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UNIP INTERATIVA Projeto Integrado Multidisciplinar Cursos Superiores de Tecnologia PIM VIII SOFTWARE PARA GERENCIAMENTO DE TAREFAS ACADÊMICAS UNIP INTERATIVA – POLO BOQUEIRÃO 2018 UNIP INTERATIVA Projeto Integrado Multidisciplinar Cursos Superiores de Tecnologia PIM VIIi SOFTWARE PARA GERENCIAMENTO DE TAREFAS ACADÊMICAS Hélio José Miguel de Andrade RA: 1773923 Curso: Analise e Desenvolvimento de Sistemas Semestre: 04/2018 UNIP INTERATIVA – POLO BOQUEIRÃO 2018 Resumo Este projeto tem o objetivo de apresentar o escopo, a EAP, o plano de risco e os padrões de qualidade de uma aplicação para gerenciamento de atividades acadêmicas e entregar o software produzido através desse gerenciamento em ASP.NET com banco de dados Microsoft Access. Durante o projeto foi contruído o escopo com os requisitos de negócio e do cliente, cronograma definido as atividades do projeto e distribuindo as responsabilidades, o plano de risco para tomar ações de mitigação e contingência diante dos riscos identificados no projeto e os padrões de qualidade esperados, responsabilizando membros da equipe por inspecionar e validar atividades do projeto. Desenvolveu-se a aplicação em ASP.NET inicando-se na fase de coleta de requisitos, seguindo com o projeto, implementação e teste dentro do processo de gerenciamento. Palavras-chave: Sistema, controle, matricula, continuidade, projeto, fase, analise e design. Abstract In this project, the design phase was developed for a free course registration control system, following the assumptions that the design of the registration control system has already been initiated by a professional who does not continue. Therefore the continuity of the project form the analysis phase to the design phase, is the responsibility of the members of the multidisciplinary integrating project. . Key words: System, control, registration, continuity, design, phase and analysis. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 7 2. REFERENCIAL TEÓRICO 8 2.1 Gerenciamento de Projetos de Software 8 2.2 Conceitos Básicos do Desenvolvimento de Aplicações Web 9 2.2.1 HTML e XHTML 10 2.2.2 CSS 11 2.2.3 Server Scripting 11 2.2.4 Banco de Dados 11 3 APLICAÇÃO WEB PARA TAREFAS ACADÊMICAS EM ASP.NET 12 4. ESCOPO DO PROJETO 13 5. EAP – ESTRUTURA ANALITICA DE PROJETOS 16 5.1 Dicionário EAP 18 6. DESENVOLVENDO O CRONOGRAMA 21 6.1 Definir Atividades 21 6.2 Estimativa de duração das atividades 22 6.3 Sequenciar atividades 23 6.4 Estimar recursos 24 6.5 Desenvolver o cronograma 25 7. PLANO DE RISCO 14 8. PADRÕES DE QUALIDADE ESPERADOS 15 9. MANUAL DE USO DO SISTEMA 22 9.1 Tela Inicial 23 9.2 Relatório de Tarefas 23 9.3 Adicionando uma Tarefa 23 9.4 Editando uma Tarefa 24 9.5 Excluindo uma Tarefa 25 10. CONCLUSÃO 25 13. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 26 7 1 - INTRODUÇÃO Um bom gerenciamento de projeto resulta no desenvolvimento de um produto com qualidade. O gerenciamento de projetos no âmbito da engenharia de software tem aproximadamente 20 anos, onde a profissão de gerente de projetos vem aplicando e aperfeiçoando as ferramentas e técnicas, com base em boas práticas de gestão de projetos. No decorrer do gerenciamento e desenvolvimento de um projeto, precisamos seguir o que foi apresentado e aprovado pelo cliente, sempre deixando o mesmo informado através de meios de comunicação ricos em detalhes. Como parte deste trabalho o desenvolvimento de uma aplicação web deve seguir um padrão de codificação, neste caso iremos utilizar a arquitetura de camadas, para tal padronização. Utilizando a linguagem ASP.NET que será apresentada no andamento deste trabalho, iremos enfatizar alguns pontos importantes do desenvolvimento de uma aplicação web. Pensar em desenvolvimento web é ter a noção básica de diversos artefatos e processos, com os protótipos, os conceitos de cores, telas, controles de navegação são provenientes de um bom planejamento, mas principalmente de analise bem efetuada. Conceitos e ideias podem ser conhecidos mundialmente por meio da internet, estar atento a essas tendências com ênfase na linguagem e nos layouts e utilizando os recursos de C# para garantir o sucesso e qualidade do desenvolvimento de uma aplicação. 8 2 – REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Gerenciamento de Projetos de Software Conforme nosso estudo seguindo pela linha de gerenciamento de projeto de software, um bom gerenciamento é fundamental para o sucesso ou fracasso do projeto. O projeto é único e temporário, diferente das atividades rotineiras que são permanentes e repetitivas, um projeto é um trabalho único com inicio e fim, sendo acompanhado e desenvolvido por pessoas para a criação de um novo produto ou serviço. Além da definição de projeto, existem outros conceitos importantes para entendimento relacionados às linhas que são executadas nos projetos. São divididos em 3 conceitos: Subprojeto é a divisão de um grande projeto em projetos menores com o objetivo de facilitar o gerenciamento ou para terceirizar suas partes. Programa é um grupo de projetos inter-relacionados, são tarefas repetitivas gerenciadas em conjunto, produzindo assim benefícios aos projetos. Portfólio é o conjunto de todos os projetos de um setor ou da empresa como um todo. Para atingir tais objetivos, o gerenciamento de projeto se baseia no cumprimento da tríplice restrição: escopo, prazo e custo. 2.2 Conceitos Básicos do Desenvolvimento de Aplicações WEB A W3C (World Wide Web Consortium ou Consórcio da Teia Mundial) é o órgão responsável por definir os padrões de desenvolvimento web por classificar configurações e características técnicas do web sites, indo além do visual. O principal objetivo de seguir esses padrões da W3C é possibilitar a transferência de informações pelos sites, independente do visitante ou equipamento utilizado. A seguir veremos um resumo dos principais conceitos básicos para desenvolvimento de aplicações web. 2.2.1 HTML e XHTML 9 O HTML (Hypertext Markup Language) é uma das linguagens utilizadas para produzir páginas na web que são interpretadas pelos navegadores. Os documentos HTML são arquivos de texto simples que podem ser criados, editados e manipulados em qualquer editor de textos, como o bloco de notas do Windows por exemplo. Atualmente usa-se como base do desenvolvimento web o XHTML (Extensible Hypertext Markup Language). Ele passa a ser a estrutura de toda a informação que é visualizada na internet, como textos, links, formulários entre outros. 2.2.2 CSS O CSS (Cascading Style Sheets) é uma linguagem de formatação simples e completa, ideal para desenvolver com eficiência e clareza. O CSS atua em conjunto com o XHTML, ou seja, o XHTML depende, em essência, da CSS para formatar a estrutura dos seus códigos nos Browsers. 2.2.3 Server Scripting Um dos artifícios da internet são as linguagens de servidores (Server Scripting). A manipulação e o acesso dos dados armazenadas em banco de dados são uns dos seus principais recursos, amplamente utilizados na internet. Atualmente existem no mercado várias linguagens de servidores disponíveis.As mais populares são: ASP, JSP e PHP. Todas elas possuem suas particularidades bem como suas vantagens e desvantagens. 2.2.4 Banco de Dados Para desenvolver em Server Scripting é necessário um conhecimento básico dos conceitos de Banco de Dados Relacionais e Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD). Hoje os bancos de dados são utilizados das mais diversas formas no mundo digital, armazenar cadastros e informações sobre clientes, produtos de sites de comercio são alguns exemplos. 10 3 – APLICAÇÃO WEB PARA TAREFAS ACADÊMICAS EM ASP.NET Neste projeto iremos desenvolver uma aplicação web utilizando ASP.NET, um framework que utilizado pela plataforma da Microsoft, é o sucessor da linguagem ASP e permite criar páginas dinâmicas através da Framework .NET. O ASP.NET tem como base o Framework .NET, com todas as suas características legadas. Como toda aplicação .NET desenvolvidas para esta plataforma podem ser utilizadas várias linguagens, entre elas C# e VisualBasic.NET. Por ser uma plataforma simples, que podem ser der desenvolvidas aplicações utilizando somente um editor de texto e um compilador .NET. O Visual Studio.NET é o ambiente mais utilizado pelos desenvolvedores para construir suas aplicações em ASP.NET, pois possui ferramentas e características que ajudam os programadores, como por exemplos os componentes visuais para elaboração de formulários de paginas web. Por ser uma linguagem orientada a objeto, qualquer aplicação web desenvolvida em ASP.NET pode reutilizar uma parte ou um todo do código de um outro projeto, que tenha sido escrito na plataforma .NET, mesmo que o código esteja escrito em outra linguagem, por exemplo: uma página em ASP.NET escrita em VB.NET pode chamar os componentes escritos em C#. Ao contrário da tecnologia ASP, as aplicações desenvolvidas em ASP.NET são compiladas antes da execução, gerando um maior desempenho. Para a execução das aplicações web em ASP.NET é necessário a Framework.NET e do Servidor de aplicações IIS, utilizada na plataforma Windows. Já existe um projeto em desenvolvimento de um modulo que será capaz de permitir que um servidor Apache HTTP trabalhe em conjunto com o Framework.NET para rodar aplicações ASP.NET multiplataforma. 11 4 – ESCOPO DO PROJETO O escopo do projeto é a descrição preliminar do projeto, rica em detalhes para maior abrangência e entendimento dos envolvidos, pois informa as funcionalidades esperadas além de confirmar as funções que devem fazer parte do escopo ou não. Deve identificar os riscos e pontos mais importantes do produto a ser desenvolvido. Esta declaração por assim dizer, deve conter os componentes detalhados a partir do escopo preliminar, que são elas: descrição detalhada do escopo, limites dos projetos, entregas do projeto, premissas e restrições, organização da equipe, pontos de controle em relação a prazos, riscos iniciais identificados e as limitações financeiras. Quando finalizada esta declaração de escopo, deve ser apresentada ao cliente para validação. Assim compondo a linha de base de escopo do projeto, que é a formalização da compreensão do escopo entre a equipe do projeto e cliente, decidindo o que será efetuado ou não dentro do projeto, as orientações básicas para realização do projeto e as referências para eventuais negociações de mudanças que possam acontecer dentro do projeto. 12 5 – EAP – ESTRUTURA ANALITICA DE PROJETOS A EAP nos dá uma melhor definição do trabalho a ser feito através de fundamentos onde os objetivos do projeto estabelecem uma estrutura de gestão para o trabalho até o seu término. Dividindo as partes podemos entender que: Estrutura: é algo organizado em um padrão definido na organização. Analítica: é dividida em partes, categorias ou dividido. Projeto: é o esforço para se alcançar um objetivo ou resultado. Ela também nos ajuda subdividindo o trabalho do projeto em partes menores que ficam mais fáceis de gerenciar, em cada parte dividida se detalha ainda mais o trabalho do projeto. 1 Fonte: Autor A EAP facilita a elaboração do cronograma, as estimativas de custos além de mostrar uma visão estruturada e gráfica de todo o escopo do projeto e seus controles de planejamento contidos nos componentes de nível mais baixo, os chamados pacotes de trabalho. Pacotes de trabalho são os itens no mais baixo nível da estrutura analítica do projeto que contem e representam: Um produto de entrega ao usuário; 13 Um único responsável pela entrega; Uma duração máxima de 10 dias; Os recursos necessários para a execução; Um custo pré-estabelecido; Critérios de aceitação do trabalho. A elaboração da EAP deve ser feita pela equipe do projeto e pelo gerente de projeto onde deve constar as orientações referentes a entrega que o projeto deve fazer. Em seu primeiro nível deve ser definido levando em consideração a estratégia adotada e antes da divisão, este nível pode ser: Por fase do projeto, se caso o processo seja em cascata, o nível será analise, projeto, implementação e testes. Por incremento, caso o processo adotado seja o incremental, cada incremento será uma caixa no primeiro nível. Por fase de implantação, onde se divide o projeto em partes, considerando as entregas que serão implantadas (instaladas em produção). Por grandes entregáveis ou subprojetos, neste também se divide o projeto em partes, porém cada uma corresponde somente a um item entregável do projeto. Abaixo segue o EAP por fase do projeto seguindo o modelo de cascata: 14 2 Fonte: Autor 5.1 Dicionário EAP 1 – Viabilidade 1.1 – Viabilidade Técnica Tópico que obedece às características tecnológicas e naturais envolvidas em um projeto. O estudo da viabilidade técnica costuma prender-se em questões de segurança e controle. 1.2 – Viabilidade Financeira Tópico que está relacionado com os recursos financeiros existentes para executar um projeto, tendo em conta as receitas que, eventualmente, se esperam obter. 1.3 – Viabilidade Operacional Tópico que mede o grau de adequação da solução para a organização. É também uma avaliação de como as pessoas se sentem sobre o uso da solução ou do sistema. 1.4 – Viabilidade Comercial 15 Tópico que mede o nível de engajamento da solução ou sistema no mercado e faz um estudo quanto ao retorno financeiro e se o produto tem de fato mercado para que o mesmo possa ser comercializado. 2 – Pesquisa 2.1 – Relatório de Pesquisa É o documento que mostra como o projeto foi executado, que dados foram coletados e como esses dados foram analisados e que resultados podemos extrair deles. Sendo assim, o projeto deve ser retomado no relatório, não mais como proposta de trabalho, mas como relato da realização desse trabalho. 2.2 – Aprovação do Relatório de Pesquisa Análise e aprovação do relatório de pesquisa 3 – Implementação 3.1 – Homologação do Sistema A homologação é a comprovação, pelo cliente e demais partes interessadas, de que o produto resultante do projeto de software atende aos critérios de aceite previamente estabelecidos com o cliente. Inclui elementos de verificação e de validação do produto todo ou partes do produto selecionadas em comum acordo com o cliente e tem como meta principal a obtenção do aceite do produto. 4 – Implantação 4.1 – Implantação Piloto Um projeto piloto ou implantação piloto é aquele no qual você experimenta novas ideias. No contexto da implementação de processos e ferramentas, significa que você experimenta um novo processo e novasferramentas. Como consequência, você pode incluir recursos adicionais, usar pessoas chave e ajustar o orçamento e os planos de acordo. Além disso, implica uma monitoração mais cuidadosa do projeto, porque é a partir da avaliação e do 16 estudo do projeto piloto que você começará a usar o novo processo e as ferramentas em projetos reais. 4.2 Implantação nas Demais Unidades Após a fase de implantação piloto e a aprovação de todos os requisitos dessa fase, faz-se a implantação efetiva, nesse caso específico, a implantação efetiva nas demais unidades ou estados, de acordo com o critério adotado. 5 – Fechamento 5.1 – Relatório Inicial de Desempenho Normalmente, trata-se de um documento onde são evidenciados todos os aspectos referentes ao desempenho do sistema no inicio do seu ciclo de vida, com o intuito de levantar falhas ou melhorias a serem feitas após um período do produto em uso. 5.2 – Relatório de Lições Aprendidas Lições aprendidas é falar de qualidade e de melhoria continua. As lições aprendidas é a base para alcançarmos a perfeição ou o nível de excelência desejado, é o alicerce para o aperfeiçoamento continuo. 5.3 – Relatório do Projeto Passadas as fases “Relatório inicial do projeto” e “Relatório de lições aprendidas”, entende-se que todos os aspectos referentes ao projeto já foram assim assimilados e o sistema a essa altura foi devidamente refinado e ajustado. Esse é o momento de documentar a versão definitiva do projeto. 5.4 – Aceitação do Sistema Aceitação do sistema é independente do processo de desenvolvimento e é realizado por usuários finais e stakeholders antes de um produto entregue ser formalmente aceito. 5.5 – Fechamento do Projeto 17 O fechamento de um projeto pode ser iniciado quando o controle do desempenho indicar que o escopo do projeto foi totalmente entregue, ou quando o patrocinador ou a gerência da organização solicitar o cancelamento do mesmo. 6 – DESNVOLVENDO O CRONOGRAMA Para execução do projeto e detalhamento das atividades é necessário e obrigatório o desenvolvimento de um cronograma, sendo ele vital para o sucesso do projeto. O cronograma deve ser desenvolvido em conjunto com a área ou equipe determinando as atividades com no máximo cinco dias de duração e utilizando o EAP elaborado como referência para isso. 18 3 Fonte: Autor 6.1 – Definir Atividades Inicialmente é necessário identificar todas as atividades utilizando a EAP como base para definição das mesmas. Com a declaração de escopo e informações de projetos anteriores a ideia é de ter um conjunto de metas que atenda o escopo e os objetivos do projeto sendo além de tudo gerenciável. 6.2 – Estimativa de Duração das Atividades Como o prazo é um dos grandes fatores e a base para o sucesso de um projeto, precisamos identificar cada atividade, estimando o tempo necessário para concluir cada uma, habitualmente são feitas estimativas em dias se baseando sempre na linha de atividades, informações de outros projetos e conhecimentos técnicos da equipe. 6.3 – Sequenciar as Atividades Aqui determinamos como as atividades estão pertencentes e vinculadas umas das outras, pois quanto mais vinculadas entre si, maior será a duração do projeto e será bem mais difícil controlar o prazo estimado, pois qualquer atraso em alguma das demandas pode gerar um atraso em todo o projeto. Existem três tipos básicos de dependência: 19 Mandatória, quando a atividade não pode ser realizada sem a conclusão da anterior. Arbitrária, dependência atribuída pelo próprio gerente de projetos e baseia- se na limitação de pessoal ou nas melhores práticas para realizar tal atividade. Externa, atividades que mesmo fora do projeto afetam diretamente a continuidade da atividade como por exemplo, o recebimento de uma parte do software que foi terceirizado. 6.4 – Estimar Recursos Nesta fase da elaboração do cronograma, precisamos levantar e determinar quais recursos físicos (pessoal e material) será utilizado, e as quantidades de cada recurso que serão utilizadas para a realização de cada atividade do projeto. Neste caso o gerente de projetos deve analisar cada atividade para que seja alocado o recurso necessário, precisando considerar valores disponíveis dentro do projeto bem como as habilidades e conhecimentos técnicos necessários para cada recurso humano. 6.5 – Desenvolver o Cronograma O objetivo é determinar a data de inicio e termino de cada atividade do projeto, até chegar ao final do projeto. O gerente de projeto deve levar em consideração as limitações de recursos financeiros e humanos disponíveis dentro do projeto, faz parte deste cronograma os seguintes tópicos: Pontos de controle (Milestones), pontos de verificação utilizados dentro do cronograma para controlar o andamento das entregas das atividades. Critical path method (CPM), metodo utilizando o cronograma com data de inicio e fim com base na dependência término-inicio. Folga livre ou Free Slack, é o tempo livre que se pode atrasar dentro de uma atividade sem atrasar o inicio da próxima. Folga total ou Total Slack, que é o tempo livre que uma atividade pode atrasar sem atrasar o prazo final do projeto. 20 Caminho crítico, é o processo com a mais longa duração de todo o plano de atividades do projeto onde a folga é igual a zero, ou seja, as atividades se iniciam assim que a anterior termina. Temos também as melhorias de prazos do cronograma que tem o intuito de reduzir o tempo dentro do cronograma, para isso duas ações devem ser tomadas, o paralelismo de atividades que consiste em verificar quais as atividades podem ser executadas em paralelo assim reduzindo o tempo do projeto, e a alocação de mais recursos que basicamente é analisar as interações entre custo e prazo de cada atividade dentro do caminho crítico, para constatar qual das atividades pode-se reduzir o prazo alocando mais recursos e tendo o menor impacto financeiro dentro do projeto. Linha de base de prazo é avaliado pelo cliente e pelos envolvidos no final da criação do cronograma. 7 – PLANO DE RISCO Em todos os dias do nosso cotidiano existem riscos, por isso ele esta presente também em todos os projetos, independente da área, mas seu tratamento é na maioria das vezes intuitivas, devemos procurar sempre uma abordagem proativa para antecipar a correção ou diminuir o risco. Na gestão de projetos é de 21 grande valia a analise de riscos, pois evita danos ao projeto e aumenta a produtividade e diminui o retrabalho. Podemos dividir em três níveis a forma que trataremos estes riscos: Aversão ao Risco, quando não se faz nada para resolver quando existe a possibilidade de algum problema surgir. Tolerância ao Risco, é grau, quantidade ou volume de risco que uma organização ou individuo irá suportar, pode ser tratado e resolvido minimizando o impacto. Busca por Risco, é uma característica extrema de exposição ao risco, onde pode gerar mais problemas do que soluções dentro do projeto. 7.1 – Gerenciamento de Riscos O gerenciamento de riscos é constituído por medidas e ações a fim de identificar, analisar e responder aos riscos, aumentando os resultados positivos e diminuindo os impactos negativos. Com isso a pró-atividade é a característica numero um do gerente de projetos para tomar ações preventivas e não ações reativas que são feitas somente quando o problema já aconteceu. Figura 4 Fonte: Autor seguindo uma boa gestão de riscos, os componentes que devem ser observados pelo gerente de projetos são:o evento que pode desencadear um risco, 22 a sua probabilidade de ocorrer, a gravidade do impacto, suas consequências e a análise do seu nível de controle. Este nível de controle de risco se estabelece a partir de quatro quadrantes, dependendo do trato do risco e sua importância, são eles: Envolvimento do cliente e da alta administração, falta de comprometimento da alta administração, envolvimento inadequado dos envolvidos e não podem ser controlados pelo gerente de projetos. Escopo e Requisitos, falta de entendimento dos requisitos, gerenciamento inadequado das mudanças de escopo, podem ser altamente controlados pelo gerente de projetos. Execução do Projeto, recursos inadequados ou insuficientes, falta de metodologia, estimativas incorretas também podem ser controlados pelo gerente de projetos. 7.2 – Identificando os Riscos Determinar e documentar quais são os possíveis riscos e características dentro de um projeto é de suma importância, e deve ser feito do início ao fim de um projeto, nas reuniões de posicionamento e quando houver mudanças no projeto. Este processo deve ser efetuado pelo gerente de projeto, pela equipe e também pelo cliente. Os riscos podem ser identificados e analisados através de suas categorias, permitindo assim a classificação da maioria deles dentro do projeto. Segue abaixo as categorias: Riscos Técnicos, são riscos relacionados as tecnologias empregadas e o conhecimento técnico da equipe. Riscos Organizacionais, são aqueles relacionados à estrutura da empresa que está desenvolvendo o projeto, conflitos e metas irreais são alguns exemplos. Riscos de Custos, riscos que podem afetar diretamente os custos estimados inicialmente, como custos não considerados. 23 Riscos de Cronograma, Riscos que afetam o cronograma do projeto, uma estimativa errada ou uma má alocação dos recursos humanos. 7.3 – Análise de Impacto dos Riscos Após identificados estes riscos, o passo seguinte é a análise dos riscos listados, um a um, para se obter o grau de periculosidade de cada um dos riscos, isto é, inserir os riscos em uma nova listagem categorizando-os e nivelando-os. Os riscos e seus níveis estão relacionados com seu grau de impacto no projeto, o nível de um risco é inversamente proporcional ao quanto de impacto negativo ele pode causar, ou seja, se o problema for um atraso na entrega do projeto ou elevação do seu custo, provavelmente o nível ficara entre um e quatro, pois é um problema grave. Para dar andamento a fase de analise dos riscos é preciso realizar um planejamento detalhado o suficiente para tomar as medidas necessárias caso se torne uma realidade. O ideal é que esse planejamento esteja documentado e a gerencia do projeto tenha pleno conhecimento sobre ele. Fazem parte da etapa de analise, a investigação qualitativa e quantitativa, quando se busca saber como um problema pode afetar o andamento do projeto, é uma análise qualitativa, já a quantitativa é quando se busca saber o quanto o projeto vai atrasar por conta daquele problema, ou então quanto o projeto vai custar a mais se um determinado problema não for resolvido. 7.4 – Análise Qualitativa de Riscos Ao iniciar a análise qualitativa dos riscos em um projeto, o principal objetivo é obter a classificação dos riscos em categorias, bem como listas relacionando os riscos que precisam de uma resposta a curto prazo, e os riscos com baixa prioridade. Se necessário, uma análise de tendências, onde faz necessário que se responda se o projeto tende a ter sucesso ou fracasso, isso ajuda a deixar mais claro o futuro do projeto. 7.5 – Análise Quantitativa de Riscos 24 Tem o objetivo de realizar uma análise quantitativa para obter uma probabilidade do projeto de software e também uma lista com as prioridades de cada risco e suas quantidades, pois estes números irão determinar as situações. 7.6 – Elaborando o Plano de Respostas aos Riscos Com os riscos já identificados, priorizados e analisados, o plano de respostas aos riscos deve criar, determinar as opções e ações para diminuir o impacto e tratar os riscos. Este plano de respostas deve ser elaborado junto com a equipe do projeto e os riscos devem ter pelo menos uma estratégia principal ou ação preventiva e a contingência que seria o famoso plano B. A principal estratégia é a tomada de ações para que os riscos não ocorram e a contingência são as ações a serem tomadas caso os riscos ocorram. Deve-se atribuir também um responsável para cada um dos riscos com liberdade de ação para que tenha uma resposta rápida. Existem quatro ações possíveis para cada risco no sentido de tratar seu impacto no projeto, evitar risco, transferir o risco, mitigar o risco e aceitar o risco. Evitar o Risco, são ações que visam desviar do risco em função da aversão a ele, não permitindo que haja nenhuma possibilidade de ocorrer. Redução de escopo para evitar atividades de alto risco, adicionar mais recursos ao projeto, adotar abordagem conservadora, evitar empresa desconhecida na terceirização são alguns exemplos. Transferir o Risco, são ações tomadas com o objetivo de que o risco seja tratado ou minimizado por uma terceira parte, sem eliminá-lo. Seguros, garantias e terceirização. Mitigar o Risco, são ações que visam reduzir a probabilidade ou impacto do risco no projeto. Exemplo de ações: adotar um processo de desenvolvimento conhecido, elaborar protótipos de telas, utilizar redundâncias. Aceitar o Risco, são ações que, na impossibilidade de reduzir a probabilidade ou o impacto, visam proteger o projeto dos seus agravantes. Formalizar com os envolvidos, estabelecer reservas de contingência e incluir mais tempo ou dinheiro são os exemplos. 25 Com todos os riscos identificados, sua classificação de prioridade e as respostas com ações e contingências de cada um ter um plano de respostas aos riscos, devem conter a descrição do risco, data limite para ser sanado, o responsável por monitorar o risco, a probabilidade e impacto deste risco no projeto, a criticidade, a prioridade e as ações necessárias para que o risco não ocorra e também a contingência, caso o risco ocorra. 8 – PADRÕES DE QUALIDADE ESPERADOS Uma das preocupações do gerente de projetos é a criação dos padrões de processos para assim garantir que o projeto atenderá as necessidades do cliente, bem como satisfazer em relação ao que foi investido e os requisitos de qualidades esperados. 8.1 Antes de Começar um Projeto Assim que fechado um projeto, existem algumas atividades que o gerente de projeto precisa se preocupar para garantir um processo com qualidade, levando em consideração o que for definido em conjunto com a equipe para que eles se 26 comprometam a aplicar no projeto o que foi acordado, abaixo as principais atividades que fazem parte da qualidade dentro de um projeto: O ambiente de desenvolvimento deve estar preparado de acordo com as particularidades do ambiente do cliente. Garantia da qualidade esperada pelo cliente através dos padrões estabelecidos. Definição de procedimentos e ferramentas que irão ajudar na verificação dos padrões estabelecidos. Definição da equipe responsável pela revisão das atividades e inspeção dos artefatos do projeto. Definir através do cronograma as atividades referentes à qualidade. 8.2 – Ações para Garantir a Qualidade Para garantir a qualidade durante a execução do projeto, algumas ações são realizadas para atender aos padrões de qualidades esperados e as principais são: Ferramentas e padrões de verificaçãode qualidade. Listagem de verificação de qualidade. Revisões formais, por pares. Investigação. Testes unitários. Auditoria. Estas ações em conjunto visam melhorar a qualidade durante a execução do projeto, mitigando retrabalho e a perda de tempo. 8.3 – Ações de Controle de Qualidade Controle de qualidade são as ações realizadas após o produto estar pronto e tem como objetivo principal o aceite final do cliente, as principais ações são: 27 Testes integrados e medições, através de indicadores para medição da evolução da qualidade, é de suma importância para que o gerente de projetos possa verificar a evolução da qualidade em relação às metas estabelecidas. Utilizamos como método para padronização do desenvolvimento da aplicação assim gerando qualidade no produto final o método CMMI (Capability Maturity Model Integration) desenvolvido pelo SEI (Software Engineering Institute) é uma estrutura conceitual que descreve um a um os elementos chaves dentro de um processo de software. Utilizando um caminho de melhoria evolucionaria de 5 níveis de maturidade que são eles: Nível 1 – Inicial: Basicamente é uma caixa preta, a partir dos requisitos levantados será produzido através de um meio disforme e após seu desenvolvimento espera-se que o mesmo funcione. Nível 2 – Repetível: Já esta em vigor dentro de um sistema de gerenciamento de projeto, o processo de construção de software é uma série de caixas pretas com pontos de verificação determinados. Nível 3 – Deifinido: O desenvolvimento do software segue um processo bem definido, as funções e responsabilidades no processo estão bem definidas e entendidas, a produção do produto de software é visível através do processo de software. Nível 4 – Gerenciado: Produto e processo de desenvolvimento de software são gerenciados quantitativamente, a gerência tem bases objetivas para tomada de decisão e é capaz de prever o desempenho dentro de limites quantitativos. Nível 5 – Otimizado: Com foco na melhoria continua do processo, mudança disciplinada é um meio de vida. 28 9 – MANUAL DE USO DO SISTEMA Neste tópico apresentaremos um breve manual de utilização do sistema solicitado no PIM VIII, mostrando todas as telas do sistema, suas funcionalidades e modo de utilização. 9.1 – Tela Inicial A tela inicial possui uma breve descrição do sistema, informando sua utilidade e o que ele se propõe a fazer. Temos o botão “inicio”, que envia o usuário de volta para a tela inicial, e o botão “tarefas”, que exibe o relatório de tarefas cadastradas. 29 Figura 5 Fonte: Autor 9.2 – Adicionando uma tarefa Nesta tela é onde adicionamos as informações da tarefa que desejamos cadastrar, sendo que todos os campos são obrigatórios e devem ser preenchidos ou o sistema não aceita a inserção da tarefa. Após o preenchimento de todos os campos corretamente, basta pressionar o botão “Adicionar” para que a tarefa seja inserida. 30 Figura 6 Fonte: Autor 9.3 – Editando uma Tarefa Esta mesma tela possui onde é feito o cadastro das tarefas, pode editar a tarefa já cadastrada no sistema, para isso apenas é necessário clicar no botão com o desenho de um lápis e papel, modificar os campos que deseja que sejam alterados com as novas informações e após isso clicar no botão “Adicionar”. 9.4 – Excluindo uma Tarefa 31 Para excluir uma tarefa, basta clicar no botão com o desenho de uma lixeira vermelha na tela de tarefas, o sistema sem aviso prévio irá sumir com a tarefa, cuidado ao manusear, já que uma vez excluído não terá como desfazer. 12 – CONCLUSÃO Com o exposto neste trabalho, concluí que um projeto bem gerenciado com certeza terá menos problemas de prazo e custo onde estes são os grandes “vilões”, 32 tanto para os que estão desenvolvendo quanto para o cliente final, já que tudo isso influenciará diretamente na entrega do produto. O entendimento do que o cliente solicita, e o levantamento dos requisitos também ajuda nesta empreitada, o papel do gerente de projeto tem como principal função além é claro de gerenciar todo o projeto, ser também a ponte entre o cliente e a equipe de projeto, ajustando tudo sempre que for necessário, mantendo a equipe motivada a desenvolver um produto com qualidade sempre seguindo os padrões estabelecidos no escopo inicial, bem como os padrões de processo de qualidade do software. Observei também a questão do framework .NET que é uma das mais utilizdas para o desenvolvimento de aplicações WEB, sendo muito prática por já seguir alguns padrões que auxiliam na qualidade da aplicação final. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS O QUE É GERENCIAMENTO DE PROJETOS. Disponível em: https://escritoriodeprojetos.com.br/o-que-e-gerenciamento-de-projetos Acessado em: 01/11/2018. 33 GESTÃO DE PROJETOS: O QUE É E TUDO SOBRE COMO GERENCIAR PROJETOS. Disponível em: https://artia.com/blog/gestao-de-projetos-o-que-e-para-que- serve/ Acessado em: 01/11/2018. GERENCIAMENTO DOS RISCOS DO PROJETO. Disponível em: https://escritoriodeprojetos.com.br/gerenciamento-dos-riscos-do-projeto Acessado em: 05/11/2018. GERENCIANDO PROJETOS DE SOFTWARE COM RUP E PMBOK. Disponível em: http://www.unibratec.edu.br/tecnologus/wp-content/uploads/2006/08/n1_castor2.pdf Acessado em: 17/11/2018. CMMI: UMA VISÃO GERAL. Disponível em: https://www.devmedia.com.br/cmmi- uma-visao-geral/25425 Acessado em 07/11/2018. ASP.NET. Disponível em: https://www.asp.net/ Acessado em 01/11/2018.
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