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ENGENHARIA AMBIENTAL - Ciclos Biogeoquímicos - Licenciamento Ambiental - Pegada Ecológica AULA 12 UNIVERSIDADE DE SOROCABA Profa. Ma. Fabíola Ribeiro 1 CICLOS BIOGEOQUÍMICOS Ciclos Biogeoquímicos • Os processos de transformação que ocorrem na natureza podem ser explicadas através dos ciclos biogeoquímicos. Biogeoquímica é a ciência que estuda a troca ou a circulação de matéria entre os componentes vivos e físico-químicos da Biosfera (Odum, 1971). Ciclos Biogeoquímicos BIO GEO QUÍMICO Porque os organismos vivos interagem no processo de síntese orgânica e decomposição dos elementos. Porque o meio terrestre é a fonte dos elementos. Porque são ciclos de elementos químicos. Ciclos Biogeoquímicos São movimentos cíclicos de elementos químicos entre o meio biológico e o ambiente geológico. OS PROCESSOS DE EMISSÃO, TRANFORMAÇÃO E SAÍDA DE COMPOSTOS DA ATMOSFERA: • Envolvem reações químicas ou mudanças de fase • Passam pelos vários ecossistemas terrestres, envolvendo inclusive os seres vivos CARACTERÍSTICAS Disponibilidade de depósitos geológicos; Presença de seres vivos; Trocas químicas; Movimento do elemento químico. Ciclos Biogeoquímicos Os elementos necessários à vida => água, carbono, oxigênio, nitrogênio, etc. - passam por ciclos biogeoquímicos, regeneram-se e mantêm sua capacidade de serem aproveitados pelos seres vivos. MEIO FÍSICO SERES VIVOS Ciclos Biogeoquímicos Classificação dos Ciclos • Ciclo da Água => Os depósitos solúveis: o mar, rios, lagos e os lençóis subterrâneos. • Ciclos Gasosos => Os depósitos gasosos estão na atmosfera ou hidrosfera, composto dos seguintes elementos: Oxigênio, Carbono e Nitrogênio. • Ciclos Sedimentares => Os depósitos sedimentares são aqueles depositados na crosta terrestre, composto dos seguintes nutrientes: Fósforo e Enxofre. Ciclo da Água Ciclo do Carbono Relacionado aos seres vivos na superfície da terra. Ciclo do Carbono ALTERAÇÃO NO CICLO DE CARBONO Combustível + O2 CO2 + H2O O ser humano interfere globalmente no ciclo do carbono adicionando quantidades significativas de CO2 na atmosfera, quando utiliza qualquer combustível contendo carbono proveniente de fonte não renovável. Vegetação: • Também é responsável pela emissão de grandes quantidades de compostos de carbono para a atmosfera. • Além do CO2, emite diversos compostos orgânicos em que o carbono está presente com diferentes números de oxidação. • Árvores como o eucalipto, por exemplo, emitem compostos orgânicos voláteis (COV): odor característico Ciclo do Nitrogênio Ciclo do Nitrogênio Nitrogênio: macro elemento essencial para a vida. • Abundante na Terra • Maior parte agregada a rochas ou na forma de nitrogênio molecular (N2) • Apenas 0,02% disponível para as plantas Nitrogênio molecular - N2: considerado composto inerte • Maior parte dos seres vivos não pode utilizá-lo para satisfazer suas necessidades. Só algumas bactérias conseguem retirar o nitrogênio da atmosfera e transformá-lo em espécie reativa. Nitrogênio reativo: está disponível e encontra-se ligado a hidrogênio, carbono e oxigênio. • Relâmpagos: também transformam N2 em uma espécie reativa. • A alta temperatura produzida na faísca faz com que o nitrogênio e o oxigênio se combinem e formem óxidos de nitrogênio na atmosfera Ciclo do Nitrogênio ALTERAÇÃO DO CICLO DO NITROGÊNIO PELO SER HUMANO Introdução de grande quantidade de nitrogênio reativo • Produção industrial de nitrogênio reativo a partir de nitrogênio atmosférico como matéria prima • Processo conhecido como Haber-Bosh, produz Amônia através da reação de Nitrogênio (N2) e Hidrogênio (H2) N2 + H2 2NH3 Amônia - vasta aplicação Fabricação de fertilizantes Agente neutralizador na indústria de petróleo Alto poder refrigerante Consequências do desequilíbrio: ainda não são bem conhecidas. Existem indicações de mudanças na biodiversidade das espécies. Vídeo: Tudo se transforma, Reações Químicas, Fritz Haber e a síntese da amônia Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=pgt5Az5fnuE Ciclo do Enxofre Ciclo do Enxofre ENXOFRE: nutriente essencial. Ciclo complexo. Principais espécies gasosas: • SO2 (dióxido de enxofre) : produto da combustão. • H2S (sulfeto de hidrogênio): emitido por águas ou regiões úmidas do continente que possuem pouco oxigênio (condições anaeróbicas). • (CH3)2S (dimetilsulfeto): emitido por fitoplânctons nos oceanos. Espécie mais comum na água: (SO4) -2 íon sulfato • Grandes quantidades de sulfato agregadas às partículas na atmosfera. • Muitas provenientes de gotículas de água formadas pelas ondas (spray marinho) e levadas pelos ventos até centenas de quilômetros do litoral. Ciclo do Enxofre ALTERAÇÃO DO CICLO DO ENXOFRE PELO SER HUMANO • Emissão de grandes quantidades de enxofre para a atmosfera na forma de SO2 – subproduto da combustão de materiais que possuem enxofre na sua estrutura (combustíveis fósseis e biomassa). • Grande parte do enxofre é transformado em partículas de sulfato na atmosfera ou sofre outras transformações, formando ácido sulfúrico (H2SO4) => aumento da acidez da chuva. CHUVAS ÁCIDAS • pH da água pura é neutro, ou seja, 7. • Água da chuva já é ácida normalmente => pH em torno de 5,6, em virtude da presença na atmosfera de CO2 numa concentração de 0,036% (MANNION, 1997). • Chuva ácida => pode ser definida como a precipitação em que o pH é mais ácido, com valores de pH inferiores a 5,6. • A poluição do ar devido à queima de combustíveis fósseis, pelos automóveis, usinas termelétricas, unidades de refino e metalúrgicas => maior causa da chuva ácida 17 CHUVAS ÁCIDAS 18 Propriedade ácida da atmosfera Ataque às obras de arte em mármore SO2 e substâncias ácidas na atmosfera em presença de umidade Outros Ciclos de Elementos na Natureza • Existem vários outros ciclos como: ciclo do fósforo, ciclo do mercúrio e ciclo do oxigênio. • Conhecer os ciclos, suas rotas e quantidades envolvidas é fundamental em qualquer estudo ambiental. • Um poluente só pode ser considerado como tal se sua concentração local for significativamente maior que aquela naturalmente existente naquele ecossistema (concentração basal ou background) • Para o estabelecimento de políticas de controle ambiental de um determinado componente químico é necessário conhecer seu ciclo biogeoquímico: – a emissão natural, processos de diluição, mecanismos de transformação e formação e, finalmente os sorvedouros do componente químico em questão. LICENCIAMENTO AMBIENTAL Licenciamento Ambiental Estudos Ambientais no Brasil Exigíveis para a obtenção de uma autorização governamental para realizar atividades que utilizem recursos ambientais ou tenham o potencial de causar degradação ambiental Licença Ambiental Um dos instrumentos mais importantes da política ambiental pública Tem caráter preventivo - visa evitar a ocorrência de danos ambientais Uma das manifestações de poder de polícia do Estado Poder de limitar o direito individual em benefício da coletividade 22 Licenciamento Ambiental Política Nacional do Meio Ambiente Lei n° 6.938/81 - INSTRUMENTOS Art. 9º - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental; II - o zoneamento ambiental; (Regulamento) III - a avaliação de impactos ambientais; IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras; V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental; [...] Art. 10. A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentose atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental dependerão de prévio licenciamento ambiental. (Redação dada pela Lei Complementar nº 140, de 2011) 23 IBAMA: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - empreendimentos e atividades de âmbito nacional ou regional • localizadas ou desenvolvidas em dois ou mais Estados; • cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais do País ou de um ou mais Estados Órgãos Estaduais (CETESB: Agência Ambiental do Estado de São Paulo) - empreendimentos e atividades: • localizados ou desenvolvidos em mais de um Município ou em unidades de conservação de domínio estadual • cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais de um ou mais Municípios; e, • outros. Prefeituras: empreendimentos e atividades de impacto ambiental local Quem licencia? Licença e Licenciamento Ambiental LICENCIAMENTO AMBIENTAL É um instrumento preventivo na ação de controle de poluição ambiental ou de degradação ambiental • Composto de etapas LICENÇA AMBIENTAL Ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que devem ser obedecidas para localizar, construir, instalar, ampliar ou operar empreendimentos e/ou atividades que se utilizam de recursos ambientais e são considerados efetiva ou potencialmente poluidores ou aqueles que sob qualquer forma possam causar degradação ambiental. Etapas do Licenciamento • Licença Prévia ( LP ) • Licença de Instalação ( LI ) • Licença de Operação ( LO ) 27 LICENCIAMENTO AMBIENTAL Estado de S. Paulo Organograma da CETESB Atualizado até 01/11/2018 Licenciamento Ambiental A CETESB licencia: 29 Atividades Potencialmente Poluidoras Diretoria de Controle e Licenciamento Ambiental (C) Agências Ambientais da CETESB Atividades ou Empreendimentos capazes de causar Degradação Ambiental Diretoria de Avaliação de Impacto Ambiental (I) Diretoria de Avaliação de Impacto Ambiental ESTUDO AMBIENTAL SIMPLIFICADO – EAS • Empreendimentos ou Atividades considerados de Impacto Ambiental Muito Pequeno e Não Significativo RELATÓRIO AMBIENTAL PRELIMINAR – RAP • Atividades ou Empreendimentos considerados Potencialmente Causadores de Degradação do Meio Ambiente ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) E RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL – (RIMA) • Atividades ou Empreendimentos considerados como Efetivamente Causadores de Significativa Degradação do Meio Ambiente Tipos de estudos ambientais que subsidiam o licenciamento com Avaliação de Impacto Ambiental Licenciamento de atividades sujeitas a Avaliação de Impacto Ambiental Atividades sujeitas a Avaliação de Impacto Ambiental EXEMPLOS Decreto Estadual 47.400/2002, Resoluções CONAMA 1/86 e 237/97 • Extração mineral • Usina de açúcar e destilaria de álcool • Sistema de abastecimento de água e de tratamento de esgoto • Distrito industrial • Unidade de transbordo e armazenamento de resíduos industriais associados ou não a instalação industrial • Depósito ou comércio atacadista de produto químico ou inflamável • Aterro sanitário e industrial • Unidade de recuperação de energética (URE), usina termelétrica, incinerador, sistema térmico de tratamento de resíduos sólidos • Sistema de tratamento, reciclagem e disposição final de resíduos sólidos industriais associado ou não a instalação industrial • Oleoduto e gasoduto • Central termoelétrica e hidroelétrica Diretoria de Controle e Licenciamento Ambiental • Licenciamento de fontes de poluição ambiental • Autorizações para supressão de vegetação e intervenção em Áreas de Preservação Permanente – APP • Alvarás para uso e ocupação do solo em Área de Proteção aos Mananciais – APM/APRM da RMSP As 46 Agências Ambientais descentralizadas da CETESB estão vinculadas a essa Diretoria. Áreas de Preservação Permanente - APP Agências da CETESB – consulta http://cetesb.sp.gov.br/agencias-da-cetesb/ Você pode consultar qual Agência da Cetesb é responsável pelo licenciamento no município onde se localiza a atividade ou empreendimento proposto Agências da CETESB => licenciam as fontes de poluição Fontes de Poluição para fins de Licenciamento EXEMPLOS Artigo 57 do Regulamento da Lei Estadual 997/76 – Dec. 8468/76. • Atividades de extração e tratamento de minerais; • Atividades industriais e de serviços elencadas no anexo 5 do regulamento; • Sistemas de saneamento; • Atividades que utilizem incinerador ou outro dispositivo para queima de lixo e materiais, ou resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, inclusive os crematórios; • Serviços de coleta, armazenamento, transporte e disposição final de lodos ou materiais retidos em unidades de tratamento de água, esgotos ou de resíduos industriais; • Comércio varejista de combustíveis automotivos; • Depósito ou comércio atacadista de produtos químicos ou de produtos inflamáveis; • Termoelétricas; • Atividades de bovinocultura em confinamento, avicultura e suinocultura. Licenciamento de Fontes de Poluição A CETESB expedirá as seguintes modalidades de licenças ambientais 36 Licença de Instalação (LI) => autoriza a construção ou ampliação da edificação e a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante; Licença Prévia (LP) => concedida na fase de planejamento preliminar, aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação; Licença de Operação (LO) => autoriza o funcionamento da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinadas para a operação Licenciamento Fontes de Poluição -SP As licenças ambientais podem ser expedidas de forma isolada ou concomitante, de acordo com a natureza, características e fase do empreendimento ou atividade. LICENÇAS EMITIDAS ISOLADAMENTE Licenças Prévia, de Instalação e de Operação => são emitidas de forma sequencial, ou seja, uma após a outra. • Ver slides 37 a 42 LICENÇAS EMITIDAS CONCOMITANTEMENTE Licença Prévia e de Licença de Instalação => poderão ser solicitada ao mesmo tempo, ou seja, concomitantemente. • Posteriormente, solicita-se a correspondente Licença de Operação. Licenças Prévia (LP), de Instalação (LI) e de Operação (LO) => emitidas de forma conjunta, em ato único para indústrias de baixo impacto ambiental • licenciamento realizado em procedimento simplificado e informatizado. Concessão gratuita, que terá a validade de até cinco anos Atividades não sujeitas ao licenciamento ambiental estabelecido neste decreto => a CETESB emitirá declaração em procedimento simplificado, informatizado e gratuito. Licenças emitidas isoladamente Licenças emitidas concomitantemente Licenças emitidas concomitantemente Licenças emitidas concomitantemente Prazos de Validade das Licenças (SP) 48 Modalidade de Licença DECRETO 47.397/2002 Observações LP 02 anos para solicitar a Licença de Instalação - LI 03 anos para iniciar a implantação das instalações - LO Até 05 anos, e necessita ser renovada Licença de Operação a Título Precário (LOTP): 180 dias LOTP: estabelecida em razão do período necessário para avaliar a eficiência das condições, restrições e medidasde controle ambiental, impostas à atividade ou ao empreendimento Prazo é estabelecido de acordo com o fator de complexidade (W) 2 (dois) anos: W = 4, 4,5 e 5; 3 (três) anos: W = 3 e 3,5; 4 (quatro) anos: W = 2 e 2,5; 5 (cinco) anos: W = 1 e 1,5. Requerer a solicitação da renovação com antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias, contados a partir da data da expiração do prazo de validade Assim, o prazo fica automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva do órgão competente. Parênteses O que é o W? W => Fator de Complexidade de uma fonte de poluição • Quanto maior o valor de W maior o potencial poluidor. W => varia de 1 a 5 Exemplos: • W=2 => fabricação de produtos diversos de papel, cartolina, papel-cartão e papel ondulado • W=5 => fabricação de produtos químicos orgânicos Preço das Licenças Os preços das licenças foram alterados pelo Decreto n° 62.973, de 28 de novembro de 2017 • Novos preços entraram em vigor em 28 de dezembro de 2017. 51 O cálculo varia de acordo com a atividade: • Indústria de transformação, hospitais, hotéis e similares, crematórios e usinas de concreto asfáltico • Extração mineral • Extração e engarrafamento de água mineral • Parcelamento do solo e cemitérios • Sistema de saneamento • Termelétrica • Aterro • Limpa fossa • Bovinicultura em confinamento, avicultura, suinocultura • Cogeração de energia • Estrutura de apoio náutico Vamos concentrar nossa atenção nos preços das licenças para Indústria de transformação, hospitais, hotéis e similares, crematórios e usinas de concreto asfáltico Preço das Licenças Prévias Decreto 47.397/2002 Licença Prévia Quando emitida isoladamente • Preço da Licença = 30% (trinta por cento) do valor da correspondente Licença de Instalação. LP = 0,30 x P Quando emitida junto à Licença de Instalação • Não será cobrada Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP): • preço das Licenças (LP, LI e LO) corresponde a 15% do valor calculado = 0,15 x P. 52 Preço da Licença de Instalação, de Operação e da Renovação da Licença de Operação Decreto n° 62.973/2017 • Indústria de transformação, hospitais, hotéis e similares, crematórios e usinas de concreto asfáltico fixado pela seguinte fórmula P = 100 + (3 x W x √A) onde: • P = Preço a ser cobrado, expresso em UFESP • W = Fator de complexidade, de acordo com o Anexo 5 deste Regulamento • √A = Raiz quadrada da área integral da fonte de poluição objeto do licenciamento, em m² (metros quadrados). Preço máximo a ser cobrado => limitado a 5.000 (cinco mil) UFESP. 53 Preço da Licença de Instalação, de Operação e da Renovação da Licença de Operação O que é UFESP? UFESP => Unidade Fiscal do Estado de São Paulo • Valor da UFESP em 2019 = R$ 26,53 Qual é a área integral da fonte de poluição que consta da fórmula? Área integral da fonte de poluição => área do terreno ocupado pelo empreendimento ou atividade, acrescida das áreas construídas dos pavimentos superiores e/ou inferiores, excluindo-se as seguintes: 1 - as áreas ocupadas com florestas e outras formas de vegetação nativa; 2 - a área ocupada por outros empreendimentos presentes na área total do terreno; e 3 - as áreas ocupadas por atividades agrosilvopastoris que não estejam diretamente ligadas à atividade licenciada. 54 SIMULAÇÃO DO PREÇO DAS LICENÇAS Indústria de Transformação Página da CETESB: http://www.cetesb.sp.gov.br/ Clicar em Licenciamento Ambiental, e em seguida em Roteiros e Informações Licenciamento: página inicial http://cetesb.sp.gov.br/licenciamentoambiental/roteiros/ Licenciamento: página inicial (continuação) http://cetesb.sp.gov.br/licenciamentoambiental/roteiros/ Para simular o preço, role a página e clique em “Preço de Licenças” Simulação do Preço da Licença Prévia, clique em “Continuar” Simulação do Preço da Licença https://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/licenciamento/preco/RespInsTrans.php Simulação do Preço da Licença https://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/licenciamento/preco/RespInsTrans.php Observe que esta simulação envolve três passos 1° passo: pesquisa da atividade empresarial 2° passo: escolher entre as opções “Microempresa e Empresa de Pequeno Porte” ou “Empresa” 3° passo: digitar a área total do empreendimento Simulação do Preço da Licença https://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/licenciamento/preco/RespInsTrans.php 1° passo • Digite a palavre chave e clique em consulta • Clique na atividade relativa ao seu empreendimento • Saia desta tela, sua informação ficará registrada Simulação do Preço da Licença https://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/licenciamento/preco/RespInsTrans.php 2° passo • Clique na opção na qual se enquadra o seu empreendimento 3° passo • Digite a área total do empreendimento • Clique em calcular Simulação do Preço da Licença https://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/licenciamento/preco/RespInsTrans.php Simulação dos Preços das Licenças de Instalação, de Operação e Renovação da Licença de Operação • Selecione o Tipo de Licença e clique em “Continuar” • Siga os passos anteriormente apontados Simulação do Preço da Licença https://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/licenciamento/preco/RespInsTrans.php Resultados da Simulação dos Preços das Licenças Prévia e de Instalação Licença Prévia Licença de Instalação Simulação do Preço da Licença https://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/licenciamento/preco/RespInsTrans.php Resultados da Simulação dos Preços das Licença de Operação e de Renovação da Licença de Operação Licença de Operação Renovação da Licença de Operação Licenciamento Ambiental Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos Outorga O que é isso???? Significado da palavra: • Outorga - ato de consentir, dar, atribuir, transmitir, conceder, autorizar a outra pessoa a praticar atos em seu nome. OUTORGA DE DIREITO DE USO OU INTERFERÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS: • ato administrativo, de autorização ou concessão, mediante o qual o Poder Público faculta ao outorgado fazer uso da água por determinado tempo, finalidade e condição expressa no respectivo ato. 67 Outorga Por que pedir outorga? • Os recursos hídricos (águas superficiais e subterrâneas) constituem- se em bens públicos que toda pessoa física ou jurídica tem direito ao acesso e utilização, cabendo ao Poder Público a sua administração e controle. Instrumento das Políticas Nacional e Estadual de Recursos Hídricos • essencial à compatibilização harmônica entre os anseios da sociedade e as responsabilidades e deveres que devem ser exercidas pelo Poder concedente. Outorga Quem concede a outorga??? Em rios de domínio federal => União • cabe à ANA o poder outorgante Em rios de domínio estadual => Estados • cabe ao DAEE o poder outorgante no Estado de São Paulo Águas subterrâneas => Estados Outorga Quem deve pedir outorga? • Todo usuário que fizer uso ou interferência nos recursos hídricos das seguintes formas: •Na implantação de qualquer empreendimento que demande a utilização de recursos hídricos (superficiais ou subterrâneos); •Na execução de obras de extração de águas subterrâneas (poços profundos); •Na execução de obras ou serviços que possam alterar o regime (barramentos, canalizações, travessias, proteção de leito, etc.); •Na derivação de água de seu curso ou depósito, superficial ou subterrâneo (captações para uso no abastecimento urbano, industrial, irrigação, mineração, geração de energia, comércio e serviços, etc.); •No lançamento de efluentes nos corpos d'água. Vídeo Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=FsgkXCf3bic Modalidades de Outorga Declaraçãosobre Viabilidade de Implantação de Empreendimento – DVI => ato administrativo pelo qual o DAEE avalia a vazão passível de outorga e, preliminarmente as interferências das obras em recursos hídricos. Outorga de Direito de Uso de Recursos hídricos => ato administrativo mediante o qual o DAEE faculta ao requerente o direito de uso dos recursos hídricos (superficiais ou subterrâneos), por prazo determinado, nos termos e condições expressas no respectivo ato. Licença de Execução de Poço => é o ato pelo qual o DAEE faculta a execução de obra destinada à extração de águas subterrâneas. Outorga de Direito de Interferência em Recursos Hídricos => ato administrativo mediante o qual o DAEE faculta ao requerente o direito de interferência em recursos hídricos superficiais, por prazo determinado, nos termos e condições expressas no respectivo ato. Outorga e Licenciamento Ambiental Resolução Conjunta SMA/SERHS n° 1/2005 Emissão de LP/LI concomitantes Emissão de LP e LI não concomitantes PEGADA ECOLÓGICA PEGADA ECOLÓGICA Nossa caminhada pela Terra deixa “rastros”, “pegadas”, que podem ser maiores ou menores, dependendo de como caminhamos. Pegada Ecológica => metodologia de contabilidade ambiental que avalia a pressão do consumo das populações humanas sobre os recursos naturais. • Expressa em hectares globais (gha) => permite comparar diferentes padrões de consumo e verificar se estão dentro da capacidade ecológica do planeta. • Um hectare global => significa um hectare de produtividade média mundial para terras e águas produtivas em um ano. Fonte: WWF Brasil https://www.wwf.org.br/natureza_brasilei ra/especiais/pegada_ecologica/o_que_e_ pegada_ecologica/ PEGADA ECOLÓGICA Biocapacidade => representa a capacidade dos ecossistemas em produzir recursos úteis e absorver os resíduos gerados pelo ser humano. Pegada Ecológica => contabiliza os recursos naturais biológicos renováveis (grãos e vegetais, carne, peixes, madeira e fibras, energia renovável etc.), segmentados em Agricultura, Pastagens, Florestas, Pesca, Área Construída e Energia, e Absorção de Dióxido de Carbono (CO2). Fonte: WWF Brasil https://www.wwf.org.br/natureza_brasilei ra/especiais/pegada_ecologica/o_que_e_ pegada_ecologica/ PEGADA ECOLÓGICA Média mundial da Pegada Ecológica atual => 2,7 hectares globais por pessoa. Biocapacidade disponível para cada ser humano => 1,8 hectare global. • População do planeta => em grave déficit ecológico, correspondente a 0,9 gha/cap. A humanidade necessita hoje de 1,5 planeta para manter seu padrão de consumo => biocapacidade planetária em grande risco. Projeções para o ano de 2050 => se continuarmos com este padrão, necessitaremos de mais de dois planetas para mantermos nosso consumo. Necessário um esforço mundial para reverter essa tendência, fazendo com que passemos a viver dentro da biocapacidade planetária. PEGADA ECOLÓGICA Fonte: WWF Brasil PEGADA ECOLÓGICA Fonte: WWF Brasil Carbono Representa a extensão de áreas florestais capaz de sequestrar emissões de CO2 derivadas da queima de combustíveis fósseis, excluindo-se a parcela absorvida pelos oceanos que provoca a acidificação. Áreas de cultivo Representa a extensão de áreas de cultivo usadas para a produção de alimentos e fibras para consumo humano, bem como para a produção de ração para o gado, oleaginosas e borracha. Pastagens Representa a extensão de áreas de pastagem utilizadas para a criação de gado de corte e leiteiro e para a produção de couro e produtos de lã. PEGADA ECOLÓGICA Fonte: WWF Brasil Florestas Representa a extensão de áreas florestais necessárias para o fornecimento de produtos madeireiros, celulose e lenha. Áreas construídas Representa a extensão de áreas cobertas por infraestrutura humana, inclusive transportes, habitação, estruturas industriais e reservatórios para a geração de energia hidrelétrica. Estoques pesqueiros Calculada a partir da estimativa de produção primária necessária para sustentar os peixes e mariscos capturados, com base em dados de captura relativos a espécies marinhas e de água doce. PEGADA ECOLÓGICA Pegada Ecológica brasileira => 2,9 hectares globais por habitante • Indica que o consumo médio de recursos ecológicos pelo brasileiro é bem próximo da média mundial da Pegada Ecológica por habitante (equivalente a 2,7 hectares globais). Fonte: WWF Brasil https://www.wwf.org.br/na tureza_brasileira/especiais/ pegada_ecologica/pegada_ brasileira/ Qual é a sua Pegada Ecológica?? http://www.suapegadaecologica.com.br/ Vídeo • A História das Coisas – Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=7qFiG MSnNjw
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