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Tendências pedagógicas na Educação

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CONCEPÇÕES E TENDÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
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TEORIAS NÃO-CRÍTICAS 
TEORIAS CRÍTICO-REPRODUTIVISTAS
TEORIAS CRÍTICAS
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TEORIAS NÃO-CRÍTICAS
Pedagogia Tradicional ou Conservadora;
Pedagogia Escolanovista;
Pedagogia Tecnicista.
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PEDAGOGIA TRADICIONAL
Duas vertentes: católica e leiga;
Johann Friedrich Herbart (1776-1841);
Psicologia: Inatista;
Filosofia: Concepção humanista tradicional;
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PEDAGOGIA TRADICIONAL
Escola: Converter o súdito em cidadão que domine a arte e a retórica;
Conteúdos: Humanísticos e “Enciclopédicos”;
O professor é o centro do processo;
O aluno é passivo, receptivo;
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PEDAGOGIA TRADICIONAL
Função da avaliação: Classificatória;
Método Expositivo:
1.        Preparação;
2.        Apresentação;
3.        Assimilação;
4.        Generalização;
5.        Aplicação;
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PEDAGOGIA TRADICIONAL
Aula expositiva, ênfase nos exercícios, cópias, leituras, repetição e memorização de conceitos e fórmulas.
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PEDAGOGIA ESCOLANOVISTA
Dewey (1859-1952); Montessory (1870-1952); Roger (1902-1987);
Psicologia: Piaget (1896-1980);
Filosofia: Concepção humanista moderna;
Aprender é uma atividade de descoberta. A aprendizagem é uma construção subjetiva do conhecimento;
O ambiente é um meio estimulador;
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PEDAGOGIA ESCOLANOVISTA
Escola: Valorizar o conhecimento que o aluno traz; estimular os alunos que são diferentes e necessitam de estímulos diferentes;
Conteúdos: são selecionados a partir dos interesses e experiências vividas pelos alunos;
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PEDAGOGIA ESCOLANOVISTA
O professor é um facilitador da aprendizagem, que auxilia o desenvolvimento livre e espontâneo da criança;
O aluno é um ser ativo;
Avaliação: Valorização dos aspectos afetivos (atitudes) / ênfase na auto-avaliação;
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PEDAGOGIA ESCOLANOVISTA
Método de Pesquisa ou Método da Descoberta:
1.        Atividade;
2.        Problema;
3.        Levantamento de dados;
4.        Formulação de Hipóteses Explicativas;
5.        Experimentação;
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PEDAGOGIA TECNICISTA
Skinner, Bloom, Cossete Ramos;
Psicologia: Behaviorista, Comportamentalista, Ambientalista;
Busca-se a “eficiência”, a “eficácia”, a “qualidade”, a “racionalidade”, a “produtividade” e “neutralidade” na escola, que deve funcionar como uma empresa;
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PEDAGOGIA TECNICISTA
Escola: modeladora do comportamento humano; provê a formação de indivíduos para o mercado de trabalho, de acordo com as exigências da sociedade industrial e tecnológica;
Conteúdos de ensino: informações, princípios e leis, organizados em uma seqüência lógica e psicológica, estabelecida e ordenada por especialistas;
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PEDAGOGIA TECNICISTA
O professor é o técnico responsável pela eficiência do ensino, quem administra as condições de transmissão da matéria;
O aluno é um ser fragmentado, espectador que está sendo preparado para “aprender a fazer”;
Avaliação: ênfase na produtividade do aluno / ocorre ao final do processo com a finalidade de constatar se os alunos adquiriram os comportamentos desejados; 
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TEORIAS CRÍTICO-REPRODUTIVISTAS
Teoria do sistema de ensino enquanto violência simbólica;
Teoria da escola enquanto Aparelho Ideológico de Estado;
Teoria da escola dualista.
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TEORIA DO SISTEMA DE ENSINO ENQUANTO VIOLÊNCIA SIMBÓLICA 
P. Bourdieu e J.C. Passeron: “A Reprodução: Elementos para uma teoria do sistema de ensino” (1975);
A escola realiza a (re)produção do habitus;
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TEORIA DA ESCOLA ENQUANTO APARELHO IDEOLÓGICO DE ESTADO
L. Althusser: “Ideologia e Aparelhos Ideológicos do Estado” (1969);
A escola é o AIE dominante na sociedade capitalista;
Escola: reprodução da força de trabalho e inculcação ideológica;
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TEORIA DA ESCOLA DUALISTA
C. Baudelot e R. Establet: “A escola capitalista na França” (1971);
A escola é dividida em duas grandes redes:
 Rede PP  destinada aos trabalhadores e
 Rede SS  destinada à burguesia;
A escola é um aparelho ideológico da burguesia e está à serviço de seus interesses;
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TEORIAS CRÍTICAS
Pedagogia Libertária;
Pedagogia Libertadora;
Pedagogia Histórico-Crítica.
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PEDAGOGIA LIBERTÁRIA
Freinet (1896-1966);
Antiautoritarismo e auto-gestão;
Rejeitam toda forma de governo;
Escola: Desenvolver mecanismos de mudanças institucionais e no aluno, com base na participação grupal, onde ocorre a prática de toda aprendizagem;
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PEDAGOGIA LIBERTÁRIA
Conteúdos: são colocados à disposição dos alunos, porém não são exigidos – a apropriação dos conteúdos somente tem sentido quando convertidos em prática;
O professor é um orientador, catalisador que realiza reflexões em comum com os alunos;
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PEDAGOGIA LIBERTÁRIA
A avaliação ocorre nas situações vividas, experimentadas, portanto incorporadas para serem utilizadas em novas situações;
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PEDAGOGIA LIBERTÁRIA
A auto-gestão é o conteúdo e o método, resume tanto o objetivo pedagógico, quanto o político;
A participação grupal deve ser obtida através de assembléias, conselhos, eleições, reuniões, associações, de tal forma que o aluno leve para a escola e para a vida cotidiana o que aprendeu;
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PEDAGOGIA LIBERTADORA
Paulo Freire, Moacir Gadotti;
A educação é sempre um ato político;
Educação problematizadora, conscientizadora;
A categoria pedagógica da conscientização preocupa-se com a formação da autonomia intelectual do sujeito para intervir na realidade;
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PEDAGOGIA LIBERTADORA
Escola: 
Formação da consciência política dos sujeitos para atuar e transformar a realidade;
Problematização da realidade, das relações sociais do homem com a natureza e com os outros homens, visando a transformação social;
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PEDAGOGIA LIBERTADORA
Conteúdos: extraídos da problematização da prática de vida dos educandos;
Relação professor-aluno: O professor é o coordenador de debates, que estabelece uma relação horizontal, adaptando-se às características e necessidades do grupo / aluno é sujeito participante do/no grupo;
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PEDAGOGIA LIBERTADORA
Avaliação: prática emancipadora;
Método Dialógico: ativo, dialogal, crítico;
A problematização da situação permite aos educandos chegar a uma compreensão mais crítica da realidade, através de troca de experiências em torno da prática social;
Dispensam-se programas previamente estruturados, bem como aulas expositivas, assim como qualquer tipo de verificação direta da aprendizagem;
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PEDAGOGIA LIBERTADORA
Assim, o método de alfabetização implica:
1.        Levantamento do universo vocabular dos alunos do grupo com quem se trabalha;
2.        Escolha das palavras geradoras;
3.        Criação de situações existenciais típicas do grupo que será alfabetizado;
4.        Criação de fichas-roteiro;
Elaboração de fichas com a decomposição das famílias fonéticas que são utilizadas para a descoberta de novas palavras;
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PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA
Demerval Saviani, Jamil Cury, Gaudêncio Frigotto, Luiz Carlos de Freitas, Acácia Zeneida Kuenzer, José Carlos Libâneo (Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos);
Influências de autores como: Marx, Gramsci, G. Snyders, M. Manacorda, Makarenko, Suchodolski;
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PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA
Psicologia: Corrente sócio-histórica: Vygotsky, Lúria, Leontiev e Wallon;
Filosofia: Materialismo Histórico-dialético;
A prática pedagógica propõe uma interação entre conteúdo e realidade concreta, visando a transformação da sociedade;
Enfoque no conteúdo como produção histórico-social de todos os homens;
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PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA
Escola:
Valorização da escola como espaço social responsável pela apropriação do saber universal;
Socialização do saber elaborado às camadas populares, entendendo a apropriação crítica e histórica do conhecimento enquanto instrumento de compreensão da realidade social e atuação crítica e democrática para a transformação desta realidade;
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PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA
Conteúdos: Conteúdos culturais universais incorporados pela humanidade (clássicos), permanentementereavaliados face às realidades sociais;
Professor  autoridade competente, direciona o processo pedagógico; interfere e cria condições necessárias à apropriação do conhecimento, enquanto especificidade da relação pedagógica;
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PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA
Avaliação: Prática emancipadora; diagnóstica; pressupõe tomada de decisão;
Método da Prática Social:
1. Prática social (ponto de partida);
2. Problematização;
3. Instrumentalização;
4. Catarse;
5. Prática social (ponto de chegada);

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