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MORFOFISIOLOGIA
PROF. MSC. ROBSON PACHECO
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HISTÓRIA DA ANATOMIA
Egípcios, 1000 ac;
500 ac, sul da Itália com Alcméon de Crotona, que realizou dissecações em animais;
Pouco tempo depois, um texto clínico da escola hipocrática descobriu a anatomia do ombro conforme havia sido estudada com a dissecação;
No século III A.C., o estudo da anatomia avançou consideravelmente na Alexandria. Muitas descobertas lá realizadas podem ser atribuídas a Herófilo e Erasístrato, os primeiros que realizaram dissecações humanas de modo sistemático 
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HISTÓRIA DA ANATOMIA
A partir do ano 150 A..C. a dissecação humana foi de novo proibida por razões éticas e religiosas. O conhecimento anatômico sobre o corpo humano continuou no mundo helenístico, porém só se conhecia através das dissecações em animais;
No século II D.C., Galeno dissecou quase tudo, macacos e porcos, aplicando depois os resultados obtidos na anatomia humana, quase sempre corretamente; contudo, alguns erros foram inevitáveis devido à impossibilidade de confirmar os achados em cadáveres humanos. 
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HISTÓRIA DA ANATOMIA
Parece que o estudo da anatomia humana recomeçou mais por razões práticas que intelectuais. A guerra não era um assunto local e se fez necessário dispor de meios para repatriar os corpos dos mortos em combate;
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HISTÓRIA DA ANATOMIA
A anatomia não era uma disciplina independente, mas um auxiliar da cirurgia, que nessa época era relativamente grosseira e reunia sobre todo conhecer os pontos apropriados para a sangria;
Os artistas renascentistas do século XV se interessavam cada vez mais pelas formas humanas, e o estudo da anatomia fez parte necessária da formação dos artistas jovens, sobretudo no norte da Itália. 
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HISTÓRIA DA ANATOMIA
Leonardo da Vinci (1452-1519) foi o primeiro artista que considerou a anatomia além do ponto de vista meramente pictórico. Fez preparações que logo desenhou, das quais são conservadas mais de 750, e representam o esqueleto, os músculos, os nervos e os vasos. As ilustrações foram completadas muitas vezes com anotações do tipo fisiológico
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HISTÓRIA DA ANATOMIA
Michelangelo Buonarotti (1475-1564) passou pelo menos vinte anos adquirindo conhecimentos anatômicos através das dissecações que praticava pessoalmente, sobretudo no convento de Santo Espírito de Florença;
Albrecht Dürer (1471-1528) escreveu obras de matemática, destilação, hidráulica e anatomia. Seu tratado sobre as proporções do corpo humano foi publicado após sua morte. Sua preocupação pela anatomia humana era inteiramente estética 
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HISTÓRIA DA ANATOMIA
Uma das primeiras e mais acertada solução para uma reprodução perfeita das representações gráficas foi encontrada nas ilustrações publicadas nos tratados anatômicos de Andrés Vesálio (1514-1564), que culminou com seu De humanis corpori, fabricada em 1553, um dos livros mais importantes da história do homem. 
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HISTÓRIA DA ANATOMIA
Francis Glisson (1597-1677) descreveu em detalhes o fígado, o estômago e o intestino;
Thomas Wharton (1614-1673) deu um grande passo ao ultrapassar a velha e comum idéia de que o cérebro era uma glândula que secretava muco (sem dúvida, continuou acreditando que as lágrimas se originavam ali);
Niels Steenson, em 1611, estabeleceu a diferença entre esse tipo de glândula e os nódulos linfáticos (que recebiam o nome de glândula apesar de não fazer parte do sistema). 
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HISTÓRIA DA ANATOMIA
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HISTÓRIA DA ANATOMIA
Gasparo Aselli (1581-1626) descobriu que após a ingestão abundante de comida o peritônio e o intestino de um cachorro se cobriam de umas fibras brancas que, ao serem seccionadas, extravasavam um líquido esbranquiçado. Tratava-se dos capilares quilíferos;
Robert Hook (1635-1703) demonstrou que um animal podia sobreviver também sem movimento pulmonar se inflássemos ar nos pulmões;
Richard Lower (1631-1691) foi o primeiro a realizar transfusão direta de sangue, demonstrando a diferença de cor entre o sangue arterial e o venoso, a qual se devia ao constato com o ar dos pulmões. 
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HISTÓRIA DA ANATOMIA
John Mayow (1640-1679) afirmou que a vermelhidão do sangue venoso se devia à extração de alguma substância do ar. Chegou à conclusão de que o processo respiratório não era mais que um intercâmbio de gases do ar e do sangue; 
Em 1664 Thomas Willis (1621-1675) publicou De Anatomi Cerebri (ilustrado por Christopher Wren e Richard Lower), sem dúvida o compêndio mais detalhado sobre o sistema nervoso;
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HISTÓRIA DA ANATOMIA
Nos séculos XVIII e XIX, o estudo cada vês pormenorizado das técnicas operatórias levou à subdivisão da anatomia, dando-se muita importância à anatomia topográfica. O estudo anatômico-clínico do cadáver, como meio mais seguro de estudar as alterações provocadas pela doença, foi introduzido por Giovan Battista Morgani. 
Recentemente, a anatomia tornou-se submicroscópica. A fisiologia, a bioquímica, a microscopia eletônica e positrônica, as técnicas de difração com raios X, aplicadas ao estudo das células, estão descrevendo suas estruturas íntimas em nível molecular. 
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HISTÓRIA DA ANATOMIA
Hoje em dia há a possibilidade de estudar anatomia mesmo em pessoas vivas, através de técnicas de imagem como a radiografia, a endoscopia, a angiografia, a tomografia axial computadorizada, a tomografia por emissão de positrons, a imagem de ressonância magnética nuclear, a ecografia, a termografia e outras.
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CONCEITO
No seu conceito mais amplo, a Anatomia é a ciência que estuda, macro e microscopicamente, a constituição e o desenvolvimento dos seres organizados. 
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CONCEITO
American Association of Anatomists: anatomia é a análise da estrutura biológica, sua correlação com a função e com as modulações de estrutura em resposta a fatores temporais, genéticos e ambientais. Tem como metas principais a compreensão dos princípios arquitetônicos da construção dos organismos vivos, a descoberta da base estrutural do funcionamento das várias partes e a compreensão dos mecanismos formativos envolvidos no desenvolvimento destas. 
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CONCEITO
A palavra Anatomia é derivada do grego anatome (ana = através de; tome = corte). Dissecação deriva do latim (dis = separar; secare = cortar) e é equivalente etimologicamente a anatomia. Contudo, atualmente, Anatomia é a ciência, enquanto dissecar é um dos métodos desta ciência;
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CONCEITO
A Anatomia Macroscópica é o estudo das estruturas observáveis a olho nu, utilizando ou não recursos tecnológicos os mais variáveis possíveis;
Anatomia Microscópica é aquela relacionada com as estruturas corporais invisíveis a olho nu e requer o uso de instrumental para ampliação, como lupas, microscópios ópticos e eletrônicos. Este grupo é dividido em Citologia (estudo da célula) e Histologia (estudo dos tecidos e de como estes se organizam para a formação de órgãos);
A Anatomia do Desenvolvimento estuda o desenvolvimento do indivíduo a partir do ovo fertilizado até a forma adulta. Ela engloba a Embriologia que é o estudo do desenvolvimento até o nascimento. 
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POSIÇÃO ANATÔMICA
A posição anatômica é uma posição de referência, que dá significado aos termos direcionais utilizados na descrição nas partes e regiões do corpo;
O corpo está numa postura ereta (em pé, posição ortostática ou bípede) com os membros superiores estendidos ao lado do tronco e as palmas das mãos voltadas para a frente. A cabeça e pés também estão apontados para frente e o olhar para o horizonte. 
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POSIÇÃO ANATÔMICA
POSIÇÃO SUPINA ou DECÚBITO DORSAL o corpo está deitado com a face voltada para cima. 
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POSIÇÃO ANATÔMICA
POSIÇÃO PRONA ou DECÚBITO VENTRAL o corpo está deitado com a face voltada para baixo. 
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POSIÇÃO ANATÔMICA
DECÚBITO
LATERAL – o corpo está deitado de lado. 
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POSIÇÃO ANATÔMICA
POSIÇÃO DE LITOTOMIA – o corpo está deitado com a face voltada para cima, com flexão de 90° de quadril e joelho, expondo o períneo. 
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POSIÇÃO ANATÔMICA
POSIÇÃO DE TRENDELEMBURG – O corpo está deitado com a face voltada para cima, com a cabeça sobre a maca inclinada para baixo cerca de 40°. 
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POSIÇÃO ANATÔMICA
POSIÇÃO DE TRENDELEMBURG – O corpo está deitado com a face voltada para cima, com a cabeça sobre a maca inclinada para baixo cerca de 40°. 
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PLANOS E EIXOS
Existem quatro planos seccionais fundamentais:
 Plano Mediano: plano vertical que passa longitudinalmente através do corpo, dividindo-o em metades direita e esquerda. Parassagital, usado pelos neuroanatomistas e neurologistas é desnecessário porque qualquer plano paralelo ao plano mediano é sagital por definição. Um plano próximo do mediano é um Plano Paramediano. 
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PLANOS E EIXOS
Planos Sagitais: são planos verticais que passam através do corpo, paralelos ao plano mediano. 
Planos Frontais (Coronais): são plano verticais que passam através do corpo em ângulos retos com o plano mediano, dividindo-o em partes anterior (frente) e posterior (de trás). 
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PLANOS E EIXOS
Planos Transversos (Horizontais): são planos que passam através do corpo em ângulos retos com os planos coronais e mediano. Divide o corpo em partes superior e inferior. 
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PLANOS E EIXOS
Planos Tangenciais: suponhamos, agora, que o indivíduo, em posição anatômica, esteja dentro de um caixão de vidro. As seis paredes que constituem o caixão representariam os planos tangenciais.
Plano Superior: seria a parede que está por cima da cabeça 
 Plano Inferior: é o que se situa por baixo dos pés. 
 Plano Anterior: é o plano que passa pela frente do corpo. 
 Plano Posterior: é o que formaria o fundo do caixão, ou seja atrás das costas. 
 Planos Laterais: são as duas paredes laterais, que limitam os membros (superiores e inferiores), do lado direito e esquerdo. 
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PLANOS E EIXOS
Existem três principais eixos no corpo humano:
Eixo Sagital (antero-posterior): une o centro do plano ventral ao centro do plano dorsal;
Eixo Longitudinal (crânio-caudal): une o centro do plano caudal ao centro do plano podálico;
Eixo Transversal (látero-lateral): une o centro do plano lateral direito com o esquerdo.
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TERMOS DE RELAÇÃO
* Anterior / Ventral / Frontal: na direção da frente do corpo. 
Posterior / Dorsal: na direção das costas (traseiro). 
     Exemplo: 
 O osso esterno e as cartilagens costais encontram-se anteriormente em relação ao coração. Já os grandes vasos e a coluna vertebral localizam-se posteriormente em relação ao coração. 
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TERMOS DE RELAÇÃO
Superior / Cranial: na direção da parte superior do corpo. 
Inferior / Caudal: na direção da parte inferior do corpo. 
  	Exemplo: 
     Os grandes vasos localizam-se superiormente ao coração enquanto que o diafragma localiza-se inferiormente ao coração.
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TERMOS DE RELAÇÃO
* Medial: mais próximo do plano sagital mediano (linha sagital mediana. 
*Lateral: mais afastado do plano sagital mediano (linha sagital mediana). 
     Exemplo: 
     Os ligamentos colaterais do joelho. O ligamento colateral fibular está localizado lateralmente enquanto que o ligamento colateral tibial está localizado medialmente, ou seja, mais próximo à linha sagital mediana. 
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TERMOS DE COMPARAÇÃO
* Proximal: próximo da raiz do membro. Na direção do tronco. 
* Distal: afastado da raiz do membro. Longe do tronco ou do ponto de inserção. 
 	Exemplo: 
 	O braço é considerado proximal quando comparado ao antebraço (distal), pois está mais próximo da raíz de implantação do membro (cintura escapular). 
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TERMOS DE COMPARAÇÃO
* Superficial: significa mais perto da superfície do corpo. 
* Profundo: significa mais afastado da superfície do corpo. 
  Exemplo: 
 A pele é uma estrutura superficial comparada às arterias ou os ossos que estão localizados mais profundamente. No sistema venoso é comum utilizarmos esses termos para diferenciar o sistema venoso superficial (mais próximo à superfície) do sistema venoso profundo (passa mais profundamente junto com o sistema arterial). 
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TERMOS DE COMPARAÇÃO
* Homolateral / Ipsilateral: do mesmo lado do corpo ou de outra estrutura. 
* Contralateral: do lado oposto do corpo ou de outra estrutura. 
Exemplo: 
	Se considerarmos a mão direita como referência, o membro inferior direito é considerado homo/ipsilateral, pois está localizado do mesmo lado. Já o membro inferior esquerdo é considerado contralateral, pois está localizado no lado oposto à mão de referência (mão direita). 
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TERMOS DE MOVIMENTO
 *Flexão: curvatura ou diminuição do ângulo entre os ossos ou partes do corpo. 
 *Extensão: endireitar ou aumentar o ângulo entre os ossos ou partes do corpo. 
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TERMOS DE MOVIMENTO
 Adução: movimento na direção do plano mediano em um plano coronal. 
Abdução: afastar-se do plano mediano no plano coronal. 
Rotação Medial: traz a face anterior de um membro para mais perto do plano mediano. 
Rotação Lateral: leva a face anterior para longe do plano mediano. 
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TERMOS DE MOVIMENTO
 Retrusão: movimento de retração (para trás) como ocorre na retrusão da mandíbula e no ombro. 
Protrusão: movimento dianteiro (para frente) como ocorre na protrusão da mandíbula e no ombro. 
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TERMOS DE MOVIMENTO
Elevação: elevar ou mover uma parte para cima, como elevar os ombros. 
Abaixamento: abaixar ou mover uma parte para baixo, como baixar os ombros. 
Retroversão: posição da pelve na qual o plano vertical através das espinhas ântero-superiores é posterior ao plano vertical através da sínfise púbica. 
Anteroversão: posição da pelve na qual o plano vertical através das espinhas ântero-superiores é anterior ao plano vertical através da sínfise púbica. 
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TERMOS DE MOVIMENTO
Pronação: movimento do antebraço e mão que gira o rádio medialmente em torno de seu eixo longitudinal de modo que a palma da mão olha posteriormente. e no ombro. 
Supinação: movimento do antebraço e mão que gira o rádio lateralmente em torno de seu eixo longitudinal de modo que a palma da mão olha anteriormente. e no ombro. 
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TERMOS DE MOVIMENTO
Inversão: movimento da sola do pé em direção ao plano mediano. Quando o pé está totalmente invertido, ele também está plantifletido. 
Eversão: movimento da sola do pé para longe do plano mediano. Quando o pé está totalmente evertido, ele também está dorsifletido. 
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TERMOS DE MOVIMENTO
 Dorsi-flexão (flexão dorsal): movimento de flexão na articulação do tornozelo, como acontece quando se caminha morro acima ou se levantam os dedos do solo. 
Planti-flexão (flexão plantar): dobra o pé ou dedos em direção à face plantar, quando se fica em pé na ponta dos dedos. 
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DIVISÃO DO CORPO HUMANO
Classicamente o corpo humano é dividido em:
a) Cabeça e crânio 
b) Pescoço 
c) Tronco-tórax, pelve, abdômen 
d) Membros 
e) Superiores = ombro, braço, antebraço, mão 
f) Inferiores = quadril, coxa, perna, pé
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DIVISÃO DO CORPO HUMANO
Para tornar mais fácil a localização dos órgãos na grande cavidade abdominopélvica, os anatomistas dividiram a cavidade abdominopélvica em nove regiões, sendo definidas da seguinte forma: 
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DIVISÃO DO CORPO HUMANO
Outro modo mais simples de dividir a cavidade abdominopélvica é em quatro quadrantes. 
Esse método é freqüentemente utilizado para localizar uma dor ou descrever a localização de um tumor. Os planos sagital, mediano e transversal passam através do umbigo e dividem a região abdominopélvica nos quatro quadrantes seguintes: 
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DIVISÃO DO CORPO HUMANO

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