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Resumo Parasito Clínica

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RESUMO PARASITOLOGIA CLÍNICA – NP1 
 
Febre maculosa (bactéria: Rickettsia rickettsii) 
Doença de chagas (protozoário: Trypanosoma cruzi) 
Malária (protozoário: Plasmodium falciparum) 
Filariose (nematelminto: Wucheria bancrofti) 
 
 
Giardíase (protozoário: Giardia lamblia) 
Ancilostomíase (nematelminto: Ancylostoma duodenale; Necator americanus) 
Larva migrans (nematelminto: Ancylostoma braziliense) 
Ascaridíase (nematelminto: Ascaris lumbricoides) 
Enterobiase (nematelminto: Enterobius vermicularis) 
Tricuríase (nematelminto: Trichuris trichiura) 
Esquistossomose (platelminto: Schistosoma mansoni) 
 
Tricomoníase (protozoário: Trichomonas vaginalis) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Roteiro: 
Nome da doença: 
Nome científico do parasita: 
Nome do transmissor: 
Tipo de ciclo: 
Forma de transmissão: 
Forma de diagnóstico: exame XXX para detecção da forma XXX 
Sintomas e complicações: 
Profilaxia: 
Tratamento: 
 
 
Nome da doença: Febre maculosa 
Classe e nome científico do parasita: bactéria gram negativa - Rickettsia rickettsii 
Nome do transmissor: carrapato estrela, Amblyomma cajannense e A. aurelatum 
Ciclo: 
Roedor infectado com a bactéria (hospedeiro primário)  carrapatao não infectado pica o 
roedor  Carrapato se torna infectado com Rickettsia rickettsii  carrapato pica ser humano 
e transmite a bactéria através da saliva  bactérias penetram no epitélio vascular, causando 
vasculite local (pequena inflamação no local da picada)  bactéria alcança os órgãos do ser 
humano  ser humano desenvolve sintomas e pode vir a óbito 
Forma de transmissão: pela picada (saliva) de carrapatos do gênero Amblyomma, que 
transmitem a bactéria Rickettsia rickettsii 
Forma de diagnóstico: pesquisa de anticorpos por técnica de reação de imunofluorescência 
indireta (RIFI). O exame demora muito tempo para ser feito, então o diagnóstico deve ser 
pelos sintomas (médico tem que ser bem treinado) 
 
Sintomas e complicações: início súbito de febre, picada de carrapato aparente, dor de cabeça, 
dores musculares, exantema petequial  máculas (manchas por todo corpo, inclusive na 
palma das mãos). Pode causar paralisia muscular e pode ser fatal. 
Profilaxia: proteção contra picada de carrapatos: uso de botas para andar em locais que 
possam existir o carrapato, não sentar em grama. 
Tratamento: antibióticos específicos: tetraciclina e cloranfenicol. 
 
Nome da doença: Doença de chagas 
Nome científico do parasita: protozoário flagelado - Trypanosoma cruzi 
Nome do transmissor: inseto triatomíneo mosquito barbeiro – Rhodnius prolixus 
Tipo de ciclo: heteroxênico 
 
 
Inseto triatomíneo barbeiro infectado  barbeiro pica ser humano e defeca ao lado da picada 
 forma tripomastigota (FORMA INFECTANTE) presente nas fezes do barbeiro penetra no 
local da picada (formação de Chagoma, com vermelhidão e prurido)  parasita invade células 
musculares, se transformando na forma amastigota  forma amastigota se multiplica no 
interior das células  rompimento celular, liberando forma tripomastigota (FORMA 
DIAGNÓSTICA) (flagelada) (que infecta novas células, se transforma na forma amastigota, se 
multiplica, estoura, etc)  Inseto triatomíneo barbeiro pica ser humano e ingere forma 
tripomastigota  se transforma em forma epimastigota, que se multiplica e libera formas 
tripomastigotas 
 
Forma de transmissão: 
 Clássica: através da fezes infectadas pelo protozoário Trypanosoma cruzi, transmitidas 
durante a picada do triatomíneo barbeiro 
 Via oral: através da ingestão do vetor (barbeiro) processado com alimentos não 
pasteurizados, como açaí e caldo de cana. Como há inoculação de grandes 
quantidades de parasitas, causa a o Chagas Agudo (muito grave e pode levar a morte 
em dias) 
 Transfusão sanguínea e via transplacentária 
Forma de diagnóstico: exame de gota espessa ou esfregaço corado com Giemsa, para 
detecção da forma tripomastigota no sangue humano 
 
Sintomas e complicações: pode ter fase assintomática; pode causar aumento no tamanho dos 
órgãos, devido ao acúmulo de formas amastigotas nas células da musculatura lisa (coração, 
baço e fígado, principalmente); pode causar lesões no trato gastrointestinal, por destruição de 
neurônios do plexo nervoso. 
Profilaxia: controle do vetor, uso de telas nas janelas (contra o vetor), melhoria nas moradias 
(casas de alvenaria), evitar o consumo de alimentos não pasteurizados (como açaí e caldo de 
cana), fiscalização das transfusões de sangue. 
Tratamento: Como a maioria dos casos é assintomática no começo, o tratamento consiste em 
controlar as consequências patológicas do quadro da fase crônica. 
 
Nome da doença: Malária 
Nome científico do parasita: protozoário - P. vivax (mais comum); Plasmodium falciparum 
(mais grave); P. ovale (África); P. malarie 
Nome do transmissor: mosquito do gênero Anopheles 
Tipo de ciclo: Heteroxênico: 
 
 
Plasmodium falciparum 
CICLO HUMANO: mosquito infectado pica o ser humano e injeta a forma esporozoíto (FORMA 
INFECTANTE)  esporozoítos caem na corrente sanguínea e chegam até os hepatócitos, 
infectando-os  por reprodução ASSEXUADA, há formação de merozoítos, levando a ruptura 
dos hepatócitos (esquizogonia) (fase exoeritrocitário)  merozoítos caem na corrente 
sanguínea e infectam hemácias, se transformando em trofozoítos imaturos (forma de anel)  
trofozoítos maturam, se multiplicam e rompem as hemácias, liberando novos merozoítos 
(FORMA DIAGNÓSTICA) (que irão infectar novas hemácias, se multiplicar, romper hemácias 
(lise eritrocitária – esquizogonia sanguinea), formando a fase eritrocitáriq)  trofozoítos 
(FORMA DIAGNÓSTICA) imaturos podem se diferenciar e formar gametócitos  mosquito pica 
ser humano e é infectado com os gametócitos (FORMA DIAGNÓSTICA) 
CICLO MOSQUITO: mosquito pica ser humano e se infecta com os gametócitos  gametócitos 
masculino e feminino se encontram, formando oocistos cheios de esporozoítos, que serão 
inoculados na picada. 
Forma de transmissão: a transmissão ocorre pela picada do mosquito do gênero Anopheles 
infectado, que transmite a forma de esporozoítos. 
Forma de diagnóstico: exame de gota espessa, corada pelo método de Walker, para detecção 
das formas gametócitos, trofozoíto ou merozoíto dentro de hemácias, no sangue humano. 
Exames imunocromatográficos (kits) 
 
 
Sintomas e complicações: febre alta (acima de 40°C), cíclica (quando as hemácias se estouram, 
a cada 48-72h, dependendo da espécie); calafrios intensos alternando com ondas de calor e 
sudorese, dores de cabeça e no corpo, pele amarelada e cansaço; anemia profunda 
(rompimento de hemácias). Pode levar a morte. 
Profilaxia: evitar a picada do mosquito  uso de repelentes, uso de roupas com mangas 
compridas, uso de telas mosquiteiro; eliminar locais que possam ser foco de reprodução do 
mosquito (ex: água parada em pneus, garrafas, entulhos, etc); evitar locais que tenham muito 
mosquito, especialmente ao anoitecer 
Tratamento: Cloroquina, primaquina, artemeter+lumefantrina, artesunato+mefloquina; 
quinina, doxiciclina, clindamicina, 
 
Nome da doença: Filariose 
Nome científico do parasita: nematelminto: Wuchereria bancrofti e Onchocerca volvulus 
Nome do transmissor: mosquitos do gênero Culex e Anopheles 
Tipo de ciclo: Heteroxênico 
 
Ciclo no ser humano: mosquito infectado pica ser humano, e as larvas no estágio L3 são 
depositadas na região da picada  larvas L3 (FORMA INFECTANTE) penetram na pele através 
da picada e caem na corrente sanguínea  larvas se locomovem até o linfonodo mais próximo 
 Larvas passam para o estágio L4, depois juvenil, e por fim maturam para a forma adulta(dimorfismo sexual – macho e femea)  formas adultas (FORMA DIAGNÓSTICO) acasalam e 
produzem microfilárias, que migram pela linfa e atingem o sistema circulatório  mosquito 
sadio pica ser humano infectado e contrai microfilárias 
Ciclo no mosquito: mosquito ingere sangue contaminado com microfilárias  microfilárias 
penetram pelo epitélio intestinal e se desenvolvem em estágios L1, L2 e L3  larva L3 migra 
para a região da probóscide e é inoculada no momento da picada 
 
OBS: dimorfismo sexual; femeas maiores que machos; espécies oviviparas ou vivíparas 
Vermes adultos nos vasos e gânglios linaticos, com machos e femeas enovelados; se 
alimentam da linfa; movimentação ativa e chicoteante; periodicidade noturna. As espécies se 
diferenciam pela presença de bainha na ponta da cauda 
 
Forma de transmissão: através da picada de mosquito do gênero Culex ou Anopheles 
contendo larvas L3 de Wuchereria bancrofti  mosquitos: pernilongo, muriçoca, carapanã 
Forma de diagnóstico: Pesquisa de microfilárias no sangue (exame de gota espessa corado 
com Giemsa) (não é muito eficiente, porque depende da parasitemia); pesquisa de filárias 
adultas e microfilárias na linfa; pesquisa de microfilárias na urina. Pesquisa de adultos nos 
linfonodos 
Pode ser feito ensaio imunoenzimático para detecção de anticorpos contra antígenos da filária 
circulante (baixa sensibilidade). 
Sintomas e complicações: Os vermes adultos vivem enovelados, obstruindo os vasos e 
gânglios linfáticos, fazendo com que ocorra retenção de linfa e ocasionalmente infecções 
bacterianas. Isso pode causar edema e inchaço de regiões do corpo, como perna e saco 
escrotal. 
Elefantíase: manifestações de edema e inchaço nas pernas ou órgãos, devido a hipertrofia e 
fibrose do edema e da tela subcutânea, relacionada ao alto teor de proteínas no linfoedema. 
Isso se deve ao déficit circulatório, alterações na pele, perda da elasticidade, fissuras 
susceptíveis a infecções bacterianas. 
Profilaxia: evitar a picada do mosquito  uso de repelentes, uso de roupas com mangas 
compridas, uso de telas mosquiteiro; eliminar locais que possam ser foco de reprodução do 
mosquito (ex: água parada em pneus, garrafas, entulhos, etc). 
Tratamento: Clínico ou cirúrgico (o que o Barone falou). 
O que eu achei na internet: Suramina (eliminar vermes adultos), dietilcarbamazina (eliminar 
microfilárias); Ivermectin (eliminar microfilárias); metrifonato (paralisia irreversível do 
parasita); mebendazol (eliminação do parasita). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nome da doença: Giardíase 
Nome científico do parasita: protozoário: Giardia lamblia 
Nome do transmissor: não há transmissor (água e alimentos contaminados) 
Tipo de ciclo: Monoxeno 
 
 Ciclo: 
Ser humano ingere água ou alimentos contaminados com cistos de giárdia (FORMA 
INFECTANTE)  no estômago inicia-se o desincestamento, que é completado no intestino 
delgado, se transformando em trofozoito (FORMA DIAGNÓSTICO)  trofozoitos se 
multiplicam por mitose, colonizando o intestino delgado  trofozoitos passam por 
encistamento na região do ceco, se transformando em cistos (FORMA DIAGNÓSTICO), que 
serão eliminados nas fezes  cistos saem nas fezes e contaminam água e alimentos 
Forma de transmissão: água, alimentos contaminados, utensílios contaminados, contato 
direto, moscas pousando em fezes e alimentos, sexo oral-anal 
Forma de diagnóstico: exame parasitológico de fezes para detecção de cistos e trofozoitos  
Técnica de concentração (sedimentação) ou exame direto a fresco. Pode ser necessário mais 
de uma amostra (em dias alternados), pela eliminação periódica de cistos (pode dar falso 
negativo). Enterotest: teste para verificação de trofozoitos na região do duodeno. 
Sintomas e complicações: muitos casos assintomáticos. Pacientes podem apresentar diarreia, 
constipação, esteatorreia e náuseas. Paciente pode apresentar dor abdominal na região 
epigástrica, além de azia e digestão difícil. 
Profilaxia: saneamento básico, educação sanitária e higiene pessoal, ingestão de água tratada 
(clorada não adianta, tem que ferver ou filtrar), combate aos artrópodes (moscas e baratas), 
evitar ingerir água e alimentos que possam estar contaminados; tratamento dos doentes; lavar 
mãos antes de ingerir alimentos 
Tratamento: metronidazol, tinidazol, secnidazol 
 
Nome da doença: Ancilostomíase 
Nome científico do parasita: nematelminto: Ancylostoma duodenale; Necator americanus 
Nome do transmissor: não há 
Tipo de ciclo: monoxênico 
 
 
Larva filarióide L3 (FORMA INFECTANTE) penetra ativamente pela pele do hospedeiro  
Larvas L3 alcançam a circulação e chegam ao coração, e de lá vão para as artérias pulmonares 
 larvas L3 chegam aos pulmões  nos alvéolos pulmonars, as larvas se diferenciam em 
estágios L4  larvas sobem pela traqueia, laringe e faringe, e são então deglutidas  larvas L4 
chegam ao intestino delgado, se instalam e se transformam em larvas L5 e posteriormente em 
adultos, com dimorfismo sexual  vermes adultos copulam e iniciam a postura dos ovos 
(FORMA DIAGNÓSTICO)  ovos são eliminados nas fezes do hospedeiro  no ambiente 
adequado, o ovo larvado eclode e libera-se a larva L1, vira L2 (se alimentam de matéria 
orgânica)  larva L2 (rabditoide) se transforma em larva filarioide L3, a larva infectante, que 
irá penetrar na pele de novos hospedeiros 
OBS: vermes se fixam no epitélio intestinal, no intestino delgado,, se alimentando do sangue 
no hospedeiro. A boca do nematoide possui dentes (A. duodenale) ou placa cortante (N. 
americanos), para fixação. 
Macho com bolsa copulatoria, femea afilada 
Forma de transmissão: penetração da larva filarioide L3 pela pele (pés, mãos, braços, etc), que 
tenham contato com solo; ingestão de larvas filarioides L3 por agua e alimentos contaminados 
(NÃO é ingestão de ovo, é ingestão da larva). 
Forma de diagnóstico: exame parasitolológico de fezes para detecção dos ovos do parasita, 
pelas técnicas de Wilis e Faust. 
Sintomas e complicações: pode ser assintomático. Paciente pode desenvolver sinais 
semelhantes a pneumonia na fase em que se encontram nos pulmões: tosse seca, febre baixa, 
rouquidão, dispneia. Manifestações digestivas: diarreia, dor abdominal, vomito, dor 
epigástrica. Pode causar anemia ferropriva, pela perda de sangue, levando o paciente a ficar 
pálido e fraco, com pouca disposição. Pode causar vontade de comer terra (deficiência de 
ferro). Podem ocorrer obstruções intestinais e abdome distentido. 
Profilaxia: saneamento básico; educação sanitária e higiene pessoal; lavar as mãos, não 
defecar na terra; utilizar sapatos fechados e não andar descalço em terra ou gramado; utilizar 
luvas para manipular terra ou grama; Tratamento dos doentes. Não utilizar fezes como adubo 
de alimentos. Não construir fossas perto de fontes de água. 
Tratamento: Albendazol, mebendasol, pamoato de pirantel. Alguns casos deve fazer reposição 
de ferro 
 
Nome da doença: conhecida como Bicho Geográfico ou larva migrans 
Nome científico do parasita: nematelminto: Ancylostoma braziliense (1 par de dentes) e 
Anvylostoma caninun (3 pares de dentes). Pode ser larva migrans cutânea, visceral ou ocular 
Larva migrans cutânea: 
É uma parasitose de cães e gatos e que eventualmente atinge o ser humano. Pode causar 
lesões de pele e dermatite (reação inflamatória por um componente que causa irritação). 
Pode causar erupção cutânea, coceira, descamação. Não é contagiosa e não oferece riscos a 
vida. 
Pode ser encontrada em qualquer lugar da pele ou mucose (especialmente boca) que tenha 
contato com o meio externo, por exemplo, tocando em gramados, tanques de areia, etc. 
Nome do transmissor: 
Tipo de ciclo:Nos cães: cães podem ser contaminados por via cutânea ou por ingestão acidental de larvas L3 
presentes no ambiente  larvas vao para circulação  vão para os pumlões, mudam de 
estágio larval, sobem pela traqueia e são deglutidas  larvas maturam e adultos se fixam no 
intestino delgado ((((larvas podem se encistar em tecidos subcutâneos (podem ser ativadas na 
gestação e contaminar de modo transplacentário))))  adultos no intestino delgado se 
reproduzem e liberam ovos larvados, que serão eliminados nas fezes  ovos eclodem e 
liberam larva L1, que se transforma em L2 e depois em L3 (infectante), ficando no ambiente 
para contaminar novos hospedeiros. 
Forma de transmissão: Larvas L3 penetram na pele humana e migram pelo tecido subcutâneo, 
mas não conseguem atravessá-lo, entram morrem em algumas semanas ou meses. 
Forma de diagnóstico: verificação na pele 
Sintomas e complicações: podem ser assintomáticas ou causar prurido na pele, pontos 
eritematosos ou pápulas, trajetos inflamatórios, e podem deixar a região susceptível a 
infecções secundarias 
Profilaxia: evitar contato com tanques de areia, gramados, evitar andar descalço, tratar 
animais domésticos, etc 
Tratamento: cura espontânea, ou tratamento local com pomada de tiabendazol, cloretila e 
neve carbônica (morte pelo frio); tratamento sistêmico: tiabendazol, albendazol, ivermectina 
 
 
Nome da doença: Ascaridíase 
Nome científico do parasita: nematelminto: Ascaris lumbricoides – lombrigas. Maior verme 
nematoide parasita humano 
Nome do transmissor: não há 
Tipo de ciclo: monoxênico 
 
 
 Ovo infértil ovo fertil 
Ingesão de água ou alimentos contaminados com ovos férteis contendo larva L3 (FORMA 
INFECTANTE) (dentro do ovo)  ovos eclodem no intestino delgado, liberando larva L3, que 
atravessa a parece intestinal, cai na corrente sanguínea e chega ao fígado  voltam a 
circulação, vão para o coração e chegam ao pulmão  passam por 2 mudas no pulmão (CICLO 
DE LOOSS)  sobem pela traqueia, são deglutidas e fixam-se no intestino delgado, 
transformando-se em adultos jovens  alcançam maturidade sexual e vermes adultos 
(dimorfismo sexual) se reproduzem  femeas liberam ovos nas fezes (FORMA DIAGNÓSTICO) 
 ovos são eliminados nas fezes e caem no ambiente  ovos férteis, em condições 
favoráveis, serão embrionados e a larva sofrerá mudas, chegando ao estágio L3 (infectatante) 
OBS: Macho 20-30cm, cor leitosa. Boca na extremidade anterior, lábios fortes (adesão à 
mucosa), esôfago musculoso, intestino retilíneo, extremidade posterior encurvada 
Femea: 30-40cm, mais grossa, com aparelho digestivo semelhante ao macho; extremidade 
afilada. 
Ovos castanhos, com membrana mamilonada (parece abacaxi), com mais 2 membranas. 
Atinge 30% da população mundial, sendo encontrada em todos os continentes 
Forma de transmissão: ingestão de água ou alimentos contaminados com ovos 
Forma de diagnóstico: exame parasitologia de fezes para detecção de ovos, pelo método de 
Faust ou MIF  controle de cura: exame no 7º, 14º e 21º dia após tratamento. 
Sintomas e complicações: podem ter casos assintomáticos; podem apresentar sintomas 
semelhantes a pneumonia  SINDROME DE LOEFFLER (fase pulmonar (ciclo de Looss)); podem 
causar dor abdominal, nausaeas, diarreia, anorexia. Dependendo da quantidade de vermos, 
pode ocorrer obstrução intestinal e saírem vermes pela boca/nariz. 
Ação do verme adulto: ação espoliadora (consumo de nutrientes, causando subnutrição); ação 
tóxica (reação antígeno-anticorpo contra o parasita, alergia, edema, convulsão); ação 
mecânica (irritação da parede intestinal, enovelamento dos parasitas na luz intestinal, 
causando obstrução) 
Profilaxia: saneamento básico, educação sanitária e higiene pessoal, ingestão de água tratada, 
lavagem correta de alimentos; não utilizar fezes como fertilizante de alimentos; tratamento 
dos doentes; lavar mãos antes de ingerir alimentos 
Tratamento: ascaridíase isolada: lavamisole 
Ascaridíase + tricocefaliase + enterobiase: pamoato de pirantel ou mebendasol 
Ascaridíase + ancilostomiase + teníase: albendazol ou menbendazol 
Ascaridíase + estrongiloidiase: albendazol 
Nome da doença: Tricuríase 
Nome científico do parasita: nematelminto: Trichuris trichiura 
Nome do transmissor: não há 
Tipo de ciclo: Monoxenico 
 
 
Ingestão de água ou alimentos com ovos embrionados (FORMA INFECTANTE)  larvas 
eclodem dos ovos no intestino, migram para o ceco e penetram na mucosa intestinal  larvas 
maturam e se desenvolvem em forma adulta, que volta ao lúmen intestinal, alimentando-se de 
sangue e do bolo fecal  macho e femea se acasalam, e femea põe ovos  ovos (FORMA 
DIAGNÓSTICA) são eliminados nas fezes  no ambiente, os ovos passam por uma maturação e 
se tornam embrionados em algumas semanas 
OBS: “verme do chicote”, pela movimentação em chicote do parasita 
Ciclo relativamente parecido com Ascaris 
ovos com opérculo nas extremidades (bem característico) 
Forma de transmissão: ingestão de água ou alimentos contaminados com ovos 
Forma de diagnóstico: exame parasitológico de fezes para detecção de ovos, com os métodos 
de sedimentação (Lutz) ou flutuação (Wilis) 
Sintomas e complicações: se forem poucos vermes, a infecção pode ser assintomática. 
Quando há muitos, pode ocorrer dor abdominal, cansaço e diarreia (pode ou não ter sangue). 
Pode ocorrer anemia. Pode ocorrer prolapso retal (especialmente em crianças) 
Profilaxia: saneamento básico, educação sanitária e higiene pessoal, ingestão de água tratada, 
lavagem correta de alimentos; não utilizar fezes como fertilizante de alimentos; tratamento 
dos doentes; lavar mãos antes de ingerir alimentos 
Tratamento: Albendazol, Mebendazol, Pamoato de Pirantel 
 
 
Nome da doença: Enterobiase 
Nome científico do parasita: nematelminto: Enterobius vermicularis 
Nome do transmissor: não há 
Tipo de ciclo: monoxenico 
 
 
Ovos maduros (embrionados) são ingeridos pelo ser humano (através de poeira, alimentos 
contaminados, ou re-infecção do próprio paciente)  ovos são deglutidos e chegam ao 
intestino  ovos eclodem, larvas maturam e há formação de adultos (dimorfismo sexual)  
copulação dos vermes adultos  femea vai até a região retal, e a noite vai para a região anal e 
faz a postura dos ovos. Essa movimentação e a própria ovoposição irritam a mucosa anal, 
causando prurido  ovos saem para o ambiente (lençol, roupas, mãos do paciente (coceira), 
etc) 
OBS: Exclusivo do ser humano 
Macho possui “asas” laterais 
Forma de transmissão: através de poeira, alimentos contaminados, ou re-infecção do próprio 
paciente 
Forma de diagnóstico: swab anal ou método de Graham  fita adesiva transparente na região 
perianal (só cola na região e tira) logo que o paciente acorda, que será colocado em lâmina e 
observado diretamente no microscópio, para detecção de ovos (ovo em forma de elipse, 
transparente, com um D no meio). EPF não é muito eficiente, porque a fêmea desova na região 
anal e não no intestino, então raramente detecta nas fezes 
Sintomas e complicações: Muito prurido anal, especialmente a noite (ovoposição – 
irritabilidade, insônia), podendo causar lacerações na região pelo ato de coçar, com 
hemorragias, dermatites e infecções secundárias. Pode causar náuseas, dor abdominal e 
diarreia. 
Profilaxia: Hábitos de higiene corporal, unhas cortadas, limpeza de roupas íntimas, roupas de 
banho, roupas de cama de modo adequado (não sacudir lençóis). Limpeza da casa com certa 
periodicidade.Tratamento dos doentes. Como a contaminação entre pessoas da mesma casa é 
comum, pode ser interessante tratar todas as pessoas da casa. 
Tratamento: Albendazol (Zentel), Pamoato de PirantelNome da doença: Tricomoníase 
Nome científico do parasita: protozoário: Trichomonas vaginalis 
Nome do transmissor: não há 
Tipo de ciclo: monoxênico 
 
Ciclo: 
Ser humano entra em contato com os trofozoitos (FORMA INFECTANTE) de Trichomonas 
vaginalis por meio de fluídos de secreção vaginal, prostática ou urinária de outro ser humano 
 trofozoito (FORMA DIAGNÓSTICO) se multiplica por fissão binária e coloniza a região vaginal 
ou orifício uretral, sendo eliminada nesses fluidos 
Forma de transmissão: maioria dos casos: relação sexual desprotegida. Pode ser transmitido 
por parto ou contaminação por roupas de cama, roupas íntimas, toalhas ou espéculo 
Forma de diagnóstico: deve ser colhido secreção  mulher: sedimento urinário ou secreção 
vaginal; homem: sedimento urinárioi, secreção uretral e líquido prostárico; meio de transporte 
utilizado: Stuart. Com o material, é realizado exame direto e a fresco para detecção da forma 
trofozoito, com coloração Gram, Leishman ou Papanicolaou. Pode ser feito cultura ou 
imunodiagóstico. 
Sintomas e complicações: leucorréia, prurido vulvar ou vaginal, uretrites com ou sem 
secreção, prostatites e pode causar esterilidade. Pode ser assintomática (especialmente em 
homens). 
Profilaxia: tratamento dos doentes (e de seus parceiros sexuais), identificação das fontes de 
infecção e contágio; boa higiene dos genitais; evitar banheiras compartilhadas 
Tratamento: Metronidazol, Tinidazol, Gynoflagyl, com concomitante abstenção sexual 
temporária

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