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Pubialgia, Pubalgia ou Pubeíte Acontece mais no Futebol e Futsal. Patologia decorrente da musculatura que se insere no púbis (reto abdominal) ou que se origina próximo desta região (adutores). Seu inicio quase sempre decorre de desequilíbrio de força ou de elasticidade dos músculos referidos. Objetivos do tratamento: eliminar a inflamação e a dor, restabelecer o equilíbrio muscular entre o reto abdominal e os adutores. Bursite Trocantérica Mais comum em goleiros de futebol, futsal e handebol. Produzidas por quedas frequentes de lado, batendo o trocanter maior contra o solo. Devido ao trauma, pode ocorrer sangramento que vai preencher toda a bursa. Nesses casos indicado fazer punção da bursa. O Joelho Ligamento cruzado anterior: a lesão deste ligamento leva à anteriorização da tíbia nos testes de gaveta anterior ou Lachman, ou durante atividade física leve e intensa. Queixa principal é a instabilidade articular. Ligamento cruzado posterior: responsável por impedir a anteriorização do fêmur sobre a tíbia (ou posteriorização da tíbia), com o joelho fletido. A queixa mais comum é a dor, principalmente em flexões além de 90º, a instabilidade é uma queixa secundária. Teste gaveta posterior. Ligamento colateral medial: queixa principal: dor e instabilidade nos movimentos rotacionais e quando aplicamos uma força em valgo. Teste estresse em valgo Ligamento colateral lateral: queixa principal: dor e instabilidade nos movimentos rotacionais e quando aplicamos uma força em varo. Teste estresse em varo Lesão meniscos: Apresentam bloqueio do joelho durante os movimentos de flexão e extensão, dor na interlinha articular correspondente ao lado do menisco lesionado, derrame articular. Teste compressão de Apley (dores durante a rotação interna – menisco externo; rotação externa – menisco interno) e Teste de McMurray (dor durante a rotação externa, lesão menisco interno; rotação interna, lesão menisco externo). Tríade Infeliz ou Maldita: Lesão do menisco medial, ligamento colateral medial e ligamento cruzado anterior. Mecanismo de lesão: Giro de pivô. Diagnóstico: Testes articulares, ultrassonografia e Ressonância. O Tornozelo Entorse (Lesões ligamentares do tornozelo) Tendinopatias: Tendão Calcaneano. Tibialgia Ruptura do Tendão Calcaneano Maior incidência em homens, atletas recreacionais, na faixa etária dos 30 aos 50 anos. Há o relato de esforço em flexão dorsal. O indivíduo durante o movimento de dorsiflexão forçada, como no arranque, sente dor súbita no terço inferior da porção posterior da perna. Refere sensação semelhante a uma “pedrada” na panturrilha e informa perda instantânea da força. Quadro clínico revela teste de Thompson positivo, realiza-se a compressão do terço médio do tríceps sural e não ocorre a flexão plantar. Dor à palpação, incapacidade de se elevar na ponta do pé e a dificuldade de manter o apoio monopodálico complementam os sinais clínicos. Tratamento: conduta inicial consiste em prevenção de edema, analgesia e imobilização provisória. A decisão para tratamento cirúrgico ou conservador depende de fatores como a idade, a demanda de atividade física e a presença de doenças associadas. No tratamento conservador a imobilização é indicada por 3 meses para obter a cicatrização total. Nos primeiros 30 dias deve manter sem apoio e com imobilização rígida, após este período utiliza-se imobilização removível, para iniciar a mobilização precoce e realização de exercícios, começando com isometria, cinesioterapia ativa assistida e evolução progressiva dos exercícios, porém o aumento da intensidade do fortalecimento deve ocorrer quando não existir algia e o indivíduo conseguir elevação monopodálica. No tratamento cirúrgico o início dá-se após 30 dias também, porém a evolução é mais rápida. No tratamento cirúrgico as chances de recidiva são menores e a recuperação da força também é superior ao tratamento conservador.
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