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Núcleo Nossa Senhora da Piedade docx

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4.1 Meio Físico 
a. Determinar a área superficial da bacia hidrográfica (Km2 ou ha); 
2,4754945889 km² ou 247,54945889 ha 
2475494.5889 m² 
 
Perímetro 9393.671m 
Determinados por meio do AutoCAD 
b. Calcular a declividade do curso d’água principal (método S3); 
 
3,5816x10^-3 m/m 
c. Calcular o tempo de concentração da bacia hidrográfica; 
Tc= 0,61 x L / [ ( A^0,11) x (S^0,20) ] 
Tc= 4,253 horas 
 
 d. Descrever o meio físico da área de planejamento, com ênfase nos seguintes aspectos: 
geologia, hidrogeologia, relevo, solos, hidrografia, climatologia (temperatura, precipitação, 
umidade, evaporação, ventos dominantes) e cobertura vegetal, ilustrando com tabelas, 
gráficos, mapas e fotografias; 
e. Estabelecer critérios para a definição das áreas de restrição construtiva tendo em vista 
riscos de deslizamento de encostas (tipo de solo, declividade de terrenos, processos 
erosivos), de inundação (planícies de inundação) ou conflitos de interesse com o uso do solo; 
 
Núcleo Nossa Senhora da Piedade 
A bacia hidrográfica do córrego Nossa Senhora da Piedade está localizada na região Norte de 
Belo Horizonte e abrange os bairros Aarão Reis, São Gonçalo, Minaslândia, Providência e 
Guarani. 
 O curso d’água principal, afluente da margem esquerda do Ribeirão Onça e possui extensão de 
1,093 km. 
 
 
 
Mapa das redes de drenagem de Belo Horizonte. FONTE: Projeto Manuelzão 
Antigamente, o córrego Nossa Senhora da Piedade tinha o nome de córrego São José do Onça, 
porém com o passar dos anos, a comunidade passou a chamá-lo de córrego Nossa Senhora da 
Piedade, devido à construção de uma Igreja em homenagem a Santa. Naquela época, existiam 
vários olhos d’água, em toda sua extensão, que originavam corredeiras com águas claras. Com 
a urbanização as corredeiras sumiram, parte das nascentes foram aterradas para a construção 
de casas e alguns metros do rio foi canalizado dando lugar à atual Avenida Nossa Senhora da 
Piedade. Mas a degradação da bacia era nítida: esgoto domiciliar e industrial a céu aberto 
contaminando as águas, lixo às margens do rio e em vários pontos da bacia atraindo vetores de 
doenças. Era grande o número de casos de alunos que faltavam à aula por estarem com 
diarréia, doença associada ao contato com a água contaminada do córrego. 
 
Visita de alunos à Bacia do Onça, em 2005. FONTE: Projeto Manuelzão 
colocar mais fotos de como era antes 
Em 2001 após várias discussões promovidas pela E.M.Hélio Pellegrino em conjunto com 
Associações de Bairro e Centros de Saúde,surgiu o Núcleo Manuelzão Nossa Senhora Piedade, 
que lutou, buscou e concretizou a revitalização do restante do córrego, dando lugar ao Parque 
N. Srª.da Piedade, sede do Centro de Educação Ambiental da Regional Norte (CEA-Norte).​ Para 
tanto, foram realizadas 160 desapropriações no valor de R$ 8 milhões. Iniciado em fevereiro de 
2007, neste empreendimento foi investido R$ 14,8 milhões. 
Garças e mergulhões se deslocam da Pampulha para pescar no lago do Parque Nossa Senhora 
da Piedade. Além dessas aves, o beija-flor, o bem-te-vi, a rolinha, o sabiá, o bico de lacre, a 
pomba trocal e, esporadicamente, alguns tucanos e algumas espécies de macacos. 
Essa extensa representatividade de espécies se justifica pelo grande número de árvores 
frutíferas, que foram mantidas da antiga fazenda, e outras espécies plantadas. Pés de mangas, 
jabuticabeiras, goiabeiras, moitas de banana, pitangueiras, além de pés de jambo vermelho, 
abiu, gabiroba, jatobá e graviola; compõem a diversidade do parque. 
Para deixar o visual do parque ainda mais atrativo, os jardins foram ornamentados com plantas 
e flores decorativas. Entre elas estão a espada de São Jorge, os camarões azuis, lírios, íris, a 
exótica flor de jade, a manacá da serra, nas cores brancas e rosa. Além disso, o parque cultiva 
plantas medicinais, como pata de vaca, utilizada no controle da diabetes, a orelha de cachorro, 
que contém propriedades cicatrizantes, e a assa peixe, que auxilia no tratamento de bronquite 
e pneumonia que ficam disponíveis para as pessoas interessadas. 
Segundo Regilane Alves - Educadora Ambiental do Parque, para as espécies aquáticas não 
houve estudo a fim de preservar as que ali habitavam antes da revitalização; na lagoa foram 
colocados somente peixes ornamentais, como as carpas. ​ver formatação de citação 
O Parque é uma Unidade de conservação, as UC asseguram o uso sustentável dos recursos 
naturais de forma racional e ainda propiciam às comunidades do entorno o desenvolvimento 
de atividades econômicas sustentáveis. 
O relevo influencia de forma significativa os fatores meteorológicos e hidrológicos de uma 
bacia hidrográfica. A declividade, por exemplo, reflete diretamente na velocidade de 
escoamento superficial de uma bacia e as superfícies de curvatura (côncava, retilínea e 
convexa) na distribuição ou concentração da água da bacia. 
Conforme descrito em Parizzi (2004), Silva et al. (1995) a Região Metropolitana de Belo 
Horizonte (RMBH) mostra uma fisiografia diversificada e estreitamente vinculada às 
propriedades geológicas de seu substrato . E que apresenta uma topografia compreendida 
entre 850m e 650m.A Região Norte é de difícil ocupação, por tratar-se de um maciço rochoso, 
formado por rochas graníticas, apresentando linhas de serra. ​ver formatação de citação 
De acordo com Reis e Simões (2007) historicamente o período chuvoso na Região 
Metropolitana de Belo Horizonte começa em outubro e termina em abril. Em função do calor, 
no mês de outubro começam a ocorrer as primeiras pancadas de chuvas de final de tarde e é 
quando chegam as primeiras frentes frias. No mês de abril, as chuvas normalmente ocorrem 
na forma intermitente, proveniente de frentes frias. Entretanto, nos últimos anos tem sido 
observada a ocorrência de chuvas provenientes de temperaturas elevadas, chuvas convectivas, 
que ocorrem com forte intensidade em pontos de algumas regionais de Belo Horizonte. ​ver 
formatação de citação 
Ainda segundo Regilane Alves (2017), nos limites do parque não há esgoto. Este é coletado 
separadamente. Se existe algum esgoto clandestino, este então é oriundo de residências 
vizinhas ao ribeirão do Onça e deságua diretamente nele. O controle da água que corre no 
canal do parque foi feito há muitos anos atrás, hoje em dia não se tem informações sobre a 
potabilidade, porém há uma nascente na qual alguns frequentadores do espaço acabam 
consumindo, apesar de não ser aconselhável. O abastecimento de água da região e o esgoto 
ficam por parte da COPASA. ​ver formatação de citação 
Regilane afirma : Nas laterais do córrego foi deixado 40m exigidos em leis de preservação, a 
calha natural foi mantida. Teve somente intervenção com estruturas de contenções como 
gabiões e rip rap, em alguns trechos do Parque, mais próximos à lagoa, já no final do parque, 
próximo à parte canalizada, nenhuma estrutura de contenção foi feita, e nem mesmo a 
retiradas das espécies nativa da flora. ​ver formatação de citação 
colocar as fotos que foram tiradas nas visitas 
 
5.1.1 Diagnóstico da ocupação física territorial atual Identificar os principais impactos nos 
meios físico, biótico e antrópico, positivos e negativos, temporários e permanentes, 
resultantes do planejamento físico territorial atual adotado. 
 
O projeto que foi implantado por meio do ​DRENURBS – Programa de Recuperação Ambiental de 
Belo Horizonte, que tem como​ ​proposta à melhoria da qualidade de vida da população por 
meio da valorização do meio ambiente urbano, implica em reverter a degradação em que se 
encontram os córregos não canalizados da cidade, ​incluiu intervenções nos sistemas viário, de 
drenagem pluvial e de esgotamento sanitário, além da implantação de um parque com 
espelhos d'água; recreação infantil; pista de skate; prédio administrativo e de serviços e área 
deexercícios físicos, e urbanização. 
Mapa esquemático do Parque Nossa Senhora da Piedade. FONTE: Projeto Manuelzão 
 
O Núcleo realizou várias ações de mobilização com intuito conscientizar a população sobre a 
questão da destinação correta do lixo, importância da recuperação da bacia com a despoluição 
de suas águas e a valorização da biodiversidade ainda presente na região. 
A educadora do parque Regilane Alves afirma que em relação a preservação e a segurança do 
parque, os moradores se empenham em manter; pois além de ter trazido melhoria em muitos 
aspectos,o parque é de interesse deles. E infelizmente, hoje em dia, por motivos políticos o 
parque não conta mais com a segurança da Guarda Municipal de Belo Horizonte. ​ver 
formatação de citação 
Este possui uma área aproximada de 59.000 m² ​e está localizado na Rua Rubens de Souza 
Pimentel, 750 - bairro Aarão Reis ​e passou a ser referência em educação ambiental na regional 
Norte. 
Algumas atividades são desenvolvidas com a comunidade, como: Oficinas de educação 
ambiental, trilhas ecológicas, circuitos ambientais para reconhecimento da bacia do Onça, para 
divulgar o parque e a sua importância para a região; Outras conquistadas para que fosse 
alcançado o sucesso no objetivo principal do projeto : interceptação do esgoto que era 
eliminado diretamente no córrego; 
A estruturação de ações de educação ambiental no Parque busca valorizar esta área como 
local potencial para falar e mostrar que mudança de atitude e melhoria da qualidade de vida 
são possíveis em bacias urbanas. 
O bairro Primeiro de Maio é a principal referência cultural da região. Conta com o Centro de 
Referência da Cidadania, e é ponto de encontro dos acontecimentos culturais, movimentos 
festivos e de lazer que acontecem próximo à Igreja Santo Antônio. 
Nos bairros, pertencentes aos limites das bacias, temos : 12 escolas, sendo elas creches, 
escolas estaduais e escolas municipais; 3 centros de saúde, sendo eles nos bairro Aarão Reis, 
Primeiro de Maio e São Gabriel ; 1 UPA no bairro Primeiro de Maio. 
 
 
Parque Nossa Senhora da Piedade atualmente. FONTE: Projeto Manuelzão 
 
5.1.2. Diretrizes para o planejamento físico territorial Para a elaboração das premissas e 
diretrizes para o uso e ocupação da área de planejamento os Participantes deverão: 
a. definir e justificar a vocação econômica predominante na área de planejamento; 
Segundo a PBH, é a região que concentra o maior número de conjuntos habitacionais 
promovidos pelo poder público. 
Encontramos na região Norte, duas situações conflitantes: bairros habitados por uma 
população com melhor poder aquisitivo e infra-estrutura urbana, contrastam com bairros e 
vilas habitados por uma população carente, com condições mínimas de moradia. 
 
b. estabelecer diretrizes básicas de planejamento que definam a morfologia do espaço 
urbano, os usos do solo, o escalonamento urbano e a infraestrutura de equipamentos 
públicos e privados para a área de planejamento; 
Maior divulgação do Parque e das ações realizadas pelo CEA, a fim de que chegue essas 
informações a uma maior área da regional norte; de modo que não fique restrito apenas aos 
bairros limites da bacia, aumentando assim a abrangência de beneficiados ; 
Retornar reuniões do Núcleo para continuar a luta por melhorias locais como, por exemplo, 
eliminar a disposição inadequada de lixo no entorno do parque, que com as chuvas, acabam 
sendo direcionados por meio de canais para dentro do parque; 
Mobilização não somente da comunidade, mas também de visitantes do Parque em prol da 
conservação, valorização e importância do espaço como local de lazer e educação. 
 
5.2 Sistema de Transporte 
5.2.1 Diagnóstico do Sistema Atual de Transporte 
Na região citada as principais vias que têm maior acúmulo de comércio são a avenida 
Waldomiro Lobo e a avenida Saramenha, que também tem grande fluxo de veículos e ambas 
chegam em uma das principais vias de Belo Horizonte, a avenida Cristiano Machado. Os ônibus 
que chegam aos bairros Aarão Reis, São Gonçalo, Minaslândia, Providência e Guarani são: 
1502, S70, 1505, 1505R 1510 e 703. Outra importante via de acesso e passagem que faz parte 
da sub bacia é um pequeno trecho da rodovia MG-020. 
Segundo Freitas (2016), um levantamento mostrou que a linha 1502 ocupa a segunda 
colocação em uma lista das 10 linhas mais superlotadas que operam em Belo Horizonte. 
Imagem x: Top 10 Linhas de ônibus mais superlotadas de BH 
Fonte: Faixa Exclusiva (2016) 
 
Pode-se observar que há ciclovias de mão dupla em toda a extensão da avenida 
Saramenha, que começa na interseção com a MG-020 e termina no encontro com a avenida 
Cristiano Machado, permitindo assim a locomoção interna por bicicletas. Já na avenida 
Waldomiro Lobo não verifica-se a ocorrência de ciclovias. Apesar de haver um alto fluxo de 
automóveis e não haver sinais, pode-se encontrar ilhas/refúgios que servem para um maior 
conforto e segurança para a travessia dos pedestres, especialmente idosos e crianças que 
necessitam de um tempo maior para executá-la. 
Para acesso aos bairros supracitados vindo de outras regiões há a possibilidade de 
integração metrô/MOVE, metrô/alimentadoras e MOVE/alimentadoras na estação São Gabriel, 
sendo o caminho inverso também possível para as regiões contempladas com o metrô. O valor 
de cada tarifa de integração pode ser analisado na tabela abaixo, sendo válida desde 03 de 
janeiro de 2017. 
Tabela 1: Integrações Tarifárias 
Fonte: BHTrans (2017) 
 
 
 
 
5.2.2 Diretrizes para o planejamento do Sistema de Transportes 
Levando em consideração a lei nº 12.587, de 3 de janeiro de 2012, o sistema de 
transporte coletivo que atende o núcleo Nossa Senhora da Piedade, deve ser trabalhado 
segundo algumas diretrizes que visam a obtenção de um transporte público mais eficiente e 
com preços mais acessíveis. Promover a igualdade no acesso aos serviços e a integração física, 
tarifária e operacional dos diferentes modos e das redes de transporte público e privado nas 
cidades são diretrizes muito importantes quando pensamos na diminuição do tempo das 
viagens e no custo benefício do serviço. 
Uma diretriz que podemos usar para nortear um sistema de mobilidade urbana 
sustentável, é a implementação de padrões de emissão de poluentes para locais e horários 
determinados, principalmente quando pensamos na preservação do parque e de toda a área 
da bacia hidrográfica do córrego nossa senhora da piedade, mantendo sua fauna e flora 
(BRASIL, 2012). 
Para promover a segurança no trânsito para melhoria da saúde e garantia da vida, 
devemos (LOGIT, 2009): 
● Assegurar espaços adequados e direitos preferenciais aos pedestres nas intervenções 
no sistema de mobilidade; 
● Priorizar iniciativas, projetos e investimentos que potencializem a segurança no 
trânsito. 
5.3 Drenagem de Águas Pluviais 
5.3.1 Diagnóstico da Infraestrutura atual de Drenagem de Águas Pluviais 
O quadro atual aponta que o modelo de drenagem urbana, em Belo Horizonte, apesar 
dos recursos investidos e do atendimento ao apelo das comunidades, não trouxe 
benefícios palpáveis para a Cidade como um todo. Os fatores que contribuíram 
decisivamente para a deterioração da qualidade das águas e para a ocorrência de 
enchentes foram a ocupação irregular das áreas de várzeas, das margens dos rios e 
córregos, com a consequente perda da vegetação ciliar, a ausência de saneamento 
básico, com a drenagem dos efluentes para os cursos d’água, e a impermeabilização 
não planejada de grandes áreas nas bacias hidrográficas desses cursos d’água.Em 
1996, durante a elaboração do Plano Diretor Municipal, foi identificada a necessidade 
de se instituir um instrumento de planejamento da drenagem e se fez constar desse 
documento, em seu Art. 27, o indicativo para a elaboração de um Plano para a 
drenagem, ponto de partida das mudanças introduzidas na forma de abordagem da 
problemática da Drenagem Urbana no contexto da Cidade. (PBH,2014) 
A área de abrangência do Plano Diretor de Drenagem Urbana foi composta pelos 
cursos d’água existentes no Município de Belo Horizonte, distribuídos nas bacias do 
Ribeirão Arrudas, Ribeirão da Onça, Ribeirão do Isidoro e afluentes diretos do Rio das 
Velhas. (PBH,2014) 
O grande desafio na gestão de uma rede de drenagem do porte da existente em Belo 
Horizonte é a atualização frequente dos cadastros. Visando essa meta, é indispensável 
a integração das diversas áreas envolvidas em torno do gestor do SISTEMA DE 
INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS DE DRENAGEM -SIG- Drenagem BH, o fortalecimento da 
equipe técnica, a garantia de entrega de versões as built de todas as obras executadas 
e o efetivo uso das rotinas de atualização pelos envolvidos com a drenagem municipal. 
As perspectivas de desenvolvimento futuro do SIG-Drenagem BH são amplas e as 
prioritárias para o Município são a atualização das manchas de inundação a partir do 
monitoramento hidrológico; a identificação e divulgação para a área de regulação 
urbana das redes em interior de quadras; a identificação temporal da conclusão de 
obras e plano de manutenção inserido no SIG-Drenagem BH. (PBH,2014) 
Uma trincheira de infiltração foi construída no Parque Nossa Senhora da Piedade. A 
obra terminou em junho de 2008. A área de drenagem é de aproximadamente 200 m², 
sendo composta, basicamente, por pavimento asfáltico. O seu dimensionamento foi 
planejado para chuvas com 1 (um) ano de tempo de recorrência e duração crítica de 
30 minutos, o que corresponde a 20 mm. A condutividade hidráulica média encontrada 
no terreno foi de 1,65 x 10-5 m/s. As dimensões finais são: 7 metros de comprimento, 
1 metro de largura e 1 metro de profundidade (vide figuras 6.3 e 6.4). 105 O montante 
total da construção do experimento foi de R$ 7.883,38 (sete mil oitocentos e oitenta e 
três reais), contabilizados, neste caso, a execução da trincheira, da caixa de passagem, 
da cerca e da grama batatais. Entretanto, caso seja considerado somente os gastos 
referentes à construção da trincheira, o montante foi de R$ 1.633,57, o que 
corresponde a R$ 233,28 por metro linear, com BDI em torno de 40%. Destaca-se que 
o sistema implantado no parque destoa do tradicional, haja vista que a trincheira 
encontra-se dentro do Parque. Essa metodologia foi utilizada para facilitar o 
monitoramento do experimento. Ressalta-se que avaliar o custo por m² de área de 
drenagem não é válido, uma vez que a variação desses parâmetros não é linear. O 
principal objetivo deste experimento foi a confrontação do nível d’água dentro da 
trincheira com os dados de chuva colhidos pelo pluviógrafo localizado no Parque, pois 
estes resultados indicariam a eficiência desta medida compensatória em drenagem 
urbana.(PBH, 2014) 
 
Trincheira de infiltração no Parque Nossa Senhora da Piedade. (PBH,2014) 
 
Área de drenagem localizada no Parque Nossa Senhora da Piedade (PBH,2014) 
Além da Trincheira temos ainda, no Parque: 
Tratamento de fundo de vale e contenção de margens no córrego: foi executada por 
meio de drenagem, com a implantação de gabião. O gabião consiste em uma caixa de 
forma prismática retangular, feita com rede de malha hexagonal, feita por sua vez em 
arame galvanizado reforçado, que são preenchidos com qualquer tipo de pedra não 
friável. Essa intervenção tem como um dos objetivos proteger as margens contra 
erosão (MACEDO, 2009). Todas essas intervenções visam evitar inundações futuras. 
(Santos, 2010) 
Poe uma fotinha do gabiao sarinha please 
Espelho d’água: que se torna uma bacia de controle de cheias. Com essa bacia toda 
água é retida evitando ocorrência de enchentes na época de chuvas abundantes 
(Santos, 2010) 
SARINHA POE UMA FOTO DA LAGOA AQUI PLEASE 
Segundo Regilane Alves, Educadora Ambiental do Parque Nossa Senhora da Piedade, 
desde a construção do Parque não se teve histórico de inundações ou enchentes no 
parque e nem em seu entorno. 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/comunidade.do?evento=portlet&pIdPlc=ecpTaxonomia
MenuPortal&app=politicasurbanas&lang=pt_BR&pg=5562&tax=18424 
http://150.164.90.128/assets/files/Textos%20mobilizacao/1120_mapa_n.s_da_piedade.JPG 
http://www.manuelzao.ufmg.br/mobilizacao/nucleos/n%C3%BAcleo-nossa-senhora-da-piedad
e 
http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/noticia.do?evento=portlet&pAc=not&idConteudo=9053
1&pIdPlc=&app=salanoticias 
http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/contents.do?evento=conteudo&idConteudo=19638&ch
Plc=19638&termos=Perfil 
http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/MPBB-8JAJ8X/disserta_
_o_completa___impress_o.pdf?sequence=1 
Tarifas e Integração Tarifária do Transporte Convencional por Ônibus. ​2016. Acesso 
em:<​http://www.bhtrans.pbh.gov.br/portal/page/portal/portalpublico/Temas/Onibus/inform
acoes-sobre-tarifas-2013​>. Acesso em: 22 Nov. 2017. 
FREITAS, Bruno. ​As 10 linhas de ônibus mais superlotadas de BH. ​2016. 
Disponível:<​http://blogs.uai.com.br/faixaexclusiva/as-10-linhas-de-onibus-mais-superlotadas-d
e-bh/​>. Acesso em: 22 Nov. 2017. 
BRASIL. ​Lei nº 12.578, de 3 de janeiro de 2012. ​Disponível em: 
<​http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12587.htm​>. Acesso em 22 
de novembro de 2017. 
LOGIT. Relatório do Plano de Implantação, Gestão e Monitoramento. 2010. Disponível em: 
<​http://www.bhtrans.pbh.gov.br/portal/page/portal/portalpublicodl/Temas/Observatorio/PLA
NMOB-2013/PlanMob-BH-RelatEtapa5PlanoImplantGestaoeMonitMar2010.pdf​>. Acesso em: 
22 de novembro de 2017. 
SANTOS, Rogéria. ​Estudo preliminar sobre o projeto de construção do Parque Nossa Senhora 
da Piedade. ​Disponível em: 
<​http://www3.izabelahendrix.edu.br/ojs/index.php/aic/article/download/529/437​.> 
Acesso em: 21 de novembro de 2017 
 ​Prefeitura de Belo Horizonte. Disponivel em​: 
<​http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/files.do?evento=download&urlArqPlc=anexo_201
4.pdf ​> Acesso em: 21 de novembro de 2017

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