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Ressonância Magnética Nuclear Laboratório de Química Orgânica L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 2 Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear Os núcleos de determinados elementos e isótopos comportam-se como se fossem ímãs girando em torno de um eixo Ex: núcleos de Hidrogênio (¹H) e Carbono-13 (¹³C) Quando se coloca um composto contendo átomos de ¹H ou 13C em um campo magnético muito forte e o irradia com energia eletromagnética, os núcleos dos compostos podem absorver energia L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 3 Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear A absorção de energia é quantizada e produz um espectro característico para o composto A absorção de energia não ocorre a menos que a força do campo magnético e a freqüência de radiação eletromagnética estejam em valores específicos Os instrumentos conhecidos como espectrômetros de RMN usam ímãs muito poderosos e irradiam uma amostra com radiação eletromagnética na região de freqüência de rádio (FR) L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 4 Espectrômetros RMN de Onda Contínua Os espectrômetros de RMN de onda contínua irradiam uma amostra com energia eletromagnética de uma frequência constante, enquanto a força do campo magnético é variada ou varrida Quando o campo magnético atinge a força correta, os núcleos absorvem energia e ocorre a ressonância L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 5 Espectrômetros RMN de Onda Contínua L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 6 Espectrômetros de RMN com Transformada de Fourier Os instrumentos de RMN com transformada de Fourier utilizam ímãs supercondutores que têm uma força do campo magnético muito maior do que os instrumentos de OC Eles empregam também computadores que permitem uma média do sinal seguida por um cálculo matemático conhecido como Transformada de Fourier L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 7 Espectrômetros de RMN com Transformada de Fourier L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 8 Espectrômetros de RMN com Transformada de Fourier L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 9 Espectrômetros de RMN com Transformada de Fourier L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 10 Spin Nuclear: a origem do sinal Os elétrons possuem spin, com os estados quânticos atribuídos de +½ e –½ Os núcleos de determinados isótopos também giram, e consequentemente, possuem números quânticos de spin, I L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 11 Spin Nuclear: a origem do sinal Todos os núcleos possuem carga e massa. Os que possuem um número de massa ímpar ou um número atômico ímpar possuem um momento angular de spin (I) I Massa atômica Número atômico Exemplo (I) Meio Inteiro Ímpar Ímpar ou par Inteiro Par Ímpar Zero Par Par 2 115 72 517 82 11 1 ,, NOH )3(),1(),1( 10 5 14 7 2 1 BNH )0(),0(),0( 34 16 16 8 12 6 SOC L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 12 Spin Nuclear: a origem do sinal Uma vez que o próton é eletricamente carregado, o próton em rotação gera um momento magnético minúsculo – um que coincide com o eixo de rotação L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 13 Spin Nuclear: a origem do sinal Na ausência de um campo magnético, os momentos magnéticos dos prótons de uma determinada amostra estão aleatoriamente orientados Quando um composto contendo hidrogênios é colocado em um campo magnético externo aplicado, os prótons podem assumir uma das duas orientações possíveis em relação ao campo magnético externo: Alinhado “com” o campo () ou “contra” o campo () L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 14 Spin Nuclear: a origem do sinal L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 15 Spin Nuclear: a origem do sinal Os dois alinhamentos do próton em um campo externo não são de energias iguais Quando o próton está alinhado com o campo magnético, a sua energia é mais baixa É necessária energia para “inverter” o próton de seu estado de energia mais baixo para o estado de energia mais alto Em um espectrômetro de RMN essa energia é fornecida pela radiação eletromagnética na região de FR L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 16 Spin Nuclear: a origem do sinal Quando a absorção de energia ocorre, diz-se que os núcleos estão em ressonância com a radiação eletromagnética E = h L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 17 Spin Nuclear: a origem do sinal A energia é proporcional à força do campo magnético Por exemplo: em um campo magnético de aproximadamente 7,04 tesla, a radiação eletromagnética de 300106 cps (300 MHz) fornece correta energia para os prótons L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 18 Spin Nuclear: a origem do sinal L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 19 Spin Nuclear: a origem do sinal A equação fundamental da ressonância magnética nuclear, que correlaciona a radiofrequência aplicada com a intensidade do campo magnético é: • Onde é a razão magnetogírica (ou giromagnética) • Para o hidrogênio, = 26,753 rad s-1 tesla-1 L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 20 Análise ressonante Durante a análise, o campo ou a frequência são alterados de maneira contínua a fim de se alterar a energia do núcleo. Quando a energia exercida sobre o núcleo se iguala entre os estados de spin, cria-se a condição de ressonância FT FT = Transformada de Forrier L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 21 Blindagem e Desblindagem de Prótons Nem todos os prótons absorvem energia na mesma frequência em um determinado campo externo A posição geral de um sinal em um espectro de RMN– a frequência de radiação necessária para provocar a absorção de energia – pode estar relacionada com as densidades eletrônicas e com as circulações de elétrons nos compostos Sob a influência de um campo magnético externo, os elétrons movimentam-se em determinados caminhos preferidos L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 22 Blindagem e Desblindagem de Prótons O pequeno campo magnético gerado pela movimentação dos elétrons é chamado de campo induzido No próton, o campo magnético induzido opõe-se ao campo magnético externo Ou seja, o campo magnético real sentido pelo próton é ligeiramente menor do que o campo externo Os elétrons “blindam” o próton L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 23 Blindagem e Desblindagem de Prótons L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 24 Blindagem e Desblindagem de Prótons Um próton fortemente blindado por elétrons não absorve na mesma frequência que um próton menos blindado por elétrons Um próton blindado absorverá a uma frequência mais alta (campo alto) L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 25 Blindagem e Desblindagem de Prótons A extensão na qual um próton está blindado pela circulação de elétrons depende da densidade eletrônica relativa ao redor do próton Essa densidade eletrônica depende em grande parte da presença ou ausência de grupos eletronegativos Grupos eletronegativos retiram densidade eletrônica da ligação C–H, se estiverem ligados no mesmo carbono L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 26 Blindagem e Desblindagem de Prótons As circulações de elétrons deslocalizados geram campos magnéticos que podem blindar ou desblindar os prótons vizinhos A ocorrência de blindagem ou desblindagem depende da localização do próton no campo induzido (anisotropia diamagnética) Os prótons aromáticos dos derivados de benzeno são desblindados porque suas localizações são de tal forma que permitem que o campo magnético induzido reforce o campo magnético aplicado L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 27 Blindagem e Desblindagem de Prótons No benzeno os hidrogênios estão alinhados ao campo externo, por isso são mais desblindados Os hidrogênios dos alcinos são mais blindados porque estão contra o campo externo L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 28 Deslocamento Químico Os deslocamentos químicos são medidos com referência à absorção de prótons de compostos de referência Uma referência é utilizada porque não é razoável medir o valor real do campo magnético no qual as absorções ocorrem O composto de referência mais frequentemente utilizado é o TMS = Si(CH3)4 Uma pequena quantidade de TMS é adicionada à amostra, usando-se o sinal para estabelecer o ponto zero da escala delta () L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 29 Deslocamento Químico O deslocamento químico de um próton, quando expresso em hertz, é proporcional à força do campo magnético Uma forma de expressar o deslocamento independentemente do campo magnético é através da escala , e é normalmente expressa em unidades de partes por milhão (ppm) L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 30 Deslocamento Químico Num meio equivalente em qualquer outra parte, quanto mais átomos de H comportar um átomo de C maior será a blindagem magnética Será necessário aplicar um campo maior para que ocorra ressonância. Por consequência, o deslocamento químico é maior para a direita (campo elevado) e é de valor mais baixo L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 31 Deslocamento Químico A atração eletrônica por átomos ou grupo de átomos adjacentes eletronegativos tem um efeito de desblindagem do núcleo O deslocamento químico “desloca-se” para os campos baixos (esquerda) e o valor de é maior L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 32 Deslocamento Químico A insaturação tem um efeito de desblindagem no deslocamento químico e os valores de aumentam • O próton blindado requer uma indução magnética aplicada mais forte: campos altos • O próton desblindado requer uma indução magnética aplicada mais fraca: campos baixos Campos altos Campos baixos Deslocamento químico- Si Ponto de referência L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 33 Deslocamento Químico L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 34 Deslocamento Químico Equivalente e Prótons Não-Equivalentes Dois ou mais prótons em ambientes iguais têm o mesmo deslocamento químico e fornecem apenas um sinal de RMN¹H Para a maioria dos compostos, os prótons no mesmo ambiente são também equivalentes nas reações químicas – prótons quimicamente equivalentes têm deslocamento químico equivalente L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 35 Deslocamento Químico Equivalente e Prótons Não-Equivalentes Átomos de Hidrogênio Homotópicos São hidrogênios que, quando substituídos por um grupo (real ou imaginário), produzem os mesmos compostos L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 36 Deslocamento Químico Equivalente e Prótons Não-Equivalentes Átomos de Hidrogênio Enantiotópicos e Diástereotópicos Se a substituição de cada um de dois átomos pelo mesmo grupo produz compostos que são enantiômeros, diz que os dois átomos de hidrogênio são enantiotópicos e têm o mesmo deslocamento químico Se a substituição produz compostos que são diasteroisômeros, os dois hidrogênios são diastereotópicos e não têm o mesmo deslocamento químico e dão origem a sinais diferentes de RMN¹H L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 37 Deslocamento Químico Equivalente e Prótons Não-Equivalentes Átomos de Hidrogênio Enantiotópicos e Diástereotópicos L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 38 Desdobramento de Sinal: acoplamento Spin-Spin O desdobramento de sinal é provocado pelo efeito dos campos magnéticos dos prótons nos átomos vizinhos O desdobramento de sinal surge de um fenômeno conhecido como acoplamento spin-spin Os efeitos do acoplamento spin-spin são transferidos basicamente através dos elétrons ligantes e geralmente não são observados se os prótons acoplados estão separados por mais de três ligações L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 39 Desdobramento de Sinal: acoplamento Spin-Spin L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 40 Desdobramento de Sinal: acoplamento Spin-Spin L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 41 Desdobramento de Sinal: acoplamento Spin-Spin L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 42 Desdobramento de Sinal: acoplamento Spin-Spin L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 43 Desdobramento de Sinal: acoplamento Spin-Spin L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 44 Desdobramento de Sinal: acoplamento Spin-Spin L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 45 Desdobramento de Sinal: acoplamento Spin-Spin L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 46 Desdobramento de Sinal: acoplamento Spin-Spin L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 47 Desdobramento de Sinal: acoplamento Spin-Spin L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 48 Desdobramento de Sinal: acoplamento Spin-Spin Os padrões de desdobramento são razoavelmente fáceis de reconhecer porque, em cada composto, existem apenas dois conjuntos de átomos de hidrogênio não equivalentes Uma característica presente em todos os espectros ajuda a reconhecer os padrões de desdobramento em espectros mais complicados: a reciprocidade das constantes de acoplamento L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 49 Desdobramento de Sinal: acoplamento Spin-Spin O desdobramento de um próton é realizado por prótons vizinhos e a multiplicidade do deslocamento é determinado pelo número de prótons vizinhos A multiplicidade é igual a n+1 (prótons vizinhos equivalentes) L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 50 Desdobramento de Sinal: acoplamento Spin-Spin Espectro de RMN de ¹H de 60 MHz do cloroacetato de etila L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 51 Desdobramento de Sinal: acoplamento Spin-Spin Espectro de RMN de ¹H de 300 MHz do cloroacetato de etila L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 52 Desdobramento de Sinal: acoplamento Spin-Spin As interações não existem apenas entre dois conjuntos de hidrogênios equivalentes em átomos adjacentes Outros padrões mais complexos podem ser observados L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 53 Desdobramento de Sinal: acoplamento Spin-Spin L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 54 A intensidade do sinal – Integração A área limitada por determinado sinal de RMN é diretamente proporcional ao número de prótons que dão origem ao sinal O L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 55 A intensidade do sinal – Integração L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 56 A intensidade do sinal – Integração L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 57 Exercício 1 L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 58 Exercício 2 L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 59 Exercício 3 L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 60 Espectros de RMN de Próton e Processos Cinéticos Muitas moléculas orgânicas têm movimentos ou sofrem reações tão rapidamente que fornecem apenas um sinal no espectro de RMN¹H Prótons do metila do brometo de etila fornecem um único sinal, porque à temperatura ambiente, os grupos giram muito rapidamente A ocorrência ou não de acoplamentos entre os prótons da hidroxila e do metileno depende do intervalo de tempo que o próton passa em uma molécula de etanol específica L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 61 Espectros de RMN de Próton e Processos Cinéticos Os prótons ligados aos átomos eletronegativos com pares de elétrons solitários podem sofrer mudança química rápida L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 62 Espectrometria de RMN de Carbono-13 O isótopo de 13C corresponde apenas 1,1% do carbono 12C Normalmente não apresenta acoplamento de spin (13C – 13C), portanto não apresenta desdobramento de sinais Os RMN modernos eliminam o acoplamento 13C–1H Carbonos equivalentes apresentam o mesmo deslocamento químico L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 63 Espectrometria de RMN de Carbono-13 Deslocamentos químicos aproximados para carbono-13 L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 64 Espectrometria de RMN de Carbono-13 L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 65 Espectrometria de RMN de Carbono-13 DEPT (Distortionless Enhanced Polarization Transfer) Um espectro de DEPT de RMN13C inclui a informação de RMN13C totalmente desacoplado, bem como as informações sobre o número de átomos de hidrogênio ligados ao(s) carbono(s) produzindo cada sinal L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 66 Espectrometria de RMN de Carbono-13 (a) RMN¹³C completo(b) Os três espectros mostram os dados de RMN de ¹³C-DEPT L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 67 Espectrometria de RMN de Carbono-13 Espectro de RMN¹³C do metacrilato de metila, totalmente desacoplado. As informações obtidas a partir de RMN de ¹³C-DEPT são dadas acima dos picos L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 68 Técnicas de RMN Bidimensionais (2D) As técnicas multidimensionais mais comuns utilizam RMN bidimensional (RMN 2D) e são conhecidas por acrônimos tais como COSY, HETCOR, entre outros Quando o RMN 2D é aplicado ao RMN de ¹H ele é chamado de espectroscopia de correlação ¹H-¹H (COSY) Quando o RMN 2D é aplicado aos acoplamentos entre hidrogênios e os carbonos, é chamado de espectroscopia de correlação heteronuclear (HETCOR) L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 69 COSY Espectro COSY para o 1-cloro-2- propanol L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 70 HETCOR Espectro de RMN HETCOR ¹H-¹³C do 1-cloro-2-propanol L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 71 Exercício Os compostos A, B e C são isômeros de fórmula molecular C5H11Br. Os seus espectros de RMN de 13C totalmente desacoplados de prótons são dados na figura abaixo. As informações a partir dos espectros de RMN de 13C-DEPT são dadas próximo de cada pico. Dê as estruturas de A, B e C L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 72 Exercício Os compostos A, B e C são isômeros de fórmula molecular C5H11Br. Os seus espectros de RMN de 13C totalmente desacoplados de prótons são dados na figura abaixo. As informações a partir dos espectros de RMN de 13C-DEPT são dadas próximo de cada pico. Dê as estruturas de A, B e C L a b Q u ím ic a O rg â n ic a R ic a rd o L im a G u im a rã e s 73 Exercício Os compostos A, B e C são isômeros de fórmula molecular C5H11Br. Os seus espectros de RMN de 13C totalmente desacoplados de prótons são dados na figura abaixo. As informações a partir dos espectros de RMN de 13C-DEPT são dadas próximo de cada pico. Dê as estruturas de A, B e C
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