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EA Aula 12 Ciclos biogeoquimicos, Licenciamento 1s2019

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ENGENHARIA AMBIENTAL 
- Ciclos Biogeoquímicos
- Licenciamento Ambiental
- Pegada Ecológica
AULA 12
UNIVERSIDADE DE SOROCABA
Profa. Ma. Fabíola Ribeiro
1
CICLOS
BIOGEOQUÍMICOS
Ciclos Biogeoquímicos
• Os processos de transformação que ocorrem
na natureza podem ser explicadas através
dos ciclos biogeoquímicos.
Biogeoquímica é a ciência que estuda a 
troca ou a circulação de matéria entre 
os componentes vivos e físico-químicos 
da Biosfera (Odum, 1971).
Ciclos Biogeoquímicos
BIO GEO QUÍMICO
Porque os
organismos
vivos
interagem no
processo de
síntese
orgânica e
decomposição
dos elementos.
Porque o meio
terrestre é a
fonte dos
elementos.
Porque são
ciclos de
elementos
químicos.
Ciclos Biogeoquímicos
São movimentos cíclicos de elementos químicos entre
o meio biológico e o ambiente geológico.
OS PROCESSOS DE EMISSÃO, TRANFORMAÇÃO E SAÍDA DE
COMPOSTOS DA ATMOSFERA:
• Envolvem reações químicas ou mudanças de fase
• Passam pelos vários ecossistemas terrestres, envolvendo
inclusive os seres vivos
CARACTERÍSTICAS
 Disponibilidade de depósitos geológicos;
 Presença de seres vivos;
 Trocas químicas;
 Movimento do elemento químico.
Ciclos Biogeoquímicos
Os elementos necessários à vida => água, carbono,
oxigênio, nitrogênio, etc. - passam por ciclos
biogeoquímicos, regeneram-se e mantêm sua
capacidade de serem aproveitados pelos seres vivos.
MEIO FÍSICO SERES VIVOS
Ciclos Biogeoquímicos
Classificação dos Ciclos
• Ciclo da Água => Os depósitos solúveis: o mar,
rios, lagos e os lençóis subterrâneos.
• Ciclos Gasosos => Os depósitos gasosos estão
na atmosfera ou hidrosfera, composto dos
seguintes elementos: Oxigênio, Carbono e
Nitrogênio.
• Ciclos Sedimentares => Os depósitos
sedimentares são aqueles depositados na
crosta terrestre, composto dos seguintes
nutrientes: Fósforo e Enxofre.
Ciclo da Água
Ciclo do Carbono
Relacionado aos seres vivos na superfície da terra.
Ciclo do Carbono 
ALTERAÇÃO NO CICLO DE CARBONO
Combustível + O2 CO2 + H2O
O ser humano interfere globalmente no ciclo do carbono
adicionando quantidades significativas de CO2 na atmosfera,
quando utiliza qualquer combustível contendo carbono
proveniente de fonte não renovável.
Vegetação: 
• Também é responsável pela emissão de grandes quantidades
de compostos de carbono para a atmosfera.
• Além do CO2, emite diversos compostos orgânicos em que o
carbono está presente com diferentes números de oxidação.
• Árvores como o eucalipto, por exemplo, emitem compostos
orgânicos voláteis (COV): odor característico
Ciclo do Nitrogênio
Ciclo do Nitrogênio
Nitrogênio: macro elemento essencial para a vida.
• Abundante na Terra
• Maior parte agregada a rochas ou na forma de nitrogênio
molecular (N2)
• Apenas 0,02% disponível para as plantas
Nitrogênio molecular - N2: considerado composto inerte
• Maior parte dos seres vivos não pode utilizá-lo para satisfazer
suas necessidades. Só algumas bactérias conseguem retirar o
nitrogênio da atmosfera e transformá-lo em espécie reativa.
Nitrogênio reativo: está disponível e encontra-se ligado a
hidrogênio, carbono e oxigênio.
• Relâmpagos: também transformam N2 em uma espécie
reativa.
• A alta temperatura produzida na faísca faz com que o nitrogênio e o
oxigênio se combinem e formem óxidos de nitrogênio na atmosfera
Ciclo do Nitrogênio
ALTERAÇÃO DO CICLO DO NITROGÊNIO PELO SER HUMANO
Introdução de grande quantidade de nitrogênio reativo
• Produção industrial de nitrogênio reativo a partir de nitrogênio
atmosférico como matéria prima
• Processo conhecido como Haber-Bosh, produz Amônia através da reação
de Nitrogênio (N2) e Hidrogênio (H2)
N2 + H2 2NH3
Amônia - vasta aplicação
 Fabricação de fertilizantes
 Agente neutralizador na indústria de petróleo
 Alto poder refrigerante
Consequências do desequilíbrio: ainda não são bem conhecidas. 
Existem indicações de mudanças na biodiversidade das espécies.
Vídeo: Tudo se transforma, Reações Químicas, Fritz Haber e a síntese da amônia
 Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=pgt5Az5fnuE
Ciclo do Enxofre
Ciclo do Enxofre
ENXOFRE: nutriente essencial. Ciclo complexo.
Principais espécies gasosas:
• SO2 (dióxido de enxofre) : produto da combustão.
• H2S (sulfeto de hidrogênio): emitido por águas ou regiões
úmidas do continente que possuem pouco oxigênio
(condições anaeróbicas).
• (CH3)2S (dimetilsulfeto): emitido por fitoplânctons nos
oceanos.
Espécie mais comum na água: (SO4)
-2 íon sulfato 
• Grandes quantidades de sulfato agregadas às partículas na
atmosfera.
• Muitas provenientes de gotículas de água formadas pelas
ondas (spray marinho) e levadas pelos ventos até centenas de
quilômetros do litoral.
Ciclo do Enxofre
ALTERAÇÃO DO CICLO DO ENXOFRE PELO SER 
HUMANO
• Emissão de grandes quantidades de enxofre para a
atmosfera na forma de SO2 – subproduto da combustão
de materiais que possuem enxofre na sua estrutura
(combustíveis fósseis e biomassa).
• Grande parte do enxofre é transformado em partículas
de sulfato na atmosfera ou sofre outras transformações,
formando ácido sulfúrico (H2SO4) => aumento da acidez
da chuva.
CHUVAS ÁCIDAS
• pH da água pura é neutro, ou seja, 7.
• Água da chuva já é ácida normalmente => pH em torno
de 5,6, em virtude da presença na atmosfera de CO2
numa concentração de 0,036% (MANNION, 1997).
• Chuva ácida => pode ser definida como a precipitação
em que o pH é mais ácido, com valores de pH inferiores a
5,6.
• A poluição do ar devido à queima de combustíveis
fósseis, pelos automóveis, usinas termelétricas, unidades
de refino e metalúrgicas => maior causa da chuva ácida
17
CHUVAS ÁCIDAS
18
Propriedade ácida da atmosfera 
Ataque às obras de arte em mármore
SO2 e substâncias ácidas na
atmosfera em presença de umidade
Outros Ciclos de Elementos na Natureza
• Existem vários outros ciclos como: ciclo do fósforo,
ciclo do mercúrio e ciclo do oxigênio.
• Conhecer os ciclos, suas rotas e quantidades envolvidas
é fundamental em qualquer estudo ambiental.
• Um poluente só pode ser considerado como tal se sua
concentração local for significativamente maior que
aquela naturalmente existente naquele ecossistema
(concentração basal ou background)
• Para o estabelecimento de políticas de controle
ambiental de um determinado componente químico é
necessário conhecer seu ciclo biogeoquímico:
– a emissão natural, processos de diluição, mecanismos de
transformação e formação e, finalmente os sorvedouros do
componente químico em questão.
LICENCIAMENTO
AMBIENTAL
Licenciamento Ambiental
Estudos Ambientais no Brasil
 Exigíveis para a obtenção de uma autorização governamental
para realizar atividades que utilizem recursos ambientais ou
tenham o potencial de causar degradação ambiental
Licença Ambiental
 Um dos instrumentos mais importantes da política ambiental
pública
Tem caráter preventivo - visa evitar a ocorrência de danos
ambientais
Uma das manifestações de poder de polícia do Estado
 Poder de limitar o direito individual em benefício da
coletividade 22
Licenciamento Ambiental
Política Nacional do Meio Ambiente
Lei n° 6.938/81 - INSTRUMENTOS
Art. 9º - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:
I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;
II - o zoneamento ambiental; (Regulamento)
III - a avaliação de impactos ambientais;
IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente
poluidoras;
V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou
absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental;
[...]
Art. 10. A construção, instalação, ampliação e funcionamento de
estabelecimentose atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva
ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar
degradação ambiental dependerão de prévio licenciamento
ambiental. (Redação dada pela Lei Complementar nº 140, de 2011)
23
IBAMA: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis
- empreendimentos e atividades de âmbito nacional ou regional
• localizadas ou desenvolvidas em dois ou mais Estados;
• cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais do
País ou de um ou mais Estados
Órgãos Estaduais (CETESB: Agência Ambiental do Estado de São Paulo)
- empreendimentos e atividades:
• localizados ou desenvolvidos em mais de um Município ou em
unidades de conservação de domínio estadual
• cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais
de um ou mais Municípios; e,
• outros.
Prefeituras:
empreendimentos e atividades de impacto ambiental local
Quem licencia?
Licença e Licenciamento Ambiental
LICENCIAMENTO 
AMBIENTAL
É um instrumento
preventivo na ação
de controle de
poluição ambiental
ou de degradação
ambiental
• Composto de etapas
LICENÇA AMBIENTAL
Ato administrativo pelo qual o
órgão ambiental competente
estabelece as condições,
restrições e medidas de controle
ambiental que devem ser
obedecidas para localizar,
construir, instalar, ampliar ou
operar empreendimentos e/ou
atividades que se utilizam de
recursos ambientais e são
considerados efetiva ou
potencialmente poluidores ou
aqueles que sob qualquer forma
possam causar degradação
ambiental.
Etapas do Licenciamento
• Licença Prévia ( LP ) 
• Licença de Instalação ( LI ) 
• Licença de Operação ( LO ) 
27
LICENCIAMENTO 
AMBIENTAL
Estado de S. Paulo
Organograma da CETESB
Atualizado até 01/11/2018
Licenciamento Ambiental
A CETESB licencia:
29
Atividades Potencialmente Poluidoras 
Diretoria de Controle e Licenciamento 
Ambiental (C)
Agências Ambientais da CETESB
Atividades ou Empreendimentos capazes de 
causar Degradação Ambiental 
Diretoria de Avaliação de Impacto Ambiental (I) 
Diretoria de Avaliação de Impacto Ambiental
ESTUDO AMBIENTAL SIMPLIFICADO – EAS
• Empreendimentos ou Atividades considerados de
Impacto Ambiental Muito Pequeno e Não Significativo
RELATÓRIO AMBIENTAL PRELIMINAR – RAP
• Atividades ou Empreendimentos considerados Potencialmente
Causadores de Degradação do Meio Ambiente
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) E RELATÓRIO DE IMPACTO 
AMBIENTAL – (RIMA)
• Atividades ou Empreendimentos considerados como Efetivamente
Causadores de Significativa Degradação do Meio Ambiente
Tipos de estudos ambientais que subsidiam o 
licenciamento com Avaliação de Impacto Ambiental
Licenciamento de atividades sujeitas a 
Avaliação de Impacto Ambiental 
Atividades sujeitas a Avaliação de Impacto Ambiental
EXEMPLOS
Decreto Estadual 47.400/2002, Resoluções CONAMA 1/86 e 
237/97
• Extração mineral 
• Usina de açúcar e destilaria de álcool 
• Sistema de abastecimento de água e de tratamento de esgoto 
• Distrito industrial 
• Unidade de transbordo e armazenamento de resíduos industriais 
associados ou não a instalação industrial 
• Depósito ou comércio atacadista de produto químico ou
inflamável
• Aterro sanitário e industrial
• Unidade de recuperação de energética (URE), usina termelétrica,
incinerador, sistema térmico de tratamento de resíduos sólidos
• Sistema de tratamento, reciclagem e disposição final de resíduos
sólidos industriais associado ou não a instalação industrial
• Oleoduto e gasoduto 
• Central termoelétrica e hidroelétrica 
Diretoria de Controle e Licenciamento 
Ambiental
• Licenciamento de fontes de poluição
ambiental
• Autorizações para supressão de vegetação e
intervenção em Áreas de Preservação
Permanente – APP
• Alvarás para uso e ocupação do solo em Área
de Proteção aos Mananciais – APM/APRM da
RMSP
As 46 Agências Ambientais descentralizadas da
CETESB estão vinculadas a essa Diretoria.
Áreas de Preservação Permanente - APP
Agências da CETESB – consulta
http://cetesb.sp.gov.br/agencias-da-cetesb/
Você pode consultar
qual Agência da Cetesb
é responsável pelo
licenciamento no
município onde se
localiza a atividade ou
empreendimento
proposto
Agências da CETESB =>
licenciam as fontes de 
poluição
Fontes de Poluição para fins de Licenciamento 
EXEMPLOS 
Artigo 57 do Regulamento da Lei Estadual 997/76 – Dec. 8468/76.
• Atividades de extração e tratamento de minerais;
• Atividades industriais e de serviços elencadas no anexo 5 do
regulamento;
• Sistemas de saneamento;
• Atividades que utilizem incinerador ou outro dispositivo para queima de
lixo e materiais, ou resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, inclusive os
crematórios;
• Serviços de coleta, armazenamento, transporte e disposição final de
lodos ou materiais retidos em unidades de tratamento de água, esgotos
ou de resíduos industriais;
• Comércio varejista de combustíveis automotivos;
• Depósito ou comércio atacadista de produtos químicos ou de produtos
inflamáveis;
• Termoelétricas;
• Atividades de bovinocultura em confinamento, avicultura e suinocultura.
Licenciamento de Fontes de Poluição
A CETESB expedirá as seguintes modalidades de
licenças ambientais
36
Licença de Instalação (LI) => autoriza a construção ou ampliação da
edificação e a instalação do empreendimento ou atividade de acordo
com as especificações constantes dos planos, programas e projetos
aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais
condicionantes, da qual constituem motivo determinante;
Licença Prévia (LP) => concedida na fase de planejamento preliminar,
aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental
e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos
nas próximas fases de sua implementação;
Licença de Operação (LO) => autoriza o funcionamento da atividade ou
empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que
consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e
condicionantes determinadas para a operação
Licenciamento Fontes de Poluição -SP
As licenças ambientais podem ser expedidas de forma isolada ou
concomitante, de acordo com a natureza, características e fase do
empreendimento ou atividade.
LICENÇAS EMITIDAS 
ISOLADAMENTE
Licenças Prévia, de
Instalação e de
Operação => são
emitidas de forma
sequencial, ou seja, uma
após a outra.
• Ver slides 37 a 42
LICENÇAS EMITIDAS CONCOMITANTEMENTE
Licença Prévia e de Licença de Instalação => poderão
ser solicitada ao mesmo tempo, ou seja,
concomitantemente.
• Posteriormente, solicita-se a correspondente
Licença de Operação.
Licenças Prévia (LP), de Instalação (LI) e de Operação
(LO) => emitidas de forma conjunta, em ato único
para indústrias de baixo impacto ambiental
• licenciamento realizado em procedimento
simplificado e informatizado. Concessão gratuita,
que terá a validade de até cinco anos
Atividades não sujeitas ao licenciamento ambiental estabelecido neste decreto => a
CETESB emitirá declaração em procedimento simplificado, informatizado e gratuito.
Licenças emitidas isoladamente
Licenças emitidas concomitantemente 
Licenças emitidas concomitantemente 
Licenças emitidas concomitantemente 
Prazos de Validade das Licenças (SP)
48
Modalidade 
de Licença
DECRETO 47.397/2002 Observações 
LP
02 anos para solicitar a
Licença de Instalação
-
LI
03 anos para iniciar a
implantação das instalações
-
LO
Até 05 anos, e necessita ser
renovada
Licença de Operação a Título
Precário (LOTP): 180 dias
LOTP: estabelecida em razão
do período necessário para
avaliar a eficiência das
condições, restrições e
medidasde controle
ambiental, impostas à
atividade ou ao
empreendimento
Prazo é estabelecido de acordo 
com o fator de complexidade (W)
2 (dois) anos: W = 4, 4,5 e 5;
3 (três) anos: W = 3 e 3,5;
4 (quatro) anos: W = 2 e 2,5;
5 (cinco) anos: W = 1 e 1,5.
Requerer a solicitação da
renovação com antecedência
mínima de 120 (cento e vinte)
dias, contados a partir da data da
expiração do prazo de validade
Assim, o prazo fica
automaticamente prorrogado até a
manifestação definitiva do órgão
competente.
Parênteses
O que é o W?
W => Fator de Complexidade de uma fonte de poluição
• Quanto maior o valor de W maior o potencial poluidor.
W => varia de 1 a 5
Exemplos:
• W=2 => fabricação de produtos diversos de papel,
cartolina, papel-cartão e papel ondulado
• W=5 => fabricação de produtos químicos orgânicos
Preço das Licenças
Os preços das licenças foram alterados pelo Decreto n°
62.973, de 28 de novembro de 2017
• Novos preços entraram em vigor em 28 de dezembro de 2017.
51
O cálculo varia de acordo com a atividade:
• Indústria de transformação, hospitais, hotéis e similares, crematórios e usinas
de concreto asfáltico
• Extração mineral
• Extração e engarrafamento de água mineral
• Parcelamento do solo e cemitérios
• Sistema de saneamento
• Termelétrica
• Aterro
• Limpa fossa
• Bovinicultura em confinamento, avicultura, suinocultura
• Cogeração de energia
• Estrutura de apoio náutico
Vamos concentrar nossa atenção nos preços das licenças para Indústria de transformação, 
hospitais, hotéis e similares, crematórios e usinas de concreto asfáltico
Preço das Licenças Prévias
Decreto 47.397/2002
Licença Prévia
Quando emitida isoladamente
• Preço da Licença = 30% (trinta por cento) do valor da
correspondente Licença de Instalação. LP = 0,30 x P
Quando emitida junto à Licença de Instalação
• Não será cobrada
Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP):
• preço das Licenças (LP, LI e LO) corresponde a 15% do valor
calculado = 0,15 x P.
52
Preço da Licença de Instalação, de Operação e 
da Renovação da Licença de Operação 
Decreto n° 62.973/2017
• Indústria de transformação, hospitais, hotéis e similares,
crematórios e usinas de concreto asfáltico
fixado pela seguinte fórmula
P = 100 + (3 x W x √A)
onde:
• P = Preço a ser cobrado, expresso em UFESP
• W = Fator de complexidade, de acordo com o Anexo 5 deste Regulamento
• √A = Raiz quadrada da área integral da fonte de poluição objeto do
licenciamento, em m² (metros quadrados).
Preço máximo a ser cobrado => limitado a 5.000 (cinco mil) UFESP.
53
Preço da Licença de Instalação, de Operação e 
da Renovação da Licença de Operação 
O que é UFESP?
UFESP => Unidade Fiscal do Estado de São Paulo
• Valor da UFESP em 2019 = R$ 26,53
Qual é a área integral da fonte de poluição que consta da 
fórmula?
Área integral da fonte de poluição => área do terreno ocupado pelo
empreendimento ou atividade, acrescida das áreas construídas dos
pavimentos superiores e/ou inferiores, excluindo-se as seguintes:
1 - as áreas ocupadas com florestas e outras formas de vegetação 
nativa;
2 - a área ocupada por outros empreendimentos presentes na área 
total do terreno; e
3 - as áreas ocupadas por atividades agrosilvopastoris que não estejam 
diretamente ligadas à atividade licenciada.
54
SIMULAÇÃO DO PREÇO DAS 
LICENÇAS
Indústria de Transformação
Página da CETESB: http://www.cetesb.sp.gov.br/
Clicar em Licenciamento Ambiental, e em seguida em 
Roteiros e Informações
Licenciamento: página inicial
http://cetesb.sp.gov.br/licenciamentoambiental/roteiros/
Licenciamento: página inicial (continuação)
http://cetesb.sp.gov.br/licenciamentoambiental/roteiros/
Para simular o preço, role a página e clique em “Preço de Licenças”
Simulação do Preço da Licença Prévia, clique em “Continuar”
Simulação do Preço da Licença
https://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/licenciamento/preco/RespInsTrans.php
Simulação do Preço da Licença
https://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/licenciamento/preco/RespInsTrans.php
Observe que esta simulação envolve três 
passos
1° passo: pesquisa da atividade empresarial
2° passo: escolher entre as opções “Microempresa 
e Empresa de Pequeno Porte” ou “Empresa” 
3° passo: digitar a área total do empreendimento
Simulação do Preço da Licença
https://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/licenciamento/preco/RespInsTrans.php
1° passo
• Digite a palavre chave e clique em consulta 
• Clique na atividade relativa ao seu empreendimento
• Saia desta tela, sua informação ficará registrada
Simulação do Preço da Licença
https://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/licenciamento/preco/RespInsTrans.php
2° passo
• Clique na opção na qual se enquadra o seu empreendimento
3° passo
• Digite a área total do empreendimento
• Clique em calcular
Simulação do Preço da Licença
https://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/licenciamento/preco/RespInsTrans.php
Simulação dos Preços das Licenças de Instalação, de
Operação e Renovação da Licença de Operação
• Selecione o Tipo de Licença e clique em “Continuar”
• Siga os passos anteriormente apontados
Simulação do Preço da Licença
https://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/licenciamento/preco/RespInsTrans.php
Resultados da Simulação dos Preços das Licenças Prévia e de 
Instalação
Licença 
Prévia
Licença de 
Instalação
Simulação do Preço da Licença
https://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/licenciamento/preco/RespInsTrans.php
Resultados da Simulação dos Preços das Licença de Operação e 
de Renovação da Licença de Operação
Licença de 
Operação
Renovação da 
Licença de 
Operação
Licenciamento Ambiental
Outorga de Direito de Uso 
de Recursos Hídricos 
Outorga
O que é isso????
Significado da palavra:
• Outorga - ato de consentir, dar, atribuir, transmitir,
conceder, autorizar a outra pessoa a praticar atos em seu
nome.
OUTORGA DE DIREITO DE USO OU INTERFERÊNCIA 
DE RECURSOS HÍDRICOS: 
• ato administrativo, de autorização ou concessão,
mediante o qual o Poder Público faculta ao outorgado
fazer uso da água por determinado tempo, finalidade e
condição expressa no respectivo ato.
67
Outorga
Por que pedir outorga?
• Os recursos hídricos (águas superficiais e
subterrâneas) constituem- se em bens públicos que
toda pessoa física ou jurídica tem direito ao acesso
e utilização, cabendo ao Poder Público a sua
administração e controle.
Instrumento das Políticas Nacional e Estadual de 
Recursos Hídricos
• essencial à compatibilização harmônica entre os
anseios da sociedade e as responsabilidades e
deveres que devem ser exercidas pelo Poder
concedente.
Outorga 
Quem concede a outorga???
Em rios de domínio federal => União
• cabe à ANA o poder outorgante
Em rios de domínio estadual => Estados
• cabe ao DAEE o poder outorgante no Estado de São Paulo
Águas subterrâneas => Estados
Outorga
Quem deve pedir outorga?
• Todo usuário que fizer uso ou interferência nos recursos
hídricos das seguintes formas:
•Na implantação de qualquer empreendimento que demande a utilização de
recursos hídricos (superficiais ou subterrâneos);
•Na execução de obras de extração de águas subterrâneas (poços profundos);
•Na execução de obras ou serviços que possam alterar o regime
(barramentos, canalizações, travessias, proteção de leito, etc.);
•Na derivação de água de seu curso ou depósito, superficial ou
subterrâneo (captações para uso no abastecimento urbano, industrial,
irrigação, mineração, geração de energia, comércio e serviços, etc.);
•No lançamento de efluentes nos corpos d'água.
Vídeo
Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos
Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=FsgkXCf3bic
Modalidades de Outorga 
Declaraçãosobre Viabilidade de Implantação de Empreendimento
– DVI => ato administrativo pelo qual o DAEE avalia a vazão
passível de outorga e, preliminarmente as interferências das
obras em recursos hídricos.
Outorga de Direito de Uso de Recursos hídricos => ato administrativo
mediante o qual o DAEE faculta ao requerente o direito de uso dos
recursos hídricos (superficiais ou subterrâneos), por prazo
determinado, nos termos e condições expressas no respectivo ato.
Licença de Execução de Poço => é o ato pelo qual o DAEE faculta
a execução de obra destinada à extração de águas subterrâneas.
Outorga de Direito de Interferência em Recursos Hídricos => ato
administrativo mediante o qual o DAEE faculta ao requerente o direito
de interferência em recursos hídricos superficiais, por prazo
determinado, nos termos e condições expressas no respectivo ato.
Outorga e Licenciamento Ambiental
Resolução Conjunta SMA/SERHS n° 1/2005
Emissão de LP/LI concomitantes
Emissão de LP e LI não concomitantes
PEGADA ECOLÓGICA
PEGADA ECOLÓGICA
Nossa caminhada pela Terra deixa “rastros”, “pegadas”, que
podem ser maiores ou menores, dependendo de como
caminhamos.
Pegada Ecológica => metodologia de contabilidade ambiental
que avalia a pressão do consumo das populações humanas
sobre os recursos naturais.
• Expressa em hectares globais (gha) => permite comparar diferentes
padrões de consumo e verificar se estão dentro da capacidade ecológica
do planeta.
• Um hectare global => significa um hectare de produtividade média
mundial para terras e águas produtivas em um ano.
Fonte: WWF Brasil
https://www.wwf.org.br/natureza_brasilei
ra/especiais/pegada_ecologica/o_que_e_
pegada_ecologica/
PEGADA ECOLÓGICA
Biocapacidade => representa a capacidade dos ecossistemas
em produzir recursos úteis e absorver os resíduos gerados
pelo ser humano.
Pegada Ecológica => contabiliza os recursos naturais biológicos
renováveis (grãos e vegetais, carne, peixes, madeira e fibras,
energia renovável etc.), segmentados em Agricultura, Pastagens,
Florestas, Pesca, Área Construída e Energia, e Absorção de
Dióxido de Carbono (CO2).
Fonte: WWF Brasil
https://www.wwf.org.br/natureza_brasilei
ra/especiais/pegada_ecologica/o_que_e_
pegada_ecologica/
PEGADA ECOLÓGICA
Média mundial da Pegada Ecológica atual => 2,7 hectares globais
por pessoa.
Biocapacidade disponível para cada ser humano => 1,8 hectare
global.
• População do planeta => em grave déficit ecológico,
correspondente a 0,9 gha/cap.
A humanidade necessita hoje de 1,5 planeta para manter seu 
padrão de consumo => biocapacidade planetária em grande 
risco.
Projeções para o ano de 2050 => se continuarmos com este padrão,
necessitaremos de mais de dois planetas para mantermos nosso
consumo.
Necessário um esforço mundial para reverter essa tendência, 
fazendo com que passemos a viver dentro da biocapacidade
planetária.
PEGADA ECOLÓGICA
Fonte: WWF Brasil
PEGADA ECOLÓGICA
Fonte: WWF Brasil
Carbono
Representa a extensão de áreas florestais capaz de sequestrar
emissões de CO2 derivadas da queima de combustíveis fósseis,
excluindo-se a parcela absorvida pelos oceanos que provoca a
acidificação.
Áreas de cultivo
Representa a extensão de áreas de cultivo usadas para a
produção de alimentos e fibras para consumo humano, bem
como para a produção de ração para o gado, oleaginosas e
borracha.
Pastagens
Representa a extensão de áreas de pastagem utilizadas para a
criação de gado de corte e leiteiro e para a produção de couro e
produtos de lã.
PEGADA ECOLÓGICA
Fonte: WWF Brasil
Florestas
Representa a extensão de áreas florestais necessárias para o
fornecimento de produtos madeireiros, celulose e lenha.
Áreas construídas
Representa a extensão de áreas cobertas por infraestrutura
humana, inclusive transportes, habitação, estruturas industriais e
reservatórios para a geração de energia hidrelétrica.
Estoques pesqueiros
Calculada a partir da estimativa de produção primária necessária 
para sustentar os peixes e mariscos capturados, com base em 
dados de captura relativos a espécies marinhas e de água doce.
PEGADA ECOLÓGICA
Pegada Ecológica brasileira => 2,9 hectares globais por
habitante
• Indica que o consumo médio de recursos ecológicos pelo brasileiro
é bem próximo da média mundial da Pegada Ecológica por
habitante (equivalente a 2,7 hectares globais).
Fonte: WWF Brasil
https://www.wwf.org.br/na
tureza_brasileira/especiais/
pegada_ecologica/pegada_
brasileira/
Qual é a sua Pegada Ecológica??
http://www.suapegadaecologica.com.br/
Vídeo
• A História das Coisas
– Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=7qFiG
MSnNjw

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