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CASOS CONCRETO D TRIBUTÁRIO

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DIREITO TRIBUTARIO
Caso concreto 1: 
 Determinado governador do Estado do Acre está em forte debate com a Assembleia Legislativa. Apesar de ter sido eleito em primeiro turno com uma expressiva maioria de votos, sua Assembleia é hoje composta em maioria considerável pela oposição? Ressentida por não 
ter reeleito o antigo governador, candidato da situação. Diante deste conflito político, o governador não consegue aprovar a lei orçamentária que se manifesta compatível com suas propostas. Sendo assim, decide baixar o orçamento por medida provisória. Deputado da oposição se recusa a votar a medida provisória e levanta argumentos tecnicamente adequados. Pergunta-se: 
a) quais seriam estes argumentos? O principal estaria respaldado na Constituição em seu artigo 62, §1º, “d”, que veda, expressamente, a edição de Medida Provisória de Lei 
Orçamentária. 
 b) pode o governador editar medida provisória? Sim, não há expressamente uma proibição. Mesmo sendo a medida provisória, atribuída ao Presidente da República, utilizamos o princípio 
da simetria, podendo também o Governador. 
c) cabe medida provisória em Direito Financeiro? Não cabe, pois, o artigo 62, §1º, “d”, veda a edição de medida provisória para aprovação de Lei Orçamentária. Salvo nas situações que dispõe o artigo 61, caput da Constituição Federal, nas situações de catástrofes.
CASO 2:
Em meio a uma crise política e econômica em 2015, o Governo Federal apresentou ao Congresso Nacional um projeto de lei orçamentária com um déficit de 30,5 bilhões de reais. À 
época, questionamentos políticos e econômicos foram levantados e o cerne da questão gira em torno de um dos princípios orçamentários mais relevantes, que congrega todos os elementos da atividade financeira do estado. Indaga-se: 
1) A questão que se levantou é se estaria o poder executivo autorizado a propor um projeto de 
lei com este desequilíbrio? Identifique o princípio orçamentário referente e como os elementos do Direito Financeiro se relacionam no caso. Não será possível tal propor projeto de 
lei com tamanho desequilíbrio, uma vez que isso iria ferir o princípio do equilíbrio orçamentário além de ser contrária ao artigo 167, inciso, III da CF/88, que diz que é vedada a realização de despesas que excedam os créditos. 
2) Como ficaria com base na legislação atual? Essa questão trata do princípio da exclusividade, 
previsto no artigo 165, s 8º da CF, onde a lei não pode conter dispositivos estranhos à previsão 
da receita à fiscalização de despesa. Entretanto, há uma exceção que não se inclui na proibição 
a autorização para abertura de crédito suplementares. 
CASO 3
O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no ano de 2014, aplicou multas no valor total 
de R$278.000,00 a 69 prefeituras por descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Estas 
prefeituras deixaram de encaminhar no prazo legal àquele Tribunal o Relatório de Gestão Fiscal, o Relatório Resumido de Gestão Orçamentária e o Comparativo das Metas Bimestrais de
arrecadação. Neste sentido, considerando a natureza do Tribunal de Contas e as regras da Lei 
de Responsabilidade fiscal, responda: 
1) A aplicação de multas do Tribunal de Contas é ato regular? O tribunal de contas é um órgão 
gerador e fiscalizador da gestão pública. Entretanto, pode ser órgão aplicador de multa, conforme o artigo 71, §3º da Constituição Federal. 
2) Estas multas podem ser questionadas perante o Poder Judiciário, ou já se encontram alcançadas pela coisa julgada? Suas decisões não fazem coisa julgada, podendo ser apreciado 
pelo judiciário. 
3) Independente da solução aplicada pelo Tribunal de Contas, qual é o princípio contido na Lei 
de Responsabilidade Fiscal relacionado com os relatórios exigidos? Princípio da Transparência. 
O princípio da transparência, quando promovido, possibilita que o indivíduo cidadão tenha acesso aos atos praticados pela Administração Pública.
CASO 4
Ao dispor sobre o plano de custeio da Seguridade Social, a União cuidou de regular a cobrança 
de várias contribuições cujos fatos geradores dizem respeito à atividades do contribuinte como 
a remuneração paga ou creditada aos segurados que prestem serviço às empresas, dos empregadores domésticos, dos trabalhadores (incidentes sobre o seu salário-de-contribuição), 
incidentes sobre o faturamento e lucro das empresas e sobre a receita de concursos de prognósticos. Estas contribuições são, por lei, designadas de contribuições sociais. A mesma lei 
que as institui estabelecia um prazo de dez anos para a apuração e constituição dos créditos da 
seguridade social. Sabendo que normas gerais do Direito Tributário são reservadas pela Constituição para lei complementar, identifique e analise o dispositivo, tendo para tanto a compreensão da natureza da cobrança realizada e, portanto, o ordenamento jurídico específico ao qual está submetida. 
Toda legislação ordinária anterior a CF que trata de tem as de matéria tributária poderia continuar sendo aplicada se fosse recepcionada, é o caso do próprio CTN que é lei ordinária na 
sua for a, mas foi recebida com a lei complementar pela constituição. 
A partir da CF/ 8 8 está claro que as contribuições sociais são tributos, portanto tem natureza 
jurídica tributaria, e se as contribuições tributarias são tributos, se sujeitam ao regime jurídico 
tributário e as mesmas limitações da constituição de matéria tributária, um dessas exigências 
diz respeito à lei complementar para alguns temas. art 14 6 , II, “b ”. 
Dessa forma, não teria cabimento que essa lei criada pela união estabeleces se por exemplo 
um prazo para cobrança de 10 anos se o prazo para cobrança de tributo é de 5 a nos, e precisa 
ser estabelecido em uma lei complementar que é o CTN. 
 SEMAN A 1 
Determinado Município indeferiu pedido de pagam ento de precat ório de um contribuinte que por possuir 70 anos alegou ter privilégios com base no Estatuto do Idoso. O Município alegou que não se aplica o Estatuto do idoso em matéria tributária e que o precatório por não ser d e caráter alimentar, tampouco requisição de pequeno valor não poderia preterir a ordem cronológica de apresentação dos precatórios. 
Responda de forma fundam entada se a alegação do Município está corr eta. 
Resposta: Não deve prosperar a ale gação do Município, visto que o Supremo Tribunal Federal em uma interpretação extensiva, admitiu a aplicação do Estat uto do Idoso (lei 10.741/2003) em mat éria tributária ou não e ainda que não tenha caráter alimentar. O artigo 10 0 ,§2º da CF sofreu uma mutação constitucion al, visto que os titulares dos débito s com mais de 60 anos teri a preferencia numa ordem cronológ ica apartada do s demais todo e qualquer debito e não so mente os de n atureza aliment ícia conforme dito n o referido artigo. No q ue t ange ao RP V ( Requisição de Pequeno Valor), esta deverá respeitar a ordem de chegada à fil a “especial”, não tendo qualquer b eneficio de ultr apassar todos os precatórios já con solidado s. 
 Questão objetiva 
Constituem elem entos da ativ idade financeira d o Estado: 
d) receita pública, de spesa pública, or çamento público e c rédito público. 
 SEMAN A 2 
O Prefeito do MunicípioXconstatan do que a despesa com pessoal chegou a 6 0% da receita corrente líquida solicita Parecer a Procuradoria Geral do Município indagando s e tal percentual é legal ou se viola a lei de responsabilidade fiscal. O Prefeito pede que a Procuradoria invoque to dos os fundamentos contidos na Constituição e na LC 101/00 que autorizem ou vedem tal procedimento. Na qualidade de Procurador desse Município em ita o Parecer. 
Resposta: Cumpre esclarecer primeiramente, o significado de receita corrente líquida que nada mais é doque tudo que resta após os repasses das par celas obrigatórias. 
O percentual de 60% de despesa de pessoal está em conformidade com o artigo 19, III, da lei Complement ar 101/2000(LRF). Todavia, poderá o procurador sugerir ao prefeito que reveja as despesas de pessoal a fim prevenir extrapolar o limite estabelecido em lei. 
 Questão objetiva 
Julgue os seguintes it ens relativos à receita públic a e marque a opção correta. 
d) Receita originária é aquela em que o Estado atua como particular e receita derivada é aquela em que o Estado atua através do seu poder de império. 
SEMAN A 3 
O projeto de lei orçamentária do Estado X estabeleceu a vinculação de 10% da receita proveniente de impostos estaduais par a realização de atividades da administração tributári a. Emita P arecer j urídico no sentido da viabilidade de tal previsão no projeto de lei orçamentária . 
Resposta: Em reg ra, tal vincu lação de receita é vedada pela Constituição, todavia, existem exceções, vejamos no artigo 167, IV, da Constituição que em via de exceção viabiliz a a vinculação da s receitas proveniente de impostos, para a destinação de recursos as ações e serviço s públi cos de saúd e, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária. 
Questão objetiva 
Quanto aos princíp ios orçam entários, julgue as segui ntes afirm ativas: 
( ) e. Nenhuma das afi rmativas acima está correta. 
 SEMAN A 4CAÇÃO PR ÁTIC A TEÓRIC A 
Determinado Município ins titui taxa de fisc alizãção de anúnc ios usando como base de cálculo o valor do anúncio. Comente a constitucionalidade da t axa. 
Resposta: Primeiro ponto a ser esclarecido é que é perfeitamente cabível o município instituir taxa de fiscalização de anúncios , entendimento este já consolidado pelo Excelso Tribunal, que colaciono o julgado abaixo para melhor compreensão da matéria: 
“TRIBUTÁRIO. MUNICÍPIO DE BELO HORIZ ONTE. T AXA DE FISCALIZAÇÃO DE ANÚNCIO S 
(TFA). CONSTITUCIONALIDADE . De presumir-se a efetividade da fiscalização exercida pelos agentes da Municipalidade de Belo Horizonte, uma das maiores do País, no controle d a exploraçã o e utilização da publicidade na paisagem urbana, co m vista a evitar prejuízos à estética da cidade e à segurança dos munícipes. De outra parte, não há confundir as dimensões do anúncio, critério estabelecido para o cálculo da taxa devida, com a área do imóvel d e sua localização, elemento componente da base d e cálculo do IPTU, para fim de identificação do bis in idem vedado pela Constituição. Recurso c onhecido e provido ” (RE 216.207, Rel. Min. Ilmar Galvão, Primeira Turma, DJ 
25.6.1999 – grif os nossos). 
Assim, conclui -se que é constitucional a taxa de fiscalização de anuncio visto que houve o exercício do poder de policia ou serviço publico colocado a disposição ou efetivamente prestado , e quanto a base de calculo definida pelo município se coaduna com as limitações constitucionais que elenca no arti. 145, §2º, CRFB, a limitação de que não pode instituir taxa com a base d e calculo própria de imposto, podendo, todavia essa base de calculo utilizar um dos dado s da base de calculo do imposto , sendo completamente constitucional. 
 Questão objetiva 
Relativamente a emp réstimos compulsó rios, pode -se afi rmar, exceto : 
b) podem ser instituídos por M edida Provisória, desde que h aja relev ância e urgência; 
SEMAN A 5 
Servidor estadual ingressa com ação de repetição d e Indébito contra o Estado respectivo em função de uma retenção na fonte de imposto de renda retido na fonte pelo órgão ao qual pertencia a servidora. O Estado alega ilegitimidade passiva tendo em vista que a competência tributária p ara legislar s obre o imposto de renda é da União. Com ente se procede a alegação do Estado. 
Resposta: Não procede a alegação do Estado , vist o que no art. 157, I, e 159,§1º CF c/c a rt 45, paragrafo único do CTN, deixa expresso que ainda que a instituição do IR é da União , a responsabilidade pertencem aos entes que arrecada e retêm n a fonte o IR. Sú mula 447, STJ principio da si metria// inte rpretação exten siva. Súmula 447: "Os Estados e o Distrito Federal sã o partes legítimas na açã o de restituição d e imp osto de renda 
retido na fonte proposta por seus se rvidores". 
 Na relação a baixo, de transferências intergovernamentais de receitas tributárias, MARQU E as d a União para os Estados/DF (1), as da União para os Municípios (2) e as dos Estados/DF para os Municípios (3): 
(3) 50% do IPVA; ( art. 158, III, CF) 
(1) 20% dos im postos de com petência residual; (Art. 1 57, II, CF) 
(2) 50% do ITR; (Art. 158, II, CF) 
(1) 21,5% do IPI e d o IR para Fundo de Participação; (Art. 1 59, I, a, CF) 
(3) 25% do ICMS; ( art. 158, IV, CF) 
(2) 22,5% do IPI e d o IR para Fundo de Participação; (Art. 1 59, I, b, CF) 
(2) 70%do IOF sobre o ouro ativo financeiro ou instrum ento cambial. ( Art. 153, §5º, II , CF) 
 SEMAN A 6 
A união através de lei ordinária isenta tributo do Estado sob o fundamento de que deve fomentar o desenvolvimento das microempresas e empresas de pequeno porte. Com ente a legalidade e a Constitucionalidade da referida lei. 
Resposta: É exp resso no art. 151, I II, CRF B, o impedimento da união em isentar tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios. Pois tal interferência na competência tributária dos entes violaria o principio da vedação de isenções heterônomas. 
Entretanto, é de salientar que, a isenção heterônoma existe ressalvas, assim como a ISS, ICM S, quando a União exerce atividade em prol de toda a fede ração. 
 Questão objetiva 
Relativamente à competência tributária, assinale a alternativa incorreta. 
c) Os Municípios não têm competência para instituir contribuições previdenciárias, pois esta competência é exclusiva da União Federal. 
SEMANA 7 
O Estado do Paraná através de lei ordinária concedeu benefício de ICM S nas contas de seriços de água, luz, telefone e gás das igrejas. D estaque- se que a lei foi editada se m a celebração do Convênio CONFAZ autorizando que o Estado pudesse implementar tal benefício. Comente a Constitucionalidade do benefício invocando to dos os fundamentos afetos a questão. 
Resposta: Numa primeira analise verificasse que não foi observado as formalidades estatuídas na lei complementar 24/1975 c riada para regular o art. 155,§2 º, XII, g da CF que disciplina a forma de regulamentação mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções , incentivos e benefícios f iscais que poderão serconcedidos ou revogados. Contudo, o STF no julgamento d a ADIn 3.241/PR rompendo posicionamento consolidado naquela Corte reconheceu a constitucionalidade de uma lei do Estado do Paraná que concedia benefício de ICMS nas contas de serviços de água, luz, telefone e gás das igrejas. A posição do STF pautou s e no argumento de que tão lei não teria o condão de promover 
uma guerra fiscal ou violar o pacto federativo. Isto porque o Estado do Paraná ao editar a lei não teve a intenção de que todas as igrejas do Brasil fossem deslocadas para aquele Estado, o que por óbvio j amais acontecerá. Sendo assim, desnecessário foi a celebração do Convênio CONFAZ autorizando que o Estado pudesse implementar tal benefício. 
 Questão objetiva 
Está sujeita à disciplina específica por meio de lei complementa r, a: 
b) instituição, pela União Federal, de impostos não discriminados na Constituição Federal; (art.154, CF) 
SEMAN A 8 
Governador encaminha projeto de lei à Assembléia Legislativa majorando a alíquota de uma determinada taxa. A Casa Legislativa aprova o projeto e a lei entra em vigor. Posteriormente a edição d a lei o Secretário de Fazenda Estadual edita ato administrativo normativo fixando o prazo para o pagamento do referido tributo. Comente a legalidade d o ato praticado pelo Secretário invocando os princípios jurídicos que fundamentam a conduta. 
Resposta: O ato encontrasse em plena conformidade com o art. 150, I, CF que trata -se do principio da legalidade 
ou da reserva legal onde traz a seguin te reg ra “é vedado exigi r ou aument ar tributo sem lei que o estabeleça. 
O ato praticado pelo Secretário é legal, tend o em vista que a f ixação do prazo de pagamento de um tribut o não 
está sujeito ao princípio da legalidad e por não estar contido no art. 150,I da CF e nem no art. 97 do CTN. Ele é um 
ato discricionário. 
Questão objetiva: 
Conforme a Constit uição Federal, a isenç ão está su jeita ao princípio d a: 
a) capacidade eco nômica; 
b) pessoalidade; 
c) legalidade; Art. 150, I e §6 º, CF 
d) cum ulatividade. 
SEMAN A 9 
Aplicação Prática T eórica 
Caso Concreto 
O Estado X atendendo um pedido das m ontadoras de veículos nacio nais e com o objeti vo de reduzir a fr ota de veículos 
que circulam no Estado o casionando diversos engarraf amentos resolveu aumentar (por lei) a alíquota do IPV A dos 
carros im portados. Determinad o contribuinte em função da apro vação e vigência da ref erida lei procurou seu escritório 
para que você na qualidad e de advogado o orien te como proc eder já que possui um carro importado e s eu IPVA teria 
aumentado em relação a um similar nacional. Quais os f undamentos legais que voc ê alegaria para im pedir tal cobrança? 
Resposta: Diante do caso exposto, verificasse que tal conduta esta em desal inho com os princípios 
constitucionais e t ributários, cabendo ressaltar o principio da uniformid ade territo rial, geog ráfica n os mo ldes do 
art. 151,I, CF. Devend o ainda citar o art. 152, CF que deixa expresso a vedação aos E stados, DF e ao s M unicípios 
em estabele cer dif erença t ributária entre bens e s erviços de qualque r natu reza, em razão de sua p rocedência o u 
destino. 
Questão objetiva 
O princípio da capac idade contributiva s ignifica que: 
a) nenhum tributo pode ser ex igido ou aum entado sem lei anterior que o estabeleça; 
b) é vedado à Un ião, aos estado, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos s obre o pa trim ônio, renda ou 
serviços, uns dos outros ; 
c) qualquer subsídi o ou i senção, relativos a im postos, taxas ou contribuições , só pod e ser conced ido m ediante lei 
específica, federal, estadual ou m unicipal, que regule exclusivam ente as matérias acima enumera das ou o 
correspondente tribu to ou contribuiçã o; 
d) sempre que possível, os impostos ter ão caráter pessoal e serão graduad os segundo a capacidad e econômica 
do contribuinte. 
 
SEMAN A 10 
Aplicação Prática T eórica 
Caso Concreto 
A Uniã o alegando que o Município não estaria am parado pela imunidade r ecíproca pre vista no art. 150, VI, a da 
CRFB/88 lavro u auto de inf ração cobrando IOF do Município. O Município a legou que embora o IOF nã o se enc aixe 
como im posto sobre o patrimônio, s erviços ou renda a im unidade em comento deveria s er interpreta da de m aneira 
extensiva por se tratar de cláusula pétrea. Resp onda de f orma fundam entada a quem assiste razão. 
Resposta: As siste a razão ao Municipi o, t al contro vérsia resto u dirim ida após o julgamento do RE 245378 -STF, que 
entendeu p ela interpret ação extensiva d o art. 150, VI, CF , e assim possibilitando a incidência d a imunidade reciproca , 
conforme em enta abaixo: 
Ementa 
 
EMENT A: TRIBUT ÁRIO. IOF. APLI C AÇÃO DE RECURSOS D A PREFEITUR A MUNICIPAL NO M ERCADO 
FINANCEIRO. IM UNIDADE DO ART. 150, VI, A, DA CONSTIT UIÇÃO. À aus ência de norma vedando as operações 
financeiras da e spécie, é de reconhecer - se esta rem elas prot egidas pela imu nidade do dispositivo consti tucional 
indicado, posto tratar-s e, no caso, de renda s pro duzidas p or bens patrim oniais do ente público. Recurso não 
conhecido. 
 
Questão objetiva 
A imu nidade estabe lecida p elo art. 150, VI, a, da Co nstituição Federal, que veda a t ributação recípro ca entre 
União, Estados e M unicípios abrange: 
a) apenas os resp ectivos órgãos d a Administração D ireta; 
b) apenas os resp ectivos órgãos d a Administração D ireta e as autarquias; 
c) apenas os respectivos órgãos da Administração Direta, as autarquias e as fundações públic as; 
d) toda a Adm inistração Direta e Indireta de cada ente federativo. 
 
SEMAN A 11 
Aplicação Prática T eórica 
Caso Concreto 
 
Determinado SUPER MERCADO oferec e contestaçã o em sede de ação anul atória com o objetivo de desc onstituir auto 
de infração lavrad o pelo Estado do Rio de Janeiro. O Fiscal em procedimento de f iscalização entendeu que o c ontribuinte
teria se equ ivocado quanto ao recolh imento do IC MS posto que a alíquota vigente no m omento do lança mento era de 
20% e a da época do fato gerador era de 17 %. Sendo assim , apurou um a diferença de 3% aplicando ainda juros , 
correção e m ulta pelo in adimplem ento p arcial. Com ente a legalid ade da condu ta do f iscal no que se refere a 
interpretação da le gislação a ser aplica da. 
Resposta: Assiste a razão do Supermer cado, poi s no direito tribut ário ap licasse a lei v igente no fato gerador 
conforme art. 144, c/c 112 amb os d o CTN . Dian te d isso, a conduta do f iscal foi ileg al, tendo em vista que o 
lançamento constitui o crédito tributário declarando a preexistência da obrigação tributária, que surgiu em 
virtude da ocorrência do fato gerador defin ido na lei (art. 11 3, § 1º c/c art. 1 14 do CTN). Por e ssa r azão o art. 144, 
do CT N dispõe que o lançamento reporta -se à data da ocorrência do fato gerador da obriga ção tributária e rege -
se pela lei então vigen te, ainda que, post eriorment e, modificada ou revo gada. 
Questão objetiva: 
De acordo com o Código, qu e dispõe sobre no rmas gerais em matéria t ributária,a modif icação int roduzida nos 
critérios jurídicos ado tados pela autoridad e administrativa no ex ercício do lançamento som ente po de ser 
efetivada, em rel ação a um mesmo sujeito passiv o, quanto a fato ger ador ocorrido: 
a) posteriormente à sua int rodução; 
b) anteriorm ente; 
c) durante; 
d) no exercíc io financeiro seguinte. 
 
SEMAN A 12 
Aplicação Prática T eórica 
Caso Concreto 
 
O Estado X em procedimento d e fiscalização co nstatou que det erm inado contribuinte teria s imulado um a com pra e venda 
no lugar da doaçã o de um im óvel. As partes sabend o que a a líquota de incidênc ia do ITBI é m enor do que a referente ao 
ITD praticaram tal dis simul ação com intuito de pagar menos imposto. Assim , considerando que o contribuinte simulou a 
venda, mas de fato o que ocorr eu uma doação, a ques tão envolve obri gação principal o u acessória? 
Resposta: Trata- se de um a obrigação principal, pois a me sma envolv e pecúnia, nos moldes do art. 113, §1º, CT N. 
Importante ressaltar qu e, caso esteja dis ciplinado em legislação trib utária a apli cação de multa pelo 
descumpriment o da obrigação p rincipal, essa q ue era um a obrigação acessória conv erterá e m obrigação 
principal, v isto a penalidade pe cuniária, conforme art. 113, §3º e §4 º do CTN . Por fim, o surgim ento d essa nova 
obrigação não anula a obrigação ant erior. 
 
Questão objetiva 
(ENADE/2006) - O Superior Tribunal de Justiça prof eriu decisão da qual se extra i o seguinte: 
Tributário. IPTU e ITR. Incidência. Imóvel urbano. Imóvel rural. Critérios a s erem observados. Localização e destinação. 
Decreto-lei 57/1.96 6. Vigência. 
(...) 
3. O Decreto -lei 57/1.966 recebi do pe la C onstituição de 1967 como Le C om plementar, por vers ar de nor m as gerais de 
Direito T ributário, particularm ente, sobre o IT R, abrandou o princíp io da localizaçã o do im óvel, co nsolidando a 
prevalência da destinação ec onôm ica. O ref erido diplom a legal perm anece em vigor, sobret udo porque , alcançado à 
condição de Lei Complem entar, não po deria ser atingido pela revogaçã o prescrita na form a do arti go 12 da Lei 
5.868/1972. 
4. O ITR não inci de somente sobre os imóveis localiza dos na zona rural do município, m as também sobre aqueles q ue, 
situados na área urba na, são com provadamente utilizados em exploração extrati va, vegetal, pecuár ia ou agroindustria l?. 
5. Recurso especia l a que se neg a provimento. 
REsp 472628 / RS, M inistro JO ÃO OT ÁVIO DE NORONHA, Segunda Turm a, DJ 27.09.2.003, p.3 10. 
É possível concluir des se julgam ento que: 
(A) o imposto federal inci de sobre imóv el localizado na zona urbana, se tiv er destinação ag rícola; 
(B) o imposto m unicipal incidirá sem pre sobre imóvel si tuado na zona urbana, qualquer que seja su a destinação; 
(C) o imposto federal e o im posto m unicipal incidem s empre cumulativamente sobre os im óveis destinado s à atividade 
rural se situados na zo na urbana; 
(D) somente o im posto m unicipal incidirá sobre im ó veis rurais, m esmo que situados na zona urb ana; 
(E) o imposto federa l sempre incidirá sobre imóveis urbanos, qualquer que seja s ua destinação. 
 
SEMAN A 13Aplicação Prática T eórica 
Caso Concreto 
Em proc esso administrativo disc ute-se a base de cálc ulo do ISSQN incidente sobre a pres tação de serv iço de tr ansporte 
coletivo de passageiros. O pont o c entral d o problem a é se a base de cálcu lo para efeito do recolh imento do ISSQN seria 
o preço efetivam ente pago pe lo usu ário no ato d a compra e venda dos bilhetes ( seja vale - transporte ou pass agem 
escolar), posiçã o adotada pelo c ontribuinte ou se o vigente no mom ento posterior em que se dá a efetiva prestaç ão, 
posição adotada pelo Fisc o. Considerando q ue n o m om ento em que se deu a ef etiva prestação o pr eço já estar ia
majorado, qual o seu par ecer jurídico sobre o tem a? qual dos elem entos ref erente ao f ato gerador integral está em 
discussão? 
Resposta: De acordo com a jurisprudência consolidada bem como o inform ativo 505 do STJ, assiste a r azão ao 
contribuinte, ou seja, p ara ef eito do recol himento do ISSQN s erá o preço efetivamente p ago pelo usuário no ato d a 
compra e venda dos bilhetes (s eja vale- transporte ou passagem escolar). 
DIREITO TRIBUT ÁRIO. T RANSPORT E CO LET IVO. VENDA ANTECIP ADA DE P ASSAGEM. REAJUSTE. ISS. 
BASE DE C ÁLCULO. 
A base de cálculo do ISS incidente sobre a presta ção de serviço de transp orte coletiv o de passageiros é o 
preço efetivamente pago pelo usuário n o ato da compra e venda dos bilhet es (seja v ale-transporte ou passagem 
escolar), não o v igente no momen to posterior em que se dá a efetiva presta ção. Assim, m ostra -se indevido o 
recolhimento do tributo sob re a diferença verificada qu ando da m ajoração da tarifa de transporte ocorrida e ntre a c ompra 
do bilhete antec ipado e a efetiva pr estação do serviço, pois o momento da i ncidência do f ato gerad or é o da com pra das 
passagens. Precedent es citados: AgRg no AR Esp 89.695 -RS , DJe 8/3/2012; AgRg n o REsp 1.172. 322-R S, DJe 
5/10/2010, e R Esp 922.239 -MG, DJe 3 /3/2008. AgRg no AREsp 112.288-RS , Rel. M in. Benedito G onçalves, julgado 
em 20/9/2012. 
 
 
Questão Objetiva: 
Com relação aos impo stos d iscriminados na Con stituição Federal, precisam ser neces sariamente 
disciplinados por l ei complementar: 
a) o fato gerador, a base de cálculo e o prazo de rec olhim ento do tributo; 
b) o fato gerad or, a definição de c ontribuinte e o pra zo de recolhim ento d o tribut o; 
c) a definição de contribuint e, o fato gerador e a base de cálculo do tributo; ART. 146, III, “a”, CF 
d) o aum ento de alíquota, o pra zo de recolhimento e a base de cálcul o do tributo. 
 
SEMAN A 14cação Prática T eórica 
Caso Concreto 
O locatári o inco nformado com o aum ento do IPTU proc urou ad vogado para ingr essar com aç ão judicial para questionar 
a m ajoraç ão do im posto. O advog ado informou ao cliente que a r elação tributária estabelecida em relação ao IPTU é 
entre a Fazenda Municipal e o proprietário do im óvel ( conforme art. 34 do CT N) e nesse c aso o locatário nada p oderia 
fazer. Procedem as informações do advog ado? Por que? 
Resposta: A af irm ativa do advogado está corret a, de fato para o Fisco quem é sujeito pas sivo é o pro prietár io do imóvel, 
em conform idade com os artigos 34, 1 21 e 123 CTN. 
TRIBUT ÁRIO. RECUR SO ESPECIAL. IPTU. LOCATÁRIO. IL EGITIMIDADE ATIVA AD C AUSAM. ARTS. 34, 121 E 12 3 
DO CTN. PRECED ENTES. 
1. Recurs o especial contra acórdão que dec idiu pe la legitimidade do recorr ido, locatário, e conden ou o recorrente à 
restituição dos v alores pagos a título de IPT U, em face da ilega lidade da cobrança. 
2. O Superior Tribunal de J ustiça possui vastidão de prec edentes no sent ido de que o lo catário é part e ativa ilegítima 
para impugnar lançamento de IPTU, pois não se enquadra na sujeição passiva como contribuinte e nem como 
responsável tributário (ar ts. 121 e 1 23 do CT N). 
3. Contribuinte do imposto é o propri etário do im óvel, o titular do s eu domínio úti l, ou o seu possuidor a qualquer tí t ulo(art. 
34 do CT N). O possuidor a qualquer títu lo ref ere -se, tão-som ente, para situaçõe s em que ocorre posse ad usucapi onem, 
não inserida nesta s eara a posse in direta exercida pel o locatá rio. 
4. Os docum entos de quitação do tributo discutido estão em nome do pro prietário. 
5. O c ontrato de locação, c om cláusula de terminando a res ponsabilidade do inquilino pela liquidação do I PTU, não po de 
ser oponível à certid ão de pagamento de imposto. 
6. Recurso provido. (REsp 818618/RJ, Relator Ministr o JOSÉ DELG ADO , PRIM EIRA TURMA, DJ 
2/5/2006) 
 
Questão Objetiva: 
Quando a lei determina e xpressament e qu e t erceira pessoa o cupe o lugar d o contribuinte de sde a ocorrência do 
fato gerador, dizemos qu e estamo s diante de um c aso de responsabilidad e: 
a) por transfer ência; 
b) por substituição; 
c) direta; 
d) solidária; 
e) de terceiros. 
 
SEMAN A 15 
Aplicação Prática T 
Caso 
Filipe sócio da sociedade FILIPE & FERNANDA LT DA c om intuito de prestigiar seus f uncionários resolveram pagar o 15º 
salário (criado por eles) . Di ante d isso a soc iedade por falta de planejam ento ficou em dificuldades financeir as m otivo que 
levou a o inadim plemento do IRPJ. O patr imônio da sociedade n ão era suficiente para arc ar com a dívida tributária e a 
Receita Fe deral d o Brasi l r esol veu red irecionar a execução fiscal co ntra o s ócio F ilipe. R esponda se Filipe é parte 
legitima para figurar n o polo passivo da execução inv ocando os fundamentos que sustentam a r elação juríd ica de d ireito 
material. 
Resposta: Fi lipe não tem legitim idade para f igurar no polo passivo da execuç ão, visto que para tanto dever ia estar 
enquadrado no art. 135, CTN, o que n o pres ente caso não ocorreu, pois o m ero inadim plemento do tr ibuto não gera a 
responsabilidade autom ática para sóc io, vejam os: 
AGRAVO DE INST RUMENT O Nº 1.170.359 - SP (200 9/0055477-5) RELAT OR : MINISTRO ARNALDO EST EVES LIMA 
AGRAVANT E : FAZENDA NACIONAL PROCURADOR : PROCUR ADORIA-G ERAL D A FAZ ENDA NACIONAL 
AGRAVADO : ESPIRAT EC EQUIPAMENT OS E AC ESSÓRIOS P ARA ENCAD ERNAÇÃO LTDA AGRAVO DE 
INSTRUMENTO – EXECU ÇÃO FISCAL – INCLUS ÃO DO SÓCIO NO PÓLO PASSIVO DA AÇÃO – CO NT RIBUIÇÃO 
SOCIAL – RE SPONSABILIDAD E SOLIDÁRIA – ART . 13 DA LEI Nº 8.620 /93 – IN APLICABILIDADE. 
1. O s ócio, o diretor, o gerente o u o represe ntante sã o órgãos de que se vale a pessoa jurídica p ara a rea lização do seu 
objeto soc ial. A atribuição de res ponsabilidade tributár ia, por s ubstituição, nos t ermos do artigo 135, III, d o CT N, s omente 
é cabí vel nos casos de ge stão com excesso de poderes ou inf ração à lei ou ao c ontrato, as sim consideradas a gestão 
fraudulenta c om intuito de lesar o credor tributário deliberadam ente, ou a dissolução irregular da s ociedade, desde q ue 
comprovada a condut a irregular. 
2. O inadimpl emento n ão con figura infração à l ei, e o f ato de n ão hav er be ns bastante s para g ar antir a execução 
não autoriza o seu redirecionamento automátic o, o qual somente se admite se comp rovada alguma das 
hipóteses previstas no art. 135, III, do CT N, ou a dissolução irregular da so ciedade. 
 
Questão objetiva 
 
Na cisão de uma sociedade, com v ersão d e todo o patrimônio pa ra outras duas pessoas jurídicas preexistentes, 
a responsabilidad e pelos débitos tribut ários d a sociedade cindida, relativos a f atos ge radores anteriores à data 
da operação, é imputáv el: 
a) apenas à pess oa jurídica para a qual f or atribuído s emelhante encargo no protocolo de c isão; 
b) a cada uma das pe ssoas jurídica s que absorveu o patrimônio da soci edade cindida , em caráter solidário; 
c) apenas aos sócios da s ociedade cindid a, em caráter s olidário; 
d) a cada um a das pessoas j urídicas incorporadoras , na proporção do patrim ônio recebido, sem solidariedade entre s i. 
Semana 16 
Aplicação Prática T eórica 
Questões objetivas: 
 1. Assinale a alterna tiva incorr eta: 
a) Leis de inici ativa do Poder Exec utivo estabel ecerão o plano plurianual; as diretrizes orçam entárias e os orçam entos 
anuais. 
b) A lei que instituir o plano plurianual estabelecer á, de form a regionalizada, as diretri zes, objet ivos e m etas da 
administração pública f ederal para as despesas de capi ta l e outras delas decorr entes e para as relat ivas ao s programas 
de duração continua da. 
c) A lei d e diretrizes orçam entárias com preenderá as m etas e prioridades da adm inistração pública federal, incluindo as 
despesas de capital p ara o exercício f inanceiro s ubseqüent e. 
d) A lei de diretrize s orçamentária s ori entará a elaboração d a lei o rçamentária anu al, d isporá sobre as alteraçõe s 
na legislação tributári a e compreenderá o orçamen to da seguridade so cial. 
 
2. Em relação ao co nteúdo da lei orçam entária anual m arque a opção incorret a: 
a) com preenderá o orçam ento f iscal r eferente aos Poderes da U nião, se us f undos, órgã os e entidades da administração 
direta e indireta, inclusi ve fundações inst ituídas e man tidas pelo Poder Pú blico; (a rt. 165, §5º, I, CF) 
b) com preenderá o orçam ento de investim ento das em presas em que a União, dir eta ou indiretam ente, detenha a m aioria 
do capital social com direito a voto; (art. 165, §5 º, II, CF) 
c) compreender á o demo nstrativo regionalizad o do efeito, exclusivament e sobre as receit as e despesas , 
decorrente de isençõ es, anistias, remissõ es, subs ídios e benefícios d e natureza tribut ária. 
d) com preenderá o orçam ento da seguridade socia l, abrangen do todas as entidades e órgãos a ela vi nculados, d a 
administração direta ou indireta, bem como os fundos e f undações instituídos e m antidos pelo Poder Público. 
 
3. Segundo a Constit uição brasileira assinale a afirm ativa correta: 
a) O Poder Executivo publicará, até trint a dias após o encerramento d e cada bimestre, rel atório resumido da 
execução orçam entária. ( Art. 165, §3º, CF) 
b) Os planos e programas nacionais, regi onais e s etoriais pre vistos nesta Constit uição serão elaborados em consonância 
com a lei orçam entária anual e aprec iados pelo Congr esso Nacional.
C) Cabe à l ei ordinária disp or s obre o exerc ício f inanceiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organizaç ão do plano 
plurianual, da lei de d iretrizes orçam entárias e da lei o rçamentária anu al; 
d) A lei orç amentária anual não poderá cont er disp ositivo es tranho à prev isão da rece ita e à fixação da des pesa, s e 
incluindo na proibição a autori zação para abertura de créditos suplem entares e contratação de operaç ões de crédito, 
ainda que por anteci pação de receita, nos term os da lei. 
4. Não é hipótese de instituição de em préstim os compulsório s: 
a) o atendim ento a despesas extraordi nárias decorrentes de ca lamidade pú blica; 
b) o investim ento público de caráter urgent e e relevan te; 
c) a obtenção de supe rávit primário nas contas gov ernamentais; 
d) o atendim ento a despesas decorr entes de guerra externa. 
 
5. A partir da prom ulgação da Emenda Cons titucional no 3 2/2001, as Medi das Provisórias: 
a) não podem instituir ou majorartributos, em nenh uma hipótese; 
b) podem instituir impostos ou aum entar as alíquotas prevista s em lei, de sde que a respectiv a cobrança só tenha 
lugar no exercício seguinte ao da su a conversão em lei; 
c) podem instituir ou m ajorar im postos, desde que a respectiva cobranç a t enha lugar apenas no exercíc io seguinte ao da 
sua edição e que s ejam c onvertidas em lei no prazo máximo de 60 (ses senta) dias; 
d) podem aumentar a alíquota de quaisquer im postos ou contribuiçõ es, para serem cobrados imediatamente, excluindo -
se apenas os im postos de competência dos Estados
6. A instituição e cobrança das contribu ições de m elhoria: 
a) é de com petência exclusiva da União Federal; 
b) está sujeita ao princ ípio da anteriorid ade nonagesi mal; 
c) não depende de lei complementar; 
d) tem fundam ento na efetiva utilizaç ão, pe lo contr ib uinte, d e ser viço públ ico coloca do a sua disposiç ão pel o ente 
tributante. 
 
7. A lei complem entar é exigida par a: 
a) maj oração de tributo; 
b) criação de contribu ição de intervenção n o domínio econôm ico; 
c) revogação de isenç ão; 
d) instituição de empré sti mos compulsó rios. 
 
8. O princípio da estrit a legalidade tribut ária traz consigo: 
a) a necessidade de uma tipif icação rigorosa, excl uindo -se qu alquer dúvida sob re o perfeito enqua dramento do 
conceito do fato ao con ceito da norma; 
b) a exigência de q ue a norm a jurídica tributária d eva sempre s er interpretada de m aneira mais favorável ao contribuinte; 
c) a permiss ibilidade da criação de a lguns tributos por Dec reto, um a vez que a própria Const ituição Federal as sim previu; 
d) a vedação de criação de tribu tos por Le i Com plementar, porque tal princípio, s egundo a Const ituição Federal os prevê, 
são instituídos som ente por Lei Ordinária. 
 
9. O princíp io da a nterioridade, segundo o qual é vedado o aum ento da carga tr ibutária n o m esm o exerc ício f inanceiro 
em que tenh a sido p ublicad a a lei m aj orativa, aplic a-s e: 
a) a todos os tributos, co m as devidas ressalvas co nstitucionais; 
b) às taxas e aos im postos, ressalvadas apen as as exc eções constitucionalm ente previstas; 
c) apenas às taxas; 
d) apenas aos im postos. 
 
10. Imóvel de proprie dade de s ócio da em presa ABC Corretora e Administrad ora de Im óveis Ltda., que se dedica à 
atividade de com pra, venda e locaçã o de imóve is, é incorporad o ao patrim ônio d esta para integralização do ca pital 
social. Nessa hipótese: 
a) incidirá imposto de transmissão causa mortis e doações (ITCMD), por tratar -se de transmissão não onerosa a 
propriedade; 
b) não haverá incidê ncia de qualquer imposto de tran smissão, por tratar - se de im unidade constitucional; 
c) incidirá imposto de transmiss ão int er vivos (ITBI), de competência do M unicípio da situação do imóv el; ( Art. 
156, §2º, I, in fine, CF) 
d) incidirá imposto sobre cir culação de mercadorias e serviços (ICMS), por tratar -se de operação norm almente exercida 
pela sociedade, com o atividade e mpres arial. 
 
11. Na interpretação e na integração d a legislação tributária : 
a) interpretam- se literalment e as leis que outo rgam isenções; 
b) admite-se que os conceitos de direito privado sej am alterados pel as leis tributárias; 
c) admite- se a analogia par a ampliar a defin ição legal de sujeito p assivo do tribut o; 
d) interpretam -se extensiva mente as leis que disp õem sobre a sus pensão do créd ito tributário. 
 
12. Empres a sujeita a imunidade tribut ária está desobr igada de adim plir ou cum prir: 
a) as obrigações acessórias , nos termos do inciso III, art. 14, do CT N; 
b) as obrigações p rincipais, nos te rmos da Constit uição Fede ral; 
c) tanto as obrigações pr incipais quanto as acessórias , nos termos da Constituiç ão Federal; 
d) a imunidade nã o desobriga o contrib uinte nem das obrig ações principais e nem das obrigações acessórias. 
 
13. Quando o fato gerador for situação jurídica de natureza condicional, a respectiva obrigação tributária s urgirá a partir 
do momento: 
a) do implem ento da condição resoluti va, ou da celebr aç ão do negócio jurídico , se suspensiva a con dição; 
b) da prática do ato juríd ico, se resolu tiva a condição; 
c) do implemento da condição susp ensiva; ( Art. 117, I, CTN) 
d) da publicação da le i que defina com o fato gerador e ssa situação jurídica. 
 
14. P ara que o adquirent e de estab elecimento industrial ou comercial responda integralmente pelos débitos tributários 
relativos ao fundo de com érc io adquirido, é necessário que o: 
a) alienante ce sse de im ediato a exploração d as mesma s atividades desenv olvidas no e stabelecimento; ( Art. 1 33, 
CTN) 
b) contrato de trespass e preveja expres sam ente tal responsabilidade; 
c) alienante não detenha patrim ônio suficiente para saldar as pendências; 
d) fisco tenha manifestado oposição à transferência do estabelecimento, no s 30 (t r inta) dias seguintes à data da 
operação. 
 
15. Na solidariedade, po de ser enum erado o seguinte ef eito: 
a) a isenção ou rem issão de crédito exo nera a todos o s obrigados, indisti ntamente; 
b) a interrupção da pres crição, em f avor ou contra os coobri gados, prejud ica aos dem ais; 
c) o pagamento efetuado por um dos obrig ados aprov eita aos demais; ( Art. 125, I, CT N) 
d) a remiss ão concedida a um dos obrigados aprove ita aos dem ais.

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