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CA2_2019_1_AULA_2-

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CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 2
UGO SANTANA
CARACTERÍSTICAS DA ILUMINAÇÃO NATURAL
COMPONENTES DA ILUMINAÇÃO NATURAL
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 2 UGO SANTANA
A iluminação natural ocorre pela entrada da radiação direta, da radiação difusa do céu e por
parcelas refletidas de outras superfícies.
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ESFERA
CELESTE
RADIAÇÃO
DIRETA
RADIAÇÃO
DIFUSA
ÁREA DE
TRABALHO
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Se parte da radiação é absorvida ou difundida pelo ar na atmosfera, a nebulosidade atmosférica
influencia no clima e pode variar consideravelmente. Para simplificar são utilizados três modelos
padrão de céu: o céu claro, o céu parcialmente nublado (comum em Fortaleza) ou céu nublado.
CÉU CLARO
UMIDADE DO AR
RADIAÇÃO SOLAR DIRETA
RADIAÇÃO DIFUSA
MENOR
MAIOR
MENOS DISTRIBUÍDA
MAIOR
MENOR
MAIS DISTRIBUÍDA
PARCIALMENTE NUBLADO NUBLADO
FORTALEZA (LITORAL)INTERIOR DO CEARÁ
A contribuição da iluminação natural (CIN) é a razão entre a iluminância do exterior e a
iluminância em um determinado ponto no interior, e é medida em porcentagem. Há alguns anos
era conhecida com Daylight Factor (DF).
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MEDIDA 
EXTERNA 
10.000 Lux
MEDIDA 
INTERNA 
500 Lux
A contribuição da iluminação natural (CIN) é a razão entre a iluminância do exterior e a
iluminância em um determinado ponto no interior, e é medida em porcentagem. Há alguns anos
era conhecida com Daylight Factor (DF).
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10.000 Lux
500 Lux
x 100% = 5%CIN =
Eext
Ep x 100%CIN =
Segundo a NBR 15215, o componente do céu (CC) é a iluminação produzida em um
determinado ponto interno devido à luz proveniente diretamente do céu.
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ESFERA
CELESTE
RADIAÇÃO 
DIFUSA
Segundo a NBR 15215, o componente refletido externamente (CRE) é a iluminação produzida
em um determinado ponto devido à luz natural refletida em superfícies externas.
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ESFERA
CELESTE
RADIAÇÃO 
DIFUSA
SUPERFÍCIES REFLETORAS EXTERNAS
Segundo a NBR 15215, o componente refletido internamente (CRI) é a iluminação em um
determinado ponto devido à luz refletida nas superfícies internas do ambiente.
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SUPERFÍCIES REFLETORAS INTERNAS
ESFERA
CELESTE
RADIAÇÃO 
DIFUSA
Uma visão tipo “olho de peixe” permite a identificação das superfícies visíveis a partir de
determinado ponto. Essa imagem é capaz de identificar quais os componentes da luz natural
nesse ponto.
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RADIAÇÃO 
DIFUSA
SUPERFÍCIE
REFLETORA 
EXTERNA
SUPERFÍCIE
REFLETORA 
INTERNA
O aumento da distância do ponto estudado em relação à única abertura de entrada de luz, reduz
a quantidade de luz vinda do céu e aumenta a quantidade de luz refletida pelas superfícies do
interior. Sendo assim, ocorre a redução da iluminância no ponto estudado.
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AUMENTO DA 
DISTÂNCIA
Aumento das 
superfícies internas
Redução das 
superfícies externas
Redução da 
influência do céu
A transmissividade, ou transmissão luminosa é a capacidade do elemento de transmitir a
radiação visível para o interior é fundamental para a iluminação natural. O desejo de controle da
entrada da radiação no ambiente para reduzir o ganho de calor, pode prejudicar a quantidade de
iluminação natural. As indústrias de vidro apresentam as transmissões luminosas e os fatores
solares.
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As cores das superfícies internas podem reduzir a reflexão da iluminação. Sendo assim, é
importante o uso de superfícies claras para distribuir a reflexão difusa. Cores escuras reduzem a
quantidade de iluminação do ambiente, principalmente em partes mais distantes das aberturas.
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CORES CLARAS CORES ESCURAS
MAIOR REFLEXÃO MENOR REFLEXÃO
ESTRATÉGIAS DE ILUMINAÇÃO NATURAL
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Se a distância do ponto analisado até a abertura é fundamental para a quantidade de iluminação,
é necessário o planejamento de aberturas em faces diferentes, da distribuição dessas
aberturas e da área.
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ILUMINAÇÃO 
LATERAL
ILUMINAÇÃO 
LATERAL
ILUMINAÇÃO 
LATERAL
Remoção de obstáculos para a luz natural, como vergas, peitoris, pilares, bonecas, pode
aumentar a quantidade de iluminação natural já que aumenta a superfície que recebe iluminação
externa e assim aumenta a possibilidade de reflexão.
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ILUMINAÇÃO 
LATERAL
REMOÇÃO DE 
OBSTÁCULO
Ao contrário da iluminação lateral, a iluminação zenital é capaz de distribuir melhor a quantidade
de iluminância em espaços profundos. Além disso, esse tipo de iluminação evita o
ofuscamento e a criação de sombras lateriais. Porém, quando não é bem planejada, pode
aumentar o ganho de calor pela radiação solar.
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ILUMINAÇÃO 
LATERAL
ILUMINAÇÃO 
LATERAL
ILUMINAÇÃO 
ZENITAL
Deve-se ter preferência às soluções de iluminação natural que não permitam a entrada de
radiação solar direta, e permitam apenas a radiação difusa. Para grandes áreas, pequenos
espaços transparentes, mesmo com a entrada de radiação direta, é possível controlar a
temperatura.
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SHED LANTERNIM DOMUS
Duto de luz Confortlux
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Sistema de iluminação natural Engepoli
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DISTRIBUIÇÃO DE ILUMINÂNCIA
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Para a sala representada acima, a NBR 15215 indica a medição de iluminância em 25 pontos
igualmente distribuídos e afastados 50cm dos limites.
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Os valores acima foram medidos em uma sala com janelas cobertas com filme opaco preto, mas
com uma delas abertas. O horário de medição foi as 11 horas em fevereiro.
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780 595 040 015 012
385 339 116 030 022
140 140 045 025 018
055 053 053 039 033
025 050 044 034 033
Acima está a representação cromática da distribuição de iluminância dentro da sala. É possível
observar a queda brusca do valor de iluminância com a distância em relação à abertura. Um área
muito pequena da sala possui o valor de iluminância mínima recomendada de 500 lux.
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780 595 040 015 012
385 339 116 030 022
140 140 045 025 018
055 053 053 039 033
025 050 044 034 033
800 lux
0 lux
500 lux (mínimo)
Se a iluminância não é atingida, faz-se necessário a utilização de iluminação artificial. Um bom
projeto de iluminação considera as duas iluminações para o funcionamento, reduzindo o consumo
de energia elétrica.
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LUZ 
NATURAL
LUZ 
ARTIFICIAL
EXEMPLOS DE ILUMINAÇÃO NATURAL
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CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 2 UGO SANTANA
Sede da SUFRAMA, Berlim, Severiano Porto
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 2 UGO SANTANA
Sede da SUFRAMA, Berlim, Severiano Porto
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 2 UGO SANTANA
Hospital Sarah, Salvador, Lelé
CONFORTOAMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 2 UGO SANTANA
Banco Nacional, Dinamarca, Arne Jacobsen
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 2 UGO SANTANA
Banco Nacional, Dinamarca, Arne Jacobsen
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 2 UGO SANTANA
Menil Collection, Estados Unidos, Renzo Piano
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 2 UGO SANTANA
Menil Collection, Estados Unidos, Renzo Piano
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 2 UGO SANTANA
Museu de arte de Los Angeles, Estados Unidos, Renzo Piano
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 2 UGO SANTANA
Instituto do Mundo Árabe, Paris, Jean Nouvel
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 2 UGO SANTANA
Instituto do Mundo Árabe, Paris, Jean Nouvel
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 2 UGO SANTANA
Parlamento Alemão, Berlim, Norman Foster
CONFORTO AMBIENTAL E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 2 UGO SANTANA
Parlamento Alemão, Berlim, Norman Foster

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