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Apostila Exercicios - Portugues

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Prévia do material em texto

Copasa – Analista de Saneamanto (advogado) 
ASSINALE A RESPOSTA CORRETA. 
 
 
 
Seja feliz, tome remédios 
Frei Betto 21/10/2017 - 06h00 A 
felicidade é um produto engarrafado que se adquire no supermercado 
da esquina? É o que sugere o neoliberalismo, criticado pelo clássico romance de Aldous 
Huxley, “Admirável Mundo Novo” (1932). A narrativa propõe construir uma sociedade 
saudável através da ingestão de medicamentos. 
Aos deprimidos se distribui um narcótico intitulado “soma”, de modo a su- 
perarem seus sofrimentos e alcançar a felicidade pelo controle de suas emoções. Assim, 
a sociedade não estaria ameaçada por gente como o atirador de Las Ve- gas. 
Huxley declarou mais tarde que a realidade havia confirmado muito de sua ficção. 
De fato, hoje a nossa subjetividade é controlada por medicamentos. São ingeridos 
comprimidos para dormir, acordar, ir ao banheiro, abrir o apetite, estimu- lar o cérebro, 
fazer funcionar melhor as glândulas, reduzir o colesterol, emagrecer, adquirir vitalidade, 
obter energia etc. O que explica encontrar uma farmácia em cada esquina e, quase 
sempre, repleta de consumidores. 
PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O neoliberalismo rechaça a nossa condição de seres pensantes e cida- dãos. 
Seu paradigma se resume na sociedade consumista. A felicidade, adverte o sistema, 
consiste em comprar, comprar, comprar. Fora do mercado não há salva- ção. E dentro 
dele feliz é quem sabe empreender com sucesso, manter-se pere- nemente jovem, 
brilhar aos olhos alheios. A receita está prescrita nos livros de autoajuda que 
encabeçam a lista da biblioterapia. 
Se você não corresponde ao figurino neoliberal é porque sofre de algum 
transtorno. As doenças estão em moda. Respiramos a cultura da medicalização. Não nos 
perguntamos por que há tantas enfermidades e enfermos. Esta indagação não convém à 
indústria farmacêutica nem ao sistema cujo objetivo primordial é a apropriação privada 
da riqueza. 
Estão em moda a síndrome de pânico e o transtorno bipolar. Já em 1985, Freud 
havia diagnosticado a síndrome de pânico sob o nome de neurose de an- gústia. O 
transtorno bipolar era conhecido como psicose maníaco-depressiva. Mui- tas pessoas 
sofrem, de fato, dessas enfermidades, e precisam ser tratadas e me- dicadas. Há 
profissionais que se sentem afetados por elas devido à cultura exces- sivamente 
competitiva e à exigência de demonstrar altíssimos rendimentos no tra- balho segundo os 
atléticos parâmetros do mercado. 
Em relação às crianças se constata o aumento do Transtorno por Déficit de 
Atenção e Hiperatividade (TDAH). Ora, é preciso cuidado no diagnóstico. Hipe- ratividade 
e impulsividade são características da infância, às vezes rebaixadas à categoria de 
transtorno neurobiológico, de desordem do cérebro. Submeta seu fi- lho a um 
diagnóstico precoce. 
Quando um suposto diagnóstico científico arvora-se em quantificar nosso grau 
de tristeza e frustração, de hiperatividade e alegria, é sinal de que não somos nós os 
doentes, e sim a sociedade que, submissa ao paradigma do mercado, pre- tende reduzir 
todos nós a meros objetos mecânicos, cujos funcionamentos podem ser decompostos 
em suas diferenças peças facilmente azeitadas por quilos de medicamentos. 
 
(Carlos Alberto Libânio Christo, ou Frei Betto, é um frade dominicano e escritor brasileiro. 
Disponível em 
http://hojeemdia.com.br/opini%C3%A3o/colunas/frei-betto-1.334186/seja-feliz- tome-
rem%C3%A9dios-1.568235. Acesso em 10/04/18). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
Estão CORRETAS as afirmativas: 
 
(A) I e II, apenas. 
(B) I e III, apenas. 
(C) II e III, apenas. 
(D) I, II e III. 
 
Atente para o fragmento para responder às questões 6 e 7: 
 
 
 
 
 
Com relação aos pronomes presentes no excerto, é INCORRETO afirmar: 
 
(A) “Você” é um pronome pessoal de tratamento, que remete ao interlocutor (leitor da 
crônica), ou a um “você” genérico, indeterminado. 
(B) O emprego do pronome “esta”, demonstrativo, está adequado, pois retoma, 
anaforicamente, item do segmento anterior. 
(C) O oblíquo “nos”, de primeira pessoa do plural, engloba autor e leitores, numa 
estratégia argumentativa que visa à adesão, à identificação. 
(D) O pronome “tantas”, indefinido, antepõe-se ao objeto – enfermidades e enfer- mos 
–, porém concorda em gênero e número com o núcleo mais próximo. 
QUESTÃO 06 
Se você não corresponde ao figurino neoliberal é porque sofre de algum trans- 
torno. As doenças estão em moda. Respiramos a cultura da medicalização. Não 
nos perguntamos por que há tantas enfermidades e enfermos. Esta indagação 
não convém à indústria farmacêutica nem ao sistema cujo objetivo primordial é a 
apropriação privada da riqueza. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
Texto II 
A medicalização da vida 
 
Jackson César Buonocore 
 
Podemos compreender o conceito de medicalização, como processo que 
transforma de forma artificial as questões não médicas em problemas médicos. São 
problemas de diferentes ordens que são apresentados como doenças, trans- tornos e 
distúrbios psiquiátricos que escondem as grandes questões econômicas, políticas, sociais, 
culturais e emocionais – que atingem a vida das pessoas. 
A sociedade brasileira vive esse processo de medicalização em todas as 
dimensões da vida, por uma busca desenfreada por explicações biológicas, fisio- lógicas e 
comportamentais – que possam dar conta de diversos tipos de sofrimento psíquico, entre 
os mais frequentes estão a ansiedade, estresse, depressão, sín- drome do pânico, 
transtorno bipolar e fobias. 
A medicalização da vida é uma prática comum, pois tornou-se corriqueiro ir a 
uma consulta e sair com uma receita em mãos. Nessa busca por um alívio imediato 
dos sintomas, cada vez mais pessoas colocam sua confiança em receitas rápidas, que 
possam diminuir o mal-estar sem compreender as origens desse so- frimento. 
Assim difunde-se a ideia de que existe um “gene” que poderia explicar o 
alcoolismo, o sofrimento psíquico, a infelicidade, a falta de atenção, a tristeza, etc., que 
transformariam os pacientes em portadores de distúrbios de comportamento e de 
aprendizagem. Essas hipóteses duvidosas ainda são publicadas pela mídia como fatos 
comprovados, cumprindo a função social de abafar e ocultar violências físicas e 
psicológicas. 
Além da acentuada carga medicamentosa prescrita aos adultos, uma 
constatação ainda mais preocupante – que é o aumento da medicalização da in- fância. 
Atualmente observa-se que crianças e adolescentes que apresentam ca- racterísticas de 
personalidade que diferem dos catalogados como normais são fre- quentemente 
enquadrados em categorias nosológicas. 
Diante desse contexto inquietante a respeitável psicanalista Elisabeth 
Roudinesco, alerta: “Que sempre haverá um medicamento a ser receitado, pois cada 
paciente é tratado como um ser anônimo, pertencente a uma totalidade or- gânica. 
Imerso numa massa em que todos são criados à imagem de um clone, ele 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
vê ser-lhe receitado à mesma gama de medicamentos, seja qual for o seu sin- toma”. 
Na mesma linha de raciocínio, o renomado jornalista americano Robert 
Whitaker, questiona os métodos de tratamento adotados pela psiquiatria para os casos 
de pacientes com doenças mentais. Whitaker escreveu dois livros anali- sando a 
evolução de pacientes com esquizofrenia em países como Índia, Nigéria e Estados 
Unidos, e afirma que a psiquiatria está entrando em um período de crise e conclui: “A 
história que nos contaram desde os anos oitenta caiu porterra, de que a esquizofrenia 
e a depressão são causadas por desequilíbrios químicos no cérebro”. 
Não há dúvidas da importância da utilidade dessas substâncias químicas e do 
conforto e da qualidade vida que elas trazem aos pacientes, desde que os 
psicofármacos – sejam prescritos de forma criteriosa e responsável são aliados 
indispensáveis na luta contra o sofrimento psíquico. Portanto, é preciso contextu- alizar 
o uso abusivo que se faz de antidepressivos, antipsicóticos e ansiolíticos. 
 
(Jackson César Buonocore Sociólogo e Psicanalista. Disponível em https://www.psicologi- 
asdobrasil.com.br/medicalizacao-da-vida/. Acesso em 20/04/2018). 
 
 
 
 
 
Atente para os elementos formadores dos vocábulos destacados e os significados 
apresentados. Assinale a afirmação INCORRETA: 
 
(A) No sintagma “categorias nosológicas”, o radical grego “nosos” significa “refe- rente 
a personalidade”. 
(B) No item lexical esquizofrenia, há dois radicais gregos: “schizo” / esquizo 
(dividida) e “phrenos” / frenia (mente). 
(C) Em “essas hipóteses duvidosas”, temos um prefixo grego, “hipo”, que significa 
posição inferior. 
(D) Em “distúrbios psiquiátricos”, o radical grego “psiqué” significa mente, alma ou 
espírito. 
QUESTÃO 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
Psicólogo – Prefeitura municipal de Carneirinho 
ASSINALE A RESPOSTA CORRETA. 
 
 
 
UM EXEMPLO 
 
Sírio Possenti Publicado 
em 25 de novembro de 2016 
Ref.: https://blogdosirioblog.wordpress.com/ [adaptado] 
 
Uma amiga mexicana me mandou uma imagem: dois homens de terno (o terno 
indica uma classe social que não é a popular) conversam. Um diz: – Me corrigieran 
“Ler”. O outro responde: – No lo puedo “Crer”. 
Não me dei conta, imediatamente, do que estava em jogo (tratando-se de outra 
língua, a presteza nunca é muito grande). Perguntei detalhes (não vou me imolar 
aqui…). Ela me deu o contexto, que é o seguinte: 
Um Secretário de Instrución Pública falava a um grupo de alunos em uma escola 
e os incentivava a “ler” (ele disse “ler” mais de uma vez). Ao final, uma menina o 
chamou de lado e lhe informou que não se diz “ler”, “pero ‘leer’”. Ele achou graça, 
elogiou a aluna etc. 
PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
Depois disso é que surgiu a piada narrada no primeiro parágrafo, uma 
montagem. A graça está no fato de que, na resposta (no lo puedo “crer”), ocorre o 
mesmo fenômeno que ocorre em “ler”. 
Que é o seguinte: em espanhol “culto”, as formas do infinitivo destes dois 
verbos são “leer” e “creer”. O fato de o Secretário dizer “ler” indica, evidentemente, que 
esta pronúncia está desaparecendo: “ler” e “crer”. 
Observe-se que o fenômeno ocorre nos dois casos, o que favorece a tese dos 
sociolinguistas que defendem que, nos mesmos contextos, ocorrem as mes- mas 
variações (ou mudanças). 
Observe-se, também, que esta mudança em curso no espanhol (do Mé- xico, 
pelo menos), como o indica a fala do secretário, e depois, a montagem com “crer”, já 
ocorreu no português. 
Mesmo quem não conhece linguística histórica ou não tem um manual que 
descreva as mudanças ocorridas pode ver o registro em dicionários como o 
Houaiss, que fornece uma etimologia mínima (eu grifo leer e creer): 
ler: cf. esp. leer, it. lèggere, fr. lire; ver le- e leg- e as remissivas aí citadas; f.hist. 
1258-1261 leer, sXIII liia, sXIII leer, sXIV leendo, sXIV lyi, sXV le, sXV leese, sXV lia 
crer: pelo lat. vulg. *credére > port. arc. creer; ver cred-; f.hist. sXIII creer, sXIII 
creo, sXIV creyo, sXV crer, sXV creio 
 
O fato histórico pode ser atestado. E a variação no espanhol deve ser bem óbvia, 
pelo menos para muitos falantes. Se não fosse, a piada não funcionaria (como não 
funcionou comigo). 
Observe-se, também, por muito relevante, que uma aluna de uma escola 
modesta aprendeu que se deve dizer “leer”. 
É um fato conhecido que instituições diversas (a escola, a imprensa, a própria 
escrita) retardam mudanças linguísticas. Pode-se apostar que, se essas instituições não 
existissem, ou se sua política fosse outra, ninguém mais saberia que as formas verbais 
em questão são (?) “leer” e “creer”. Aliás, para os falantes menos letrados, e mesmo 
para letrados em situação informal, já não são essas. 
A piada seria impossível. O 
que seria lamentável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
01 . Está CORRETA a leitura do excerto “(o terno indica uma classe social que não é a 
popular)” em: 
 
2. A compreensão da piada depende do enunciado que se encontra entre parên- teses. 
3. A indicação da vestimenta dos enunciadores da piada é necessária porque existe 
uma estreita relação entre variedade linguística e classe social. 
4. Enunciados entre parênteses têm a função de marcar a voz dos autores. 
5. O enunciado entre parênteses faz parte da imagem que o autor recebeu de sua 
amiga. 
 
 
 
Tendo em vista o que se diz no texto, pode-se delimitar como seu conteúdo temá- tico: 
 
(E) Acordo ortográfico. 
(F) Concordância verbal. 
(G) Preconceito linguístico. 
(H) Variação linguística. 
 
 
 
 
É um fato conhecido que instituições diversas (a escola, a imprensa, a própria es- crita) 
retardam mudanças linguísticas. Pode-se apostar que, se essas instituições não 
existissem, ou se sua política fosse outra, ninguém mais saberia que as formas verbais em 
questão são (?) “leer” e “creer”. 
Sintetiza o que se afirma sobre a passagem anterior: 
 
(E) A escrita padrão representa a língua do povo. 
(F) As instituições provocam mudanças na língua. 
(G) As instituições reproduzem a língua do povo. 
(H) Quem faz a língua é o povo 
QUESTÃO 03 
QUESTÃO 02 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
QUESTÃO 04 
 
A mudança ocorrida nas formas ler e crer do espanhol, que também ocorre na língua 
portuguesa, é devido à: 
 
(E) fusão de fonemas. 
(F) modificação de fonema. 
(G) queda de fonema. 
(H) substituição de fonemas. 
 
 
 
 
Considere as afirmativas abaixo: 
 
• No enunciado “Não me dei conta, imediatamente, do que estava em jogo 
(tratando-se de outra língua, a presteza nunca é muito grande).”, os pa- 
rênteses foram utilizados para marcar um comentário do autor sobre o 
enunciado anterior a eles. O mesmo segmento poderia ter sido marcado por 
meio de travessão. 
• Em “É um fato conhecido que instituições diversas (a escola, a imprensa, a 
própria escrita)”, os parênteses foram utilizados para isolar um seg- mento 
explicativo. O mesmo segmento poderia ter sido isolado por meio de 
travessões. 
• Na passagem “O fato histórico pode ser atestado. E a variação no espa- nhol 
deve ser bem óbvia, pelo menos para muitos falantes. Se não fosse, a piada não 
funcionaria (como não funcionou comigo).”, o enunciado entre parênteses 
poderia ser suprimido sem alterar os sentidos do texto. 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 05 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
Está CORRETO o que se afirma em: 
 
(E) I e II, apenas. 
(F) I e III, apenas. 
(G) II e III, apenas. 
(H) I, II e III. 
 
No que se refere ao uso da vírgula, julgue os itens a seguir: 
 
• “Não me dei conta, imediatamente, do que estava em jogo (tratando- se 
de outra língua, a presteza nunca é muito grande)”. A supressão das 
vírgulas na palavra imediatamente preservaria a correção grama- tical do 
período, mas prejudicaria seu sentido original. 
• “Ele achou graça, elogiou a aluna etc.” A vírgula separando as duas 
orações se justifica porque ela substitui a conjunção e. 
• “Ela me deu o contexto, que é o seguinte:”A vírgula antes do pronome 
que se justifica porque a oração introduzida por ela é explicativa. 
 
Está CORRETO o que se afirma em: 
 
(E) I e II, apenas. 
(F) I e III, apenas. 
(G) II e III, apenas. 
(H) I, II e III. 
 
 
 
A oração Se não fosse, a piada não funcionaria expressa uma ideia de: 
 
(E) conclusão. 
(F) condição. 
(G) consequência. 
(H) finalidade. 
(I) 
 
QUESTÃO 07 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1
 
 
 
 
A palavra etimologia só NÃO se refere à: 
 
(E) derivação. 
(F) evolução. 
(G) extinção. 
(H) origem. 
QUESTÃO 08 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
09- Em “Aliás, para os falantes menos letrados, e mesmo para letrados em situação informal, já não são essas.”, o pronome essas 
tem valor: 
 
(E) anafórico. 
(F) catafórico. 
(G) dêitico. 
(H) determinante. 
 
 
 
 
 
Em relação à ocorrência da palavra a nos enunciados seguintes, avalie as afirma- ções que se seguem: 
 
1. Um Secretário de Instrución Pública falava a um grupo de alunos em uma escola e os incentivava a “ler”. 
2. Depois disso é que surgiu a piada narrada no primeiro parágrafo, uma montagem. 
3. Observe-se que o fenômeno ocorre nos dois casos, o que favo- rece a tese dos sociolinguistas. 
 
(D) A palavra a classifica-se, respectivamente, como: artigo – preposição – artigo. 
(E) Em todas as três ocorrências, a palavra a pertence à mesma classe gramatical. 
(F) Somente em uma ocorrência a palavra a encabeça o complemento de um verbo transitivo direto. 
(G) Somente uma ocorrência registra um caso da preposição a. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
Secretária do Estado de Educação de Minas Gerais 
 
 ASSINALE A RESPOSTA CORRETA. 
 
 
 
 
Leia o texto a seguir e responda às questões de 1 a 6. 
 
Terrorismo lógico 
 
Antônio Prata 
 
Said e Chérif Kouachi eram descendentes de imigrantes. Said e Chérif Kouachi são suspeitos do ataque ao jornal "Charlie 
Hebdo", na França. Se não houvesse imigrantes na França, não teria havido ataque ao "Charlie Hebdo". 
Said e Chérif Kouachi, suspeitos do ataque ao jornal "Charlie Hebdo", eram filhos de argelinos. 
Zinedine Zidane é filho de argelinos. Zinedine Zidane é terrorista. 
Zinedine Zidane é filho de argelinos. Said e Chérif Kouachi, suspeitos do ataque ao jornal "Char- lie Hebdo", eram filhos de 
argelinos. Said e Chérif Kouachi sabiam jogar futebol. 
Muçulmanos são uma minoria na França. Membros de uma minoria são suspeitos do ataque terrorista. Olha aí no que dá 
defender minoria... 
A esquerda francesa defende minorias. Membros de uma minoria são suspeitos pelo ataque terrorista. A esquerda 
francesa é culpada pelo ataque terrorista. 
A extrema direita francesa demoniza os imigrantes. O ataque terrorista fortalece a extrema di- reita francesa. A extrema 
direita francesa está por trás do ataque terrorista. 
Marine Le Pen é a líder da extrema direita francesa. "Le Pen" é "O Caneta", se tomarmos o artigo em francês e o 
substantivo em inglês. Eis aí uma demonstração de apoio da extrema direita francesa à liberdade de expressão – e aos erros de 
concordância nominal. 
(Este último parágrafo não fez muito sentido. Os filmes do David Lynch não fazem muito sen- tido. Este último parágrafo é 
um filme do David Lynch.) 
O "Charlie Hebdo" zoava Maomé. Eu zoo negão, zoo as bichinhas, zoo gorda, zoo geral! "Je suis Charlie!" 
Humoristas brasileiros fazem piada racista, e as pessoas os criticam. "Charlie Hebdo" fez piada com religião, e terroristas o 
atacam. Criticar piada racista é terrorismo. 
PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS: LÍNGUA PORTUGUESA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Numa democracia, é desejável que as pessoas sejam livres para se expressar. Algumas dessas expressões podem 
ofender indivíduos ou grupos. Numa democracia, é desejável que indiví- duos ou grupos sejam ofendidos. 
O "Charlie Hebdo" foi atacado por terroristas. A editora Abril foi pichada por meia dúzia de jacus. 
A editora Abril é Charlie. 
Os terroristas que atacaram o jornal "Charlie Hebdo" usavam gorros pretos. "Black blocs" usam gorros pretos. "Black blocs" 
são terroristas. 
"Black blocs" não são terroristas. A polícia os trata como terroristas. Os "black blocs" têm o direito de tocar o terror. 
Os terroristas que atacaram o jornal "Charlie Hebdo" usavam gorros pretos. Drones não usam gorros pretos. Ataques com 
drones não são terrorismo. 
Ataques com drones matam inocentes mundo afora. O "Ocidente" usa drones. É justificável o terror contra o "Ocidente". 
O ataque terrorista contra o "Charlie Hebdo" foi no dia 7/1. A derrota brasileira para a Alemanha foi por 7 x 1. O 7 e o 1 
devem ser imediatamente presos e submetidos a "técnicas reforçadas de interrogatório", tais como simulação de afogamento, 
privação de sono e alimentação via retal. Por via das dúvidas, o 6 e o 8 e o 0 e o 2 também. 
Todo abacate é verde. O Incrível Hulk é verde. O Incrível Hulk é um abacate. 
 
(Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/2015/01/1573334-terrorismo-logico.shtml. Acesso em: 2 fev. 
2015.) 
 
 
 
 
 
Leia as considerações abaixo, sobre o texto. 
 
• Os recursos de construção recorrentemente adotados em cada parágrafo do texto atuam dire- tamente na construção da 
ironia. 
• O texto toma como objeto central de reflexão os ataques terroristas na França. 
• Em alguns parágrafos do texto, revela-se, de forma explícita, a defesa do autor ao combate ao terror do Ocidente. 
• Subjaz ao texto uma crítica à fragilidade das generalizações e conclusões apressadas ou in- consistentes. 
 
Está CORRETO apenas o que se afirma em: 
 
6. I e II. 
7. I e IV. 
8. II. 
9. II e III. 
10. III e IV. 
QUESTÃO 01 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em todas as alternativas, o hífen foi utilizado de forma incorreta ao menos uma vez, EXCETO 
em: 
 
(I) sub-humano, micro-ondas, socioeconômico, sub-remunerado 
(J) hiper-sensibilidade, ultravioleta, infravermelho, anticorrupção 
(K) hipersensibilidade, inter-regional, super-aquecimento, inter-sindical 
(L) contracheque, contragolpe, contra-reforma, contra-senso 
(M) anti-inflamatório, anteprojeto, antiabortivo, anti-social 
 
 
 
 
 
Tendo em conta o Acordo Ortográfico de 1990, assinale a afirmativa CORRETA. 
 
(I) No presente do indicativo, o acento circunflexo deixou de ser usado na terceira 
pessoa do plural de verbos como “crer”, “ler” e “ver”. 
(J) Nos hiatos, o “i” e o “u” tônicos deixaram de ser acentuados graficamente sempre 
que antecedi- dos de ditongos. 
(K) O emprego do trema foi completamente abolido. 
(L) Os acentos diferenciais deixaram de ser empregados. 
(M) Os ditongos abertos “eu”, “ei” e “oi” não são mais acentuados graficamente. 
 
 
 
 
 
Todas as alternativas trazem ocorrência(s) que contraria(m) o Acordo Ortográfico de 1990, 
EXCETO: 
 
(H) hifen, tem, herói. 
(I) hífens, creem, pólo. 
(J) por do sol, contra-cheque, escarcéu. 
(K) raízes, papéis, averigue. 
(L) idéias, voo, chapéu. 
QUESTÃO 10 
QUESTÃO 09

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