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Capitulo 1 Resistores lineares e não lineares 1.1Introdução Este documento apresenta relatos de uma experiência observada em um dos laboratório da Universidade Federa do Amazonas, sob a orientação de um roteiro que tem como titulo Resistores lineares e não lineares que tem como objetivo traçar e analisar a curva de tensão como função da corrente, V= ḟ(i), de elementos resistivos. Trata-se de uma atividade de montagem de circuito em serie utilizando três formas de resistência, uma de cada vez, utilizando seis voltagens estabelecidas e buscando os valores respectivos para corrente. 1.2 Tratamento teórico No começo do século XIX, George Simon Ohm (1787-1854) mostrou experimentalmente que a corrente elétrica, em condutor, é diretamente proporcional a diferença de potencial V aplicada. Esta constante de proporcionalidade é a resistência R do material. Então de acordo com os experimentos de Ohm, temos que V=RI, a qual é conhecida como “Lei de Ohm”.Os resistores que obedecem a equação V=RI são chamados de resistores lineares pois a corrente elétrica que os percorrem é diretamente proporcional à voltagem aplicada. Em grande parte dos condutores, quando alternamos a tensão nas extremidades destes materiais altera-se também a intensidade da corrente elétrica i, mas estas duas grandezas não variam proporcionalmente, portanto eles não obedecem a lei de Ohm e são chamados de resistores não lineares. 1.3 Material utilizado Fonte de tensão contínua: fornece tensão de amplitude variável (numa faixa de zero a vinte volts) permitindo flexibilidade na construção de circuitos eletromagnéticos. Multímetro digital: é um instrumento capaz de medir tensão, corrente e resistência. Modelos recentes, mesmo os mais simples, mede m ganho estático de transistor bipolar e testam diodos retificadores. Modelos mais sofisticados medem capacitância e indutância. Resistores: são componentes que têm por finalidade oferecer uma oposição á passagem de corrente elétrica, através de seu material. A essa oposição damos o nome de resistência elétrica, que possui como unidade o ohm. Diodo: é o tipo mais simples de semicondutor. De modo geral, um semicondutor é um material com capacidade variável de conduzir corrente elétrica. 1.4Procedimento experimental PARTE A - LÂMPADA Plugaram-se a lâmpada, o diodo, e o resistor em fileiras um por vez no suporte elétrico. Ligaram-se o medidor de corrente elétrica e o multímetro respectivamente. Conectaram-se os dois cabos do multímetro nas diferentes laterais da lâmpada. Com precisão girou-se o botão de controle de tensão elétrica at é obtenção de 0,5 Volts (V). Observou-se no multímetro a intensidade elétrica de 0,01 Ampere (A). Novamente girou-se o botão de tensão até a marca de 1,0 volts. Detectou-se a presença de uma pequena, mas, significativa incandescência na lâmpada. Giraram-se repetidas vezes o botão de tensão elétrica, até finalizar em 3,0 volts obedecendo a uma progressão linear de 0,01 A, a cada 0,5 volts que foi aumentado. Observou-se que a partir de 0,7 volts, a lâmpada dava esboço de incandescência. PARTE B – RESISTOR Conectaram-se os cabos do multímetro no suporte nas extremidades do resistor. Girou-se o botão até adquirir a tensão de 1,0 volts, e observou-se a intensidade elétrica em 0,02 A. Girou-se repetidas vezes o botão de tensão, até alcançar 4,0 volts, obedecend o a um aumento 0,02 A de razão a cada 1,0 volts aumentado. PARTE C – DIODO Conectaram-se os cabos do multímetro no suporte nas laterais do diodo. Manipulou-se o botão do multímetro, até a tensão de 0,5 volts, obtendo uma corrente elétrica quase nula de 0,01 A. Seguiu-se o experimento aumentando 0,1 volts de cada vez, obedecendo -se uma razão de 0,7 A. Observou-se que a corrente elétrica do diodo progrediu de uma forma que não obedecia a uma razão exata, até o termino do experimento, que variava de 0,10 a 0,20 A. Terminou-se o experimento e desligou-se o multímetro. 1.5 Resultados Resistor V(v) I(A) 1,0 0,01 2,0 0,02 3,0 0,03 4,0 0,04 5,0 0,05 6,0 0,06 Lâmpada V(v) I(A) 0,5 0,15 1,0 0,20 1,5 0,25 2,0 0,29 2,5 0,33 3,0 0,36 Diodo V(v) I(A) 0,2 0,07 0,3 0,12 0,4 0,78 0,5 1,62 0.6 2,62 0,7 3,72 1.6.Conclusões Observa-se que nos experimentos, a resistência não foi constante para grande parte das voltagens aplicadas. Esse comportamento é conhecido como Lei de Ohm, que foi o primeiro a fazer um estudo sistemático da resistência elétrica. Os materiais ou dispositivos ôhmicos têm uma relação linear entre a voltagem e a corrente em uma ampla gama de voltagens aplicadas. Os materiais ou dispositivos não ôhmicos têm uma relação não linear entre a corrente e a voltagem. O material que apresentou uma caráter mais ôhmico foi o resistor, apresentando um desvio não tão significativo em relação á lâmpada e o diodo, que por vez apresentaram maiores desvios, tendo como destaque o último que teve pouca resistência devido ao sentido da corrente que no caso era positiva. 1.7.Referências bibliográficas TIPLER, P. A.. Física: vol. 2. 6a. Ed., Rio de Janeiro, Guanabara Dois, 1985. RESNICK, R. e HALLIDAY, D.. Física: vol. 3. 8a. Ed., Rio de Janeiro, LTC, 1983.
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