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RESUMINDO AV2 - Direito Empresarial

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Direito Empresarial Aplicado II
RESUMINDO AV2
1. Princípios dos títulos de crédito e conceito de títulos de crédito (art. 887 CC)
Art. 887. O título de crédito, documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido, somente produz efeito quando preencha os requisitos da lei. 
Conceito: documento necessário para o exercício do direito literal e autônomo nele mencionado.
Princípios: 
a) cartularidade – o credor do título de crédito deve provar que se encontra na posse do documento (título) para exercer o direito nele mencionado. O direito de crédito mencionado na cartula não existe sem ela, não pode ser transmitido sem sua tradição e não é exigível sem sua apresentação. ‘’O credor do título de crédito deve provar que se encontra na posse do documento para exercer o direito nele mencionado’’ Fábio Ulhoa
	Teoria clássica – princípio da cartularidade
	Teoria Moderna – princípio da documentabilidade
b) literalidade – o direito decorrente do título é literal (só vale o que está escrito). O que não está escrito não tem efeito na relação jurídico cambial. 
c) autonomia – pelo princípio da autonomia das obrigações cambiais, os vícios que comprometem a validade de uma relação jurídica não atinge as demais. O título configura documento constitutivo de direito novo, autônomo, originário e completamente desvinculado da relação que lhe deu origem. As relações representadas em determinado título são autônomas e independentes entre si, assim, o vício que atinge uma delas, não contamina as outras, estando o portador do título imune dos vícios/defeitos das relações que os antecederam.
c. 1) abstração – o título de crédito é abstraído do negócio jurídico que lhe origem; quando o título circula ele se desvincula das demais relações
c.2) inoponibilidade das exceções pessoais aos 3ºs de boa fé – o portador do título não pode ser atingido por defesas relativas a negócio jurídico do qual não participou, salvo má-fé (boa-fé presumida).
Art. 916. As exceções, fundadas em relação do devedor com os portadores precedentes, somente poderão ser por ele opostas ao portador, se este, ao adquirir o título, tiver agido de má-fé.
d) independência – não dependem de outros documentos para lhe complementar (basta a LC, por exemplo)
Características dos TC:
a – negociabilidade (circulação)
b – executividade (título executivo extrajudicial)
2. Ordem de pagamento na falência (art. 83 LRF) – Crédito Tributário (art. 48 LRF)
O pagamento do passivo compõe, junto com a realização do ativo, a liquidação. Sendo um dos objetivos da falência. A realização do ativo ocorre para que se possa proceder ao pagamento dos credores e gerar sua satisfação quanto às obrigações assumidas pelo devedor. Compete registrar que, o pagamento do passivo ocorre tão logo haja disponibilidade de recursos. Assim, não é necessário realizar todo o ativo para apenas depois se proceder ao pagamento do passivo. Os credores na falência participam do que a doutrina denomina de concurso de credores. Isto porque, os credores concorrem entre si para receberem os seus créditos, que serão pagos na ordem prevista pelo art. 83 da Lei 11.101/2005. 
Art. 83. A classificação dos créditos na falência obedece à seguinte ordem:
I – os créditos derivados da legislação do trabalho, limitados a 150 (cento e cinqüenta) salários-mínimos por credor, e os decorrentes de acidentes de trabalho;
II - créditos com garantia real até o limite do valor do bem gravado;
III – créditos tributários, independentemente da sua natureza e tempo de constituição, excetuadas as multas tributárias;
IV – créditos com privilégio especial, a saber:
a) os previstos no art. 964 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002;
b) os assim definidos em outras leis civis e comerciais, salvo disposição contrária desta Lei;
c) aqueles a cujos titulares a lei confira o direito de retenção sobre a coisa dada em garantia;
d) aqueles em favor dos microempreendedores individuais e das microempresas e empresas de pequeno porte de que trata a Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006 (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014)
V – créditos com privilégio geral, a saber:
a) os previstos no art. 965 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002;
b) os previstos no parágrafo único do art. 67 desta Lei;
c) os assim definidos em outras leis civis e comerciais, salvo disposição contrária desta Lei;
VI – créditos quirografários, a saber:
a) aqueles não previstos nos demais incisos deste artigo;
b) os saldos dos créditos não cobertos pelo produto da alienação dos bens vinculados ao seu pagamento;
c) os saldos dos créditos derivados da legislação do trabalho que excederem o limite estabelecido no inciso I do caput deste artigo;
VII – as multas contratuais e as penas pecuniárias por infração das leis penais ou administrativas, inclusive as multas tributárias;
VIII – créditos subordinados, a saber:
a) os assim previstos em lei ou em contrato;
B) os créditos dos sócios e dos administradores sem vínculo empregatício.
§ 1o Para os fins do inciso II do caput deste artigo, será considerado como valor do bem objeto de garantia real a importância efetivamente arrecadada com sua venda, ou, no caso de alienação em bloco, o valor de avaliação do bem individualmente considerado.
§ 2o Não são oponíveis à massa os valores decorrentes de direito de sócio ao recebimento de sua parcela do capital social na liquidação da sociedade.
§ 3o As cláusulas penais dos contratos unilaterais não serão atendidas se as obrigações neles estipuladas se vencerem em virtude da falência.
§ 4o Os créditos trabalhistas cedidos a terceiros serão considerados quirografários.
Art. 186.O crédito tributário prefere a qualquer outro, seja qual for sua natureza ou o tempo de sua constituição, ressalvados os créditos decorrentes da legislação do trabalho ou do acidente de trabalho. (Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005)
Parágrafo único. Na falência: (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)
I– o crédito tributário não prefere aos créditos extraconcursais ou às importâncias passíveis de restituição, nos termos da lei falimentar, nem aos créditos com garantia real, no limite do valor do bem gravado; (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)
II– a lei poderá estabelecer limites e condições para a preferência dos créditos decorrentes da legislação do trabalho; e (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)
III– a multa tributária prefere apenas aos créditos subordinados. (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)
Pela ordem de credores, verifica-se que os credores com prioridade são os credores trabalhistas. Porém, limitados a 150 salários-mínimos. Isto significa que, caso o crédito trabalhista ultrapasse os 150 salários-mínimos, o valor excedente será considerado quirografário, ou seja, sem garantia. Consequentemente, o administrador judicial ao proceder aos pagamentos dos credores está adstrito à ordem estabelecida pela Lei 11.101/2005. 
Art. 84. Serão considerados créditos extraconcursais e serão pagos com precedência sobre os mencionados no art. 83 desta Lei, na ordem a seguir, os relativos a:
I – remunerações devidas ao administrador judicial e seus auxiliares, e créditos derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de acidentes de trabalho relativos a serviços prestados após a decretação da falência;
II – quantias fornecidas à massa pelos credores;
III – despesas com arrecadação, administração, realização do ativo e distribuição do seu produto, bem como custas do processo de falência;
IV – custas judiciais relativas às ações e execuções em que a massa falida tenha sido vencida;
V – obrigações resultantes de atos jurídicos válidos praticados durante a recuperação judicial, nos termos do art. 67 desta Lei, ou após a decretação da falência, e tributos relativos a fatos geradores ocorridos após a decretação da falência, respeitada a ordem estabelecida no art. 83 desta Lei.
3. Empresário irregular e legitimidade ativa para requerer falência de um devedor (art. 97 LRF)
O empresário
irregular não tem legitimidade ativa para o pedido de falência de seu devedor. Conforme o disposto no art. 97, § 1º da Lei nº 11.101 /2005 (Lei de Falências), Falências, somente somente o empresário comprovadamente inscrito na Junta Comercial tem condições de requerer a falência de outro empresário. 
Art. 97. Podem requerer a falência do devedor:
I – o próprio devedor, na forma do disposto nos arts. 105 a 107 desta Lei;
II – o cônjuge sobrevivente, qualquer herdeiro do devedor ou o inventariante;
III – o cotista ou o acionista do devedor na forma da lei ou do ato constitutivo da sociedade;
IV – qualquer credor.
§ 1oO credor empresário apresentará certidão do Registro Público de Empresas que comprove a regularidade de suas atividades.
§ 2oO credor que não tiver domicílio no Brasil deverá prestar caução relativa às custas e ao pagamento da indenização de que trata o art. 101 desta Lei.
4. Endosso → ato cambiário que opera a transferência de crédito. Endossar = assinar
Forma: assinatura do proprietário no verso ou anverso da letra
Finalidade: transferência do crédito
Consequência: ocorre a transferência do crédito
→ Efeitos do endosso: a) A transferência da posse e propriedade do título; b) A responsabilidade solidária (cambiária) do endossante. 
Figuras Intervenientes:
a) endossante - (endossador) – quem realiza o ato de endosso
b) endossatário - ou adquirente do título de crédito. 
Na transferência por endosso não há sucessão jurídica entre endossante e endossatário. Este, endossatário, adquire, pela autonomia das obrigações cambiárias, um direito autônomo, não lhe cabendo assim indagar se houve irregularidade no título.
Efeitos:
a) endosso próprio - é um ato de transmissão da posse e da propriedade do título de crédito bem como o exercício e a titularidade do direito de crédito mencionado no título de crédito. Deixa de ser credor, é a única forma de endosso que transfere a propriedade.
• Endosso em preto - é aquele que contém a indicação do beneficiário (endossatário). É nominal. Ex.: pague-se a José da Silva; - assinou, obrigação solidária/coobrigado
• Endosso em branco1Cessão civil de crédito tem o efeito semelhante ao endosso em branco
– é aquele que não identifica o endossatário. Contém a simples assinatura do endossante no verso do título ou assinatura no verso ou no anverso com a expressão “pague-se” ou outra equivalente. Ex.: pague-se. Deve ser convertido em endosso em preto antes do pagamento do título. Não há obrigação solidária, apenas entrega do título.
Obs.: A Lei 8088/90 - Art. 19, § 2º determina que os títulos de créditos sempre devem ser emitidos sob forma nominativa, com transmissibilidade via endosso em preto, sob pena de inexigibilidade.
b) endosso impróprio - são aquelas hipóteses em que há transferência da posse, mas não da propriedade do documento. Há transferência do exercício, mas não da titularidade do direito de crédito. Lança-se na cambial um ato que torna legítima a posse do endossatário sobre o documento, sem que ele se torne credor. Endossatário pode exercer todos os direitos da letra de câmbio, exceto o de transferir a titularidade do crédito. 
•  Endosso Mandato: aquele que contém a expressão para cobrança ou por procuração. Neste caso, o endossatário tem direitos que surgem do título, mas apenas para agir em nome do endossante e endossar título como procurador - 
Ex.: “pague-se, por procuração, a Marly” ou outra equivalente - (LUG - Art. 18 c/c. CCB/02 - Art. 917); 
I. O procurador pode protestar o título, executá-lo ou mesmo constituir outro mandatário por meio de outro endosso-mandato. O Executado pode opor ao endossatário mandatário as exceções que tiver contra o endossante -mandante, na medida em que aquele o aciona em nome deste.
•  Endosso Caução Pignoratício (LUG - Art. 19 c/c. CCB/02 - Art. 918) - aquele em o título de crédito, por ser um bem móvel, é dado em garantia de dívida (CCB/02 - Art. 1431 c/c. Art. 1451 a 1460) – Em penhor ou pignoratício. Neste caso, o título de crédito é entregue em favor de credor do endossante. Uma vez cumprida a obrigação garantida pelo penhor, o título deve ser devolvido ao endossante, caso contrário, transfere a propriedade. Endossatário não pode endossar o título. Ex.:- “pague-se, em garantia, a Darcy, ou outra equivalente. 
I. Neste caso, o executado não poderá opor ao endossatário caucionado as exceções pessoais que tiver contra o endossante caucionário salvo provando a má-fé deles, pois se aplica a inoponibilidade das exceções pessoais aos terceiros de boa-fé.
c) endosso parcial (art. 12 LUG) – NULO - Não se referindo o endosso apenas à circulação do direito, mas também da posse do título de crédito, não há possibilidade de endosso parcial, por que não pode ser parcial a transmissão da posse de uma coisa – CCB/02 - Art. 912, parágrafo único.
d) endosso póstumo – transferência posterior ao protesto (não houve pagamento no vencimento) - art. 2 º LUG - Trata-se de endosso feito após o ato de protesto. Neste caso a transferência do título de crédito se dá com os efeitos de uma Cessão Civil de Crédito.
5. Conceito de Título de crédito (art. 887 CC) → item 1
6. Art. 147 LRF
Art. 147. As quantias recebidas a qualquer título serão imediatamente depositadas em conta remunerada de instituição financeira, atendidos os requisitos da lei ou das normas de organização judiciária.
Os valores arrecadados, então, ficarão depositados até o momento de serem iniciados os pagamentos dos credores, o que deve ser feito segundo a ordem de preferência de cada crédito, prevista no art. 83 da LRE. 
Mas, antes de serem pagos os credores, a massa pode – e deve – utilizar os recursos arrecadados e depositados em conta bancária, conforme visto acima, para atender outras finalidades previstas na própria legislação falimentar. Com efeito, segundo o disposto no art. 149 da LRE, os recursos obtidos com a realização do ativo do devedor falido só serão usados para pagamento dos credores depois de feitas as devidas restituições e de pagos os créditos extraconcursais, descritos no art. 84 da LRE. 
E mais: alguns pagamentos devem ser feitos pelo administrador-judicial imediatamente, assim que houver disponibilidade de caixa. São os casos dos arts. 150 e 151 da LRE. De acordo com o primeiro, “as despesas cujo pagamento antecipado seja indispensável à administração da falência, inclusive na hipótese de continuação provisória das atividades previstas no inciso XI do caput do art. 99 desta Lei, serão pagas pelo administrador-judicial com os recursos disponíveis em caixa”. 
De acordo com o segundo, por sua vez, “os créditos trabalhistas de natureza estritamente salarial vencidos nos 3 (três) meses anteriores à decretação da falência, até o limite de 5 (cinco) salários mínimos por trabalhador, serão pagos tão logo haja disponibilidade em caixa” 
7. Princípio dos títulos de crédito e consequência de cada um para a relação cambiária → item 1
8. Cheque – execução em caso de conta conjunta e requisitos (art. 1 da lei do cheque)
Cheque → consiste em uma ordem de pagamento à vista (art. 32 da lei do cheque)
Maria e Bernardo são casados e possuem conta corrente no Banco Brasileiro S.A. Para efetuar o pagamento de um tratamento dentário da esposa, Bernardo emite um cheque no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) em favor do dentista Alberto. Sendo assim, o dentista depositou o cheque e foi surpreendido pela devolução do cheque por falta de fundos. Tendo em vista que não conseguiu o pagamento do cheque, Alberto promoveu execução em face de Maria, tendo em vista que foi a usuária do tratamento dentário. Analisando caso concreto, responda as seguintes questões: 
→ a) Tendo em vista que a conta corrente é conjunta, será procedente a execução em face de Maria?
Ainda que a conta seja conjunta, é impossível a cobrança em face de Maria, haja vista que fere o Princípio da Literalidade, pois o cheque foi emitido por Bernardo.
→ b) Quais os requisitos legais que devem conter num
cheque? 
Nos termos do artigo 1º da Lei do Cheque (7.357/85) o cheque deve conter: I - a denominação ‘’cheque’’ inscrita no contexto do título e expressa na língua em que este é redigido; II - a ordem incondicional de pagar quantia determinada; III - o nome do banco ou da instituição financeira que deve pagar (sacado); IV - a indicação do lugar de pagamento; V - a indicação da data e do lugar de emissão; VI - a assinatura do emitente (sacador), ou de seu mandatário com poderes especiais. 
art. 912. Considera-se não escrita no endosso qualquer condição a que o subordine o endossante.
Parágrafo único. É nulo o endosso parcial. 
→ REQUISITOS DO CHEQUE
Art . 1º O cheque contêm:
I - a denominação ‘’cheque’’ inscrita no contexto do título e expressa na língua em que este é redigido;
II - a ordem incondicional de pagar quantia determinada;
III - o nome do banco ou da instituição financeira que deve pagar (sacado);
IV - a indicação do lugar de pagamento;
V - a indicação da data e do lugar de emissão;
VI - a assinatura do emitente (sacador), ou de seu mandatário com poderes especiais.
Parágrafo único - A assinatura do emitente ou a de seu mandatário com poderes especiais pode ser constituída, na forma de legislação específica, por chancela mecânica ou processo equivalente.
Art . 2º O título, a que falte qualquer dos requisitos enumerados no artigo precedente não vale como cheque, salvo nos casos determinados a seguir:
I - na falta de indicação especial, é considerado lugar de pagamento o lugar designado junto ao nome do sacado; se designados vários lugares, o cheque é pagável no primeiro deles; não existindo qualquer indicação, o cheque é pagável no lugar de sua emissão;
II - não indicado o lugar de emissão, considera-se emitido o cheque no lugar indicado junto ao nome do emitente.
Art . 3º O cheque é emitido contra banco, ou instituição financeira que lhe seja equiparada, sob pena de não valer como cheque.
9. Princípios da falência
a) continuidade da empresa
b) preservação da empresa (alienação) art. 47 LRF
c) conservação e maximização dos ativos art. 75 LRF
A lei, no Art. 75 LRF, fala em preservar e otimizar a utilização produtiva dos ativos, mesmo após o afastamento do devedor. Mantendo-se a empresa em funcionamento, evita-se que seus ativos – sobretudo ativos intangíveis, como uma marca – se desvalorizem ou se deteriorem, por exemplo. Isso contribui para que, no curso do processo falimentar, quando for realizada a venda dos bens, consigam-se interessados em adquirir o estabelecimento empresarial do devedor, dando continuidade à atividade que ele desenvolvia (princípio da preservação da empresa). Ademais, evitando-se a desvalorização e a deterioração, consegue-se fazer com que no momento da venda esta seja feita por um preço justo, o que em última análise interessa aos credores da massa, visto que o dinheiro arrecadado será usado para o pagamento de seus créditos (princípio da maximização dos ativos). 
10. Art. 48 LRF
Art. 48. Poderá requerer recuperação judicial o devedor que, no momento do pedido, exerça regularmente suas atividades há mais de 2 (dois) anos e que atenda aos seguintes requisitos, cumulativamente:
I – não ser falido e, se o foi, estejam declaradas extintas, por sentença transitada em julgado, as responsabilidades daí decorrentes;
II – não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação judicial;
III-não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação judicial com base no plano especial de que trata a Seção V deste Capítulo;
IV – não ter sido condenado ou não ter, como administrador ou sócio controlador, pessoa condenada por qualquer dos crimes previstos nesta Lei.
§ 1oA recuperação judicial também poderá ser requerida pelo cônjuge sobrevivente, herdeiros do devedor, inventariante ou sócio remanescente.
§ 2oTratando-se de exercício de atividade rural por pessoa jurídica, admite-se a comprovação do prazo estabelecido no Caput deste artigo por meio da Declaração de Informações Econômico-fiscais da Pessoa Jurídica - DIPJ que tenha sido entregue tempestivamente.

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