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AULA 02 - ANÁLISE SISTÊMICA NOS TRANSPORTES[1600]

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ANÁLISE SISTÊMICA NOS TRANSPORTES
ECV150 – Análise e Projetos de Transporte
Manoel Otávio
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
INSTITUTO DE CIÊNCIA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA
Análise Sistêmica
Devido as diferentes características que os modos de transportes apresentam em determinadas situações é mais adequado usar certo tipo de modo do que outro.
 
Análise Sistêmica
Cabe ao planejador decidir qual modo de transporte é mais viável para a solução de cada tipo de problema. Isso que chamamos de análise sistêmica.
Engenharia de Transporte
“Ramo da Engenharia com uma área de estudo multidisciplinar que utiliza técnicas e conceitos de diversas áreas”.
Economia;
Geografia;
Sociologia;
Psicologia;
Urbanismo;
Pesq. Operacional;
Estatística.
Engenharia de Transporte
Então o objetivo da Engenharia de Transporte é obter a melhor combinação possível entre os diversos meios de transporte e as diversas necessidades.
Teoria Geral dos Sistemas
A Teoria Geral dos Sistemas também conhecida como T.G.S começou a ser estudada pelo biólogo austríaco Karl Ludwig von Bertalanffy entre os anos de 1950 e 1968.
A T.G.S não busca solucionar problemas, mas sim produzir teorias que possam ser usada na realidade empírica e pragmática.
Teoria Geral dos Sistemas
Os pressupostos da T.G.S são:
“Existe uma nítida tendência para a integração entre as ciências naturais e sociais”;
Essa integração parece orientar-se rumo a uma T.G.S que pode ser uma maneira mais abrangente de estudar os campos não físicos do conhecimento científico, especialmente as ciências sociais;
Teoria Geral dos Sistemas
Os pressupostos da T.G.S são:
Essa T.G.S ao desenvolver princípios unificadores que atravessam verticalmente os universos particulares das diversas ciências envolvidas, aproxima-nos do objetivo da unidade da ciência;
“Isso pode levar a uma integração muito necessária da educação científica”.
Sistema
Estudamos a T.G.S em transporte pois há muito tempo foi verificado que havia acontecimentos parecidos nas diversas áreas do conhecimento, como características, regras e comportamentos e também tendo soluções similares.
Características dos Sistemas
Sistema:
Sistema é um conjunto de elementos ou componentes que se articulam sob uma solicitação proveniente do exterior (input), produzindo um resultado no exterior (output).
Características dos Sistemas
Sistema:
Exemplo: Uma universidade, uma empresa, um automóvel.
Contra - Exemplo: Pessoas andando na rua.
 
Características dos Sistemas
Um sistema contém:
Elementos;
Relação entre elementos;
Objetivo comum;
Meio ambiente.
Características dos Sistemas
O meio ambiente é tudo aquilo que está fora do sistema, que não pode ser controlado por ele.
As vezes é difícil de determinar o que está ou não no sistema.
Exemplo: Pessoas na rua.
Leis Universais dos Sistemas
Há quatro leis:
Todo sistema se contrai, ou seja, é composto de subsistemas;
Quanto maior a fragmentação do sistema, maior será a necessidade de coordenar as partes;
Leis Universais dos Sistemas
Há quatro leis:
Princípio da Homeostase:
Todo sistema busca o equilíbrio. Isto quer dizer, se uma parte não funciona corretamente, outras terão que trabalhar mais para que o sistema consiga atingir seu objetivo;
Leis Universais dos Sistemas
Há quatro leis:
Princípio da Sinergia:
As partes de um sistema podem interagir para gerar algo maior, o que as partes não conseguiriam fazer ou atingir se trabalhando isoladamente.
Objetivo
Tentamos então aplicar a T.G.S em transportes para que tenhamos fundamentos teóricos na execução de tarefas.
Criar uma nova mentalidade de planejamento.
Criar uma visão sistêmica.
Objetivo
Quais são as características dos Sistemas de Transporte que tornam a Abordagem Sistêmica necessária?
Variedade de objetivos a serem atingidos;
Grande número de viagens em sua área de influência;
Número praticamente ilimitado de alternativas a serem analisadas, dada a grande disponibilidade de tecnologias e seus distintos modos de operação.
Objetivo
Isso leva o planejador a compreender que a função do sistema de transporte é:
Fornecer mobilidade ao objeto;
Controlar o deslocamento e a trajetória do objeto;
E não danificar o objeto.
Objetivo
Pode-se então compreender de forma genérica o Sistema de Transporte:
Vias;
Terminais;
Veículos;
Plano de Operação;
Usuários.
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
As rodovias são vias de transporte terrestre mais antigas, tendo surgido como uma evolução natural dos trilhos, foram as vias terrestres que fizeram com que o império romano pudesse se expandir, conquistando territórios e estabelecendo rotas comerciais.
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
Juntamente com a tração animal, as vias se constituíram em transporte dominante até o surgimento das ferrovias.
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
As características inerentes ao transporte rodoviário fazem com que este não seja a melhor alternativa para demandas muito elevadas, sobretudo se de origem ou destino pontual, tanto para o transporte de carga quanto no transporte de passageiros.
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
Quais características são essas?
As características Inerentes do transporte rodoviário (relativo a longas distâncias) são:
Inseguro;
Demorado;
Desconfortável;
Caro.
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
Dentre os países desenvolvidos e/ou continentais o Brasil junto com a Austrália são exceções em que o modo rodoviária é preponderantemente o maior modal utilizado.
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
Trem Siberiano - Rússia
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
Road Train - Austrália
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
Por que então o modal rodoviário é o mais usado no Brasil?
Pressão externa das indústrias de petróleo e automobilísticas.
Ao fim da 2ª Guerra Mundial as petroleiras e as empresas automobilísticas americanas e europeias buscavam expandir sua área de atuação buscando recuperar pelos anos em guerra. O Brasil até então um país preponderantemente agrário e que buscava crescimento foi um local ideal para promover o uso dos automóveis.
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
Por que então o modal rodoviário é o mais usado no Brasil?
Falta de recursos dos governos em toda as três esferas (federal, estadual e municipal) para a implantação ou mesmo recuperação de ferrovias e hidrovias.
Até então as ferrovias e hidrovias eram os meios principais de locomoção dentro do Brasil, sendo assim o país foi obrigado a aceitar a pressão externa em expandir a rede rodoviária do que recuperar a rede ferroviária.
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
Por que então o modal rodoviário é o mais usado no Brasil?
Alto grau de deterioração das ferrovias que haviam passado os anos de 2ª Guerra Mundial sem receber recursos.
A deterioração das ferrovias era tanta que sua melhoria se equivalia a implantação de rodovias, no entanto o investimento em rodovias poderia ser facilitado com ajuda externo.
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
Por que então o modal rodoviário é o mais usado no Brasil?
Bem como as ferrovias, a Marinha Mercante e portos estavam sucateados pela falta de investimento.
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
Por que então o modal rodoviário é o mais usado no Brasil?
Bem como as ferrovias, a Marinha Mercante e portos estavam sucateados pela falta de investimento.
Exemplo: Trecho BR116 – Rio de Janeiro a Feira de Santana - 1948
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
A ORGANIZAÇÃO DO SETOR RODOVIÁRIO
A infraestrutura rodoviária pública do Brasil, reorganizada portanto após a 2ª Guerra, experimentou uma evolução notável a partir de fins da década de 50.
Em 1956 houve a fabricação do primeiro automóvel no Brasil, Romi-Isetta.
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
A ORGANIZAÇÃO DO SETOR RODOVIÁRIO
Essa evolução foi impulsionada pela instalação da indústria automobilística no país e pela efetivação de um modelo de vinculação tributária, que dava sustentação financeira a conservação e a expansão de rodovias.SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
A ORGANIZAÇÃO DO SETOR RODOVIÁRIO
Consolidou-se também a implementação das estruturas públicas federais e estaduais responsáveis pela execução das políticas rodoviárias.
Após o fim da 2ª Guerra foi instituído o Decreto-Lei nº 8463/1945.
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
O quê dizia o decreto?
“Reorganiza o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, cria o Fundo Rodoviário Nacional e dá outras providências.”
Art. 2º Ao Departamento Nacional compete:
a) Executar ou fiscalizar todos os serviços técnicos e administrativos concernentes a estudos, projetos, especificações, orçamentos, locação, construção e reconstrução e melhoramentos das estradas compreendidas na Plano Rodoviário Nacional, inclusive pontes e demais obras complementares;
b) conservar permanentemente as estradas federais;
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
O quê dizia o decreto?
c) exercer a polícia do tráfego nas estradas federais;
d) realizar os estudos necessários à revisão periódica, pelo menos, de cinco em cinco anos, do Plano Rodoviário Nacional;
e) conceder e fiscalizar os serviços de transporte coletivo de passageiros nas estradas federais, de acordo com a legislação respectiva;
f) promover, sempre que necessário, a revisão do Código Nacional do Trânsito;
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
Notamos então que o Decreto-Lei fez com que iniciasse a organização sistêmica e o efetivo desenvolvimento do setor de transporte rodoviário.
Como vimos o decreto recriou o DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem) que foi extinto em 2001 dando lugar ao DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte). O decreto deu a base jurídica para organizar a administração do setor rodoviário nos estados e municípios.
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
O decreto também criou nos seus Artigos 29 e 62 os impostos sobre veículos, combustíveis, lubrificantes e mais tarde no transporte de cargas que financiou o Fundo Rodoviário Nacional (FRN).
Do total recolhido 40% iria para a União através do DNER e 60% iria para os Estados e Municípios.
De um lado então foi criado a estrutura organizacional e de outro o meio em que se daria o financiamento.
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
Desse modo chegamos no Plano Nacional de Viação (PNV) que fez com que o Brasil tivesse a vanguarda do conhecimento da tecnologia rodoviária em meados da década de 70.
Ponte Rio-Niterói. Inauguração 1974. 
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
Desse modo chegamos no Plano Nacional de Viação (PNV) que fez com que o Brasil tivesse a vanguarda do conhecimento da tecnologia rodoviária em meados da década de 70.
Duplicação Via Dutra. Inauguração 1970. 
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
Devido a situação econômica do país, aos poucos foram alocados os recursos do FRN para outras áreas; Esse processo levou ao fim o FRN com a chegada da Constituição Federal de 1988.
Exemplo disso é o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) que não existia ficando assim a cargo dos impostos mencionados do Decreto-Lei nº 8463/1945 e a Taxa Rodoviária Única (TRU) de 1965 o financiamento do setor, esses foram extintos e o IPVA criado em São Paulo em 1985 e posteriormente inserido na CF pelo artigo 165 inciso III.
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
Note que antes tínhamos a “Taxa Rodoviária Única” e depois foi criado o “Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores”
Há uma diferença de acordo o Código Tributário Nacional entre “Taxa” e “Imposto”
Imposto: Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.
Taxa: Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
Sendo assim o Estado pode usar 100% do IPVA para custeio de pessoal por exemplo.
Não há obrigatoriedade de reverter esse dinheiro arrecadado para a manutenção de vias e estruturas viárias.
Do valor arrecadado 50% deve ficar com o estado emplacador e 50% com o município emplacador. 
Esse desvio de finalidade de tributos sobre veículos fez com que houvesse uma deterioração da malha viária. 
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
Infraestrutura
FRN
Estrutura Operacional
PNV
Rodovias;
Ferrovias;
Hidrovias;
Aero.
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
Como resultado do PNV, cujo objetivo era a integração da malha viária e consequentemente do território nacional houve no Brasil uma “planificação rodoviária” dos transportes, além da definição da política rodoviária em consonância com a política nacional.
Com a planificação dos transportes e a “política rodoviária” tem-se bem definidos as três principais funções de uma rodovia:
Transporte a distância;
Coleta e distribuição;
Ligação humana.
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
Os resultados do PNV:
Em termos de infraestrutura viária : Redes e instalações componentes das mobilidades;
Em termos de estrutura operacional: as atividades estatais para operações de infraestrutura;
Classificação/Nomenclatura das Rodovias.
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
Níveis de Jurisdição
Entidades Responsáveis pela Política Rodoviária
Formulação da Política
Execução da Política
Federal
Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil
DNER (DNIT após lei 10233/2001), ANTT, ANTAQ, ANAC, Denatran, Contran.
Estadual
Secretárias de Estado
DER, Detran, PRME
Municipal
Secretárias Municipais
DMER, Autarquias de Transporte.
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTE, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL
É o principal órgão nacional no que diz respeito ao transporte de bens e pessoas. Auxiliar o chefe do executivo na formulação e melhoramento de politicas públicas na área.
A pasta foi criada em 1860 ainda no Império e tinha o nome de “Secretária de Estado dos Negócios da Agricultura, Comércio e Obras Públicas”.
Já teve diversos nomes e funções, desde 2016 tem o nome atual o ministro responsável é Valter Casimiro Silveira.
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTE, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL
As autarquias são setores ligados ao ministério que regula as atividades de exploração e de prestação de serviços dos diversos modos de transporte disponíveis de acordo a Lei 10233/2001.
São elas:
ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres, responsável pelo transporte rodoviário, ferroviário e dutoviário.
ANTAQ – Agência Nacional de Transportes Aquaviários, responsável pela navegação interior, lacustre, de cabotagem e portos.
ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil, responsável pela aviação civil tanto para fins comerciais como para fins de segurança.
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTE, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL
As autarquias são setores ligados ao ministério que regula as atividades de exploração e de prestação de serviços dos diversos modos de transporte disponíveis de acordo a Lei 10233/2001.
São elas:
DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte, substituindo o DNER, é responsável pela manutenção, ampliação, construção, fiscalização, e elaboração de estudos técnicos para a resolução de problemas relacionados ao Sistema Federal de Viação como também do tráfego multimodal de pessoas e bens, nos modais rodoviário, ferroviário e hidroviário.
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTE, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL
Há diversas empresas ligadas ao ministério principalmente no administração de portos, são elas:
Infraero – Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária;
CDC – Companhia de Docas do Ceará;
Codesp – Companhia de Docas de São Paulo;
Codern – Companhia de Docas do Rio Grandedo Norte.
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
O SNT foi instituído pela lei 10233/1997 mais conhecido como Código de Trânsito Brasileiro. É a união de um conjunto de órgãos Federais, Estaduais e Municipais como DNIT, Denatram, Detran, DER e Policias que tem as atividades de planejamento, administração, normatização, pesquisa, registro e licenciamento de veículos, formação, habilitação e reciclagem de condutores, educação, engenharia, operação do sistema viário, policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e de recursos e aplicação de penalidades.
Esse conselho é o que chamamos de CONTRAN.
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
DENATRAN – Departamento Nacional de Trânsito, é o órgão máximo executivo e tem por objetivo fiscalizar e fazer cumprir a legislação de trânsito e a execução das normas e diretrizes estabelecidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN).
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
SECRETÁRIA ESTADUAL DE TRANSPORTES E OBRAS PÚBLICAS (SETOP) - MG
Tem por finalidade planejar, coordenar, controlar, regular e avaliar as ações setoriais a cargo do Estado relativas a transportes e obras públicas, especialmente no que se refere a infraestrutura de transporte terrestre, aeroviário, hidroviário, terminais de transportes de passageiros e cargas, estrutura operacional de transportes, regulação e concessão de serviços de transportes.
O Secretário é Murilo de Campos Valadares.
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
SECRETÁRIA ESTADUAL DE TRANSPORTES E OBRAS PÚBLICAS (SETOP) - MG
Ao estado está vinculado o Departamento Estadual de Trânsito (Detran – MG).
O Detran é responsável pela administração da frota de veículos nos Estados, incluindo-se registros, emplacamentos e verificação dos itens de segurança obrigatórios. Cabe também aos DETRANs a formação, habilitação e controle dos motoristas.
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
SECRETÁRIA ESTADUAL DE TRANSPORTES E OBRAS PÚBLICAS (SETOP) - MG
Ao estado também está vinculado o Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem (DEER/MG, antigo DER/MG).
O DEER/MG mudou seu nome e atribuições após o decreto estadual 47069/2016.
Tem como objetivos principais assegurar soluções adequadas de transporte rodoviário de pessoas e bens, no âmbito do Estado; planejar, projetar, coordenar e executar obras de engenharia de interesse da administração pública, observadas as diretrizes definidas pela Setop; atuar como entidade executiva rodoviária.
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
A LEI 8666/1993, A LEI DE LICITAÇÕES.
Uma vez que a grande maioria das obras viárias nacionais são obras públicas é de interesse do engenheiro entender um pouco sobre o funcionamento dessa lei voltada para a Engenharia de Transporte.
Art. 7º As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte sequência:
I - projeto básico;
II - projeto executivo;
III - execução das obras e serviços.
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
A LEI 8666/1993, A LEI DE LICITAÇÕES.
Art. 7º
§ 1o A execução de cada etapa será obrigatoriamente precedida da conclusão e aprovação, pela autoridade competente, dos trabalhos relativos às etapas anteriores, à exceção do projeto executivo, o qual poderá ser desenvolvido concomitantemente com a execução das obras e serviços, desde que também autorizado pela Administração.
§ 2o As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:
I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório;
II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários;
III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
ANTEPROJETO
Uma vez definida a execução de uma ligação, a primeira preocupação será definir por onde passará o traçado.
Podemos chegar a dois ou 3 traçados para um mesmo percurso, então devemos decidir o melhor traçado.
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
ANTEPROJETO
A principal finalidade do anteprojeto é realizar uma avaliação técnico-econômica da ligação.
O grau de precisão não necessita ser grande mas deve permitir uma obtenção de conhecimento suficiente para a tomada de decisão. Assim a escala deve ser 1:5000 sendo também aceita de 1:10000.
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
A LEI 8666/1993, A LEI DE LICITAÇÕES.
Art. 7º
§ 2o As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:
I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório.
O projeto básico deve detalhar um pouco mais as informações vindas do anteprojeto. Devido a falta de conhecimento o Anteprojeto pode ficar um pouco oneroso, sendo assim papel do Projeto Básico definir o valor real dos itens considerados.
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
PROJETO BÁSICO
É também no Projeto Básico que se busca soluções, recorrendo a tecnologia, conhecimento e experiência da equipe envolvida.
Ao final do Projeto Básico deve ser ter as informações e custos mais próximos dos reais.
SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO
PROJETO EXECUTIVO
É o projeto que de fato irá a campo. É nele que é detalhado os pormenores e tenta-se fazer o maior número de previsões de problemas possíveis.
O engenheiro deve ter ciência da capacidade construtiva da empresa para melhor adequar o Projeto Básico ao Projeto Executivo. 
Há no entanto, projeto que só poderão ser pormenorizados durante a execução, como fundações de pontes, viadutos e túneis, pois os processos nesses tipos de obras são dinâmicos.
REFERÊNCIAS
Castañon, Ugo Nogueira. Estradas de Ferro. Julho 2016. Notas de Aula. UFVJM, Teófilo Otoni.
ANTAS, Paulo Mendes et al. Estradas: Projeto Geométrico e de Terraplenagem. 1. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2007. 282 p.
MUDRIK, Chaimm. Caderno de Encargos: terraplenagem, pavimentação e Serviços complementares. 2 ed. São Paulo. Edgard Blucher, 2006.

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