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UNIEVANGÊLICA CENTRO UNIVERSITÁRIO
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
NATHALIA SILVA GOMES
GABRIELA DE SOUSA BARBOSA
DIREITO TRIBUTÁRIO
Procedimento administrativo tributário e Execução fiscal
ANÁPOLIS
2018
INTRODUÇÃO
Tanto para se configurar o lançamento, quanto para o contribuinte ter seu direito de questionar a respeito da exigência do tributo na justiça, precisa-se passar ou por um processo administrativo, ou por um processo judicial tributário.
Costuma-se distinguir entre processo e procedimento. Processo é o método de compor a lide em juízo através de uma relação jurídica vinculativa de direito público, enquanto que procedimento é a forma material com que o processo se realiza em cada caso concreto. No processo administrativo o fim visado é o pronunciamento de uma autoridade, decidindo ou homologando determinado ato, enquanto que no judicial o fim visado é uma sentença.
Processo Administrativo Tributário Federal
O processo administrativo tributário na área federal é regido pelo Decreto no 70.235, de 6-3-1972, baixado pelo Executivo por delegação do Decreto-lei no 822/69 e com fundamento no poder de regular inscrito, atualmente, no art. 84, inciso IV, da CF. A Lei no 8.748, de 9-12-1993, alterou alguns de seus dispositivos. Novas alterações foram introduzidas pela Lei no 11.941, de 27-5-2009; entre elas, o acréscimo do importante art. 26-A, que veda, no âmbito do processo administrativo fiscal, aos órgãos de julgamento, afastar a aplicação ou deixar de observar tratado, acordo internacional, lei ou decreto, sob fundamento de inconstitucionalidade, ressalvadas as hipóteses previstas no seu § 6o, dentre as quais a declaração de inconstitucionalidade por decisão plenária do STF de tratado, acordo internacional, lei ou ato normativo. Esse Decreto, entretanto, não exaure a matéria concernente ao processo administrativo fiscal da União, pois sequer cuida da repetição de indébito ou de procedimentos relativos ao perdimento de mercadorias apreendidas ou abandonadas. Contudo, o Decreto em tela uniformiza os procedimentos no que tange à utilização do instituto da consulta fiscal, bem como no que se refere à determinação e exigência de créditos tributários. Outrossim, no exame dessa matéria, é indispensável a consideração de princípios constitucionais garantidores dos direitos individuais, assim como de outras normas de natureza infraconstitucional, pertinentes à espécie. Entre os princípios constitucionais avultam aqueles referentes ao devido processo legal, ao contraditório e à ampla defesa, à publicidade e à motivação. Alguns autores incluem, também, o princípio da formalidade, mas este não confere nota peculiar ao processo administrativo fiscal, que se caracteriza pelo informalismo.6 Dentre as normas de natureza infraconstitucional, podemos citar os arts. 142, 149, 151 e 194 a 200 do CTN, o art. 2o, § 3o da Lei no 6.830/80, além de inúmeros dispositivos pertinentes do Regulamento do Imposto de Renda – RIR. O Decreto no 70.235/72, com as modificações introduzidas pelas Leis nos 8.748/93 e 11.941/09, rege o processo administrativo fiscal concernente a tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal: II, IE, IR, IPI, IOF, ITR, COFINS, PIS/PASEP, IPMF, CPMF, CIDE, CSLL, empréstimos compulsórios, tributos abrangidos pelo SIMPLES, além das contribuições previdenciárias, incluídas as devidas a terceiros.
Início do Procedimento Fiscal
Na forma do art. 7o, o procedimento fiscal tem início com: 
I – o primeiro ato de ofício, escrito, praticado por servidor competente, cientificado o sujeito passivo da obrigação tributária ou seu preposto; 
II – a apreensão de mercadorias, documentos ou livros;
III – o começo de despacho aduaneiro de mercadoria importada. 
Iniciado o procedimento fiscal, exclui-se a espontaneidade do sujeito passivo em relação aos atos anteriores, bem como a de terceiros envolvidos nas infrações verificadas (§ 1o do art. 7o), e torna ineficaz eventual consulta que venha a ser formulada, a respeito do que estiver sendo objeto de fiscalização (art. 52, III). Obsta, também, a retificação da declaração de rendimentos, sem expressa autorização da autoridade administrativa competente, conforme preceitua o art. 880 do RIR/94.
Impugnação ou Defesa
Cumprida a exigência consubstanciada no auto de infração extingue-se o crédito tributário e encerra-se o procedimento fiscal. Apresentada a impugnação instaura-se a fase litigiosa do procedimento (art. 14). Essa impugnação, formalizada por escrito e instruída com os documentos em que se fundar,8 deverá ser apresentada ao órgão preparador, no prazo de 30 dias,9 a contar da data da intimação que, em geral, se dá no próprio auto de infração.10 Durante o referido prazo de 30 dias, é facultado ao sujeito passivo ter vista do processo, no órgão preparador, para colher os elementos que forem de interesse na formulação da defesa. 
A impugnação deverá conter: 
I – a autoridade julgadora a quem é dirigida; 
II – a qualificação do impugnante; 
III – os motivos de fato e de direito em que se fundamenta, os pontos de discordância e as razões e provas11 que possuir; 
IV – as diligências ou perícias que o impugnante pretenda sejam efetuadas, expostos os motivos que as justifiquem, com a formulação dos quesitos12 referentes aos exames desejados, assim como, no caso de perícia, o nome, o endereço e a qualificação profissional de seu perito. 
A impugnação suspende a exigibilidade do crédito tributário impedindo o ajuizamento da execução fiscal, porém, como afirmamos anteriormente, não suspende o prazo prescricional.
Recurso Voluntário
CONSULTA FISCAL
O instituto da consulta fiscal visa propiciar certeza do Direito ao sujeito passivo no âmbito da Administração, sem prejuízo da via judiciária na busca dessa certeza de forma cabal e definitiva. É direito do contribuinte ver esclarecido qualquer ponto duvidoso da legislação tributária, de sorte a conferir-lhe certeza administrativa quanto ao procedimento a ser observado. O fisco, por sua vez, tem interesse em realizar a tarefa de garantir essa certeza do Direito, à medida que isso atua como remoção de uma das causas mais frequentes do descumprimento das obrigações tributárias. O pronunciamento da autoridade administrativa competente no processo de consulta vincula o fisco, colocando o contribuinte-consulente a salvo de qualquer penalidade, se pautado seu comportamento de acordo com a orientação que lhe tenha sido dada. O Código Tributário Nacional, que é uma lei sobre leis de tributação dirigida aos legisladores das três esferas impositivas, prescreve no § 2o, do art. 161 que a pendência de consulta formulada pelo devedor, no prazo de pagamento do crédito tributário, impede a incidência de juros moratórios, bem como a aplicação de penalidades ou medidas de garantia previstas na legislação tributária. Na esfera federal, o processo de consulta é regulado pelos arts. 46 a 58 do Decreto no 70.235/72. Examinemos, sucintamente, sua tramitação. A consulta deverá ser formulada por escrito e apresentada ao órgão local da entidade incumbida de administrar o tributo (art. 47). Ela impede a instauração de procedimento administrativo relativamente à matéria consultada, porém, não suspende o prazo para recolhimento de tributo retido na fonte ou autolançado antes ou depois de sua apresentação, nem o prazo para apresentação da declaração de rendimentos (arts. 48 e 49). Na forma do art. 52, não produzirá efeito a consulta formulada: I – em desacordo com os arts. 46 e 47; II – por quem tiver sido intimado a cumprir obrigação relativa ao fato objeto da consulta; III – por quem estiver sob procedimento fiscal iniciado para apurar fatos que se relacionem com a matéria consultada; IV – quando o fato já houver sido objeto de decisão anterior, ainda não modificada, proferida em consulta ou litígio em que tenha sido parte o consulente; V – quando o fato estiver disciplinado em ato normativo,18 publicado antes de sua apresentação; VI – quando o fato estiver definido ou declaradoem disposição literal de lei; VII – quando o fato for definido como crime ou contravenção penal; VIII – quando não descrever, completa ou exatamente, a hipótese a que se referir, ou não contiver os elementos necessários a sua solução, salvo se a inexatidão ou omissão for escusável, a critério da autoridade julgadora. Como se verifica, o texto nega efeito à consulta, quer em razão da preterição da formalidade em sua apresentação, quer em virtude da prévia exclusão da matéria do campo de abrangência desse instituto. O julgamento da consulta em primeira instância cabe ao Superintendente Regional da Receita Federal, quanto aos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal e, fora dessa hipótese, às autoridades mencionadas na legislação de cada um dos demais tributos. Cabe à autoridade julgadora declarar a ineficácia da consulta, devendo recorrer de ofício de decisão favorável ao contribuinte. Da decisão de primeira instância, desfavorável ao contribuinte, cabe recurso voluntário, com efeito suspensivo, no prazo de 30 dias, o qual será julgado pelo Coordenador do Sistema de Tributação, da Secretaria da Receita Federal, quando se tratar de tributos administrados por essa Secretaria e, em hipótese diversa, pelas autoridades mencionadas na legislação de cada um dos demais tributos (art. 54). Nos casos previstos no inciso III do art. 54, a consulta será julgada em instância única pelo Coordenador do Sistema de Tributação. Descabe qualquer pedido de reconsideração de decisão proferida em processo de consulta, inclusive da que declarar sua ineficácia. Ainda, na esfera federal existe o Decreto-lei no 2.227, de 16-1-1985, que rege o processo de consulta sobre a correta classificação de produtos na Nomenclatura Brasileira de Mercadorias. Remetemos o leitor aos artigos 48 a 50 da Lei no 9.430/96, que introduziram algumas alterações nos procedimentos sobre consulta. No Estado de São Paulo, a consulta acha-se regulada pelos arts. 575 a 591 do Decreto no 33.118, de 14-3-1991. Em linhas gerais, segue o mesmo procedimento da esfera federal. Em seus arts. 575 a 580, cuida das condições gerais, disciplinando a legitimação ativa, as formalidades necessárias para sua apresentação, o órgão competente para sua apreciação (Consultoria Tributária da Secretaria da Fazenda) e o prazo de resposta. O art. 581 cuida dos efeitos da consulta (suspensão do curso do prazo para pagamento do crédito e impedimento do início de procedimento fiscal), deixando consignado, porém, que se o imposto for considerado devido, será exigida a atualização monetária.19 O art. 582 arrola os casos em que a consulta não produzirá efeito. Os arts. 583 a 588 regulam os efeitos da consulta. O consulente deve adotar o entendimento contido na resposta no prazo assinalado, nunca inferior a 15 dias, sob pena de lavratura do auto de infração e imposição de penalidades. A resposta aproveitará exclusivamente a matéria descrita na consulta, podendo ser modificada ou revogada a qualquer tempo por outro ato da Consultoria Tributária, ou por ato do Coordenador da Administração Tributária, hipótese em que só produzirá efeito a partir da notificação do consulente ou da vigência do ato normativo. Não cabe recurso ou pedido de reconsideração contra as respostas dadas pela Consultoria Tributária, à qual é facultada a formulação de proposta ao Coordenador da Administração Tributária no sentido de expedir ato normativo, sempre que uma resposta tiver interesse geral. O art. 589 disciplina o meio pelo qual far-se-á a entrega da resposta, ao passo que, os arts. 590 e 591 cuidam de disposições gerais; o primeiro determinando a adoção de providências fiscais cabíveis, na hipótese de a matéria consultada não corresponder à realidade, e o segundo prescrevendo a representação da autoridade fiscal a seu superior imediato, sempre que discordar, fundamentadamente, da interpretação dada pela Consultoria Tributária. No âmbito do Município de São Paulo o instituto da consulta está regulado nos arts. 73 a 78 da Lei no 14.107, de 12-12-2005, que criou o Conselho Municipal de Tributos e disciplinou o processo administrativo tributário.
EXECUÇÃO FISCAL
A execução fiscal é regida pela Lei n. 6.830/1980 e, subsidiariamente, pelo Código de Processo Civil. Trata-se da particularização de um tipo de proce- dimento que foi retirado do CPC, de 1973, poucos anos após a entrada em vigor do Código. No presente estudo, pretendemos explorar o primeiro ponto que impac- ta as execuções fiscais: justamente a relação entre a LEF e o CPC. À primeira vista, pode parecer que esse assunto seja simplesmente teórico, sem impor- tância prática. Todavia, conforme procuraremos demonstrar, a existência de uma lei específica, fora do Código, é um dos principais motivos para que as execuções fiscais alcancem baixo índice de sucesso e seja o tipo de ação que mais congestiona o Poder Judiciário brasileiro. A busca pela efetividade desses feitos pode passar pela superação da me- dida descodificadora, que significaria o retorno das execuções fiscais para a regulamentação constante no Código de Processo Civil. Em tempos de dis- cussão sobre um novo CPC, essas reflexões se apresentam atualíssimas e de- veriam compor a ordem do dia do direito processual civil e do direito tributá- rio brasileiros.
CONCLUSÃO
O processo administrativo tributário possui duas fases. A primeira fase é a não contenciosa, caracterizando-se por ser unilateral, por parte do Fisco. Nessa fase é essencial o lançamento de ofício de qualquer tributo por parte da autoridade competente. Tal ato há de ser escrito, e dele ter conhecimento o sujeito passivo da obrigação tributária correspondente. O início dessa etapa é marcado pela lavratura de um termo chamado de "termo de início de fiscalização", com a faculdade de iniciar-se por outros atos, tais como a apreensão de mercadorias. E termina com a expedição do termo de encerramento de fiscalização, acompanhado do auto de infração, nos casos em que tiver sido cometida uma infração. O principal efeito do início da ação fiscal é a exclusão da espontaneidade do sujeito passivo, nos moldes do artigo 138 do CTN. A segunda etapa do processo administrativo tributário tem seu início com a impugnação da exigência formulada no auto de infração, que deve conter a descrição do fato, que no entender do autuante, configura a infração. O término do processo administrativo tributário culmina com a inscrição da dívida apurada no livro da dívida ativa. 
REFERÊNCIAS
HARADA, Kiyoshi. Direito financeiro e tributário. 27. ed. São Paulo: Atlas, 2018.
http://www.valorjuridico.com.br/tematica/processo-administrativo-fiscal_recurso-voluntario.htm
SABBAG, Eduardo. Estudos tributários. São Paulo: Saraiva, 2014.

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