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RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA DIREITO DO CONSUMIDOR

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FICHA PARA RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – APS 2019
Relatório da Atividade:
O Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), ao tratar da
Responsabilidade Civil do fornecedor pelos defeitos de produtos (art. 12) e de
serviços (art. 14), prevê expressamente a responsabilidade de reparação pelos
danos causados aos consumidores, em face dos produtos ou serviços colocados no
mercado de consumo, independe da existência de culpa, logo trata-se de
responsabilidade objetiva, como o celular se trata de um produto então é aplicado as
regras do artigo 12 do código:
Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro,
e o importador respondem, independentemente da existência de culpa,
pela reparação dos danos causados aos consumidores, por defeitos
decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas,
manipulação, apresentação ou acondicionamento dos seus produtos,
bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua
utilização e riscos.
Com base no caso apresentado, a empresa agiu em conformidade com o
código de defesa do consumidor com o disposto no Art. 18. Os fornecedores de
produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos
vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao
consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles
decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da
embalagem, rotulagem ou mensag
decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes
viciadas, onde foi apresentado a opção da reparação do aparelho celular , a parte
autora se recusou em deixa o aparelho para que fosse feita a devida manutenção e
verificação do problema por ela relatado , assim optando por uma solução diversa
da que foi recomendada pela empresa vale salienta que a mesma fez a substituição
da bateria original por uma falsificada sendo esta a principal culpada pela explosão
do aparelho .
As hipóteses assinaladas no inciso III, § 3° do artigo 12, da Lei n° 8.078/90,
exclui a responsabilidade do fornecedor, se ficar provado que o acidente de
consumo se deu em razão da culpa exclusiva do consumidor ou por ação exclusiva
de terceiro, porquanto não haveria nexo de causalidade entre o dano sofrido pelo
consumidor e a atividade do fornecedor do produto ou serviço:
§3º: O fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não será
responsabilizado quando provar:
I - que não colocou o produto no mercado;
II – que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito
inexiste;
III – a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.
Considerando o que foi estudado, para a resolução do caso apresentado,
estes são os possíveis fundamentos usados pelo magistrado da primeira instância
para que a ação da consumidora não obtivesse o êxito da causa. 
REFERÊNCIA
TARTUCE, Flávio; NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de Direito do
Consumidor: Direito Material e Processual. Rio de Janeiro: Forense, 2016.
BRASIL. Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios. Direito do Consumidor.
Vício do Produto. Processo nº. 0706072-21.2018.8.07.0014. Relator Arnaldo Corrêa Silva.
Brasília, DF, 15 mai. 2019. Disponível em: < https://tjdf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/710435993/7060722120188070014-df-0706072-
2120188070014?ref=topic_feed>. Acesso em: 24 mai. 2019.

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