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2 - PARÂMETROS_IDENTIFICAÇÃO

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Armazenamento e Transmissividade
Em 
Meio Poroso e Meio Fraturado
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A caracterização do regime de águas subterrâneas em rochas fraturadas pode ser feita com base em métodos de testes hidráulicos simples e métodos analíticos.
 
Transmissividade e Coeficiente de armazenamento são oriundos de métodos analíticos para meio poroso (fluxo radial) que não representam as condições de contorno muito mais complexas inerentes dos aqüíferos fraturados.
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Métodos analíticos são frequentemente utilizados para estimar a Transmissividade (T) e o Coeficiente de Armazenamento (S) de um aqüífero. 
O modelo clássico analítico é o modelo de Theis (1935), que é usado para aqüíferos confinados homogêneos e isotrópicos. 
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Via de regra, o meio fraturado é mais complexo que o meio poroso porque o escoamento pode ocorrer em conduítes distintos e possivelmente na matriz de poros. 
A caracterização da geometria, localização e conectividade das fraturas é essencial para se interpretar a resposta do aqüífero ao bombeamento. Na grande maioria dos aqüíferos fraturados a resposta difere significativamente da predita por Theis. 
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O desenvolvimento da teoria do escoamento em meio poroso começou com o trabalho experimental de Henri Darcy, publicado em 1857. 
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O estudo do escoamento através de rochas fraturadas foi primeiro desenvolvido na industria do petróleo.
 Estes estudos resultaram de observações que a produção de óleo e gás podia ser significativamente aumentada por se fraturar as formações rochosas nas proximidades dos poços.
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O escoamento de águas subterrâneas no meio fraturado é primariamente controlado pelas fraturas. Como resultado, o fluxo pode seguir caminhos tortuosos devido ao alto grau de heterogeneidade espacial induzida pelas fraturas. 
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Condutividade Hidráulica:
A condutividade hidráulica de um aqüífero, K [m/s], é a propriedade que descreve a capacidade da água de escoar através do meio poroso. Ela pode ser decomposta em 3 termos:
		
				K = k/
Onde:
	k [m²] é a permeabilidade intrínseca;
	 [Pa/m] é o peso específico do fluido;
	 [Pa.s] é a viscosidade dinâmica do fluido;
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Na indústria do petróleo a lei de Darcy é frequentemente escrita na seguinte forma:
	
Onde:
	 = h [Pa] é o potencial total;
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A permeabilidade intrínseca, k, está relacionada com o tamanho do poro no meio granular na seguinte forma:
	k = Cd²
	
Onde:
	C é uma constante;
	d é o diâmetro médio do poro;
Para o meio fraturado temos:
	
		k=e²/2
	
Onde e é a abertura da fratura.
	
Note que k cresce com o quadrado do diâmetro médio do poro ou da abertura da fratura!
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A complexidade do escoamento através das fraturas torna inadequado o uso das técnicas clássicas de interpretação dos testes hidráulicos. 
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O armazenamento no cristalino fraturado é geralmente baixo.
 
Como conseqüência, pequenas quantidades de injeção ou de descarga dos poços construídos nestas rochas pode ter um efeito mensurável nos níveis da água da região circunvizinha.
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Movimento das águas subterrâneas nas rochas cristalinas fraturadas
As rochas cristalinas são de difícil caracterização; assim, o movimento das águas subterrâneas é de difícil predição. 
O escoamento nas rochas cristalinas ocorre nas fraturas, mas nem todas as fraturas conduzem água. 
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O escoamento realmente se dá nas partes das fraturas que estão conectadas a uma fonte de água e que podem conduzir o escoamento (ver figura). 
O armazenamento é baixo comparado com a condutividade hidráulica da rocha cristalina fraturada. A porosidade do cristalino fraturado é tipicamente muito menor que no meio poroso – Em torno de 1% comparado com 25%, respectivamente (Freeze and Cherry, 1979).
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As fraturas das rochas influenciam fortemente o escoamento nesta formação. 
As equações convencionais para poços, desenvolvidas primariamente para aqüíferos homogêneos não são adequadas descrever o escoamento em rochas fraturadas. 
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Uma exceção ocorre em rochas duras de muito baixa permeabilidade se as fraturas são numerosas o suficiente e são uniformemente distribuídas em por toda a rocha; 
então o escoamento que irá ocorrer através das fraturas será similar ao que ocorre em aqüíferos homogêneos não consolidados. 
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Um complicador na análise de testes de bombeamento em rochas fraturadas é o padrão das fraturas, que raramente é conhecido com precisão. 
Precisamos encontrar, portanto um modelo teórico bem definido para simular o comportamento do sistema real e produzir respostas do modo mais próximo possível de sua resposta observada.
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Hydraulics of Fracture Flow
q [L³/T] = Vazão
b [L] = Abertura das fraturas
DEPTH [L] = Profundidade
 [M/(L²T²) = Peso específico do fluido
 [M/(LT)]= Viscosidade dinâmica
dh/dx’ [L/L]= Componente do gradiente hidráulico
Lei Cúbica:
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Condutividade Hidráulica:
g [L/T²]= Aceleração da gravidade 
b [L] = Abertura das fraturas
 [L²/T]= Viscosidade cinemática da água 15ºC
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Exemplo de
Pesquisas no Mundo
Ground Water Flow and Transport in Fractured Rock: (Mirror Lake, New Hampshire) 
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