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Unificação da Alemanha UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE – UFAC CENTRO DE FILOSOFIA E CIENCIAS HUMANAS – CFCH CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA I JEFFERSON DE SOUZA OLIVEIRA MÁRCIA COSTA PINHEIRO RIO BRANCO 2015 CONTEXTO HISTÓRICO Sacro Império Romano-Germânico (962-1806) Era napoleônica Restauração e a revolução (1814-1871) Unificação Império alemão (1871-1918) Sacro Império Romano-Germânico (962-1806) O império medieval foi criado em 843 com a divisão do Império Carolíngio, fundado por Carlos Magno em 800 d.C, e em diferentes formas existiu até 1806, estendendo-se desde o Rio Eider, no norte do país, até o Mediterrâneo, no litoral sul. Muitas vezes referido como o Sacro Império Romano (ou o Antigo Império), foi oficialmente chamado de o Sacro Império Romano da Nação Alemã (Sacro Romanum Imperium Nationis Germanicæ em latim) a partir de 1448, para ajustar o nome ao seu território de então. Era napoleônica o império estava de fato dividido em inúmeros principados independentes. De 1740 em diante, o dualismo entre a monarquia austríaca dos Habsburgo e o Reino da Prússia dominou a história alemã. Em 1806, o Imperium foi dissolvido como resultado das Guerras Napoleônicas. Restauração e a revolução (1814-1871) Depois da queda de Napoleão, as monarquias européias passaram a se reorganizar e dessa reorganização surgiu a confederação Alemã que era composta por 39 estados independentes onde cada Estado era responsável por defender a soberania da monarquia do outro. Nesta confederação se destacavam dois Estados a Áustria e a Prússia ambos Estados desenvolvidos porém com objetivos opostos. A UNIFICAÇÃO A Áustria era desenvolvida graças ao seu forte setor agrícola, e muito influente na confederação. Um dos motivos da sua grande influencia foi graças a seu grande território , porém não era a favor da unificação pois perderia seu poder sobre os outros Estados. Já a Prússia também possuía um grande território e uma economia bem desenvolvida além de sua grande influencia, porém via a unificação como um modo de fazer a confederação se tornar forte e desenvolvida, já que um Estado completaria o outro e com esse intuito de unificação a Prússia desenvolveu um acordo chamado Zollverein. ZOLLVEREIN O acordo Zollverein é nada mais do que a quebra das barreiras alfandegárias entre os Estados envolvidos, ou seja livre comércio. O acordo foi bem sucedido, através dele foram construídas novas estradas de ferro, novas industrias etc. Com o acordo sendo bem sucedido nacionalistas e intelectuais passaram a defender o pangermanismo*. * Pangermanismo: Ideologia e movimento que visa agrupar as etnias germânicas. Em 1862 o rei prussiano nomeou como seu chanceler ( primeiro ministro) Otto Von Bismarck que liderou as batalhas contra a Dinamarca (A guerra dos ducados), Áustria e França (a guerra franco-prussiana). Onde a Guerra contra a Áustria causada por uma quebra de acordo levou a expulsão da Áustria da confederação Alemã. E ao fim dessas batalhas no dia 18 de Janeiro de 1871 foi declarado Guilherme I Kaiser (imperador) da Alemanha (unificada). Império alemão (1871-1918) O império era uma unificação de todas as partes da Alemanha com exceção da Áustria A partir do início de 1884, a Alemanha começou a estabelecer diversas colônias fora da Europa, primeiro pela iniciativa privada, depois com aval estatal. Durante esse período, a Alemanha experimentou um grande crescimento econômico, com uma forte industrialização, especialmente das indústrias de mineração, metalúrgica e derivadas das engenharias elétrica, mecânica e química. O assassinato do príncipe da Áustria em 28 de junho de 1914 desencadeou a Primeira Guerra Mundial. A Alemanha, como parte dos Impérios Centrais, foi derrotada pelos Aliados num dos mais sangrentos conflitos de todos os tempos. A revolução alemã eclodiu em novembro de 1918, forçando o imperador alemão Guilherme II e todos os príncipes a concordar em abdicar. Um armistício que pôs fim à guerra foi assinado em 11 de novembro, e a Alemanha foi forçada a assinar o Tratado de Versalhes em junho de 1919. A sua negociação, ao contrário da tradicional diplomacia de pós-guerra, excluiu os derrotados dos Poderes Centrais. O tratado foi encarado na Alemanha como uma humilhante continuação da guerra por outros meios, e sua dureza é frequentemente citada como tendo mais tarde facilitado a ascensão do nazismo no país. CONSIDERAÇÕES FINAIS Algumas consequências foram: Grande Desenvolvimento Econômico da Alemanha que se torna uma nova potência. E primeiras tenções que levaram a primeira Guerra Mundial, já que a potência da época a Inglaterra passa a ter concorrência e não fica satisfeita com isso.
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