Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
01/05/2015 1 Disciplina: Bacteriologia clínica Profª Drª Ana Paula Rocha profanapaularocha@outlook.com Abril/2015 Identificação de cocos Gram positivos Cocos Gram positivos - Famílias Micrococcaceae – Catalase positiva Streptococcaceae – Catalase negativa Aspecto morfotintorial – Coloração de Gram StreptococcusS taphylococcus Famílias e Gêneros Micrococcaceae § Micrococcus e Planococcus (Aeróbios estritos) § Staphylococcus Staphylococcus Staphylococcus Staphylococcus e Stomatococcus (Anaeróbios Facultativos) Streptococcaceae § StreptococcusStreptococcusStreptococcusStreptococcus § EnterococcusEnterococcusEnterococcusEnterococcus (Anaeróbios Facultativos) (Anaeróbios estritos)§ Peptococcus § Peptosptreptococcus Staphylococcus Principais espécies § Staphylococcus aureus § Staphylococcus epidermidis § Staphylococcus saprophyticus § Staphylococcus capitis § Staphylococcus haemolyticus Staphylococcus Características § 0,5 à 1,5 µm de diâmetro § Crescem bem em meios comuns, pH 7,4 a 37ºC § Colônias opacas, amarelas, cremes ou esbranquiçadas § Algumas cepas podem produzir β hemólise em ágar sangue à Característica não é critério de classificação da espécie. 01/05/2015 2 Staphylococcus Componentes estruturais § Cápsula § Parede celular (peptidoglicano) § Ácido teicoico § Proteína A § Membrana citoplasmática Staphylococcus Enzimas § Catalase § Coagulase § Hialuronidase § Fibrinolisina (estafiloquinase) § Lipases § Nucleases § Penicilinase Staphylococcus Toxinas § Hemolisinas α,β,δ,γ e leucocidina panton-valentine (p-v) § Esfoliatinas A e B (estável e label) § Enterotoxinas (A à E) e (G à I) § Toxina TSST-1 (síndrome do choque tóxico) Staphylococcus aureus Patógeno humano mais importante entre os estafilococos. Embora faça parte da microbiota normal, pode produzir infecções oportunistas. Staphylococcus aureus - Manifestações clínicas Foliculite Furuncúlo Terçol Impetigo Ferida cirúrgica Pé diabético Bacteremia e sepse Endocardite Pneumonia Osteomielite Artrite Síndrome da pele escaldada Síndrome do choque tóxico Intoxicação alimentar Staphylococcus aureus - Manifestações clínicas 01/05/2015 3 Staphylococcus– Identificação Laboratorial Material biológico Exame direto Cultura Identificação bioquímica Antibiograma Staphylococcus– Identificação Laboratorial Prova da catalase Coagulase ligada e livre Teste da DNAse Prova da novobiocina Biologia Molecular Staphylococcus– Identificação Laboratorial Prova da catalase 2 H2O2 2 H2O + O2 catalase Staphylococcus– Identificação Laboratorial Prova da coagulase – Coagulase em lâmina Verificar se o microrganismo possui a coagulase (ou fator aglutinante) ligada na superfície da parede celular, que reagindo com o fibrinogênio do plasma, causa a coagulação do mesmo. Resultado negativo deve ser confirmado pelo teste de a coagulase em tubo. Staphylococcus– Identificação Laboratorial Prova da coagulase – Coagulase em tubo Verificar se o microrganismo possui a coagulase (ou fator aglutinante) livre e ligada, que, reagindo com um fator plasmático, forma um complexo que atua no fibrinogênio do plasma formando a fibrina. 01/05/2015 4 Staphylococcus– Identificação Laboratorial Crescimento em ágar manitol Positivo à Torna o meio AMARELO Negativo à Não altera a cor (rosa) Staphylococcus– Identificação Laboratorial Prova DNase Verificar se o microrganismo possui a enzima desoxiribonuclease (Dnase) que degrada o ácido nucleico (DNA). Staphylococcus– Identificação Laboratorial Prova da novobiocina S . epidermidisS . saprophyticus Esquema de diferenciação das espécies de Staphylococcus sp mais frequentemente encontrados em infecções em seres humanos EspéciesEspéciesEspéciesEspécies CatalaseCatalaseCatalaseCatalase CoagulaseCoagulaseCoagulaseCoagulase ManitolManitolManitolManitol NovobiocinaNovobiocinaNovobiocinaNovobiocina S . aureus + + + Sensível S . epidermidis + - - Sensível S . saprophyticus + - - Resistente Streptococcaceae Estreptococos Enterococos Aerococos Streptococcus – Características Cocos Gram positivos aos pares e cadeias Hemolíticos ou não Anaeróbios facultativos Catalase negativo Carboidrato grupo-específico 01/05/2015 5 Streptococcus – Classificação Padrão de hemólise à α, β, γ Grupos sorológicos (Rebeca Lancefield) à A, B, C, D, F,G (1984 à Enterococcus) Propriedades bioquímicas Streptococcus – Classificação Grupo A à Streptococcus pyogenes GRUPO B à S . agalactiae GRUPO C à S . dysgalactiae, S . equis GRUPO D à Enterococcus spp. GRUPO F à S . milleri Streptococcus pyogenes Manifestações clínicas Faringite, otite, sinusite Erisipela, impetigo, piodermite Febre puerperal Fascite necrotizante Streptococcus pyogenes Manifestações clínicas Streptococcus pyogenes Doenças toxigênicas Febre escarlatina Síndrome do choque tóxico Febre reumática Glomerulonefrite aguda Streptococcus pyogenes Determinantes antigênicos Carboidrato grupo específico (Antígeno de grupo A) Proteína T, M, R Patogenicidade Toxinas A, B, C Hemolisinas (Estreptolisinas) O e S Enzimas: hialuronidase, estreptoquinase 01/05/2015 6 Streptococcus pyogenes Diagnóstico laboratorial Bacterioscopia Detecção antigênica Cultivo Provas de identificação Teste de Sensibilidade a Antimicrobianos (TSA) Provas de identificação de Streptococcus pyogenes (Grupo A) Hemólise Catalase Bacitracina 0,04u PYR (L-pirrolidonil-ß-naftilamida) Provas de PYR O teste de PYR determina a atividade da enzima pirrolidonil arilamidase. S . pyogenes e Colônias β-hemolíticas de enterococos hidrolisam enzimaticamente o L- pirrolidonil-ß-naftilamida (PYR) Revelador à Pirrolidonilarilamidase Prova de sensibilidade à bacitracina O teste tem a finalidade de diferenciar S . pyogenes de outras cepas do grupo A ou de outras espécies com colônias β- hemolíticas PYR positivas à S . pyogenes é sensível a bacitracina. Streptococcus agalactiae (Grupo B) Microbiota (TGI e genital) Sepse e pneumonia do neonato Meningite Endometrite e Infecção do Trato Urinário (ITU) Mastite em bovinos Streptococcus agalactiae (Grupo B) Antígenos polissacarídicos capsulares Sorotipos Ia, Ib, II, III, IV Sorotipo III (infecções) 01/05/2015 7 Hemólise Bacterioscopia Detecção do antígeno Cultivo Provas de identificação Teste de Sensibilidade a Antimicrobianos (TSA) Provas de identificação de Streptococcus agalactiae (Grupo B) Provas de identificação de Streptococcus agalactiae (Grupo B) CAMP-TEST TESTE DO HIPURATO Christie Atkinson Munch Peterson CAMP-TEST O teste visa a identificação de cepas de S . agalactiae (grupo B). Estas cepas produzem o fator CAMP que atua sinergicamente com a β-hemolisina produzida por Staphylococcus aureus em ágar sangue. Prova do Hipurato de Sódio Verificar a hidrólise do hipurato: Detecção do benzoato de sódio à cloreto férrico Detecção da glicina à ninhidrina Hipurato de sódio Glicina + Ácido BenzóicoHipuricase Streptococcus pneumoniae Pneumonia Bacteriemia e sepse Meningite, sinusite e otite Empiema Pericardite e endocardite Peritonite primária Streptococcus pneumoniae Determinantes patogênicos Antígeno da cápsula (polissacarídeo) Ácido teicóico (polissacarídeo) Proteína A de superfície Protease IGA2 Neuraminidase Pneumolisina 01/05/2015 8 Provas de identificação de Streptococcus pneumoniae Bacterioscopia Hemólise Prova da optoquina (disco de 6 mm contendo 5 µg da droga) Bile solubilidade Streptococcus pneumoniae Colônias alfa hemolíticasem ágar sangue Sensibilidade a optoquina Presença de halo ≥ 14 mm indica que a cultura é sensível à optoquina à Streptococcus pneumoniae Bile solubilidade Detergentes fracos, como os sais biliares desoxicolato de sódio ou taurocolato de sódio têm a capacidade de lisar seletivamente o S . pneumoniae em fase logarítmica do crescimento. Esquema de diferenciação das principais categorias ou espécies de estreptococos encontrados em espécimes clínicos de origem humana EspéciesEspéciesEspéciesEspécies CatalaseCatalaseCatalaseCatalase HemóliseHemóliseHemóliseHemólise BacitracinaBacitracinaBacitracinaBacitracina Optoquina Optoquina Optoquina Optoquina CAMPCAMPCAMPCAMP S . pyogenes - b Sensível Resistente - S . agalactiae - b Resistente Resistente + S . pneumoniae - a Resistente Sensível - Enterococos Enterococcus faecalis Enterococcus faecium Enterococcus durans 01/05/2015 9 Enterococcus Infecção do trato urinário Bacteriemia e sepse Ferimentos Endocardite Infecções de sítio cirúrgico e intra-abdominais Hemólise Bacterioscopia Cultivo Provas de identificação Sorologia Teste de Sensibilidade a Antimicrobianos (TSA) Provas de identificação de Enterococcus Enterococcus Colônias em ágar sangue Enterococcus Provas presentes na maioria das espécies do gênero Enterococcus Presença de cocos Gram-positivos dispostos aos pares ou em cadeias Catalase negativa com prova de PYR positiva Crescimento em caldo de NaCl a 6,5% Hidrólise da esculina Enterococcus Crescimento em caldo de NaCl a 6,5% Enterococcus Hidrólise da esculina Escurecimento do meio de cultura Esculetina + Bile Glicose + Esculetina Esculetina + Ferro (Meio de cultura)
Compartilhar