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MINERAIS – Trata-se de todo elemento ou composto químico que 
possui uma composição química definida e é formado naturalmente 
por processos geológicos sem nenhuma influência orgânica. 
DEFINIÇÕES 
CRISTAL – Todo mineral que possui uma forma 
geométrica definida pode ser caracterizado como 
cristal. A forma geométrica adquirida está totalmente 
relacionada com a organização atômica dos 
elementos que formam o mineral. 
CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA 
Elementos 
Nativos 
Ouro (Au) 
Sulfetos 
Galena (PbS) 
CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA 
Óxidos 
Hematita (Fe2O3) 
Halóides 
Fluorita (CaF2) 
CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA 
Nitratos 
Salitre (KNO3) 
Boratos 
Bórax 
Na2B4O5(OH)4.8(H2O) 
CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA 
Carbonatos 
Malaquita (CuCO3) 
Sulfatos 
Barita (BaSO4) 
CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA 
Volframatos e 
Molibdatos 
Scheelita (CaWO4) 
Fosfatos 
Apatita 
(Ca5(PO4)3(F,OH,Cl)) 
CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA 
Silicatos 
Quartzo (SiO2) 
Feldspato – 
Microclínio(KAlSi3O8) 
IDENTIFICAÇÃO 
PROPRIEDADES FISICAS E 
MORFOLÓGICAS 
Para a identificação dos minerais através de suas 
propriedades físicas e morfológicas, que são decorrentes de 
suas composições químicas e de suas estruturas cristalinas, 
utilizamos características como: hábito, transparência, brilho, 
cor, traço, dureza, fratura, clivagem, densidade relativa, 
geminação e propriedades elétricas e magnéticas. 
IDENTIFICAÇÃO 
Hábito – Forma geométrica externa, habitual, exibida pelos 
cristais dos minerais, que reflete a sua estrutura cristalina. 
Limonita – hábito cúbico Quartzo – hábito prismático 
Hábito É um termo usado na descrição de minerais que envolve 
uma série de conceitos, desde a forma cristalográfica até o 
agregado cristalino que o mineral apresenta. 
Ex.: cobre, ouro e prata nativa ocorrem muito frequentemente 
com hábito dendrítico. 
 
Cianita com hábito 
prismático longo, 
bem característico 
Acicular, cristais em agulhas 
Fibroso ou filiforme, cristais em 
forma de fios de cabelos 
Laminar, cristais alongados em 
forma de lâminas de canivete 
Dendrítico, arborescente, como 
as formas de uma folha 
Radial Ex: Wladimirite 
Drusa, uma superfície coberta 
por uma camada de pequenos 
cristais 
Siderita 
Botrioidal 
Mamelar Globular 
•Colunar 
Agregados de minerais 
compostos de grãos similares 
Concêntrico 
Concreção Geodo 
Pisolítico 
Oolítico 
Bandado 
Estalactite 
Estalagmite 
 
 Forma 
Na mineralogia, forma refere-se à aparência externa do 
mineral, a conjuntos de faces classificadas de acordo com os 
seus elementos de simetria, como: 
 
Ex: prismas, pirâmides, pinacóides, domos, romboedros, 
trapezoedros, escalenoedros, pédions e as formas do 
sistema cúbico como o cubo, octaedro, rombododecaedro e 
outros. 
 
 Tem-se uma forma simples (um cubo) ou uma forma 
combinada (um prisma bipiramidado) 
Formas - Grau de Cristalização 
EUÉDRICAS – de minerais bem cristalizados, se 
identifica o sistema cristalino, a forma ou 
combinação de formas presentes; 
 
 
 
 
SUBÉDRICAS - de minerais não muito bem 
cristalizados, com poucas faces formadas, ainda se 
identifica o sistema cristalino; 
 
ANÉDRICAS – de minerais imperfeitos, mal 
cristalizados, não se identificam formas ou sistema 
cristalino 
IDENTIFICAÇÃO 
Traço – Trata-se da cor do pó do mineral, sendo obtida riscando 
o mineral contra uma placa ou uma fragmento de porcelana de 
cor branca. 
Hematita – Traço vermelho Magnetita – Traço amarelo 
 Traço 
É a cor do pó do mineral, que só pode ser observado através da 
margem do mesmo.. 
Esta propriedade só é útil para identificar minerais opacos ou 
ferrosos, pois freqüentemente possuem traços coloridos. Minerais 
translúcidos ou transparentes possuem traço branco e minerais 
mais duros que a porcelana (dureza ~7 na escala de Mohs) resulta 
no traço da porcelana e não do mineral. 
 
 Hematita preta: traço castanho Pirita dourada : traço preto 
IDENTIFICAÇÃO 
Dureza – É a resistência que o mineral apresenta ao ser 
riscado. Para a classificação utiliza-se a escala de Mohs, que 
utiliza como parâmetros a dureza de minerais comuns, variando 
de 1 até 10. 
Madureira et al.(2000) 
 Dureza 
Depende de sua estrutura, refletindo a força da ligação mais 
fraca na sua face, variando com a direção em que é sulcado 
(na Cianita, sua dureza é 5 se riscado paralelamente ao 
comprimento, e 7 a 90° do comprimento). 
A dureza deve ser testada em uma face "fresca" do mineral 
(sem ter sofrido alteração). 
 
Podemos classificar a dureza dos minerais pela escala de 
Friedrich Mohs (alemão, 1773-1839) em 1812, que elaborou, 
com base na dureza de minerais relativamente 
comuns utilizados como padrões, e que 
varia de 1 a 10, em ordem crescente de 
dureza. 
Mas o aumento de dureza não é linear ! 
Diamante: dureza 10 na Escala de Mohs 
IDENTIFICAÇÃO 
Fratura – Refere-se a superfície irregular e curva resultante da 
quebra do mineral. Obviamente é controlada pela estrutura atômica 
interna do mineral, podendo ser irregulares ou conchoidais. 
Quartzo com 
fratura conchoidal 
 Fraturas 
 
É a maneira como o mineral de rompe quando isso não se 
dá ao longo das superfícies de clivagem ou de partição. 
 
É conchoidal, quando se assemelha à superfície interna de 
uma concha (veja próximo slide); 
 
É fibrosa ou estilhaçada, quando aparecem estilhaços ou 
fibras; 
 
É serrilhada, quando a superfície de fratura é irregular, 
denteada; 
 
E, finalmente, é irregular, quando o mineral quebrado 
forma superfícies rugosas e irregulares. 
Fragmento de vidro vulcânico (obsidiana) preta, opaca, 
com indícios de fratura conchoidal. 
IDENTIFICAÇÃO 
Romboédrica - Calcita 
Clivagem – São muito freqüentes, trata-se de superfícies de quebra 
que constituem planos de notável regularidade. Os tipos mais comuns 
são: 
Octaédrica - Fluorita Cúbica - Galena 
IDENTIFICAÇÃO 
Clivagem 
Propriedade que certos minerais apresentam de fraturar ao 
longo de superfícies lisas, planas, paralelas entre si através 
do corpo do cristal. 
É uma evidência muito boa da ordem interna que existe no 
cristal. Os pioneiros da cristalografia, como Haüy, usaram a 
clivagem perfeita dacalcita, que ocorre em três direções 
formando um romboedro, como inspiração para teorias sobre 
o ordenamento da matéria. 
A clivagem pode ocorrer em uma, duas, três, quatro ou seis 
direções, e pode ser de obtenção fácil, regular ou difícil. 
 Clivagens excelentes são: a muscovita (as micas em geral!), 
a calcita (formando romboedros) e a galena (formando 
cubos). 
 
Galena do Mechernicher Bleiberg, Eifel, Alemanha, 
Largura da Foto 3 cm Foto Werner Lieber, 
Revista Lapis, Julho/Agosto 1988 
Clivagem romboédrica proeminente em calcita de 
carbonatito. 
Imagem de microscópio petrográfico a Luz Polarizada 
Clivagem em hornblenda (anfibólio) em hornblenda-
granito 
Imagem de microscópio petrográfico a Luz Natural 
IDENTIFICAÇÃO 
Geminação – É a propriedade de certos cristais de se 
desenvolverem de maneira regular. A geminação pode ser classificada 
como simples (dois cristais intercrescidos) ou múltipla 
(polissintética). 
Estaurolita – geminação 
simples em cruz. 
Labradorita – geminação 
polissintética. 
 Maclas ou Geminações 
 
Maclas são cristais complexos, formados a partir de um 
agrupamento de dois 
cristais gêmeos ou dois semi-cristais,segundo uma lei 
definida. 
 
Phillipsita 
KCa[Al3Si5O16].6H2O, 
uma zeolita, com 
uma macla em cruz 
de 12 indivíduos 
Maclas 
• Agrupamento simétrico de dois ou mais cristais da mesma 
espécie, unidos por reflexão por um plano de simetria, ou 
pela rotação em torno de um eixo de simetria, com igual 
posição. 
• Lei de Macla: contem os elementos de simetria e sua 
orientação cristalográfica 
• Plano de Macla; plano da reflexão; 
• Eixo de Macla: eixo no qual se dá a rotação (180º) 
• Centro de Macla: em torno de um ponto; 
• Plano de Composição: superfície da união dos cristais; 
pode ser o plano de composição ou plano de macla; 
 
• Classificação: maclas de contato; maclas de penetração; 
maclas simples; maclas múltiplas ou repetidas; maclas 
cíclicas 
Maclas 
Diafaneidade: É a propriedade de alguns minerais de permitirem a 
passagem de luz: 
 
Transparente: um mineral é transparente se o contorno de um objeto 
visto através dele é perfeitamente visível. 
 
Gipsita totalmente 
transparente com 
33 cm de largura ! 
 
Procedência: 
Iraí, Rio Grande do 
Sul, 
Brasil 
 
 Propriedades Dependentes da Luz 
Diamante transparente 
Estilbitas com 
até 6 cm 
De altura. 
 
Falésias no Capo Pula 
Santa Margherita di 
Pula, Sardenha. 
 
Foto G. Besana 
Revista Lapis, Fev.2003 
Translúcido: um mineral é translúcido se a luz chega a 
atravessá-lo, não podendo, porém, os objetos serem vistos 
através dele. 
 Opaco: um mineral é opaco se a luz não o atravessa, 
 mesmo em suas bordas mais delgadas. 
 
Piritas de 
Huanzalá, Huanaco, 
Peru. 
 
Largura 16,8 cm 
 
Francis Benjamin 
Collection 
 
Foto Jeff Scovil 
 
Revista Lapis, 03/03 
IDENTIFICAÇÃO 
Brilho – Trata-se da quantidade de luz refletida pela 
superfície de um mineral. Os minerais que refletem mais de 
75% da luz exibem brilho metálico. 
Galena com brilho metálico Topázio com brilho vítreo 
Brilho é a capacidade do mineral refletir uma luz que incide 
perpendicularmentea uma superfície de fratura “fresca“ (não 
necessariamente em face de clivagem, superfície não alterada), pois 
nessas condições sempre dará um brilho nacarado. 
É uma das propriedades físicas imediatamente observável em 
amostras de mão, ajudando muito na identificação do mesmo. 
 
Diamante, reflete 17% da luz nele incidente; o vidro somente 1 a 4%. 
Tipos de brilho: 
-Baços: não há brilho; 
-Metálicos: derivado do nome do próprio mineral. Ex.: 
cobreado, bronzeado, ferruginoso; 
-Sub-metálico: intermediário entre metálico e não metálico. 
-Não metálicos: adamantino - diamante (cassiterita); 
-Vítreo - quartzo e a maioria dos silicatos; 
-Sedoso - amianto (anfibólio, malaquita, gesso); 
-Resinoso - âmbar (esfalerita); 
Brilho Vítreo 
 
Em Linarita, em uma das 
melhores peças conhecidas 
deste mineral, com cristais 
de até 2,5 cm 
 
 
Procedência: Red Gill Mine, 
Cumberland, Inglaterra 
Adquirido em 1852 por R.P. Greg 
Coleção British Museum (NH) 
Allan-Greg Collection 
Ref. BM 95513 
Cristais de Hematita de até 3,5 cm, com 
alto brilho sobre matriz 
Black Rock Mine, Hotazel, Cape Province, África do Sul 
Miner K / Patrick de Koenigswarter Foto: Mick Cooper 
Revista Lapis, Maio 1997 
Rosa de Hematita (8mm) 
sobre Adulária. 
 
Fibia, Tessin, Suiça. Coleção Bruno 
Schaub, Foto: Thomas Schüpbach 
Brilho Metálico em hematita (Fe2O3). 
IDENTIFICAÇÃO 
Cor – A cor exibida por um mineral é o resultado da 
absorção seletiva da luz. O fato de o mineral absorver mais 
um determinado comprimento de onda do que os outros faz 
com que os comprimentos de onda restantes se 
componham numa cor diferente da luz branca que chegou 
ao mineral. Os principais fatores que colaboram para a 
absorção seletiva são a presença de elementos químicos de 
transição como Fe, Cu, Ni, V e Cr. 
 Cor 
A cor dos minerais é uma de suas propriedades mais importantes. Quando uma substância 
é submetida à luz solar, ela absorve determinados comprimentos de onda, surgindo uma 
impressão de cor que corresponde à cor complementar dos comprimentos de onda 
absorvidos. 
 
Em muitos minerais a cor que exibem é uma propriedade definida e serve para 
identificação, especialmente em minerais metálicos, como a pirita, que sempre será 
dourada, a malaquita, sempre verde, e a azurita, sempre azul. 
 
Como as alterações podem mudar a cor superficial de um mineral, a cor deveria 
ser sempre observada em fratura fresca, como ocorre com a calcopirita e na 
bornita. Em muitos minerais, entretanto, as cores variam de acordo com a 
composição química, normalmente impurezas em quantidades muito pequenas. 
 
O quartzo, por exemplo, é incolor, mas pode ser lilás, rosa, verde, amarelo, preto, dourado, 
etc... Idem com a Fluorita. Nestes casos a cor é ditada por inclusões de átomos estranhos, 
influência de radioatividade, inclusões de outros minerais e outros fatores. 
 
Temos a diferenciar ainda nos minerais : 
 a cor em amostra de mão, 
 a cor em lâmina delgada a luz natural (duas cores se houver pleocroísmo), 
 a cor em lâmina delgada em luz polarizada (ou duplamente polarizada) e 
 a cor em seção polida, quando metálico. 
 
Fluoritas com cores diversas 
IDENTIFICAÇÃO 
Vanadinita 
Pb5(VO4)3Cl 
 
 
Azurita 
Cu3(CO3)2(OH)2 
 
 
Granada - 
Fe3Al2(Si3O12) 
 
 
 EFEITOS ÓPTICOS ESPECIAIS 
Acatassolamento 
Aparência sedosa que há em alguns minerais quando a luz 
se reflete sobre eles, devido à presença de uma grande 
quantidade de inclusões dispostas paralelamente a uma 
direção cristalográfica. Esta propriedade é conhecida por 
acatassolamento, em inglês chatoyance. 
Tanto o asterismo como o acatassolamento são produzidos 
por inclusões aciculares em minerais hospedeiros. As 
inclusões precisam ocorrer em grande quantidade e se 
desenvolver em uma, duas ou três direções paralelas, 
normalmente em um plano só. Quando ocorre um único 
sistema de inclusões paralelas surge um chamado “olho de 
gato” , que é o acatassolamento. 
Quando a gema é lapidada, na forma de 
cabochão, ele é cruzado por um 
feixe de luz que forma ângulos retos com 
a direção das inclusões. 
Crisoberilo (BeAl2O4 ) 
com acatassolamento 
Sri Lanka, 15 mm, 16 ct 
 
Coleção E. Gübelin, Foto 
Weibel 
Revista Lapis, 10/1982 
Crisoberilos com acatassolamento (Brasil) 
À esquerda, uma alexandrita com 15 quilates. 
 À direita, um crisoberilo olho de gato 
com 12 quilates. 
 Asterismo 
Alguns minerais, especialmente os do sistema 
hexagonal, quando vistos na direção do eixo vertical, 
mostram raios de luz como uma estrela. Este fenômeno 
origina-se de peculiaridades de estrutura ao longo das 
direções axiais ou de inclusões dispostas em ângulos 
retos quanto a estas direções. 
Safira estrela refletindo o sol 
Sri Lanka, 14 mm, 16 ct 
Coleção P. Loosli Foto Weibel 
Revista Lapis 10/1982 
Granada com estrela 
Foto Bürger. Revista Lapis, 
10/1982 
Safira estrela (zonada) 
com estrela de 12 raios 
de Bang-kha-cha, Tailândia. 
Safira preta como pedra bruta. 
O cristal, de 3 cm, 
de Chantaburi, Tailândia, 
pesa 91 quilates. 
 
 Coleção Marcel Vanek 
 Revista Lapis, 11/2001 
À direita: Falso asterismo 
produzido em peças com 
 parte superior em vidro e uma base 
metálica de 
 titânio-cromo, riscada detal 
maneira que produz o 
 asterismo. Tamanho do cabochão 
de cima: 
 13x12 mm . 
Revista Lapis, Janeiro de 2003 
Abaixo: Asterismo artificial 
obtido por 
 gravação da superfície do 
cabochão, em 
 turmalina de 15,04 ct. 
 À esquerda, foco na estrela 
do cabochão. 
 À direita, foco na superfície 
do cabochão, 
 destacando as ranhuras 
responsáveis pelo 
 asterismo. 
 
 Embaçamento 
 
É quando a cor dentro do mineral 
é diferente daquela na superfície 
do mineral. É fruto da oxidação 
do mineral quando exposto ao ar e 
pode ser muito bem observado 
em minerais de cobre como a 
bornita e a calcocita. 
 
Calcopirita (CuFeS2) 
embaçada em dourado, 
Com esfalerita (ZnS) escura 
quase preta, um 
Pouco de galena (PbS) cinza, 
dolomita 
(MgCO3) e quartzo. Altura da 
peça 20,5 cm. 
Iridescência 
 
É quando surgem dentro ou na superfície do mineral 
uma série de cores espectrais. 
 
Quando interna, é produzida usualmente por um 
conjunto de 
fraturas ou clivagens. 
 
Quando externa, normalmente devido a uma película 
ou revestimento superficial delgado. 
 
Opalescência 
 
Trata-se de uma reflexão leitosa ou nacarada no interior do 
cristal. 
Como o nome já sugere, observa-se isso em opalas. 
 
“ O coração 
vermelho da 
Austrália ” 
opala preta 
de Lightning 
Ridge, Austrália 
Jogo de Cores 
 
Quando você gira um mineral e surgem 
várias cores espectrais em rápida 
sucessão, ele possui jogo de cores. 
 
Quem mostra isso muito bem é o 
diamante e a opala nobre. 
 
Mudança de cor é quando as cores 
mudam vagarosamente, 
como na labradorita, na chamada 
“labradorescência”. 
 
Opala negra 
Fluorescência 
É quando um mineral emite luz de determinada cor quando 
submetido a ação de raios ultravioleta, X ou catódicos. 
Esta denominação provém da Fluorita, onde se verificou 
inicialmente esta propriedade, sendo também o mineral 
que a apresenta em maior escala. 
 
Outros minerais fluorescentes são a Autunita, Willemita, a 
Scheelita, a Calcita, o Diamante e a Halita, como abaixo: 
Cristais de Halita de Neuhof Ellers. 
Calcitas de pedreiras diferentes 
de basalto 
ao norte de Porto Alegre – RS, 
com cores 
de fluorescência diferentes. 
 Inclusões 
 
São bolhas de gás, bolhas de líquidos ou pequenos sólidos que 
ocorrem dentro do mineral, normalmente formados durante o 
crescimento do minerais. 
Podem ser orientados ou não e fornecem importantes dados sobre 
temperatura de formação do mineral, entre outros. Podem ser 
BIFÁSICAS (um líquido com uma bolha de gás) ou POLIFÁSICAS 
(líquido com bolha de gás e cristais de sal). 
Para deduções de temperaturas de formação, lâminas delgadas com 
estas inclusões são usadas no microscópio térmico. A temperatura de 
homogeneização das inclusões dá uma idéia da temperatura de 
formação dos minerais. 
Importa descrever tipos, formas, cores e outras propriedades das 
inclusões que 
ocorrem nos mineral. 
Na gemologia, as inclusões normalmente diminuem grandemente o 
valor da gema. Em alguns casos, podem ser muito interessantes, 
produzindo efeitos diferentes no material. 
 
Inclusão fluida primária em forma de cristal 
negativo, contendo: 
uma fase líquida (solução salina), 
uma fase gasosa (bolha de gás) e 
uma fase sólida (cubo de halita), em quartzo. 
 
Largura da imagem 0,87 mm. 
Foto: Peter Vollenweider 
Revista Lapis, Setembro de 1986. 
 
Inclusão com bolha de gás, 
cubo de halita e cristal de 
calcita em solução salina. 
 
Quartzo de Bitsch, Brig, 
Suiça. 
Inclusões de goethita em 
quartzo mexicano. 
 
Aumento de 25x 
Inclusões singenéticas de 
cloritas em quartzo brasileiro. 
 
Aumento de 20x 
Revista Lapis, setembro de 1986 
 
Inclusões de goethita em quartzo. 
 
Aumento de 65x 
Associação de agulhas de 
rutilo em quartzo. 
 
Aumento de 30x 
IDENTIFICAÇÃO 
Densidade relativa – É o número que indica quantas vezes 
certo volume de mineral é mais pesado que o mesmo volume de água 
a 4 ºC. Na maioria dos minerais, a densidade relativa varia entre 2,5 e 
3,3. Alguns minerais que contém elementos de alto peso atômico (Ba, 
Sn, Pb, Sr, etc. ) apresentam uma densidade superior a 4. 
Cassiteria (SnO2) – 
densidade relativa: 6,8 – 7,1 
Zonação 
 
Zonação é o resultado de 
diferenças químicas. Se origina se 
a composição da solução ou da 
fusão muda durante o crescimento 
do cristal. Esse processo pode 
acontecer muitas vezes. A zonação 
não precisa acontecer com a troca 
da cor. 
Exemplo: a zonação e a troca de 
cor do plagioclásio só são visíveis 
ao microscópio. 
A Zonação pode ser encontrada 
em 
Plagioclásios eTurmalinas. 
 Turmalina “Cabeça preta” da Ilha de 
Elba. 
Seção de cristal de 
turmalina zonada de 
Anjanabonoina, 
Madagascar. 
 
Diâmetro da peça: 16 
cm. 
Propriedades elétricas – Muitos minerais são bons 
condutores de eletricidade, como é o caso dos elementos nativos (Cu, 
Au, Ag, etc.) e outros, são classificados como semicondutores 
(sulfetos). Alguns minerais são classificados como magnéticos, como 
é o caso da magnetita e a pirrotita, pois geram um campo magnético 
em sua volta com intensidade variável. 
IDENTIFICAÇÃO 
Magnetita (Fe3O4) 
DANA - HURLBURT JR, C.S. - 1969 - Manual de Mineralogia, Vol. I e II 
- Ao livro Técnico USP, Rio de Janeiro (Trad. Rui Ribeiro Franco). 
ERNST, W.G. - 1971 - Minerais e Rochas - Ed. Blucher S.A., São Paulo 
FORD, W.E. - Dana‘s Textbook of Mineralogy - Ed. Hohn Willey and 
Song, New York 
KLOCKMANN, F. e RANDAKR, P. 1961. Tratado de Mineralogia, Ed. 
Gustavo Gili S.A., Barcelona 
LEINZ, V. e SOUZA CAMPOS, J.E. de - 1968 - Guia para Determinação 
de Minerais Companhia Editora Nacional, São Paulo. 
MADUREIRA Fº, J.B.; ATENCIO, D.; McREATH, I. Minerais e Rochas: 
Constituintes da Terra sólida. In: TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M.C.M. de; 
FAIRCHILD, T.R.; TAIOLI, F. (Coordenadores), Decifrando a Terra. São 
Paulo: Editora Oficina, 2000, p. 27 – 37. 
PHILIPS, F.C. - 1978 - Introduccion a la Cristalografia. Ed. Paraninfo 
S.A. Madrid

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