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RESUMO-BIO-DENTISTICA-CIAP-I-E-II-1

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RESUMO BIO – DENTISTICA - CIAP
	#AMALGAMA DE PRATA > É a união de mercúrio com ou mais metais. É produzido misturando mercúrio liquido com partículas solidas de prata, estanho, cobre, e às vezes zinco.
Uso de amalgama:
	-restaurações diretas em dentes permanentes e decíduos posteriores.
	-restaurações com grandes destruições coronárias
	-restaurações que vão ser suporte para PPR e outras próteses.
Processo de amalgamação: - mercurio dissolve na superficie de partículas da liga formando uma massa plástica composta (formam algumas fases novas). Fixando e endurecendo como o mercúrio liquido é consumido na formação de fases solidas novas.
# Amalgama convencional: 3 fases principais.
Fase gama 	fase gama 1	fase gama 2.
# Tipos de ligas para amalgama:
Baixo conteúdo de cobre		alto conteúdo de cobre.
#Tipos de partículas:
Convencional – em forma de limanha grossa, fina e extrafina.
Esferoidal – em forma de esferas ou ovais.
# Vantagens do amalgama: longa duração, selamento marginal, resistência a compreensão e baixo custo.
# Desvantagens do amalgama: estética pobre, toxicidade do mercúrio, manchamento e corrosão, manchamento do dente.
Ligas de amalgama com ZINCO:
Vantagens: maior plasticidade, função anti-oxidante, maior tempo de duração e melhor integridade marginal.
Indicação: áreas onde é impossível deixar seca a região a ser restaurada.
Processos para reduzir a quantidade de Hg deixada na restauração:
-remoção da porção superficial rica em Hg de cada incremento de amalgama.
-tecnica do Hg mínimo.
-remoção do Hg com camurça antes da inserção do material.
	#POLIMENTO.
Vantagens: menor degradação marginal, menor infiltração marginal, facilita a higienização, menor irritação periodontal, maior durabilidade, deixa a superficie regular e lisa, diminui a recidiva de caries.
Sistemática de trabalho:
	-instrumentos cortantes antes dos abrasivos.
	-usar abrasivos em ordem decrescente de abrasividade.
	-após cada abrasivo lavar intensamente a cavidade
	-movimentos intermitentes.
# Acabamento e polimento de amalgama de prata ou metais:
	Acabamento inicial.
-mesma sessão
-contorno anatômico
-excessos cervicais: sistema matriz
-proximal: tiras de lixa.
	Polimento final.
-outra sessão
-lisura de superficie
-região proximal: tiras de lixa
-faces aparentes.
# CIMENTOS ODONTOLOGICOS - Cimento hidróxido de cálcio CHC:
# Indicação:
-forrador de cavidades profundas.
-capeamento pulpar direto.
Protegem a polpa contra agressões químicas podendo ser usados sob materiais contento monômero (resina composta).
Obs. Possui propriedades terapêuticas que estimulam a formação de dentina secundaria, além da propriedade antibacteriana.
Sistema de duas pastas: quantidades iguais de pastas de cores diferentes são misturadas até a obtenção de uma cor uniforme.
Ação biológica: efeito do elevado pH do hidróxido de cálcio (11.7), influenciado pela liberação de íons hidroxila, é capaz de alterar a integridade da membrana citoplasmática.
Ação mineralizadora: ativar enzimas teciduais, como a fosfatase alcalina, conduzindo ao efeito mineralizador.
Vantagens: neutraliza a resposta acida de alguns cimentos, pH 9.2 a 11.7, acelera a formação de dentina reparadora.
Desvantagens: solubilidade alta do hidróxido de cálcio, não é isolante térmico.
Cimento de fosfato de zinco = oxido de zinco + acido fosfórico.
Cimento de silicato = vidro de alumínio silicato + acido fosfórico.
Cimento ionômero de vidro = vidro de alumínio e silicato + acido poliacrilico.
Cimento de policarboxilato de zinco = oxido de zinco + acido poliacrilico.
	#IONOMERO DE VIDRO.
Reação do pó de vidro de silicato + acido poliacrilico.
CIMENTO DE SILICATO = liberação de flúor / estética.
POLICARBOXILATO DE ZINCO = adesividade / biocompatibilidade.
Usado: em virtude da sua adesão a estrutura dentaria e seu potencial em prevenir carie:
	-cimentação de peças protéticas
	-nucleo de preenchimento
	-base e forramento
	-selamento de fossulas e fissuras.
Armazenamento: Ambiente com temperatura menor que 25°
# CLASSIFICAÇÃO PELA COMPOSIÇÃO:
1- CIV reforçado por metal – incorporação física de pó de prata e liga de amalgama, a incorporação dos metais ao CIV foi feita através de sinterização denominada (cemet).
A presença de ligas metálicas tornou o material de cor cinza.
É indicado para o uso em superfícies oclusais de molares decíduos, tem boa performance clinica inicial, mais não se comportam melhor que o CIV convencional.
Tem baixa tenacidade á fratura, e natureza friável, de modo que fraturam facilmente em cavidades classe II.
2- CIV modificado por resina – os componentes do liquido em geral contem acido poliacrilico modificado com monômeros de metacrilato e hidroxietil metacrilato (HEMA). Oque concede uma presa mais rápida quando ativados por luz ou quimicamente.
A sensibilidade a umidade e a baixa resistência imediata são resultados da lenta reação de presa acido-base.
A reação de presa inicial do material ocorre pela polimerização dos grupos metacrilatos.
É indicado para o uso em forramentos, selantes de fissuras, restauradores, adesivos para braquetes ortodônticos e reparação de amalgama danificado.
3- CIV de resina composta modificada por poliácido (COMPOMEROS) – este material tem a estrutura e propriedades físicas similares a da resina composta. Possuem a habilidade de liberar fluoretos e possuem reação acido-base na presença de saliva.
Geralmente se apresenta em pasta única, e como material fotoativado para aplicações restauradoras.
Ele consiste em partículas de vidro de silicato, fluoreto de sódio e monômeros poliácidos modificados, sem qualquer quantidade de agua.
A reação de presa acontece pela fotoativação do monômero acidico, que permite que o material enrijeça. E durante o tempo de vida do material, ele vai incorporando agua da saliva, oque contribui para que aconteça a reação acido-base.
Um sistema adesivo de dentina separado é necessário para compomeros usados como material restaurador.
4- CIV convencionais – são divididos em 3 tipos, devido aos tamanhos da partícula.
Tipo I – CIMENTAÇÃO (partículas de 15 ~ 20 um)
Tipo II – RESTAURAÇÃO (partículas de 45 ~ 50 um)
Tipo III – BASE, FORRAMENTO, SELAMENTO (partículas de 25 ~ 35 um).
# REAÇÃO DE PRESA:
Pó (partículas de vidro) + Liquido (ácidos e agua).
O pó e o liquido são misturados para formar uma pasta, o acido condiciona a superfície das partículas de vidro, e ions cálcio, alumínio, sódio e fluoreto são liberados em um meio aquoso.
# MECANISMO DE ADESÃO:
Adesão química: melhor em esmalte, devido o maior conteúdo inorgânico do esmalte.
A resistência adesiva é MENOR do que a resina composta e sistema adesivo, NO ENTANTO, o selamento marginal é excelente.
Deve ser levada a cavidade quando a mistura estivar plástica e brilhante, oque implica dizer que os radicais carboxílicos estão livre na superfície do material.
# PREPARO DA SUPERFICIE:
A limpeza da superfície é essencial para promover a adesão. Deve-se remover o smear layer. O método mais utilizado é o condicionamento com ACIDO POLIACRILICO por 10s.
# PROPRIEDADES BIOLOGICAS:
-pode ser aplicado diretamente sobre cavidades rasas e medias.
-liberam fluoreto por um tempo, e mantem a liberação por um longo tempo.
-os ions fluoretos liberados do CIV, inibem a progressão de carie secundaria.
O coeficiente de expansão térmica linear do CIV é muito semelhante ao da dentina e do esmalte.
# PROPRIEDADES FISICAS:
As partículas do CIV se apresentam menores e em maior numero.
São mais vulneráveis aos desgastes oclusais do que a resina composta.
ANTICARIOGENICO – diminui a tensão superficial da superfície dentaria, portanto a capacidade de adesão dos m.o aos dentes.
ANTIMICROBIANO – penetra na células do microrgânicos (S. mutans).
# CIV em cavidades profundas:
A reação pulpar ao CIV é mínima devido a:
-acidos fracos com baixa toxicidade
-alto peso molecular.
O civ atrai os fluidos dentinarios (embebição) causando dor pós-operatória.#ADESIVOS.
Esmalte: Condicionamento acido.
O acido fosfórico promove aumento da energia de superfície e da área de superfície pela dissolução acida dos prismas de esmalte.
Adesão sobre o esmalte: condicionamento total (all etch).
-condicionamento com acido fosfórico.
-aplicação do adesivo
-penetração do adesivo
-macrotags e microtags.
TODAS AS SUPERFICIES DE ESMALTE SÃO PASSIVEIS DE CONDICIONAMENTO ACIDO.
A força de união dos adesivos ao esmalte condicionado é suficiente para compensar a contração de polimerização das resinas compostas promovendo:
	-união estável
	-bom vedamento marginal
	-proteção do complexo dentino-pulpar
	-proteção contra caries secundarias.
Adesão sobre o esmalte: adesivos autocondicionantes (self etch).
O primer desses adesivos contem ácidos orgânicos e/ou monômeros ácidos para a ação de desmineralização.
=>Macrotags - são formados nos núcleos dos prismas de esmalte.
=>Microtags - são formados nos núcleos dos prismas de esmalte. Os microtags provavelmente contribuem mais para a resistência adesiva por causa da quantidade e largura da área de superfície.
# DENTINA.
A instrumentação da dentina leva a formação da camada de esfregaço (smear layer), oque dificulta as reações de adesão.
Smear layer – camada de sujeira que fica sobre, e entre os canalículos dentinarios, vedando-os.
# Adesão a dentina: condicionamento total (all etch).
O condicionamento da dentina com acido fosfórico expõe a trama colágena da dentina intertubular, e alarga a entrada dos túbulos dentinarios. Os adesivos devem se difundir através da dentina condicionada por acido fosfórico, livre da camada de esfregaço, e portanto, mais permeável, interagindo com a matriz colágena exposta. Os canais de difusão através desta matriz colágenas são longos, estreitos e tortuosos, portanto de difícil penetração.
# Sistema adesivo com acido fosfórico, all etch:
Limpeza da cavidade: remoção de resíduos e detritos
Condicionamento acido: 30 seg esmalte, 15 seg dentina.
Lavagem com spray ar/agua por 15 segundos.
Secagem da cavidade, sem desidratar a dentina.
Aplicação do sistema adesivo
Fotoativação
Restauração
#REQUISITOS DO ADESIVO:
-esmalte e dentina
-multiplas propostas de uso
-facil protocolo de utilização
-baixa viscosidade
-elastico
-insolubilidade
-quanto ao uso do acido fosfórico:
1- com acido fosfórico antes do adesivo (total etch)
2- sem acido fosfórico, adesivo autocondicionante (self etch).
-quanto a carga:
1-adesivos sem carga
2-adesivos com carga
ACIDO – ESMALTE.
-desmineraliza a superfície do esmalte
-cria porosidades
-é sempre lavado com agua.
ACIDO – DENTINA.
-alarga a dentina em forma de funil
-desmineraliza a superfície dentinaria
-é sempre lavado com agua.
CONDICIONAMENTO ACIDO TOTAL.
-condicionar esmalte (30) e dentina (15).
-lavar por 15 segundos 
-secar a dentina sem desidratar
-minimo de 2 aplicações
-fotopolimerizar
-dentina com aspecto brilhante
PRIMER
-monomero hidrofílico (adere a dentina)
-bifuncional (adere ao adesivo)
-Não é lavado.
ADESAO A DENTINA: menos confiável que no esmalte. Fatores limitantes: estrutura heterogênea, vitalidade, alta permeabilidade, difusão molecular e bacteriana, e umidade.
CAMADA HIBRIDA – zona de interdifusão entre resina e dentina, ocorrendo o entrelaçamento definitivo entre adesivo e o colágeno. A dentina fica reforçada pelo adesivo formando uma barreira a penetração das bactérias.
	#RESINA COMPOSTA.
COMPOSITO – material resultante da combinação de 2 ou mais constituintes (MATERIAIS) diferentes quanto a forma e insolúveis entre si.
Material composto por 4 componentes básicos:
	-matriz polimerica
	-iniciadores
	-fase dispersa de cargas e corantes
	-agente de cobertura de carga (silanos).
1- MATRIZ POLIMERICA – monômeros diacrilatos alifáticos e aromáticos.
-Bis-GMA -
-UDMA – possuem alto peso molecular e menos duplas ligações por unidade de peso
Fornecem menor viscosidade e menor contração de polimerização, reduz o envelhecimento e a rigidez.
-Bis-EMA - possuem alto peso molecular e menos duplas ligações por unidade de peso
Fornecem menor viscosidade e menor contração de polimerização, reduz o envelhecimento e a rigidez.
2- AGENTES INICIADORES – 
INICIADOR -> ativados ou excitados -> radicais livres -> polimerização.
Ativação química – peroxido de benzoila + amina terciaria
Ativação física – canforoquinonas + amina terciaria
OBS. São utilizados geralmente na proporção de 0.2% em peso.
3- PARTICULAS DE CARGA – melhoram consideravelmente as propriedades da matriz polimérica.
	-menor contração de polimerização
	-menor absorção de agua
	-menor coeficiente e expansão térmica
	-maior resistência a tração, compressão e abrasão
	-maior elasticidade (rigidez).
4- AGENTES DE COBERTURA –material responsável pela união das partículas de carga a matriz polimérica.
Objetivo:
- melhorar as propriedades físicas, mecânicas e opticas.
- transfere as tensões da fase que se deforma + facilmente para a fase rígida.
- estabilidade hidrolitica: previne a penetração de agua na interface resina/carga.
INIBIDORES – são utilizados para minimizar ou prevenir a polimerização espontânea dos monômeros, um inibidor típico é o hidroxitolueno butilato.
MODIFICADORES OPTICOS – afetam a capacidade de transmissão de luz da resina composta. Dioxido de titânio e oxido de alumínio.
# GRAU DE CONVERSÃO – quantidade de monômeros convertidos em polímeros.
O grau de conversão depende dos fatores:
	-resina composta
	-transmissão da luz através do material
	-quantidade de ativador/inibidor presente
	-temperatura.
QUANTO MAIOR O GRAU DE CONVERSÃO MAIS RIGIDA É A RESINA COMPOSTA.
#QUASSIFICAÇÃO DAS RESINAS COMPOSTAS.
Quanto ao tamanho médio das partículas de carga:
1- CONVENCIONAIS (macroparticulas) 8-12 um.
2- MICROPARTICULAS 0,04 – 0,4 um.
3- PARTICULAS FINAS 1 – 5 um.
4- HIBRIDAS 0,04 +5 a 14 um, e MICROHIBRIDAS 0,04 +1 – 5 um.
5- NANOPARTICULAS
1- RESINAS COMPOSTA CONVENCIONAIS.
Tipo de carga: quartzo moído
Tamanho médio: 8 – 12 até 50 um.
Resistência a compressão: 250 – 300.
Vantagens:
-propriedades físicas e mecânicas melhores, com maior resistência á fratura e ao desgaste.
Desvantagens:
-rugosidade superficial
-radiolucidas
-tendencia a deslocação
-baixa resistência ao desgaste oclusal.
No processo de acabamento e polimento, a perda de uma macroparticula forma pequenas crateras que prejudicam a lisura superficial e tornam-se nichos retentivos.
2- RESINA COMPOSTA DE MICROPARTICULAS
Tipo de carga: sílica pirogenica ou coloidal
	-silica pirogenica – queima de dióxido de silicone
	-silica coloidal – adição de partículas coloidais de silicato de sódio á agua e ao acido clorídrico.
Tamanho médio: 0,04 um.
Incorporação da carga á matriz de resina:
	-direta (compósitos homogêneos)
	-indireta (compósitos heterogenios)
Resistência a compressão: 250 – 350
Vantagens:
-maior incorporação de carga
-alto grau de polimento, excelentes em restaurações estéticas, e subgengivais.
-bom comportamento em áreas de pequeno esforço mastigatório.
-maior resistência a abrasão
Desvantagens:
-a fragilidade desse material está na fraca ligação da matriz resinosa e as partículas pré-polimerizadas do compósito. (favorecendo fratura em lascas).
-não suportam alta tensão mastigatória.
-propriedades físicas e mecânicas inferiores
-baixa resistência a tração
-maior contração de polimerização
-maior absorção de agua
-menor elasticidade.
3- RESINA COMPOSTA DE PARTICULAS FINAS.
Objetivo: alcançar a lisura semelhante as de micropartículas e melhorar 	as propriedades físicas e mecânicas.
Tipo de carga: quartzo + vidros que contem metais pesados + sílica coloidal.
Tamanho médio: 1 a 5 um.
Resistência a compressão: 350 – 400
Propriedades:
-propriedades físicas e mecânicas superiores as convencionais e micropartículas
-melhor lisura quando comparadas com as convencionais
-podem ser usadas em regiões de grande esforço mastigatório e em áreasde abrasão
-lisura razoável, não tão boa quanto a de micropartículas ou hibridas mais recentes.
4- RESINAS COMPOSTAS HIBRIDAS.
São compósitos que possuem tanto micro, quanto macroparticulas de carga, com característica de ambas.
Objetivo: obter superfície ainda mais lisa do que as de partículas finas, mantendo as mesmas propriedades físicas.
Tipo de carga: 10/20% de peso em micropartículas, e 50/60% de macroparticulas.
Tamanho médio da carga: 0.6 a 1.0 um.
Propriedades: as propriedades físicas e mecânicas variam entre aquelas das resinas convencionais e das microparticulas.
Resistência a compressão: 300 – 350
#Propriedades:
-o aumento no percentual de cargas com diferentes tamanhos diminui a distancia inter-particular, aliviando a tensão na matriz polimérica e consequentemente, melhorando a resistência da resina.
-devido a boa lisura e boa resistência, essas resinas podem ser usadas tanto em dentes anteriores quanto dentes posteriores, onde existem grandes tensões mastigatórias.
#Devido a grande variedade de materiais as resinas hibridas podem ser divididas em:
-HIBRIDAS DE PARTICULAS FINAS. 
-HIBRIDAS DE MINI-PARTICULAS OU MICROHIBRIDAS.
-HIBRIDAS COM ALTA QUANTIDADE DE CARGA (PESADAS).
5- RESINAS DE NANOPARTICULAS:
Composição da matriz orgânica: Bis-GMA, TEGDNA, Bis-EMA.
Composição das partículas de carga: partículas vítreas de borosilicato de flúor-bario-aluminio, com tamanho médio de 0,7 um e partículas de sílica com 6nanometros.
Percentual de carga: 83% do volume.
-são indicadas para dentes anteriores e posteriores.
-ainda não existem estudos comprovando suas propriedades físicas, mecânicas e clinicas.
Resinas compostas ‘’FLOW’’
São resinas composta de baixa viscosidade ou de alto escoamento.
-microhibridas com 37 a 60% em volume de partículas inorgânicas.
-geralmente contem flúor em sua composição
-menor resistência a abrasão
-maior contração de polimerização
CLASSIFICAÇÃO DAS RESINAS COMPOSTAS DE ACORDO COM A SUA DENSIDADE – PERCENTUAL DE CARGA.
1- ALTA DENSIDADE > 80% EM PESO
2- MEDIA DENSIDADE 60 A 80% EM PESO
3- BAIXA DENSIDADE < 60% EM PESO
	#ALTA ROTAÇÃO.
Reação de rebote = reação biológica que acontece no lado oposto aquele onde ocorre a produção de calor.
Sistema de 3 furos: refrigera: Fresa, tecido dental que está sendo cortado, tecido dental que foi cortado, e tecido dental que será cortado.
1ª etapa – ABERTURA E CONTORNO (alta rotação).
2ª etapa – remoção da dentina cariada, formas de resistência e retenção, acabamento das paredes. (baixa rotação).
	#INSTRUMENTOS MANUAIS.
Formula com 3 numeros:
	1º numero = largura da lamina, em décimos de mm.
	2º numero = comprimento da lamina.
	3º numero = ângulo formado pela lamina e o eixo longitudinal do cabo.
Formula com 4 numeros: o quarto numero na forma é colocado em um segundo lugar.
	4º numero = indica o ângulo formando pela extremidade cortante da lamina e o eixo longitudinal do instrumento.
CINZEIS (24) – planificam e clivam o esmalte das paredes V e L.
ENXADAS – alisam as paredes cavitarias, planificam as paredes de esmalte.
MACHADOS (14-15) – cortam e planificam esmalte das paredes V e L das caixas proximais de classe II. Confeccionam retenção incisal em classe III.
RECORTADORES DE MARGEM GENGIVAL (26-27 28-29) – planificam o cavo superficial da parede gengival.
FORMADORES DE ANGULOS (18-19) – avivar os ângulos diedros e triedos, confeccionar retenções em dentina, biselar margens de esmalte.
# NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DAS CAVIDADES
Cavidade patológica – cavidade com formas e dimensões irregulares causadas pela destruição dos tecidos duros do dente.
Cavidade terapêutica – cavidade com forma e dimensões definidas, resultante de um processo cirúrgico que visa remover o tecido cariado.
Cavidade simples – atinge uma só face
Cavidade composta – atinge 2 faces.
Cavidade complexa – atinge 3 ou mais faces.
Classe I – região de cicatrículas e fissuras, oclusal de pré-molares e molares, palatina dos caninos e incisivos superiores, 2/3 oclusais da face vestibular de molares inferiores, 2/3 oclusais da face palatina de molares superiores.
Classe II – faces proximais de dentes posteriores (molares e pré-molares).
Classe III – faces proximais de dentes anteriores sem o comprometimento do angulo incisal
Classe IV – faces proximais de dentes anteriores com comprometimento do angulo incisal
Classe V – terço gengival ou cervical das faces livres de todos os dentes
Classe VI (Howard e Simon) – bordas incisais e pontas de cúspides.
Classe I de Sockwell – cicatrículas e fissuras incipientes ‘em ponto’ na face vestibular de dentes anteriores.
	# ISOLAMENTO DO CAMPO OPERATORIO.
Compreende o conjunto de procedimentos realizados na cavidade bucal com a finalidade de eliminar a umidade, propiciar condições assépticas para o tratamento restaurador.
# ISOLAMENTO ABSOLUTO – é o único que consegue manter o campo operatório totalmente livre de umidade.
Vantagens: 
	-retração e proteção dos tecidos moles
	-melhor acesso e visibilidade
	-condição adequada para inserção de materiais
	-reduz o tempo de trabalho
	-trabalho em condições assépticas
	-proteção para o paciente e profissional.
Os orifícios devem ser selecionados de acordo com o diâmetro do colo dental.
Furo 1 – incisivos inferiores
Furo 2 – incisivos superiores
Furo 3 – caninos e pré-molares inferiores e superiores.
Furo 4 – molares superiores e inferiores.
Furo 5 – para grampo especial.
Grampos:
	200 a 205 – molares
	206 a 209 – pré-molares
	210 a 211 – dentes anteriores.
	W8A e 14A – molares parcialmente erupcionados
	26 e 28 – molares com pouca retenção
	212 – retrações gengivais em classe V.
	#PRINCIPIOS GERAIS DO PREPARO CAVITARIO.
1- eliminar o tecido patológico
2- estender as margens da cavidade a locais de relativa imunidade a carie.
3- conferir a cavidade forma que permitam ao dente receber e reter o material restaurador.
4- preservar a vitalidade pulpar.
# TEMPOS OPERATORIOS DE BLACK.
	1- forma de abertura da cavidade
(visa a remoção do esmalte sem apoio dentinarios).
	2- formas de contorno 
(visa eliminar a área da superficie do dente que devera ser incluída no preparo, fatores a serem considerados: extensão da carie, extensão preventiva, idade do paciente e risco a carie).
	3- remoções da dentina cariada
(visa a remoção de todo o tecido infectado).
	4- formas de resistência
(consiste em se dar forma a cavidade para que a estrutura dental e material restaurador possam se manter na cavidade) obs. Ângulo axio-pulpar arredondado.
	5- formas de retenção
(consiste em se dar forma a cavidade com a finalidade de evitar o deslocamento da restauração).
	6- formas de conveniência
(visa facilitar o acesso e visibilidade a cavidade).
	7- formas de acabamento das paredes de esmalte
(alisar as irregularidades das paredes de esmalte e ângulo cavo-superficial).
	8- forma de limpeza da cavidade.
(visa remover os resíduos do preparo cavitário antes da inserção de um material).
	# MATRIZ E CUNHA.
# Matriz – banda metalica que devera substituir uma ou mais paredes ausentes na cavidade.
Objetivos:
	-substituir uma parede ausente.
	-restabelecer os pontos de contato, contorno e forma adequada.
Devem ser de fácil remoção, flexível, lisa, resistente, estável e compatível.
Matriz universal.
Matriz Tofflemire.
Permite a utilização de tiras de diferentes larguras e curvaturas.
A abertura do porta-matriz fica voltado para gengival.
Matriz individual.
Matriz de sweeney.
Matriz cunhada, estabilizada, e reforçada com godiva.
	Classe II composta.
Matriz rebitada.
Alicate 121 e 141. Marca-se o diâmetro do dente usando o alicate 121, o alicate 141 faz duas perfurações, uma de cada lado, rebitando a matriz.
Matriz de Barton.
É uma matriz auxiliar que deve ser usada em conjunto com uma outra matriz.
	Utilizada em restaurações ocluso-palatinas de molares superiores e ocluso-vestibulares de molares inferiores.
Palodent.
É um dispositivo semelhantea um grampo. Um pedaço de tira de matriz especial é posicionado no dente e estabilizado com o próprio grampo.
	
# CUNHAS.
Objetivos:
	-permitir correto ajuste da matriz na região cervical.
	-auxiliar na fixação cervical
	-promover discreto afastamento dos dentes.
	-evitar extravasamento do amalgama durante sua condensação.
Obrigatória em: restaurações classe II para amalgama MO, MOD, DO.
Deve ser aplicada de lingual para vestibular devido a amplitude da ameia lingual (EXCESSÃO).
	#PREPARO CAVITARIO CLASSE I EM AMALGAMA.
Caixa oclusal – profundidade de 1,5mm. 0,5mm em dentina.
Abertura vestíbulo lingual.
Paredes proximais mesial e distal paralelas entre si, ou ligeiramente convergentes para oclusal (crista marginal com no mínimo 1,5mm).
Parede pulpar plana e paralela a junção amelo-dentinaria e perpendicular ao longo eixo do dente.
Parades circundantes vestibular e lingual, convergentes para oclusal e perpendicular a parede pulpar.
Excessao: primeiro pré-molar inferior – parede pulpar inclinada para lingual, porque apresenta a cúspide V maior que a L.
	# PREPARO CAVITARIO CLASSE II EM AMALGAMA.
Diagnostico
Profilaxia
Checagem oclusal
Anestesia
Isolamento do campo operatório
Remoção do tecido cariado (se for carie)
Preparo cavitario
Limpeza da cavidade
Proteção do complexo dentino-pulpar
Inserção do material restaurador
Compreensão e escultura
Acabamento e polimento
Verificação do ajuste oclusal
Paredes V e L convergentes para oclusal.
Ângulos diedros arredondados (maior resistência a fratura).
As paredes V e L da caixa proximal formam um ângulo de 90° com a superficie proximal – CURVA REVERSA DE HOLLEMBACK.
Ângulos internos arredondados.
	# PREPARO CAVITARIO CLASSE III EM AMALGAMA.
CLASSE III – superfícies proximais de dentes anteriores sem o envolvimento do ângulo incisal.
Orientações gerais:
-angulos diedros arredondados.
-menor extensão vestibular possível
-manter ponto de contato quando possível
-bisel no ângulo cavo superficial
-	realizar separação do dente vizinho. (tira metálica).
BISEL (estética, retenção, resistência, longevidade, durabilidade). Broca: 1111.
# SEQUENCIA DE PREPARO E RESTAURAÇÃO DE CAVIDADE CLASSE III.
Acesso a lesão: pode ser por vestibular ou lingual/palatina.	
Quando possível é priorizado o acesso por lingual, por uma questão estética.
O condicionamento acido serve para fazer a desmineralização dos tecidos dentais, exposição dos túbulos dentinarios. (ACIDO FOSFORICO A 37% POR 15SEG.)
A lavagem e secagem da cavidade serve para fazer a remoção do acido, remover o excesso de agua, fazer a manutenção da umidade da cavidade, e deve ser feita com papel absorvente.
A aplicação do sistema adesivo tem o intuito de promover uma penetração dos monômeros resinosos na superfície dental, TAGS, que promove a união físico-quimica dente / resina. (FORMAÇÃO DA CAMADA HIBRIDA).
A fotoativação é feita através dos aparelhos fotoativadores, que sensibiliza os iniciadores da reação de polimerização.
LUZ AZUL (sensibilização) CANFOROQUINONA (reage) AMINA TERCIARIA (liberação) RADICAIS LIVRES (reage) MONOMEROS RESINOSOS.
A inserção da resina é feita de pequenos incrementos, adaptados as paredes da cavidade, usa-se tiras de poliéster e cunhas de madeira.
# RESTAURAÇOES CLASSE I E II EM RESINA COMPOSTA.
#INDICAÇÕES:
-necessidade de restaurações estéticas
-selamento de cicatrículas e fissuras
-restaurações de lesões oclusais e/ou proximais de tamanho pequeno e médio.
-restabelecimento do contato interproximal em dentes posteriores com diastemas.
#CONTRA-INDICAÇÕES
-dentes antagonistas com restaurações em cerâmica
-envolvimento de uma ou mais cúspides no preparo.
#Vantagens:
-preparo conservador limitado a remoção da lesão cariosa
-restaurações estéticas
-reforço do remanescente dental
-facilidade de reparo
-custo inferior.
#Desvantagens:
-contração de polimerização das resinas compostas.
-baixa resistência ao desgaste das resinas compostas
#SELEÇÃO DAS RESINAS COMPOSTAS:
HIBRIDAS
MICROHIBRIDAS
NANOPARTICULAS
MICROPARTICULAS
MACROPARTICULAS
#FATOR C (fator de configuração cavitaria).
		Área de união entre a cavidade e a resina
FATOR C = ____________________________________________
		Áreas da resina livre do contato com a cavidade
O fator C é determinado pela relação entre as superfícies aderidas, e as superfícies livres do material restaurador.
É o quociente da divisão das áreas de uma resina composta unida e das áreas sem resina, passíveis de deformação.
Esse fator expressa em números a chance da restauração falhar adesivamente.
Se dividirmos as áreas da resina unidas pelo número de áreas desunidas obteremos um número que traduz a previsibilidade de falha.
Quanto maior o número de paredes unidas, maior o fator C e maiores as chances da restauração falhar.
# Classe V
superfícies lisas de dentes anteriores e posteriores no terço cervical ou gengival (V e L).
Orientações gerais:
	-angulos diedros arredondados
	-bisel no ângulo cavo-superficial
	-forma de contorno conservadora
Tipo de lesão: 	CARIOSA/NÃO CARIOSA.
#Lesoes não cariosa:
	-erosão: perda de estrutura dental na região cervical por erosão química.
	-abrasão: perda de estrutura dental na região cervical por desgaste mecânico.
	-abfração: perda de estrutura dental na região cervical por flexão dental.
Percolação descoloração da resina. (provenientes de pigmentos que entram devido a existência de um espaço).
# Classe IV e atípicas
são aquelas que acometem a face proximal dos dentes anteriores, com envolvimento do ângulo ou borda incisal.
(carie – fratura – diastema – conoides – recontornamentos).
#Tendências:
Indicação universal – desempenho semelhante em anteriores e posteriores.
	-opaco
	-corpo de dentina
	-cor de esmalte
	-incisal.
Profilaxia – eliminação de resíduos e placa bacteriana.
Pasta profilática: interfere na adesão do material.
Escolha da cor – sem isolamento absoluto
		Sob luz natural
		Dentes e escala úmidos
		Polimerizar pequena porção sobre esmalte V para confirmar a cor.
Remoção da carie – acesso palatino quando possível.
		Esmalte cariado – alta rotação e refrigeração
		Dentina cariada – curetas.
Bisel – muito discutida na literatura.
	Fatores positivos:
		Cria efeito degrade
		Melhor vedamento
		Maior retenção
	Fatores negativos:
		Aumenta o desgaste dental
		Fragilidade nas áreas de contato.
Polimento: após a hidratação – 24Hrs.
	# Restaurações atípicas:
-FRATURAS CORONARIAS.
-TRANSFORMAÇÃO DE DENTES ANTERIORES.
FRATURAS:
	-colagem única do fragmento.
	-colagem do fragmento + resina composta
	-restauração total com resina composta.
Bisel cavo-superficial – em fraturas.
	-estetica
	-fraturas horizontais – mais indicado.
	-fratura vertical ou obliqua geralmente deixa a margem como se fosse biselada.
	-bisel duplo após restaurações insatisfatórias.
DIASTEMA:
	-sem desgaste dental
	-condicionamento acido e sistema adesivo.
	# COMPLEXO DENTINO-PULPAR.
Importancia da manutenção e vitalidade pulpar.
POLPA: mecanismos inerentes para limitar os danos causados por agentes agressores.
	-esclerosamento dos túbulos dentinarios. (dentina na qual os túbulos dentinarios estão ocluídos com minerais, oque a torna menos permeável).
	-formação de dentina terciaria. (dentina formada em resposta a um estimulo patológico).
# Tipo reacional - formada sob influência de uma reação,como a cárie. A medida em que a lesão aumenta,é formada mais dentina para afastar a cavidade pulpar da lesão cariosa,protegendo a polpa.
# Tipo reparadora - A dentina do tipo reparativa é formada por células indiferenciadas da polpa, originando-se, na maioria das vezes um tecido do tipo osteóide.
	-sensibilidade dolorosa.
# Sucesso na terapia pulpar.
-correto diagnostico da condição pulpar.
-procedimentos operatórios de remoção do agente agressor, de controle da infecção e de isolamento do complexo dentino-pulpar de injurias adicionais.
-modalidadede tratamento e forma de aplicação de biomaterial para estimular processos biológicos.
-restauração da cavidade para proteger a área tratada da infiltração bacteriana.
#POLPA, lesão reversível ou irreversível.
REVERSIVEL – DOR – Provocada, necessita de estimulo externo,
Momentanea – desaparece rapidamente com a remoção do estimulo.
IRREVERSIVEL – DOR – Espontanea, não necessita de estimulo externo,
Continua – persiste por minutos, horas, depois da remoção do estimulo.
Pulsatil – pode refletir a pulsação arterial devido a áreas de pressão intrapulpar.
Reflexa – evento comum.
REVERSIVEL – DOR – Á percussão – resposta negativa, a menos que haja trauma oclusal.
Historia Clinica – procedimento odontológico recente, geralmente simples.
Cor – normal
Radiografia – periapice negativo, pode evidenciar restaurações ou pequenas caries.
IRREVERSIVEL – DOR – Á percussão – pode ocorrer nos estágios avançados de pulpite.
Historia Clinica – restaurações extensas em cavidades profundas, resultado de lesão muito próximo a polpa, geralmente mais complexos.
Cor – Alterada, pode sofrer alterações decorrentes da lise do tecido pulpar ou hemorragias.
Radiografia – periapice negativo, nos estágios iniciais.
Periapice positivo, nos estágios avançados do processo.
1- Lesões cariosas – estímulos inflamatórios provenientes do processo carioso difundem-se até a polpa, através dos canalículos dentinarios.
O grau de injuria pulpar será determinado pelas características do paciente e pelas características da lesão.
A lesão de carie ativa é um processo dinâmico, com zonas distintas.
2- Preparo cavitario – resposta do complexo dentino-pulpar.
Fatores técnicos.
	-pressão do corte
	-calor friccional
	-desidratação da dentina
Fatores clínicos.
	-condição inicial da polpa
	-quantidade e qualidade da dentina remanescente.
Instrumentos rotatórios.
	-causam a movimentação do fluido dentinario.
Refrigeração.
	-essencial para minimizar o aumento da temperatura. (acima de 6º é suficiente para causar injuria a polpa).
Como minimizar o trauma no preparo cavitario:
	-utilizar instrumentos rotatórios novos.
	-refrigeração abundante.
	-aplicar menor pressão de corte.
	-realizar corte intermitente.
	-hidratação constante da cavidade.
3- Trauma oclusal – restaurações com contatos exagerados transferem sobrecarga mastigatória para o dente restaurado, estimulando o periodonto e a pressão intrapulpar.
O aumento da pressão intrapulpar torna o dente mais sensível as variações térmicas.
Como minimizar o trauma oclusal:
Ajustar os contatos após a confecção da restauração em:
	-RC
	-MIH
	-Lateralidade
	-protrusão.
4- Procedimento restaurador – 
	-condicionamento acido
	-hibridizaçao
	-restauração
-condicionamento acido – ação desmineralizadora, ação cauterizadora, ação de desnaturação, ação hipertônica.
Variáveis que determinam a resposta pulpar:
	-tipo de acido, pKa, pH.
	-concentração do acido aplicado.
	-tempo de atuação do acido.	
	-espessura da dentina remanescente.
	-habilidade da restauração em vedar a dentina.
4- Procedimento restaurador. (injurias á polpa).
 l – efeitos tóxicos dos componentes ácidos e de monômeros, comonomeros e materiais resinosos que possam atingir a polpa em seu estado não polimerizado.
ll – ação direta de microorganismos provenientes da contaminação da cavidade durante o procedimento restaurador ou de falhas no selamento da restauração.
Potencial de resposta do complexo dentinopulpar: depende de:
	-condição clinica inicial do dente
	-quantidade e qualidade da dentina remanescente
	-idade do paciente
	-tipo de procedimento restaurador
	-material protetor que será utilizado.
Fatores que orientam as estratégias de proteção do complexo dentinopulpar.
	-profundidade cavitaria.
	-qualidade e tipo de dentina remanesceste
	-idade do paciente
	-material restaurador. (CIV – menor toxidade).
#Limpeza cavitaria.
Visa eliminar resíduos que possam interferir com a interação entre os materiais restauradores e os substratos dentários.
#Smear Layer.
Vantagens: 
-reduçao da permeabilidade
-redução da difusão
-prevenção da infiltração bacteriana nos túbulos dentinarios.
Desvantagens:
 -permeavel a produtos bacterianos
-interfere com a adesão de materiais odontológicos
-serve como deposito de bactérias.
#Agente de limpeza ideal, deve:
	-remover o smear layer.
	-não ser toxico
	-facilitar a ação dos agentes protetores
 	-combater ou eliminar m.o patogênicos.
	-ser biocompativel.
# sistema adesivo – os sistemas adesivos são amplamente utilizados nos dias atuais com resinas compostas como materiais restauradores.
São eles que permitiram à adesão desse material restaurador a estrutura dentaria.
#cimento ionômero de vidro – composição:
	-pó: sílica, alumina e fluoreto de cálcio.
Propriedades:
	-menor toxidade
	-adesão a estrutura dentaria
	-liberação de flúor
	-coeficiente de expansão térmica linear muito próximo ao da estrutura dentaria.
# PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINOPULPAR.
	Proteção indireta (foramento, tratamento expectante). Quando não há exposição pulpar, estimulando a formação de dentina terciaria.
	Proteção direta (capeamento, curetagem pulpar, pulpotomia). Quando há exposição pulpar.
# Proteção pulpar indireta, finalidades:
	-bloquear os estímulos térmicos, elétricos e químicos.
	-manter um ambiente cavitario apropriado para a manutenção da condição pulpar.
	-exercar ação terapêutica sobre o complexo dentinopulpar.
	-evitar ou reduzir a infiltração e o crescimento de bactérias.
	-interagir com as restaurações, melhorando suas propriedades de selamento cavitario.
Tratamento expectante.
	-ocorre tipicamente em pacientes jovens, com lesões de carie aguda, de rápida evolução.
	-indicado em lesões profundas com risco de exposição pulpar.
Objetivos:
-bloquear a penetração de agentes irritantes que podem atingir a polpa.
-interromper o circulo metabólico proporcionando pelos fluidos bucais as bactérias remanescentes no assoalho da cavidade.
-inativar bactérias pela ação bactericida dos materiais odontológicos.
-remineralizar parte da dentina amolecida.
-hipermineralizar a dentina sadia.
-estimular a formação de dentina terciaria.
#Proteção pulpar direta, fatores a serem observados:
	-grau de comprometimento pulpar
	-extensão da lesão
	-tempo de exposição
Objetivos:
	-visa o reestabelecimento pulpar
	-promove a formação de uma barreira mineralizada.
O que utilizar para proteção pulpar.
# Amalgama:
RASA – flúor acidulado.
MEDIA – Cimento ionômero de vidro forrador (CIVF)
PROFUNDA – Cimento ionômero de vidro forrador em maior porção (CIVF).
BASTANTE PROFUNDA – Cimento hidróxido de cálcio na parte mais profunda, e CIVF em toda a cavidade.
BF. COM EXPOSIÇÃO PULPAR – Usar pó de hidróxido de cálcio, sobre o pó, coloca-se a pasta de hidróxido de cálcio, em cima da pasta coloca-se, cimento hidróxido de cálcio e depois CIVF sobre toda a cavidade.
# Resina composta 
RASA – adesivo
MEDIA – CIVF
PROFUNDA – CIVF em maior porção
BASTANTE PROFUNDA – Cimento hidróxido de cálcio na parte mais profunda, e CIVF em toda a cavidade.
BF. COM EXPOSIÇÃO PULPAR - Usar pó de hidróxido de cálcio, sobre o pó, coloca-se a pasta de hidróxido de cálcio, em cima da pasta coloca-se, cimento hidróxido de cálcio e depois CIVF sobre toda a cavidade.
	# EM AULA.
Escolha de cor, pega a resina A3 e A2, coloca uma bolinha sem acido, sem adesivo, sem nada, e polimeriza, vê a cor, a que ficar melhor você usa, obs. Luz ambiente.
Amalgama-adesivo – faço meu preparo, passo adesivo, polimerizo, passo adesivo de novo, polimerizo, e depois faço minha restauração em amalgama.
Ativador de adesivo – 3M.
Resina sobre o cimento hidróxido de cálcio, com a contração da resina na foto polimerização, ela puxa o hidróxido de cálcio com ela, então mistura tudo, não pode.
Sobre cimento hidróxido de cálcio, somente CIV.
Tratamento expectante é um tratamento indireto, pois ainda não chegou à polpa.Pulpectomia é um tratamento expectante direto, pois já houve a exposição da polpa.
O tratamento expectante serve para permitir que a polpa exerça sua função de reestabelecendo sua função normal, e também proteger que o profissional faça algo errado, atingindo a polpa.
Indireta - Lavo a cavidade com solução de hidróxido de cálcio (pois é alcalino), cimento de hidróxido de cálcio, depois CIVF, sobre toda cavidade, e sobre ele se passa verniz ou base ou adesivo ou vasilina (para evitar cinerise ou embebiçao).
Direta – lavar com solução de hidróxido de cálcio, pó HC (para estacar o sangramento), depois coloca pasta HC, e depois CHC, e sobre ele o CIVF, e logo restauro por cima.
Classe II em resina composta - Paciente chega no consultório eu faço a anamnese faço a profilaxia do dente escolha da cor checagem de oclusão passar o fio dental (para ver se o lençol entra) anestesia escolha do grampo isolamento absoluto preparo cavitario limpeza da cavidade (clorexidina 2% ou solução de HC) proteção pulpar proteção do dente vizinho ataque acido (30 em esmalte e 15 em dentina) lavagem e secagem (papel absorvente, mais não muito pois a dentina não pode desidratar pois o solvente presente no adesivo é hidrofílico) sistema adesivo (primeiro espera 15 segundos e polimeriza, o segundo não espera, polimeriza direto) colocamos a matriz de aço e cunha restaurar usando a técnica de incremento (iniciando pela caixa distal transformando a classe II em classe I, depois disso retiro a matriz, e continuo a restauração) retirar o isolamento absoluto checagem de oclusão acabamento POLIMENTO 72 HORAS APÓS O TERMINO (por problemas de sinerise e embebição).
Função do solvente tirar a agua de dentro dos canalículos dentinarios para a formação dos TAGS.
Curetagem – pega a cureta e remove aquele coto pulpar, ai sim eu faço minha proteção pulpar.

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