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FACIMP - TCC - MANUAL 2018 1 - REVISADO

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2018.1 
 
Manual do TCC 
2 
 
SUMÁRIO 
 
1 APRESENTAÇÃO ...................................................................................................... 04 
1.1 Metodologia ................................................................................................................ 05 
1.2 Formatação ................................................................................................................ 05 
1.3 Banca e defesa pública .............................................................................................. 06 
1.4 Plágio .......................................................................................................................... 06 
2 EXEMPLIFICANDO A OPERACIONALIZAÇÃO DO TCC ............................... 08 
2.1 Elementos pré-textuais .............................................................................................. 08 
2.2 Elementos textuais ..................................................................................................... 09 
2.2.1 Introdução ................................................................................................................. 10 
2.2.1.1 Contextualização .................................................................................................. 10 
2.2.1.2 Objetivos da pesquisa ........................................................................................... 11 
2.2.1.2.1 Objetivo geral .................................................................................................... 11 
2.2.1.2.2 Objetivos específicos ......................................................................................... 12 
2.2.1.3 Justificativa da pesquisa ....................................................................................... 14 
2.2.2 Referencial teórico ................................................................................................... 14 
2.2.3 Metodologia da pesquisa ........................................................................................... 15 
2.2.3.1 Delineamento da pesquisa .................................................................................... 15 
2.2.3.2 Unidade de análise ............................................................................................... 17 
2.2.3.3 População e amostra ............................................................................................ 17 
2.2.3.4 Instrumentação das variáveis ............................................................................... 18 
2.2.3.5 Tratamento dos dados .......................................................................................... 18 
2.2.3.6 Método de análise dos dados ............................................................................... 18 
2.2.4 Apresentação e análise dos dados e discussão dos achados ...................................... 18 
2.2.5 Conclusões finais e sugestões de ações ................................................................... 19 
2.3 Elementos pós-textuais .............................................................................................. 20 
3 
 
2.3.1 Referências ................................................................................................................ 20 
2.3.2 Apêndices .................................................................................................................. 20 
2.3.3 Anexos ....................................................................................................................... 20 
3 OPERACIONALIZAÇÃO DO TCC NA DEVRY FACIMP .................................. 21 
3.1 Sistema de avaliação do TCC ................................................................................... 21 
3.2 Registro e escolha do orientador .............................................................................. 21 
3.3 Entrega do material (TCC) à secretaria da DeVry Facimp................................... 21 
3.4 Defesa do trabalho ..................................................................................................... 22 
3.5 Atribuição da nota pela banca .................................................................................. 23 
3.6 Correção dos trabalhos pelos alunos ....................................................................... 23 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 24 
4 
 
1 APRESENTAÇÃO 
 
 
Este manual foi elaborado com o objetivo de orientar o aluno no desafio de entender e 
preparar o seu Trabalho de Conclusão de Curso – TCC. Todos, coordenação e professores, 
estarão empenhados em ajudá-lo a tirar o melhor proveito possível desta experiência. 
Portanto, o aluno deve ficar à vontade para perguntar, esclarecer dúvidas e solicitar ajuda 
sempre que necessitar. 
Apesar do temor muito significativo do chamado TCC entre os formandos de qualquer 
curso de graduação, é importante salientar que planejar, executar e relatar uma pesquisa em 
no seu curso superior não apenas é uma tarefa simples, mas que pode ser prazerosa e útil. 
A grande maioria dos estudantes se impressiona porque desconhece o que é um TCC, 
quais são seus objetivos, porque deve seguir uma metodologia adequada e porque o trabalho 
tem que ser submetido a uma banca de avaliadores. Para esse grupo a resposta é simples, pois 
basta compreender o papel da banca para perceber que tudo não passa de um exercício de 
pesquisa e reportagem sobre um tema de livre escolha do aluno, relacionado à sua área de 
atuação. Um ponto de suma importância é que o aluno que fez a pesquisa sempre será a 
pessoa mais indicada e capacitada para apresentar e explicar os seus resultados. 
Outra parcela dos alunos teme o TCC porque tem dificuldade em lidar com o registro do 
pensamento, entretanto, basta o aluno entender e ter clareza do que quer e pretende fazer, que 
o resultado aparece. Outro equívoco comum entre os novatos é pensar que o TCC seja um 
tratado literário, cercado de regras compreensíveis somente por experts do mundo acadêmico 
e, portanto, inatingível para os jovens graduandos. 
E, afinal, o que é exatamente um TCC? Como todos ao final descobrem, trata-se 
apenas de um exercício de metodologia científica aplicada na solução de um problema 
real. 
Algumas instituições, principalmente aquelas de natureza técnica ou instrumental, como 
a nossa, solicitam a seus alunos que preparem um TCC de cunho prático, voltado para o 
escopo de seus estudos. Esse aspecto prático mencionado é imprescindível. Por exemplo, os 
alunos de Administração podem investigar os benefícios da utilização da logística reversa; as 
técnicas de recrutamento utilizadas pelo setor de admissão de uma empresa; identificar a 
cultura organizacional, e muitas outras abordagens. 
 
 
5 
 
1.1 Metodologia 
 
 
O TCC tem essencialmente caráter científico, baseando-se, primordialmente, em um 
método. Esse método é que vai garantir a credibilidade dos resultados. O pioneiro no estudo e 
no equacionamento de um método de análise de problemas foi Renè Descartes em 1616, com 
o seu antológico Discurso do Método. 
Como todas as ideias definitivas, o método cartesiano traz a marca da simplicidade 
sustentada por quatro regras de fácil entendimento e aplicação. 
a) Primeira regra: Não aceitar nada como verdadeiro sem antes ter passado pelo crivo 
da razão. 
b) Segunda regra: Tudo que parece complexo deve ser dividido em tantas partes simples 
quanto possíveis, pois, ao focar um problema perfeitamente delimitado, tem-se mais 
condições de resolvê-lo. 
c) Terceira regra: Uma vez cumprido esse processo de simplificação, ele deveseguir 
um ordenamento, de modo que a remontagem para o complexo possa ser feita sem 
prejudicar a verdade almejada. 
d) Quarta regra: Como esse procedimento pode ser retomado e repetido por qualquer 
um, ele deve dar lugar a tantas revisões quanto necessárias, de modo que as 
contribuições e objeções de todos possam ser levadas em consideração, pois ela é a 
condição do estabelecimento da verdade. 
 
 
1.2 Formatação 
 
 
Outro aspecto fundamental que envolve um relatório de pesquisa científica diz respeito 
à forma em que deve ser apresentado. Detalhes como: o tamanho da letra, a largura das 
margens, o espaçamento entre as linhas, as citações (enfim, coisas que não têm relação 
nenhuma com o conteúdo do trabalho) são padronizadas por normas restritivas da Associação 
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. As instituições de ensino superior (IES) são livres 
para eleger as normas que vão regular a sua produção científica. 
Estas normas, embora pareçam difíceis, são necessárias para garantir a uniformidade e a 
sequência do relato, simplificando o trabalho e o entendimento do leitor acerca do método e 
do desenvolvimento do pensamento do autor. Caso contrário, se cada um fizesse de uma 
6 
 
forma, seria praticamente impossível estruturar e catalogar um banco de teses, e comparar 
conclusões de diferentes autores sobre um mesmo assunto. 
A DeVry Facimp adota as seguintes normas ABNT-NBR para seus trabalhos de 
pesquisa. 
 
ABNT NBR 14724/2011 - APRESENTAÇÕES DE TRABALHOS ACADÊMICOS. 
NBR 6024/2003–NUMERAÇÃO PROGRESSIVA DAS SEÇÕES DE UM DOCUMENTO. 
NBR 6027/2012 – SUMÁRIO. 
ABNT NBR 6028/2003 – RESUMO. 
ABNT NBR 10520/2002 – CITAÇÕES EM DOCUMENTOS. 
ABNT NBR 6023/2002- REFERÊNCIAS. 
 
1.3 Banca e defesa pública 
 
 
A tradição de submeter as conclusões a uma banca de examinadores qualificados deriva 
da primeira regra estabelecida por Renè Descartes, citada anteriormente, que estabelece, como 
medida de qualidade, que a conclusão do estudo ou da pesquisa seja submetida ao crivo da 
razão para sofrer os ajustes, as contribuições de outros pesquisadores e adquirir o status de 
conclusão científica. No meio acadêmico, instituiu-se a banca composta por especialistas no 
assunto que têm a oportunidade de sugerir mudanças, acrescentar ideias e validar a 
metodologia e as conclusões alcançadas pelo pesquisador. 
 
 
1.4 Plágio 
 
 
Um dos recorrentes problemas encontrados nas bancas de TCC é o plágio. A própria 
origem da palavra plagios [grego] ‘trapaceiro’ - ‘oblíquo’ dá ideia do seu sentido 
(FERREIRA, 2009). Plágio é definido na legislação como crime contra a propriedade 
intelectual, contra a autoria. 
Copiar, sem citar a fonte ou sem dar os créditos a quem de direito, é plágio. O aluno 
que dele se utiliza, além de ter seu trabalho rejeitado pela banca, poderá sofrer as punições 
previstas na lei federal 10.695/2003 que, em seu artigo 184 (§§ 1 a 4) prevê penas que variam 
entre 3 meses a quatro anos de reclusão mais multa, dependendo da gravidade do plágio. 
7 
 
Não há problema algum em “recortar” e “colar” textos que se encontram na internet, em 
algum livro, revista ou jornal. A diferença fundamental está entre copiar simplesmente o 
pensamento de outro autor, sem deixar claro este fato, e fazer a correta citação, dando-lhe o 
crédito. Quando se omite a fonte ou não se faz a citação de maneira correta, leva-se o leitor do 
TCC a supor que a parte escrita é da autoria do aluno graduando, quando na verdade não o é. 
O aluno estaria se “apropriando da ideia dos outros”. Isso constitui crime tipificado pelo 
código penal brasileiro. 
As ideias de outros autores podem e devem ser utilizadas, afinal, sem lê-las, como o 
aluno poderia obter o conhecimento? O importante é referenciar a fonte lida, mencionando o 
titular da ideia que respaldou as considerações feitas pelo graduando. O aluno pode 
“parafrasear” que é “traduzir” as palavras contidas em um texto por outras de sentido 
equivalente mantendo, porém, as ideias originais. A paráfrase, diferentemente do plágio, 
inclui o desenvolvimento, pelo aluno concluinte, de um novo texto, comentado e explicitado a 
partir do texto lido. 
Fazer uma citação é a forma correta, ética e legal de referenciar e apoiar o raciocínio de 
outros autores. Se tiver dúvidas quanto a forma correta de fazer citações, consulte as normas 
ABNT – NBR (NBR 10.520/2002) ou as explicações no final deste manual. 
Hoje, a prática do plágio está diminuindo, isso porque felizmente, facilitando o trabalho 
das bancas, já existem mecanismos (softwares) que ajudam a identificar se um texto, ou parte 
dele, é plagiado ou não. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) enviou recentemente 
correspondência às IES do Brasil alertando sobre a prática e sugerindo medidas coibitivas. 
8 
 
2 OPERACIONALIZAÇÃO DO TCC 
 
 
Para facilitar o entendimento do aluno em relação ao TCC como um todo e oferecer 
uma visão panorâmica de seus conteúdos, tem-se abaixo um resumo sobre a disposição de 
todos os elementos nele contidos. 
 
Estrutura Elementos 
 
 
 
 
 
 
Pré-textuais 
 
a) Capa (obrigatório); 
b) Lombada (opcional); 
c) Folha de rosto (obrigatório); 
d) Errata (opcional); 
e) Dedicatória(s) (opcional); 
f) Agradecimento(s) (opcional); 
g) Epígrafe (opcional); 
h) Resumo na língua vernácula (obrigatório); 
i) Abstract - Resumo em língua estrangeira (obrigatório); 
j) Lista de ilustrações (opcional); 
k) Lista de tabelas (opcional); 
l) Lista de abreviaturas e siglas (opcional); 
m) Lista de símbolos (opcional); 
n) Sumário (obrigatório). 
 
Textuais 
 
a) Introdução (Problema, Objetivos e Justificativa); 
b) Desenvolvimento (Referencial Teórico - Metodologia - Resultados); 
c) Conclusão. 
 
Pós-textuais 
 
a) Referências (obrigatório); 
b) Glossário (opcional); 
c) Apêndice(s) (opcional); 
d) Anexo(s) (opcional). 
 
 
2.1 Elementos pré-textuais 
 
 
A formatação dos elementos pré-textuais pode ser vista no MANUAL PARA 
ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA da DEVRY FACIMP. Desses elementos, salientamos 
o resumo, que embora seja a última peça a ser produzida, normalmente é a primeira parte a 
ser apresentada em um trabalho científico como o TCC. 
Trata-se de um elemento obrigatório e deve ser constituído de frases objetivas e não de 
uma enumeração de tópicos. Consiste em uma apresentação concisa do texto, destacando os 
aspectos de maior interesse e importância. Seu objetivo é promover, antecipadamente, a 
divulgação do trabalho e assim, proporcionar, aos interessados pelo tema, uma visão global do 
assunto pesquisado, antes da leitura completa do trabalho. 
 
 
9 
 
Abaixo, elencamos o conteúdo indispensável para o resumo: 
a) Breve contextualização do assunto pesquisado 
b) Objetivo pretendido (objetivo geral do trabalho) 
c) Justificativa 
d) Fundamentação Teórica 
e) Metodologia aplicada 
f) Resultados 
g) Conclusões 
Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular. 
Todo o texto do resumo deverá ter no mínimo 150 palavras e não ultrapassar 500, e, 
por esta razão, clareza e objetividade são imprescindíveis para que, em poucas palavras, o 
leitor compreenda os pontos relevantes do trabalho. 
Além desses cuidados o resumo ainda apresenta, ao final, uma seleção de, no máximo, 
cinco palavras ou expressões que são destacadas como Palavras-chave e indicam a essência 
do conteúdo do trabalho. Estas palavras chaves têm a função de facilitar a busca pelos 
mecanismos de procura dos sistemas informatizados. Devem ser separadas entre si por ponto 
e finalizadas também por ponto. O texto do resumo deve ser escrito sem parágrafose sem 
recuos. Seu espaçamento é simples, diferentemente do restante do trabalho, e, não deve vir 
com indicações bibliográficas. 
O abstract nada mais é que a tradução do resumo para um idioma estrangeiro (inglês ou 
espanhol). 
 
 
2.2 Elementos textuais 
 
 
Todos os estudantes já devem ter uma noção de como um trabalho deve ser construído, 
uma vez que, ao longo de sua vida escolar, muitos foram elaborados. Assim, para que o seu 
TCC seja perfeitamente compreendido, ele também deverá seguir o clássico trinômio: 
INTRODUÇÃO – DESENVOLVIMENTO – CONCLUSÃO. 
Como forma de padronização, sugerimos dividir os elementos textuais do TCC em 
cinco capítulos: 
1 Introdução 
2 Fundamentação Teórica 
3 Metodologia 
10 
 
4 Apresentação e análise dos dados e discussão dos achados 
5 Considerações finais e sugestões de ações 
 
 
2.2.1 Introdução 
 
 
Na INTRODUÇÃO devem estar contidos o PROBLEMA, os OBJETIVOS e a 
JUSTIFICATIVA. 
Portanto, este capítulo deve ser dividido em 3 itens: uma contextualização, onde se 
abordará de forma resumida o assunto a ser pesquisado, culminando com o problema de 
pesquisa; os objetivos (geral e específicos) e a justificativa para a realização da pesquisa. 
 
 
2.2.1.1 Contextualização 
 
 
Sugerimos que o aluno comece a pensar seu TCC a partir de um problema prático, 
aquele no qual possa unir a teoria aprendida com a prática observada. Este passará a ser o seu 
problema de pesquisa que guiará o tema a ser desenvolvido no TCC. Mas, como escolhê-lo? 
Não se deve confundir o tema do trabalho com a área de conhecimento. Quando 
dizemos que o trabalho será sobre Marketing, Finanças, Recursos Humanos, não estamos 
falando de temas, e sim de áreas e, dentro de cada uma dessas áreas deverá estar o tema que o 
aluno deseja pesquisar. Portanto, ele deve escolher primeiro a área em que deseja trabalhar, e 
depois o problema a ser pesquisado. 
O primeiro e importante desafio a ser vencido pelo pesquisador é focar, de maneira 
precisa, o tema do trabalho a ser realizado. Normalmente o aluno não tem essa visão, e, 
quando procura seu orientador, informa que quer pesquisar sobre um assunto genérico, como 
por exemplo: motivação no ambiente de trabalho, mas não sabe exatamente qual problema 
ou dúvida quer pesquisar e/ou esclarecer. 
Nesse momento, os alunos em geral pensam que preparar um TCC é pesquisar tudo que 
for possível sobre um determinado assunto, sem um objetivo específico, sem um foco 
definido. Este é o equívoco mais comum e que é responsável pelo temor que os alunos 
adquirem do assunto. Pesquisas muito genéricas, abrangendo um universo ilimitado, 
costumam não ser bem sucedidas. Com essa ideia genérica em mente, sem ter definido um 
11 
 
problema de pesquisa, sem ter um foco delimitado, torna-se praticamente impossível a 
realização do seu trabalho. 
O problema de pesquisa deve ser construído utilizando-se da teoria aprendida unida à 
prática observada, e seu enunciado deve seguir cinco regras práticas: 
a) ser formulado como pergunta; 
b) ser claro e preciso (focado); 
c) ser empírico; (baseado na experiência prática) 
d) ser suscetível de solução (possível) e; 
e) ser delimitado a uma dimensão viável. 
Vamos a um exemplo. Ao saber que o município criou a Nota Fiscal de Serviço 
eletrônica, o aluno pode desejar conhecer algumas particularidades sobre o documento, 
especialmente quanto à arrecadação. Diante desse cenário novo, ele se pergunta: será que 
houve modificação no montante recolhido? Em comparação com anos anteriores, a 
arrecadação aumentou? Veja que essas perguntas levam a um possível problema de pesquisa. 
Contudo, esse problema precisa ser formulado de forma adequada para um TCC. Neste 
caso, o problema seria disposto assim: a implementação das Notas Fiscais eletrônicas trouxe 
aumento na arrecadação municipal relacionada ao ISS, nos últimos 5 anos? 
Neste caso, as cinco regras práticas acima citadas são evidenciadas: é uma pergunta; é 
clara e precisa, pode ser provada porque posso verificar a arrecadação através de documentos 
das prefeituras; é um problema possível de ser solucionado e tem uma delimitação (lugar, ano 
e espécie de nota). 
É importante ressaltar que um problema de pesquisa é frequentemente enunciado sob a 
forma de pergunta de pesquisa, mas poderá vir sobre a forma de hipótese. Essa forma não se 
adequa totalmente à nossa proposta, uma vez que elaborar hipótese de pesquisa é uma questão 
complexa, mais utilizada em trabalhos de mestrado e doutorado, ou trabalhos no campo da 
engenharia. 
Identificado e escolhido o problema de pesquisa, foi dado o passo inicial para a 
realização do TCC e, a partir de então, o aluno terá todas as condições para planejar e decidir 
sobre os demais aspectos do seu trabalho. 
O problema de pesquisa, formulado como pergunta, se transformará em assertiva e 
passará a ser chamado de objetivo geral. É importante o aluno ter em mente esta estreita 
ligação entre ambos (problema e objetivo geral), principalmente para que o leitor de seu 
trabalho não venha a se confundir com relação à objetividade pretendida. 
12 
 
A Paginação se dá a partir da primeira página textual até o final do TCC incluindo os 
elementos pós-textuais. A contagem é a partir da Folha de Rosto. 
 
 
2.2.1.2 Objetivos da pesquisa 
 
 
Os objetivos de uma pesquisa enunciam seu propósito maior. Não devem ser 
superestimados para que não se tornem impossíveis de executar, e nem devem ser 
subestimados para não despertar desinteresse. Importante lembrar ao aluno a estreita 
relação existente entre a definição dos objetivos e o aprofundamento teórico, como será 
detalhadamente explicado adiante. 
 
 
2.2.1.2.1 Objetivo geral 
 
 
É a meta global, de longo alcance, a contribuição que se deseja oferecer com a execução 
da pesquisa. Em geral, o primeiro e maior objetivo do pesquisador é obter uma resposta 
satisfatória ao seu problema de pesquisa, daí a indispensável relação entre os dois, como já 
dissemos anteriormente. 
Em termos operacionais, o objetivo geral é a transformação do problema de pesquisa 
proposto (antes apresentado sob a forma de uma interrogação) em uma assertiva, ou seja, se o 
aluno elaborou uma problemática, agora, ele vai objetivar esta problemática. Então, a situação 
descrita anteriormente, aquela das notas fiscais, seria colocada da seguinte forma: 
 
 
Problema de pesquisa: A implementação das notas fiscais eletrônicas trouxe aumento na 
arrecadação municipal relacionada ao ISS, nos últimos 5 anos? 
 
Objetivo geral: Identificar a relação existente entre a implementação das notas fiscais eletrônicas 
e o aumento na arrecadação municipal relacionada ao ISS, nos últimos 5 anos. 
 
 
O problema, antes sob a forma de pergunta, foi “modificado” para uma afirmação, que é 
o objetivo geral do trabalho. A construção deve ser sempre esta. O leitor do seu trabalho 
precisa estar completamente esclarecido sobre as pretensões de sua pesquisa. Ele não pode 
ficar confuso. 
 
 
13 
 
2.2.1.2.2 Objetivos específicos 
 
 
Já foi dito anteriormente que tudo que parece complexo deve ser dividido em tantas 
partes simples quanto possíveis. Essas partes, quando somadas, conduzirão ao desfecho do 
objetivo geral. Sob esse raciocínio, tem-se que, para se conseguir o objetivo geral proposto, é 
preciso delimitar metas mais específicas dentro do trabalho. Por exemplo, se o objetivo geral 
de um projeto é o de estudar uma determinada realidade social, os objetivos específicos 
deverão estar orientados para esta meta: descrever a realidade objeto do estudo; compará-la 
com outras situações similares; sistematizaros pontos determinantes para sua ocorrência. 
Anteriormente, afirmamos a estreita relação existente entre a definição dos objetivos e o 
aprofundamento teórico. Operacionalmente, isto quer dizer que, para cada objetivo 
específico delimitado deverá haver um referencial teórico para ele abordado, permitindo 
ao leitor inteirar-se da teoria já existente. Cumpridos estes objetivos parciais, certamente o 
pesquisador conseguirá atingir seu objetivo geral, que é mais amplo. 
A formulação dos objetivos - seja dos gerais, seja dos específicos - se faz mediante o 
emprego de verbos no infinitivo: contribuir, identificar, analisar, descrever, investigar, 
comparar e tantos outros, como usado na construção anterior: “Identificar a relação existente 
entre a implementação das notas fiscais eletrônicas e o aumento na arrecadação municipal 
relacionada ao ISS, nos últimos 5 anos”. 
A correta elaboração dos objetivos é imprescindível, uma vez que eles têm a função de 
nortear a leitura e a avaliação do TCC pela banca. Um trabalho poderá ser melhor ou pior 
avaliado, em grande parte, pela capacidade de cumprir os objetivos propostos em suas páginas 
iniciais. Então, o aluno tem que ter cuidado na hora de estabelecer os objetivos. Além de 
claros, eles têm que ser realizáveis e estar teoricamente respaldados. No caso exemplificado, 
parece natural que o leitor, para entender sobre a relação entre as notas fiscais eletrônicas e o 
aumento da arrecadação (objetivo geral proposto), tenha que ser informado sobre: os tributos 
que compõem a arrecadação municipal; a carga tributária e seus impactos; o comportamento 
da arrecadação nos últimos cinco anos; a nota fiscal tradicional e as novidades trazidas com a 
implementação da nota eletrônica; e, por fim, a comparação pretendida (análise da 
arrecadação no período mencionado). Cada uma dessas “informações necessárias ao leitor” 
deverá gerar um capítulo no referencial teórico. 
 
 
 
14 
 
2.2.1.3 Justificativa da pesquisa 
 
 
Escolhemos escrever sobre determinado assunto motivados por algo. O que nos 
estimulou a pesquisar? Por essa razão, após a clara enunciação do problema de pesquisa e dos 
objetivos, deve-se justificar a escolha do tema que, depois da problemática explanada, segue 
quase como uma decorrência natural. 
Na realidade, o aluno deverá indicar POR QUE, PARA QUE e PARA QUEM o 
trabalho será importante. Poderá mencionar a insuficiência de literatura a respeito do tema, 
daí a contribuição; poderá argumentar a geração de conhecimento prático que trará para área 
estudada, ainda que modesta; também mencionará as possibilidades esperadas para um futuro 
próximo e os produtos intelectuais ou práticos da pesquisa decorrentes. Devem ser 
mencionadas também quais serão as pessoas beneficiadas com a pesquisa: professores, 
estudantes, stakeholders, profissionais de RH, e outros. 
 
 
2.2.2 Fundamentação teórica 
 
 
A fundamentação teórica, referencial teórico ou também chamado marco teórico, nada 
mais é que uma revisão da literatura com a intenção de contextualizar e fundamentar o 
tema, o problema de pesquisa e os objetivos a serem trabalhados no TCC. 
O aluno, para demonstrar que conhece bem a área, o tema, o assunto específico tratado 
em seu TCC, deve relatar o que outros autores já escreveram ou fizeram de semelhante. O 
objetivo é esclarecer os conceitos necessários para a compreensão do trabalho em construção, 
os quais já foram objeto de estudo por outras pessoas que deixaram seus registros, suas 
opiniões e divergências sobre tais conceitos. É no referencial teórico que o aluno firmará a 
base teórica do assunto em estudo, afinal, se não souber o que foi escrito a respeito, como tirar 
suas conclusões ao final da pesquisa? 
É importante enfatizar que devem ser relatados no TCC os conceitos, as opiniões e os 
trabalhos mais importantes e atuais sobre o tema em estudo. Deve-se procurar dar excelência 
à pesquisa falando apenas de trabalhos publicados em locais de qualidade, em livros 
especializados e artigos publicados em congressos e periódicos de renome. Artigos da 
Internet não são muito confiáveis. As referências bibliográficas devem ser sempre 
colocadas, evitando-se o “copiou-colou”. 
15 
 
O referencial teórico deve ser distribuído em capítulos. Devem constar tantos 
capítulos quantos forem os objetivos específicos. O aluno deve ser claro e objetivo em suas 
colocações, não fugindo do tema proposto e nem dissertando sobre assuntos não relacionados 
à pesquisa. 
Um ponto importantíssimo a ser lembrado é que a revisão de literatura será usada na 
discussão dos resultados. Vamos explicar melhor: a pesquisa mostrará o resultado obtido e 
este deve ser comparado com o que está sendo dito pela literatura a respeito, pois, foi a partir 
desses enfoques teórico que o aluno iniciou seu trabalho e construiu um referencial teórico. 
Os resultados obtidos irão se compatibilizar ou não com o que foi pesquisado e aí estará, 
verdadeiramente, o papel de pesquisador: discutir os achados com o que já existia 
anteriormente (na teoria ou na prática), e então, proferir suas conclusões. Assim, ao explanar 
os resultados encontrados, deve-se, obrigatoriamente, considerar a revisão de literatura 
realizada. Daí porque a revisão de literatura deve abranger os conceitos que constam no 
objetivo geral, os quais estão relacionados com o título da pesquisa e originou os objetivos 
específicos. 
 
 
2.2.3 Metodologia da pesquisa 
 
 
Para realizar a pesquisa é imprescindível identificar e indicar a metodologia utilizada 
uma vez que a metodologia inadequada pode conduzir a erros de conclusão ou inviabilizar o 
trabalho. Juntamente com a clara definição dos objetivos, estão na metodologia os elementos 
mais essenciais do trabalho. Neste capítulo, o aluno deverá identificar os procedimentos 
metodológicos utilizados na investigação da questão de pesquisa. 
 
 
2.2.3.1 Delineamento da pesquisa 
 
 
O aluno deve indicar as modalidades de pesquisa utilizadas, conforme classificação 
abaixo: 
a) Paradigma da Pesquisa: quantitativa; qualitativa; 
b) Quanto ao Tipo: exploratória; descritiva; explicativa; 
c) Quanto à Técnica utilizada: Estudo de caso; Levantamento (surveys); pesquisa 
documental; pesquisa bibliográfica; entrevistas; questionários; observação direta; 
pesquisa-ação. 
16 
 
Para se entender melhor como fazer a correta classificação, serão detalhados alguns dos 
itens explicitados: 
a) Pesquisa quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que significa 
traduzir em números, opiniões e informações para classificá-los e analisá-los. 
Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, 
mediana, desvio padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, etc.); 
b) Pesquisa qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e 
o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade 
do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos 
e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não 
requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta 
para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento chave. Os pesquisadores 
tendem a analisar seus dados indutivamente. O processo e seu significado são os 
focos principais de abordagem. “Tem por objetivo traduzir e expressar o sentido 
dos fenômenos do mundo social; trata-se de reduzir a distância entre indicador e 
indicado, entre teoria e prática, entre contexto e ação” (MAANEN 1979); 
c) Pesquisa exploratória: visa proporcionar maior familiaridade com o problema 
com vistasa torná-lo explícito ou a construir hipóteses. Envolve levantamento 
bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o 
problema pesquisado; análise de exemplos que estimulem a compreensão. Assume, 
em geral, as formas de Pesquisas Bibliográficas e Estudos de Caso; 
d) Pesquisa descritiva: visa descrever as características de determinada população ou 
fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Envolve o uso de 
técnicas padronizadas de coleta de dados: questionário e observação sistemática. 
Assume, em geral, a forma de levantamento de dados (survey); 
e) Pesquisa explicativa: visa identificar os fatores que determinam ou contribuem 
para a ocorrência dos fenômenos. Aprofunda o conhecimento da realidade porque 
explica a razão, o “porquê” das coisas. Quando realizada nas ciências naturais 
requer o uso do método experimental e nas ciências sociais requer o uso do método 
observacional. Assume, em geral, a formas de Pesquisa Experimental e Pesquisa 
Ex-post-facto; 
f) Pesquisa bibliográfica: elaborada a partir de material já publicado, constituído 
principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material 
17 
 
disponibilizado na Internet. Baseia-se nos chamados dados secundários, ou seja, 
aqueles que já foram pesquisados por outros autores e publicados; 
g) Pesquisa documental: quando elaborada a partir de materiais que não receberam 
tratamento analítico. Constitui-se de coleta simples de dados ou informações 
constantes de documentos diversos; 
h) Pesquisa experimental: quando se determina um objeto de estudo, selecionam-se 
as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definem-se as formas de controle 
e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto; 
i) Levantamento: quando a pesquisa envolve a interrogação direta das pessoas cujo 
comportamento se deseja conhecer; 
j) Estudo de caso: quando envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos 
objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento; 
k) Pesquisa ação: quando concebida e realizada em estreita associação com uma ação 
ou com a resolução de um problema coletivo. Os pesquisadores e participantes 
representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo 
ou participativo; 
l) Pesquisa participante: quando se desenvolve a partir da interação entre 
pesquisadores e membros das situações investigadas. 
 
 
2.2.3.2 Unidade de análise 
 
 
Devem ser citadas as características e um breve histórico da organização ou local onde o 
trabalho será realizado. 
 
 
2.2.3.3 População e amostra 
 
 
Deve ser citada a população que fará parte da pesquisa e a amostra escolhida, definindo 
quais os critérios para escolha. 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
2.2.3.4 Instrumentação das variáveis 
 
 
Devem ser informados quais foram os procedimentos e instrumentos utilizados para a 
pesquisa, citando a origem e, se for o caso, a validação desses instrumentos (questionários e 
outros). 
 
 
2.2.3.5 Tratamento dos dados 
 
 
Devem ser informados como os dados foram coletados e tratados e como se deu a 
preparação e a validação do banco de dados que será utilizado na pesquisa. Caso o 
instrumento utilizado aborde dados sociodemográficos dos pesquisados, é interessante 
apresentar uma caracterização da amostra em função desses dados. 
 
 
2.2.3.6 Método de análise dos dados 
 
 
O aluno deverá enquadrar e classificar o seu trabalho segundo sua natureza. Para cada 
objetivo específico deve-se indicar a metodologia a ser utilizada para sua concretização. 
Dependendo do paradigma escolhido pelo aluno, a análise será desenvolvida através de: 
análise estatística; análise de conteúdo, análise de discurso etc. O orientador discutirá com o 
aluno a melhor forma de desenvolvimento da análise, dependendo do tipo de pesquisa. 
 
 
2.2.4 Apresentação e análise dos dados e discussão dos achados 
 
 
Ao identificar os objetivos específicos, o aluno norteou o caminho teórico a percorrer. 
Já foi dito que, para cada objetivo específico delineado, deverá haver um referencial teórico a 
ele relacionado. 
Após a coleta, o aluno fará a análise dos dados coletados. Esta análise deve ser feita 
tomando-se como pano de fundo aquilo que foi encontrado na literatura pesquisada, ou seja, 
na análise dos resultados o autor do TCC deve apoiar seu raciocínio ou linha de pensamento 
em ideias e posições de outros autores por ele pesquisados. Obrigatoriamente deve haver a 
ligação da teoria com os resultados. 
19 
 
A análise dos dados é o processo pelo qual se dá ordem, estrutura e significado aos 
dados. Consiste na transformação dos dados coletados em conclusões úteis. Ao realizá-la, o 
aluno deverá: 
a) descrever e resumir os dados (através de tabelas, gráficos, mapas); 
b) identificar as relações e diferenças encontradas; 
c) realizar as comparações possíveis; 
d) discutir os resultados à luz da teoria pesquisada. 
Tudo deve ser esclarecido neste local. Não se deve levar nada novo e a ser detalhado 
para a conclusão final, já que nela, como veremos a seguir, o autor deve resumir os pontos 
principais, não sendo mais cabível a discussão de resultados. 
 
 
2.2.5 Considerações finais e sugestões de ações 
 
 
A conclusão corresponde a um grande resumo daquilo que foi encontrado e analisado 
para cada objetivo específico. Ela não traz nada de novo, nada que já não tenha sido, de 
alguma forma, trabalhado no corpo da pesquisa. Na conclusão, todos os pontos relevantes do 
trabalho são retomados, recolocados, reafirmados e enfatizados. Por fim, deve responder à 
pergunta de pesquisa formulada e trazer o resultado geral encontrado. 
Como exemplo norteador, sugerimos os seguintes passos a serem seguidos na 
elaboração da conclusão: 
a) retomar a questão central da pesquisa e seu objetivo geral; 
b) sintetizar os aspectos mais importantes que aparecem na introdução; 
c) identificar, sucintamente, a empresa ou o campo onde o trabalho foi realizado; 
d) apresentar um resumo para cada objetivo específico e suas conclusões (aspectos mais 
importantes); 
e) responder à pergunta de pesquisa; 
f) indicar possíveis alternativas, possibilidades, recomendações para a empresa onde o 
trabalho foi realizado; 
g) apontar, finalmente, a visão do aluno sobre o trabalho e/ou uma previsão, sugestão, 
expectativa para o tema. 
 
 
 
 
20 
 
2.3 Elementos pós-textuais 
 
 
2.3.1 Referências 
 
 
Todas as obras consultadas, incluindo periódicos, manuais, sites devem ser relacionadas 
ao final conforme determinam as normas ABNT NBR 6023/2002, em ordem alfabética. 
É preciso estar atento para o fato de que TODAS AS REFERÊNCIAS feitas no corpo 
do trabalho estejam dispostas nas referências e vice-versa. Deve-se tomar redobrado cuidado 
com citações extraídas de sites que não gozem de boa reputação, ou que não apresentem a 
indicação de fontes de onde extraíram as informações. As citações ou referências a outros 
trabalhos e autores devem ser feitas, conforme citado no arquivo, em PDF, do MANUAL 
TCC-DEVRY FACIMP, que segue em anexo. 
 
 
2.3.2 Apêndices 
 
 
Correspondem aos textos ou documentos elaborados pelo autor, servindo de 
fundamentação, comprovação e ilustração. Compreende um elemento opcional. São 
identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. 
 
 
2.3.3 Anexos 
 
 
Compreendem todos os textos ou documentos não elaborados pelo autor, servindo de 
fundamentação, comprovação ou ilustração. São elementos opcionais, devendo ser 
identificados porletras maiúsculas, travessão e pelos respectivos títulos. 
 
21 
 
3 OPERACIONALIZAÇÃO DO TCC NA DEVRY FACIMP 
 
 
3.1 Sistema de avaliação do TCC 
 
 
O TCC é uma disciplina regular da matriz curricular, geralmente do último período dos 
cursos de graduação, que deve ser cumprida em um semestre letivo e nos prazos 
estabelecidos, para que o aluno seja habilitado a se graduar. 
Trata-se de uma disciplina curricular como todas as outras por ele cursadas. Portanto, 
caso o aluno não cumpra o calendário, ou não consiga produzir e depositar o seu relatório, 
será reprovado e terá que se matricular novamente no próximo semestre, iniciando todo 
o processo. Não é permitida a entrega e a apresentação de TCC para as bancas, fora do prazo 
estipulado no calendário acadêmico. 
Os créditos financeiros relativos à disciplina não poderão ser aproveitados pelo aluno 
para o semestre subsequente, sob a alegação da não entrega e não apresentação do trabalho. 
 
 
3.2 Registro e escolha do orientador 
 
 
Ao se matricular na disciplina do TCC, o aluno deverá, durante o primeiro mês do 
semestre letivo, procurar o coordenador do seu curso para formalizar a escolha do professor 
orientador que o auxiliará no tema a ser desenvolvido. Converse com seu coordenador para 
saber das especificidades do seu curso. 
A indicação do orientador se dá pelo preenchimento, assinatura e entrega da CARTA 
DE ANUÊNCIA. 
Este documento deverá ser entregue, impreterivelmente, ao final do primeiro mês do 
semestre letivo, sob pena do aluno não ver concretizada a sua orientação. 
O orientador e o aluno devem estabelecer as datas e horários da orientação. Serão, no 
mínimo, 3 (três) encontros oficiais. A carta de Anuência é apenas um norte para o orientador. 
 
3.3 Entrega do material à secretaria e agendamento das bancas avaliadoras 
 
 
Ao término da conclusão do TCC, o aluno deverá entregar na secretaria: 
22 
 
a) 2 (dois) exemplares do trabalho impressos, encadernados em espiral (modelo simples) 
e assinados pelo orientador. Trabalhos sem a assinatura do orientador não serão 
aceitos; 
b) TCC devidamente assinado (s), na capa, pelo orientador; 
c) 2 (dois) CDs com o arquivo da versão digital do trabalho (um CD para cada 
exemplar encadernado). 
 
 
Na ocasião, o aluno assinará uma ata para formalizar a entrega. Na ausência 
de qualquer um dos itens acima explicitados, o trabalho não será recebido. 
Os trabalhos finais devem conter a assinatura do orientador. Sem ela, a 
secretaria não o receberá. 
O professor poderá, em sendo o caso, colocar alguma observação na própria 
capa do trabalho, relacionada às falhas na orientação 
 
 
A coordenação do curso encaminhará uma cópia do TCC encadernado, juntamente com 
o CD contendo o arquivo digital, para cada um dos examinadores da banca. Os professores 
examinadores, além da análise metodológica e de conteúdo, submeterão a versão digital a um 
software específico para a detecção de plágio. Se identificado, o aluno será sumariamente 
reprovado na disciplina, será chamado pela coordenação e receberá as punições cabíveis para 
caso, dispostas no Regimento Interno da instituição. 
É responsabilidade da coordenação o agendamento do dia, horário e local da defesa do 
TCC. O aluno deverá procurar a secretaria para e informar-se do agendamento de sua 
defesa, sendo de total responsabilidade do aluno o não comparecimento em data e hora 
agendados, devendo ser-lhe cominada a penalidade acadêmica cabível. As 
impossibilidades de comparecimento e/ou possíveis trocas de datas para apresentação, devem 
ser acordadas com a coordenação. 
 
3.4 Defesa do trabalho 
 
 
O aluno comparecerá em data e hora agendados anteriormente. 
No início da apresentação receberá, de um dos integrantes, todas as instruções cabíveis. 
a) O aluno disporá de 10 (dez) minutos, prorrogáveis por mais 5 (cinco) minutos. Total 
15 (quinze) para explanação oral, devendo apresentar o trabalho em PowerPoint (6 a 8 
slides); 
23 
 
b) Após a apresentação, a banca poderá formular perguntar para esclarecer pontos 
obscuros da apresentação, para aprofundar o tema pesquisado ou para sugerir 
mudanças e/ou acréscimos para o trabalho; 
c) Após a interação com a banca, ao aluno será solicitado retirar-se da sala para que a 
banca possa deliberar sobre a nota; 
d) O aluno retornará à sala, ocasião em que será emitido o parecer e atribuída a nota e o 
respectivo conceito para o trabalho apresentado, de acordo com as regras dispostas 
nesse manual. O formulário de avaliação será preenchido para posterior entrega à 
coordenação; 
e) O aluno será considerado aprovado quando obtiver conceito “APTO”. 
 
 
3.5 Atribuição da nota pela banca 
 
 
O TCC será avaliado, individualmente pelos componentes da banca, segundo os 
critérios abaixo, cuja nota final será a média das notas dos avaliadores, convertida ao 
conceito correspondente. 
 
O trabalho que obtiver conceito “NÃO APTO” (abaixo de 7,0) será considerado 
reprovado e o aluno, além de não poder colar grau, terá que repetir a disciplina no 
próximo semestre. 
 
3.6 Correção dos trabalhos pelos alunos 
 
 
Para os trabalhos com necessidade de correção simples, será estabelecido o prazo 
máximo de quinze dias corridos para entrega da versão final. A entrega final deverá ser feita 
junto à coordenação, em local por ela definido. No ato da entrega, o aluno trará: 
a) Todas as vias rubricadas pela banca, com as indicações de correção; 
b) Um CD gravado com a versão final virtual corrigida para ser arquivado pela 
coordenação. 
O trabalho avaliado com o conceito com Menção Especial (quando estiver acima do 
padrão da média, em termos de qualidade acadêmica), receberá o direito de exposição na 
biblioteca da DeVry Facimp para ser compartilhado com todos. 
24 
 
Para esses, além da entrega da versão final em CD para a biblioteca, o aluno deverá 
entrar em contato com a biblioteca que indicará todos os procedimentos necessário à 
catalogação, segundo a Classificação Decimal Universal (CDU). Em anexo, segue os arquivos 
orientando como o aluno deverá proceder. ARQUIVOS: CAPA CD TCC DEVRY FACIMP, 
COMPROVANTE DE DEPÓSITO DEVRY FACIMP, FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO 
DA FICHA CATALOGRÁFICA DEVRY FACIMP, NORMAS PARA SOLICITAÇÃO DA 
FICHA CATALOGRÁFICA DEVRY FACIMP, PROCEDIMENTO DE ENTREGA DE 
TCC DEVRY FACIMP e TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE PUBLICAÇÃO DEVRY 
FACIMP. 
Os trabalhos avaliados com conceitos APTO seguirão as orientações já mencionadas e 
serão arquivados pela coordenação. 
 
Prezado aluno, agora que você já recebeu todas as orientações teóricas sobre a elaboração do 
TCC, presentaremos a seguir um modelo de preenchimento que poderá ser utilizado como 
norteador. 
Observe a distribuição indicada e bom trabalho!!! 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BERTUCCI, Janete Lara de Oliveira. Metodologia Básica para elaboração de Trabalhos 
de Conclusão de Cursos (TCC): ênfase na elaboração de TCC de pós-graduação Lato Sensu. 
São Paulo: Atlas, 2009. 
 
DESCARTES, René. Discurso do Método. Porto Alegre: L&PM, 2009. 
 
FERREIRA, Aurélio B. Holanda. Novo Dicionário Aurélio da língua portuguesa. Curitiba: 
Positivo, 2009. 
 
LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 1999. 
 
MAANEN, John Van. Reclaiming qualitative methods for organizational research: a 
preface in administrative science quarterly. v. 24, n. 4, dez. 1979, p. 520 – 526.

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