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JUÍZO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE CAICÓ – CE Processo nº (...) ASSOCIAÇÃO DE MORADORES UNIDOS DE CAICÓ, já qualificada nos autos em epígrafe que move em face da PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE CAICÓ e da GUARARAPE ADM LTDA, vem respeitosamente por meio de seu advogado abaixo assinado, inconformada com a r. sentença de fls (...), perante a Vossa Excelência, interpor, RECURSO DE APELAÇÃO Com fulcro no art. 1009 do Código de Processo Civil. O Recurso interposto está dentro do prazo legal, de acordo com o art. 1003, §3º do Código de Processo Civil. Requerendo que Vossa Excelência digne-se a receber o presente recurso nos seus efeitos suspensivos e devolutivos. Junta para tanto o comprovante re recolhimento de custas de preparo e as razões de APELAÇÃO. Nestes termos Pede deferimento. CAICÓ, (...) de (...) de (...) OAB/CE nº (...) EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ CÂMARA CIVEL APELANTE: ASSOCIAÇÃO DE MORADORES UNIDOS DE CAICÓ APELADA: PREFEITURA DO MUNICIPIO DE CAICÓ e GUARAPARES ADM LTDA Processo: N° (...) TEMPESTIVIDADE O presente Recurso, de acordo com o art. 1003 §3° do CPC, é tempestivo, pois a sentença ora apelada, foi protocolizada no dia 10/11/2017. DOS FATOS A empresa contratada, GUARARAPES ADM LTDA, não cumpre com suas obrigações, deixando de realizar a manutenção do local, ocasionando grave deterioração e deixando as ruínas do COLOSSEU, grande patrimônio histórico deixado no período da Colonização, sem estrutura para receber turistas que viajam do mundo inteiro para conhecer o local. A ASSOCIAÇÃO DOS MOADORES, ora APELANTE, indignada com total abandono de tão importante patrimônio histórico, buscou informações por meio de oficio junto à PREFEITURA MUNICIPAL solicitando esclarecimentos e providências, abrindo prazo para a empresa contratada. Entretanto, não obteve sucesso. Indignada com a situação, a APELANTE ajuizou uma ação civil pública cominada com obrigação de fazer em face das APELADAS, tendo em vista a falta de manutenção nas ruínas do Colosseu. O juiz “a quo”, sem julgar o mérito da demanda, extinguiu o processo, fundamento que as partes que compunham o pólo passivo, não possuíam legitimidade, alegando que a matéria é de competência da UNIÃO, ESTADO e MUNICÍPIO e com isso, os 03 deveriam compor o pólo passivo. A APELANTE pede a reforma da sentença pelas razões a seguir. DAS RAZÕES Ao estudar o art. 23 da CRFB, é possível analisar que o mesmo não determina um único ente federado no que tange a proteção do patrimônio histórico é de responsabilidade de todos os entes. O Texto Constitucional no seu artigo 30, inciso IX, atribui ao município a competência para promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, ou seja, o município tem competência para estar no pólo passivo desta ação, pois o presente objeto, trata-se de patrimônio local. DOS PEDIDOS: Diante do exposto, requer a Vossa excelência que: A) Seja ordenada a citação dos réus para, querendo, apresentar contestação no prazo legal, sob pena de revelia; B) A intimação ao ilustre representante do Ministério Público nos termos do art. 5º §1º da lei 7347/85 para acompanhar todos os atos e termos da representação; C) Seja deferido o pedido na exordial e que a sentença seja reformada com fundamentos nos fatos e direitos narrados. Nestes termos, pede deferimento. CAICÓ, (...) de (...) de (...) Advogado / OAB n°
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