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1. TJ-RS - 2009 - TJ-RS Juiz - Carolina contraiu matrimônio com Carlos, adotando, mediante pacto antenupcial, o regime da comunhão universal de bens. Ao longo do casamento, sobrevieram-lhes três filhos comuns. Carlos, antes de casar, já possuía bens, no valor de R$ 100.000,00. Durante o casamento, o casal adquiriu, a título oneroso, bens no valor de R$ 120.000,00. Em 24 de janeiro de 2008, Carlos veio a falecer, sem deixar testamento. Diante do exposto, assinale a opção correta de partilha. Meação de Carolina: R$ 110.000,00. Quinhão hereditário de cada filho: R$ 36.666,66 Meação de Carolina: R$ 110.000,00. Quinhão hereditário de Carolina e de cada filho: R$ 27.500,00 Meação de Carolina: R$ 50.000,00. Quinhão hereditário de Carolina e de cada filho: R$ 42.500,00 Meação de Carolina: R$ 60.000,00. Quinhão hereditário de Carolina e de cada filho: R$ 40.000,00 Meação de Carolina: R$ 110.000,00. Quinhão hereditario de Carolina: R$ 50.000,00. Quinhão hereditário de cada filho: R$ 20.000,00 Explicação: Meação de Carolina: R$ 110.000,00. Quinhão hereditário de cada filho: R$ 36.666,66 2. Quanto ao direito sucessório, julgue os itens abaixo: I. Na hipótese de comoriência dos cônjuges, sem descendentes, o patrimônio de cada um dos comorientes deverá ser recebido pelos seus respectivos herdeiros. II. Na hipótese de morrer o pai e renunciando a sua sucessão um dos seus três filhos, os outros dois sucessores receberão, cada um, metade da herança. III. Não há sucessão entre comorientes, a não ser que um dos dois falecidos tenha deixado testamento válido. todas as assertivas são incorretas. as assertivas I e II são corretas. as assertivas II e III são corretas. todas as assertivas são corretas. apenas a assertiva II é correta. Explicação: as assertivas I e II são corretas. 3. (MP/SP 83º) É correto reconhecer, que na falta de ascendentes e descendentes, a sucessão será deferida totalmente ao cônjuge sobrevivente, se ao tempo da morte do outro a sociedade conjugal não estava dissolvida. Diante de tal assertiva será acertado afirma que: se o cônjuge sobrevivente vier a concorrer com o genitores do de cujus, tocar-lhe-á metade da herança, se apenas com um descendente do primeiro grau, um terço; se com ascendentes de grau maior, também a metade. no regime da separação obrigatória, o cônjuge sobrevivente figurará como meeiro e poderá, outrossim, ser herdeiro concorrente, por não haver impedimento legal nesse sentido. separado apenas de fato o casal quando da morte de um dos cônjuges, e estando cada um deles convivendo com terceiro na época do falecimento, essa circunstância mostra-se como sendo intransponível obstáculo para a obtenção do direito sucessório. na hipótese de o casamento ter sido celebrado sob o regime da comunhão parcial, e não possuindo o morto bens particulares, o cônjuge sobrevivente participa da herança, sem direito à meação. quando em concurso com descendentes, o cônjuge sobrevivente só participará da herança do outro se o regime de bens for o da separação voluntária, ou da comunhão parcial de bens quanto aos bens particulares do morto, ou seja, aqueles que não entram na comunhão. Explicação: DIAS, Maria Berenice. Direito das Sucessões. São Paulo: Revista dos Tribunais. 4. (XVI Exame Unificado OAB) Márcia era viúva e tinha três filhos: Hugo, Aurora e Fiona. Aurora, divorciada, vivia sozinha e tinha dois filhos, Rui e Júlia. Márcia faleceu e Aurora renunciou à herança da mãe. Sobre a divisão da herança de Márcia, assinale a afirmativa correta. Diante da renúncia de Aurora, a herança de Márcia deve ser dividida entre Hugo, Fiona, Rui e Júlia, em partes iguais, cabendo a cada um 1/4 da herança Diante da renúncia de Aurora, a herança de Márcia deve ser dividida entre Hugo, Fiona, Rui e Júlia, cabendo a Hugo e Fiona 1/3 da herança, e a Rui e Júlia 1/6 da herança para cada um. Aurora não pode renunciar à herança de sua mãe, uma vez que tal faculdade não é admitida quando se tem descendentes de primeiro grau. Diante da renúncia de Aurora, a herança de Márcia deve ser dividida entre Hugo e Fiona, cabendo a cada um metade da herança. Explicação: Art. 1810, CC 5. Configura-se o instituto da representação, em direito das sucessões, quando: A lei chama certos parentes do morto a suceder em todos os direitos, em que ele sucederia se vivesse. A lei determinar que certos herdeiros, menores ou incapazes, sejam representados, nos atos da vida civil, por tutores, curadores ou por aqueles que detenham o poder familiar como decorrência de determinação judicial. NDA. Por testamento ou disposição de última vontade, parentes do morto são chamados a suceder herdeiros não necessários. Por testamento ou disposição de última vontade, o morto nomeia representantes para os herdeiros menores, confiando-lhes, enquanto durar a menoridade, a guarda e administração dos bens herdados. Explicação: Art. 1.851. Dá-se o direito de representação, quando a lei chama certos parentes do falecido a suceder em todos os direitos, em que ele sucederia, se vivo fosse. 6. (2016 ¿ FCC - PGE-MT) O cônjuge sobrevivente sucede: em concorrência com os descendentes, independentemente do regime em que era casado. ainda que separado de fato do falecido, há mais de dois anos, desde que haja prova de que a convivência se tornou impossível sem culpa do sobrevivente. em concorrência com os ascendentes em primeiro grau, ainda que haja descendentes. em concorrência com os descendentes, no regime da comunhão parcial, sejam os bens comuns ou particulares. por inteiro, na falta de descendentes, ainda que haja ascendentes. Explicação: Art. 1.830, CC: Somente é reconhecido direito sucessório ao cônjuge sobrevivente se, ao tempo da morte do outro, não estavam separados judicialmente, nem separados de fato há mais de dois anos, salvo prova, neste caso, de que essa convivência se tornara impossível sem culpa do sobrevivente. 7. (DPE/RS) Sobre o Direito das Sucessões no ordenamento jurídico brasileiro é CORRETO afirmar: O Código Civil de 2002 prevê que a sucessão legítima defere-se, sucessivamente, aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, aos ascendentes, aos colaterais, e, por fim, ao cônjuge sobrevivente. Na sucessão legítima, a quota-parte do herdeiro renunciante transmite-se aos herdeiros deste. Assim, se o de cujus tinha vários filhos e um deles renuncia à herança, o quinhão do renunciante passará para seus filhos. A sucessão por direito de representação só se verifica na linha reta descendente, nunca na ascendente. Além disso, na linha colateral, ocorrerá em favor dos filhos de irmãos do falecido, quando com irmãos deste concorrerem. A cessão de direitos hereditários é um negócio jurí- dico translativo inter vivos, podendo ser celebrado mesmo antes da abertura da sucessão. A partilha amigável, feita por escritura pública quando as partes forem maiores, capazes e concordes com os respectivos termos, deverá ser levada à homologação judicial em processo de arrolamento ou inventário para constituir título hábil ao registro imobiliário Explicação: A sucessão por direito de representação só se verifica na linha reta descendente, nunca na ascendente. Além disso, nalinha colateral, ocorrerá em favor dos filhos de irmãos do falecido, quando com irmãos deste concorrerem. 8. Lúcia, sem ascendentes e sem descendentes, faleceu solteira e não deixou testamento. O pai de Lúcia tinha dois irmãos, que tiveram, cada qual, dois filhos, sendo, portanto, primos dela. Quando do falecimento de Lúcia, seus tios já haviam morrido. Ela deixou ainda um sobrinho, filho de seu único irmão, que também falecera antes dela. Sobre a sucessão de Lúcia, de acordo com os fatos narrados, assinale a afirmativa correta. A-O sobrinho concorre com o tio na sucessão de Lúcia, partilhando-se por cabeça. B-O sobrinho representará seu pai, pré-morto, na sucessão de Lúcia. D-O sobrinho é o único herdeiro chamado à sucessão e herda por direito próprio. C-O filho do tio pré-morto será chamado à sucessão por direito de representação. E- O pai é o único herdeiro chamado à sucessão mesmo falecido. Explicação: C.C/02 Art. 1.843. Na falta de irmãos, herdarão os filhos destes e, não os havendo, os tios. Gabarito: D O sobrinho é o único herdeiro chamado à sucessão e herda por direito próprio.
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