que para Bohr, os elétrons 
giravam, sem emitir ou absorver energia, em órbitas 
circulares, as quais ele denominou níveis de energia 
ou camadas.
Modelo atômico de Bohr: um núcleo positivo com uma parte 
periférica, onde os elétrons, sem emissão ou absorção de energia 
giravam em órbitas circulares (camadas ou níveis de energia).
14
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.
O Modelo atômico de Som-
merfeld – 1915 
O físico alemão Arnold Johannes Wilhelm Sommer-
feld, em 1915, estudando os espectros de emissão 
de átomos mais complexos que o hidrogênio, ad-
mitiu que em cada camada eletrônica (n) havia 1 ór-
bita circular e (n-1) órbitas elípticas com diferentes 
características. Essas órbitas elípticas foram então 
chamadas de subníveis ou subcamadas e caracteri-
zadas por l,onde l=0, l=1, l=2 e l=3 são respectiva-
mente os subníveis s, p, d e f. Por exemplo, na 4ª ca-
mada há uma órbita circular e três elípticas.
Modelo dos orbitais atômicos
 
→ Princípio da dualidade partícula-onda (De Bro-
glie)
→ Princípio da incerteza de Heisenberg – não é 
possível calcular a posição e a velocidade de um elé-
tron, num mesmo instante.
→ Orbital – região do espaço ao redor do núcleo 
onde é máxima a probabilidade de encontrar um elé-
tron.
Ele propôs este modelo através na teoria da relati-
vidade de Einstein e da teoria quântica, assim po-
dendo explicar detalhes dos espectros. Como ele 
complementou o que Bohr não conseguia explicar 
satisfatoriamente para átomos além dos hidrogenói-
des, o modelo ficou conhecido como Bohr-Sommer-
feld. A energia do elétron seria determinada pela 
distância em que se encontrava do núcleo e pelo 
tipo de órbita que descreve.
EXERCÍCIO DE AULA
No fim do século XIX, o físico neozelandês Ernest Rutherford (1871-1937) foi con-
vencido por J. J. Thomson a trabalhar com o fenômeno então recentemente 
descoberto: a radioatividade. Seu trabalho permitiu a elaboração de um mode-
lo atômico que possibilitou o entendimento da radiação emitida pelos átomos 
de urânio, polônio e rádio. Aos 26 anos de idade, Rutherford fez sua maior des-
coberta. Estudando a emissão de radiação de urânio e do tório, observou que 
existem dois tipos distintos de radiação: uma que é rapidamente absorvida, que 
denominamos radiação alfa ( ), ́ e uma com maior poder de penetração, que 
denominamos radiação beta ( ). ́ Sobre a descoberta de Rutherford podemos 
afirmar ainda:
 I. A radiação alfa é atraída pelo polo negativo de um campo elétrico. 
II. O baixo poder de penetração das radiações alfa decorre de sua elevada massa. 
III. A radiação beta é constituída por partículas positivas, pois se desviam para o 
polo negativo do campo elétrico. 
IV. As partículas alfa são iguais a átomos de hélio que perderam os elétrons. 
Está(ão) correta(s) a(s) afirmação(ões): 
a) I, apenas 
b) I e II 
c) III, apenas 
d) I, II e IV 
e) II e IV
1.
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.
2.
3.
4.
A eletricidade (do grego elétron, que significa “âmbar”) é um fenômeno físico 
originado por cargas elétricas. Há dois tipos de cargas elétricas: positivas e ne-
gativas. As cargas de nomes iguais (mesmo sinal) se repelem e as de nomes 
distintos (sinais diferentes) se atraem. De acordo com a informação, assinale a 
alternativa correta. 
a) O fenômeno descrito acima não pode ser explicado utilizando-se o modelo 
atômico de Dalton. 
b) O fenômeno descrito acima não pode ser explicado utilizando-se o modelo 
atômico de Thomson. 
c) Os prótons possuem carga elétrica negativa. 
d) O fenômeno descrito acima não pode ser explicado utilizando-se o modelo 
atômico de Rutherford. 
e) Os elétrons possuem carga elétrica positiva.
Considere as seguintes afirmações, referentes à evolução dos modelos atômi-
cos: 
I. No modelo de Dalton, o átomo é dividido em prótons e elétrons. 
II. No modelo de Rutherford, os átomos são constituídos por um núcleo muito 
pequeno e denso e carregado positivamente. Ao redor do núcleo estão distribu-
ídos os elétrons, como planetas em torno do Sol. 
III. O físico inglês Thomson afirma, em seu modelo atômico, que um elétron, ao 
passar de uma órbita para outra, absorve ou emite um quantum (fóton) de ener-
gia. 
Das afirmações feitas, está(ão) correta(s):
a) apenas III. 
b) apenas I e II. 
c) apenas II e III. 
d) apenas II. 
e) todas.
Assinale a afirmativa que descreve ADEQUADAMENTE a teoria atômica de Dal-
ton. Toda matéria é constituída de átomos: 
a) os quais são formados por partículas positivas e negativas. 
b) e todos os átomos de um mesmo elemento são idênticos.
c) os quais são formados por um núcleo positivo e por elétrons que gravitam em 
diferentes camadas eletrônicas. 
d) os quais são formados por um núcleo positivo e por elétrons que gravitam li-
vremente em torno desse núcleo.
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EXERCÍCIOS PARA CASA
1. Relacione os nomes dos cientistas e filósofos apresentados na coluna à esquerda 
com suas descobertas na coluna à direita:
 
a) Demócrito 
b) Thomson 
c) Rutherford 
d) Dalton 
e) Chadwick 
( ) Descobridor do nêutron.
( ) Seu modelo atômico era semelhante a uma 
bola de bilhar.
( ) Seu modelo atômico era semelhante a um 
“pudim de passas”.
( ) Foi o primeiro a utilizar a palavra átomo.
( ) Criou um modelo para o átomo semelhante 
5. Os fundamentos da estrutura da matéria e da atomística baseados em resultados 
experimentais tiveram sua origem com John Dalton, no início do século XIX. Des-
de então, no transcorrer de aproximadamente 100 anos, outros cientistas, tais 
como J. J. Thomson, E. Rutherford e N. Bohr, deram contribuições marcantes de 
como possivelmente o átomo estaria estruturado. Com base nas ideias propos-
tas por esses cientistas, marque (V) para verdadeira e (F) para falsa.
(_____) Rutherford foi o primeiro cientista a propor a ideia de que os átomos 
eram, na verdade, grandes espaços vazios constituídos por um centro pequeno, 
positivo e denso com elétrons girando ao seu redor. 
(_____) Thomson utilizou uma analogia inusitada ao comparar um átomo com 
um “pudim de passas”, em que estas seriamprótons incrustados em uma massa 
uniforme de elétrons dando origem à atual eletrosfera. 
(_____) Dalton comparou os átomos a esferas maciças, perfeitas e indivisíveis, 
tais como “bolas de bilhar”. A partir deste estudo surgiu o termo “átomo” que sig-
nifica “sem partes” ou “indivisível”. 
(_____) O modelo atômico de Bohr foi o primeiro a envolver conceitos de mecâ-
nica quântica, em que a eletrosfera possuía apenas algumas regiões acessíveis 
denominadas níveis de energia, sendo ao elétron proibido a movimentação entre 
estas regiões. 
(_____) Rutherford utilizou em seu famoso experimento uma fonte radioativa 
que emitia descargas elétricas em uma fina folha de ouro, além de um anteparo 
para detectar a direção tomada pelos elétrons. Assinale a alternativa correta, de 
cima para baixo. 
a) F - V - V - V - F 
b) V - V - F - V - F 
c) V - F - F - F - F
d) F - V - V - F - V 
e) V - F - F - F - V
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3. O conhecimento sobre estrutura atômica evoluiu à medida que determinados 
fatos experimentais eram observados, gerando a necessidade de proposição de 
modelos atômicos com características que os explicassem.
 
Fatos Observados
 
Características do Modelo Atômico
I. Investigações sobre a natureza elétri-
ca da matéria e descargas elétricas em 
tubos de gases rarefeitos.
II. Determinação das Leis Ponderais 
das Combinações Químicas
III. Análise dos espectros atômicos 
(emissão de luz com cores característi-
cas para cada elemento)
IV. Estudos sobre radioatividades e dis-
persão de partículas alfa
1. Átomos maciços, indivisíveis e in-
destrutíveis 
2. Atómos com núcleo denso e positi-
vo, rodeado pelos elétrons negativos. 
3. Átomos como uma esfera positi-
va onde estão distribuídas, uniforme-
mente, as partículas negativas. 
4. Átomos com elétrons movimentan-
do-se ao redor do núcleo em trajetó-
rias circulares - denominadas níveis - 
com valor determinado de energia
A associação correta entre o fato observado e o modelo atômico proposto, a par-
tir deste subsídio, é:
a) I – 3; II – 1; III – 2; IV – 4
b) I – 1; II – 2; III – 4; IV – 3
c) I – 3; II – 1; III – 4; IV – 2
d) I – 4; II – 2; III – 1; IV – 3
e) I – 1; II – 3; III – 4; IV – 2
4. Uma importante contribuição do modelo de Rutherford foi considerar o átomo 
constituído de:
a) elétrons mergulhados numa massa homogênea de carga positiva.
b) uma estrutura altamente compactada de prótons e elétrons.
c) um núcleo de massa desprezível comparada com a massa do elétron.
d) uma região central com carga negativa chamada núcleo.
e) um núcleo muito pequeno de carga positiva, cercada por elétrons.
Fogos de artifício utilizam sais de diferentes íons metálicos misturados com um 
material explosivo. Quando incendiados, emitem diferentes colorações. Por 
exemplo: sais de sódio emitem cor amarela, de bário, cor verde, e de cobre, cor 
azul. Essas cores são produzidas quando os elétrons excitados dos íons metáli-
cos retornam para níveis de menor energia. O modelo atômico mais adequado 
para explicar esse fenômeno é o modelo de:
a) Rutherford
b) Rutherford-Bohr
c) Thomson
d) Dalton
2.
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Modelo Atômico: Rutherford
Características: elétron, de carga negativa, em órbita em torno de um núcleo 
central, de carga positiva. Não há restrição quanto aos valores dos raios das ór-
bitas e das energias do elétron.
Modelo Atômico: Bohr
Características: elétron, de carga negativa, em órbita em torno de um núcleo 
central, de carga positiva. Apenas certos valores dos raios das órbitas e das ener-
gias do elétron são possíveis.
O número de erros cometidos pelo estudante é:
a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
5. Ao resumir as características de cada um dos sucessivos modelos do átomo de 
hidrogênio, um estudante elaborou o seguinte resumo:
Modelo Atômico: Dalton
Características: Átomos maciços e indivisíveis.
Modelo Atômico: Thomson
Características: elétron, de carga negativa, incrustado em uma esfera de carga 
Assinale a alternativa que completa melhor os espaços apresentados na frase 
abaixo:
“O modelo de Rutherford propõe que o átomo seria composto por um núcleo 
muito pequeno e de carga elétrica ..., que seria equilibrado por …, de carga elé-
trica …, que ficavam girando ao redor do núcleo, numa região periférica deno-
minada ...”
a) neutra, prótons, positiva e núcleo.
b) positiva, elétrons, positiva, eletrosfera.
c) negativa, prótons, negativa, eletrosfera.
d) positiva, elétrons, negativa, eletrosfera.
e) negativa, prótons, negativa, núcleo.
6.
15
3
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.
Em relação ao modelo atômico de Rutherford, julgue os itens a seguir como ver-
dadeiros ou falsos:
a) Esse modelo baseia-se em experimentos com eletrólise de soluções de sais 
de ouro.
b) Ele apresenta a matéria constituída por elétrons em contato direto com os 
prótons.
c) O modelo foi elaborado a partir de experimentos em que uma fina lâmina de 
ouro era bombardeada com partículas ́.
d) Segundo esse modelo, só é permitido ao elétron ocupar níveis energéticos 
nos quais ele se apresenta com valores de energia múltiplos inteiros de um fóton.
e) Esse modelo é semelhante a um sistema planetário, em que os elétrons distri-
buem-se ao redor do núcleo, assim como os planetas em torno do Sol.
7.
QUESTÃO CONTEXTO
O “Homem de Ferro 2” retrata a como Tony Stark luta para substituir o metal pa-
ládio, que faz parte do reator de seu peito, por um metal atóxico. Depois de inter-
pretar informações deixadas por seu pai, nosso Iron man projeta um holograma 
do elemento que poderia vir a substituir o paládio, cuja imagem se assemelha à 
figura abaixo.
Qual dos modelos atômicos a imagem acima representa?
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01.
Exercícios para aula
1. d
2. a
3. d
4. b
5. c
02.
Exercícios para casa
1. e; d; b; a; c;
2. b
3. c
4. e
5. a
6. d
7. a) Falso. O modelo atômico de Rutherford 
baseia-se em experimentos de bombardeio de finas 
lâminas de um metal por partículas.
 b) Falso. Segundo o modelo atômico de 
Rutherford, os elétrons estão na região periférica 
do átomo (eletrosfera).
 c) Verdadeiro.
 d) Falso. Essa proposição foi feita por Bohr, 
e não por Rutherford.
 e) Verdadeiro.
03.
Questão contexto
Rutherford imaginou que o átomo seria composto 
por um núcleo positivo e muito pequeno. Ele tam-
bém acreditava que os elétrons giravam ao redor do 
núcleo e neutralizavam a carga positiva do núcleo. 
Este modelo foi difundido no meio científico em 
1911. Rutherford sugeriu que o átomo pareceria com 
o nosso sistema solar no qual o Sol seria o núcleo e 
os planetas seriam os elétrons.
GABARITO
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5
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Red. Semana 3
Rafael Cunha 
(Bernardo Soares)
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cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por 
07/02
09/02
14/02
16/02
Conceito de 
Texto e suas 
Classificações, 
Variações 
Linguísticas e de 
Registro
19:15 
Tipos e Gêneros 
Textuais
19:15
CRONOGRAMA
Conceito de 
Texto e suas 
Classificações, 
Variações 
Linguísticas e de 
Registro
09:15 
Tipos e Gêneros 
Textuais
09:15
21/02
23/02
Textos 
Argumentativos: 
Carta, Artigo de 
Opinião, Editorial 
e Dissertação 
Argumentativa
19:15 
Textos 
Argumentativos: 
Carta, Artigo de 
Opinião, Editorial 
e Dissertação 
Argumentativa
09:15 
Textos argu-
mentativos: 
21|23
fev
01. Resumo
02. Exercícios de Aula
03. Exercícios de Casa
04. Questão Contexto
carta, artigo de opinião, 
editorial e dissertação ar-
gumentativa
16
1
Re
d.
Na última aula, destacamos as principais diferenças 
entre os tipos e os gêneros textuais, entendendo, 
inclusive, todas as suas classificações. Agora, con-
siderando a variedade de gêneros na língua portu-
guesa, detalharemos alguns que, nos últimos anos, 
apareceram com frequência não só na prova de Lin-
guagens do ENEM, mas também como propostas de 
redação em vestibulares específicos. São eles: car-
ta, artigo de opinião, editorial e dissertação argu-
mentativa. Vamos conhecê-los?
A carta
É provávelque você já tenha lido - ou até enviado - 
uma carta e reconheça facilmente a sua estrutura. 
Não é difícil perceber algumas marcas, uma vez que 
esse gênero - com traços argumentativos ou não - 
tem características bem específicas. Observe um 
exemplo:
Não se preocupe com a tradução do texto. Na verda-
de, a escolha do inglês é proposital, já que o objeti-
vo, aqui, é analisar a estrutura do gênero. A imagem 
reproduzida é de uma carta, recentemente liberada 
para divulgação, deixada pelo ex-presidente George 
Bush ao passar o cargo para o também ex-presiden-
te Bill Clinton, em 1993. Nos Estados Unidos, a práti-
ca é comum. No texto, o antecessor deseja um bom 
governo e, principalmente, dá dicas sobre como li-
dar com críticas durante o mandato. É um documen-
to histórico e merece seu destaque.
Estamos falando de uma carta; há, então, algumas 
características básicas que, no texto reproduzido 
aqui, são bem comuns nesse gênero textual:
→ Local e data: Perceba que, logo no início da 
carta, há informações do local em que foi redigida 
(Washington, sede do governo norte-americano) e 
de sua data de envio. Neste gênero, é essencial que 
você leve em consideração essas informações e, 
principalmente, que sejam fieis ao momento e local 
da produção, já que estamos falando de um docu-
mento - que, inclusive, no caso da imagem, como já 
dissemos, faz parte da história.
→ Saudação: Ao começar o texto com “dear Bill” 
(em tradução livre, “caro Bill”), George Bush apre-
senta o que chamamos de saudação. Este é o mo-
mento de usar os pronomes de tratamento que você 
aprende nas aulas de classes gramaticais.
→Despedida: O “good luck” (em tradução livre, 
“boa sorte”) de Bush pode ser classificado como 
uma despedida. Assim como na saudação, o trata-
mento dado depende de quem está produzindo e, 
mais ainda, de quem está lendo o documento. Se 
é uma carta para um parente ou amigo, você pode 
mandar um beijo; se, porém, você estiver falando 
com o diretor de uma escola, talvez o “atenciosa-
mente” seja a melhor escolha.
→ Assinatura: Estamos falando de um texto que, 
obrigatoriamente, apresenta um emissor e um re-
ceptor - alguém que envia e alguém que recebe a 
carta. É necessário, então, deixar claro quem está 
escrevendo o documento. A assinatura torna-se es-
sencial, aqui. 
RESUMO
16
2
Re
d.
Sobre a carta, uma última informação: a presença 
do remetente e do destinatário também fica clara 
durante o texto. É comum a utilização de vocativos 
- evidenciando uma conversa com o destinatário - e 
referências à primeira pessoa, o autor da carta. Por 
ser muito curto, o texto de Bush não faz tantas cons-
truções como essas, mas uma carta mais elabora-
da precisa criar esse vínculo entre quem escreve e 
quem lê.
Artigo de opinião e editorial
No mundo dos gêneros textuais, é comum encon-
trarmos uma variedade de textos que se encaixam 
na classificação de textos jornalísticos. São eles: 
notícia, reportagem, carta do leitor, carta ao leitor, 
charge, tirinha, nota de óbito, crônica, entre ou-
tros. Suas características são muito comuns, pou-
co complexas, o que permite uma fácil identificação 
em qualquer leitura breve. Há, porém, dois gêneros 
um pouco mais opinativos que merecem destaque, 
muito pela frequência de cobrança nos vestibula-
res e, é claro, por suas marcas, mais incomuns nos 
textos que costumamos ler: o artigo de opinião e o 
editorial. Como muitas de suas características são 
comuns - trabalham com fatos, defendem opiniões 
com dados, exemplos, argumentos de autoridade, 
etc. -, vamos manter nossa atenção nas diferenças, 
muito presentes nas questões sobre esses gêneros.
O artigo de opinião defende, prioritariamente, a opi-
nião do autor. Isso significa que, em um mesmo ve-
ículo de comunicação - um jornal, por exemplo -, 
diferentes autores podem ter posicionamentos con-
trários. O ponto de vista do articulista, normalmen-
te responsável por uma coluna em jornal ou revis-
ta, independe, então, da forma como o veículo se 
posiciona. Nesse sentido, marcas como a primeira 
pessoa do singular são bem presentes nesses tex-
tos, uma vez que a opinião defendida é do próprio 
autor do artigo. Vamos ver um exemplo?
Sobre visões e tons 
Foi Fernando Sabino em “Martini seco” (1987) 
quem propôs a reflexão. “Qual a cor do tabu-
leiro de damas?”, indagou o escrivão, um dos 
personagens, após vencer o amigo comissário 
de polícia numa partida. Seria branco com qua-
drados pretos ou preto com quadrados bran-
cos? O comissário tentou as duas opções e er-
rou a resposta. Ao fim, o escrivão sentenciou: 
“É de outra cor, com quadrados pretos e bran-
cos”. A lembrança do episódio literário, que 
acabou dando nome à autobiografia (“O tabu-
leiro de damas”, 1999) do escritor mineiro morto 
há dez anos, emergiu da polêmica da semana 
nas redes sociais — a essa altura, já enterrada. 
De que cor seria o vestido da escocesa: branco 
e dourado ou preto e azul? O tolo questiona-
mento se presta a explicar os dias de hoje, da 
vida em plebiscito permanente. 
Por 24 horas, o mundo virtual se ocupou do 
enigma. A imagem do vestido foi alvo de de-
zenas de milhões de visualizações. Jornalistas 
se ocuparam da pauta. Oftalmologistas, neuro-
cientistas e psicólogos foram convocados a ex-
plicar o Fla-Flu da ocasião. Os tensos perderam 
o sono. Os indiferentes foram dormir. Os debo-
chados fizeram piada. Os ocupados esculham-
baram o falso drama. Os radicais desqualifica-
ram a opinião contrária. Sinal dos tempos. 
E assim o dilema do vestido virou metáfora des-
sa época repleta de certezas fugazes, avessa à 
tolerância. Uma cor é uma cor. E pronto. Sen-
tença emitida, hora da polêmica seguinte. Im-
porta pouco se 10%, um quarto ou dois terços 
enxergam a peça (ou a vida) em outros tons. 
Fernando Sabino, certa vez, explicou assim o 
diálogo sobre o tabuleiro de damas: “Quis suge-
rir que, por baixo da realidade que se apresenta 
aos nossos olhos, existe outra”. Do lado da ci-
ência, o médico Luis Fernando Correia ensinou 
que a visão humana não é objetiva como pare-
ce: “Há mais interpretação que certeza. Cada 
cérebro interpreta as cores de um jeito próprio. 
E tudo bem”. 
Na ausência dessa compreensão, reside a in-
tolerância despudorada, de cores fortes e sem 
filtro, das redes sociais, que tanto mal faz ao 
debate democrático. Facebook e Twitter são 
torcidas organizadas de times rivais. Não bas-
ta torcer pelo próprio clube; é preciso humilhar, 
destruir os fãs adversários. Em segundo plano 
fica o esporte, paixão nacional a caminho da 
vala. 
Na política, idem. O mundo virtual se divide en-
tre os que enxergam o Brasil como irremediável 
fracasso ou sucesso em gestação. É tudo bran-
co ou preto. Não há espaço nem para 50 tons 
de cinza, para usar a referência cinematográfi-
ca da vez, nem para a outra cor de Sabino. 
16
3
Re
d.
E na agenda dos direitos civis, há quem sobre-
ponha classificação de gênero ao afeto nas re-
lações familiares. Daí o presidente da Câmara 
dos Deputados desarquivar uma proposta de 
legislação que limita a homem, mulher e des-
cendentes a definição de família. É mais que di-
ferença de visão, é falta dela. 
Na loja virtual da varejista britânica, as vendas 
do vestido preto e azul quase quadruplicaram 
com o dilema das cores. A empresa, agora, es-
tuda lançar o modelo branco e dourado. Fica 
aqui a sugestão que a peça venha também em 
outra cor, coberta de branco, dourado, preto e 
azul. Salve o tabuleiro de Sabino!
Flávia Oliveira. Jornal O Globo, 01/03/2015
Perceba, no texto da jornalista, que a opinião de-
fendida faz referência, exclusivamente, ao seu posi-
cionamento individual, e não ao que o jornal aponta 
como ponto de vista editorial. Trata-se, então, de um 
artigo de opinião.
O editorial, por sua vez, defende uma opinião muito 
mais corporativa. Aqui, quem se posiciona é o pró-
prio veículo, de acordo com a linhaque escolhe se-
guir - chamada, também, de linha editorial. As re-
ferências, neste gênero, não são feitas à primeira 
pessoa do singular, mas à primeira pessoa do plural 
e, muitas vezes, à terceira pessoa, tratando o pró-
prio veículo como responsável por aquelas posições 
(“A Folha defende que...” é um exemplo). Normal-
mente, os editoriais são apresentados em colunas 
com títulos próximos a “Nossa opinião”. Observe um 
exemplo:
Distorções na educação
Linha tênue separa as consequências antagô-
nicas a que estão sujeitos os estudantes que 
optam pelo Fundo de Financiamento Estudan-
til (Fies). Por um lado, o financiamento parcial 
ou até total das mensalidades em universidade 
particular representa a oportunidade de reali-
zar o sonho de obter ensino superior. Por outro, 
o aluno já deixa a faculdade com dívida consi-
derável e, em muitos casos, não consegue ar-
rumar emprego facilmente, ainda mais nesse 
período de grave recessão econômica. Assim, 
inadimplência continua aumentando e já al-
cança metade do total de financiamentos auto-
rizados no País. Há, sem dúvida, distorções que 
precisam ser corrigidas.
O tema merece debate mais amplo envolven-
do profissionais da área da educação e nossos 
parlamentares, que devem cobrar mudanças. 
Há de se considerar a revelevância do progra-
ma criado pelo Ministério da Educação, que 
entrou em vigor ainda em 2010. As vagas dis-
poníveis nas universidades públicas são insufi-
cientes para atender a demanda de estudantes 
que conclui o Ensino Médio. Muitas acabam 
ocupadas por alunos que têm oportunidade de 
permanecer longo tempo em cursinhos particu-
lares para obter bons resultados, principalmen-
te nos cursos mais concorridos. Há, também, 
aqueles que saíram de escola pública, esforça-
ram-se e conseguiram atingir essa meta. É a li-
vre concorrência, num sistema que se mostra 
incapaz de contemplar todos.
De alguma forma, seria preciso começar a cor-
rigir as históricas diferenças sociais. O Fies 
tornou-se oportunidade para que pessoas de 
baixa renda pudessem ingressar na universi-
dade. Mas há falhas graves e precedentes pre-
ocupantes. Reportagem divulgada hoje pelo 
Correio do Estado mostra casos de jovens que 
saem do curso com dívida altíssima, bem supe-
rior ao montante que pagariam no decorrer do 
curso. Caso consigam arrumar emprego - con-
siderando as circunstâncias atuais de crise - te-
rão grande parte da renda comprometida para 
quitar o financiamento, algo que pode levar 
mais de 10 anos. 
Estudantes contam ainda com o Programa Uni-
versidade Para Todos (ProUni), que garante bol-
sas de estudo e os valores não precisam ser res-
tituídos pelos beneficiados. As universidades 
particulares recebem isenções fiscais em troca 
das vagas concedidas. As duas opções citadas 
acabam representando garantia de boa quan-
tidade de matriculados nas instituições de en-
sino superior privadas, que contam com lucro 
praticamente garantido desse grupo, já que os 
valores são “bancados” pelo Governo Federal, 
por meio das isenções ou pelo sistema de finan-
ciamento. Os valores dos cursos continuam su-
bindo consideravelmente todos os anos.
Surge, portanto, outra distorção no modelo vi-
gente atualmente. As universidades públicas 
acabam depreciadas, precisando de mais in-
vestimentos do Governo Federal. Há, sem dú-
vida, méritos em garantir acesso ao ensino 
16
4
Re
d.
superior a jovens de baixa renda. As instituições 
privadas cumprem papel importante, conside-
rando que durante anos as instituições públicas 
não tiveram melhorias necessárias. Há eviden-
te necessidade, porém, de aperfeiçoar critérios 
que incluem exigências de qualidade, além de 
coerência nos valores cobrados. São mudanças 
essenciais para evitar as armadilhas existentes 
atualmente.
Editorial do jornal Correio do Estado, MS, 22 
de janeiro de 2017
Note que a opinião apresentada, neste caso, não 
é de alguém em específico, mas do próprio jornal, 
que, inclusive, menciona reportagens produzidas 
pelo próprio veículo na defesa de opiniões. Se o po-
sicionamento é do jornal, por exemplo, e não de um 
autor em específico, estamos falando de um edito-
rial.
Dissertação expositiva e ar-
gumentativa
Por fim, antes de começarmos, de fato, o nosso cur-
so de produção textual, precisamos conhecer as es-
trelas das nossas próximas aulas: a dissertação ex-
positiva e a argumentativa. Como já vimos na aula 
anterior, o objetivo desses gêneros se resume a, ba-
sicamente, mostrar posicionamentos e defendê-los 
ao longo do texto. Há, porém, algumas diferenças 
que precisam ser mostradas aqui.
A dissertação expositiva, como o nome já diz, preo-
cupa-se, apenas, com a exposição de informações 
- sejam fatos, sejam posicionamentos. Não há uma 
opinião central, defendida ao longo de todo o texto, 
com unhas e dentes, buscando convencer um pos-
sível leitor. Um texto sobre a redução da maioridade 
penal, por exemplo, que mostra os dois lados da mo-
eda - opiniões favoráveis e contrárias - é dissertativo 
expositivo. O objetivo, aqui, é apenas deixar o leitor 
informado sobre fatos e opiniões a respeito do tema 
- sem, necessariamente, buscar convencê-lo de al-
guma coisa. 
A dissertação argumentativa, por sua vez, tem como 
principal objetivo convencer o leitor. O posiciona-
mento defendido é central no texto e é conhecido 
como tese, uma opinião global que, durante os pa-
rágrafos, será defendida com exemplos, dados esta-
tísticos, argumentos de autoridade e outras estraté-
gias que conheceremos em outro momento. Aqui, é 
importante que você saiba diferenciar os dois gêne-
ros, a fim de, no vestibular, não produzir algo dife-
rente do proposto pela Banca.
Características da disserta-
ção argumentativa
O texto dissertativo-argumentativo, como já vimos, 
defende uma tese. Dessa maneira, é importante que 
os argumentos construídos sejam apresentados de 
forma bem específica, a fim de conseguirmos, em 
poucas linhas, convencer o receptor da mensagem. 
Há, então, algumas características importantíssimas 
para a construção desse texto. Vamos vê-las?
→ Objetividade e impessoalidade: Nesse gênero 
textual, é essencial que as opiniões sejam mostradas 
de forma objetiva, ou seja, evitando trazer informa-
ções muito subjetivas, baseadas em convicções in-
dividuais e argumentos pouco racionais, e buscando 
uma impessoalidade. Isso quer dizer que, na disser-
tação argumentativa, o uso da primeira pessoa não 
vai ser sempre a melhor opção. Trabalhar com a ter-
ceira pessoa, neste caso, pode distanciar melhor o 
autor das opiniões apresentadas e, assim, deixá-las 
mais próximas de verdades absolutas.
→ Estrutura específica: Você já deve ter ouvido 
falar sobre a estruturação dos parágrafos de uma 
dissertação. Basicamente, é importante que, nes-
se gênero textual, estejam presentes uma introdu-
ção, parágrafos de desenvolvimento que defendam 
a opinião global do texto e uma conclusão. Em outro 
momento, detalharemos as características de cada 
parágrafo.
→ Coerência e coesão: Na construção de qual-
quer texto, a produção de sentido, tanto de maneira 
abstrata quanto formal (com palavras) é essencial. 
Dessa forma, a coerência, responsável por essas 
relações no campo das ideias, e a coesão, que usa 
palavras nessa construção, precisam ser trabalha-
das de maneira bem rica na dissertação. Teremos, 
em outro momento, uma aula específica sobre isso, 
mas não se esqueça dessa regra: seu texto precisa 
ter sentido.
16
5
Re
d.
É muito importante que você conheça e entenda 
todas as características desse gênero textual. Isso 
porque, levando em consideração apenas o ENEM, 
a dissertação argumentativa é texto obrigatório na 
prova de Redação e tema de questões em sua prova 
de Linguagens. Nas próximas aulas, detalharemos 
melhor a estrutura desse texto a fim de facilitar a sua 
produção. De qualquer forma, não deixe de aprovei-
tar os exercícios selecionadospara esta matéria e 
praticar as suas especificidades, ok?
EXERCÍCIOS DE AULA
1.
2.
Carta ao Tom 74
Rua Nascimento Silva, cento e sete
Você ensinando pra Elizete
As canções de canção do amor demais
Lembra que tempo feliz
Ah, que saudade,
Ipanema era só felicidade
Era como se o amor doesse em paz
Nossa famosa garota nem sabia
A que ponto a cidade turvaria
Esse Rio de amor que se perdeu
Mesmo a tristeza da gente era mais bela
E além disso se via da janela
Um cantinho de céu e o Redentor
É, meu amigo, só resta uma certeza,
É preciso acabar com essa tristeza
É preciso inventar de novo o amor
MORAES, V.; TOQUINHO. Bossa Nova, sua história, sua gente. São Paulo: 
Universal; Philips,1975 (fragmento).
O trecho da canção de Toquinho e Vinícius de Moraes apresenta marcas do gê-
nero textual carta, possibilitando que o eu poético e o interlocutor
a) compartilhem uma visão realista sobre o amor em sintonia com o meio urbano.
b) troquem notícias em tom nostálgico sobre as mudanças ocorridas na cidade.
c) façam confidências, uma vez que não se encontram mais no Rio de Janeiro.
d) tratem pragmaticamente sobre os destinos do amor e da vida citadina.
e) aceitem as transformações ocorridas em pontos turísticos específicos.
Grupo transforma pele humana em neurônios 
Um grupo de pesquisadores dos EUA conseguiu alterar células extraídas da 
pele de uma mulher de 82 anos sofrendo de uma doença nervosa degene-
rativa e conseguiu transformá-las em células capazes de se transformarem 
virtualmente em qualquer tipo de órgão do corpo. Em outras palavras, ga-
nharam os poderes das células-tronco pluripotentes, normalmente obtidas a 
partir da destruição de embriões.
16
6
Re
d.
3.
O método usado na pesquisa, descrita hoje na revista Science, existe desde 
o ano passado, quando um grupo liderado pelo japonês Shinya Yamanaka 
criou as chamadas iPS (células-tronco de pluripotência induzida). O novo es-
tudo, porem, mostra pela primeira vez que é possível aplicá-lo a células de 
pessoas doentes, portadoras de esclerose lateral amiotrófica (ELA), mal que 
destrói o sistema nervoso progressivamente.
“Pela primeira vez, seremos capazes de observar células com ELA ao mi-
croscópio e ver como elas morrem”, disse Valerie Estess, diretora do Projeto 
ALS (ELA, em inglês), que financiou parte da pesquisa. Observar em deta-
lhes a degeneração pode sugerir novos métodos para tratar a ELA. 
KOLNERKEVIC, I. Folha de S.Paulo. 1 ago. 2008 (adaptado). 
A análise dos elementos constitutivos do texto e a identificação de seu gênero 
permitem ao leitor inferir que o objetivo do autor é 
a) apresentar a opinião da diretora do Projeto ALS.
b) expor a sua opinião como um especialista no tema.
c) descrever os procedimentos de uma experiência científica.
d) defender a pesquisa e a opinião dos pesquisadores dos EUA.
e) informar os resultados de uma nova pesquisa feita nos EUA. 
A última edição deste periódico apresenta mais uma vez tema relacionado 
ao tratamento dado ao lixo caseiro, aquele que produzimos no dia a dia. A 
informação agora passa pelo problema do material jogado na estrada vici-
nal que liga o município de Rio Claro ao distrito de Ajapi. Infelizmente, no 
local em questão, a reportagem encontrou mais uma forma errada de des-
tinação do lixo: material atirado ao lado da pista como se isso fosse o ideal. 
Muitos moradores, por exemplo, retiram o lixo de suas residências e, em vez 
de um destino correto, procuram dispensá-lo em outras regiões. Uma situ-
ação no mínimo incômoda. Se você sai de casa para jogar o lixo em outra 
localidade, por que não o fazer no local ideal? É muita falta de educação 
achar que aquilo que não é correto para sua região possa ser para outra. A 
reciclagem do lixo doméstico é um passo inteligente e de consciência. Olha 
o exemplo que passamos aos mais jovens! Quem aprende errado coloca em 
prática o errado. Um perigo!
Esse editorial faz uma leitura diferenciada de uma notícia veiculada no jornal. Tal 
diferença traz à tona uma das funções sociais desse gênero textual, que é
a) apresentar fatos que tenham sido noticiados pelo próprio veículo.
b) chamar a atenção do leitor para temas raramente abordados no jornal.
c) provocar a indignação dos cidadãos por força dos argumentos apresentados.
d) interpretar criticamente fatos noticiados e considerados relevantes para a opi-
nião pública.
e) trabalhar uma informação previamente apresentada com base no ponto de 
vista do autor da notícia.
Disponível em: http://
jornaldacidade.uol.com.
br. Acesso em: 10 ago. 2012 
(adaptado).
16
7
Re
d.
4. Não adianta isolar o fumante
Se quiser mesmo combater o fumo, o governo precisa ir além das restrições. 
É preciso apoiar quem quer largar o cigarro.
Ao apoiar uma medida provisória para combater o fumo em locais públicos 
nos 27 estados brasileiros, o senado reafirmou um valor fundamental: a de-
fesa da saúde e da vida.
Em pelo menos um aspecto a MP 540/2011 é ainda mais rigorosa que as me-
didas em vigor em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Paraná, estados que até 
agora adotaram as legislações mais duras contra o tabagismo. Ela proíbe os 
fumódromos em 100% dos locais fechados, incluindo até tabacarias, onde o 
fumo era autorizado sob determinadas condições.
Uma das principais medidas atinge o fumante no bolso. O governo fica au-
torizado a fixar um novo preço para o maço de cigarros. O Imposto sobre 
Produtos Industrializados (IPI) será elevado em 300%. Somando uma coisa 
e outra, o sabor de fumar se tornará muito mais ácido. Deverá subir 20% em 
2012 e 55% em 2013.
A visão fundamental da MP está correta. Sabe-se, há muito, que o tabaco 
faz mal à saúde. É razoável, portanto, que o Estado aja em nome da saúde 
pública.
Época, 28 nov. 2011 (adaptado)
O autor do texto analisa a aprovação da MP 540/2011 pelo Senado, deixando cla-
ra a sua opinião sobre o tema. O trecho que apresenta uma avaliação pessoal do 
autor como uma estratégia de persuasão do leitor é:
a) “Ela proíbe os fumódromos em 100% dos locais fechados”.
b) “O governo fica autorizado a fixar um novo preço para o maço de cigarros.’’
c) “O Imposto sobre Produtos Industrializados (IP)
d) “Somando uma coisa e outra, o sabor de fumar se tornará muito mais ácido.”
e) “Deverá subir 20% em 2012 e 55% em 2013.”
5. Censura moralista
Há tempos que a leitura está em pauta. E, diz-se, em crise. Comenta-se 
esta crise, por exemplo, apontando a precariedade das práticas de leitura, 
lamentando a falta de familiaridade dos jovens com livros, reclamando da 
falta de bibliotecas em tantos municípios, do preço dos livros em livrarias, 
num nunca acabar de problemas e de carências. Mas, de um tempo para cá, 
pesquisas acadêmicas vêm dizendo que talvez não seja exatamente assim, 
que brasileiros leem, sim, só que leem livros que as pesquisas tradicionais 
não levam em conta. E, também de um tempo para cá, políticas educacio-
nais têm tomado a peito investir em livros e em leitura.
LAJOLO, M. Disponível em: www.estadao.com.br.
Acesso em: 2 dez. 2013 (fragmento).
16
8
Re
d.
EXERCÍCIOS PARA CASA
1.
Os falantes, nos textos que produzem, sejam orais ou escritos, posicionam-se 
frente a assuntos que geram consenso ou despertam polêmica. No texto, a au-
tora
a) ressalta a importância de os professores incentivarem os jovens às práticas 
de leitura.
b) critica pesquisas tradicionais que atribuem a falta de leitura à precariedade 
de bibliotecas.
c) rebate a ideia de que as políticas educacionais são eficazes no combate à cri-
se de leitura.
d) questiona a existência de uma crise de leitura com base nos dados de pesqui-
sas acadêmicas.
e) atribui a crise da leitura à falta de incentivos e ao desinteresse dos jovens por 
livros de qualidade.
TEXTO I
Nesta época do ano, em que comprar compulsivamente é a principal pre-
ocupação de boa parte da população, é imprescindível refletirmos sobre a 
importância da mídia na propagação de determinados comportamentosque 
induzem ao consumismo exacerbado. No clássico livro O capital, Karl Marx 
aponta que no capitalismo os bens materiais, ao serem fetichizados, passam 
a assumir qualidades que vão além da mera materialidade. As coisas são 
personificadas e as pessoas são coisificadas. Em outros termos, um automó-
vel de luxo, uma mansão em um bairro nobre ou a ostentação de objetos de 
determinadas marcas famosas são alguns dos fatores que conferem maior 
valorização e visibilidade social a um indivíduo.
LADEIRA, F. F. Reflexões sobre o consumismo. Disponível em: http://ob-
servatoriodaimprensa.com.br. Acesso em 18 Jan.2015.
TEXTO II
Todos os dias, em algum nível, o consumo atinge nossa vida, modifica nossas 
relações, gera e rege sentimentos, engendra fantasias, aciona comporta-
mentos, faz sofrer, faz gozar. Às vezes constrangendo-nos em nossas ações 
no mundo, humilhando e aprisionando, às vezes ampliando nossa imagi-
nação e nossa capacidade de desejar, consumimos e somos consumidos. 
Numa época toda codificada como a nossa, o código da alma (o código do 
ser) virou código do consumidor! Fascínio pelo consumo, fascínio do consu-
mo. Felicidade, luxo, bem-estar, boa forma, lazer, elevação espiritual, saúde, 
turismo, sexo, família e corpo são hoje reféns da engrenagem do consumo.
BARCELLOS, G. A alma do consumo. Disponível em: www.diplomatique.
org.br. 
Acesso em 18 jan 2015.
16
9
Re
d.
2.
Esses textos propõem uma reflexão crítica sobre o consumismo. Ambos partem 
do ponto de vista de que esse hábito
a) desperta o desejo de ascensão social.
b) provoca mudanças nos valores sociais.
c) advém de necessidades suscitadas pela publicidade.
d) deriva da inerente busca por felicidade pelo ser humano.
e) resulta de um apelo do mercado em determinadas datas.
Salvador, 10 de maio de 2012.
Consultoria PC Speed Sr. Pedro Alberto
 
Assunto: Consultoria Prezado Senhor,
 
Manifestamos nossa apreciação pelo excelente trabalho executado pela 
equipe de consultores desta empresa na revisão de todos os controles inter-
nos relativos às áreas administrativas.
 
As contribuições feitas pelos membros da equipe serão de grande valia para 
o aperfeiçoamento dos processos de trabalho que estão sendo utilizados.
 
Queira, por gentileza, transmitir-lhes nossos cumprimentos.
 
Atenciosamente,
 
Rivaldo Oliveira Andrade
Diretor Administrativo e Financeiro 
 
A carta manifesta reconhecimento de uma empresa pelos serviços prestados 
pelos consultores da PC Speed. Nesse contexto, o uso da norma-padrão
 
a) constitui uma exigência restrita ao universo financeiro e é substituível por lin-
guagem informal.
b) revela um exagero por parte do remetente e torna o texto rebuscado linguis-
ticamente.
c) expressa o formalismo próprio do gênero e atribui profissionalismo à relação 
comunicativa.
d) torna o texto de difícil leitura e atrapalha a compreensão das intenções do re-
metente.
e) sugere elevado nível de escolaridade do diretor e realça seus atributos inte-
lectuais.
Disponível em: www.
pcspeed.com.br. Acesso em: 
1 maio 2012 (adaptado).
17
0
Re
d.
4.
5.
3. A educação física ensinada a jovens do ensino médio deve garantir o acúmu-
lo cultural no que tange à oportunização de vivência das práticas corporais; 
a compreensão do papel do corpo no mundo da produção, no que tange ao 
controle sobre o próprio esforço, e do direito ao repouso e ao lazer; a inicia-
tiva pessoal nas articulações coletivas relativas às práticas corporais comu-
nitárias; a iniciativa pessoal para criar, planejar ou buscar orientação para 
suas próprias práticas corporais; a intervenção política sobre as iniciativas 
públicas de esporte e de lazer.
 
Segundo o texto, a educação física visa propiciar ao indivíduo oportunidades de 
aprender a conhecer e a perceber, de forma permanente e contínua, o seu pró-
prio corpo, concebendo as práticas corporais como meios para
a) ampliar a interação social. 
b) atingir padrões de beleza. 
c) obter resultados de alta performance.
 d) reproduzir movimentos predeterminados.
 e) alcançar maior produtividade no trabalho.
Disponível em: www.portal.
mec.gov.br. Acesso em: 19 
ago. 2012.
O último longa de Carlão acompanha a operária Silmara, que vive com o pai, 
um ex-presidiário, numa casa da periferia paulistana. Ciente de sua beleza, 
o que lhe dá certa soberba, a jovem acredita que terá um destino diferente 
do de suas colegas. Cruza o caminho de dois cantores por quem é apaixona-
da. E constata, na prática, que o romantismo dos contos de fada tem perna 
curta. 
VOMERO, M. F. Romantismo de araque. Vida Simples, n. 121, ago. 2012. 
Reconhece-se, nesse trecho, uma posição crítica aos ideais de amor e felicidade 
encontrados nos contos de fada. Essa crítica é traduzida 
a) pela descrição da dura realidade da vida das operárias.
b) pelas decepções semelhantes às encontradas nos contos de fada.
c) pela ilusão de que a beleza garantiria melhor sorte na vida e no amor.
d) pelas fantasias existentes apenas na imaginação de pessoas apaixonadas.
e) pelos sentimentos intensos dos apaixonados enquanto vivem o romantismo. 
Embora particularidades na produção mediada pela tecnologia aproximem 
a escrita da oralidade, isso não significa que as pessoas estejam escrevendo 
errado. Muitos buscam, tão somente, adaptar o uso da linguagem ao suporte 
utilizado: “O contexto é que define o registro de língua. Se existe um limite 
de espaço, naturalmente, o sujeito irá usar mais abreviaturas, como faria no 
papel”, afirma um professor do Departamento de Linguagem e Tecnologia 
do Cefet-MG. Da mesma forma, é preciso considerar a capacidade do desti-
natário de interpretar corretamente a mensagem emitida. No entendimento 
do pesquisador, a escola, às vezes, insiste em ensinar um registro utilizado 
apenas em contextos específicos, o que acaba por desestimular o aluno, que 
não vê sentido em empregar tal modelo em outras situações. Independente-
mente dos aparatos tecnológicos da atualidade, o emprego social da língua 
revela-se muito mais significativo do que seu uso escolar, conforme ressalta 
a diretora de Divulgação Científica da UFMG: “A dinâmica da língua oral é 
17
1
Re
d.
6.
7.
sempre presente. Não falamos ou escrevemos da mesma forma que nossos 
avós”. Some-se a isso o fato de os jovens se revelarem os principais usuários 
das novas tecnologias, por meio das quais conseguem se comunicar com 
facilidade. A professora ressalta, porém, que as pessoas precisam ter dis-
cernimento quanto às distintas situações, a fim de dominar outros códigos.
SILVA JR., M. G.; FONSECA, V. 
Revista Minas Faz Ciência, n. 51, set.-nov. 2012 (adaptado).
 
Na esteira do desenvolvimento das tecnologias de informação e de comunica-
ção, usos particulares da escrita foram surgindo. Diante dessa nova realidade, 
segundo o texto, cabe à escola levar o aluno a
a) interagir por meio da linguagem formal no contexto digital.
b) buscar alternativas para estabelecer melhores contatos on-line.
c) adotar o uso de uma mesma norma nos diferentes suportes tecnológicos.
d) desenvolver habilidades para compreender os textos postados na web.
e) perceber as especificidades das linguagens em diferentes ambientes digitais.
Ao se apossarem do novo território, os europeus ignoraram um universo de an-
tiga sabedoria, povoado por homens e bens unidos por um sistema integrado. A 
recusa em se inteirar dos valores culturais dos primeiros habitantes levou-os a 
uma descrição simplista desses grupos e à sua sucessiva destruição.
Na verdade, não existe uma distinção entre a nossa arte e aquela produzida por 
povos tecnicamente menos desenvolvidos. As duas manifestações devem ser 
encaradas como expressões diferentes dos modos de sentir e pensar das várias 
sociedades, mas também como equivalentes, por resultarem de impulsos huma-
nos comuns.
SCATAMACHIA, M. C. M. In: AGUILAR, N. (Org.).
Mostra doredescobrimento:
arqueologia. São Paulo: Fundação Bienal de São
Paulo – Associação Brasil 500 anos artes visuais, 2000.
De acordo com o texto, inexiste distinção entre as artes produzidas pelos coloni-
zadores e pelos colonizados, pois ambas compartilham o(a)
a) suporte artístico.
b) nível tecnológico.
c) base antropológica.
d) concepção estética.
e) referencial temático.
Exmº Sr. Governador:
Trago a V. Exa. um resumo dos trabalhos realizados pela Prefeitura de Pal-
meira dos Índios em 1928.
[…]
17
2
Re
d.
8.
ADMINISTRAÇÃO
Relativamente à quantia orçada, os telegramas custaram pouco. De ordiná-
rio vai para eles dinheiro considerável. Não há vereda aberta pelos matutos 
que prefeitura do interior não ponha no arame, proclamando que a coisa foi 
feita por ela; comunicam-se as datas históricas ao Governo do Estado, que 
não precisa disso; todos os acontecimentos políticos são badalados. Porque 
se derrubou a Bastilha – um telegrama; porque se deitou pedra na rua – um 
telegrama; porque o deputado F. esticou a canela – um telegrama.
Palmeira dos Índios, 10 de janeiro de 1929.
GRACILIANO RAMOS
RAMOS, G. Viventes das Alagoas. São Paulo: Martins Fontes, 1962.
O relatório traz a assinatura de Graciliano Ramos, na época, prefeito de Palmeira 
dos Índios, e é destinado ao governo do estado de Alagoas. De natureza oficial, 
o texto chama a atenção por contrariar a norma prevista para esse gênero, pois 
o autor:
a) emprega sinais de pontuação em excesso.
b) recorre a termos e expressões em desuso no português.
c) apresenta-se na primeira pessoa do singular, para conotar intimidade com o 
destinatário.
d) privilegia o uso de termos técnicos, para demonstrar conhecimento especia-
lizado.
e) expressa-se em linguagem mais subjetiva, com forte carga emocional.
O bit na galáxia de Gutenberg
Neste século, a escrita divide terreno com diversos meios de comunicação. 
Essa questão nos faz pensar na necessidade da “imbricação, na coexistên-
cia e interpretação recíproca dos diversos circuitos de produção e difusão 
do saber...”.
É necessário relativizar nossa postura frente às modernas tecnologias, prin-
cipalmente à informática. Ela é um campo novidativo, sem dúvida, mas suas 
bases estão nos modelos informativos anteriores, inclusive, na tradição oral 
e na capacidade natural de simular mentalmente os acontecimentos do 
mundo e antecipar as consequências de nossos atos. A impressão é a ma-
triz que deflagrou todo esse processo comunicacional eletrônico. Enfatizo, 
assim, o parentesco que há entre o computador e os outros meios de comu-
nicação, principalmente a escrita, uma visão da informática como um “des-
dobramento daquilo que a produção literária impressa e, anteriormente, a 
tradição oral já traziam consigo”.
NEITZEL. L.C. Disponível em. www.geocities.com. Acesso em: 1 ago 2012 
(adaptado).
a) se desenvolver paralelamente nos meios tradicionais de comunicação e infor-
mação.
17
3
Re
d.
10.
Ao tecer considerações sobre as tecnologias da contemporaneidade e os meios 
de comunicação do passado, esse texto concebe que a escrita contribui para 
uma evolução das novas tecnologias por
a) se desenvolver paralelamente nos meios tradicionais de comunicação e infor-
mação.
b) cumprir função essencial na contemporaneidade por meio das impressões em 
papel.
c) realizar transição relevante da tradição oral para o progresso das sociedades 
humanas.
d) oferecer melhoria sistemática do padrão de vida e do desenvolvimento social 
humano.
e) fornecer base essencial para o progresso das tecnologias de comunicação e 
informação.
9. Nós, brasileiros, estamos acostumados a ver juras de amor, feitas diante de 
Deus, serem quebradas por traição, interesses financeiros e sexuais. Casais 
se separam como inimigos, quando poderiam ser bons amigos, sem trau-
mas. Bastante interessante a reportagem sobre separação. Mas acho que 
os advogados consultados, por sua competência, estão acostumados a tra-
tar de grandes separações. Será que a maioria dos leitores da revista tem 
obras de arte que precisam ser fotografadas antes da separação? Não seria 
mais útil dar conselhos mais básicos? Não seria interessante mostrar que a 
separação amigável não interfere no modo de partilha dos bens? Que, seja 
qual for o tipo de separação, ela não vai prejudicar o direito à pensão dos 
filhos? Que acordo amigável deve ser assinado com atenção, pois é bastan-
te complicado mudar suas cláusulas? Acho que essas são dicas que podem 
interessar ao leitor médio. 
O texto foi publicado em uma revista de grande circulação na seção de carta do 
leitor. Nele, um dos leitores manifesta-se acerca de uma reportagem publicada 
na edição anterior. Ao fazer sua argumentação, o autor do texto
a) faz uma síntese do que foi abordado na reportagem.
b) discute problemas conjugais que conduzem à separação.
c) aborda a importância dos advogados em processos de separação.
d) oferece dicas para orientar as pessoas em processos de separação.
e) rebate o enfoque dado ao tema pela reportagem, lançando novas ideias.
Disponível em: http://
revistaepoca.globo.com. 
Acesso em: 26 fev. 2012 
(adaptado).
O tema da velhice foi objeto de estudo de brilhantes filósofos ao longo dos 
tempos. Um dos melhores livros sobre o assunto foi escrito pelo pensador e 
orador romano Cícero: A Arte do Envelhecimento . Cícero nota, primeira-
mente, que todas as idades têm seus encantos e suas dificuldades. E depois 
aponta para um paradoxo da humanidade. Todos sonhamos ter uma vida 
longa, o que significa viver muitos anos. Quando realizamos a meta, em vez 
de celebrar o feito, nos atiramos a um estado de melancolia e amargura. Ler 
as palavras de Cícero sobre envelhecimento pode ajudar a aceitar melhor a 
passagem do tempo. 
NOGUEIRA, P. Saúde & Bem-Estar Antienvelhecimento. Época . 28 abr. 
17
4
Re
d.
QUESTÃO CONTEXTO
O autor discute problemas relacionados ao envelhecimento, apresentando argu-
mentos que levam a inferir que seu objetivo é
a) esclarecer que a velhice é inevitável.
b) contar fatos sobre a arte de envelhecer.
c) defender a ideia de que a velhice é desagradável.
d) influenciar o leitor para que lute contra o envelhecimento.
e) mostrar às pessoas que é possível aceitar, sem angústia, o envelhecimento.
Texto I
“Bem, para aqueles de vocês que nunca conheceram um muçulmano, é um 
prazer conhecê-los. Deixem que eu diga quem sou. Sou mãe, amante de 
café, expresso duplo, creme separado. Sou introvertida.Sou fanática por 
querer entrar em forma. E sou muçulmana espiritual praticante. Mas não 
como diz a Lady Gaga, porque, amor, eu não nasci assim. Foi uma escolha.”
Transcrição da palestra de Dalia Mogahed no TED, em fevereiro de 2016.
Texto II
Assista à palestra completa de Dalia Mogahed, no TED2016, neste link.
A fala de Dalia Mogahed, pesquisadora e escritora, é muito importante nos 
dias de hoje. Vivemos na era do medo, da desconfiança, e cada vez mais es-
tereótipos tomam conta das sociedades, nos deixando trancados em casa 
ou, simplesmente, criando aversões a determinadas culturas e crenças. 
 
Levando em consideração as ideias apresentadas no vídeo, faça o que se pede:
a) Identifique a tese desenvolvida e defendida ao longo da fala.
b) Aponte dois argumentos utilizados na fundamentação desse posicionamento. 
Aqui, você pode apresentar exemplos, dados e até mesmo afirmações que sir-
vam de base para a opinião da palestrante.
Fonte: pinterest.com
17
5
Re
d.
01.
Exercícios para aula
1. b
2. e
3. d
4. d
5. d
02.
Exercícios para casa
1. b
2. c
3. a
4. c
5. e
6. c
7. e
8. e
9. e
10. e
GABARITO
Re
d.
TEMA DE REDAÇÃO Semana 3
Com base na leitura dos textos motivadores se-
guintes e nos conhecimentos construídos ao longo 
de sua formação, redija um texto dissertativo-argu-
mentativo em norma padrão da língua portuguesa 
sobre o tema A importância da reivindicação pela 
saúde pública no Brasil, apresentando proposta de 
ação socialque respeite os direitos humanos. Sele-
cione, organize e relacione, de forma coerente e co-
esa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto 
de vista. 
Texto 1
O sistema de saúde é dinâmico e criativo. Além de cui-
dar da saúde, “vende” esperança do viver. É complexo, 
com diferentes participantes que têm interesses e in-
centivos nem sempre alinhados; alguns destes são per-
versos e atendem a partes, e não ao todo, do sistema. 
E é dinâmico, influenciado pela constante geração de 
novos conhecimentos, alguns não plenamente valida-
dos cientificamente. 
A avaliação crítica de evidências em saúde lida com 
incertezas e faz com que tenhamos que conviver com 
verdades transitórias. O sistema de saúde é criativo, 
com assimetria de informação, conhecimento e poder; 
decisões são rapidamente e licitamente tomadas, po-
rém, utilizando-se de oportunidades não regulamenta-
das. 
Temos a saúde como um direito do cidadão e um dever 
do Estado, com os seus princípios doutrinários e orga-
nizacionais expressos na Constituição. Os limites assis-
tenciais não são bem definidos, mas temos certamen-
te um limite nos recursos disponíveis. Neste cenário, a 
definição de objetivos claros e a priorização de ações 
são absolutamente críticas. Uma compreensão e um 
acordo coletivo sobre a interpretação dos princípios 
doutrinários são imprescindíveis. Propostas precisam 
ser apresentadas e debatidas. Urge discussões respon-
sáveis que reconheçam a real condição da saúde e os 
dilemas existentes. Essas propostas deveriam ser mini-
mamente embasadas por fundamentos que as justifi-
quem do ponto de vista sanitário e econômico. 
O Estado deve regulamentar, regular, controlar e fis-
calizar o sistema e suas partes. Essas funções são, por 
si só, desafiadoras num sistema complexo, dinâmico 
e criativo. A assistência à saúde não necessariamente 
precisa ser prestada pelo poder público, e a eficiência 
operacional deveria ser priorizada. 
A oferta de produtos e serviços estimula a demanda, e 
a venda de ilusões amparadas apenas na “esperança” 
pode ser muito danosa para a sociedade. A escassez 
de recursos exige uma avaliação do custo de oportu-
nidade. 
O respeito às considerações morais, éticas, filosóficas 
e religiosas precisa ser valorizado no âmbito individual, 
mas as decisões em um sistema de seguro-saúde de-
vem ser embasadas racionalmente. Decisões sobre o 
uso dos preciosos recursos desse seguro coletivo de-
vem ser norteadas por evidências técnico-científicas 
e preferências da população; devem idealmente res-
peitar o princípio da igualdade de direitos num sistema 
universal. A decisão individual afeta o coletivo, e a deci-
são coletiva impõe restrições aos indivíduos. 
No processo de priorização é preciso discutir quais mo-
delos são os mais adequados ao se considerar a histó-
ria, a cultura, o momento, as doutrinas e a organização 
do sistema de saúde. Temos pelo menos quatro mo-
delos (igualitário, comunitário, libertário e o utilitário) 
e não há um modelo certo ou errado, mas, sim, o que 
possa mais se alinhar com os princípios doutrinários da 
sociedade. Em nosso atual sistema de saúde, podemos 
observar a presença de elementos dos quatro mode-
los, o que pode significar que não temos nenhum seria-
mente a nos nortear. 
Somente com uma judiciosa interpretação dos princí-
pios doutrinários e organizacionais podemos avaliar e 
debater propostas para os próximos anos. O pensar e 
olhar fracionado do sistema de saúde, o não reconhe-
cimento do limite econômico e a proposição de ações 
com foco no curto prazo contribuem para aumentar a 
entropia do sistema de saúde, sua ineficiência e iniqui-
dade. Disponível em http://
www1.folha.uol.com.br/
opiniao/2014/08/1504723-
marcos-bosi-
ferrazpropostas-para-a-
saude.shtml
Re
d.
Texto 2
1. Todo ser humano tem direito a um padrão de vida 
capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem 
estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, 
cuidados médicos e os serviços sociais indispensá-
veis, e direito à segurança em caso de desemprego, 
doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de 
perda dos meios de subsistência fora de seu contro-
le. 
2. A maternidade e a infância têm direito a cuidados 
e assistência especiais. Todas as crianças nascidas 
dentro ou fora do matrimônio, gozarão da mesma 
proteção social. 
Texto 3
Texto 4
[Declaração Universal dos 
Direitos Humanos, artigo 25] 
Disponível em http://
unesdoc.unesco.org/
Re
d.
Texto 4
Disponível em: http://
g1.globo.com/politica/
noticia/am-supera-pe-e-
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