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Livro Eletrônico
Aula 02
Obras e Edificações p/ TCE-MG (Analista - Engenharia) Com videoaulas - Pós-Edital
Professor: Marcus Campiteli
Obras e Edificações ʹ TCE-MG/2018 
Teoria e Questões 
Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 2 
 
1 
 
 
AULA 2: SONDAGENS 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 2 
1. INTRODUÇÃO 2 
2. POÇOS 2 
3. TRINCHEIRAS 3 
4. SONDAGEM A TRADO 3 
5. SONDAGEM A PERCUSSÃO SPT 5 
6. SONDAGEM ROTATIVA 16 
7. SONDAGEM MISTA 21 
8. QUESTÕES COMENTADAS 23 
9. LISTA DE QUESTÕES APRESENTADAS 45 
10. GABARITO 56 
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 56 
 
E aí pessoal, animados! 
Essa é a nossa segunda aula com o assunto sondagens. O 
volume de informações é menor do que o da aula demonstrativa. 
Contudo, é uma importante matéria quase sempre objeto de 
cobrança do Cespe. 
A grande maioria das questões anteriores do Cespe cobraram 
sondagens à percussão do tipo SPT. Por isso, para evitar um grande 
desbalanceamento de questões entre os capítulos, nesta aula, 
apresento-as todas agrupadas após a apresentação da teoria. Ok? 
Então vamos ao conteúdo que interessa ! 
Obras e Edificações ʹ TCE-MG/2018 
Teoria e Questões 
Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 2 
 
2 
 
SONDAGENS 
 
1 - Introdução 
As obras de engenharia requerem o conhecimento do subsolo 
onde serão construídas. 
Para este fim há diversos métodos de sondagem, que podem 
ser indiretos ou diretos. 
Nos métodos indiretos, a medida das propriedades das camadas 
do subsolo é feita indiretamente pela sua resistividade elétrica ou 
pela velocidade de propagação de ondas elásticas. Os índices 
medidos correlacionam-se com a natureza geológica dos diversos 
horizontes, podendo-se conhecer suas profundidades e espessuras. 
Incluem-se nessa categoria os métodos geofísicos. 
Os métodos diretos consistem em operações destinadas a 
observar diretamente o solo ou obter amostras ao longo de uma 
perfuração. Nessa categoria temos os poços, trincheiras, trados 
manuais, sondagens à percussão, sondagens rotativas etc. 
 
2 ± Poços 
 
Os poços são escavados com pá, picareta, balde e sarrilho, e 
destinam-se ao exame das camadas do subsolo ao longo de suas 
paredes, possibilitando a coleta de amostras deformadas ou 
indeformadas. 
Apesar da vantagem de se obter amostras indeformadas com 
maior facilidade, o seu emprego encontra limitação no seu elevado 
custo, pois exige onerosos trabalhos de proteção a desmoronamentos 
Obras e Edificações ʹ TCE-MG/2018 
Teoria e Questões 
Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 2 
 
3 
 
H�HVJRWDPHQWR�G¶iJXD�TXDQGR�D�SURVSHFomR�GHVFHU�DEDL[R�GR� OHQoRO�
freático. 
3 ± Trincheiras 
A escavação de trincheiras permite obter uma exposição 
contínua do subsolo ao longo de uma encosta natural, áreas de 
empréstimo, locais de pedreiras etc. 
As trincheiras facilitam a caracterização dos perfis geológicos 
em função dos solos encontrados nas diferentes profundidades, assim 
como também permitem obter amostras indeformadas mais 
facilmente. 
 
4 - Sondagens a Trado (NBR ABNT 9603) 
A sondagem a trado é realizada com a utilização do trado 
cavadeira ou do trado helicoidal. 
 
Trata-se de processo mais simples, rápido e econômico para as 
investigações preliminares das condições geológicas superficiais. 
 
A finalidade dessa sondagem é a coleta de amostras 
deformadas (amostras amolgadas), determinação da profundidade do 
QtYHO� G¶iJXD, identificação dos horizontes do terreno, além de ser 
adotado na etapa inicial da perfuração para o ensaio de penetração 
(SPT). 
 
 
Figura 1: Trado Cavadeira ou Concha (TC) e Trado Helicoidal (TH) 
 
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4 
 
 
 
 
A sondagem deve ser iniciada com o trado cavadeira, 
utilizando-se ponteira para desagregação de terrenos duros ou 
compactos, quando necessário. Quando o avanço se tornar difícil, 
deve-se utilizar o trado helicoidal. 
 
A sondagem a trado é dada por terminada nos seguintes casos: 
 
- quando atingir a profundidade especificada; 
- quando ocorrerem desmoronamentos sucessivos da 
parede do furo; (grifei) 
- quando o avanço do trado ou ponteira for inferior a 50 mm 
em 10 minutos de operação contínua de perfuração. 
 
Esta sondagem apresenta como limitações: 
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5 
 
 
- camadas de pedregulho; 
- pedras e matacões; 
- VRORV�DEDL[R�GR�QtYHO�G¶iJXD��H 
- areias muito compactas. 
 
 
5 - Sondagens a Percussão do tipo SPT (Standard Penetration 
Test) 
 
Antes de entrar nos detalhes desse método, os quais são 
cobrados nas questões do Cespe, apresento a vocês um resumo para 
melhor visualização ou lembrança desse importante processo para o 
nosso concurso. 
 
A sondagem a percussão é um procedimento geotécnico de 
campo, capaz de amostrar o subsolo. Quando associada ao ensaio de 
penetração dinâmica (SPT), mede a resistência do solo ao longo da 
profundidade perfurada. 
 
As sondagens de simples reconhecimento de solos, com SPT 
(Standard Penetration Test), têm por objetivo: 
 
a) a determinação dos tipos de solo em suas respectivas 
profundidades de ocorrência; 
b) a posição do nível G¶iJXD��H 
c) os índices de resistência à penetração (N) a cada 
metro. 
Em resumo, o ensaio SPT consiste na cravação de um 
amostrador padrão no solo, através da queda livre de um peso de 65 
kg (martelo), caindo de uma altura determinada (75 cm). 
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6 
 
 
5.1 - Execução 
Para se iniciar uma sondagem, monta-se sobre o terreno, na 
posição de cada perfuração, um cavalete de quatro pernas 
denominado torre. No topo da torre é montado um conjunto de 
roldanas por onde passa uma corda, usualmente de cisal. 
 
A sondagem deve ser iniciada com emprego do trado-
concha (TC) ou cavadeira manual até a profundidade de 1 m, 
seguindo-se a instalação até essa profundidade, do primeiro 
segmento do tubo de revestimento dotado de sapata cortante. 
 
Deve ser coletada, para exame posterior, uma parte 
representativa do solo colhido pelo trado-concha durante a 
perfuração (amostra zero), até 1 m de profundidade. 
 
Na profundidade de 1 m realiza-se o primeiro ensaio de 
penetração SPT, acoplando-se na extremidade de um conjunto de 
KDVWHV�GH��´�R�DPRVWUDGRU�SDGUmR�� 
 
Este é apoiado no fundo do furo aberto com trado-concha ou 
cavadeira. Após o posicionamento do amostrador-padrão conectado à 
composição de cravação, coloca-se a cabeça de bater e, utilizando-se 
o tubo de revestimento como referência, marca-se na haste, com giz, 
um segmento de 45 cm dividido em três trechos iguais de 15 cm. 
 
Em seguida, o martelo deve ser apoiado suavemente sobre a 
cabeça de bater, anotando-se eventual penetração do amostrador no 
solo. A penetração obtida dessa forma corresponde a zero golpes. 
 
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Não tendo ocorrido penetração igual ou maior do que 45 cm, 
prossegue-se a cravação do amostrador-padrão até completar os 45 
cm de penetração por meio de impactos sucessivos do martelo 
padronizado caindo livremente de uma altura de 75 cm, anotando-se, 
separadamente, o número de golpes necessários à cravação de cada 
segmento de 15 cm do amostrador-padrão. 
 
A soma do número de golpes necessários à penetração dos 
últimos 30 cm do amostrador é designada por N. 
 
Freqüentementenão ocorre a penetração exata dos 45 cm, 
bem como de cada um dos segmentos de 15 cm do amostrador 
padrão, com certo número de golpes. 
 
Na prática, é registrado o número de golpes empregados para 
uma penetração imediatamente superior a 15 cm, registrando-se o 
comprimento penetrado (por exemplo, três golpes para a penetração 
de 17 cm ± 3/17). 
 
A seguir, conta-se o número adicional de golpes até a 
penetração total ultrapassar 30 cm e em seguida o número de golpes 
adicionais para a cravação atingir 45 cm ou, com o último golpe, 
ultrapassar este valor. Exemplo: 3/17 ± 4/14 ± 5/15. 
 
Quando, com a aplicação do primeiro golpe do martelo, a 
penetração for superior a 45 cm, o resultado da cravação do 
amostrador deve ser expresso pela relação deste golpe com a 
respectiva penetração. Exemplo: 1/58. 
 
Quando retirado o amostrador do furo, é recolhida e 
acondicionada a amostra contida em seu bico. 
 
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As amostras colhidas devem ser imediatamente acondicionadas 
em recipientes herméticos e de dimensões tais que permitam receber 
pelo menos um cilindro de solo colhido do bico do amostrador-
padrão. 
 
Nas operações subseqüentes de perfuração, intercaladas às de 
ensaio (SPT ± descrito acima) e amostragem, deve ser utilizado 
trado helicoidal (TH) DWp�VH�DWLQJLU�R�QtYHO�G¶iJXD�IUHiWLFR. 
 
Quando observadas mudanças de tipo de solo no material do 
corpo do "amostrador", a parte que as caracteriza deve, também, ser 
armazenada e identificada. 
 
Durante a operação de perfuração, devem ser anotadas as 
profundidades das transições de camadas detectadas por exame tátil-
visual e da mudança de coloração de materiais trazidos à boca do 
furo pelo trado helicoidal ou pela água de circulação. 
 
Quando o avanço da perfuração com emprego do trado 
helicoidal for inferior a 50 mm após 10 min de operação ou no caso 
de solo não aderente ao trado, passa-se ao método de perfuração por 
circulação de água (CA), também chamado de lavagem. 
 
A cada metro de perfuração, a partir de 1 m de profundidade, 
devem ser colhidas amostras dos solos por meio do amostrador-
padrão, com execução de SPT. 
 
A circulação de água é realizada com emprego de uma moto-
bomba, uma caixa-d'água com divisória para decantação e um 
trépano. 
 
Figura 2: Torre com roldana e sistema de circulação G¶iJXD 
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9 
 
 
Fonte: Prospecção Geotécnica do Subsolo ± Prof.ª Maria José C. Porto A. de Lima 
 
A água é injetada na composição de haste que, neste caso, leva 
em sua extremidade inferior não o amostrador, mas sim, o trépano. 
Esta água é injetada no solo por orifícios laterais ao trépano. A 
pressão da água e movimentos de rotação e percussão imprimidos à 
composição de hastes fazem com que o "trépano" rompa a estrutura 
do solo. O solo misturado à água retorna à superfície e é despejado 
QD�FDL[D�G¶igua. 
 
O material mais pesado decanta e permanece no fundo da 
caixa. A água é novamente injetada no furo. Na verdade, cria-se um 
circuito fechado de circulação com auxílio de tubos e hastes. 
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10 
 
 
Quando as paredes do furo não permanecem estáveis, auxilia-
se o processo de avanço contendo-as com a cravação de tubos de 
revestimento de 2 ò´ de diâmetro (eventualmente 3" de diâmetro) e 
trabalhando-se internamente a este. 
 
Atenção especial deve ser dada para não se descer o tubo de 
revestimento à profundidade além do comprimento perfurado. 
Quando necessária à garantia da limpeza do furo e da estabilização 
do solo na cota de ensaio, principalmente quando da ocorrência 
de areias submersas, deve-se usar também, além de tubo de 
revestimento, lama de estabilização. 
 
Em casos especiais de sondagens profundas em solos instáveis, 
onde a descida ou posterior remoção dos tubos de revestimento for 
problemática, podem ser empregadas lamas de estabilização em 
lugar de tubo de revestimento, desde que não estejam previstos 
ensaios de infiltração na sondagem. 
 
Da maneira acima descrita, a sondagem avança em 
profundidade, medindo a resistência a cada metro (N) e retirando 
com o amostrador amostras do tipo de solo atravessado. 
 
Com o valor de N pode-se correlacioná-lo com o estado de 
compacidade dos solos arenosos e a consistência dos solos argilosos, 
conforme a Tabela do Anexo A na NBR 6484 da ABNT: 
 
Tabela 1: Estados de compacidade e de consistência 
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11 
 
 
 
5.2 - Critério de Paralisação 
 
A cravação do amostrador-padrão é interrompida antes dos 45 
cm de penetração sempre que ocorrer uma das seguintes situações: 
 
a) em qualquer dos três segmentos de 15 cm, o número 
de golpes ultrapassar 30 (Exemplo: 12/16 - 30/11); 
b) um total de 50 golpes tiver sido aplicado durante toda 
a cravação (Exemplo: 14/15 - 21/15 - 15/7); e 
c) não se observar avanço do amostrador-padrão durante 
a aplicação de cinco golpes sucessivos do martelo (Exemplo: 
10/0). Nesse caso, após a retirada da composição com o 
amostrador, deve-se, em seguida, ser executado o ensaio de 
avanço da perfuração por circulação de água, durante 30 min, 
anotando-se os avanços do trépano obtidos em cada período de 
10 min. A sondagem deve ser dada por encerrada quando, no 
ensaio de avanço da perfuração por circulação de água, forem 
obtidos avanços inferiores a 50 mm em cada período de 10 min 
ou quando, após a realização de quatro ensaios consecutivos, 
não for alcançada a profundidade de execução do SPT. Deve 
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constar no relatório a designação de impenetrabilidade ao 
trépano de lavagem. 
 
E o processo de perfuração por circulação de água, associado 
aos ensaios penetrométricos, deve ser utilizado até onde se obtiver, 
nesses ensaios, uma das seguintes condições: 
 
a) quando, em 3 m sucessivos, se obtiver 30 golpes para 
penetração dos 15 cm iniciais do amostrador-padrão; 
b) quando, em 4 m sucessivos, se obtiver 50 golpes para 
penetração dos 30 cm iniciais do amostrador-padrão; e 
c) quando, em 5 m sucessivos, se obtiver 50 golpes para 
a penetração dos 45 cm do amostrador-padrão. 
 
Caso haja necessidade técnica de continuar a investigação do 
subsolo até profundidades superiores, o processo de perfuração por 
trépano e circulação de água deve prosseguir até que, durante 30 
min, no ensaio de avanço da perfuração por circulação de água, 
forem obtidos avanços inferiores a 50 mm em cada período de 10 
min ou quando, após a realização de quatro ensaios consecutivos, 
não for alcançada a profundidade de execução do SPT. Nesse caso, 
deve-se, então, substituir a sondagem por penetração pelo método 
de perfuração rotativa. 
 
Dependendo do tipo de obra, das cargas a serem transmitidas 
às fundações e da natureza do subsolo, admite-se a paralisação da 
sondagem em solos de menor resistência à penetração, desde que 
haja uma justificativa geotécnica ou solicitação do cliente. 
 
Caso não se observe avanço do amostrador-padrão durante a 
aplicação de cinco golpes sucessivos do martelo, antes da 
profundidade estimada para atendimento do projeto, a sondagem 
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deve ser deslocada,no mínimo, duas vezes para posições 
diametralmente opostas, a 2 m da sondagem inicial, ou conforme 
orientação do cliente ou seu preposto. 
 
5.3 - 2EVHUYDomR�GR�1tYHO�G¶ÈJXD 
 
$R�VH�DWLQJLU�R�QtYHO�G¶iJXD��passa-se a observar a sua elevação 
no furo, efetuando-se leituras a cada 5 min, durante 15 min no 
mínimo. 
 
Sempre que ocorrer interrupção na execução da sondagem, é 
obrigatória, tanto no início quanto no final desta interrupção, a 
PHGLGD� GD� SRVLomR� GR� QtYHO� G¶iJXD�� EHP� FRPR� GD� SURIXQGLGDGH�
aberta do furo e da posição do tubo de revestimento. 
 
6HQGR� REVHUYDGRV� QtYHLV� G¶iJXD� YDULiYHLV� GXUDQWH� R� GLD�� HVVD�
variação deve ser anotada no relatório final. 
 
No caso de ocorrer artesianismo (água sob pressão) ou fuga de 
água no furo, devem ser anotadas no relatório final as profundidades 
dessas ocorrências e do tubo de revestimento. 
 
Após o término da sondagem, deve ser feito o máximo 
UHEDL[DPHQWR�SRVVtYHO�GD� FROXQD�G¶iJXD� LQWHUQD�GR� IXUR� FRP auxílio 
do baldinho, passando-se a observar a sua elevação no furo, 
efetuando-se leituras a cada 5 min, durante 15 min no mínimo. 
 
Após o encerramento da sondagem e a retirada do tubo de 
revestimento, decorridas no mínimo 12 h, e estando o furo não 
REVWUXtGR��GHYH� VHU�PHGLGD�D�SRVLomR�GR�QtYHO�G¶iJXD��EHP�FRPR�D�
profundidade até onde o furo permanece aberto. 
 
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5.4 ± Relatório de Sondagem SPT ± DNER-PAD 111/97 
 
 
 
Pessoal, para identificação das informações do relatório vale 
verificar os comentários das questões. 
 
5.5 ± Número de furos no terreno ± NBR 8036 
 
As sondagens devem ser, no mínimo, de: 
 
a) uma para cada 200 m2 de área da projeção em planta do 
edifício, até 1200 m2 de área; 
b) entre 1200 m2 e 2400 m2 deve-se fazer uma sondagem para 
cada 400 m2 que excederem de 1200 m2; 
c) acima de 2400 m2 o número de sondagens deve ser fixado 
de acordo com o plano particular da construção. 
 
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Em quaisquer circunstâncias o número mínimo de sondagens 
deve ser: 
 
a) dois para área da projeção em planta do edifício até 200 m2; 
b) três para área entre 200 m2 e 400 m2. 
 
Nos casos em que não houver ainda disposição em planta dos 
edifícios, como nos estudos de viabilidade ou de escolha de local, o 
número de sondagens deve ser fixado de forma que a distância 
máxima entre elas seja de 100 m, com um mínimo de três 
sondagens. 
 
Quanto à profundidade, as sondagens devem ser levadas até a 
profundidade onde o solo não seja mais significativamente solicitado 
pelas cargas estruturais, fixando-se como critério aquela 
profundidade onde o acréscimo de pressão no solo, devida às cargas 
estruturais aplicadas, for menor do que 10% da pressão geostática 
efetiva. 
 
Nos casos de fundações de importância, ou quando as camadas 
superiores de solo não forem adequadas ao suporte, aconselha-se a 
verificação da natureza e da continuidade da camada impenetrável. 
Nestes casos, a profundidade mínima a investigar é de 5 m. 
 
 
 
 
 
 
 
6 ± Sondagens Rotativas 
 
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 Geralmente, a sondagem rotativa ocorre após a sondagem a 
percussão na camada de solo. Essa conjugação é denominada 
sondagem mista. 
 A sondagem rotativa utiliza uma perfuratriz (sonda rotativa) 
com coroa diamantada quando o furo de sondagem atinge uma 
camada de rocha, solo de alta resistência, blocos, ou matacões. O 
objetivo desse ensaio é obter testemunhos (amostras cilíndricas de 
rochas) que permitem a identificação das descontinuidades do maciço 
URFKRVR�� DVVLP� FRPR� UHDOL]DU� HQVDLRV� ³LQ� VLWX´� QR� LQWHULRU� GD�
SHUIXUDomR�� WDO� FRPR� R� HQVDLR� GH� SHUGD� G¶iJXD�� TXH� PHGH� D�
permeabilidade da rocha ou localização de fendas e falhas. 
 
6.1 ± Execução 
 A execução da sondagem rotativa consiste na realização de 
manobras consecutivas, em que a sonda imprime às hastes os 
movimentos rotativos e de avanço transferidos ao barrilete provido 
de coroa diamantada. 
 Os barriletes são tubos ocos destinados a receber o testemunho 
de sondagem e são presos na primeira haste a penetrar na rocha. 
 A manobra consiste na operação de avanço do conjunto da 
composição de perfuração com ou sem recuperação de testemunho, 
qualquer que seja o comprimento do avanço, isto é, do trecho 
perfurado. 
 O comprimento máximo de cada manobra é determinado pelo 
comprimento do barrilete, que é em geral de 1,5 a 3,0 m. 
 Terminada a manobra, o barrilete é alçado do furo e os 
testemunhos são cuidadosamente retirados e colocados em caixas 
especiais com separação e obedecendo à ordem de avanço da 
perfuração. 
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17 
 
Figura 3: Caixa de testemunhos obtidos em sondagem rotativa 
 
 
6.2 - Resultados 
Os dados colhidos são resumidos na forma de um perfil 
individual do furo, ou seja, um desenho que traduz o perfil geológico 
do subsolo na posição sondada, baseado na descrição dos 
testemunhos. 
A descrição dos testemunhos é feita a cada manobra e inclui a 
classificação litológica (gênese da formação geológica ± mineralogia, 
textura, cor, tonalidade), o estado de alteração das rochas, índice de 
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18 
 
fendilhamento, grau de fraturamento, percentagem de recuperação e 
RQD (Designação Qualitativa da Rocha). 
6.2.1 ± Estado de Alteração das Rochas: as designações 
normalmente adotadas são: extremamente alterada ou decomposta, 
muito alterada, medianamente alterada, pouco alterada, sã ou quase 
sã. 
a) Extremamente Alterada ou Decomposta: o material encontra-
se homogeneamente decomposto, podendo conter características da 
rocha original, tais como: xistosidade, planos de fraturamento, 
diaclasamento etc. 
b) Muito Alterada: o material é predominantemente como acima 
descrito, mas contém trechos ou porções em que a rocha se 
apresenta menos alterada. 
c) Medianamente Alterada: o material é dominantemente pouco 
alterado ou são, mas contém trechos ou porções em que o material é 
extremamente alterado. 
d) Pouco Alterada: a rocha é predominantemente sã, mas 
apresenta descoloração geral ou de alguns minerais. 
e) Sã ou Quase Sã: não apresenta vestígios de ter sofrido 
alterações físicas ou químicas dos seus minerais. 
6.2.2 - Índice de Fendilhamento (IF): estado de fendilhamento 
natural da rocha. Em cada manobra é contado o número de fendas 
naturais existentes nos testemunhos de rocha, colocados na caixa, e 
marcados no sistema de eixos do boletim. 
6.2.3 - Grau de Fracionamento (IFr) ou Grau de Fraturamento: 
é determinado através da quantidade de fraturas com que se 
apresenta a rocha numa determinada direção. Não se consideram as 
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fraturas provocadas pelo processo de perfuração ou soldadas por 
materiais altamente coesivos. 
Na prática, em cada manobra é contado o número de pedaços 
artificiais de testemunhos (armazenados na caixa) e marcados no 
sistema de eixos do boletim. 
Tabela 2: Grau de Fraturamento 
 
6.2.3 - RQD (Designação Qualitativa da Rocha) 
Corresponde ao quociente da soma dos comprimentos 
superiores a 10 cm de testemunhos sãos e compactos, pelo 
comprimentodo trecho perfurado, expresso em percentagem. 
Tabela 3: RQD 
 
 
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Segue um exemplo de cálculo do índice de recuperação e do 
RQD: 
 
O índice de recuperação é obtido pela soma do comprimento 
das fraturas (25 + 6 + 6 + 8 + 10 + 13 + 8 + 10 + 15 + 10 + 5 + 
13 = 129 cm) dividindo-a pelo comprimento do testemunho (150 
cm). 
E o RQD adota o mesmo procedimento considerando somente 
RV�IUDJPHQWRV�GH�WHVWHPXQKR�FRP�FRPSULPHQWR�•����FP� 
 
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Segue abaixo a representação de perfis individuais de 
sondagem a percussão e rotativa, segundo a norma DNER-PAD 
111/97: 
 
 
7 ± Sondagens Mistas 
 
Entende-se por sondagem mista aquele que é executada à 
percussão nas camadas penetráveis por esse processo e executada 
por sondagem rotativa nos materiais impenetráveis à percussão. 
Os dois métodos são alternados de acordo com a natureza das 
camadas até que se atinja o limite de sondagem necessário. 
Recomenda-se a sondagem mista em terrenos com presença de 
blocos de rocha, matacões, lascas etc. 
A figura a seguir representa um perfil de uma sondagem mista. 
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8. QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 
 
 
 
Considerando a figura acima, que apresenta o resultado de 
sondagem para investigação de um terreno, julgue os itens a 
seguir. 
1) (110 - TCU/2009 - Cespe) A figura mostra os resultados 
típicos de uma sondagem rotativa. 
Pelo contrário, os resultados correspondem à sondagem a 
SHUFXVVmR�� GHQRPLQDGD� ³6WDQGDUW� 3HQHWUDWLRQ� 7HVWH´� ± SPT. Em 
resumo, este tipo de ensaio se dá por um barrilete amostrador fixado 
na extremidade das hastes de cravação e cravado 45 cm no solo, por 
dentro do tubo de sondagem. A cravação é feita por um peso de 65 
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kg, com 75 cm de altura de queda. Primeiramente se fazem penetrar 
15 cm e, em seguida, se registra o número NSPT de golpes aplicados 
para cravar os outros 30 cm. 
Já a sondagem rotativa utiliza uma perfuratriz (sonda rotativa) 
com coroa diamantada quando o furo de sondagem atinge uma 
camada de rocha, solo de alta resistência, blocos, ou matacões. O 
objetivo desse ensaio é obter testemunhos (amostras cilíndricas de 
rochas) que permitem a identificação das descontinuidades do maciço 
URFKRVR�� DVVLP� FRPR� UHDOL]DU� HQVDLRV� ³LQ� VLWX´� QR� LQWHULRU� GD�
SHUIXUDomR�� WDO� FRPR� R� HQVDLR� GH� SHUGD� G¶iJXD�� TXH� PHGH� D�
permeabilidade da rocha ou localização de fendas e falhas. Os 
resultados da sondagem rotativa são: 
- Índice de Fendilhamento (IF): estado de fendilhamento natural da 
rocha. Em cada manobra é contado o número de fendas naturais 
existentes nos testemunhos de rocha, colocados na caixa, e 
marcados no sistema de eixos do boletim; 
- Índice de Fracionamento (IFr): Em cada manobra é contado o 
número de pedaços artificiais de testemunhos (armazenados na 
caixa) e marcados no sistema de eixos do boletim; e 
- RQD (Designação Qualitativa da Rocha): são considerados apenas 
os pedaços de testemunhos >= 10cm. 
Segue abaixo a representação de perfis individuais de 
sondagem a percussão e rotativa, segundo a norma DNER-PAD 
111/97: 
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Gabarito: Errada 
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2) (111 - TCU/2009 - Cespe) As características descritas 
para a camada de silte argiloso não são coerentes com outros 
resultados apresentados na figura. 
O solo silte argiloso é classificado como rijo. Ao mesmo tempo, 
o número de golpes (N ou SPT) necessários para o amostrador 
padrão (65 kg) penetrar os 30 cm finais do seu comprimento no solo 
foram 3 e 4, respectivamente, nas profundidades de 6 e 7 m. 
Os valores de SPT indicam a consistência dos solos argilosos e a 
compacidade dos solos arenosos, conforme a tabela abaixo: 
 
Verifica-se que para valores de SPT entre 3 e 4, a consistência 
do solo é mole. Portanto, a classificação da camada de solo em 
questão como rija não está coerente com os valores de SPT 
encontrados. 
Gabarito: Correta 
 
3) (112 - TCU/2009 - Cespe) Os resultados apresentados na 
figura sugerem que pavimentos rígidos, de concreto armado, 
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27 
 
podem ser construídos diretamente sobre a superfície do 
terreno. 
 
O relatório de sondagem apresenta que a camada superficial é 
constituída de argila mole e possui relevante espessura (5 m), com o 
nível d´água bastante elevado. Tais características são indesejáveis 
para o assentamento das placas de concreto, pois as sujeitariam a 
recalques diferenciais e a ocorrência do bombeamento de finos 
plásticos. 
O fenômeno do bombeamento decorre da passagem das cargas 
móveis sobre as placas de concreto, pelas quais transmite pressão à 
água presente no subleito fazendo com que esta suba para a 
superfície, carreando material fino e provocando erosão sob o 
revestimento rígido. A falta de suporte sob as placas provoca sua 
ruptura. 
Segundo o Manual de Pavimentos Rígidos do DNIT, o fenômeno 
de bombeamento dos finos do subleito é causa primordial da ruína de 
grande parte dos pavimentos de concreto. 
Portanto, considerando que o subleito é constituído de uma 
camada espessa de solo mole e a presença de água até próximo a 
superfície, verifica-se que não é recomendável a construção de 
pavimentos rígidos diretamente sobre a superfície do terreno. 
Gabarito: Errada 
 
4) (PF Adm/2014 ± CESPE) Em uma obra de terraplenagem, 
foram realizados ensaios e estudos a respeito do subsolo do 
local e constatou-se que: 
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28 
 
< o ensaio de penetração-padrão (SPT) em determinada parte 
do terreno apresentou um número de penetração padrão 
variando de 8 a 15, o que caracteriza consistência rígida; 
< em outro local do terreno foi comparada a resistência à 
compressão não confinada de uma amostra de argila 
indeformada com outra de argila amolgada, sem alteração do 
teor de umidade, de modo que a resistência da amostra 
indeformada era quatro vezes maior que a da amolgada; 
< foi aplicado também o ensaio de compressão triaxial. 
Com base nessas informações, julgue os itens a seguir. 
101 No ensaio de SPT, se o solo tivesse consistência mole, o 
número de penetração padrão seria inferior ao apresentado. 
A NBR 6484 traz a tabela abaixo com a correlação entre os 
valores de NSPT e o estado de compacidade dos solos arenosos e a 
consistência dos solos argilosos: 
 
 Verifica-se, por óbvio, que o solo de consistência mole 
apresenta NSPT bastante inferior que o solo de consistência rija. 
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29 
 
Gabarito: Correta 
 
5) (108 ± MPU/2013 ± Cespe) Na perícia de engenharia, as 
características de resistência do subsolo de um terreno, no 
qual foi construído um edifício residencial, podem ser 
avaliadas por meio dos boletins desondagens constantes do 
projeto das fundações do referido edifício. 
Os boletins de sondagens apresentam os valores de NSPT ao 
longo das diferentes profundidades do subsolo. 
'H� DFRUGR� FRP� R� OLYUR� ³)XQGDo}HV�� 7HRULD� H� 3UiWLFD´��
chamando-se de N, o valor da resistência à penetração (SPT) média 
medida com o amostrador Raymond-Terzaghi, pode-se estimar a 
tensão admissível como sendo: 
ıa = 0,02 N (MPa) 
válida para qualquer solo natural no intervalo 5 ”� N ”� ����
conforme a figura abaixo: 
 
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30 
 
 O intervalo de validade procura: 
‡�Qão permitir o emprego de fundação direta quando o solo for 
mole ou fofo (N<5); 
‡� OLPLWDU�D� WHQVmR�DGPLVVtYHO�Pi[LPD�D�����03D��YDORUHV mais 
elevados somente com ensaios complementares e/ou assistência de 
especialista de fundações. 
Portanto, verifica-se que as características de resistência do 
subsolo de um terreno podem ser avaliadas por meio dos boletins de 
sondagens. 
Gabarito: Correta 
 
(STJ/2015 - Cespe) A interpretação correta do boletim de 
sondagem é fundamental para a elaboração de um projeto de 
fundações. Considere as seguintes informações de um boletim 
de sondagem SPT realizada para a construção de um edifício 
comercial de 4 pavimentos. 
- cota do solo: 0,0 m; 
- nível de água não atingido; 
- presença de construções (prédios) vizinhos; 
- data da sondagem: 13/5/2014; C 
- profundidade de 0,0 m a 1,0 m: aterro com vegetais ± SPT = 
2 golpes; 
- profundidade de 1,0 m a 5,0 m: argila silte-arenosa mole ± 
SPT = de 3 a 4 golpes; 
- profundidade de 5,0 m a 10,0 m: argila silte-arenosa, de rija 
a dura ± SPT = crescente de 4 a 20 golpes; 
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31 
 
- profundidade de 10,0 m a 13,0 m: argila silte-arenosa dura ± 
SPT = crescente de 24 a 30 golpes; 
- profundidade de 13,0 m a 22,35 m: silte argiloso, pouco 
arenoso, compacto variegado ± SPT = crescente de 30 a 45 
golpes. 
 Com referência às informações acima apresentadas, 
julgue os seguintes itens. 
6) 55 - Devido às características do solo e ao vulto das 
cargas, é inadequado o emprego de fundação do tipo tubulão a 
céu aberto na situação apresentada. 
 'H� DFRUGR� FRP� R� OLYUR� ³)XQGDo}HV�� 7HRULD� H� 3UiWLFD´�� não 
permitir o emprego de fundação direta quando o solo for mole ou fofo 
(N<5). 
 Verifica-se que N ultrapassa 5 entre 5 m a 10 m de 
profundidade. 
 Estimando-se a tensão admissível por ıa = 0,02 N (MPa), temos 
ıa > 0,4 MPa ou 4 kgf/cm2 a partir de 10 m. Logo, temos camadas de 
alta resistência a partir de 10 m. Além disso, não há a presença de 
água até 22,35 m (profundidade da sondagem) Logo, verifica-se 
viável a adoção de tubulões como fundação. 
Gabarito: Errada 
7) 56 - O solo predominantemente argiloso observado no 
boletim de sondagem caracteriza-se por sua plasticidade, 
impermeabilidade e coesão. 
 Exato, o solo encontrado na sondagem é predominantemente 
argiloso. Com isso, ele apresenta, consequentemente, características 
de plasticidade, impermeabilidade e coesão. 
Gabarito: Correta 
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8) 57 - Considerando-se o tipo de construção e as 
características desse solo, é correto afirmar que não são 
viáveis soluções em fundações rasas, tais como sapatas e 
blocos. 
 Correto, pois, conforme vimos, de acordo com o livro 
³)XQGDo}HV�� 7HRULD� H� 3UiWLFD´�� não se deve permitir o emprego de 
fundação direta quando o solo for mole ou fofo (N < 5), o que se 
verifica até, pelo menos, 5 m de profundidade. 
Gabarito: Correta 
9) 58 - A partir da profundidade de 1,0 m, o solo é 
tipicamente sedimentar, formado por camadas intercaladas de 
acumulações de partículas sólidas de diferentes composições 
e resistências, provenientes de diferentes tipos de rochas, 
tendo sido todo esse material transportado, ao longo dos 
séculos, pela natureza ao local. 
 Não se verifica camadas intercaladas com diferentes 
composições e resistências, pois a composição predominante se 
mantém como silto-argilosa e a resistência se apresenta de forma 
crescente, sem variações relevantes em trechos específicos. 
Gabarito: Errada 
 
10) (31 ± CGU/2008 ± ESAF) Em pavimentação, os estudos 
de solos devem abranger três etapas: levantamento dos 
materiais do subleito, levantamento das jazidas para 
utilização nas camadas do pavimento e sondagens para 
fundações de obras de arte. Baseado no relatório de 
VRQGDJHP�GD�ILJXUD��TXDO�D�SURIXQGLGDGH�GR�QtYHO�G¶iJXD�H�GD�
camada NSPT superior a 20 golpes, respectivamente? 
 
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a) 4m e 8m 
b) 5,5m e 7m 
c) 5,5m e 8m 
d) 5m e 8m 
e) 5,5m e 9,5m 
2�QtYHO�G¶ água encontra-se junto ao símbolo N.A., entre 5 e 6 
m de profundidade, mais especificamente há 5,5 m. O NSPT é 
UHSUHVHQWDGR� SHOD� VHJXQGD� FROXQD� GR� ³ËQGLFH� GH� 5HVLVWrQFLD� j�
3HQHWUDomR´��TXH� UHSUHVHQWD�R�Q~PHUR�GH�JROSHV�SDUD�D�SHQHWUDomR�
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dos 30 cm finais do barrilete, referente à soma dos golpes para as 
segunda e terceira etapas de penetração de 15 cm cada. Assim, o 
NSPT ultrapassa o valor de 20 a partir de 7 m de profundidade. 
Gabarito: B 
 
 
(ABIN/2010 ± Cespe) A tabela acima apresenta os resultados 
de uma campanha de sondagens à percussão do tipo SPT 
(standard penetration test), realizada com o objetivo de se 
obter parâmetros geotécnicos para o dimensionamento de 
fundações, e executada segundo norma técnica pertinente. Na 
tabela, em que N é o índice de resistência à penetração do 
amostrador padrão do método (NSPT-1 a NSPT-4), encontram-
se os resultados do teste para cada um dos 4 furos e para as 8 
profundidades amostradas. Considerando essa situação 
hipotética, julgue os seguintes itens. 
 
11) 98 - À profundidade de 7 m, o solo do furo 4 apresenta 
menor resistência à penetração que o solo do furo 2. 
Pela tabela verificamos que no furo 4, na profundidade de 7 m, 
foram necessários 7 golpes para o amostrador-padrão penetrar 30 
cm, enquanto no furo 2, na mesma profundidade, foram necessários 
14 golpes para o amostrador-padrão penetrar a mesma distância. 
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35 
 
Portanto, o solo do furo 2 apresenta maior resistência que o do 
furo 4 na profundidade de 7 m. 
 
Gabarito: Correta 
 
 
12) 99 - No ensaio referente à profundidade de 5 m no furo 
3, tanto pode ter ocorrido a penetração de 15 cm a cada 6 
golpes, quanto a sequência de 5, 8 e 4 ou de 3, 4 e 8 golpes a 
cada 15 cm. 
Considerando que foram necessários 12 golpes para o 
amostrador-padrão penetrar 30 cm no solo, pode ter ocorrido 6 
golpes a cada 15 cm, conforme a primeira hipótese. 
No ensaio SPT, a penetração do amostrador-padrão ocorre em 
três etapas de 15 cm, sendo que golpes necessários para os 
primeiros 15 cm não considerados e registra-se o número de golpes 
dos demais 30 cm. 
Logo, as demais possibilidades também estão corretas, pois que 
a soma dos dois últimos registros resulta em 12 golpes. 
 
Gabarito: Correta 
 
13) 100 - Para o amostrador padrão no furo 2 penetrar da 
profundidade 6 m até a profundidade 7 m, foram necessários 
59 golpes sucessivos. 
A informação dada na tabela é que na profundidade de 6 m 
foram necessários10 golpes para a penetração de 30 cm do 
amostrador padrão e na profundidade de 7 m, 14 golpes para a 
mesma penetração do amostrador. 
 
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36 
 
Logo, a informação dada no comando da questão não se confirma na 
tabela. 
 
Gabarito: Errada 
 
14) (28 ± TCM-RJ/2003 ± FJG) Para se estimar a resistência 
do solo à ação das cargas, sua composição, a altura do nível 
G¶iJXD�H�RXWUDV�LQIRUPDo}HV�TXH�SRVVDP�LQWHUHVVDU�DR�SURMHWR�
de fundações, realizam-se sondagens no solo. O método de 
sondagem que permite estabelecer uma correlação entre o 
número de golpes para penetrar o barrilete amostrador no 
solo e a capacidade de carga no terreno, é o do tipo: 
 
A) direto 
B) rotativo 
C) por simples escavação 
D) a percussão, com retirada de amostra 
Conforme vimos nas questões anterior, método de sondagem 
que permite estabelecer uma correlação entre o número de golpes 
para penetrar o barrilete amostrador no solo e a capacidade de carga 
QR�WHUUHQR�p�R�³6WDQGDUW�3HQHWUDWLRQ�7HVWH´�± SPT, ou seja, o método 
de sondagem a percussão. 
Gabarito: D 
 
15) (21-2 - PF/2002 - Cespe) As sondagens por percussão 
fornecem um índice de resistência do solo que pode ser 
utilizado em estimativas de capacidade de carga de fundações. 
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37 
 
Terzaghi-Peck estabeleceu uma correlação entre o índice de 
resistência à penetração (SPT) e a resistência à compressão simples, 
conforme a tabela a abaixo: 
 
http://www.forumdaconstrucao.com.br 
Portanto, a afirmativa está correta. 
Gabarito: Correta 
 
(TCU/2007 - Cespe) 
A seguir, é transcrita parte de um relatório hipotético de 
sondagem, no qual o método de perfuração utilizado foi o de 
trado, tendo sido fixada no projeto uma investigação até 12 m 
de profundidade. 
Foi realizada uma perfuração com trado, e o material retirado 
do poço foi depositado sobre a superfície do terreno, agrupado 
em montes dispostos segundo suas profundidades e tipos de 
solos. As profundidades de início e de término de cada camada 
amostrada foram medidas com trena metálica. Nos primeiros 
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38 
 
6 m de profundidade, o avanço do trado foi de 
aproximadamente 8 cm a cada 10 min contínuos de perfuração 
e, para profundidades maiores, foi de 3 cm a cada 10 min de 
operação. A sondagem teve necessariamente de ser 
interrompida ao atingir 8,20 m de profundidade, devido à 
presença do lençol freático. 
16) (127 - TCU/2007 - Cespe) O processo de amostragem do 
solo foi realizado satisfatoriamente. 
O processo de coleta de amostras nas sondagens a trado é 
tratado na norma DNER-PRO 003/94, que prevê o seguinte: 
³(P� IUHQWH� DR� ORFDO� D� VHU� SURVSHFWDGR�� p� FRORFDGD� XPD� lona 
RQGH�VHUmR�GHSRVLWDGDV�DV�DPRVWUDV�FROHWDGDV�´ 
O fato de o material retirado do poço ter sido depositado sobre 
a superfície do terreno desatende a recomendação normativa, cuja 
finalidade é evitar a contaminação da amostra de solo coletada com o 
solo da superfície do terreno. 
Portanto, o processo de amostragem do solo não foi realizado 
satisfatoriamente. 
Gabarito: Errada 
 
17) (128 - TCU/2007 - Cespe) A velocidade de avanço do 
trado confirma uma sondagem muito eficiente. 
Um dos critérios de paralisação da sondagem a trado é quando 
o avanço do trado for inferior a 5 cm em 10 minutos de operação 
contínua de perfuração, segundo consta na IN-04/94 da DEINFRA. 
Portanto, a velocidade de 3 cm a cada 10 minutos não se 
traduz em uma sondagem eficiente. 
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39 
 
Gabarito: Errada 
 
18) (84 ± PF Regional/2004 - Cespe) O índice de resistência 
à penetração, ou SPT, de um solo em uma sondagem à 
percussão é igual ao número de golpes de um peso padrão, 
que cai de uma altura padronizada sobre o conjunto de hastes, 
necessários para a cravação de 45 cm do amostrador. 
Conforme vimos anteriormente, o índice de resistência à 
penetração (NSPT) corresponde ao número de golpes para a cravação 
dos últimos 30 cm do amostrador padrão em vez de 45 cm. 
Gabarito: Errada 
 
19) (CEB/2010 ± Funiversa) As investigações geotécnicas 
são tão importantes para a obra como, por exemplo, o 
levantamento topográfico. Sem conhecer o solo, grandes erros 
podem ser cometidos, levando uma obra à falência. Para 
melhor conhecer o solo, existe um amplo espectro de 
sondagens e ensaios que devem ser escolhidos e utilizados 
conforme a situação da obra e do terreno. 
Standard Penetration Test (SPT) 
O SPT é, por enquanto, a sondagem mais utilizada no Brasil. É 
uma sondagem de reconhecimento do solo, criado para coletar 
amostras. O amostrador de SPT desce através de cravação, 
deixando um martelo de 65 kg cair 75 cm. O número N, a 
quantidade de golpes, passou a ser utilizado para obter uma 
aproximação da resistência do solo. 
Internet: (com adaptações). 
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40 
 
Em uma sondagem, em determinado trecho do terreno, foram 
necessários 6 golpes para cravar o amostrador 15 cm no 
terreno. Em seguida, aplicaram-se 7 golpes para cravar o 
amostrador mais 15 cm. Foram requeridos 9 golpes, para 
cravar os últimos 15 cm. O número N apresentado no laudo de 
sondagem para este trecho foi igual a 
A) 6 
B) 7 
C) 9 
D) 16 
E) 22 
Conforme vimos na questão anterior, o número N corresponde à 
quantidade de golpes aplicada nos últimos 30 cm da penetração do 
amostrador padrão. Logo, deve-se somar 7 golpes com 9 golpes, 
resultando no número N = 16. 
Gabarito: D 
 
20) (IBGE/2010 ± Cesgranrio) O ensaio de sondagem a 
percussão tem por objetivo determinar, de forma direta, a(o) 
 
 a) umidade do solo. 
b) capilaridade do solo. 
c) tensão efetiva do solo. 
d) índice de vazios do solo. 
e) perfil das camadas do solo. 
As sondagens a percussão (com SPT) visam a determinação 
da estratigrafia H�FODVVLILFDomR�GRV�VRORV��D�SRVLomR�GR�QtYHO�G¶iJXD�
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41 
 
e a medida do índice de resistência à penetração, de acordo com a 
norma da ABNT NBR 6484. 
Portanto, dos itens apresentados, apenas o item E se enquadra 
nos objetivos do SPT. 
Gabarito: E 
21) (50 - TRF-4/2010 ± FCC) O ensaio de sondagem a 
percussão ou Standard Penetration Test permite o 
conhecimento do tipo de solo, para conhecer o 
comportamento esperado deste ao receber as cargas. Para 
decidir sobre o tipo adequado de fundação a ser adotado é 
preciso saber ainda, dentre outros elementos, 
a) a altura do lençol freático e a capacidade de carga do 
subsolo. 
b) a profundidade das guias verticais e a atividade de 
capacitação da construção. 
c) o comportamento dinâmico do solo ao receber carga e a 
granulometria da terra destorroada. 
d) os tipos de solo que estão no entorno da obra e o índice de 
retração no ensaio da caixa. 
e) a profundidade das esperas para grampeamento e a idade 
geológica do solo. 
Além de identificar as diferentes camadas do subsolo, o ensaio 
SPT fornece a altura do lençol freático e a capacidade de carga do 
subsolo, conforme consta no item A. 
Gabarito: A 
 
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22) (70 ± TCM-CE/2010 ±FCC) Sobre o Ensaio de Penetração 
Padrão (SPT ± Standard Penetration Test), durante a 
prospecção do subsolo, é correto afirmar: 
A) A perfuração do terreno é sempre iniciada com a técnica 
denominada percussão e lavagem, permitindo, desta forma, a 
coleta de amostras de metro em metro e sua devida 
identificação visual e táctil. 
A perfuração costuma ser iniciada pela sondagem a trado. 
Item errado. 
B) Quando o solo é muito fraco, de forma que a aplicação do 
primeiro golpe do martelo leve a uma penetração superior a 
45 cm, o resultado da cravação deve ser expresso pela relação 
deste golpe com a respectiva penetração. 
Isso mesmo, se a penetração for de 45 cm com um único golpe, 
representa-se 1/45. 
Item correto. 
C) A perfuração do terreno com trado não é recomendada, 
PHVPR� DFLPD� GR� QtYHO� G¶iJXD�� SRLV� R� XVR� GR� WUDGR�� WDQWR�
cavadeira como helicoidal, impede a coleta de amostras 
indeformadas para a identificação visual e táctil. 
A perfuração com trado é indicada para o início da perfuração. 
Item errado. 
D) Em função da resistência à penetração, o estado do solo é 
classificado pela compacidade, quando o solo for argila ou 
silte argiloso ou pela consistência, quando o solo for areia ou 
silte arenoso. 
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O solo é classificado pela consistência, quando o solo for argila 
ou silte argiloso ou pela compacidade, quando o solo for areia ou silte 
arenoso. Ao contrário do afirmado no item. 
Item errado. 
E) Quando não ocorre penetração total do amostrador, 
registra-se o SPT em forma de fração, por exemplo, 30/15, 
indicando que para os primeiros 30 cm penetrados foram 
necessários apenas 15 golpes. 
30/15 significa que foram necessários 30 golpes para o avanço 
de 15 cm. 
Item errado. 
Gabarito: B 
 
23) (102 ± Câmara dos Deputados/2012 ± Cespe) Por meio 
da sondagem a percussão tipo SPT (standard penetration 
test), é possível determinar o tipo de solo atravessado pelo 
amostrador padrão, a resistência (N) oferecida pelo solo à 
cravação do amostrador e a posição do nível de água ou níveis 
de água, se encontrada água durante a perfuração. 
 
De acordo com a NBR 6484, o método de execução de 
sondagens de simples reconhecimento de solos, com SPT, destina-se 
às seguintes finalidades no campo da Engenharia Civil: 
a) a determinação dos tipos de solo em suas respectivas 
profundidades de ocorrência; 
b) a posição do nível-G¶iJXD��H 
c) os índices de resistência à penetração (N) a cada metro. 
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 Portanto, o comando da questão está de acordo com a NBR 
6484, que trata das sondagens de simples reconhecimento de solos, 
com SPT. 
 
Gabarito: Correta 
 
24) (103 ± Câmara dos Deputados/2012 ± Cespe) Em obras 
de pequeno porte, como as edificações térreas, os ensaios 
geotécnicos são dispensáveis, podendo a avaliação das 
características do substrato ser realizada, com segurança, 
mediante inspeção visual. 
 
Na norma NBR 8036 - Programação de sondagens de simples 
reconhecimento dos solos para fundações de edifícios não se prevê a 
exceção acima para construções de pequeno porte ou para 
edificações térreas. 
 
Gabarito: Errada 
 
 
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45 
 
 
9. LISTA DE QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA 
 
 
 
Considerando a figura acima, que apresenta o resultado de 
sondagem para investigação de um terreno, julgue os itens a 
seguir. 
1) (110 - TCU/2009 - Cespe) A figura mostra os resultados 
típicos de uma sondagem rotativa. 
 
2) (111 - TCU/2009 - Cespe) As características descritas 
para a camada de silte argiloso não são coerentes com outros 
resultados apresentados na figura. 
 
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3) (112 - TCU/2009 - Cespe) Os resultados apresentados na 
figura sugerem que pavimentos rígidos, de concreto armado, 
podem ser construídos diretamente sobre a superfície do 
terreno. 
 
4) (PF Adm/2014 ± CESPE) Em uma obra de terraplenagem, 
foram realizados ensaios e estudos a respeito do subsolo do 
local e constatou-se que: 
< o ensaio de penetração-padrão (SPT) em determinada parte 
do terreno apresentou um número de penetração padrão 
variando de 8 a 15, o que caracteriza consistência rígida; 
< em outro local do terreno foi comparada a resistência à 
compressão não confinada de uma amostra de argila 
indeformada com outra de argila amolgada, sem alteração do 
teor de umidade, de modo que a resistência da amostra 
indeformada era quatro vezes maior que a da amolgada; 
< foi aplicado também o ensaio de compressão triaxial. 
Com base nessas informações, julgue os itens a seguir. 
101 No ensaio de SPT, se o solo tivesse consistência mole, o 
número de penetração padrão seria inferior ao apresentado. 
 
5) (108 ± MPU/2013 ± Cespe) Na perícia de engenharia, as 
características de resistência do subsolo de um terreno, no 
qual foi construído um edifício residencial, podem ser 
avaliadas por meio dos boletins de sondagens constantes do 
projeto das fundações do referido edifício. 
 
(STJ/2015 - Cespe) A interpretação correta do boletim de 
sondagem é fundamental para a elaboração de um projeto de 
fundações. Considere as seguintes informações de um boletim 
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de sondagem SPT realizada para a construção de um edifício 
comercial de 4 pavimentos. 
- cota do solo: 0,0 m; 
- nível de água não atingido; 
- presença de construções (prédios) vizinhos; 
- data da sondagem: 13/5/2014; C 
- profundidade de 0,0 m a 1,0 m: aterro com vegetais ± SPT = 
2 golpes; 
- profundidade de 1,0 m a 5,0 m: argila silte-arenosa mole ± 
SPT = de 3 a 4 golpes; 
- profundidade de 5,0 m a 10,0 m: argila silte-arenosa, de rija 
a dura ± SPT = crescente de 4 a 20 golpes; 
- profundidade de 10,0 m a 13,0 m: argila silte-arenosa dura ± 
SPT = crescente de 24 a 30 golpes; 
- profundidade de 13,0 m a 22,35 m: silte argiloso, pouco 
arenoso, compacto variegado ± SPT = crescente de 30 a 45 
golpes. 
 Com referência às informações acima apresentadas, 
julgue os seguintes itens. 
6) 55 - Devido às características do solo e ao vulto das 
cargas, é inadequado o emprego de fundação do tipo tubulão a 
céu aberto na situação apresentada. 
 
7) 56 - O solo predominantemente argiloso observado no 
boletim de sondagem caracteriza-se por sua plasticidade, 
impermeabilidade e coesão. 
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8) 57 - Considerando-se o tipo de construção e as 
características desse solo, é correto afirmar que não são 
viáveis soluções em fundações rasas, tais como sapatas e 
blocos. 
 
9) 58 - A partir da profundidade de 1,0 m, o solo é 
tipicamente sedimentar, formado por camadas intercaladas de 
acumulações de partículas sólidas de diferentes composições 
e resistências, provenientes de diferentes tipos de rochas, 
tendo sido todo esse material transportado, ao longo dos 
séculos, pela natureza ao local. 
 
10) (31 ± CGU/2008 ± ESAF) Em pavimentação, os estudos 
de solos devem abranger três etapas: levantamento dos 
materiais do subleito, levantamento das jazidas para 
utilização nas camadas do pavimento e sondagens para 
fundações de obras de arte. Baseado no relatóriode 
sondagem da figura��TXDO�D�SURIXQGLGDGH�GR�QtYHO�G¶iJXD�H�GD�
camada NSPT superior a 20 golpes, respectivamente? 
 
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a) 4m e 8m 
b) 5,5m e 7m 
c) 5,5m e 8m 
d) 5m e 8m 
e) 5,5m e 9,5m 
 
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(ABIN/2010 ± Cespe) A tabela acima apresenta os resultados 
de uma campanha de sondagens à percussão do tipo SPT 
(standard penetration test), realizada com o objetivo de se 
obter parâmetros geotécnicos para o dimensionamento de 
fundações, e executada segundo norma técnica pertinente. Na 
tabela, em que N é o índice de resistência à penetração do 
amostrador padrão do método (NSPT-1 a NSPT-4), encontram-
se os resultados do teste para cada um dos 4 furos e para as 8 
profundidades amostradas. Considerando essa situação 
hipotética, julgue os seguintes itens. 
 
11) 98 - À profundidade de 7 m, o solo do furo 4 apresenta 
menor resistência à penetração que o solo do furo 2. 
 
12) 99 - No ensaio referente à profundidade de 5 m no furo 
3, tanto pode ter ocorrido a penetração de 15 cm a cada 6 
golpes, quanto a sequência de 5, 8 e 4 ou de 3, 4 e 8 golpes a 
cada 15 cm. 
 
13) 100 - Para o amostrador padrão no furo 2 penetrar da 
profundidade 6 m até a profundidade 7 m, foram necessários 
59 golpes sucessivos. (E) 
 
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14) (28 ± TCM-RJ/2003 ± FJG) Para se estimar a resistência 
do solo à ação das cargas, sua composição, a altura do nível 
G¶iJXD�H�RXWUDV�LQIRUPDo}HV�TXH�SRVVDP�LQWHUHVVDU�DR�SURMHWR�
de fundações, realizam-se sondagens no solo. O método de 
sondagem que permite estabelecer uma correlação entre o 
número de golpes para penetrar o barrilete amostrador no 
solo e a capacidade de carga no terreno, é o do tipo: 
 
A) direto 
B) rotativo 
C) por simples escavação 
D) a percussão, com retirada de amostra 
 
15) (21-2 - PF/2002 - Cespe) As sondagens por percussão 
fornecem um índice de resistência do solo que pode ser 
utilizado em estimativas de capacidade de carga de fundações. 
 
(TCU/2007 - Cespe) 
A seguir, é transcrita parte de um relatório hipotético de 
sondagem, no qual o método de perfuração utilizado foi o de 
trado, tendo sido fixada no projeto uma investigação até 12 m 
de profundidade. 
Foi realizada uma perfuração com trado, e o material retirado 
do poço foi depositado sobre a superfície do terreno, agrupado 
em montes dispostos segundo suas profundidades e tipos de 
solos. As profundidades de início e de término de cada camada 
amostrada foram medidas com trena metálica. Nos primeiros 
6 m de profundidade, o avanço do trado foi de 
aproximadamente 8 cm a cada 10 min contínuos de perfuração 
e, para profundidades maiores, foi de 3 cm a cada 10 min de 
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operação. A sondagem teve necessariamente de ser 
interrompida ao atingir 8,20 m de profundidade, devido à 
presença do lençol freático. 
16) (127 - TCU/2007 - Cespe) O processo de amostragem do 
solo foi realizado satisfatoriamente. 
 
17) (128 - TCU/2007 - Cespe) A velocidade de avanço do 
trado confirma uma sondagem muito eficiente. 
 
18) (84 ± PF Regional/2004 - Cespe) O índice de resistência 
à penetração, ou SPT, de um solo em uma sondagem à 
percussão é igual ao número de golpes de um peso padrão, 
que cai de uma altura padronizada sobre o conjunto de hastes, 
necessários para a cravação de 45 cm do amostrador. 
 
19) (CEB/2010 ± Funiversa) As investigações geotécnicas 
são tão importantes para a obra como, por exemplo, o 
levantamento topográfico. Sem conhecer o solo, grandes erros 
podem ser cometidos, levando uma obra à falência. Para 
melhor conhecer o solo, existe um amplo espectro de 
sondagens e ensaios que devem ser escolhidos e utilizados 
conforme a situação da obra e do terreno. 
Standard Penetration Test (SPT) 
O SPT é, por enquanto, a sondagem mais utilizada no Brasil. É 
uma sondagem de reconhecimento do solo, criado para coletar 
amostras. O amostrador de SPT desce através de cravação, 
deixando um martelo de 65 kg cair 75 cm. O número N, a 
quantidade de golpes, passou a ser utilizado para obter uma 
aproximação da resistência do solo. 
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Internet: (com adaptações). 
Em uma sondagem, em determinado trecho do terreno, foram 
necessários 6 golpes para cravar o amostrador 15 cm no 
terreno. Em seguida, aplicaram-se 7 golpes para cravar o 
amostrador mais 15 cm. Foram requeridos 9 golpes, para 
cravar os últimos 15 cm. O número N apresentado no laudo de 
sondagem para este trecho foi igual a 
A) 6 
B) 7 
C) 9 
D) 16 
E) 22 
 
20) (IBGE/2010 ± Cesgranrio) O ensaio de sondagem a 
percussão tem por objetivo determinar, de forma direta, a(o) 
 
 a) umidade do solo. 
b) capilaridade do solo. 
c) tensão efetiva do solo. 
d) índice de vazios do solo. 
e) perfil das camadas do solo. 
 
21) (50 - TRF-4/2010 ± FCC) O ensaio de sondagem a 
percussão ou Standard Penetration Test permite o 
conhecimento do tipo de solo, para conhecer o 
comportamento esperado deste ao receber as cargas. Para 
decidir sobre o tipo adequado de fundação a ser adotado é 
preciso saber ainda, dentre outros elementos, 
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a) a altura do lençol freático e a capacidade de carga do 
subsolo. 
b) a profundidade das guias verticais e a atividade de 
capacitação da construção. 
c) o comportamento dinâmico do solo ao receber carga e a 
granulometria da terra destorroada. 
d) os tipos de solo que estão no entorno da obra e o índice de 
retração no ensaio da caixa. 
e) a profundidade das esperas para grampeamento e a idade 
geológica do solo. 
 
22) (70 ± TCM-CE/2010 ± FCC) Sobre o Ensaio de Penetração 
Padrão (SPT ± Standard Penetration Test), durante a 
prospecção do subsolo, é correto afirmar: 
A) A perfuração do terreno é sempre iniciada com a técnica 
denominada percussão e lavagem, permitindo, desta forma, a 
coleta de amostras de metro em metro e sua devida 
identificação visual e táctil. 
B) Quando o solo é muito fraco, de forma que a aplicação do 
primeiro golpe do martelo leve a uma penetração superior a 
45 cm, o resultado da cravação deve ser expresso pela relação 
deste golpe com a respectiva penetração. 
C) A perfuração do terreno com trado não é recomendada, 
PHVPR� DFLPD� GR� QtYHO� G¶iJXD�� SRLV� R� XVR� GR� WUDGR�� WDQWR�
cavadeira como helicoidal, impede a coleta de amostras 
indeformadas para a identificação visual e táctil. 
==fb463==
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D) Em função da resistência à penetração, o estado do solo é 
classificado pela compacidade, quando o solo for argila ou 
silte argiloso ou pela consistência, quando o solo for areia ou 
silte arenoso. 
E) Quando não ocorre penetração total do amostrador, 
registra-se o SPT em forma de fração, por exemplo, 30/15, 
indicando que para os primeiros 30 cm penetrados foram 
necessários apenas 15 golpes. 
 
23) (102 ± Câmara dos Deputados/2012 ± Cespe) Por meio 
da sondagem a percussão tipo SPT (standard penetration 
test), é possível determinar o tipode solo atravessado pelo 
amostrador padrão, a resistência (N) oferecida pelo solo à 
cravação do amostrador e a posição do nível de água ou níveis 
de água, se encontrada água durante a perfuração. 
 
24) (103 ± Câmara dos Deputados/2012 ± Cespe) Em obras 
de pequeno porte, como as edificações térreas, os ensaios 
geotécnicos são dispensáveis, podendo a avaliação das 
características do substrato ser realizada, com segurança, 
mediante inspeção visual. 
 
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56 
 
 
10. GABARITO 
1) Errada 7) Correta 13) Errada 19) D 
2) Correta 8) Correta 14) D 20) E 
3) Errada 9) Errada 15) Correta 21) A 
4) Correta 10) B 16) Errada 22) B 
5) Correta 11) Correta 17) Errada 23) Correta 
6) Errada 12) Correta 18) Errada 24) Errada 
 
 
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
- Lima, Maria José C. Porto de. Prospecção Geotécnica do 
Subsolo. Rio de Janeiro: LTC ± Livros Técnicos e Científicos Editora 
SA. 1983. 
- Associação Brasileira de Normas Técnicas ± ABNT. NBR 
9603/1986 - Sondagem a trado ± Procedimento. 
- Associação Brasileira de Normas Técnicas ± ABNT. NBR 
6484/2001 - Solo - Sondagens de simples reconhecimentos 
com SPT - Método de ensaio. 
- Associação Brasileira de Normas Técnicas ± ABNT. NBR 
8036/1983 ± Programação de sondagens de simples 
reconhecimento dos solos para fundações de edifícios. 
- Brasil. DNIT ± Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre. 
DNER-PRO 102/97 - Sondagem de Reconhecimento pelo 
Método Rotativo. 
- Brasil. DNIT ± Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre. 
DNER-PAD 111/97 ± Fichas ± representação de perfis 
individuais de sondagem a percussão.

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