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Unidade I – Pedras Naturais 7º Período PROFESSOR: Murilo MacedoMurilo Macedo murilojpmacedo@gmail.com Definição: Também chamadas de PEDRAS ARTIFICIAIS, cerâmicas contemplam os materiais produzidos pela queima (reação de desidratação e sinterização) de componentes como argila. Palavra de origem grega κέραμος, que quer dizer “argila queimada. A cerâmica clássica História: Data-se da pré-história a obtenção de materiais cerâmicos. Materiais vitrificados surgiram há cerca de 4000a.C. (desenvolvida pelos povos assírios - Mosopotâmia) É a região atualmente ocupada pela Síria, Irã, Iraque, Jordânia etc. Cerâmica “vermelha” Expressão de significado amplo, compreendendo os materiais usados na construção civil (tijolos, lajes, telhas, tubos cerâmicos etc.) Cerâmica “branca” Materiais de corpo branco e, normalmente, recobertos por uma camada vítrea Materiais refratários São materiais com a capacidade de manter sua resistência a altas temperaturas. Podem ser empregados em revestimentos de fornos, incineradores e reatores Materiais refratários A finalidade é suportar temperaturas elevadas, que em geral envolvem esforços mecânicos, ataques químicos, variações bruscas de temperatura, além de outras solicitações. Exemplos: sílica, sílico-aluminoso, aluminoso, carbeto de silício, carbono, zircônia etc. Cerâmicas abrasivas Utilizadas para desgastar outro material a partir do atrito, dada sua elevada dureza, friabilidade e tenacidade Exemplos: óxido de alumínio, carbeto de silício, nitrito de boro Um revestimento abrasivo suporta uma demanda de atrito por um período mais prolongado (Dependendo do seu índice de desgaste – PEI. Classificação de abrasão – PEI (Porcelain Enamel Institute) Classe Resistência Aplicações PEI - 0 Muito baixa Paredes PEI - 1 Baixa Resistências ou áreas onde se caminha descalço ou com calçados de sola macia (chinelos, etc.). Ex.: Banheiros e dormitórios PEI - 2 Média Residências ou áreas onde se caminha com sapatos (todas as dependências, exceto cozinhas, escadas e entradas) PEI - 3 Média/Alta Todas as dependências, inclusive terraços PEI - 4 Alta Áreas de tráfego intenso e locais abertos ao público com tráfego moderado (lojas, bancos, etc.). PEI - 5 Muito Alta Locais abertos ao público com trânsito muito intenso (restaurantes, rodoviárias, aeroportos e etc.). Características gerais ● São mais baratos de obter a matéria-prima; ● Maior dureza e rigidez (em comparação aos aços); ● Maior resistência ao calor e à corrosão que os metais e os polímeros; ● São menos densas que a maioria dos metais e suas ligas. Argilas ● São minerais compostos, principalmente, de silicatos de alumínio hidratados (obtidos por decomposição de rochas feldspáticas) ● São materiais terrosos, de baixa granulometria; ● Possuem plasticidade em contato com água. Plasticidade em Argilas ● É a capacidade que um material possui de ser moldado e permanecer no novo formato (irreversível*). * irreversível do ponto de vista energético, e não físico! https://www.youtube.com/watch?v=F09kXhc4Pf8 Produção de cerâmica – modo clássico Ver vídeo! Plasticidade em Argilas ● Após a moldagem a peça segue para o forno para se tornar propriamente uma cerâmica! Cerâmicas em tecnologia avançada Ver vídeo! https://www.youtube.com/watch?v=K15VyqHN11E Característica das Argilas ● Retração: Variação de volume pela perda de umidade ● Porosidade: Volume de vazios em relação ao total Possui → Possui influência nas propriedades Característica das Argilas → Possui Até 600ºC – secagem; → Possui De 600 a 950ºC - reações químicas; → Possui Mais de 950ºC – vitrificação. A porosidade do material final depende da quantidade de “vidro” formado 0 5 10 15 20 25 30 35 40 0 500 1000 1500 0 5 10 15 20 25 30 35 40 0 200 400 600 800 1000 1200 Processo de fabricação (da matéria-prima ao produto final) Matéria-prima Aditivos Mistura Conformação (Plástica, líquida ou prensagem) Secagem Sinterização Produto final Processo de fabricação (Etapas iniciais) Exploração das jazidas/minas Análise ambiental, técnica e econômicaAnálise ambiental, técnica e econômica Tratamento do material obtido Trituração Separação Transporte Ajuste industrial da matéria-prima Moinho de bolas Filtro prensa Ajuste industrial da matéria-prima Atomizador Processos de moldagem Manual Molde metálico Extrusora (maromba) https://www.youtube.com/watch?v=NtsQ_-kEjLI https://www.youtube.com/watch?v=vDf_2LVEvOg Processos de moldagem Prensa Processos de moldagem Colagem de barbotina Secagem Retirada controlada da umidade de uma peça Queima (reação final de cura) Reações químicas, vitrificação, redução de porosidade etc. Queima (reação final de cura) Reações químicas, vitrificação, redução de porosidade etc. Forno contínuo (elétrico/gás) Sinterização de cerâmicos Produtos cerâmicos para Construção Civil Normas regulamentadoras A NBR 7170 regulamenta os blocos cerâmicos para alvenaria NBR 7170 – Resistência mínima à compressãoNBR 7170 – Resistência mínima à compressão Categoria Resistência à compressão (MPa) A 1,5 B 2,5 C 4,0 A NBR 6460 (atual 15270) descreve o ensaio para este cálculo Normas regulamentadoras Observação importante: É comum os tijolos apresentarem expansão devido à absorção de umidade do ambiente. Sugestão: Evitar a utilização antes de 3 semanas depois do material ter sido retirado do forno!! Blocos vazados Vedação:Vedação: ➢ Suportam somente o próprio peso; ➢ Furos na vertical ou na horizontal; ➢ Podem possuir quatro, seis, oito ou nove furos Sugestão: Evitar a utilização antes de 3 semanas depois do material ter sido retirado do forno!! Blocos vazados Estruturais (ou portantes):Estruturais (ou portantes): ➢ Suportam cargas previstas em alvenaria estrutural; ➢ Furos na vertical; ➢ Três tipos de blocos: com paredes maciças; com paredes vazadas; blocos perfurados. Sugestão: Evitar a utilização antes de 3 semanas depois do material ter sido retirado do forno!! Propriedades Mecânicas Classificação de acordo com a estrutura: Norma NBR 7171Classificação de acordo com a estrutura: Norma NBR 7171 NBR 7171 – Resistência mínima à NBR 7171 – Resistência mínima à compressãocompressão Tipo Resistência à compressão (MPa) Para vedação A 1,5 B 2,5 Portante C 4,0 D 7,0 F 10,0 Propriedades Mecânicas Espessura nominal:Espessura nominal: Espessura aproximada que a parede terá depois de pronta, contando a espessura do bloco somado à espessura dos revestimentos em cada face, cujo valor adotado é de aproximadamente 2,5 cm para cada lado. Assim, uma parede cujo tijolo tenha 9 cm de largura e tenha revestimento dos dois lados terá espessura total de 9+2,5+2,5 = 14 cm, que corresponde a uma largura nominal de 15 cm. Blocos de Concreto Normas aplicadas: NBR 6136 (Classes A e B) Classe Característica/Aplicação A Alvenarias externas sem revestimento Capacidade de vedação Resistência à compressão > 6 MPa B Alvenarias internas ou externas com revestimento Resistência à compressão > 4,5 MPa Questões para aprendizagem:Questões para aprendizagem: 1. O que são materiais cerâmicos? E quais os constituintes?Pedra artificial obtida pela moldagem, secagem e sinterização Pedra artificial obtida pela moldagem, secagem e sinterização (queima) de argilas ou misturas contendo argilas.(queima) de argilas ou misturas contendo argilas. Argilas são materiais terrosos naturais que, quando misturados à Argilas são materiais terrosos naturais que, quando misturados à água, adquirem a propriedade de ALTA PLASTICIDADE. água, adquirem a propriedade de ALTA PLASTICIDADE. Questões para aprendizagem:Questões para aprendizagem: 2. O que são materiais refratários? São materiais com a capacidade de manter sua resistência a São materiais com a capacidade de manter sua resistência a altas temperaturas. Podem ser empregados em revestimentos altas temperaturas. Podem ser empregados em revestimentos de fornos, incineradores e reatores.de fornos, incineradores e reatores. Questões para aprendizagem:Questões para aprendizagem: 3. (Atividade): Pesquise sobre teste de abatimento de cone (concreto) → O que é? → Qual a finalidade? → O que pode ser modificado se constatado algum erro? Referências:Referências: 1. BAUER, L. A. Falcão. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO. Vol. 2. 5ª Edição São Paulo, LTC Editora, 2005. 2. PATTON, Willian John. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO PARA ENGENHARIA CIVIL. EPU Editora, 1978. Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50
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