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TORNEAMENTO CNCTORNEAMENTO CNCTORNEAMENTO CNCTORNEAMENTO CNCTORNEAMENTO CNC SENAI/SC Torneamento CNC 2 José Fernando Xavier Faraco Presidente da FIESC Sérgio Roberto Arruda Diretor Regional do SENAI/SC Antônio José Carradore Diretor de Educação e Tecnologia do SENAI/SC Marco Antônio Dociatti Diretor de Desenvolvimento Organizacional do SENAI/SC SENAI/SC Torneamento CNC 3 FIESCFIESC SENAI SENAI Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Regional de Santa Catarina TORNEAMENTO CNC Florianópolis – 2004 SENAI/SC Torneamento CNC 4 Não pode ser reproduzido, por qualquer meio, sem autorização por escrito do SENAI DR/SC. Equipe Técnica: Organizadores: Laércio Lueders Coordenação: Adriano Fernandes Cardoso Osvair Almeida Matos Roberto Rodrigues de Menezes Junior Produção Gráfica: César Augusto Lopes Júnior Capa: César Augusto Lopes Júnior Solicitação de Apostilas: Mat-didat@sc.senai.br Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Regional de Santa Catarina www.sc.senai.br Rodovia Admar Gonzaga, 2765 – Itacorubi. CEP 88034-001 - Florianópolis - SC Fone: (048) 231-4290 Fax: (048) 234-5222 S491s SENAI. SC. Torneamento CNC. Florianópolis: SENAI/SC, 2004. 48 p. 1. Torneamento CNC. I. Título. CDU: 621.9 SENAI/SC Torneamento CNC 5 SUMÁRIO 1 Considerações Gerais ................................................................................................. 7 2 Sistema de Coordenadas .......................................................................................... 10 2.1 Ponto Zero Peça................................................................................................. 11 2.2 Pontos Zeros Básicos......................................................................................... 12 3 Programas de Usinagem........................................................................................... 13 3.1 Construção e forma dos elementos de um programa ........................................ 13 4 Condições de Deslocamento ou Trajetória “ G ” ....................................................... 14 4.1 Função: G00. ...................................................................................................... 14 4.2 Função: G01 ....................................................................................................... 14 4.3 Função: G02 e G03 ............................................................................................ 15 4.4 Função: G66 (Mach 8)........................................................................................ 17 4.5 Função: G71 (Fanuc 21 I –T) ............................................................................. 17 4.6 Função: G70 (Fanuc 21 I – T) ............................................................................ 18 4.7 Função: G33 (Mach-8)........................................................................................ 18 4.8 Função: G37. ...................................................................................................... 19 4.9 Função: G76 (Fanuc 21 I – T) ............................................................................ 20 4.10 Função: G40 # .................................................................................................. 20 4.11 Função: G41 #(à esquerda) G42 #(à direita).................................................... 21 4.12 Função: G53 ..................................................................................................... 21 4.13 Função: G54 ..................................................................................................... 21 4.14 Função: G55 ..................................................................................................... 21 4.15 Função: G70 (Mach 8) G20 (Fanuc)................................................................. 22 4.16 Função: G71 (Mach 8) G21 (Fanuc)................................................................. 22 4.17 Função: G74 (Mach 8)...................................................................................... 22 4.18 Função: G74 (FANUC 21 I – T) ........................................................................ 24 4.19 Função: G74 ..................................................................................................... 24 4.20 Função: G75 (Mach 8)...................................................................................... 25 4.21 Função: G75 (Fanuc 21 I –T) ........................................................................... 26 4.22 Função: G75 ..................................................................................................... 27 4.23 Função: G90 ..................................................................................................... 27 4.24 Função: G91 ..................................................................................................... 27 4.25 Função: G92 ..................................................................................................... 28 4.26 Função: G94 ..................................................................................................... 28 4.27 Função: G95 ..................................................................................................... 28 4.28 Função: G96 ..................................................................................................... 28 4.29 Função: G97 ..................................................................................................... 29 4.30 Função: G99 ..................................................................................................... 29 5 Funções Miscelâneas ou Auxiliares .......................................................................... 30 5.1 Função: M00....................................................................................................... 30 5.2 Função: M01....................................................................................................... 30 5.3 Função: M02....................................................................................................... 30 5.4 Função: M03....................................................................................................... 30 5.5 Função: M04....................................................................................................... 30 5.6 Função: M05....................................................................................................... 31 5.7 Função: M06....................................................................................................... 31 5.8 Função: M08....................................................................................................... 31 5.9 Função: M09....................................................................................................... 31 5.10 Função: M10..................................................................................................... 31 5.11 Função: M11..................................................................................................... 31 5.12 Função: M12..................................................................................................... 31 5.13 Função: M20 (Opcional) ................................................................................... 31 SENAI/SC Torneamento CNC 6 5.14 Função: M21 (Opcional) ................................................................................... 31 5.15 Função: M24.....................................................................................................31 5.16 Função: M25..................................................................................................... 31 5.17 Função: M26 (Opcional) ................................................................................... 32 5.18 Função: M27 (Opcional) ................................................................................... 32 5.19 Função: M30..................................................................................................... 32 6 Exercícios .................................................................................................................. 33 Referências Bibliográficas ............................................................................................ 48 SENAI/SC Torneamento CNC 7 11 CCOONNSSIIDDEERRAAÇÇÕÕEESS GGEERRAAIISS • O que significa CNC ? C= Comando N= Numérico C= Computadorizado • O que é Comando Numérico ? O Comando Numérico (CN) é um equipamento eletrônico capaz de receber informa- ções por algum meio de entrada, transformar estas informações e transmití-las ao co- mando mecânico da máquina operatriz, de modo que esta sem a intervenção do ho- mem, realize operações em uma seqüência mecânica desejada. • Quais são as vantagens de seu uso ? O CN é hoje o mais dinâmico processo de fabricação. Ele representa um investimento inicial maior, porém quando bem estruturado à sua aplicação, compensa-se com van- tagens no processo quanto a qualidade, mão-de-obra e tempo de execução. • Quando surgiu ? Fatores ligados à pesquisa durante a Segunda Guerra Mundial levaram a uma neces- sidade de adaptação aos conceitos de fabricação. Com exigência de baixo custo de fabricação, pequenos lotes de produção, produtos geometricamente complexos e de precisão, menor espaço de tempo entre projeto do produto e fabricação, surge a ne- cessidade de equipamentos que substituíssem as máquinas convencionais da época. O primeiro teste do CN aplicado em máquinas operatrizes foi em 1949, no laboratório de tecnologia de Massachustets (MIT). Com uma fresadora de três eixos obteve-se uma excelente demonstração de praticidade vindo a ter a divulgação em reportagem final em 1953. Outra data de destaque foi em 1959 com o desenvolvimento do troca- dor automático de ferramentas. • Linguagens de programação ? A fim de facilitar o processo de desenvolvimento de programas, foram desenvolvidas linguagens de programação que facilitam ao usuário ordenar aos computadores o que fazer. Criaram-se linguagens como: - ISO - EIA - Heidnhaim (também camada interativa) - Mazatrol SENAI/SC Torneamento CNC 8 • Programas CNs ? “É um conjunto finito de regras, bem definidas, para a solução de um problema em um tempo finito”, ou seja, é um conjunto de informações com ordens diversas para a má- quina, dispostas numa forma a seguir uma seqüência normal de operações para pro- duzir várias peças idênticas ou não, num tempo determinado. • CN ou CNC ? Saiba que: - CN: Numeral Control “Controle Numérico”. - CNC: Computadorized Numerical Control “Comando Numérico Computadorizado”. No sistema CN, podemos introduzir o programa, iniciá-lo e interrompê-lo, mas não modificá-lo. Seus movimentos são somente lineares (em linha reta), alguns movimen- tos angulares e nenhum movimento circular. No sistema CNC podemos introduzir o programa, iniciar a execução e alterar no pró- prio comando os seus dados. O sistema executa movimentos lineares, em ângulo, circulares e todos estes calculados e controlados pelo comando. * Dados: Nome dado aos elementos básicos de uma informação que podem ser pro- cessados ou produzidos através de um programa. A distinção entre CN e CNC é somente verificada com referência ao comando em si. Os programas serão chamados sempre de “programas CN”. • Para saber... A interface homem máquina CNC realiza-se através de meios de entrada e saída de dados. Eles são de extrema importância para o usuário durante a operação, pois atra- vés deles é feito o diálogo entre operador e máquina, através da entrada e saída de dados. Por eles podemos retirar diferenças distintivas nos diversos modelos de inter- face, auxiliando para uma boa e feliz escolha. * Interface: Circuito eletrônico capaz de fazer com que dois aparelhos de característi- cas diferentes possam ser interligados entre si. A entrada de dados consiste nos meios de introdução de informações ao comando pelo usuário, deles destacam-se: a) Entrada manual (meio indispensável, até o momento); entrada de dados à unidade de comando por meio de um teclado, com visualização destes no monitor de vídeo. b) Fita perfurada (meio ainda presente); os mesmos dados de um programa que seri- am inseridos por meio manual, são inseridos por uma fita com perfurações padro- nizadas e organizadas na sua superfície, permitindo leitura ótica ou mecânica. A fita “standart” é normalizada pelos padrões EIA ( Eletronic Industries Association) e ISO ( International Standart Organization). c) Sistema de linha de comunicação com computador (meio de entrada e saída de dados, atual e em expansão); sistema de comunicação por cabo, onde o computa- dor gerencia as operações através de softwares específicos. SENAI/SC Torneamento CNC 9 Este sistema pode se apresentar de duas formas: • Comando Numérico Distribuído (DNC); computador central retém os programas e os envia por solicitação do operador para várias máquinas ao mesmo tempo. • Comando Numérico Direto (DNC), computador central gerencia envio e retorno de dados para várias máquinas ao mesmo tempo, assim controla os recursos de cada comando tornando o sistema dependente do computador. A saída de dados consiste nos meios de saída de informações pelo comando ao usuá- rio, dando-lhe informações do status (situação) atual da máquina. Como exemplo te- mos indicadores luminosos no monitor referentes a falta de óleo, falha de programa- ção, motor ligado e outros. • Para saber... Um detalhe muito salientado em Comando Numérico refere-se ao fator precisão, liga- do diretamente ao movimento dos eixos. Podemos encontrar dois sistemas de movi- mentação, mecânico e hidráulico. No mecânico destacamos sim, o fator de grandes comentários, o avanço realizado com transmissão por eixo de esferas recirculantes. Na figura 01 está apresentando um sistema de acionamento mecânico da mesa e a figura ampliada do sistema de esferas recirculantes. Acionamento do avanço da mesa de trabalho. • Lembre-se que... O aprendizado de programas não se consegue a não ser através de muitos exercícios. O programa não se aprende copiando ou somente estudando, mais sim se aprende, construindo e testando. SENAI/SC Torneamento CNC 10 22 SSIISSTTEEMMAA DDEE CCOOOORRDDEENNAADDAASS Ao utilizarmos uma máquina-ferramenta convencional, encontramos determinados movimentos aos quais recebem nomes característicos, como num torneamento normal conforme a figura 02. Deslocamentos Estes movimentos ao serem desenvolvidos de forma ordenada, independentemente ou combinados, produzem as diferentes formas e perfis que compõem a peça objetivo. Na figura 03 encontraremos a nova nomenclatura dos movimentos ditos na figura 02. Agora para a comunicação com o comando CN. Nomenclatura Toda a movimentação utilizada em uma usinagem convencional, segue uma ordena- ção de movimentos (programa) segundo um padrão próprio e porque não, lógico do operador. Para que esta seqüência de movimentos de usinagem, produzam o objetivo final do operador que é gerar a peça conforme as dimensões pedidas, necessita determinar cada um dos pontos de partida e chegada dos movimentos de usinagem. A forma mais simples de localizar estes pontos ao CN é o usode um sistema de coor- denadas, composto por 2 ou 3 eixos, onde cruzam-se estes, em ângulo de 90 graus. O ponto de intersecção corresponde ao ponto-zero distâncias, do sistema de coordena- das. Toda geometria da peça é transmitida ao comando com auxílio do sistema de coordenadas cartesianas (X e Z; podendo possuir mais eixos) ou se desejar por coor- denadas polares (ângulo e raio), conforme a figura 06. SENAI/SC Torneamento CNC 11 Sistemas de coordenadas cartesianas e polares. A forma normal de contagem de uma peça num projeto segue suas regras, mas ao colocar-se o desenho da peça em um sistema de coordenadas, sua forma pode ser descrita através da determinação dos pontos com as cotas, devendo as distâncias X e Y serem lidas na escala, para cada um dos pontos, conforme a figura 07. A distância dos pontos em relação ao eixo X é denominada de coordenada X, pois estes são de- terminados através da escala sobre o eixo X. A distância dos pontos em relação ao eixo Z é denominada de coordenada Z, pois estes são determinados através da escala sobre o eixo Z. 22..11 PPoonnttoo ZZeerroo PPeeççaa Chamamos de “ponto zero peça”, o ponto X e Z na peça, onde será sobreposto o pon- to zero (origem) de sistema de coordenadas e assim, torna-se um ponto de referência para a atribuição das medidas dos seus detalhes. O símbolo que usaremos como representação do “ponto zero peça” está mostrado na figura 10. Ponto zero peça O ponto “zero” da peça “W” é assim o ponto zero do sistema de coordenadas para a programação, vide figura 11. SENAI/SC Torneamento CNC 12 Ponto zero do sistema de coordenadas. A posição geométrica X e Z do destino da ponta da ferramenta determina o sinal “+” ou “-“ para os eixos X e Z. 22..22 PPoonnttooss ZZeerrooss BBáássiiccooss Existem três pontos zeros básicos: pontos zero máquina, ponto zero peça e pontos de referência aos eixos da máquina. Os pontos são definidos da seguinte forma: • M = ponto zero do sistema de coordenadas da máquina ou ponto zero máquina. É o ponto inicial para todos os demais sistemas de coordenadas e pontos de refe- rência da máquina. É fixado pelo fabricante. • W = ponto zero do sistema de coordenadas da peça ou ponto zero peça. Permite ao usuário “deslocar” ou “criar” novos pontos zero sistema de coordenadas em lo- cais pré- determinados na peça e dimensionados em relação a uma única origem, o ponto zero máquina. Obs.: já comentado nas páginas anteriores. • R = ponto zero do sistema de coordenadas da máquina ou ponto de referência da máquina. Serve como um ponto onde os eixos serão sempre deslocados ao ligar a máquina para a sincronização do sistema de mediação dos carros, das ferramen- tas e de aferição. É fixado pelo fabricante. Na verdade, este ponto fica localizado na flange do cone de fixação da placa e na face como sugere a figura 15. SENAI/SC Torneamento CNC 13 33 PPRROOGGRRAAMMAASS DDEE UUSSIINNAAGGEEMM 33..11 CCoonnssttrruuççããoo ee ffoorrmmaa ddooss eelleemmeennttooss ddee uumm pprrooggrraammaa Um programa é formado por uma seqüência ordenada de comandos (códigos ou não) padronizados que representam procedimentos (condições ou operações) normais de um ser humano, para a usinagem de uma determinada peça. Chamaremos estes de PROGRAMAS CN (Comando Numérico). A estrutura dos programas correspondem às regras indicadas na norma DIN 66025. Os símbolos admissíveis para a programação são os mostrados a seguir. Outros sím- bolos não permitidos serão caracterizados como erro. Para ISO e EIA: I. Números : 0,1,2,3,4,5,6,7,8,9. II. Letras : A,B,C,D,E,F,G,H,I,J,K,L,M,N,O,P,Q,R,S,T,U,V,X,Z,W,Y,Z. Também, existem símbolos especiais reproduzíveis pelo comando como: %, (,), *,+,-,., e outros. O símbolo mais importante a ressaltar é o “%”, pois é ele o primeiro símbolo em um programa CN tipo ISO. O programa CN é formado inicialmente na primeira linha símbolo “%” (tipo ISO) segui- do de um valor numérico, formando assim o cabeçalho. Em seguida a cada nova linha, inicia-se estas por números de “BLOCO” (linha) “N”, seguido de um valor identificador do bloco. O passe entre blocos é livre. bloco “N1” N1 G90 G71 G80 G54 G00 X30 Z30 S200 M3 F1 T1 bloco “N2” N2 G91 bloco “N3” N3 G01 Z1 Obs.: aqui o passe (intervalo) entre blocos é de 1 em 1. Assim: • O programa é formado por blocos, linhas ou sentenças. • Os blocos, linhas ou sentenças são formados por palavras. • As palavras são formadas por endereço, sinal, números e ponto decimal. Vale afirmar que as descrições abaixo podem não vigorar em alguns comandos, pois o seu funcionamento depende da regulagem dos dados de máquina (regulagens inter- nas do comando) que podem ser alterados: • Sinal – pode ser suprimido o sinal “+”, o sinal “-” é obrigatório. • Números ou dígitos – podem ser suprimidos os valores “0”, assim pode-se introdu- zir palavras “X” sendo lidas pelo comando como “X0” e “X45”, lidas como “X45.000”. • Ponto decimal – vale a mesma colocação do item “números ou dígitos” descrito anteriormente. SENAI/SC Torneamento CNC 14 44 CCOONNDDIIÇÇÕÕEESS DDEE DDEESSLLOOCCAAMMEENNTTOO OOUU TTRRAAJJEETTÓÓRRIIAA ““ GG ”” As condições de trajetória juntas com as coordenadas e seus valores, determinam a parte geométrica do programa. Elas são programadas pelo endereço “G” e um número de até 2 dígitos, podendo ser omitidos os zeros iniciais. Como funções preparatórias ou condições “Gs” temos: G90, G91, G00, G01, G02 e G03. Todas elas são funções modais ou seja, permane- cem memorizadas (sendo executadas) até ser sobreposta por uma função do mesmo grupo, no caso as funções G90 e G 91 são um grupo, G00, G01, G02, e G03 são ou- tro grupo. Com isto G90 cancela G91 e vice-versa, vale também para G00,G01, G02 e G03 que um cancela o outro. Existem funções ditas de posição básica que, tratam-se de todas ou toda função indi- cada, que aparece automaticamente no campo de funções memorizadas do comando numérico quando é energizado, (primeira operação após ligar a chave elétrica geral) assim quando é “resetado” (limpeza de dados de parte da memória) ou quando um programa retorna ao início através das funções de fim de programa (comentadas a- vante em “funções complementares ou miscelânea). 44..11 FFuunnççããoo:: GG0000.. Aplicação: Posicionamento rápido. Onde: X - Posição final no eixo X (diâmetro). Z - Posicão final no eixo Z (comprimento). M- Função Miscelânea. # - Fim de bloco Esta função realiza movimentos de posicionamento nos eixos com a maior velocidade de avanço disponível para cada modelo de máquina, devendo ser utilizada somente para deslocamentos sem nenhum tipo de usinagem. A função G00 é Modal portanto cancela (G01, G02, G03), outras funções ficam guar- dadas na memória. Graficamente G00 é representado por linhas tracejadas e é dado em metros por minu- to . Aplicação : Interpretação linear controlada 44..22 FFuunnççããoo:: GG0011 Com a programação de G01 o(s) eixo(s) programado(s) se desloca(m) em avanço controlado pelo valor carregado como avanço de usinagem ou trabalho, até a posição pré determinada no bloco. É utilizado no momento que se iniciará a retirada de cava- co. (X, Z idem a G00 e F idem a G02 e G03) SENAI/SC Torneamento CNC 15 44..33 FFuunnççããoo:: GG0022 ee GG0033 Aplicação: Interpolação circular. Nas interpolações circulares a ferramenta deve deslocar-se entre dois pontos, execu- tando a usinagem de arcos pré- definidos, através de uma movimentação apropriada e simultânea dos eixos. A interpolação circular é regida pela regra da mão direita e deslocará a ferramenta da seguinte forma: Ao longo de umacircunferência , no sentido horário G02 e no sentido ante-horário G03 -G17 plano X-Y -G18 plano X-Z -G19 plano Y-Z · Do ponto inicial (P1) até o ponto final (P2) descrevendo uma trajetória circular. A Interpolação circular pode ser feita de duas maneiras: · Através da definição do valor do raio, pela função R. G02 / G03 X... Z... R... # Onde: X - Posição final no eixo X (diâmetro). Z - Posição final no eixo Z (comprimento). R - Raio I – Coordenada do centro do arco (X) K – Coordenada do centro do arco (Z) # - Fim de bloco SENAI/SC Torneamento CNC 16 As funções G02 e G03 não são modais, cancelam a função G00 e só autorizam o có- digo G01 para movimentos subseqüentes. · Através das coordenadas do centro do arco, pelas funções I e K. G02 / G03 X... Z... I... K... # Onde: X - Posição final no eixo X (diâmetro). Z - Posição final no eixo Z (comprimento). I - Coordenada do centro do arco, co- direcional paralela ao eixo X K- Coordenada do centro do arco, co- direcional paralela ao eixo Z # - Fim de bloco As funções I e K são programadas tomando-se como referência a distância do centro do arco até a origem do sistema de coordenadas. Notas: · A função I deve ser programada em diâmetro. · Caso o centro do arco ultrapasse a linha de centro deveremos dar o sinal correspon- dente ao quadrante. · O sentido de execução da usinagem do arco define se este é horário ou ante- horá- rio. Observações: · No caso de termos ferramentas trabalhando em quadrantes diferentes, no eixo trans- versal (quadrante negativo), devemos inverter o código de interpolação circular ( G02 e G03 ) em relação ao sentido da ferramenta. Antes da execução do bloco contendo a interpolação circular o comando verifica au- tomaticamente o arco e se for geometricamente impossível a execução, o comando pára, mostrando a mensagem G02/G03 -DEF.ILEGAL SENAI/SC Torneamento CNC 17 44..44 FFuunnççããoo:: GG6666 ((MMaacchh 88)) Aplicação : Ciclo automático de desbaste. Onde: X= diâmetro de referência Z= comprimento de referência I= sobremetal no eixo X K= sobremetal no eixo Z W = Incremento por passada no diâmetro P= número do sub programa F= avanço de trabalho. U1= passada de pré-desbaste Obs.: Externo Interno X Último X do sub programa +4 Último X do sub programa - 4 Z Primeiro Z do sub programa +2 Idem 44..55 FFuunnççããoo:: GG7711 ((FFaannuucc 2211 II ––TT)) Aplicação : Ciclo automático de desbaste. A função G71 deve ser programada em dois blocos subsequentes, visto que os valo- res relativos a profundidade de corte e sobremetal para acabamento nos eixos trans- versal e longitudinal são informados pela função “U” e “W”, respectivamente. A função G71 no 1º bloco requer: G71 U R; onde: U = valor da profundidade de corte durante o ciclo (raio) R = valor do afastamento no eixo transversal para retorno ao Z inicial ( raio) A função G71 no 2º bloco requer: G71 P Q ≠ U≠W F (S) (T); onde: P = número do bloco que define o início do perfil Q= número do bloco que define o final do perfil U = sobremetal para acabamento no eixo “X” (positivo para externo e negativo para o interno / diâmetro) W = sobremetal para acabamento no eixo “Z” (positivo para sobremetal à direita e ne- gativo para usinagem esquerda) F = avanço de trabalho (S) = valor da velocidade de corte ou rotação (T)= define o número da ferramenta para execução do ciclo Nota: Após a execução do ciclo, a ferramenta retorna automaticamente ao ponto posi- cionado. Obs.: Não é permitida a programação da função “Z” no 1º bloco que define o perfil a ser usinado. SENAI/SC Torneamento CNC 18 44..66 FFuunnççããoo:: GG7700 ((FFaannuucc 2211 II –– TT)) Aplicação : Ciclo de acabamento. Este ciclo é utilizado após a aplicação dos ciclos de desbaste G71, G72 e G73 para dar o acabamento final da peça sem que o programa necessite repetir toda a seqüên- cia do perfil a ser executado. A função G70 requer: G70 P Q; onde : P = número do bloco que define o início do perfil Q= número do bloco que define o final do perfil As funções F, S e T especificadas nos blocos G71, G72 e G73 não tem efeito , mas as especificadas entre o bloco de início do perfil (P) e final do perfil (Q) são válidas duran- te a utilização do código G70. Obs.: Após a execução do ciclo G70 a ferramenta retorna automaticamente ao ponto utilizado para o posicionamento. 44..77 FFuunnççããoo:: GG3333 ((MMaacchh--88)) Aplicação : roscamento Onde: (X) = Profundidade por passada ou diâ- metro final da rosca (diâmetro) (absoluta). Z = Posição final do comprimento da ros- ca (absoluta). K = Passo da rosca (milímetro ou polega- da) (incremental). (No Fanuc substituir K por F) (A) = Abertura Angular entre as entradas da rosca (absoluta). (Fanuc não usa) (I) = Conicidade incremental no eixo X para rosca cônica ou passo para a rosca na face (diâmetro) (incremental).(No Fanuc substituir I por R) A função G33 é Modal e executa o roscamento no eixo X e Z em cada penetração da a ferramenta, e é programada explicitamente em blocos separados. FÓRMULAS: H = ALTURA DO FILETE H = (0,65 x Passo) x 2 Obs.: Optar pelo número de passadas. A altura do filete é dada em diâmetro. X = DIÂMETRO FINAL X = Diâmetro inicial - Altura do filete. passadasn HD º = SENAI/SC Torneamento CNC 19 44..88 FFuunnççããoo:: GG3377.. Aplicação: Ciclo de Roscamento Automático. Onde: X = Profundidade final de roscamento (diâmetro) (absoluto) Z = Posição final do comprimento da rosca (absoluto) (I) = Conicidade incremental no eixo X para rosca cônica (diâmetro) (incremental) Obs.: No caso de rosca cônica interna, o valor da função I deverá ser negativo. K = Passo da rosca (incremental) D = Profundidade da 1ª passada Onde: H = Altura do filete no diâmetro - H = (0.65 x passo) x2 E = Distância de aproximação para início de roscamento (incremental) E= Diâmetro posicionado - Diâmetro externo (usinagem externa) E= Diâmetro da crista - Diâmetro posicionado (usinagem interna) (A) = Abertura angular entre entradas da rosca (graus) (B) = Ângulo de alimentação para roscamento (graus) (W) = Parâmetros para ângulo de saída de rosca (pull out) W0 = 90 graus W1 = 30 graus W2 = 45 graus W3 = 60 graus (U) = Profundidade do último passe da rosca (diâmetro) (incremental) (L) = Número de repetições do último passe da rosca (acabamento) Obs: Funções entre parênteses são opcionais. SENAI/SC Torneamento CNC 20 44..99 FFuunnççããoo:: GG7766 ((FFaannuucc 2211 II –– TT)) Aplicação : Ciclo de roscamento automático. A função G76 requer: G76 P (m) (r) (a) Q R ; onde: M = número de repetições do último passe r = comprimento da saída angular da rosca valor programado = [(r÷ passo) x 10] a = ângulo da ferramenta (0º , 29º, 30º, 55º e 60º) Q = mínima profundidade de corte (raio/ milésimos de milímetro) R = profundidade do último passe (raio/ milésimos de milímetro) G76 X (U) Z (W) R P Q F; onde X = diâmetro final do roscamento (U)=distância incremental do ponto posicionado até o diâmetro final da rosca (raio) Z = comprimento final do roscamento (W) = distância incremental no eixo longitudinal para rosca cônica R= valor da conicidade incremental mo eixo “X” (raio/ negativo para externo e positivo para inteiro) P = altura do filete da rosca (raio/ milésimos de milímetro, P= 0.65 x passo) Q = profundidade do 1º passe (raio/ milésimos de milímetro), F= passo da rosca. passadasdenúmero PQ = 44..1100 FFuunnççããoo:: GG4400 ## Aplicação: Cancela Compensação doRaio da Ponta da Ferramenta. Esta função cancela todo tipo de compensação de raio de ferramenta que esteja ativo na programação . Desta forma o comando passa a entender apenas o ponto coman- dado da ferramenta. O ponto comandado é um ponto no espaço que encontra-se no vértice entre os eixos X e Z que tangenciam o raio do inserto, e é o ponto que o comando entende como ponta útil da ferramenta em caso de descompensação. A função G40 é Modal e está ativa quando o comando é ligado. A função G40 deve ser programado em um bloco próprio, para cancelar as funções previamente solicitadas como G41 e G42. Esta função, quando solicitada pode utilizar o bloco posterior para descompensar o raio do inserto programado na página de DI- MENSÕES DA FERRAMENTA, utilizando avanço de trabalho G01. Exemplo: N36 G40 # N37 G01 X... Z... F... # (Este bloco será utilizado para descompensar o raio) Compensação do Raio da Ferramenta. SENAI/SC Torneamento CNC 21 44..1111 FFuunnççããoo:: GG4411 ##((àà eessqquueerrddaa)) GG4422 ##((àà ddiirreeiittaa)) Aplicação : Ativar compensação Estas funções selecionam o valor da compensação do raio da ponta da ferramenta, estando à esquerda ou à direita da peça a ser usinada, vista em relação ao sentido do avanço de corte. As funções G41e G42 são Modais, portanto cancelam G40. A função de compensação deve ser programada em um bloco separado a ser seguido por um bloco de aproximação em movimento Linear G01, para que o comando possa fazer a compensação do raio da ferramenta dentro deste movimento, onde recomen- da-se que seja feito sem nenhum tipo de usinagem. Exemplo: N10 G41 / G42 # N11 G01 X... Z... F.. # (Este bloco de aproximação será utilizado para a compensa- ção). Observações Nunca se deve usar o código G00 (Avanço Rápido), quando estiver compensando o raio do inserto. Os ciclos fixos não são possíveis quando o comando estiver compensando raio da ferramenta. A função L (Lado de corte para compensação do raio da ferramenta),e R raio do inser- to devem ser informadas na página de Pre-set do comando. 44..1122 FFuunnççããoo:: GG5533 Aplicação: Cancela todo “Offssets” de placa. Esta função cancela a transferência do zero da placa determinado pelas funções G54 e G55 contidas na página de “Tool Data File”. 44..1133 FFuunnççããoo:: GG5544 Aplicação: Ativa primeiro “Offset” de placa (eixo Z). A Função G54, assim como a Função G55, são funções de zeramento na placa, onde pode-se transferir o zero-peça para uma distância pré-determinada. Estas funções estão contidas na página de “Tool Data File”, com o título “Chuck Off- sets” e os valores contidos referem-se somente ao eixo “Z”. 44..1144 FFuunnççããoo:: GG5555 Aplicação: Ativa o segundo “Offset” de placa (eixo Z). A Função é idêntica à “G54”. SENAI/SC Torneamento CNC 22 44..1155 FFuunnççããoo:: GG7700 ((MMaacchh 88)) GG2200 ((FFaannuucc)) Aplicação: Admite programa em polegada Esta função prepara o comando para computar todas as entradas de dados em pole- gadas. A função G70 é Modal e deve ser programada em um único bloco. 44..1166 FFuunnççããoo:: GG7711 ((MMaacchh 88)) GG2211 ((FFaannuucc)) Aplicação: Admite programa em milímetros. Esta função prepara o comando para computar todas as entradas de dados em milí- metros. Não há necessidade de programar-se esta função, pois a mesma, encontra-se ativa ao ligar-se o comando. A função G72 é Modal e , se necessária, deverá ser programada em um único bloco. Ciclo de Furação e Torneamento G74. 44..1177 FFuunnççããoo:: GG7744 ((MMaacchh 88)) Aplicação : Ciclo de furação e torneamento G 74 Z... (W...) F... # Onde: Z = Posição Final. (absoluto) (W) = Distância para quebra de cavacos. (incremental) F = Avanço programado para furação. Observação: Na ausência da função W, o eixo Z avança para o ponto final em movi- mento contínuo. Este ciclo realiza furações com descarga de cavacos, evitando com isso uma possível quebra da broca utilizada. SENAI/SC Torneamento CNC 23 Exemplo: · CICLO DE TORNEAMENTO (Mach 8) G 74 X... Z... I... (U1) F... # Onde: X = Diâmetro final (absoluto) Z = Posição Final. (absoluto) I = Incremento por passada no diâmetro (incremental) (U1) = Recuo angular da ferramenta (incremental) F = Avanço programado. Este ciclo realiza desbastes longitudinais com recuo angular da ferramenta, utilizando apenas uma única sentença de programação. SENAI/SC Torneamento CNC 24 44..1188 FFuunnççããoo:: GG7744 ((FFAANNUUCC 2211 II –– TT)) Aplicação : ciclo de furação e torneamento. A função G74 como ciclo de furação requer: G74 R; G74 Z (W) Q F; onde: R = retorno incremental para quebra de cavaco no ciclo de furação Z = posição final (absoluto) (W)= valor do comprimento do corte (incremental) Q = valor do incremento no ciclo de furação (milésimo de milímetro F= avanço de trabalho Nota: Após a execução do ciclo . a ferramenta retorna automaticamente ao ponto po- sicionado. Obs.: Quando utilizarmos o ciclo G74 como ciclo de furação não podemos informar as funções “X” e “U” no bloco. 44..1199 FFuunnççããoo:: GG7744 Aplicação : Ciclo de torneamento. A função G74 como ciclo de torneamento requer: G74 X(U) Z(W) P Q R F; onde: X= diâmetro final do torneamento (U)= valor do material a ser removido no eixo transversal (raio) Z= posição final (absoluto) (W)= valor do comprimento do corte (incremental) P= profundidade de corte (raio/ milésimo de milímetro) Q = comprimento do corte (incremental/ milésimo de milímetro) R= Valor do afastamento no eixo transversal (raio) F= Avanço de trabalho Nota: Para a execução deste ciclo, deveremos posicionar a ferramenta no diâmetro da primeira passada. Obs.: Após a execução do ciclo a ferramenta retorna automaticamente ao ponto de posicionamento. SENAI/SC Torneamento CNC 25 44..2200 FFuunnççããoo:: GG7755 ((MMaacchh 88)) Aplicação: Ciclo de Canais e Faceamento G75. Onde: X = Diâmetro Final. (absoluto) Z = Posição Final. (absoluto) Obs: último canal (W) = Distância para quebra de cavacos. (incremental) Obs: no diâmetro K = Incremento por passada em Z. (incremental) Obs: distância entre canais (D) = Tempo de permanência. (segundos) F = Avanço. Este ciclo permite o sangramento de canais eqüidistantes com quebra de cavacos, programados em um único bloco de programação Obs: Somente para canais eqüidistantes. SENAI/SC Torneamento CNC 26 CICLO DE FACEAMENTO Onde: X = Diâmetro Final. (absoluto) Z = Posição Final. (absoluto) K = Incremento por passada em Z. (incremental) (U1) = Recuo angular da ferramenta (incremental) F = Avanço. Este ciclo permite o faceamento com recuo angular da ferramenta, programados em um único bloco de programação 44..2211 FFuunnççããoo:: GG7755 ((FFaannuucc 2211 II ––TT)) Aplicação: Ciclo de canal e faceamento Canal A função G75 como ciclo d canais requer: G75 R; onde: R= retorno incremental para quebra de cavaco (raio) G75 X(U) Z(W) P Q F; onde: X= diâmetro final do canal (U)= valor do material a ser removido no eixo transversal (raio) Z = posição final (absoluto) (W) = valor do comprimento de corte (incremental) P = incremento de corte (raio/ milésimo de milímetro) Q = distância entre os canais (incremental/ milésimo de milímetro) F= avanço de trabalho Neste ciclo os canais deverão ser eqüidistantes , com exceção do último. Nota.: Após a execução do ciclo , a ferramenta retorna automaticamente ao ponto posicionado.SENAI/SC Torneamento CNC 27 44..2222 FFuunnççããoo:: GG7755 Aplicação: Ciclo de faceamento. A função G75 como ciclo de faceamento requer: G75 X(U) Z(W) P Q R F; onde: X = diâmetro final do faceamento (U) = valor do material a ser removido no eixo transversal X (raio) Z = posição final (absoluto) (W)= valor do comprimento de corte (incremental) P = incremento de corte no eixo “X” (raio/ milésimo de milímetro) Q = profundidade de corte por passada no eixo “Z” (milésimo de milímetro) R = afastamento no eixo longitudinal par retorno ao “X” inicial (raio) F = avanço programado Obs.: Após a execução do ciclo a ferramenta retorna automaticamente ao ponto posi- cionado. Para execução deste ciclo, deveremos posicionar a ferramenta no comprimento do 1º passe de desbaste. 44..2233 FFuunnççããoo:: GG9900 Aplicação: Programação em coordenadas absolutas. Este código prepara a máquina para executar operações em coordenadas absolutas, tendo uma origem fixada para programação. A Função G90 é Modal. 44..2244 FFuunnççããoo:: GG9911 Aplicação: Programação em coordenadas incrementais. Este código prepara a máquina para executar todas as operações em coordenadas incrementais. Assim, todas as medidas são feitas através da distância a se deslocar. Neste caso, a origem das coordenadas de qualquer ponto é o ponto anterior ao deslo- camento. Esta função, quando solicitada, deve ser programada no início de cada pro- grama. SENAI/SC Torneamento CNC 28 44..2255 FFuunnççããoo:: GG9922 Aplicação: Dupla utilização. Estabelece origem do sistema de coordenadas absolutas. Se o trabalho for executado em coordenadas absolutas, deve-se estabelecer um ponto de partida (origem). Este ponto é estabelecido pela Função G92 com auxílio das Fun- ções X e Z, para que o comando tenha a origem do sistema na memória para o cálculo dos posicionamentos. Para cada ferramenta, estabelece-se uma nova origem, pois, suas dimensões diferem em função do tipo da ferramenta de corte utilizada na montagem. Estabelece limite de rotação (RPM). Quando se estiver trabalhando com código G92 junto com a função auxiliar S4 (4 dígi- tos) estaremos limitando a rotação do eixo árvore. Ex.: G92 S2500 Estamos permitindo que o eixo árvore gire até 2500 rpm. A Função G92 é Modal. 44..2266 FFuunnççããoo:: GG9944 Aplicação: Estabelece programa de avanço em polegadas/min ou milímetros/ min. Esta função prepara o comando para computar todos os avanços em pol/min (G70) ou mm/min (G71), após definição da aplicação encontraremos formato para função de avanço F, onde, F3.1 estabelece o formato para pol/min e F4 para mm/min. A Função G94 é Modal. 44..2277 FFuunnççããoo:: GG9955 Aplicação: Estabelece programa de avanço em polegadas/rot ou milímetros/rot. Esta função prepara o comando para computar todos os avanços em pol/rot (G70) ou mm/rot (G71), assim após definição da aplicação, encontraremos formato para função de avanço F, onde, F2.4 estabelece o formato para pol/rot e F3.3 para mm/rot. Esta função prepara o comando para computar todos os avanços em pol/rot (G70) ou mm/rot (G71), assim após definição da aplicação, encontraremos formato para função de avanço F, onde, F2.4 estabelece o formato para pol/rot e F3.3 para mm/rot. A Função G95 é Modal. 44..2288 FFuunnççããoo:: GG9966 Aplicação: Programação em velocidade de corte constante. A Função G96 seleciona o modo de programação em velocidade de corte constante, onde o cálculo da RPM é programada pela Função S, usando formato S4.1 para pés por minuto (G70) e for mato S3.1 para metros por minuto (G71). A máxima RPM alcançada pela velocidade de corte constante pode ser limitada pro- gramando-se a Função G92. A Função G96 é modal e cancela a Função G97. Deve ser programada em um único bloco. SENAI/SC Torneamento CNC 29 44..2299 FFuunnççããoo:: GG9977 Aplicação: Programação em RPM. É programada a RPM diretamente pela Função S, usando um formato S4. A modificação da RPM pode variar através do regulador da RPM de 50% até 120% da velocidade programada. A Função G97 é modal e cancela a Função G96. Deve ser programada em um único bloco. 44..3300 FFuunnççããoo:: GG9999 Aplicação: Cancela a Função G92 e define a programação em função do zero máqui- na “Machine Home”. Esta função quando solicitada cancela o efeito de origem dada pela Função G92, quando trabalha-se em coordenadas absolutas, transportando a origem para o Zero Máquina, conhecido por ‘‘Machine Home “. A Função G99 não é provida de movimento nos eixos, e é modal. SENAI/SC Torneamento CNC 30 55 FFUUNNÇÇÕÕEESS MMIISSCCEELLÂÂNNEEAASS OOUU AAUUXXIILLIIAARREESS As Funções Auxiliares abrangem os recursos da máquina não cobertos pelas funções anteriores. Estas funções tem formato M2 e apenas um código M pode ser programa- do em cada bloco. 55..11 FFuunnççããoo:: MM0000 Aplicação: Parada do programa • Este código causa parada imediata do programa, refrigerante de corte, do eixo árvo- re, e um aviso de “AWAITING START CYCLE’1 é mostrado no vídeo ao operador. • A Função M00 é programada, geralmente, para que o operador possa virar a peça na placa. 55..22 FFuunnççããoo:: MM0011 Aplicação: Parada opcional do programa. Esta função causa a interrupção na leitura do programa. Quando programada, porém, esta só estará ativa se o operador ativar a mensagem “OPTIONAL STOP” contida na pagina “MODE SELECTION”. Neste caso, a Função. M01 torna-se igual a Função M00. Quando dá-se a parada através deste código, pressionando-se o botão “Inicio de ci- clo”, a leitura do programa é reiniciada. 55..33 FFuunnççããoo:: MM0022 Aplicação: Fim de programa. Esta função é usada para indicar o fim do programa existente na memória do coman- do, também é utilizada quando trabalha-se com fitas emendadas em forma de “laço”. 55..44 FFuunnççããoo:: MM0033 Aplicação: Sentido horário de rotação do eixo-árvore. Esta função gira o eixo-árvore no sentido horário olhando-se por trás da placa. A Função M03 é cancelada por: M01; M02; M04; M05; M30 e M00. 55..55 FFuunnççããoo:: MM0044 Aplicação: Sentido anti-horário de rotação do eixo-árvore. Esta função gira o eixo-árvore no sentido anti-horário, olhando-se por trás da placa. A Função M04 é cancelada por: M01; M02; M03; M05; M30; M00. SENAI/SC Torneamento CNC 31 55..66 FFuunnççããoo:: MM0055 Aplicação: Desliga o eixo-árvore. Esta função quando programada para imediatamente a rotação do eixo-árvore, cance- lando as funções M03 ou M04. A Função M05 ao iniciar o programa já está ativa e é cancelada por M03 e M04. 55..77 FFuunnççããoo:: MM0066 Aplicação: Liberar troca de ferramenta. 55..88 FFuunnççããoo:: MM0088 Aplicação: Liga o refrigerante de corte. Este código aciona o motor da refrigeração de corte e cancela-se por: M09; M00; M0l; M02; M30. 55..99 FFuunnççããoo:: MM0099 Aplicação: Desliga o refrigerante de corte. Este código desliga o motor da refrigeração de corte e esta ativa ao iniciar o programa. 55..1100 FFuunnççããoo:: MM1100 Aplicação: Troca de faixa de rotação. 55..1111 FFuunnççããoo:: MM1111 Aplicação: Troca de faixa de rotação. 55..1122 FFuunnççããoo:: MM1122 Aplicação: Troca de faixa de rotação. 55..1133 FFuunnççããoo:: MM2200 ((OOppcciioonnaall)) Aplicação: Ligar alimentador de barras. 55..1144 FFuunnççããoo:: MM2211 ((OOppcciioonnaall)) Aplicação: Desligar alimentador de barras. 55..1155 FFuunnççããoo:: MM2244 Aplicação: Abrir placa. 55..1166 FFuunnççããoo:: MM2255 Aplicação: Fechar placa. SENAI/SC Torneamento CNC32 55..1177 FFuunnççããoo:: MM2266 ((OOppcciioonnaall)) Aplicação: Recuar mangote. 55..1188 FFuunnççããoo:: MM2277 ((OOppcciioonnaall)) Aplicação: Acionar mangote. 55..1199 FFuunnççããoo:: MM3300 Aplicação: Fim de programa com retorno ao início. Esta função geralmente tem a mesma aplicação da Função M02. SENAI/SC Torneamento CNC 33 CET - SENAI Aprovação:Verificação: Denominação Título: FIESC SENAI Peça Des.: Material e Dimensões Mod.: Esc.: Nome: Quant. Nº: Data: Pontos G X Z R P1 P2 P3 P4 P5 F P1P2 P3P4 P5 01 01 Exercício 01 66 EEXXEERRCCÍÍCCIIOOSS SENAI/SC Torneamento CNC 34 P3 P5 P4 P1 P2 Pontos G X Z R F P6 P1 P2 P3 P4P5 P6 02 Exercício 02 CET - SENAI Aprovação:Verificação: Denominação Título: FIESC SENAI Peça Des.: Material e Dimensões Mod.: Esc.: Nome: Quant. Nº: Data: SENAI/SC Torneamento CNC 35 CET - SENAI Aprovação:Verificação: Denominação Título: FIESC SENAI Peça Des.: Material e Dimensões Mod.: Esc.: Nome: Quant. Nº: Data: Pontos G X Z R P1 P2 P3 P4 P5 F P2P3 P4 P5 01 01 Exercício 03 P7 P6 P1 P6 P7 2x45º 12 21 R5 Ø 10 Ø 25 Ø 35 SENAI/SC Torneamento CNC 36 CET - SENAI Aprovação:Verificação: Denominação Título: FIESC SENAI Peça Des.: Material e Dimensões Mod.: Esc.: Nome: Quant. Nº: Data: P7 P3 P5 P6 P4 P1 P2 Pontos G X Z R F P8 P1 P2 P3 P4 P5P6 P7 P8 04 Exercício 04 SENAI/SC Torneamento CNC 37 P8 XGPontos P4 P6 P7 P5 P2 P3 P1 FRZ P1 P2 P3 P4 P5P6 P7P8P9 P9 05 Exercício 05 CET - SENAI Aprovação:Verificação: Denominação Título: FIESC SENAI Peça Des.: Material e Dimensões Mod.: Esc.: Nome: Quant. Nº: Data: SENAI/SC Torneamento CNC 38 Aprovação: CET - SENAI Verificação: Título: Denominação SENAI FIESC Peça Des.: Material e Dimensões Mod.: Esc.: Nome: Quant. Nº: Data: 06 Exercício 06 01 Ø1 1/2" x 61 SENAI/SC Torneamento CNC 39 Aprovação: CET - SENAI Verificação: Título: Denominação SENAI FIESC Peça Des.: Material e Dimensões Mod.: Esc.: Nome: Quant. Nº: Data: 07 Exercício 07 01 Ø 1 1/2" x 61 SENAI/SC Torneamento CNC 40 Aprovação: CET - SENAI Verificação: Título: Denominação SENAI FIESC Peça Des.: Material e Dimensões Mod.: Esc.: Nome: Quant. Nº: Data: 08 Exercício 08 01 Ø1 1/2" x 61 SENAI/SC Torneamento CNC 41 Aprovação: CET - SENAI Verificação: Título: Denominação SENAI FIESC Peça Des.: Material e Dimensões Mod.: Esc.: Nome: Quant. Nº: Data: 01 Ø2" x 4609 Exercício 09 SENAI/SC Torneamento CNC 42 Aprovação: CET - SENAI Verificação: Título: Denominação SENAI FIESC Peça Des.: Material e Dimensões Mod.: Esc.: Nome: Quant. Nº: Data: 10 Exercício10 01 Ø1 1/2" x 37 SENAI/SC Torneamento CNC 43 Aprovação: CET - SENAI Verificação: Título: Denominação SENAI FIESC Peça Des.: Material e Dimensões Mod.: Esc.: Nome: Quant. Nº: Data: 11 Exercício 11 01 Aço 1020 Ø80 x 80,5 SENAI/SC Torneamento CNC 44 Aprovação: CET - SENAI Verificação: Título: Denominação SENAI FIESC Peça Des.: Material e Dimensões Mod.: Esc.: Nome: Quant. Nº: Data: 12 Exercício 12 01 Aço 1020 Ø80 x 60,5 SENAI/SC Torneamento CNC 45 Aprovação: CET - SENAI Verificação: Título: Denominação SENAI FIESC Peça Des.: Material e Dimensões Mod.: Esc.: Nome: Quant. Nº: Data: 13 Exercício 13 01 Aço 1020 Ø30 x 60 SENAI/SC Torneamento CNC 46 14 Exercício 14 01 1:1 01 Eixo Torneado 30/11/00 Ø 70 20 40 60 70 100 Ø 10 M 40 x2 5x45ºR5 Aço 1045 Ø70x101 Aprovação: CET - SENAI Título: Verificação: Denominação SENAI FIESC Peça Material e Dimensões Esc.: Mod.: Quant. Nome: Data: Des.: Nº: SENAI/SC Torneamento CNC 47 Aprovação: CET - SENAI Verificação: Título: Denominação SENAI FIESC Peça Des.: Material e Dimensões Mod.: Esc.: Nome: Quant. Nº: Data: 15 Exercício 15 01 Aço 1020 Ø100 x 80,5 SENAI/SC Torneamento CNC 48 RREEFFEERRÊÊNNCCIIAASS BBIIBBLLIIOOGGRRÁÁFFIICCAASS Comando Numérico CNC: Técnica operacional; Curso básico. São Paulo: EPU, 1984. Cálculo Técnico Telecurso 2000. Ed. 1996. MACHADO, Ayroldo. Comando Numérico aplicado às máquinas ferramentas. Ed. Íco- ne Ltda, 1989. Manual de Programação e Operação ROMI – FANUC 21 i. São Paulo/SP. 2000.
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