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Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 1 
 
MISSÃO DO SENAI: 
“Promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a transferência 
de tecnologias industriais, contribuindo para elevar a competitividade da 
indústria brasileira.” 
PLANO DE CURSO 
Educação Profissional Técnica de Nível Médio 
EIXO TECNOLÓGICO: CONTROLE E PROCESSOS INDUSTRIAIS 
Técnico em 
Eletrotécnica 
1.200 horas 
Fundamento Legal 
Lei Federal nº 9394, de 20 de dezembro de 1996 
Parecer CNE/CEB nº 16, de 05 de outubro de 1999 
Parecer CNE/CEB nº 39, de 23 de julho de 2004 
Resolução CNE/CEB nº 06, de 20 de setembro de2012 
Resolução CNE nº 03, de 09 de julho de 2008 
Resolução CNI Nº 14, de 27 de março de 2013 
Itinerário Nacional do Técnico em Eletrotécnica 2014 – SENAI DN Versão 3. 
Outubro, 2014 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 2 
 
© 2014 – SENAI-GO 
Técnico em Eletrotécnica 
Itinerário Nacional de Técnico em Eletrotécnica – Versão 3 
Plano de Curso elaborado pela DET – Diretoria de Educação e Tecnologia 
Presidente do Conselho Regional do SENAI de Goiás - Pedro Alves de Oliveira 
Diretor Regional do SENAI de Goiás - Paulo Vargas 
Coordenação geral 
Ivone Maria Elias Moreyra – Diretora de Educação e Tecnologia SESI e SENAI de Goiás 
Coordenação do Projeto 
Ítalo de Lima Machado – Gerente de Educação Profissional do SENAI de Goiás 
Equipe Técnica do SENAI de Goiás 
Alan Ferreira da Encarnação – Faculdade de Tecnologia SENAI Italo Bologna 
Claudio Tiveron Opipari – Escola SENAI Itumbiara 
Everton Divino Fernandes Paulino – Escola SENAI Dr. Celso Charuri 
Jorge Manoel Almacinha Costa – Faculdade de Tecnologia SENAI Roberto Mange 
Lucimar Garcino Lemes – Escola SENAI Quirinópolis 
Mario Alexandre Morais – Escola SENAI Niquelândia 
Paulo Almeida da Silva – Escola SENAI Aparecida de Goiânia 
Pierre Marcos de Moraes – Analista de Educação Profissional - GEP SENAI. 
Sebastião Duarte Nunes – Escola SENAI Catalão 
Diagramação 
Pierre Marcos de Moraes – Analista de Educação Profissional - GEP SENAI. 
S515e 
SENAI-GO. GEP-GO. Plano de Curso. Eixo Tecnológico de Controle e Processos 
Industriais. Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio. Goiás. Técnico em 
Eletrotécnica. Goiânia, 2014. 
115p. II. 
1. Educação Profissional. 2. Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio. 3. 
Controle e Processos Industriais. 6. Plano de Curso. 
I. Autor. II. Técnico em Eletrotécnica. 
CDU 370/621 
 
SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 
Departamento Regional de Goiás 
Av. Araguaia, 1.544 – Edifício Albano Franco, Vila Nova 
Fone: (62) 3219.1300 – Fax: (62) 32191728 
Home page: www.sesigo.org.br e : www.senaigo.com.br 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 3 
 
 
 
 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 4 
 
 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 5 
 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 6 
 Sumário
APRESENTAÇÃO ............................................................................................................ 07 
1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS ................................................................................. 08 
1.1. Justificativa ...................................................................................................... 08 
1.2. Objetivos do Curso ........................................................................................... 16 
1.2.1. Geral ...................................................................................................... 16 
1.2.2. Específicos ............................................................................................. 16 
2. REQUISITOS PARA ACESSO ................................................................................... 17 
3. PERFIL PROFISSIONAL DA HABILITAÇÃO E DAS SAÍDAS DE 
QUALIFICAÇÃO TÉCNICA ........................................................................................ 18 
3.1. Classificação Tecnológica do Técnico em Eletrotécnica ...................................... 18 
3.2. Perfil Profissional do Técnico em Eletrotécnica ................................................... 18 
3.2. Perfil Profissional do Instalador de Sistemas Elétricos Prediais ........................... 18 
3.3. Perfil Profissional do Instalador de Sistemas Elétricos Industriais ....................... 18 
4. .. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ................................................................................ 19 
4.1. Unidades de Competência do Técnico em Eletrotécnica ............................... 19 
4.2. Competência de Gestão do Técnico em Eletrotécnica ................................... 19 
4.3. Detalhamento das Unidades e Elementos de Competência do Técnico em 
Eletrotécnica ................................................................................................... 20 
4.4. Desenho Curricular Nacional da Habilitação Profissional do Técnico em 
Eletrotécnica ................................................................................................... 28 
4.5. Itinerário Nacional do Técnico em Eletrotécnica ............................................. 29 
4.6. Organização Modular das Qualificações Técnicas e da habilitação Técnica . 30 
4.7. Matriz Curricular Nacional da Habilitação Profissional ................................... 31 
4.8. Organização Interna das Unidades Curriculares ............................................ 32 
4.9. Desenvolvimento Metodológico do Curso Técnico em Eletrotécnica ............. 92 
5. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DE 
COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS ANTERIORMENTE DESENVOLVIDAS ................. 95 
6. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PREVISTAS ....................................................................... 101 
7. CRITÉRIOS E PROCEDMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM .................... 108 
8. INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, RECURSOS TECNOLÓGICOS E BIBLIOTECA .... 111 
9. RECURSOS HUMANOS (PESSOAL DOCENTE, TÉCNICO E ADMINISTRATIVO) ....... 112 
10. DIPLOMAS E CERTIFICADOS ........................................................................................ 113 
11. ESTÁGIO SUPERVISIONADO ........................................................................................ 113 
12. REGIME ESCOLAR ......................................................................................................... 114 
13. CRITÉRIOS PARA A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - EaD ........................................ 115 
14. RECURSOS FINANCEIROS (INVESTIMENTOS, CUSTEIO E FONTES) ........................ 115 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 7 
APRESENTAÇÃO 
Vem sendo um desafio contagiante capacitar jovens e adultos para o mundo do trabalho, 
seja pelo dinamismo das ocupações, seja pela inquietação do mundo moderno, onde as 
pessoas contam com informações variadas em curto espaço de tempo. 
Com a evolução tecnológica as “distâncias” vêm se tornando menores e, 
consequentemente, as situações vividas em cadanação sofrem repercussão mundial. 
Nesse sentido, o mundo do trabalho demanda por profissional versátil e multicompetente, 
sintonizado com essa realidade. 
Em atenção a essas exigências e balizados em competência e polivalência, o SENAI de 
Goiás buscando adequação às mudanças dos processos produtivos e do perfil do 
trabalhador moderno, ofertam educação formal e educação profissional articuladas, 
propiciando ao trabalhador, no mesmo curso, os conhecimentos propedêuticos, técnicos 
científicos, bem como os relativos à autonomia, comunicação e criatividade, garantindo-
lhe melhor condição de laborabilidade. 
Assim, este Plano de Curso estabelece as diretrizes referentes aos procedimentos 
técnicos e didático-pedagógicos, para as atividades do Curso de Educação Profissional 
Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica, a ser desenvolvido nas unidades escolares do 
SENAI, conforme demanda apresentada pelo setor de eletricidade no Estado de Goiás. 
Sua estruturação obedece à Legislação vigente sobre a matéria fundamentada na Lei 
Federal nº 9394, de 20 de dezembro de 1996, Parecer CNE/CEB nº 16, de 05 de outubro de 
1999, Parecer CNE/CEB nº 39, de 23 de julho de 2004, Resolução CNE/CEB nº 06, de 20 de 
setembro de2012, Resolução CNE nº 03, de 09 de julho de 2008, Resolução CNI Nº 14, de 
27 de março de 2013 e Itinerário Nacional do Técnico em Eletrotécnica 2014 – SENAI DN 
Versão 3, de Agosto de 2014.. 
Será ele desenvolvido de forma presencial, observando as Diretrizes Curriculares 
Nacionais das duas modalidades, as normas complementares e as exigências dos 
respectivos sistemas de Ensino e os termos de suas Propostas Pedagógicas e da 
Educação Profissional Técnica de Nível Médio, por meio do Regimento Comum das 
Unidades Escolares do SENAI de Goiás. 
Assim sendo, dentro de uma visão proativa, o SENAI de Goiás, buscando contribuir de 
maneira racional e em consonância com as necessidades da sociedade e do mundo do 
trabalho e, com vistas a oferecer oportunidades para a melhoria da qualidade de vida e 
para o desenvolvimento pessoal e profissional do Cidadão-trabalhador, encaminham o 
presente Plano de Curso para apreciação e parecer do Egrégio Conselho Regional do 
SENAI de Goiás. 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 8 
1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS 
 1.1. Justificativa 
EDUCAÇÃO PARA A NOVA INDÚSTRIA 
Na concepção da Confederação Nacional da Indústria a educação é um pilar para o 
desenvolvimento sustentável do País, fonte de crescimento e uma das bases para a 
elevação da produtividade das empresas e melhoria das condições de vida das pessoas. 
A indústria nacional vem realizando um grande esforço para sua inserção nos padrões 
competitivos do mercado global. Esse movimento é marcado pela acelerada incorporação 
de tecnologias no processo produtivo, de modo a incentivar as pesquisas aplicadas e a 
inovação nos vários segmentos da atividade econômica, a partir do incentivo à educação 
em todos os níveis e modalidades de ensino. 
As rápidas mudanças que ocorrem no mundo estimulam novos modelos de educação e 
formação profissional, uma vez que os setores produtivos requerem trabalhadores cada 
vez mais capacitados e qualificados. Soma-se a isso o fato de que a economia brasileira, 
ao longo dos últimos anos, vem passando por forte processo de desenvolvimento, 
exigindo, assim, um número cada vez maior de trabalhadores qualificados. 
Como decorrência dessas alterações, a Confederação Nacional da Indústria, por meio do 
SESI e SENAI, lançou o Programa “Educação para a Nova Indústria: uma Ação para o 
Desenvolvimento Sustentável do Brasil”, que identifica as prioridades estratégicas 
para a indústria brasileira relacionadas com a educação. 
A educação é uma das vertentes fundamentais para o crescimento da economia, seja 
pelo efeito direto sobre a melhoria da produtividade do trabalho - formação do capital 
humano - ou pelo aumento da capacidade do País em absorver a geração de novas 
tecnologias. 
O posicionamento competitivo da indústria brasileira está apoiado na agregação de valor 
e na inovação. Considerando a formação holística do trabalhador, é imprescindível que as 
empresas possuam um ambiente de geração de novas tecnologias de informação e 
comunicação, no desenvolvimento de competências humanísticas, científicas e 
profissionais adequadas às necessidades do setor produtivo e no fomento ao 
empreendedorismo e à criatividade. 
Assim, acentua-se a tendência de contratação de recursos humanos com maior 
escolaridade, de nível médio e superior, com especial interesse pelos cursos 
tecnológicos. 
Na indústria de fabricação de veículos, máquinas e equipamentos eletrônicos a 
contratação de trabalhadores com nível médio e superior atinge 85% das vagas ofertadas. 
Essa é uma tendência que vem se acentuando nos últimos anos, evidenciando o desafio 
de ampliar a oferta de educação profissional. Entretanto, o baixo nível de escolaridade da 
força de trabalho ainda é um dos limitadores do desenvolvimento do País. 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 9 
O panorama educacional da força de trabalho da indústria, bem como a ampliação das 
admissões de trabalhadores, demonstra a necessidade de unir a qualificação profissional 
com o aumento de escolaridade, apontando para modelos de articulação do ensino médio 
com a educação profissional técnica de nível médio. 
Em consequência de maior mobilidade do capital produtivo, as taxas de crescimento do 
emprego industrial no Brasil são hoje mais elevadas nos espaços geográficos onde a 
indústria não tinha presença tão significativa, como é o caso do estado de Goiás, que vem 
contribuindo para o crescimento do PIB brasileiro. 
Em Goiás vem ocorrendo um processo de interiorização e de criação de novos polos de 
desenvolvimento industrial, atingindo diversos segmentos, tais como: alimentos, química 
farmacêutica, automobilística, gráfica, eletrificação urbana e rural, construção civil, 
mineração, metalmecânica, sucroalcooleiro, entre outros. Tais setores estão aumentando 
a demanda por trabalhadores cada vez mais capacitados sugerindo às instituições 
educacionais uma preocupação em ampliar a formação profissional, aliada ao aumento de 
escolaridade. 
Após duas décadas de baixo desempenho econômico, a oferta de trabalhadores 
qualificados deve ser adequada a um cenário de crescimento sustentado da economia. 
O aumento da demanda por recursos humanos mais qualificados nas empresas tem 
impacto sobre a formação dos novos profissionais e requer a modernização dos parques 
tecnológicos das instituições de ensino, bem como a busca de alternativas para a oferta 
de educação básica de qualidade aliada à formação profissional técnica de nível médio. 
Diante do contexto socioeconômico vivido no País, o Programa Educação para a Nova 
Indústria é uma resposta às forças transformadoras identificadas pela indústria e que 
pode ser sintetizada pela seguinte equação: Nova territorialidade da indústria + Novos 
Conteúdos + Atualização Tecnológica + Modernização da Infraestrutura + Aprendizagem 
Flexível + Inovação = Indústria Competitiva. 
Os elementos centrais do Programa Educação para uma Nova Indústria são: 
 expansão e diversificação da oferta de educação básica, continuada e profissional 
ajustada às necessidades atuais e futuras da indústria; 
 modernização, otimização e adequação da infraestrutura física das escolas e 
laboratórios; 
 flexibilização no formato e metodologias de atendimento às demandas 
educacionais da indústria; 
 capacitaçãode docentes, técnicos e gestores em tecnologias e gestão dos 
processos educacionais. 
O Programa Educação para uma Nova Indústria estabelece uma perspectiva de 
incremento de cerca de 30% no atendimento à educação profissional e básica pelas redes 
do SESI e do SENAI até 2010. Com 23 unidades de ensino distribuídas no estado o 
SENAI esperam superar a meta estabelecida de crescimento que para Goiás é na ordem 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 10 
de 20%. As metas do SENAI planeja atingir 215 mil matrículas de 2008 a 2011. 
Mais importante do que ampliar as matrículas é a articulação entre SESI e SENAI que se 
unem para otimizar os seus recursos físicos e humanos, antecipando-se ao que os 
especialistas chamam de “riscos do apagão da mão-de-obra”. Esta ameaça foi apontada 
no “Estudo de Demanda e Perfil dos Trabalhadores Formais no Brasil em Obra”, no final 
de 2007, realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). 
Assim, em decorrência da necessidade de expansão e diversificação da oferta de 
educação básica e profissional, de flexibilização no formato e metodologias de 
atendimento às demandas educacionais da indústria, o SENAI unem esforços no sentido 
de oferecer à sociedade uma proposta de articulação do ensino médio com a educação 
profissional técnica de nível médio, capaz de dar uma resposta ao segmento industrial 
que demanda um profissional com sólida formação básica e competências profissionais 
sintonizadas com o avanço tecnológico, por meio de uma organização didático-
pedagógica integrada. 
DEMANDAS DO SETOR INDUSTRIAL GOIANO 
Os cursos ofertados estão de acordo com as demandas apresentadas pelo setor 
industrial, levantadas por meio da Pesquisa de Identificação das Demandas por 
Capacitação Profissional e Serviços Técnicos e Tecnológicos na Indústria do estado de 
Goiás, do Departamento Nacional do SENAI, bem como de estudos a partir da RAIS e do 
CAGED, ambos do Ministério do Trabalho e Emprego, Estudo de Demanda e Perfil dos 
Trabalhadores Formais no Brasil em Obra, do IPEA. 
De acordo com a RAIS do Ministério do Trabalho e Emprego, existiam em dezembro de 
2010, mais de 99.004 estabelecimentos industriais em Goiás, que representavam 42% do 
número de estabelecimentos da Região Centro-Oeste e 3,8% do Brasil. No foco regional, 
cabe destaque para a participação dos setores de extração mineral e indústria de 
transformação em que o estado detém cerca de 50% dos estabelecimentos do Centro-
Oeste, confirmando o crescimento da indústria goiana. 
Levando em consideração a distribuição dos estabelecimentos segundo os setores 
econômicos, os setores de comércio e serviços concentram mais de 62% dos 
estabelecimentos, enquanto a participação do setor industrial é de 13% dos 
estabelecimentos, embora sua participação no PIB goiano já ultrapasse os 35%. 
Na distribuição do emprego formal em Goiás, o setor industrial participava em 2012 com 
23% do emprego estadual, com destaque para os setores de extração mineral e da 
indústria de transformação de Goiás, com perspectivas de crescimento a curto, médio e 
longo prazo, o que enseja a formação de profissionais para os referidos segmentos. 
A partir da RAIS e procedendo a atualização dos estoques de empregos por meio do 
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), pode-se conhecer a 
distribuição e o crescimento do montante de trabalhadores em períodos mais recentes, 
tanto nos diferentes agregados geográficos quanto nos diversos setores econômicos. 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 11 
Assim, entre dezembro/2008 e novembro/2012, o emprego formal cresceu 4,7% no Brasil. 
Focalizando especialmente a indústria de transformação, observamos que, no período 
considerado, a geração de empregos formais no estado de Goiás foi proporcionalmente 
maior que o obtido na Região Centro-Oeste e no País. 
O Estado de Goiás ocupa a nona posição no ranking econômico dos Estados brasileiros. 
O desempenho alcançado deve-se a uma série de fatores que vão desde as riquezas 
minerais existentes no território goiano até as medidas intervencionistas que resultam na 
exploração racional dessas riquezas, contribuindo para acelerar o processo de 
desenvolvimento. Dessa forma, o Estado apresenta condições reais de expansão de sua 
economia, tornando-se mais competitivo. Fatores como o diversificado poder competitivo 
de sua produção, a existência de uma rede de infraestrutura logística, a força emergente 
do setor privado e a grande disponibilidade de matéria-prima mineral, solos com clima e 
topografia próprios à produção agropecuária e ao amplo potencial turístico fazem de 
Goiás um Estado emergente, com forte impulso econômico. 
O PÓLO FARMOQUÍMICO DE ANÁPOLIS 
Goiás é hoje o terceiro polo farmacêutico no Brasil, em número de empregados e vem 
apresentando um ritmo de crescimento extraordinário. Localizado no Distrito 
Agroindustrial de Anápolis (DAIA) e no Distrito Agroindustrial de Aparecida de Goiânia 
apresenta um número de mais de 90 empresas de fabricação de cosméticos, estes polos 
contam com o maior número de indústrias, abrindo para Goiás uma nova perspectiva 
econômica com altos investimentos realizados pela iniciativa privada, gerando empregos 
e movimentação financeira. 
No momento em que o mercado nacional de medicamentos passa por grandes 
transformações com o fortalecimento dos genéricos e cosméticos, Goiás consolida-se, 
também, como grande fabricante de medicamentos, com reflexos positivos em toda a sua 
economia. Somente o segmento químico-farmacêutico de Goiás gera, atualmente, cerca 
de sete mil empregos diretos e 30 mil indiretos. 
Ao mesmo tempo em que as indústrias do setor demandam por profissionais voltados 
para o segmento farmoquímico, amplia-se a necessidade de outros profissionais voltados 
para os segmentos de mecânica, Química, Química e instrumentação, dentre outros. 
POLO FARMOQUÍMICO DE APARECIDA DE GOIÂNIA 
A localização estratégica de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana de Goiânia, 
cuja sede fica a 19 quilômetros da capital, a 70 quilômetros de Anápolis e 224 quilômetros 
de Brasília, é um dos grandes fatores competitivos do município. Esta posição privilegiada 
faz do município um polo dinâmico e importante que aposta na transformação de 
matérias-primas e distribuição de produtos para os grandes centros consumidores do 
País. 
Com uma população em torno de 475 mil habitantes, Aparecida é o segundo município 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 12 
mais populoso de Goiás, perdendo somente para a capital. 
Com a malha urbana conturbada a de Goiânia, a condição de cidade dormitório outrora 
atribuída a Aparecida, é coisa do passado. Apesar de ainda viver na órbita de Goiânia, 
com boa parte de sua população morando na cidade e se deslocando para o trabalho 
diariamente na capital, o município tem se desenvolvido em ritmo acelerado, ganhando 
vida própria, principalmente no campo econômico. 
Abriga importante e diversificado parque industrial formado por cerca de 900 empresas. O 
Município conta com quatro polos industriais: Polo Empresarial Goiás; Parque Industrial 
de Aparecida de Goiânia, Cidade Empresarial, DIMAG – Distrito Industrial Municipal de 
Aparecida de Goiânia e DAIAG – Distrito Agroindustrial de Aparecida de Goiânia e o de 
Aparecida. Nos polos estão instaladas empresas que fabricam desde peças de veículos 
até material de limpeza, alimentaçãoe equipamentos hospitalares. Essa posição 
privilegiada faz do município um polo estratégico para investimentos na industrialização e 
favorece o crescimento do PIB que, em 2010, estatística mais recente, correspondeu a 
R$5.148bilhões. Tal cifra representa 5,4% da riqueza produzida no estado. 
Entre 2005 e 2011, constatou-se que o emprego formal nas atividades industriais na 
região de Aparecida de Goiânia apresentou uma variação da ordem de 251% e a taxa 
média de crescimento do estoque de empregos formais nas atividades industriais ali 
desenvolvidas é da ordem de 31,2%. Destaque para a Indústria de Material Elétrico e de 
Comunicações, Indústria Mecânica, Indústria Química de Produtos Farmacêuticos, 
Veterinários, Perfumaria, Construção Civil e Indústria da Madeira e do Mobiliário, onde a 
taxa média de expansão do emprego formal tem sido superior a 13% a.a. 
As análises dos cenários, tendências tecnológicas e demandas locais e regionais ora 
apresentadas foram elaboradas pela Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento de 
Goiás, Seplan-GO/Sepin, conforme consta no endereço eletrônico: 
www.seplan.go.gov.br/sepin. 
AGROINDÚSTRIA GOIANA 
Até os anos 70 o Estado de Goiás, que tinha sua economia fundamentada na 
agropecuária, nessa década, passou por um processo de modernização muito intenso 
com a mecanização e aplicação de tecnologias. A partir da metade dos anos 80 e início 
dos anos 90, o Estado experimentou um rápido processo de industrialização da 
agropecuária, focado principalmente em dois complexos: grãos e carnes. 
O Estado de Goiás continua sendo o terceiro produtor de óleos vegetais no Brasil, e o 
segundo no enlatamento de óleo, que está avançando na agregação de valor nessa 
cadeia. Goiás é o segundo maior produtor de leite do País, com mais de 20 milhões de 
cabeças de gado e mais de 2,8 bilhões de litros de óleos vegetiais/ano. 
Quarto produtor de grãos, com destaque para a soja, situa-se em terceiro lugar na 
produção de algodão e de medicamentos, é hoje o maior produtor nacional de tomate 
industrial e sorgo. O Estado processa industrialmente mais de 50% do atomatado do País. 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 13 
Acompanhando a evolução dos atomatados, vem se desenvolvendo, também, a indústria 
ligada ao processamento de vegetais (ervilha, milho, milho doce etc.), em razão da base 
comum da agricultura irrigada. 
Na produção de minerais, o Estado ocupa a terceira posição no ranking nacional - 
desconsiderando-se a produção de petróleo - com destaque para ouro, fosfato, níquel, 
ferro-níquel, ferro-nióbio e amianto. 
Ainda na agroindústria, outro segmento que vem despontando é a produção de álcool. 
Atualmente, 70% do álcool de cana do Brasil são produzidos em São Paulo. Com a 
explosão da demanda, em termos internacionais e nacionais, o País terá que quadruplicar 
sua capacidade produtiva nos próximos dez anos. 
Goiás conta hoje com quinze usinas sucroalcooleiras em funcionamento, todas em 
processo de ampliação, sendo o Estado que, proporcionalmente, mais cresceu mais de 
(15%) na produção de álcool nos últimos cinco anos. Conta, ainda, com trinta e sete 
novos projetos já aprovados para a expansão da sua produção de álcool. Entretanto, um 
estudo realizado pela UNICAMP aponta para a possibilidade da instalação de cerca de 
160 usinas em Goiás, nos próximos dez anos, possibilitando a duplicação do PIB estadual 
só com a indústria de açúcar e álcool. 
Outro aspecto importante a ser ressaltado na “agroindústria” do Estado é o complexo 
industrial de carne que conta com moderno parque industrial. O Estado possui o terceiro 
maior rebanho bovino do País, contando com avançado estágio de processamento (desde 
cortes especiais até o processamento para industrialização). 
Mais recentemente, os segmentos de avicultura e de suinocultura têm experimentado um 
ritmo extraordinário de crescimento, com a produção de milho e soja a preços 
relativamente baixos, atraindo o deslocamento desses segmentos do Sul para o Centro-
Oeste, especialmente para Goiás, como é o caso da Perdigão que já expande as ações 
para outros municípios, como Jataí e Mineiros. 
POLO MINEROQUÍMICO DE GOIÁS 
A indústria mineral de Goiás é bastante diversificada, apresentando segmentos modernos 
que adotam modelos de gestão similares às grandes corporações internacionais. A 
produção mineral de Goiás ocupa o segundo lugar na pauta de exportações do Estado. O 
níquel, nióbio, fosfatados, ouro, calcário e amianto são os produtos de maior peso. 
Dentre os empreendimentos minerais de grande porte, os mais significativos são a 
Copebrás e a Fosfertil, na produção de fertilizantes fosfatados; a Votorantin Metais, na 
produção de níquel, calcário e cobalto, a Anglo American divisão metais Básicos, que 
explora jazidas de níquel e de nióbio; a SAMA, no amianto crisotila, a Mineração Serra 
Grande (Grupo Anglo Gold Ashanti) e Mineração Maracá da Yamana Gold, na produção 
de cobre e ouro. 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 14 
POLO SUCROALCOOLEIRO GOIANO 
O Setor sucroalcooleiro (açúcar, etanol e energia) vem se destacando no últimos anos no 
estado de Goiás. O panorama do setor no segmento de açúcar e álcool representa 
parcela importante no desenvolvimento da economia do estado. A metade da produção 
de açúcar é exportada, sendo Rússia, Estados Unidos, Canadá e Oriente Médio os 
maiores compradores. Quanto ao álcool, as indústrias estão otimistas com a possibilidade 
do uso do produto como combustível em outros países. Para se adequar ao Protocolo de 
Kyoto, países como Canadá, China, Tailândia, Índia, África do Sul, Coréia, Austrália, 
Japão e Suíça estão interessados em importar o álcool anidro brasileiro para misturá-lo à 
gasolina ou apenas aprender as técnicas de produção. 
Considerado um dos principais produtores de açúcar e álcool do Brasil, Goiás vem 
experimentando nos últimos anos aumento significativo do setor. Nos últimos anos de 
atividades, a produção de álcool e açúcar vem aumentando cada vez mais. 
Goiás possui 42 usinas de açúcar e álcool que, juntas, geram cerca de 60 mil empregos 
diretos e indiretos. Conforme informações do Sindicato das Indústrias de Fabricação de 
Açúcar e Álcool – SIFAEG e SIFAÇÚCAR, em Goiás estão previstos 50 projetos de novas 
usinas pelo SIC/Produzir, até 2017. 
Ampliar a produtividade e garantir a qualidade dos produtos são alguns dos principais 
desafios das usinas sucroalcooleiras para atender aos mercados interno e externo. Por 
isso, preocupar-se com a manutenção constante dos equipamentos, mãos de obras 
qualificadas e com soluções de alto rendimento é uma forma de aumentar as vantagens 
competitivas das usinas. 
PORTO SECO 
O processo de exportação de mercadorias e bens produzidos em Goiás e em toda a 
região Centro-Norte do País, bem como a importação de produtos para distribuição 
nessas áreas, ficou mais ágil e barato com a instalação da Estação Aduaneira Interior, ou 
Porto Seco, que funciona no Distrito Agroindustrial de Anápolis. Trata-se de um 
instrumento de grande significado para Goiás pelas facilidades e vantagens que oferece 
aos empresários na consolidação das operações internacionais. Seu objetivo principal é 
armazenar e movimentar mercadorias nacionais e estrangeiras em terminal alfandegário. 
Todos os empresários que queiram atuar no mercado externo, tanto nas exportações 
quanto nas importações podem utilizar dos serviços do Porto Seco com custos de até 
30% menores que os pagos nos portos tradicionais. Tudo isso contribuipara incrementar 
o desenvolvimento industrial do Estado. 
MONTADORAS DE VEÍCULOS E MÁQUINAS AGRÍCOLAS 
Outro aspecto importante do desenvolvimento industrial do Estado é a implantação de 
montadoras de veículos e de máquinas agrícolas nas cidades de Catalão, Anápolis e 
Itumbiara. 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 15 
Em Catalão a Mitsusbishi monta alguns modelos de veículos de passeio e utilitários, e a 
John Deere monta tratores e máquinas agrícolas. Ambas as indústrias utilizam 
tecnologias avançadas, já admitindo a chegada de pequenas e médias indústrias voltadas 
para a fabricação de peças e acessórios que serão utilizados nos veículos e máquinas 
agrícolas. 
Em Anápolis está funcionando a montadora de veículos Hyundai produzindo um utilitário 
leve denominado HR (pequeno caminhão) e está ultimando os preparativos para a 
montagem do veículo Tucson, considerado o veículo com melhor custo benefício de sua 
categoria no País, atualmente, importado da Korea. Da mesma forma, estão se instalando 
outras pequenas e médias indústrias para o suporte de peças e acessórios. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Os cursos propostos pelo SESI e SENAI estão estruturados com vistas à formação 
educacional para a vida, incluindo conhecimentos de cidadania e meio ambiente, higiene 
e segurança no trabalho e informática, buscando a formação específica, além do 
desenvolvimento de competências de gestão como trabalhar em equipe, cumprir normas 
de higiene e segurança no trabalho, de saúde e meio ambiente, praticar direitos e deveres 
do cidadão e demonstrar capacidade de organizar o próprio trabalho, formando o 
individuo e o cidadão. 
Estão em sintonia com a rápida expansão das ciências e da tecnologia e com o processo 
de desenvolvimento observado no Estado de Goiás, aliando sólida base de ensino médio 
e de formação profissional técnica de nível médio (profissionalização e aumento de 
escolaridade), contribuindo, assim, para a expansão da base industrial do Estado. 
Diante dessa realidade, o SENAI Goiás oferecem como contribuição para a sociedade o 
Curso de Técnico em Eletrotécnica, destinado à capacitação de jovens com vistas à 
inserção no mundo do trabalho. Ao mesmo tempo em que a estratégia permite a 
formação de competências profissionais, possibilita o aumento de escolaridade e a 
preparação para a sequência de estudos no ensino superior, caso o aluno assim deseje. 
Assim sendo, dentro de uma visão proativa, o SENAI de Goiás, buscando contribuir de 
maneira racional e em consonância com as necessidades da sociedade e do mundo do 
trabalho e, com vistas a oferecer oportunidades para a melhoria da qualidade de vida e 
para o desenvolvimento pessoal e profissional do Cidadão-trabalhador, encaminham o 
presente Plano de Curso para apreciação e parecer do Egrégio Conselho Regional do 
SENAI de Goiás. 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 16 
 1.2. Objetivos do Curso
 1.2.1. Geral 
Implantar e desenvolver em ambientes pedagógicos do SENAI a habilitação de Técnico 
em Eletrotécnica, visando à capacitação de recursos humanos demandados pelo mundo 
do trabalho, dotados de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores, garantindo o 
aumento da escolaridade e o pleno exercício da cidadania. 
 1.2.2.Específicos 
1. Formar profissionais para a Habilitação Técnica em Eletrotécnica com sólida 
preparação humanística, científica e tecnológica, capazes de aprender 
continuamente, de participar e/ou liderar equipes de trabalho; 
2. Proporcionar Formação Profissional Técnica em Eletrotécnica com aumento de 
escolaridade para os jovens e trabalhadores; 
3. Contribuir para o desenvolvimento da indústria Eletrotécnica do Estado de Goiás. 
4. Pesquisar, planejar, inspecionar e prestar assistência técnica; 
5. Coordenar e avaliar o processo de manutenção e instalações de equipamentos; 
6. Empregar métodos e técnicas de adequação de melhorias; 
7. •Programar os custos e a gestão de produção; 
8. Utilizar recursos da informática, instrumentos, máquinas e equipamentos em 
setores de projeto, laboratórios, usinas de geração e transmissão, distribuição e 
elevação de energia elétrica; 
9. Seguir normas e padrões de qualidade, segurança no trabalho e da preservação do 
meio ambiente. 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 17 
2. REQUISITOS PARA ACESSO
Os cursos técnicos ministrados pelas Unidades Escolares do SENAI de Goiás serão 
ofertados aos candidatos que se inscreverem nos processos seletivos, em conformidade 
com edital divulgado em épocas próprias. O processo de seleção aos cursos técnicos 
incluirão provas para apuração de conhecimentos gerais e específicos. 
Constituem requisitos para a inscrição ao processo de seleção, bem como para a 
efetivação da matrícula nos cursos Técnicos do SENAI: 
I. Idade mínima, de acordo com o previsto em edital específico; 
II. Cursos Concomitantes: estar cursando no mínimo o 2º ano do ensino médio 
ou equivalente, desde que ao término do curso técnico, tenha concluído o 
ensino médio equivalente; 
III. Cursos Subsequentes: ter concluído o ensino médio ou equivalente; 
IV. Cursos concomitantes com convênio de intercomplementaridade, ter 
concluído o ensino fundamental. 
Os cursos a distância contemplam adicionalmente os requisitos abaixo: 
V. Ter acesso a computador com internet; 
VI. Ter Disponibilidade para participar de encontros presenciais no polo do 
SENAI responsável pelo curso, conforme cronograma disponibilizado. 
Os candidatos aprovados e classificados no processo de seleção serão chamados à 
matrícula, atendida a ordem de prioridade. 
A matrícula inicial será efetuada mediante solicitação do candidato, observadas às 
disposições constantes previstas no Edital. Caso o candidato possua idade inferior a 18 
anos, será assistido por seu responsável direto. 
No ato da matrícula inicial o candidato deverá apresentar à secretaria da Unidade Escolar 
os documentos exigidos pela legislação, conforme edital. 
O Regimento Comum das Unidades SESI SENAI de Goiás regulamenta o processo de 
seleção conforme descrito no Artigo 58 e Parágrafo único abaixo: 
Artigo 58 - Os candidatos aprovados e classificados no processo de seleção serão 
chamados à matrícula até o limite das vagas existentes em cada curso, atendida a ordem 
de prioridade que for estabelecida em cada caso. 
Parágrafo único - Terão sempre prioridade para matrícula candidatos que mantenham 
vínculo empregatício com empresas contribuintes do SESI e do SENAI, ou seus 
dependentes. 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 18 
3. PERFIL PROFISSIONAL 
3.1. Classificação Tecnológica do Curso: 
Eixo Tecnológico: Controle e Processos Industriais 
Área Tecnológica: Eletroeletrônica 
Curso: TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – 1.200 horas 
Carga Horária: 1.200 horas de fase escolar 
Família Ocupacional: CBO 3131 - Técnicos em Eletrotécnica 
Nível da Habilitação: 3 (Metodologia SENAI) 
3.2. Perfil Profissional do Técnico em Eletrotécnica – 1.200 horas 
(UC 1 + UC 2 + UC 3 + UC 4) 
Instalar, manter e projetar sistemas elétricos prediais, 
industriais e de potência, cumprindo legislações vigentes, 
parâmetros de eficiência energética, normas técnicas, de 
qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
3.3. Perfil Profissional da Saída de Qualificação Técnicade Instalador 
de Sistemas Elétricos Prediais – 600 horas 
Instala sistemas elétricos prediais de acordo com procedimentos e 
normas técnicas, ambientais, de qualidade, de saúde e segurança no 
trabalho. 
3.4. Perfil Profissional da Saída de Qualificação Técnica de Instalador 
de Sistemas Elétricos Industriais – 900 horas 
Instala e mantém sistemas elétricos industriais de acordo com 
procedimentos e normas técnicas, ambientais, de qualidade, de 
saúde e segurança no trabalho. 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 19 
4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA 
4.1. UNIDADES DE COMPETÊNCIAS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA. 
Unidade de Competência 1: Instalar sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo 
legislações vigentes, parâmetros de eficiência energética, normas técnicas, de 
qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
Unidade de Competência 2: Manter sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo 
legislações vigentes, parâmetros de eficiência energética, normas técnicas, de 
qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
Unidade de Competência 3: Projetar sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo 
legislações vigentes, parâmetros de eficiência energética, normas técnicas, de 
qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
*UCE = UNIDADES DE COMPETÊNCIA DO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA 
4.2. COMPETÊNCIAS DE GESTÃO DO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA. 
CG 1: Dimensionar equipe de trabalho 
CG 2: Estimar custos e prazos de execução dos processos 
CG 3: Coordenar equipes de trabalho 
CG 4: Treinar equipes e usuários na utilização dos sistemas 
elétricos 
CG 5: Aplicar ferramentas da qualidade 
CG 6: Prestar suporte técnico aos clientes internos e 
externos 
CG 7: Atuar de forma ética no exercício profissional 
CG 8: Atuar em situações emergenciais 
CG 9: Manter-se atualizado 
CG 10: Manter relacionamento interpessoal 
CG 11: Ter capacidade de organização 
CG 12: Ter capacidade de argumentação 
CG 13: Ter capacidade de liderança 
CG 14: Ter visão sistêmica 
CG 15: Ter percepção clara e precisa 
CG 16: Gerenciar conflitos 
*CG = COMPETÊNCIAS DE GESTÃO DO TÉCNICO EM 
ELETROTÉCNICA 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 20 
4.3. DETALHAMENTO DAS UNIDADES E ELEMENTOS DE COMPETÊNCIAS 
PROFISSIONAIS DO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA. 
Unidade de Competência nº 1: 
UC 1 - Instalar sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo 
legislações vigentes, parâmetros de eficiência energética, normas técnicas, de 
qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
Elementos de Competência Padrões de Desempenho 
EC 1.1 
Planejar serviços elétricos 
1.1.1. Analisando necessidades do cliente; 
1.1.2. Definindo equipe de trabalho; 
1.1.3. Quantificando materiais e recursos a serem utilizados; 
1.1.4. Orçando serviço; 
1.1.5. Estabelecendo cronograma de serviço. 
EC 1.2 
Realizar serviços de 
instalações de sistemas 
elétricos prediais 
1.2.1. Seguindo documentação técnica (ordem de serviço, diagramas, desenhos, procedimentos, 
manuais etc.); 
1.2.2. Elaborando Análise Preliminar de Risco (APR); 
1.2.3. Utilizando os padrões e as normas das concessionárias locais até o ponto de entrega 
(ponto de medição); 
1.2.4. Montando infraestruturas para instalações dos sistemas elétricos; 
1.2.5. Selecionando materiais, ferramentas, equipamentos e instrumentos; 
1.2.6. Seguindo normas e legislações vigentes; 
1.2.7. Utilizando equipamentos de EPI e EPC; 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 21 
Continuação da Unidade de Competência nº 1 
 
1.2.8. Efetuando a montagem de equipamentos, componentes e circuitos de força, iluminação, 
comunicação, controle, aterramento, automação predial etc.; 
1.2.9. Instalando pontos de distribuição de energia; 
1.2.10. Instalando dispositivos de proteção de sistema elétrico; 
1.2.11. Instalando e parametrizando sistemas supervisórios; 
1.2.12. Garantindo destinação correta dos resíduos; 
1.2.13. Realizando o comissionamento dos sistemas elétricos; 
1.2.14. Registrando as alterações do projeto de sistema elétrico predial para atualização dos 
documentos técnicos. 
EC 1.3 
Efetuar instalações de 
sistemas elétricos 
industriais 
1.3.1. Seguindo documentação técnica (ordem de serviço, diagramas, desenhos, procedimentos, 
manuais etc.) 
1.3.2. Elaborando Análise Preliminar de Risco (APR) 
1.3.3. Montando infraestruturas para instalações dos sistemas elétricos 
1.3.4. Selecionando materiais, ferramentas, equipamentos e instrumentos 
1.3.5. Seguindo normas e legislações vigentes 
1.3.6. Utilizando equipamentos de EPI e EPC 
1.3.7. Efetuando a montagem de equipamentos, componentes e circuitos de força, iluminação, 
comunicação, controle, aterramento, automação industrial etc. 
1.3.8. Instalando pontos de distribuição de energia 
1.3.9. Instalando dispositivos de proteção de sistema elétrico 
1.3.10. Instalando e parametrizando sistemas supervisórios 
1.3.11. Garantindo destinação correta dos resíduos 
1.3.12. Realizando o comissionamento dos sistemas elétricos 
1.3.13. Registrando as alterações do projeto de sistema elétrico industrial para atualização dos 
documentos técnicos 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 22 
Continuação da Unidade de Competência nº 1 
Elementos de Competência Padrões de Desempenho 
EC 1.4 
Realizar instalações de 
sistemas elétricos de 
potência 
1.4.1. Verificando autorização dos órgãos governamentais 
1.4.2. Seguindo documentação técnica (diagramas, normas, procedimentos, manuais etc.) 
1.4.3. Seguindo planejamento de serviços (escopo da execução) 
1.4.4. Elaborando Análise Preliminar de Risco (APR) 
1.4.5. Utilizando os padrões e as normas das concessionárias locais 
1.4.6. Selecionando materiais, ferramentas, equipamentos e instrumentos 
1.4.7. Seguindo normas e legislações vigentes 
1.4.8. Utilizando equipamentos de EPI e EPC 
1.4.9. Efetuando a montagem de equipamentos e componentes 
1.4.10. Cumprindo os procedimentos técnicos, legais, de qualidade, segurança, saúde e 
preservação ambiental 
1.4.11. Garantindo destinação correta dos resíduos 
1.4.12. Realizando o comissionamento dos sistemas elétricos 
1.4.13. Registrando as alterações do projeto para atualização dos documentos técnicos 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 23 
Unidade de Competência nº 2: 
UC 2 - Manter sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo 
legislações vigentes, parâmetros de eficiência energética, normas técnicas, de 
qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
Elementos de Competência Padrões de Desempenho 
EC 2.1 
Inspecionar funcionamento 
dos sistemas elétricos 
2.1.1. Elaborando Análise Preliminar de Risco (APR); 
2.1.2. Seguindo documentação técnica (diagramas, normas, procedimentos, manuais etc.); 
2.1.3. Seguindo normas e legislações vigentes; 
2.1.4. Utilizando equipamentos de EPI e EPC; 
2.1.5. Verificando integridade dos sistemas elétricos; 
2.1.6. Medindo grandezas elétricas do sistema; 
2.1.7. Levantando condições ambientais relacionadasao sistema; 
2.1.8. Interpretando desenhos e esquemas elétricos; 
2.1.9. Registrando inconformidade de falhas dos sistemas elétricos. 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 24 
Continuação da Unidade de Competência nº 2 
Elementos de Competência Padrões de Desempenho 
EC 2.2 
Realizar manutenção 
corretiva, preventiva e 
preditiva dos sistemas 
elétricos prediais e 
industriais 
2.2.1. Elaborando Análise Preliminar de Risco (APR); 
2.2.2. Seguindo documentação técnica (diagramas, normas, procedimentos, manuais etc.); 
2.2.3. Seguindo normas e legislações vigentes; 
2.2.4. Utilizando equipamentos de EPI e EPC; 
2.2.5. Cumprindo plano de manutenção; 
2.2.6. Seguindo normas e procedimentos adequados para manutenção; 
2.2.7. Analisando o relatório de inspeção dos sistemas elétricos; 
2.2.8. Interpretando desenhos e esquemas elétricos; 
2.2.9. Testando o funcionamento dos sistemas elétricos; 
2.2.10. Conferindo parâmetros de grandezas elétricas; 
2.2.11. Identificando componentes danificados; 
2.2.12. Substituindo componentes dos sistemas; 
2.2.13. Corrigindo defeitos; 
2.2.14. Garantindo destinação correta dos resíduos; 
2.2.15. Registrando inconformidade de falhas dos sistemas elétricos; 
2.2.16. Emitindo laudo sobre as condições dos sistemas. 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 25 
Continuação da Unidade de Competência nº 2 
Elementos de Competência Padrões de Desempenho 
EC 2.3 
Operar sistemas elétricos de 
potência (SEP) 
2.3.1. Elaborando Análise Preliminar de Risco (APR) 
2.3.2. Seguindo documentação técnica (diagramas, normas, procedimentos, manuais etc.) 
2.3.3. Seguindo normas e legislações vigentes 
2.3.4. Utilizando equipamentos de EPI e EPC 
2.3.5. Seguindo normas e procedimentos adequados para operação 
2.3.6. Interpretando esquemas elétricos 
2.3.7. Manuseando equipamentos de sistemas elétricos 
2.3.8. Testando o funcionamento dos componentes elétricos 
2.3.9. Conferindo parâmetros de grandezas elétricas 
2.3.10. Registrando falhas dos sistemas elétricos 
2.3.11. Bloqueando equipamentos de distribuição para operacionalização da rede 
2.3.12. Isolando linhas e equipamentos de distribuição 
2.3.13. Manobrando equipamentos manuais e automatizados de sistemas elétricos de energia 
2.3.14. Efetuando controle para manter o nível de distribuição de energia programada 
2.3.15. Otimizando cargas entre geradores 
2.3.16. Acionando equipamentos auxiliares de distribuição de energia elétrica 
2.3.17. Desbloqueando equipamentos de distribuição 
2.3.18. Emitindo relatório sobre as condições dos sistemas 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 26 
Unidade de Competência nº 3: 
UC 3 - Projetar sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo 
legislações vigentes, parâmetros de eficiência energética, normas técnicas, de 
qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
Elementos de Competência Padrões de Desempenho 
EC 3.1 
Coletar dados para 
elaboração do projeto 
3.1.1. Efetuando estudos do anteprojeto; 
3.1.2. Verificando necessidades do cliente; 
3.1.3. Consultando normalização técnica e legislação vigente; 
3.1.4. Estimando prazo de entrega do projeto; 
3.1.5. Fazendo levantamento físico para montagem e instalações; 
3.1.6. Considerando condições ambientais; 
3.1.7. Esboçando projeto para análise do cliente; 
3.1.8. Emitindo parecer técnico sobre a viabilidade econômica. 
EC 3.2 
Elaborar projetos de sistemas 
elétricos prediais e 
industriais 
3.2.1. Analisando dados e informações coletados; 
3.2.2. Aplicando normalização técnica e legislação vigente; 
3.2.3. Definindo parâmetros do desenho; 
3.2.4. Definindo tipo e localização dos dispositivos de comando, de proteção, de medição de energia e 
demais acessórios; 
3.2.5. Dimensionando e quantificando os pontos de utilização de energia; 
3.2.6. Considerando os aspectos técnicos e os parâmetros de eficiência energética, de qualidade, 
segurança, saúde e ambientais; 
3.2.7. Analisando o custo-benefício; 
3.2.8. Utilizando ferramentas computacionais para elaboração de desenho técnico de sistemas 
elétricos; 
3.2.9. Elaborando memorial descritivo do projeto. 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 27 
Continuação da Unidade de Competência nº 3 
Elementos de Competência Padrões de Desempenho 
EC 3.3 
Elaborar projetos de sistemas 
elétricos de redes 
3.3.1. Analisando dados e informações coletados; 
3.3.2. Aplicando normalização técnica e legislação vigente; 
3.3.3. Observando Análise Preliminar de Risco (APR); 
3.3.4. Considerando os aspectos técnicos e os parâmetros de eficiência energética, de 
qualidade, segurança, saúde e ambientais; 
3.3.5. Analisando o custo-benefício; 
3.3.6. Definindo parâmetros do desenho; 
3.3.7. Dimensionando e quantificando os pontos da rede de distribuição; 
3.3.8. Utilizando ferramentas computacionais para elaboração de desenhos técnicos; 
3.3.9. Utilizando os padrões e as normas das concessionárias locais; 
3.3.10. Elaborando o memorial descritivo. 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 28 28 28 
4.4. DESENHO CURRICULAR DA HABILITAÇÃO PROFISSIONAL 
DO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA 
Fonte: Itinerários Nacionais do SENAI DN – Versão 3 
O Desenho Curricular Nacional do Técnico em Eletrotécnica é a 
concepção da oferta formativa que deve propiciar o desenvolvimento das 
competências identificadas no perfil profissional1. 
 
Trata-se de uma decodificação de informações do mundo do trabalho para 
o mundo da educação, traduzindo-se pedagogicamente as competências do 
perfil profissional em competências básicas2 (fundamentos técnicos e 
científicos), competências específicas3 (capacidades técnicas) e 
competências de gestão4 (capacidades sociais, organizativas e 
metodológicas). 
 
1 O perfil profissional do Técnico em Eletrotécnica foi estabelecido no 
âmbito do Comitê Técnico Setorial Nacional, com a utilização da 
Metodologia SENAI para Elaboração de Perfis Profissionais com Base em 
Competências. 
 
2 Os fundamentos técnicos e científicos estão explicitados nos Conteúdos 
Formativos das unidades curriculares. Ver Organização Interna das 
Unidades Curriculares. 
 
3 As capacidades técnicas estão explicitadas nos Conteúdos Formativos 
das unidades curriculares. Ver Organização Interna das Unidades 
Curriculares. 
 
4 As capacidades sociais, organizativas e metodológicas estão explicitadas 
nos Conteúdos Formativos das unidades curriculares. Ver Organização 
Interna das Unidades Curriculares. 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 29 29 29 
 4.5. ITINERÁRIO DA HABILITAÇÃO DE TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA
 
ÁREA GTD – GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO 
Qualificação Técnica 
/ Educação 
Profissional Técnica 
de Nível Médio 
 
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Módulo Básico – 
260 horas 
Módulo 
Específico I – 340 
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Módulo 
Específico II – 300 
horas 
Módulo Específico III 
300 horas 
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C.H. das Unidades Curriculares 40 30 160 30 40 60 120 120 60 100 60 80 90 60 30 60 30 30 
Formação 
Técnica de 
 Nível Médio
Instalador de Sistemas 
Elétricos Prediais 
600 40 30 160 30 40 60 120 120 
Instalador de Sistemas 
Elétricos Industriais 
900 40 30 160 30 40 60 120 120 60 100 60 80 90 60 30 60 30 30 
Técnico em Eletrotécnica 1.200 40 30 160 30 40 60 120 120 60 100 60 80 90 60 30 60 30 30 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 30 30 30 
4.6. ORGANIZAÇÃO MODULAR DAS QUALIFICAÇÕES TÉCNICAS 
E DO CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA 
O itinerário formativo do Técnico em Eletrotécnica está estruturado em quatro módulos: um 
básico e três específicos, num total de 1.200 horas de fase escolar. 
O Módulo Básico é formado pelas unidades curriculares que permitem desenvolver as 
competências básicas (fundamentos técnicos e científicos) e as competências de gestão 
(capacidades sociais, organizativas e metodológicas) mais recorrentes. Este módulo 
contempla todas as unidades de competência estabelecidas nos perfis profissionais dos 
Técnicos em Eletrotécnica e será desenvolvido em 260 horas. 
Os Módulos Específicos são formados pelas unidades curriculares que mantêm relação com 
cada unidade de competência estabelecida no perfil profissional do Técnico em 
Eletrotécnica. Foram denominados de: 
 Modulo Específico I – Instalação de Sistemas Elétricos Prediais 
 Módulo Específico II – Instalação de Sistemas Elétricos Industriais 
 Módulo Específico III – Instalação de Sistemas Elétricos de Potência 
O Módulo Específico I – Instalação de Sistemas Elétricos Prediais – contempla as 
competências específicas (capacidades técnicas) e as competências de gestão 
(capacidades sociais, organizativas e metodológicas). Suas unidades curriculares serão 
somadas ao Módulo Básico e desenvolvidas em 340 horas, totalizando 600 horas. 
O Módulo Específico II – Instalação de Sistemas Elétricos Industriais – contempla as 
competências específicas (capacidades técnicas) e as competências de gestão 
(capacidades sociais, organizativas e metodológicas). Suas unidades curriculares serão 
somadas ao Módulo Básico e ao Módulo Específico I e desenvolvidas em 300 horas, 
totalizando 900 horas. 
O Módulo Específico III – Instalação de Sistemas Elétricos de Potência – contempla as 
competências específicas (capacidades técnicas) e as competências de gestão 
(capacidades sociais, organizativas e metodológicas) relacionadas à todas as Unidades de 
Competências. Suas unidades curriculares serão somadas aos Módulos Básico, Módulo 
Específico I e II, desenvolvidas em 300 horas, totalizando 1.200 horas. 
A seguir são descritos na Matriz Curricular os módulos e as unidades curriculares previstos e 
as respectivas cargas horárias. 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 31 31 31 
4.7. MATRIZ CURRICULAR DA HABILITAÇÃO PROFISSIONAL DO 
TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA 
A carga horária da fase escolar totaliza 1.200 horas, em atendimento ao Itinerário Nacional 
V3 do Curso Técnico em Eletrotécnica e com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos – 
CNCT do MEC e com o Cadastro Brasileiro de Ocupações – CBO do MTE. 
A seguir são descritos na Matriz curricular os módulos e as unidades curriculares previstos e 
as respectivas cargas horárias. 
As Unidades curriculares de Metodologia do Trabalho Intelectual e Desenvolvimento de Projetos deverão ser trabalhadas 
nos módulos Específicos I e II, respectivamente, e poderão ser realizado em atividades tais como: Trabalho de Conclusão 
de Curso; Artigos Técnicos (definidos com orientador do estágio); monitorias (apoio acadêmico, preparação de laboratórios, 
oficinas e manutenção básica); atividades voluntárias relacionadas com o curso técnico (autorizadas pelo orientador de 
estágio) empreendedorismo, incubadora, empresa júnior (com plano de negócios elaborado); projetos (disciplinar e 
interdisciplinar) desenvolvidos pela escola.. 
Base 
Legal 
Módulos UNIDADES CURRICULARES 
CARGA 
HORÁRIA 
TOTAL 
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Módulo Básico 
Fundamentos técnicos e 
científicos 
260 horas 
Comunicação Oral e Escrita 40 
Leitura e Interpretação de Desenho 30 
Eletricidade 160 
Qualidade, Saúde, Meio Ambiente e 
Segurança no Trabalho 
30 
Módulo Especifico I 
Instalação de Sistemas 
Elétricos Prediais 
340 horas 
Metodologia do Trabalho Intelectual 40 
Segurança em Eletricidade 60 
Instalações Elétricas Prediais 120 
Projetos Elétricos Prediais 120 
Qualificação Técnica: Instalador de Sistemas Elétricos Prediais 600 horas 
Módulo Especifico II 
Instalação de Sistemas 
Elétricos Industriais 
300 horas 
Desenvolvimento de Projetos 60 
Instalações Elétricas Industriais 100 
Acionamento de Dispositivos Elétricos 
Automatizados 
60 
Projetos Elétricos Industriais 80 
Qualificação Técnica: Instalador de Sistemas Elétricos Industriais 900 horas 
Módulo Especifico IIIInstalação de Sistemas 
Elétricos de Potência 
300 horas 
Instalações de Sistemas Elétricos de Potência 
– SEP 
90 
Projetos de Sistemas Elétricos de Potência 60 
Gestão da Manutenção 30 
Manutenção Elétrica Predial e Industrial 60 
Manutenções e Operações de Sistemas 
Elétricos de Potência – SEP 
30 
Eficiência Energética 30 
Carga Horária Total do Técnico em Eletrotécnica 1.200 horas 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
32 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
4.8. ORGANIZAÇÃO INTERNA DAS UNIDADES CURRICULARES 
Considerando a metodologia de formação com base em competências, as unidades curriculares são formadas pelos conteúdos formativos que 
contemplam as competências básicas (fundamentos técnicos e científicos), as competências específicas (capacidades técnicas), as competências 
de gestão (capacidades organizativas, sociais e metodológicas) e os conhecimentos. 
Vale destacar que na organização interna das unidades curriculares estão definidos os ambientes pedagógicos, indicando os equipamentos, 
máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais, com a finalidade de subsidiar o planejamento das práticas pedagógicas. 
Módulo Básico 
Módulo Básico 
Perfil Profissional: Técnico em Eletrotécnica 
Unidade Curricular: COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA – 40 horas 
Unidades de Competência: 
UC1: Instalar sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo legislações vigentes, parâmetros de 
eficiência energética, normas técnicas, de qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
UC2: Manter sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo legislações vigentes, parâmetros de 
eficiência energética, normas técnicas, de qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
UC3: Projetar sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo legislações vigentes, parâmetros de 
eficiência energética, normas técnicas, de qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
Objetivo Geral: Desenvolver fundamentos técnicos e científicos relativos às técnicas de comunicação e de redação de 
documentos técnicos, bem como as capacidades sociais, organizativas e metodológicas, de acordo com 
a atuação do profissional no mundo do trabalho. 
 
 
 
 
Unidade Curricular: Comunicação Oral e Escrita – 40 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
33 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Comunicação Oral e Escrita – 40 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
Fundamentos Técnicos e Científicos 
 Ler e interpretar texto 
 Identificar e interpretar tipos de grafias 
 Identificar e interpretar símbolos e signos do contexto social 
 Utilizar linguagens como meio de expressão, informação e comunicação 
 
Capacidades Técnicas: 
 Interpretar textos técnicos 
 Produzir e estruturar textos técnicos (e-mail, parecer, relatório, manual 
etc.) 
 Decodificar e codificar informações 
 Comunicar-se oralmente e por meio eletrônico 
 Manipular textos eletrônicos 
 Pesquisar em diversas fontes, inclusive em meio eletrônico 
 Elaborar apresentações, inclusive em meio eletrônico 
 Interpretar manuais e catálogos técnicos 
 
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas 
Sociais 
 Demonstrar atitudes éticas 
 Trabalhar em equipe 
 Demonstrar postura de cooperação 
 Ter proatividade 
 Ter responsabilidade 
Conhecimentos 
 
o Processo: emissor, receptor, referente, mensagem, canal, 
código, feedback 
o Níveis de fala: gíria, linguagem coloquial, linguagem 
padrão 
 
o Análise textual (etapa de preparação de compreensão do 
texto): visão global do texto, levantamento dos conceitos 
e dos termos fundamentais, identificação de ideias 
principais e secundárias do parágrafo, identificação das 
inter-relações textuais, identificação de introdução, 
desenvolvimento e conclusão 
o Temática: depreensão do assunto, depreensão do tema, 
depreensão da mensagem, resumo do texto 
o Interpretativa: coerência interna, profundidade no 
tratamento do tema, validade e relevância da 
argumentação (e da contra-argumentação) 
o Elaboração de texto crítico 
 
o Estrutura interna: tópico frasal, ideias secundárias 
o Unidade interna: sequência de ideias, coerência, concisão 
o Tipos de parágrafo: narrativo, descritivo, dissertativo 
ção de objeto, processo e ambiente 
 
o Estrutura: introdução, desenvolvimento, conclusão 
 
o Estrutura básica 
o Tipos de relatório: atividade, ocorrência, estudos ou de 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
34 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Comunicação Oral e Escrita – 40 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
 Saber se informar, se comunicar, argumentar, compreender e agir 
Organizativas 
 Demonstrar organização nos dados coletados 
 Ter eficácia na coleta de dados e informações 
Metodológicas 
 Ter senso crítico 
 Cumprir normas e procedimentos 
 Manter-se atualizado tecnicamente 
 Ter senso investigativo 
 Ter capacidade de análise 
 Ter visão sistêmica 
pesquisa 
 
o Pesquisa 
o Comunicação: e-mail, SMS 
 
o Digitação de textos 
o Inserções 
o Formatação 
o Impressão de arquivos 
 
o Apresentação: estruturação da apresentação, 
gerenciamento de tempo, ferramentas de multimídia 
o Slide: regras de estruturação, inserção de figuras e 
arquivos, formatação 
 
AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, 
MÁQUINAS, FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS 
Ambientes Pedagógicos: Sala de aula. 
Equipamentos: . 
Recursos Didáticos: . 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
35 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Módulo Básico 
Perfil Profissional: Técnico em Eletrotécnica 
Unidade Curricular: LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE DESENHO – 30 horas 
Unidades de Competência: 
UC1: Instalar sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo legislações vigentes, parâmetros de 
eficiência energética, normas técnicas, de qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
UC2: Manter sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo legislações vigentes, parâmetros de 
eficiência energética, normas técnicas, de qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
UC3: Projetar sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo legislações vigentes, parâmetros de 
eficiência energética, normas técnicas, de qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
Objetivo Geral: Desenvolver fundamentos técnicos e científicos relativos às simbologias, aos croquis, aos esquemas e 
aos diagramas eletroeletrônicos, bem como capacidades sociais, organizativas e metodológicas, de 
acordo com a atuação do técnico no mundo do trabalho. 
 
Unidade Curricular: Leitura e Interpretação de Desenho – 30 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
Fundamentos Técnicos e Científicos 
 Efetuar cálculos de operações fundamentais de matemática 
 Identificar elementos da geometria descritiva 
 Identificar elementos de desenho 
 Identificar as normas técnicas vigentes de desenho 
Capacidades Técnicas: 
 Identificar instrumentos e ferramentas de desenho 
 Identificar as simbologias utilizadas no projeto 
Conhecimentos 
 
o Sistema internacional 
o Sistema inglês 
o Múltiplos e submúltiplos 
 
o Conversão de unidades 
o Ferramentas e instrumentos de medidas 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica deNível Médio em Eletrotécnica 
 
36 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Leitura e Interpretação de Desenho – 30 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
 Identificar dimensões dos ambientes (local) 
 Identificar escalas de desenho 
 Identificar tipos de legendas 
 Interpretar planta baixa e desenhos 
 Interpretar perspectivas, vistas e cortes 
 Interpretar escalas de desenhos 
 Interpretar as unidades de medidas 
 Dimensionar escalas 
 Efetuar cálculos de perímetro de área e volume 
 Utilizar instrumentos de medidas dimensionais 
 Interpretar escalas de desenho 
 Interpretar projetos arquitetônicos 
 
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas 
Sociais 
 Demonstrar atitudes éticas 
 Trabalhar em equipe 
 Demonstrar postura de cooperação 
 Ter proatividade 
 Comunicar-se com clareza 
 Ter responsabilidade. 
Organizativas 
 Demonstrar organização nos dados coletados 
 Ter eficácia na coleta de dados e informações. 
 
o Definição e aplicação 
o Razão, proporção e regra de três simples 
 
o Planta baixa 
o Perspectivas, vistas e cortes 
o Cota do desenho 
o Posicionamento dos componentes arquitetônicos 
o Leiautes 
o Simbologia 
o Diagramas 
 
o Coleta 
o Seleção 
o Organização 
o Análise 
 
o Postura ética nos dados e informações coletados 
 
o Trabalho em grupo 
o Relações interpessoais 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
37 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Leitura e Interpretação de Desenho – 30 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
Metodológicas 
 Ter senso crítico 
 Cumprir normas e procedimentos 
 Manter-se atualizado tecnicamente 
 Ter senso investigativo 
 Ter capacidade de análise 
 Ter visão sistêmica. 
 
AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, 
MÁQUINAS, FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS 
Ambientes Pedagógicos: . 
Equipamentos: . 
Recursos Didáticos: . 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
38 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Módulo Básico 
Perfil Profissional: Técnico em Eletrotécnica 
Unidade Curricular: ELETRICIDADE – 160 horas 
Unidades de Competência: 
UC1: Instalar sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo legislações vigentes, parâmetros de 
eficiência energética, normas técnicas, de qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
UC2: Manter sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo legislações vigentes, parâmetros de 
eficiência energética, normas técnicas, de qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
UC3: Projetar sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo legislações vigentes, parâmetros de 
eficiência energética, normas técnicas, de qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
Objetivo Geral: Desenvolver fundamentos técnicos e científicos relativos às grandezas e ao funcionamento de circuitos 
eletroeletrônicos, bem como capacidades sociais, organizativas e metodológicas, de acordo com a 
atuação do técnico no mundo do trabalho. 
 
Unidade Curricular: Eletricidade – 160 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
Fundamentos Técnicos e Científicos 
 Efetuar cálculos de operações fundamentais de matemática 
 Reconhecer princípios da física (eletricidade, magnetismo, 
eletromagnetismo e mecânica) 
 Reconhecer princípios de química (reações químicas) 
 Reconhecer princípios de trigonometria 
 Interpretar diagramas e esquemas elétricos 
 Interpretar simbologia de componentes elétricos 
Capacidades Técnicas: 
Conhecimentos 
mentos de Eletricidade 
o Histórico 
o Materiais elétricos 
o Fontes geradoras por ação: pressão, química, 
magnética, térmica, mecânica, luminosa 
o Carga elétrica 
o Eletrização dos corpos 
o Lei Coulomb 
o Campo elétrico 
o Força elétrica 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
39 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Eletricidade – 160 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
 Identificar terminologias técnicas 
 Aplicar princípios de trigonometria 
 Aplicar princípios de química e física 
 Identificar e interpretar unidades de medidas elétricas 
 Identificar as ferramentas adequadas para realização dos testes de 
acordo com a classe de tensão 
 Identificar as ferramentas, equipamentos e instrumentos de medição 
adequados para as medições e os testes 
 Identificar ausência de tensão 
 Identificar características elétricas de materiais, componentes, 
instrumentos e equipamentos 
 Identificar grandezas elétricas 
 Identificar os instrumentos de medição 
 Efetuar a medição de grandezas elétricas 
 Utilizar procedimentos e normas específicos de medição 
 Identificar princípios de funcionamento dos componentes e dos 
equipamentos 
 Identificar o funcionamento de circuitos eletroeletrônicos 
 
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas 
Sociais 
 Demonstrar atitudes éticas 
 Trabalhar em equipe 
 Demonstrar postura de cooperação 
 Ter proatividade 
 Comunicar-se com clareza 
o Potencial elétrico 
o Diferença de potencial (ddp) 
 
o Conjuntos numéricos e números decimais 
o Operações com números decimais 
o Razão e proporção: direta e inversa, proporções e 
porcentagem 
 
o Corrente elétrica 
o Tensão elétrica 
o Resistência elétrica 
 
o Múltiplos 
o Submúltiplos 
o Arredondamento 
o Dígitos significativos na leitura de instrumentos 
o Notação científica 
 
o Série 
o Paralelo 
o Misto 
 
o Frações, potenciação e radiciação 
 
o Leis: Ohm, Kirchoff 
o Ponte Wheatstone 
 
o Definição 
o Energia elétrica 
o Rendimento 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
40 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Eletricidade – 160 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
 Ter responsabilidade. 
Organizativas 
 Demonstrar organização nos próprios materiais e no desenvolvimento 
das atividades 
 Ter cuidado com ferramentas, instrumentos e insumos colocados à sua 
disposição 
 Integrar os princípios da qualidade às atividades sob a sua 
responsabilidade 
 Estabelecer prioridades. 
Metodológicas 
 Ter senso crítico 
 Cumprir normas e procedimentos 
 Manter-se atualizado tecnicamente 
 Ter senso investigativo 
 Ter capacidade de análise 
 Ter visão sistêmica 
 Identificar diferentes alternativas de solução nas situações propostas. 
o Máxima transferência de potência 
o Lei de Joule 
e Eletromagnetismo 
o Ferromagnetismo: natural, artificial, leis da atração e 
repulsão entre polos, inseparabilidade dos ímãs, 
interação entre ímãs 
o Campo magnético: linhas de forças 
magnéticas, fluxo de indução magnética, densidade do 
fluxo magnético, circuitos magnéticos 
o Eletromagnetismo: campo magnético no condutor, 
regras, força de Lorentz, lei de faraday, lei de lenz, 
autoindução 
 
o Capacitores: definição, características, comportamento 
em corrente contínua, associação em série, 
associação em paralelo 
o Indutores: definição, características, comportamento em 
corrente contínua, associação em série, associação 
em paralelo 
 
o Equações de 1º e 2º grau 
o Trigonometria 
o Geometria espacial e plana 
e alternada 
o Princípio de geração 
o Grandezas e valores característicos 
o Análise fasorial de circuitos em corrente alternada com 
representação na forma retangular e polar: resistivo, 
capacitivo, indutivo, resistivo,indutivo, RL – série e 
paralelo, resistivo, capacitivo, RC – série e paralelo, 
resistivo, indutivo, capacitivo, RLC – série e paralelo 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
41 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Eletricidade – 160 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
o Potência em corrente alternada: aparente, ativa, reativa 
 
 
o Princípio de funcionamento dos instrumentos de 
medida: ferro móvel, bobina móvel, eletrodinâmico, 
ressonante, digitais 
o Características básicas dos instrumentos de medida: 
escala, precisão, sensibilidade, posição, isolação 
o Instrumentos e grandezas: voltímetro, amperímetro, 
ohmímetro, wattímetro, cossifímetro, frequencímetro, 
multímetros, medidores de energia elétrica, técnicas 
de medição, padronização de tensões EBT, BT, MT , 
AT e EAT, medições em EBT 
 
o Diodos semicondutores 
o Retificação monofásica 
o Retificação trifásica 
o Diodo Zener 
o Led 
o Reguladores de tensão 
o Filtro capacitivo 
 
o Seleção 
o Sistematização 
o Organização 
o Apresentação 
 
o Ética nos relacionamentos sociais 
 
o Espírito de Equipe 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
42 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Eletricidade – 160 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
o Individualismo 
ção e Informação 
o Envio 
o Intenção 
o Envio 
o Recepção 
o Confirmação 
 
 
AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, 
MÁQUINAS, FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS 
Ambientes Pedagógicos: 
Informática. 
Equipamentos: 
EPC. 
; 
Recursos Didáticos: . 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
43 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Módulo Básico 
Perfil Profissional: Técnico em Eletrotécnica 
Unidade Curricular: QUALIDADE, SAÚDE, MEIO AMBIENTE E SEGURANÇA NO TRABALHO – 
30 horas 
Unidades de Competência: 
UC1: Instalar sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo legislações vigentes, parâmetros de 
eficiência energética, normas técnicas, de qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
UC2: Manter sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo legislações vigentes, parâmetros de 
eficiência energética, normas técnicas, de qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
UC3: Projetar sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo legislações vigentes, parâmetros de 
eficiência energética, normas técnicas, de qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
Objetivo Geral: Desenvolver fundamentos técnicos e científicos relativos às ações preventivas pertinentes à conservação 
do meio ambiente, à segurança e à saúde nos serviços em eletricidade e à utilização de princípios de 
gestão da qualidade, bem como capacidades sociais, organizativas e metodológicas, de acordo com a 
atuação do profissional no mundo do trabalho. 
 
Unidade Curricular: Qualidade, Saúde, Meio Ambiente e Segurança no Trabalho (QSMS) – 30 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
Fundamentos Técnicos e Científicos 
 Identificar normas técnicas e regulamentadoras vigentes 
 Conceituar princípios de qualidade 
 Conceituar princípios ambientais 
Capacidades Técnicas: 
 Identificar ferramentas da qualidade 
Conhecimentos 
 
o Terminologias e procedimentos 
o Princípios de gestão da qualidade 
o Processo 
o Ferramentas: Pareto, Ishikawa, histograma, lista de 
verificação, brainstorm, gráfico de controle, diagrama de 
dispersão 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
44 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Qualidade, Saúde, Meio Ambiente e Segurança no Trabalho (QSMS) – 30 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
 Identificar elementos da gestão ambiental 
 Identificar os aspectos relacionados à saúde e à segurança do trabalho 
 Identificar as condições ambientais de riscos no trabalho 
 Identificar EPI e EPC 
 Identificar os riscos ocupacionais 
 Interpretar os processos de gestão da qualidade, meio ambiente, e 
saúde e segurança do trabalho 
 Identificar normas técnicas, de qualidade, de saúde e segurança no 
trabalho e as ambientais 
 
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas 
Sociais 
 Demonstrar atitudes éticas 
 Trabalhar em equipe 
 Demonstrar postura de cooperação 
 Ter proatividade 
 Comunicar-se com clareza 
 Ter responsabilidade. 
Organizativas 
 Demonstrar organização 
 Estabelecer prioridades 
 Aplicar as ferramentas da qualidade nos processos. 
Metodológicas 
 Ter senso crítico 
 Cumprir normas e procedimentos 
o Planilhas e gráficos 
 
o Acidentes de trabalho: definições, características, tipos 
(no trajeto, fora do local e do horário de trabalho) 
o Doenças: profissionais, doença do trabalho 
o Condições ambientais: riscos ambientais no trabalho, 
riscos ergonômicos, prevenção e redução de danos 
o Riscos ocupacionais: medidas preventivas, utilização de 
equipamentos de prevenção individual (EPI), utilização 
de equipamentos de prevenção coletiva (EPC), controle 
e conservação dos equipamentos de proteção 
o A CIPA 
 
o Aspectos e impactos ambientais da ação humana: 
consumo consciente, reciclagem de lixo, descarte de 
resíduos 
o Ecossistemas e globalização dos problemas ambientais 
o Racionalização do uso dos recursos naturais e fontes de 
energia 
o Preservação do meio, tecnologias limpas, uso de 
recursos renováveis e desenvolvimento sustentável 
 
o Trabalho em grupo 
o Relações interpessoais 
 
o Conceito 
o Eficiência 
o Eficácia 
o Melhoria contínua 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
45 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Qualidade, Saúde, Meio Ambiente e Segurança no Trabalho (QSMS) – 30 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
 Manter-se atualizado tecnicamente 
 Ter senso investigativo 
 Ter capacidade de análise 
 Ter visão sistêmica 
 Avaliar o trabalho realizado, na perspectiva de melhoria contínua 
 Identificar diferentes alternativas de solução nas situações propostas. 
 
AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, 
MÁQUINAS, FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS 
Ambientes Pedagógicos: . 
Equipamentos: . 
Recursos Didáticos: . 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
46 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Módulo Específico I 
Módulo Específico III 
Perfil Profissional: Técnico em Eletrotécnica 
Unidade Curricular: METODOLOGIA DO TRABALHO INTELECTUAL – 40 horas 
Unidades de Competência: 
UC1: Instalar sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo legislações vigentes, parâmetros de 
eficiência energética, normas técnicas, de qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
UC2: Manter sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo legislações vigentes, parâmetros de 
eficiência energética, normas técnicas, de qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
UC3: Projetar sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo legislações vigentes, parâmetros de 
eficiência energética, normas técnicas, de qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
Objetivo Geral: Desenvolver fundamentos técnicos e científicos relativos a Metodologia do Trabalho Intelectual, bem 
como capacidades sociais, organizativas e metodológicas,de acordo com a atuação do técnico no 
mundo do trabalho. 
Unidade Curricular: Metodologia do Trabalho Intelectual – 40 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
47 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Metodologia do Trabalho Intelectual – 40 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
Fundamentos Técnicos e Científicos 
Capacidades Técnicas 
 Elaborar projetos obedecendo as normas da 
ABNT, contemplando as etapas de análise e 
resolução de problemas, de acordo com a 
metodologia de pesquisa; 
 Reconhecer os diferentes tipos e métodos de 
pesquisa; 
 Avaliar benchmarking e indicadores de 
desempenho; 
 Avaliar alternativas para a solução de 
situações/problema; 
 Formatar projeto de pesquisa de acordo com as 
normas da ABNT; 
 Selecionar as ferramentas da qualidade mais 
coerentes, de acordo com a situação. 
Conhecimentos 
1. Pesquisa (Tipos, métodos); 
2. Benchmarking e indicadores de desempenho; 
3. Projeto de pesquisa: estrutura, normas da ABNT; 
4. Ferramentas da qualidade: brainstorming, folha de verificação, diagrama de 
pareto, fluxograma, levantamento de dados, Ishikawa, checklist, plano de 
ação; 
5. Proposição de soluções (descrição, argumentação, vantagens, implicações); 
6. Cronograma; 
7. Análise comparativa; 
8. Amortização de investimentos; 
9. Relatório: estrutura, normas da ABNT; 
10. Orçamento; 
11. Plano de ação.. 
 
AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, MÁQUINAS, FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E 
MATERIAIS 
Ambientes Pedagógicos 
Máquinas, Equipamentos, Instrumentos 
e Ferramentas 
Equipamentos 
Planilha Eletrônica. 
Material Didático 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
48 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Módulo Específico I 
Perfil Profissional: Técnico em Eletrotécnica 
Unidade Curricular: SEGURANÇA EM ELETRICIDADE – 60 horas 
Unidades de Competência: 
UC1: Instalar sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo legislações vigentes, parâmetros de 
eficiência energética, normas técnicas, de qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
Objetivo Geral: Desenvolver capacidades técnicas para prevenção de acidentes relacionados com serviços de 
eletricidade com base na norma regulamentadora NR 10, bem como capacidades sociais, organizativas e 
metodológicas, de acordo com a atuação do técnico no mundo do trabalho. 
 
Unidade Curricular: Segurança em Eletricidade – 60 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
Fundamentos Técnicos e Científicos 
 Reconhecer normas técnicas e regulamentadoras 
vigentes 
 Reconhecer princípios de saúde, segurança e 
combate a incêndio do trabalho em eletricidade 
 Interpretar índices de acidentes no trabalho 
 Interpretar informações técnicas 
Capacidades Técnicas: 
 Identificar as condições de segurança para 
execução do projeto 
 Identificar as normas técnicas e de segurança 
 Identificar e utilizar EPI e EPC adequados à 
atividade e à classe de tensão 
 Identificar os riscos inerentes ao trabalho com a 
Conhecimentos 
 
 
o O choque elétrico, mecanismos e efeitos 
o Arcos elétricos, queimaduras e quedas 
o Campos eletromagnéticos 
 Análise de Risco 
 
o Desenergização 
o Aterramento funcional (TN / TT / IT), de proteção, temporário 
o Equipotencialização 
o Seccionamento automático da alimentação 
o Dispositivos a corrente de fuga 
o Extrabaixa tensão 
o Barreiras e invólucros 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
49 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Segurança em Eletricidade – 60 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
eletricidade 
 Elaborar e seguir Análise Preliminar de Risco (APR) 
 Interpretar e executar serviços de acordo com a 
Ordem de Serviço (OS) 
 Interpretar e executar os procedimentos de trabalho 
 Identificar as etapas de desenergização, conforme 
norma 
 Identificar a área a ser sinalizada e isolada 
 Identificar medidas preventivas de proteção e 
combate a incêndios 
 Identificar métodos de princípios de incêndios 
 Identificar lesões causadas por acidentes elétricos 
 Identificar prioridade de atendimento 
 Identificar e aplicar técnicas e métodos de primeiros 
socorros 
Capacidades sociais, organizativas e 
metodológicas 
Sociais 
 Demonstrar atitudes éticas 
 Trabalhar em equipe 
 Ter proatividade 
 Comunicar-se com clareza 
 Ter responsabilidade. 
Organizativas 
 Demonstrar organização 
 Integrar os princípios de saúde e segurança 
o Bloqueios e impedimentos 
o Obstáculos e anteparos 
o Isolamento das partes vivas 
o Isolação dupla ou reforçada 
o Colocação fora de alcance 
o Separação elétrica 
 
o Normas Regulamentadoras relacionadas às instalações elétricas 
o Disposições gerais e campo de aplicação 
o NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes 
o NR 6 – Equipamentos de Proteção Individual (EPI) 
o NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade 
o NR 17 – Ergonomia 
o NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção 
o NR 21 – Trabalho a Céu Aberto 
o NR 26 – Sinalização de Segurança 
o NR 33 – Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados 
o NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade 
o Qualificação, habilitação, capacitação e autorização 
 
 
– procedimentos 
o Instalações desenergizadas 
o Liberação para serviços 
o Sinalização 
o Inspeções de áreas, serviços, ferramental e equipamento 
 
o Altura 
o Ambientes confinados 
o Áreas classificadas 
o Umidade 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
50 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Segurança em Eletricidade – 60 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
 Estabelecer prioridades. 
Metodológicas 
 Ter senso crítico 
 Cumprir normas e procedimentos 
 Manter-se atualizado tecnicamente 
 Ter senso investigativo 
 Ter capacidade de análise 
 Ter visão sistêmica 
 Identificar diferentes alternativas de solução nas 
situações propostas. 
o Condições atmosféricas 
 
o Noções básicas 
o Medidas preventivas 
o Métodos de extinção 
o Prática 
 
o Causas diretas e indiretas 
o Discussão de casos 
 
o Noções sobre lesões 
o Priorização do atendimento 
o Aplicação de respiração artificial 
o Massagem cardíaca 
o Técnicas para remoção e transporte de acidentados 
o Práticas 
 
– GEPA/CIPA 
o Campanhas de segurança 
 
o Organização do local de trabalho 
o Organização dos dados e informações coletadas 
o Procedimentos de segurança 
 
AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, MÁQUINAS, FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS 
Ambientes Pedagógicos: ; . 
Equipamentos: ; ; Televisão; ; . 
Recursos Didáticos: ; ; ; . 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
51 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Módulo Específico I 
Perfil Profissional: Técnico em Eletrotécnica 
Unidade Curricular: INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS – 120 horas 
Unidades de Competência: 
UC1: Instalar sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo legislações vigentes, parâmetros de 
eficiência energética, normas técnicas, de qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
Objetivo Geral: Desenvolver capacidades técnicas relativas a instalações elétricas prediais, bem como capacidades 
sociais, organizativas e metodológicas, deacordo com a atuação do técnico no mundo do trabalho. 
 
Unidade Curricular: Instalações Elétricas Prediais – 120 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
Fundamentos Técnicos e Científicos 
 Reconhecer princípios de eletricidade 
 Reconhecer normas regulamentadoras e técnicas 
 Reconhecer princípios de qualidade, segurança, saúde e 
meio ambiente 
 Ler e interpretar diagramas elétricos 
 Identificar sistemas elétricos 
 Identificar os materiais, componentes, instrumentos, 
ferramentas e equipamentos 
Capacidades Técnicas: 
 Interpretar ordem de serviço 
 Identificar e aplicar métodos e técnicas de instalação 
 Identificar sequência de operação 
 Interpretar e montar diagramas elétricos 
Conhecimentos 
 
o Manuseio 
o Zelo 
o Tipos 
 Ferramentas manuais: alicates, chaves de fenda, canivetes, serras, 
tarraxa para eletrodutos, linha de bater, limas, martelo, níveis, 
prumo de centro, dobradores de tubos, rebitadeira 
 Ferramentas elétricas: soprador térmico, parafusadeira, furadeira 
manual, serras 
 Instrumentos: instrumentos de medidas elétricas, instrumentos de 
medição linear 
 
o Aplicação conforme Norma ABNT NBR 5410 e 5444 
o Características 
o Simbologia 
o Identificação 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
52 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Instalações Elétricas Prediais – 120 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
 Identificar e aplicar técnicas de aterramento 
 Montar infraestrutura elétrica, conforme projeto 
 Instalar circuitos elétricos conforme projeto 
 Ajustar e parametrizar componentes dos sistemas 
elétricos 
 Utilizar novas tecnologias 
 Descartar resíduos em conformidade com as normas 
ambientais vigentes considerando as esferas Municipal, 
Estadual e Federal 
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas 
Sociais 
 Demonstrar atitudes éticas 
 Trabalhar em equipe 
 Ter proatividade 
 Comunicar-se com clareza 
 Ter responsabilidade. 
Organizativas 
 Demonstrar organização 
 Estabelecer prioridades 
 Aplicar procedimentos técnicos 
 Ter responsabilidade socioambiental. 
Metodológicas 
 Ter senso crítico 
 Cumprir normas e procedimentos 
 Manter-se atualizado tecnicamente 
o Tipos: unifilar e multifilar 
 
o Aplicação conforme Norma ABNT NBR 5410 
o Tipos: rígidos e flexíveis, unipolares e multipolares, isolados e nus 
o Conexões: emendas e conectores 
o Características 
o Dimensionamento 
o Simbologia 
o Identificação 
o Instalações 
 Fixados em paredes 
 Sobre isoladores e em linha aérea 
 Em eletroduto aparente ou embutidos 
 Em leitos de cabos e em eletrocalhas 
o Descartes adequados de resíduos 
o Reciclagem de resíduos 
o Racionalização do uso dos recursos naturais e fontes de energia 
 
o Aplicação conforme Norma ABNT BR 5410 
o Características 
o Dimensionamento 
o Simbologia 
o Identificação 
o Tipos 
 Interruptores 
 Dimmer 
 Botões 
 Contatores 
 Sensores 
 Relés: relés de impulso, minuterias, programadores de horários 
 Controladores programáveis 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
53 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Instalações Elétricas Prediais – 120 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
 Ter senso investigativo 
 Ter capacidade de análise 
 Ter visão sistêmica 
 Identificar diferentes alternativas de solução nas situações 
propostas. 
o Aplicação conforme Norma ABNT NBR 5410 
o Características 
o Dimensionamento 
o Simbologia 
o Identificação 
o Tipos 
 Fusível 
 Disjuntores 
 Diferencial Residual (DR) 
 Dispositivo de proteção contra surtos (DPS) 
 
o Aplicação conforme Norma ABNT NBR 5410 
o Características 
o Dimensionamento 
o Simbologia 
o Identificação 
o Tipos 
 Eletrodutos e acessórios 
 Barramentos e acessórios 
 Canaletas e acessórios 
 Quadro de distribuição e caixas 
 Cabeamento estruturado 
o Descarte adequado de resíduos 
o Reciclagem de resíduos 
 
o Aplicação conforme Norma ABNT NBR 5410 
o Características 
o Dimensionamento 
o Simbologia 
o Esquemas: TNC, TNS, TNCS, TT, IT 
 
o Aplicação conforme Norma ABNT NBR 5419 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
54 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Instalações Elétricas Prediais – 120 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
o Características 
o Dimensionamento 
o Simbologia 
o Tipos: Faraday e Franklin 
o Acessórios 
 
o Aplicação conforme Norma ABNT NBR 5410 
o Características 
o Dimensionamento 
o Simbologia 
o Identificação 
o Tipos 
 o Tipos: motor monofásico de 
fase auxiliar e universal 
 
o Aplicação conforme Norma ABNT NBR 5410 e 5413 
o Características 
o Dimensionamento 
o Simbologia 
o Identificação 
o Tipos de lâmpadas: lâmpadas incandescentes e acessórios, lâmpadas 
frias e acessórios, lâmpadas de descarga e acessórios, LED’s 
 
o Aplicação conforme Norma ABNT NBR 5410 
o Aplicação conforme Norma ABNT BR 14039 
o Características: regulamentação das Concessionárias locais 
o Simbologia 
o Identificação 
o Tipos: alimentação em baixa tensão e alimentação em média tensão 
comunicação e segurança patrimonial 
o Características 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
55 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Instalações Elétricas Prediais – 120 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
o Dimensionamento 
o Simbologia 
o Identificação 
o Tipos: sistemas de alarme residencial, sistema de telefonia, cerca 
elétrica, sistema de porteiro eletrônico, sistema de portão automático, 
sistema de circuito fechado de TV (CFTV) 
 
o Princípios de higiene e segurança no trabalho 
o Princípios de segurança 
o Organização e limpeza de ambientes de trabalho: utilização de EPI’s, 
equipamentos, metodologias, normas e procedimentos 
 
o Trabalho em grupo 
o Relações interpessoais 
o Responsabilidades individuais 
o Fatores de satisfação no trabalho 
 
o Ética nos relacionamentos sociais e profissionais 
o Ética no uso de máquinas e equipamentos 
Organização de ambientes de trabalho – gestão da rotina 
o Definição de etapas 
o Elaboração de cronogramas 
o Registro de serviço 
 
AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, 
MÁQUINAS, FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS 
Ambientes Pedagógicos: Sala de aula; ; . 
Equipamentos: ; ; ; . 
Recursos Didáticos: ; ; . 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
56 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Módulo Específico I 
Perfil Profissional: Técnico em Eletrotécnica 
Unidade Curricular: PROJETOS ELÉTRICOS PREDIAIS – 120 horas 
Unidades de Competência: 
UC3: Projetar sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo legislações vigentes, parâmetros de 
eficiência energética, normas técnicas, de qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
Objetivo Geral: Desenvolver fundamentos técnicos e científicos que serão empregados na elaboração de projetos de 
instalações elétricas, bem como capacidades sociais, organizativas e metodológicas, de acordo com a 
atuação do técnico no mundo do trabalho. 
 
Unidade Curricular: Projetos Elétricos Prediais – 120 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
Fundamentos Técnicos e Científicos 
 Identificar instrumentos e ferramentas de desenho 
 Identificar elementos e simbologias do desenho 
 Identificar e aplicar escalas e legendas de desenho 
 Efetuar cálculos fundamentaise complexos de matemática 
 Identificar e aplicar normas técnicas vigentes de desenho 
Capacidades Técnicas: 
 Identificar instrumentos e ferramentas de desenho 
 Identificar elementos e simbologias do desenho 
 Identificar e aplicar escalas e legendas de desenho 
 Efetuar cálculos fundamentais e complexos de matemática 
 Identificar e aplicar normas técnicas vigentes de desenho 
 Adequar o projeto de acordo com os recursos do cliente, respeitando as 
normas técnicas, de saúde e segurança no trabalho, e de preservação 
Conhecimentos 
 técnico 
o Razão e importância (o desenho e o técnico) 
o Normas – ABNT – ISO – DIN e outros 
o Instrumentos e utensílios de desenho 
o Formatos e dobramentos de papel 
o Escrita (NBR 8402) 
o Escalas (NBR 8196) 
o Linhas (NBR 8403) 
o Projeção ortogonal (NBR 10067): projeção no primeiro e 
terceiro diedros, vistas, esboço cotado de vistas, cotagem 
(NBR 10126) 
o Perspectiva: paralela cavaleira (45º), axométrica e 
isométrica, desenho isométrico (visão explodida), esboço 
cotado em perspectiva 
 elétricas 
o Elementos de um sistema elétrico 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
57 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Projetos Elétricos Prediais – 120 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
ambiental 
 Aplicar legislações, normas técnicas, de qualidade, de saúde e 
segurança no trabalho, e ambientais 
 Aplicar as regulamentações da concessionária local 
 Registrar os projetos nos órgãos competentes 
 Seguir regulamentações da concessionária local 
 Selecionar as normas e as regulamentações aplicáveis ao projeto 
 Propor soluções de eficiência energética 
 Analisar a pertinência e a adequação dos dados coletados no 
levantamento de campo 
 Comparar o projeto com as exigências do cliente 
 Compatibilizar o projeto com as exigências do órgão competente 
 Elaborar memorial descritivo do projeto de sistemas elétricos prediais 
(dimensionamento, especificação, quantificação, diagramas elétricos e 
quadros de cargas) 
 Identificar ponto de entrega de energia elétrica 
 Realizar medições dimensionais e elétricas dos ambientes e dos locais, 
equipamentos e máquinas elétricas, utilizando os instrumentos de 
medidas 
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas 
Sociais 
 Demonstrar atitudes éticas 
 Trabalhar em equipe 
 Ter proatividade 
 Comunicar-se com clareza 
 Ter responsabilidade. 
o Circuitos elétricos 
o Materiais utilizados em instalações elétricas 
o Dispositivos de controle dos circuitos 
o Dispositivos de proteção dos circuitos 
o Representação das instalações em planta: simbologia, 
planta baixa, cobertura, esquema vertical, detalhamento, 
ponto de consumo 
o Instalação de para-raios 
o Instalações elétricas em edificação 
 
o Software aplicativo: apresentação e características 
o Desenho aplicado às instalações elétricas: a área de 
trabalho, comandos de desenho e modificação e 
comandos de auxílio 
o Manipulação de desenhos: trabalhando com textos, 
manipulação de blocos de desenhos, manipulando as 
hachuras, comandos de dimensionamento 
o Impressão e manipulação de escalas 
 
o Disposições gerais e campo de aplicação 
o Organização 
o Hierarquia e órgãos regulamentadores 
o Tipos 
o Uso 
o Exemplos 
o Outras denominações 
o Legislações: Federais, Estaduais e Municipais 
ho de classe 
o Atribuições técnicas 
o Responsabilidade técnica 
o Código de defesa do consumidor 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
58 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Projetos Elétricos Prediais – 120 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
Organizativas 
 Demonstrar organização 
 Estabelecer prioridades 
 Aplicar procedimentos técnicos 
 Ter responsabilidade socioambiental. 
Metodológicas 
 Ter senso crítico 
 Cumprir normas e procedimentos 
 Manter-se atualizado tecnicamente 
 Ter senso investigativo 
 Ter capacidade de análise 
 Ter visão sistêmica 
 Identificar diferentes alternativas de solução nas situações propostas 
o Definição 
o Planejamento 
o Viabilidade técnica e econômica 
o Confiabilidade 
o Recursos: humanos, financeiros e materiais 
o Cronograma: físico e financeiro 
o Apresentação do projeto 
 
o Etapas de planejamento: análise de cenários, formulação 
dos objetivos, formulação das estratégias, cronograma, 
execução e avaliação 
o Organização: documentação 
 de instalações elétricas prediais, seguindo 
padrão de eficiência energética 
o Dimensionamento de condutores 
o Dimensionamento de dispositivos de proteção 
o Dimensionamento de eletroduto 
o Cálculo de demanda 
o Cálculo de fator de carga 
o Cálculo de iluminação (lâmpadas, luminárias e sistemas 
de iluminação, iluminação interna, iluminação externa) 
o Planta elétrica 
 
o Estrutura 
o Objetivo 
o Levantamento de dados 
o Partes componentes: memória de cálculo, diagramas 
elétricos, plantas, leiautes, especificações, lista de 
material, anexos (manuais de 
equipamentos/instrumentos) 
– gestão da rotina 
o Delimitação de atividades 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
59 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Projetos Elétricos Prediais – 120 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
o Definição de etapas 
o Previsão de recursos 
o Elaboração de cronogramas 
informações 
o Coleta 
o Seleção 
o Organização 
o Análise 
o Formatação dos dados e informações (Norma da ABNT) 
 
o Ética no tratamento das informações coletadas e 
elaboradas 
 
o Técnicas de pesquisa 
o Fontes de consulta 
o Seleção de informações 
o Análise das informações e conclusões 
 
AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, 
MÁQUINAS, FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS 
Ambientes Pedagógicos: de aula. 
Equipamentos: 
Projetor multimídia. 
Recursos Didáticos: 
do software de desenho. 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
60 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Módulo Específico II 
 
Módulo Específico III 
Perfil Profissional: Técnico em Eletrotécnica 
Unidade Curricular: DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS – 60 horas 
Unidades de Competência: 
UC1: Instalar sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo legislações vigentes, parâmetros de 
eficiência energética, normas técnicas, de qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
UC2: Manter sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo legislações vigentes, parâmetros de 
eficiência energética, normas técnicas, de qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
UC3: Projetar sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo legislações vigentes, parâmetros de 
eficiência energética, normas técnicas, de qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
Objetivo Geral: Desenvolver capacidades técnicas e científicas relativos ao desenvolvimento de projetos de 
produto e/ou processo do segmento industrial químico, bem como capacidades sociais, 
organizativas e metodológicas, de acordo com a atuação do técnico no mundo do trabalho. 
 
Unidade Curricular: Desenvolvimento de Projetos – 60 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
Fundamentos Técnicos e Científicos 
Capacidades Técnicas 
 Identificar aspectos relevantes para o desenvolvimento da 
pesquisa aplicada; 
 Identificar normas técnicas, catálogo, fichas técnicas e 
Conhecimentos 
1. Fundamentos de Projeto 
 
 
 
 
Plano deCurso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
61 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Desenvolvimento de Projetos – 60 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
demais informações para o desenvolvimento de projetos; 
 Identificar tendências tecnológicas para desenvolvimento 
de produtos; 
 Identificar aspectos técnicos de produtos e serviços; 
 Estimar custo operacional no desenvolvimento do projeto; 
 Aplicar inovações tecnológicas no desenvolvimento de 
produtos e prestação de serviços; 
 
de produtos e/ou serviço. 
 
Capacidades sociais, organizativas e 
metodológicas (Capacidades de Gestão) 
Sociais 
construtiva; 
 
no desenvolvimento de projeto. 
Organizativas 
trabalho. 
Metodológicas 
projeto. 
 
2. Pesquisa Aplicada 
 
 
 
citações, referências bibliográficas, análise de dados, entre outros); 
 – ABNT; 
3. Planejamento de Projetos 
 
 
 
 
 
 
 
cnica e econômica; 
 
de resultados); 
 
4. Desenvolvimento de Projetos 
 processos e/ou 
inovação tecnológica de produto); 
 
 
 
 
 
 
5. Trabalho em Equipe 
 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
62 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Desenvolvimento de Projetos – 60 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
Relacionamento interpessoal na construção do projeto; 
 
6. Empreendedorismo e Intraempreendedorismo 
 
 
7. Organização de Apresentação de Projeto 
 
de ideias para apresentação; 
 
8. Apresentação de Projetos 
 
 
 
AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, MÁQUINAS, FERRAMENTAS, 
INSTRUMENTOS E MATERIAIS 
Ambientes Pedagógicos 
 
 
 
Máquinas, Equipamentos, 
Instrumentos e Ferramentas 
 
Notebook. 
Material Didático 
 
 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
63 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Módulo Específico II 
Perfil Profissional: Técnico em Eletrotécnica 
Unidade Curricular: INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS – 120 horas 
Unidades de Competência: 
UC2: Manter sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo legislações vigentes, parâmetros de 
eficiência energética, normas técnicas, de qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
Objetivo Geral: Desenvolver capacidades técnicas relativas a instalações elétricas industriais, bem como capacidades 
sociais, organizativas e metodológicas, de acordo com a atuação do técnico no mundo do trabalho. 
 
Unidade Curricular: Instalações Elétricas Industriais – 120 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
Fundamentos Técnicos e Científicos 
 Reconhecer princípios de eletricidade 
 Identificar normas regulamentadoras e técnicas 
 Identificar sistemas elétricos 
 Identificar os materiais, componentes, 
instrumentos, ferramentas e equipamentos 
 Reconhecer princípios de qualidade, segurança, 
saúde e meio ambiente 
Capacidades Técnicas: 
 Interpretar ordem de serviço 
 Identificar e aplicar métodos e técnicas de 
instalação 
 Identificar e efetuar sequência de operação 
 Interpretar e montar diagramas elétricos 
 Identificar e aplicar técnicas de aterramento 
 Montar infraestrutura elétrica, conforme projeto 
Conhecimentos 
 
o Aplicação conforme Norma ABNT NBR 5410 
o Características 
o Dimensionamento 
o Simbologia 
o Identificação 
o Tipos: botoeiras, contatores, relés, sinaleiras luminosa e sonora, chave fim de 
curso, sensores indutivo, capacitivo, fotoelétrico e ultrassônico, relé térmico de 
proteção contra sobrecarga, fusíveis Diazed e NH, disjuntor termomagnético, 
disjuntor diferencial residual, disjuntormotor 
 
o Aplicação conforme Norma ABNT NBR 5410 
o Tipos 
o Conexões 
 
 
o Aplicação conforme Norma ABNT NBR 5410 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
64 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Instalações Elétricas Industriais – 120 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
 Instalar circuitos elétricos conforme projeto 
 Ajustar e parametrizar componentes dos sistemas 
elétricos 
 Utilizar novas tecnologias 
 Descartar resíduos em conformidade com as 
normas ambientais vigentes considerando as 
esferas Municipal, Estadual e Federal 
Capacidades sociais, organizativas e 
metodológicas 
Sociais 
 Demonstrar atitudes éticas 
 Trabalhar em equipe 
 Ter proatividade 
 Comunicar-se com clareza 
 Ter responsabilidade. 
Organizativas 
 Demonstrar organização 
 Estabelecer prioridades 
 Aplicar procedimentos técnicos 
 Ter responsabilidade socioambiental. 
Metodológicas 
 Ter senso crítico 
 Cumprir normas e procedimentos 
 Manter-se atualizado tecnicamente 
 Ter senso investigativo 
o Características 
o Dimensionamento 
o Simbologia 
o Identificação 
o Tipos 
, leitos e acessórios 
 
 
 
o Descartes adequados de resíduos 
o Reciclagem de resíduos 
– instalações elétricas industriais, conforme ABNT NBR 5410 
 
o Características 
o Dimensionamento 
o Parametrização 
o Simbologia 
o Diagramas 
o Identificação 
o Tipos 
o Sistemas de partida direta: direta sem reversão e direta com reversão 
o Sistemas de partida indireta: partida estrela triângulo com e sem reversão, 
partida série paralelo, partida compensadora com e sem reversão, partida com 
chave soft starter 
o Frenagem: por contra corrente, eletromecânica, por injeção de corrente contínua 
o Inversor de frequência: comando local via IHM, comando remoto digital e 
analógico 
 
o Características 
o Dimensionamento 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
65 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Instalações Elétricas Industriais – 120 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
 Ter capacidade de análise 
 Ter visão sistêmica 
 Identificar diferentes alternativas de solução nas 
situações propostas. 
o Funcionamento: a vazio e com carga 
o Ligações 
o Simbologia 
o Diagramas 
o Identificação 
o Tipos: gerador monofásico e gerador trifásico 
 
o Características 
o Dimensionamento 
o Funcionamento: a vazio e com carga 
o Ligações 
o Simbologia 
o Diagramas 
o Identificação 
o Tipos: transformador monofásico e transformador trifásico 
 
o Características 
o Dimensionamento 
o Funcionamento: a vazio e com carga 
o Ligações 
o Simbologia 
o Diagramas 
o Identificação 
o Tipos: motor trifásico e motor de múltiplas velocidades 
 
o Características 
o Dimensionamento 
o Funcionamento: a vazio e com carga 
o Ligações 
o Simbologia 
o Diagramas 
o Identificação 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
66 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Instalações Elétricas Industriais – 120 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
 
o Características 
o Dimensionamento 
o Funcionamento: a vazio e com carga 
o Ligações 
o Simbologia 
o Diagramas 
o Identificação 
o Tipos: excitação independente, série, paralelo e misto 
o Motor universal 
 
o Princípios de higiene e segurança no trabalho 
o Procedimentos e normas de segurança 
 
o Trabalho em grupo 
o Relações interpessoais 
o Responsabilidades individuais 
 
o Ética nos relacionamentos sociais e profissionais 
o Ética no uso de máquinas e equipamentos 
 
o Organização do local de trabalho 
o Organização e limpeza de ambientes de trabalho 
o Registro de serviço 
 
AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃODE EQUIPAMENTOS, MÁQUINAS, FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS 
Ambientes Pedagógicos: . 
Equipamentos: . 
Recursos Didáticos: . 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
67 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Módulo Específico II 
Perfil Profissional: Técnico em Eletrotécnica 
Unidade Curricular: ACIONAMENTO DE DISPOSITIVOS ELÉTRICOS AUTOMATIZADOS – 60 
horas 
Unidades de Competência: 
UC2: Manter sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo legislações vigentes, parâmetros de 
eficiência energética, normas técnicas, de qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
Objetivo Geral: Desenvolver capacidades técnicas relativas ao acionamento de sistemas eletro-hidráulicos e 
eletropneumáticos em instalações elétricas industriais, bem como capacidades sociais, organizativas e 
metodológicas, de acordo com a atuação do técnico no mundo do trabalho. 
 
Unidade Curricular: Acionamento de Dispositivos Elétricos Automatizados– 60 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
Fundamentos Técnicos e Científicos 
 Reconhecer princípios da eletro-hidráulica e eletropneumática 
 Reconhecer normas regulamentadoras e técnicas 
 Reconhecer princípios de qualidade, segurança, saúde e meio ambiente 
 Identificar sistemas elétricos 
 Identificar grandezas elétricas 
Capacidades Técnicas: 
 Interpretar ordem de serviço 
 Identificar os materiais, componentes, instrumentos, ferramentas e 
equipamentos 
 Identificar e aplicar métodos e técnicas de instalação 
 Identificar e efetuar sequência de operação 
 Identificar elementos de comandos e símbolos dos sistemas eletro-
Conhecimentos 
-hidráulicos e eletropneumáticos 
o Eletropneumática 
 Fundamentos físicos da pneumática: propriedades, 
produção, preparação e distribuição do ar 
comprimido, construção e função dos elementos de 
trabalho 
 Elementos de comandos e sinais: válvulas 
direcionais, válvulas de bloqueio, válvulas de vazão, 
válvulas de pressão 
 Simbologia: normas nacionais e internacionais 
 Princípio da técnica de comando: construção e 
interpretação de circuitos pneumáticos, estrutura e 
função dos elementos eletropneumáticos, construção 
e interpretação de esquemas eletropneumáticos 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
68 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Acionamento de Dispositivos Elétricos Automatizados– 60 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
hidráulico, eletropneumático e eletroeletrônico 
 Interpretar e montar diagramas eletro-hidráulico e eletropneumático 
 Instalar circuitos eletro-hidráulico, eletropneumático e eletroeletrônico, 
conforme projeto 
 Ajustar e parametrizar componentes dos sistemas eletro-hidráulico e 
eletropneumático 
 Identificar elementos de comandos e símbolos dos sistemas 
 Interpretar e montar diagramas eletroeletrônicos 
 Configurar componentes dos sistemas eletroeletrônicos 
 Aplicar operações de lógica de programação de CLP 
 Programar sistema de automação básica 
 Aplicar princípios de instalações automatizados 
 Descartar resíduos em conformidade com as normas ambientais 
vigentes considerando as esferas Municipal, Estadual e Federal 
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas 
Sociais 
 Demonstrar atitudes éticas 
 Trabalhar em equipe 
 Ter proatividade 
 Comunicar-se com clareza 
 Ter responsabilidade. 
Organizativas 
 Demonstrar organização 
 Estabelecer prioridades 
 Aplicar procedimentos técnicos 
 Ter responsabilidade socioambiental. 
o Eletro-hidráulica 
 Fundamentos físicos da hidráulica 
 Óleos hidráulicos 
 Grupo de acionamento 
 Bombas hidráulicas: função e construção dos 
elementos hidráulicos 
 Simbologia: normas nacionais e internacionais, 
estudo do controle da velocidade do cilindro, noções 
de cálculos sobre força, área e volume dos atuadores 
 
função dos elementos eletro-hidráulicos, construção 
e interpretação de esquemas eletro-hidráulicos 
o Descarte adequado de resíduos 
 
o Controladores Programáveis – CLP: contexto, evolução, 
aplicações, conceito e princípios de funcionamento, 
arquitetura, programação 
contexto e aplicações 
 
 
o Princípios de higiene e segurança no trabalho 
o Procedimentos e normas de segurança 
 
o Trabalho em grupo 
o Relações interpessoais 
o Responsabilidades individuais 
 
o Ética nos relacionamentos sociais e profissionais 
o Ética no uso de máquinas e equipamentos 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
69 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Acionamento de Dispositivos Elétricos Automatizados– 60 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
Metodológicas 
 Ter senso crítico 
 Cumprir normas e procedimentos 
 Manter-se atualizado tecnicamente 
 Ter senso investigativo 
 Ter capacidade de análise 
 Ter visão sistêmica 
 Identificar diferentes alternativas de solução nas situações propostas. 
 
o Organização do local de trabalho 
o Organização e limpeza de ambientes de trabalho 
 
AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, 
MÁQUINAS, FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS 
Ambientes Pedagógicos: -hidráulica e eletropneumática. 
Equipamentos: . 
Recursos Didáticos: . 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
70 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Módulo Específico II 
Perfil Profissional: Técnico em Eletrotécnica 
Unidade Curricular: PROJETOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS – 80 horas 
Unidades de Competência: 
UC2: Manter sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo legislações vigentes, parâmetros de 
eficiência energética, normas técnicas, de qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
Objetivo Geral: Desenvolver fundamentos técnicos e científicos que serão empregados na elaboração de projetos de 
instalações industriais, bem como capacidades sociais, organizativas e metodológicas, de acordo com a 
atuação do técnico no mundo do trabalho. 
 
Unidade Curricular: Projetos Elétricos Industriais– 80 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
Fundamentos Técnicos e Científicos 
 Identificar instrumentos e ferramentas de desenho 
 Identificar elementos e simbologias do desenho 
 Identificar e aplicar escalas e legendas de desenho 
 Efetuar cálculos fundamentais e complexos de matemática 
 Identificar normas técnicas vigentes de desenho 
Capacidades Técnicas: 
 Aplicar softwares específicos para a elaboração do projeto 
 Elaborar desenhos de sistemas elétricos industriais, utilizando softwares 
específicos 
 Adequar o projeto de acordo com os recursos do cliente, respeitando as 
normas técnicas, de saúde e segurança no trabalho, e de preservação 
ambiental 
 Aplicar as legislações e as normas técnicas 
Conhecimentos 
 
o Disposições gerais e campo de aplicação 
o Organização 
o Hierarquia e órgãos regulamentadores 
o Tipos 
o Uso 
o Exemplos 
o Outras denominações 
o Legislações: Federais, Estaduais, Municipais 
 
o Definição 
o Planejamento 
o Viabilidade técnica e econômica 
o Confiabilidade 
o Recursos: humanos, financeiros, materiais 
o Cronograma: físico, financeiro 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
71 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Projetos Elétricos Industriais– 80 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
 Aplicar as regulamentações da concessionária local 
 Aplicar normas técnicas, dequalidade, de saúde e segurança no 
trabalho e de preservação ambiental 
 Identificar a documentação necessária à legalização do projeto de 
acordo com o órgão competente 
 Registrar os projetos nos órgãos competentes 
 Seguir regulamentações da concessionária local 
 Selecionar as normas e regulamentações aplicáveis ao projeto 
 Aplicar soluções tecnológicas tendo em vista a eficiência, a qualidade 
energética, segurança do usuário e das instalações e apreservação do 
meio ambiente 
 Propor fontes alternativas de energia 
 Analisar a pertinência e a adequação dos dados coletados no 
levantamento de campo 
 Comparar o projeto com as exigências do cliente 
 Compatibilizar o projeto com as exigências do órgão competente 
 Elaborar cronograma físico e financeiro 
 Elaborar orçamento dos projetos elétricos industriais 
 Especificar materiais em função da análise do custo-benefício 
 Prever recursos físicos e financeiros 
 Elaborar memorial descritivo do projeto de sistemas elétricos industriais 
(dimensionamento, especificação, quantificação, diagramas elétricos e 
quadros de cargas) 
 Identificar as cargas a serem instaladas 
 Identificar os consumidores 
 Identificar ponto de entrega de energia elétrica 
 Planejar o levantamento de dados, segundo os padrões estabelecidos 
o Apresentação do projeto 
 
o Etapas de planejamento: análise de cenários, formulação 
dos objetivos, formulação das estratégias, cronograma, 
execução, avaliação 
o Organização: documentação 
 
o Dimensionamento de condutores 
o Dimensionamento de dispositivos de proteção 
o Dimensionamento de eletrodutos e eletrocalhas 
o Cálculo de demanda 
o Cálculo de fator de carga 
o Correção de fator de potência 
o Iluminação industrial 
o Planta elétrica 
o Sistemas de aterramento 
o Para-raios (SPDA) 
o Projetos de subestação de consumidor 
 
o Objetivo 
o Levantamento de dados 
o Partes componentes: memória de cálculo, diagramas 
elétricos, plantas, leiautes, especificações, lista de 
material 
ipamentos/instrumentos) 
– gestão da rotina 
o Delimitação de atividades 
o Definição de etapas 
o Previsão de recursos 
o Elaboração de cronogramas 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
72 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Projetos Elétricos Industriais– 80 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
 Selecionar as normas e as regulamentações aplicáveis ao projeto 
 Propor soluções de eficiência energética 
 Realizar medições dimensionais e elétricas dos ambientes, 
equipamentos e máquinas elétricas, utilizando os instrumentos de 
medidas 
 Realizar medições dimensionais do percurso da rede 
 Registrar os dados levantados no campo em função do projeto a ser 
elaborado 
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas 
Sociais 
 Demonstrar atitudes éticas 
 Trabalhar em equipe 
 Ter proatividade 
 Comunicar-se com clareza 
 Ter responsabilidade. 
Organizativas 
 Demonstrar organização 
 Estabelecer prioridades 
 Aplicar procedimentos técnicos 
 Ter responsabilidade socioambiental. 
Metodológicas 
 Ter senso crítico 
 Cumprir normas e procedimentos 
 Manter-se atualizado tecnicamente 
 Ter senso investigativo 
o Coleta 
o Seleção 
o Organização 
o Análise 
o Formatação dos dados e informações (Norma da ABNT) 
 
o Ética no tratamento das informações coletadas e 
elaboradas 
– ABNT 
o Técnicas de pesquisa 
o Fontes de consulta 
o Seleção de informações 
o Análise das informações e conclusões 
o Norma de formatação 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
73 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Projetos Elétricos Industriais– 80 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
 Ter capacidade de análise 
 Ter visão sistêmica 
 Identificar diferentes alternativas de solução nas situações propostas 
 
AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, 
MÁQUINAS, FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS 
Ambientes Pedagógicos: aula. 
Equipamentos: Software de desenho assistido; 
Projetor multimídia. 
Recursos Didáticos: Manual 
do software de desenho. 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
74 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Módulo Específico III 
Módulo Específico III 
Perfil Profissional: Técnico em Eletrotécnica 
Unidade Curricular: INSTALAÇÕES DE SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA (SEP) – 90 horas 
Unidades de Competência: 
UC3: Projetar sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo legislações vigentes, parâmetros de 
eficiência energética, normas técnicas, de qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
Objetivo Geral: Desenvolver capacidades técnicas relativas à instalação de sistema elétrico de potência, bem como 
capacidades sociais, organizativas e metodológicas, de acordo com a atuação do técnico no mundo do 
trabalho. 
 
Unidade Curricular: Instalações de Sistemas Elétricos de Potência (SEP)– 90 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
Fundamentos Técnicos e Científicos 
 Reconhecer princípios de eletricidade 
 Identificar normas regulamentadoras e técnicas 
 Identificar sistemas elétricos 
 Identificar os materiais, componentes, instrumentos, ferramentas e 
equipamentos 
 Reconhecer princípios de qualidade, segurança, saúde e meio ambiente 
Capacidades Técnicas: 
 Aplicar normas técnicas, de qualidade, de saúde e segurança no trabalho, 
e de preservação ambiental 
 Elaborar Análise Preliminar de Risco (APR) 
Conhecimentos 
 
o Aplicação conforme norma e padrões da concessionária 
local 
o Características 
o Dimensionamento 
o Funcionamento 
o Ligações 
o Simbologia 
o Diagramas 
o Identificação 
o Tipos de geração 
Transmissão 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
75 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Instalações de Sistemas Elétricos de Potência (SEP)– 90 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
 Elaborar o cronograma de montagem da instalação 
 Elaborar Ordem de Serviço (OS) 
 Compatibilizar a instalação do SEP com as exigências dos órgãos 
governamentais 
 Controlar prazos e datas referentes à tramitação da documentação de 
autorização na instalação do SEP 
 Descartar resíduos em conformidade com as normas ambientais vigentes 
considerando as esferas Municipal, Estadual e Federal 
 Identificar a documentação necessária à solicitação de autorização para 
instalação de Sistemas Elétricos de Potência (SEP) 
 Identificar as exigências dos órgãos governamentais quanto à instalação 
do Sistema Elétrico de Potência (SEP) 
 Identificar as implicações legais decorrentes da falta de documentos ou 
da falta de cumprimento de prazos no atendimento das exigências dos 
órgãos governamentais 
 Identificar os riscos 
 Interpretar normas, procedimentos e manuais 
 Preencher as documentações necessárias 
 Realizar Análise Preliminar de Riscos (APR) 
 Relacionar EPI e EPC 
 Separar EPI e EPC 
 Utilizar EPI e EPC 
 Seguir a ordem de serviço 
 Seguir os procedimentos de trabalho 
 Seguir regulamentações da concessionária local 
 Selecionar catálogos e manuais para a manutenção de sistemas elétricos 
 Selecionar procedimentos de trabalho 
o Aplicação conforme norma e padrões da concessionária 
local 
o Características 
o Funcionamento 
o Ligações 
o Simbologia 
o Diagramas 
o Identificação 
o Tipos de transmissão 
 
o Aplicação conforme norma e padrões da concessionárialocal 
o Características 
o Dimensionamento 
o Funcionamento 
o Ligações 
o Classe de tensão: BT, MT, AT 
o Simbologia 
o Diagramas 
o Identificação 
o Tipos de distribuição: aérea, subterrânea, rural (RDU), 
Urbana (RDR) 
o Equipamentos de transformação 
o Equipamentos de manobra: chaves fusíveis, chaves a 
óleo, seccionadoras, religadores, alimentadores, 
disjuntores 
 
o Aplicação conforme norma e padrões da concessionária 
local 
o Características 
o Dimensionamento 
o Funcionamento 
o Ligações 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
76 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Instalações de Sistemas Elétricos de Potência (SEP)– 90 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
 Segregar os resíduos em função de sua destinação 
 Analisar diagramas elétricos 
 Analisar registros de manutenções 
 Analisar parâmetros elétricos registrados 
 Consultar catálogos e manuais de fabricantes 
 Interpretar diagramas elétricos 
 Interpretar grandezas elétricas 
 Interpretar leiautes 
 Interpretar parâmetros do sistema 
 Interpretar planta baixa e leiautes 
 Relacionar os materiais, equipamentos, instrumentos e ferramentas 
necessários 
 Instalar a infraestrutura conforme projeto 
 Instalar os circuitos elétricos conforme projeto 
 Parametrizar os equipamentos 
 Realizar as conexões elétricas 
 Separar os materiais, equipamentos, instrumentos e ferramentas 
necessários 
 Utilizar ferramentas e instrumentos 
 Utilizar novas tecnologias 
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas 
Sociais 
 Demonstrar atitudes éticas 
 Trabalhar em equipe 
 Ter proatividade 
 Comunicar-se com clareza 
o Simbologia 
o Diagramas 
o Identificação 
o Tipos de subestação 
o Equipamentos de transformação para subestação: 
transformadores de potência e distribuição, 
transformadores de corrente, transformadores de 
potencial, transformadores reguladores de tensão 
o Equipamentos de manobra: chaves fusíveis, chaves a 
óleo, seccionadoras, disjuntores 
o Sistema de proteção: relé de sobrecorrente, relés de sub 
e sobre tensão, relés de gás ou Buchholz, relés de 
temperatura, relé diferencial, válvula de alívio de 
pressão 
o Para-raios: descarregador de chifres, tipos de para-raios, 
tensão de disparo, corrente de descarga, tensão 
residual, aterramento – resistência de aterramento 
o Capacitores – shunt, tipos de ligação, proteção por TP e 
TC 
o Cabos isolados 
o Barras nuas 
o Malhas de aterramento: cabos de cobre nu e hastes de 
aterramento 
o Serviços auxiliares de SEP: sistemas de corrente 
contínua, sistema de ar comprimido 
o Buchas e isoladores: suporte, passa-muros, de 
equipamentos 
o Metais isolantes 
o Conectores 
d 
 
o Princípios de higiene e segurança no trabalho 
o Procedimentos e normas de segurança 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
77 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Instalações de Sistemas Elétricos de Potência (SEP)– 90 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
 Ter responsabilidade. 
Organizativas 
 Demonstrar organização 
 Estabelecer prioridades 
 Aplicar procedimentos técnicos 
 Ter responsabilidade socioambiental. 
Metodológicas 
 Ter senso crítico 
 Cumprir normas e procedimentos 
 Manter-se atualizado tecnicamente 
 Ter senso investigativo 
 Ter capacidade de análise 
 Ter visão sistêmica 
 Identificar diferentes alternativas de solução nas situações propostas. 
 
o Trabalho em grupo 
o Relações interpessoais 
o Responsabilidades individuais 
 
o Ética nos relacionamentos sociais e profissionais 
o Ética no uso de máquinas e equipamentos 
 
o Organização do local de trabalho 
o Organização e limpeza de ambientes de trabalho 
o Registro de serviço 
 
AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, 
MÁQUINAS, FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS 
Ambientes Pedagógicos: . 
Equipamentos: . 
Recursos Didáticos: . 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
78 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Módulo Específico III 
Perfil Profissional: Técnico em Eletrotécnica 
Unidade Curricular: PROJETOS DE SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA – 60 horas 
Unidades de Competência: 
UC3: Projetar sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo legislações vigentes, parâmetros de 
eficiência energética, normas técnicas, de qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
Objetivo Geral: Desenvolver capacidades técnicas relativas à elaboração de projetos de sistemas elétricos de potência, 
bem como capacidades sociais, organizativas e metodológicas, de acordo com a atuação do técnico no 
mundo do trabalho. 
 
Unidade Curricular: Projetos de Sistemas Elétricos de Potência – 60 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
Fundamentos Técnicos e Científicos 
 Identificar instrumentos e ferramentas de desenho 
 Identificar elementos e simbologias do desenho 
 Identificar e aplicar escalas e legendas de desenho 
 Efetuar cálculos fundamentais e complexos de matemática 
 Identificar normas técnicas vigentes de desenho 
Capacidades Técnicas: 
 Aplicar softwares específicos para a elaboração do projeto 
 Elaborar desenhos de sistemas elétricos de potência 
 Adequar o projeto de acordo com os recursos do cliente, respeitando as normas técnicas, 
de saúde e segurança no trabalho e de preservação ambiental 
 Aplicar as legislações e as normas técnicas 
 Aplicar as regulamentações da concessionária local 
 Aplicar normas técnicas, de qualidade, de saúde e segurança no trabalho, e de 
Conhecimentos 
 
o Disposições gerais e campo de aplicação 
o Organização 
o Hierarquia e órgãos regulamentadores 
o Tipos 
o Uso 
o Exemplos 
o Outras denominações 
o Legislações: Federais, Estaduais e 
Municipais 
 
o Definição 
o Planejamento 
o Viabilidade técnica e econômica 
o Confiabilidade 
o Recursos: humanos, financeiros e 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
79 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Projetos de Sistemas Elétricos de Potência – 60 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
preservação ambiental 
 Identificar a documentação necessária à legalização do projeto de acordo com o órgão 
competente 
 Registrar os projetos nos órgãos competentes 
 Seguir regulamentações da concessionária local 
 Selecionar as normas e as regulamentações aplicáveis ao projeto 
 Aplicar soluções tecnológicas visando à eficiência e à qualidade energética, à segurança 
do usuário e das instalações, e à preservação do meio ambiente 
 Propor fontes alternativas de energia 
 Analisar a pertinência e a adequação dos dados coletados no levantamento de campo 
 Comparar o projeto com as exigências do cliente 
 Compatibilizar o projeto com as exigências do órgão competente 
 Elaborar cronograma físico e financeiro 
 Elaborar orçamento dos projetos de sistemas elétricos de potência 
 Especificar materiais em função da análise do custo-benefício 
 Prever recursos físicos e financeiros 
 Elaborar memorial descritivo do projeto de sistemas elétricos de potência 
(dimensionamento, especificação, quantificação, diagramas elétricos) 
 Identificar as cargas a serem instaladas 
 Identificar os consumidores 
 Identificar ponto de entrega de energia elétrica 
 Planejar o levantamento de dados, segundo os padrões estabelecidos 
 Realizar medições dimensionais e elétricas dos ambientes,equipamentos e máquinas 
elétricas, utilizando os instrumentos de medidas 
 Realizar medições dimensionais do percurso da rede 
 Registrar os dados levantados no campo em função do projeto a ser elaborado 
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas 
materiais 
o Cronograma: físico e financeiro 
o Apresentação do projeto 
 controle 
o Etapas de planejamento: análise de 
cenários, formulação dos objetivos, 
formulação das estratégias, 
cronograma, execução, avaliação 
o Organização: documentação 
potência 
o Levantamento de campo 
o Projetos de redes 
o Dimensionamento de dispositivos de 
manobra e proteção 
o Dimensionamento de condutores 
o Dimensionamento de estruturas 
 
o Objetivo 
o Levantamento de dados 
o Partes componentes: memória de 
cálculo, diagramas elétricos, plantas, 
leiautes, especificações, lista de 
material 
equipamentos/instrumentos) 
– gestão da 
rotina 
o Delimitação de atividades 
o Definição de etapas 
o Previsão de recursos 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
80 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Projetos de Sistemas Elétricos de Potência – 60 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
Sociais 
 Demonstrar atitudes éticas 
 Trabalhar em equipe 
 Ter proatividade 
 Comunicar-se com clareza 
 Ter responsabilidade. 
Organizativas 
 Demonstrar organização 
 Estabelecer prioridades 
 Aplicar procedimentos técnicos 
 Ter responsabilidade socioambiental. 
Metodológicas 
 Ter senso crítico 
 Cumprir normas e procedimentos 
 Manter-se atualizado tecnicamente 
 Ter senso investigativo 
 Ter capacidade de análise 
 Ter visão sistêmica 
 Identificar diferentes alternativas de solução nas situações propostas. 
o Elaboração de cronogramas 
informações 
o Coleta 
o Seleção 
o Organização 
o Análise 
o Formatação dos dados e informações 
(Norma da ABNT) 
 
o Ética no tratamento das informações 
coletadas e elaboradas 
– 
ABNT 
o Técnicas de pesquisa 
o Fontes de consulta 
o Seleção de informações 
o Análise das informações e conclusões 
o Norma de formatação 
 
AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, MÁQUINAS, FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS 
Ambientes Pedagógicos: . 
Equipamentos: 
multimídia. 
Recursos Didáticos: 
de desenho. 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
81 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Módulo Específico III 
Perfil Profissional: Técnico em Eletrotécnica 
Unidade Curricular: GESTÃO DA MANUTENÇÃO – 30 horas 
Unidades de Competência: 
UC1: Instalar sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo legislações vigentes, parâmetros de 
eficiência energética, normas técnicas, de qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
UC2: Manter sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo legislações vigentes, parâmetros de 
eficiência energética, normas técnicas, de qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
UC3: Projetar sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo legislações vigentes, parâmetros de 
eficiência energética, normas técnicas, de qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais.. 
Objetivo Geral: Desenvolver capacidades técnicas relativas à gestão de manutenção de sistemas elétricos, bem como 
capacidades sociais, organizativas e metodológicas, de acordo com a atuação do técnico no mundo do 
trabalho. 
 
Unidade Curricular: Gestão da Manutenção– 30 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
Fundamentos Técnicos e Científicos 
 Identificar no planejamento as metas estabelecidas pela empresa 
 Elaborar plano de manutenção 
 Interpretar plano de manutenção 
Capacidades Técnicas: 
 Definir, no planejamento, as estratégias para monitorar a 
implementação das metas, considerando a viabilidade técnica dos 
recursos físicos disponíveis 
 
Conhecimentos 
 
o Metas 
 Função 
 Estratégias de implementação do planejamento 
 Ferramentas de avaliação das metas 
o Cronograma de atividades 
 
 
 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
82 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Gestão da Manutenção– 30 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
correlacionando metas estabelecidas e alcançadas 
 
estabelecidas 
 Estabelecer, no planejamento, o tempo necessário para a 
implementação estratégica das metas definidas 
 Definir, no planejamento, o tempo para a realização das etapas 
propostas 
 Estabelecer, no planejamento, através de ferramentas estatísticas, os 
padrões de tempo 
 Estabelecer, no planejamento, os critérios para avaliar a adequação do 
tempo padrão 
 Definir, no planejamento, as manutenções a serem realizadas 
 Considerar, no planejamento, as variáveis aleatórias e especiais 
envolvidas no processo de manutenção 
 Considerar, no planejamento, o tempo necessário, os recursos físicos e 
os recursos humanos para a execução dos trabalhos de manutenção 
 Considerar, no planejamento, a aplicação de normas ou procedimentos 
técnicos vigentes em função do controle da qualidade do processo de 
manutenção 
 Considerar, no planejamento, a aplicação de ferramentas da qualidade e 
de estatística para a análise crítica do processo de manutenção 
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas 
Sociais 
 Demonstrar atitudes éticas 
 Trabalhar em equipe 
 Ter proatividade 
 Comunicar-se com clareza 
 Ter responsabilidade. 
 
 
o Programa de manutenção 
 
 
 
 
 
 
 
 oas 
o Sistemas de administração de pessoas 
 
 
 
 
o Recrutamento e seleção 
 
 
 e 
o Técnicas de capacitação 
 
 
 
 
o Reuniões: planejamento e condução 
o Ética 
 
o Planejamento, organização e controle do trabalho 
 
 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
83 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Gestão da Manutenção– 30 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
Organizativas 
 Demonstrar organização 
 Estabelecer prioridades 
 Aplicar procedimentos técnicos 
 Ter responsabilidade socioambiental. 
Metodológicas 
 
 Cumprir normas e procedimentos 
 Manter-se atualizado tecnicamente 
 Ter senso investigativo 
 Ter capacidade de análise 
 Ter visão sistêmica 
 Identificar diferentes alternativas de solução nas situações propostas. 
 
 
o Supervisão de equipes de trabalho 
 
 
 eflexão pessoal e importância da percepção 
 
 
o Inteligência emocional 
o Motivação 
 
 
 
o Administração de conflitos: gravidade, condições, 
processo, comportamento, abordagens quanto à 
administração, efeitos positivos e negativos 
o Comunicação: tipos de comunicação e falhas na 
comunicação 
 
AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, 
MÁQUINAS, FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS 
Ambientes Pedagógicos: . 
Equipamentos: . 
Recursos Didáticos: . 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
84 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Módulo Específico III 
Perfil Profissional: Técnico em Eletrotécnica 
Unidade Curricular: MANUTENÇÃO ELÉTRICA PREDIAL E INDUSTRIAL – 60 horas 
Unidades de Competência: 
UC1: Instalar sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo legislações vigentes, parâmetros de 
eficiência energética, normastécnicas, de qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
UC2: Manter sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo legislações vigentes, parâmetros de 
eficiência energética, normas técnicas, de qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
Objetivo Geral: Desenvolver capacidades técnicas relativas à manutenção de sistemas elétricos prediais e industriais, 
bem como capacidades sociais, organizativas e metodológicas, de acordo com a atuação do técnico no 
mundo do trabalho. 
 
Unidade Curricular: Manutenção Elétrica Predial e Industrial – 60 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
Fundamentos Técnicos e Científicos 
 Reconhecer princípios de eletricidade 
 Identificar normas regulamentadoras e técnicas 
 Interpretar diagramas elétricos 
 Identificar e interpretar sistemas elétricos 
 Identificar e interpretar grandezas elétricas 
 Identificar materiais, componentes, instrumentos, ferramentas e equipamentos 
 Reconhecer princípios de funcionamento do sistema elétrico 
 Reconhecer princípios de qualidade, segurança, saúde e meio ambiente 
Capacidades Técnicas: 
 Aplicar normas técnicas, de qualidade, de saúde e segurança no trabalho, e de 
preservação ambiental 
Conhecimentos 
 
o Aplicação conforme Norma ABNT de Instalações 
Elétricas em Baixa Tensão (NBR 5410) 
o Planejamento, programação e controle da 
manutenção das instalações elétricas 
o Manutenção preditiva, corretiva e preventiva 
o Manutenção Total Produtiva 
o Instrumentos de controle de manutenção 
o Técnicas de desmontagem de equipamentos das 
instalações elétricas 
o Técnicas de análise de falhas em instalações 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
85 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Manutenção Elétrica Predial e Industrial – 60 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
 Aplicar técnicas de manutenção conforme procedimentos 
 Cumprir plano de manutenção preditiva 
 Cumprir procedimento de controle de sistemas elétricos prediais e industriais 
 Fazer as correções necessárias 
 Fazer ensaios de conformidade e funcionalidade de acordo com as normas 
 Fazer inspeção visual em sistemas elétricos 
 Identificar os defeitos 
 Identificar os riscos 
 Identificar sequência de operação 
 Indicar, no projeto, as alterações para atualização dos documentos técnicos, 
inclusive por meio de croqui 
 Preparar a área de trabalho para a manutenção de sistemas elétricos prediais e 
industriais, de acordo com os procedimentos estabelecidos 
 Programar o reparo com os setores envolvidos 
 Reparar componentes danificados dos sistemas elétricos prediais e industriais 
 Reparar os circuitos elétricos prediais e industriais 
 Substituir componentes danificados dos sistemas elétricos 
 Utilizar software específico de monitoramento dos sistemas elétricos prediais e 
industriais 
 Verificar o funcionamento dos componentes 
 Aplicar técnicas de negociação tendo em vista a realização da manutenção 
 Aplicar estratégias para a execução da manutenção, considerando as 
diferenças individuais da equipe 
 Aplicar novas tecnologias 
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas 
Sociais 
elétricas: identificação de sobrecargas em 
circuitos, identificação de sobreaquecimento em 
componentes e circuitos, verificação de 
centelhamento e de falha de isolação (fuga de 
corrente), resistência de isolamento, falhas 
elétricas (curto-circuito franco/por impedância), 
seletividade dos dispositivos de proteção dos 
circuitos elétricos, condições e valores nominais 
de trabalho (sub/sobre/desequilíbrio/tensão-
corrente), sequência de fase (inversão), análise de 
vibrações, 
análise de ruídos 
o Instrumentos de medição de temperatura: 
pirômetros e termovisor 
o Megômetro 
o Analisador de energia 
o Confiabilidade: análise de falhas e defeitos, falha 
humana, análise de riscos, prevenção e correção 
de falhas 
o Conhecimento de gestão 
o Organização no trabalho: limpeza, higiene, 
organização 
materiais reciclados 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
86 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Manutenção Elétrica Predial e Industrial – 60 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
 Demonstrar atitudes éticas 
 Trabalhar em equipe 
 Ter proatividade 
 Comunicar-se com clareza 
 Ter responsabilidade. 
Organizativas 
 Demonstrar organização 
 Estabelecer prioridades 
 Aplicar procedimentos técnicos 
 Ter responsabilidade socioambiental. 
Metodológicas 
 Ter senso crítico 
 Cumprir normas e procedimentos 
 Manter-se atualizado tecnicamente 
 Ter senso investigativo 
 Ter capacidade de análise 
 Ter visão sistêmica 
 Identificar diferentes alternativas de solução nas situações propostas. 
 
AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, 
MÁQUINAS, FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS 
Ambientes Pedagógicos: ; ; 
elétricas prediais; ; . 
Equipamentos: ; ; ; rojetor multimídia. 
Recursos Didáticos: ; ; . 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
87 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Módulo Específico III 
Perfil Profissional: Técnico em Eletrotécnica 
Unidade Curricular: MANUTENÇÕES E OPERAÇÕES DE SISTEMAS ELÉTRICOS DE 
POTÊNCIA (SEP) – 30 horas 
Unidades de Competência: 
UC3: Projetar sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo legislações vigentes, parâmetros de 
eficiência energética, normas técnicas, de qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
Objetivo Geral: Desenvolver capacidades técnicas relativas à manutenção, operação e o controle dos sistemas elétricos 
de potência, bem como capacidades sociais, organizativas e metodológicas, de acordo com a atuação do 
técnico no mundo do trabalho. 
 
Unidade Curricular: Manutenções e Operações de Sistemas Elétricos de Potência (SEP) – 30 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
Fundamentos Técnicos e Científicos 
 Reconhecer princípios de eletricidade 
 Identificar normas regulamentadoras e técnicas 
 Interpretar diagramas elétricos 
 Identificar e interpretar sistemas elétricos 
 Identificar e interpretar grandezas elétricas 
 Identificar materiais, componentes, instrumentos, ferramentas e equipamentos 
 Reconhecer princípios de funcionamento do sistema elétrico 
 Reconhecer princípios de qualidade, segurança, saúde e meio ambiente 
Capacidades Técnicas: 
 Aplicar técnicas de manutenção conforme procedimentos 
 Ajustar componentes dos sistemas elétricos 
Conhecimentos 
manutenção elétrica do SEP 
o Aplicação conforme norma e 
procedimentos operacionais e de 
manutenção da concessionária local 
o Planejamento, programação e controle da 
manutenção do SEP 
o Técnicas de desmontagem e substituição 
de equipamentos do SEP: substituição de 
postes, substituição de estruturas, 
substituição de isoladores, substituição 
de transformadores, substituição de 
seccionadores, emenda/conexão/troca de 
condutores 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
88 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Manutenções e Operações de Sistemas Elétricos de Potência (SEP) – 30 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
 Cumprir memorial descritivo 
 Cumprir plano de manutenção preditiva 
 Cumprir procedimento de controle do sistema elétrico de potência 
 Dimensionar mão de obra 
 Elaborar relatórios 
 Fazer as correções necessárias 
 Fazerensaios de conformidade e funcionalidade de acordo com as normas 
 Fazer inspeção visual em sistemas elétricos 
 Identificar defeitos 
 Identificar equipamentos, diagramas, instrumentos e ferramentas necessários para a 
operação 
 Identificar equipamentos, instrumentos e ferramentas necessários para a operação 
 Identificar sequência de operação 
 Indicar, no projeto, as alterações para atualização dos documentos técnicos, inclusive 
por meio de croqui 
 Preparar a área de trabalho para a manutenção de sistemas elétricos, de acordo com os 
procedimentos estabelecidos 
 Programar o reparo com o Centro de Operação do Sistema 
 Reparar componentes danificados dos sistemas elétricos 
 Reparar sistemas elétricos de potência 
 Substituir componentes danificados dos sistemas elétricos 
 Utilizar software específico de monitoramento do sistema elétrico de potência 
 Verificar o funcionamento dos componentes 
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas 
Sociais 
 Demonstrar atitudes éticas 
o Técnicas de análise de falhas do SEP: 
identificação de sobrecargas em circuitos 
de distribuição, identificação de 
sobreaquecimento em componentes e 
circuitos de distribuição, verificação de 
centelhamento e identificação de falha de 
isolação (fuga de corrente) no SEP, 
resistência de isolamento, falhas elétricas 
(curto-circuito franco/por impedância), 
condições e valores nominais de trabalho 
(sub/sobre/desequilíbrio/tensão-corrente) 
o Aterramento: definitivo e provisório 
 
o Procedimentos da concessionária local 
o Operações de seccionadores de redes de 
distribuição e subestações 
o Operação local e remota 
o Procedimentos de abertura e fechamento 
de circuitos 
o Painéis de controle: supervisório (interagir) 
e quadro sinótico (interagir) 
higiene, organização 
de materiais reciclados 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
89 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Manutenções e Operações de Sistemas Elétricos de Potência (SEP) – 30 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
 Trabalhar em equipe 
 Ter proatividade 
 Comunicar-se com clareza 
 Ter responsabilidade. 
Organizativas 
 Demonstrar organização 
 Estabelecer prioridades 
 Aplicar procedimentos técnicos 
 Ter responsabilidade socioambiental. 
Metodológicas 
 Ter senso crítico 
 Cumprir normas e procedimentos 
 Manter-se atualizado tecnicamente 
 Ter senso investigativo 
 Ter capacidade de análise 
 Ter visão sistêmica 
 Identificar diferentes alternativas de solução nas situações propostas. 
 
AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, MÁQUINAS, FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS 
Ambientes Pedagógicos: . 
Equipamentos: . 
Recursos Didáticos: Legislações vigentes. 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
90 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Módulo Específico III 
Perfil Profissional: Técnico em Eletrotécnica 
Unidade Curricular: Eficiência Energética – 30 horas 
Unidades de Competência: 
UC1: Instalar sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo legislações vigentes, parâmetros de 
eficiência energética, normas técnicas, de qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
UC2: Manter sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo legislações vigentes, parâmetros de 
eficiência energética, normas técnicas, de qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
UC3: Projetar sistemas elétricos prediais, industriais e de potência (SEP), cumprindo legislações vigentes, parâmetros de 
eficiência energética, normas técnicas, de qualidade, de segurança e saúde e, ainda, ambientais. 
Objetivo Geral: Desenvolver capacidades técnicas relativas à eficiência energética, bem como capacidades sociais, 
organizativas e metodológicas, de acordo com a atuação do técnico no mundo do trabalho. 
 
Unidade Curricular: Eficiência Energética – 30 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
Fundamentos Técnicos e Científicos 
 Identificar infraestrutura de instalações de sistemas elétricos prediais e 
industriais 
 Identificar infraestrutura de instalações de sistemas elétricos de potência 
 Identificar sistemas de manutenção de sistemas elétricos 
Capacidades Técnicas: 
 Aplicar normas técnicas, de qualidade, de saúde e segurança no trabalho, e de 
preservação ambiental 
 Utilizar novas tecnologias 
 Aplicar soluções tecnológicas tendo em vista a eficiência, a qualidade 
energética, a segurança do usuário e das instalações, e a preservação do meio 
ambiente 
Conhecimentos 
 
o Cogeração 
o Normas técnicas para continuidade de 
fornecimento 
o Sistema tarifário 
o Monitoramento de grandezas elétricas 
o Diagnóstico de eficiência energética 
o Análise econômica 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
91 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Unidade Curricular: Eficiência Energética – 30 horas 
CONTEÚDOS FORMATIVOS 
 Propor fontes alternativas de energia 
Capacidades sociais, organizativas e metodológicas 
Sociais 
 Demonstrar atitudes éticas 
 Trabalhar em equipe 
 Ter proatividade 
 Comunicar-se com clareza 
 Ter responsabilidade. 
Organizativas 
 Demonstrar organização 
 Estabelecer prioridades 
 Aplicar procedimentos técnicos 
 Ter responsabilidade socioambiental. 
Metodológicas 
 Ter senso crítico 
 Cumprir normas e procedimentos 
 Manter-se atualizado tecnicamente 
 Ter senso investigativo 
 Ter capacidade de análise 
 Ter visão sistêmica 
 Identificar diferentes alternativas de solução nas situações propostas. 
o Energia eólica 
 Pequeno/médio porte 
 Grande porte 
o Energia solar fotovoltaica 
 
 
o Biomassa 
o Outras energias 
 
o Pesquisa aplicada 
o Inovação 
o tecnológica 
o Levantamento de dados 
Ética 
o Postura ética nos dados levantados e aplicados 
 
o Trabalho em grupo 
o Relações interpessoais 
 
AMBIENTES PEDAGÓGICOS, COM RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, MÁQUINAS, FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS 
Ambientes Pedagógicos: . 
Equipamentos: . 
Recursos Didáticos: . 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
92 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
4.9. Desenvolvimento Metodológico do Curso Técnico em Eletrotécnica 
A implementação deste curso deverá propiciar o desenvolvimento das competências 
constitutivas do perfil profissional estabelecido pelo Comitê Técnico Setorial Nacional da 
área Eletrotécnica, tanto para a habilitação completa – Técnico em Eletrotécnica – quanto 
para as qualificações técnicas de nível médio – Instalador de Sistemas Elétricos Prediais 
e Instalador de Sistemas Elétricos Industriais – contidas no perfil profissional 
estabelecido, considerando as informações do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de 
Nível Médio. 
O norteador de toda a ação pedagógica são as informações trazidas pelo mundo do 
trabalho, em termos das competências requeridas pela área de Eletrotécnica, numa visão 
atual e prospectiva, bem como no contexto de trabalho em que esse profissional se insere, 
situando seu âmbito de atuação, tal como apontado pelo Comitê Técnico Setorial Nacional. 
Vale destacar que o perfil profissional foi estabelecido com base em metodologia 
desenvolvida pelo SENAI para o estabelecimento de perfis profissionais baseados em 
competências, tendo como parâmetro a análise funcional, centrando-se, assim, nos 
resultadosque o Técnico em Eletrotécnica deve apresentar no desenvolvimento de suas 
funções. É fundamental, portanto, que a prática pedagógica se desenvolva tendo em vista, 
constantemente, o perfil profissional de conclusão do curso. 
A organização curricular proposta para o desenvolvimento deste curso é composta pela 
integração de quatro Módulos – um Básico, os Específicos I e II, correspondentes às 
qualificações profissionais técnicas de nível médio de Instalador de Sistemas Elétricos 
Prediais e de Instalador de Sistemas Elétricos Industriais e o Específico III ou final, 
correspondente à habilitação do Técnico em Eletrotécnica. 
O Módulo Básico intencionalmente, está estruturado para desenvolver as competências 
básicas (fundamentos técnicos e científicos) e as competências de gestão (capacidades 
sociais, organizativas e metodológicas) mais recorrentes e significativas que resultaram da 
análise dos perfis profissionais do Técnico em Eletrotécnica. Dessa forma, assume caráter 
de pré-requisito para os Módulos Específicos I, II e III, possibilitando o prosseguimento de 
estudos. 
O Módulo Específico I está estruturado por unidades curriculares que permitem 
desenvolver as competências específicas (capacidades técnicas) e as competências de 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
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gestão (capacidades sociais, organizativas e metodológicas) definidas a partir da análise 
das competências profissionais estabelecidas nas Unidades de Competências. Para tanto, 
devem ser ministradas por meio de situações de aprendizagens desafiadoras, como 
Situações-Problema, Projetos, Pesquisa e Estudos de Casos que levem em conta os 
resultados profissionais esperados no mundo do trabalho, principalmente em relação ao 
planejamento das instalações, a montagem e a validação de sistemas elétricos prediais. 
De acordo com o Itinerário Formativo, a conclusão do Módulo Básico e do Módulo 
Específico I, permite a certificação profissional técnica de Instalador de Sistemas Elétricos 
Prediais – 600 horas. 
O Módulo Específico II está estruturado por unidades curriculares que permitem 
desenvolver as competências específicas (capacidades técnicas) e as competências de 
gestão (capacidades sociais, organizativas e metodológicas). Assim, as unidades 
curriculares devem ser desenvolvidas por meio de situações de aprendizagens desafiadoras 
que levem em conta os resultados profissionais esperados no mundo do trabalho. Dessa 
forma, é por meio do diagnóstico das causas de falhas e defeitos em sistemas elétricos 
industriais, que os alunos devem ser levados ao planejamento, à execução e à validação de 
projetos elétricos industriais. 
Observando o Itinerário Formativo, a conclusão do Módulo Básico, dos Módulos 
Específicos I e II, permite a certificação profissional técnica de Instalador de Sistemas 
Elétricos Industriais – 900 horas. 
O Módulo Específico III é o módulo final do itinerário formativo e, a fim de completar a 
formação escolar do Técnico em Eletrotécnica, com o objetivo de permitir ao aluno 
vivenciar mais uma vez a interdisciplinaridade entre as unidades curriculares estabelecidas 
para cada módulo e perceber que a presença destas unidades no currículo estão 
estreitamente relacionadas com as competências definidas no perfil profissional. Desta 
forma, deve ser desenvolvido por meio de situações contextualizadas e alicerçadas em 
estratégias desafiadoras baseadas em projetos, que permitam ao aluno realizar pesquisas 
bibliográficas e de campo, tendo em vista a proposição e verificação de hipóteses para a 
resolução de uma problemática relacionada ao desenvolvimento, instalação e manutenção 
de sistemas elétricos prediais, industriais e de potência, ou ainda, que permitam a 
proposição de melhorias e ou inovações a estes sistemas, considerando os aspectos 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
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Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
relacionados à segurança do trabalho, meio ambiente, qualidade e as normas técnicas 
vigentes. 
Embora o curso seja modularizado, ele deve ser visto como um todo pelos docentes, 
especialmente no momento da realização do planejamento de ensino, de modo que as 
finalidades de cada módulo sejam observadas, bem como os objetivos das suas unidades 
curriculares, sem, no entanto, acarretar a fragmentação do currículo. Para tanto, sugere-se 
que o grupo de docentes e a coordenação pedagógica definam uma proposta didático-
pedagógica que se constitua fio condutor, perpassando cada um dos Módulos, do Básico ao 
Específico III. Para isso, sugere-se o desenvolvimento de um projeto integrador com 
complexidade tal que permita envolver, módulo a módulo, todas as unidades curriculares. 
O desenvolvimento do curso parte do princípio de que os processos de ensino e de 
aprendizagem são dinâmicos, sujeitos às mudanças decorrentes de transformações que 
ocorrem segundo contextos socioculturais. Desta forma, docentes e alunos devem atuar 
como parceiros. 
Alinhados a esse princípio, a avaliação deve ser pensada e desenvolvida como meio de 
coleta de informações para a melhoria do ensino e da aprendizagem, tendo as funções de 
orientação, apoio, assessoria e nunca de punição ou simples decisão final a respeito do 
desempenho do aluno. Assim, o processo de avaliação deverá, necessariamente, 
especificar claramente o que será avaliado, utilizar as estratégias e instrumentos mais 
adequados, possibilitar a auto avaliação por parte do aluno, estimulá-lo a progredir e a 
buscar sempre a melhoria de seu desempenho, em consonância com as competências 
explicitadas no perfil profissional de conclusão do curso. 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
95 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
5. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO E PROCEDIMENTOS DE 
AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS ANTERIORMENTE 
DESENVOLVIDAS 
É facultado ao discente o aproveitamento de conhecimentos e de experiências anteriores, 
com vistas à aceleração de estudos, para fins de prosseguimento de estudos. 
As competências profissionais adquiridas no trabalho poderão ser reconhecidas através de 
avaliação individual do discente, realizada por banca de professores especialmente 
designada, à luz do perfil profissional de conclusão. 
Será Certificado por Competência Profissional, o discente que obtiver grau de 
aproveitamento igual ou superior a sessenta (60) na avaliação mencionada. 
As avaliações de competências profissionais adquiridas em unidades curriculares ou no 
mundo do trabalho, para efeito de certificação, diplomação, dispensa de unidade curricular, 
sequência de estudos observada a legislação vigente, será requerida pelo interessado junto 
à Secretaria da unidade escolar. 
O discente ingresso, portador de certificado de conclusão de unidades curriculares ou 
módulos do ensino médio, técnico e superior ou com competências adquiridas no mundo do 
trabalho que desejar solicitar dispensa de alguma unidade curricular ou certificação de 
competência profissional, deverá apresentar à Secretaria, no prazo estipulado em calendário 
escolar, o seu requerimento acompanhado do histórico escolar e dos programas das 
unidades curriculares, sendo o caso, para fins de análise e parecer. 
As unidades escolares informarão aos interessados, antes de cada período letivo, os 
programas dos cursos e demais unidades curriculares, sua duração, requisitos, qualificação 
dos professores, recursos disponíveis e critérios de avaliação, obrigando-se a cumprir as 
respectivas condições. 
Os discentes quetenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio 
de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca 
especialmente constituída, poderão ter abreviada a duração dos seus cursos, de acordo 
com as normas dos sistemas de ensino e regulamento específico das unidades escolares. 
Todo e qualquer processo de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores 
deverão ser devidamente registrados na pasta escolar do discente. 
Aproveitar todo conhecimento adquirido de maneira formal ou não-formal tem sido uma 
constante preocupação dos legisladores da educação. 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
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Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
Essa preocupação tem se materializado nos institutos do “aproveitamento de estudos” e da 
“certificação de competências”, já contemplados em legislações anteriores. 
A RESOLUÇÃO CEE/CP N.º 02, de 28 de fevereiro de 2009, em seu item III artigo 4° assim 
estabelece: 
“A instituição pode aproveitar conhecimentos e experiências anteriores, no todo ou em parte, 
desde que essa possibilidade conste do projeto ou plano de curso e que corresponda ao 
perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação, habilitação técnica e/ou 
graduação tecnológica, oriundos de: 
I. ensino médio, pertinente à parte diversificada; 
II. educação superior; 
III. qualificação profissional; 
IV. habilitação técnica e/ou graduação tecnológica de segmentos afins; 
V. cursos de formação inicial e continuada, mediante avaliação da aprendizagem do 
aluno pela instituição de ensino; 
VI. trabalho ou meios informais, mediante avaliação da aprendizagem do aluno pela 
instituição de ensino.” 
 
APROVEITAMENTO DE ESTUDOS 
As competências construídas e os conhecimentos adquiridos pelo educando, por meio 
formal ou não-formal, poderão ser aproveitados, mediante análise de comissões de 
docentes e especialistas em educação, especialmente designadas pela direção, 
PROCEDIMENTO PARA APROVEITAMENTO DE ESTUDOS 
Candidato: 
 Obtém, em processo seletivo, classificação para matrícula em curso oferecido 
pela unidade escolar; 
 Requer ao Diretor da Escola a dispensa nas Unidades Curriculares já 
cursadas, cujas competências tenham igual valor formativo ao da Matriz do 
curso pretendido. 
No requerimento deverá constar, pelo menos: 
♦ Curso, ocupação / qualificação / habilitação, série / módulos cursados 
anteriormente; 
♦ Curso, qualificação / habilitação, semestre/ módulo para o qual pleiteia 
matrícula; 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
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Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
♦ Unidade Curricular para o qual solicita dispensa por aproveitamento de 
estudos. 
Ao requerimento deverão ser anexados os seguintes documentos: 
♦ Histórico Escolar; 
♦ Documento expedido pela escola de origem onde constem as competências a 
serem aproveitadas. 
Diretor 
 Designa, por meio de comunicado interno, Comissão Especial de Docentes e 
Especialistas em educação para análise do pedido. 
Farão parte da comissão, obrigatoriamente, os técnicos: 
♦ Coordenador Pedagógico se houver; 
♦ Coordenador Técnico e/ ou Instrutor Orientador; 
♦ Docentes relacionados com as unidades curriculares a serem analisados. 
Comissão: 
 Procede a análise do pedido, considerando, entre outros, os seguintes aspectos: 
♦ Objetivos específicos das Unidades Curriculares desenvolvidas nos dois 
cursos cotejados; 
♦ Profundidade das Unidades Curriculares ministradas, atentando-se que, 
embora com denominações idênticas, nem sempre têm correspondência; 
♦ Perfil profissional pretendido pelos dois cursos e sua identidade; 
♦ Cumprimento integral do currículo do curso pretendido. 
 Verifica a possibilidade de concessão da dispensa integral ou parcial da Unidade 
Curricular com a realização de estudos de adaptação, se for o caso; 
 Define critérios para realização dos estudos de adaptação; 
 Lavra ata, para fins de registros escolares e arquivo, da qual deverá constar: 
♦ Descrição de todo trabalho desenvolvido; 
♦ Parecer sugerindo a concessão ou não da dispensa requerida, com exposição 
de motivos; 
♦ Termo inicial para matrícula no curso pretendido; 
♦ Avaliação das unidade curriculares analisados, expressos em notas de zero a 
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Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 
cem; 
♦ Estratégias de desenvolvimento dos estudos de adaptação se for o caso; 
♦ Assinatura de todos os membros da comissão. 
Diretor 
 Analisa a ata discutindo o parecer com a comissão, se for o caso; 
 Decide pelo deferimento ou indeferimento do pedido; 
 Encaminha os documentos à secretaria. 
Secretaria 
 Comunica a decisão ao candidato requerente, verificando seu interesse na 
matrícula, nas condições propostas pela escola; 
 Processa a matrícula, observando os procedimentos preconizados nas normas 
e orientações vigentes, utilizando os recursos disponíveis. Se necessário, 
manter entendimentos com a GEP para efetuar esses registros; 
 Registra a seguinte observação nos Diários de classe, nos Controles do 
Rendimento Escolar e na Ficha Individual do aluno: 
“Aluno beneficiado com dispensa de frequência, por aproveitamento de estudos, nas 
unidades curriculares ................................, no(s) módulos ou semestre(s)....” 
Diretor da Escola 
 Homologa o processo. 
Secretaria 
 Anexa o processo no prontuário do aluno. 
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Comunica 
a decisão 
do aluno 
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Efetua a 
matrícula 
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Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 101 101 
6. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PREVISTAS 
FUNDAMENTOS NORTEADORES DA PRÁTICA PEDAGÓGICA 
LEGAIS 
As instituições SESI e SENAI norteiam suas práticas em consonância com as Políticas e 
Diretrizes nacionais do Sistema Indústria, princípios constitucionais da educação, políticas e 
diretrizes da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), diretrizes e objetivos do Plano Nacional de 
Educação, diretrizes curriculares nacionais, parâmetros nacionais de avaliação e normas 
estaduais e municipais. 
Dentre os aspectos legais que fundamentam a prática pedagógica, estão as diretrizes 
nacionais do SESI e do SENAI, como são relatadas abaixo. 
O Programa “Educação para a Nova Indústria”, é um conjunto de ações do Sistema 
Indústria, em consonância com as diretrizes do Mapa Estratégico da Indústria, que é uma 
visão sobre o futuro do País. No mapa são identificadas as prioridades estratégicas, para as 
quais há um sistema de gestão para o acompanhamento de sua implementação. 
Na concepção da indústria, a educação é um pilar para o desenvolvimento sustentável do 
Brasil, fonte de crescimento e uma das bases da elevação da produtividade. O Programa 
Educaçãopara a Nova Indústria tem abrangência nacional e está sendo executado pelo 
SESI e SENAI. 
O SENAI reestruturam-se para atender adequadamente às novas necessidades da 
indústria competitiva e da sociedade como um todo. 
O documento Plano Estratégico da Rede SESI de Educação 2007-2010 afirma que o mapa: 
“Expressa um conjunto de objetivos, metas e programas que envolvem o 
desenvolvimento de instituições e a implementação de políticas 
fundamentais para liberar o potencial de crescimento da economia 
brasileira, colocando-a como indústria de classe mundial. A partir da 
metodologia do Balanced Scorecard, o Mapa estabelece as bases do 
desenvolvimento e os processos e atividades necessários para se 
alcançar a visão do desenvolvimento sustentável para a indústria e o 
Brasil. A visão que orienta o mapa é a do desenvolvimento sustentável, 
cujas bases são liderança empresarial, ambiente institucional e regulatório 
favorável à produção e aos negócios, educação e saúde.” (CNI, MAPA 
ESTRATÉGICO DA INDÚSTRIA). 
Portanto, o Programa Educação para a Nova Indústria: 
“Alinha-se às proposições do Mapa Estratégico da Indústria 2007-2015, 
que tem a educação na sua agenda de prioridades e que, por meio de 
seus objetivos, metas e programas, buscam participar – com determinação 
e firmeza, da construção de um Brasil diferente: um país capaz de 
apresentar uma economia competitiva, tendo a consciência de que 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 102 102 
vivemos numa sociedade da informação e do conhecimento e, ao mesmo 
tempo – no caso do Brasil, numa sociedade injusta e desigual, que precisa 
ser transformada. 
Precisamos, pois, buscar caminhos que nos capacite a resolver a equação 
da necessária e possível aproximação entre o crescimento econômico e a 
igualdade social. (ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL, v. 1).” 
O SENAI tem como referência as Diretrizes da Educação Profissional e Tecnológica que 
tem por finalidade orientar as ações nacionais e regionais, alinhadas ao mapa estratégico 
da indústria para o alcance de sua missão. 
EPISTEMOLÓGICOS 
A epistemologia genética de Piaget explica a origem e o desenvolvimento da inteligência, 
partindo do conhecimento, em direção às construções sistemáticas feitas pelo homem: as 
ciências. 
As epistemologias que fundamentam as posturas pedagógicas evidenciadas na educação 
estão relacionadas, no decorrer da história da humanidade, de diversas formas, dando 
origem às várias correntes epistemológicas. 
O SESI/SENAI-GO fazem sua opção pelo Interacionismo, no qual o conhecimento é o 
resultado da interação entre educador, educando e o objeto. Nesse entendimento, o 
conhecimento passa de mera transmissão de informações para construção do saber, 
possibilitando, ao educando, aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a pensar, 
aprender a ser um sujeito do seu processo de aprendizagem. 
DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS 
As condições do mundo atual, configuradoras de um novo ambiente para a educação, 
implicam a ressignificação do ato de ensinar e do ato de aprender. Urge a construção de 
um novo significado para ensinar, a partir de uma diferente concepção do ato de aprender. 
Não se trata primordialmente de melhorar métodos e atualizar conteúdos de ensino, mas 
de ver o ensino e o conteúdo de outra maneira. De ato unidirecional - transmissão dos 
conteúdos - o ensino nesse contexto tem que ser a criação de situações de aprendizagem 
nas quais todos os aprendentes possam despertar, mediante sua própria experiência do 
conhecimento, para a sua dignidade de sujeitos do seu futuro. E em que os educadores 
também são aprendentes, seja pelo mergulho nos conhecimentos que afloram 
constantemente, ultrapassando o dito e escrito, seja pela reflexão sobre sua prática, seja, 
ainda, pela interação com educandos que aprendem e, nesse ato, revelam nuanças 
distintas do ato de aprender. 
Desenha-se, então, um novo desafio para os educadores: trabalhar com os educandos o 
desenvolvimento da autonomia, do espírito crítico, da capacidade de análise e da 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 103 103 
criatividade; a flexibilidade mental diante dos conhecimentos novos ou mais aprofundados 
e a aprendizagem de como aprender. O desafio é também para eles mesmos, 
educadores: o processo de ensinar leva embutida a necessidade e a possibilidade de sua 
própria aprendizagem. Nenhuma proposta pedagógica tem êxito se não contar, desde sua 
formulação e durante sua aplicação, com as modificações internas das concepções e 
atitudes do educador, de como sente, pensa e faz a educação. 
Nesse modelo de educação, a preocupação central está voltada para o sucesso de todos 
os educandos, de acordo com seus potenciais e ritmos próprios. 
É importante também conhecer as bases da Pedagogia Diferenciada de Philippe 
Perrenoud. As pedagogias diferenciadas inspiram-se, em geral, em uma revolta contra o 
fracasso escolar e contra as desigualdades. 
Para Perrenoud, as pedagogias diferenciadas são caracterizadas pelos seguintes 
pressupostos: 
a. Buscam o sucesso de todos os educandos, encarando a reprovação como ação 
violenta contra as pessoas, não trazendo em seu bojo nenhum benefício concreto 
que justifique sua existência; 
b. Desenvolvem organizações curriculares modularizadas que permitem a 
individualização de percursos de formação, as certificações parciais, sem prejudicar 
o trabalho escolar em equipes; 
c. Desenvolvem metodologias que trabalhem com projetos, criação de situações 
problemas contextualizados e interdisciplinares, favorecendo o aprendizado da 
transferência de conhecimentos para essas situações novas, significativas; 
d. Reconstroem e negociam com os educandos, as competências que serão 
desenvolvidas, com base em perfis profissionais de conclusão; 
e. Acreditam que a mudança que realmente faz a diferença é a mudança que se 
consegue implementar não somente nas estruturas escolares e na transformação 
dos currículos, mas, sobretudo é preciso atingir as práticas, a relação pedagógica, 
o contrato didático, as culturas profissionais e a colaboração entre educadores, 
tudo isso num período mínimo de dez anos”. 
Finalmente, considerando as transformações que o coletivo institucional está criando e 
implantando, buscou-se nas obras de Paulo Freire aquela que apresentava maior sinergia 
de princípios, tendo sido escolhida a Pedagogia da Autonomia, uma vez que se pretende, 
por meio de Desenho Curricular flexível e inovador, contribuir com o processo de 
desenvolvimento da autonomia dos educandos para estudar, trabalhar e viver. A 
autonomia, segundo Paulo Freire, pressupõe uma série de princípios, dentre os quais 
destacamos a capacidade do sujeito construir representações que dêem sentido às suas 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 104 104 
experiências num determinado contexto social, permitindo-lhe prever e programar novas 
experiências no mesmo ou em outros contextos. 
Sobre essa base teórica do desenvolvimento e da aprendizagem, são definidas as 
premissas da Proposta Pedagógica das instituições SESI SENAI de Goiás: 
a. A escola tem uma função sócio-cultural. Ela deve possibilitar ao educando vivenciar 
a cidadania e incentivar a participação social; 
b. A aprendizagem acontece, permanentemente, ao longo de toda a vida e o 
conhecimento nunca está completo. Daí a compreensão de sua incompletude e a 
busca permanente de mais conhecimento; 
c. Direito à educação, que é o direitoà inclusão social, implica o compromisso com a 
democratização do saber e a comunicação entre todos os que aprendem; 
d. Diálogo pedagógico, a investigação, a pergunta e a criatividade perpassam todo o 
processo de ensinar-aprender, levando o educando à autonomia em aprender a 
aprender; 
e. Os educadores, os educandos e os pais tomam parte na construção social do 
conhecimento; 
f. O Desenho Curricular e todas as condições internas e externas para sua 
concretização são definidos com vistas à evolução dos conceitos aprendidos pelos 
jovens e adultos no convívio escolar, profissional e social em conceitos científicos; 
g. O tempo e o espaço da escola são definidos em função do educando, que é a 
razão da Proposta Pedagógica; 
h. Respeito à diversidade e o respeito à individualidade fazem a riqueza do coletivo na 
escola; 
i. A valorização social e profissional do educador está na base de sua satisfação 
pessoal e fundam o prazer de ensinar e a autoestima. Condição de uma boa escola 
é a autoestima dos educadores; 
j. Os currículos serão organizados de forma a permitir a individualização de percursos, 
possibilitando trajetórias diferenciadas; 
k. Todos os atores escolares trabalham para concretizar o sucesso de todos os 
educandos no alcance das competências planejadas para cada curso. 
METODOLÓGICOS 
Sobre as bases epistemológicas e didático-pedagógicas estabelecidas repousam as 
orientações para a passagem do plano das intenções para o plano das ações. Assim, a 
metodologia ancorada nos pilares propostos para a efetivação da Rede de Educação 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 105 105 
SESI/SENAI de Goiás requer: 
a. que o educando desenvolva autonomia em sua aprendizagem, capacitados a 
reconstruir conhecimentos a partir da resolução de situações-problema 
apresentadas pelos educadores e/ou criadas por ele próprio; 
b. que o educando seja o sujeito ativo do seu processo de aprender, pensando 
criticamente e desenvolvendo a criatividade; 
c. interdependência profunda entre teoria e prática, em todos os momentos e 
componentes curriculares da aprendizagem; 
d. diálogo permanente e reciprocidade intensa entre educadores e educandos, gênese 
de enriquecimento mútuo; 
e. ancoragem dos componentes curriculares nas questões problemáticas da vida 
cotidiana, refletindo sobre elas numa perspectiva dinâmica e crítica; 
f. uso das tecnologias da informação como ambiente de aprendizagem e como meio 
de acesso aos mais atualizados saberes socialmente construídos; 
g. esforço permanente de todos os atores sociais do contexto escolar, para tornar 
prazeroso o processo de aprender. 
Em relação ao trabalho pedagógico nas diversas áreas, esta Proposta recomenda: 
a. tratamento globalizado dos temas, ou seja, a realidade contextualizada deve ser 
apresentada na sua totalidade, mesmo que as unidades curriculares exijam 
separações didáticas, isto é, eles devem ser articulados em torno do significado 
maior, que lhes dá o sentido vital da experiência; 
b. abordagem interdisciplinar, considerando que qualquer conhecimento mantém 
relação com outros conhecimentos, mesmo que essa relação não seja de 
complementação, mas de negação ou questionamento; 
c. enfoque sócio afetivo, uma vez que a aprendizagem não é um processo meramente 
intelectual, mas participativo, emocional e afetivo. 
Em coerência com essas recomendações, propõe-se que o ensino se desenvolva por meio 
de situações-problema e projetos de desenvolvimento pessoal, comunitário, pedagógico e 
empresarial. As situações-problema e os projetos são aqui entendidos como contextos para 
a ação educativa interdisciplinar, da qual participam diferentes componentes curriculares e 
educadores, em torno de um eixo comum e que possibilite aos educandos a experiência do 
conhecimento não fragmentado, mas explicativo da realidade e em cuja atividade 
cognoscente os educandos possam desenvolver ações de forma autônoma e crítica, 
motivados por atitudes e valores éticos e estéticos. É importante que os temas para as 
situações-problema e para os projetos partam de acontecimentos significativos para os 
educandos, que ocorrem no âmbito da interação social da escola e que sua escolha seja 
aprovada por todos os educadores que dela deverão participar. O engajamento em 
situações-problema e projetos é rica experiência de vivência democrática. 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 106 106 
O grau de abrangência, a duração e os componentes curriculares envolvidos em situações-
problema e nos projetos vão depender dos temas escolhidos. Eles podem variar desde uma 
situação-problema e/ou projeto que envolva a escola inteira durante um longo período de 
tempo até uma situação-problema e/ou projeto de uma turma, com duração variável. Por 
terem mais conhecimento, leitura, experiência que os educandos, os educadores estarão 
sempre apoiando, sugerindo e acompanhando a pesquisa, fazendo perguntas provocativas 
de maior ou menor aprofundamento. Eles estarão aprendendo também o que 
possivelmente não tiveram oportunidade de aprender quando eram estudantes, pois as 
fontes de informação hoje são maiores do que há alguns anos e os educandos têm 
oportunidade de aprofundá-las, obtendo dados que cada educador não teria tempo físico 
para buscar. 
A equipe técnico-pedagógica do SESI SENAI-GO está consciente de que a concretização 
da Proposta Pedagógica, pautada nas bases epistemológicas e nas orientações 
metodológicas descritas, depende da co-responsabilidade de todos os agentes educativos 
que atuam na escola. A organização escolar deve oportunizar situações de cooperação 
plena, em que os educandos se sintam envolvidos e os educadores sejam protagonistas. 
Além disso, a coerência na estrutura, nas normas de funcionamento, nas formas de 
participação, no processo de gestão e na convivência escolar é essencial, uma vez que os 
valores são percebidos na prática. Cidadania resulta da harmonia entre vivências e teorias. 
RELAÇÃO EDUCADOR / EDUCANDO 
As relações humanas são elementos fundamentais na realização comportamental e 
profissional dos indivíduos. A qualidade da relação educador - educando é fundamental 
para o sucesso das atividades desenvolvidas. Segundo Freire (1996), "o bom professor é o 
que consegue, enquanto fala, trazer o educando até a intimidade do movimento de seu 
pensamento. Sua aula é, assim, um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus educandos 
cansam-se, não dormem, pois acompanham as idas e vindas de seu pensamento, 
surpreendendo suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas." 
A riqueza das relações emergentes do encontro entre educador, educando e objeto de 
conhecimento depende do modo como o educador atribui significado à ação do educando 
e a sua própria. Considerando que a escola é o espaço eleito socialmente para construção 
de tipos específicos de conhecimento, é aí que a ação docente e a educação escolar 
configuram-se como uma atividade humana transformadora. 
Nas Unidades Escolares do SESI/SENAI-GO, as relações pedagógicas são centradas no 
trabalho cooperativo, no respeito mútuo, na autonomia e no intercâmbio de experiências. 
A mediação do educador é fundamental e assume a forma de intervenção, de 
questionamento e de orientações junto aos educandos, tendo como horizonte as 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 107 107 
finalidades da educação. 
As relações educador e educando e entre educandos, seconstrutivas, são vitais para o 
sucesso dos educandos, a satisfação dos educadores e o desempenho efetivo da escola 
embasado na confiança e no companheirismo, enfim, uma relação cidadã. 
Nesse sentido, educador e educando assumem papéis ativos na construção do 
conhecimento. O educando é exposto à prática em que tenha de tomar decisões, planejar 
e encaminhar o que projeta, coordenar esforços e resolver situações conflitantes. O 
educador, por sua vez, é o responsável pela viabilização/organização dessas práticas. É 
ele quem planeja e coordena as condições de aprendizagens, ou seja, apresenta 
problemas reais para que os educandos busquem soluções, o que provoca o 
desenvolvimento de diversas competências e habilidades, de acordo com os objetivos 
pretendidos, em sintonia com essa proposta pedagógica. 
ESTRATÉGICAS PEDAGÓGICAS 
Adoção de práticas interdisciplinares como procedimento metodológico compatível com 
uma prática formativa, contínua, processual, e contextualizada, na sua forma de instigar 
seus sujeitos a procederem com investigações, observações e outros procedimentos 
decorrentes das situações – problema propostas e encaminhadas. 
 Atividades complementares: seminários, feiras, palestras, conferências, etc; 
 Aulas práticas em laboratório e instalações industriais para melhor vivência e 
compreensão dos tópicos teóricos; 
 Aulas teóricas com utilização de recursos multimídia, etc., para a apresentação do 
assunto (problematização) a ser trabalhado, com posterior discussão e troca de 
experiências; 
 Cursos de extensão; 
 Elaboração de projetos diversos; 
 Palestras com profissionais da área; 
 Pesquisas; 
 Programa de monitoria; 
 Visitas técnicas à empresas e indústrias da região. 
 
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 7. CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
7.1 - Do processo de Avaliação
A avaliação dos alunos será continua e cumulativa, envolvendo os aspectos cognitivos, 
afetivos e psicomotores, relacionados com os conhecimentos, habilidades, atitudes e 
valores requeridos pelos alunos, devendo estimular reflexões sobre os planos e projetos 
pedagógicos dos cursos ministrados pelas unidades escolares. 
No processo de avaliação da aprendizagem para cada bimestre, semestre, ano, unidade 
curricular, etapa, módulo ou curso deverão ser aplicados instrumentos, tais como: 
 Observação diária realizada pelos professores; 
 Trabalhos Individuais ou coletivos; 
 Provas orais e/ou escritas; 
 Relatórios; 
 Atividades extraclasse; 
 Resolução de situações problemas; 
 Desenvolvimento de projetos; 
A sistemática de avaliação deverá conter estratégias variadas e utilizadas como meio de 
verificação do desenvolvimento de competências, do desenvolvimento da criatividade e 
do habito de pesquisar pelo aluno; 
A sistemática de avaliação e de aferição do rendimento escolar deverá ser explicitada 
pelo professor aos alunos no início de cada unidade curricular, bimestre, semestre, 
módulo, ano ou curso, observando o estabelecido no Regimento Comum das Unidades 
Escolares do SESI e SENAI; 
Toda avaliação aplicada deverá ter a sua correção explicitada pelo professor e devolvida 
ao aluno para que este possa acompanhar e melhorar sua aprendizagem; 
O docente deverá aplicar em cada bimestre pelo menos três instrumentos de avaliação, 
sendo um, necessariamente, de avaliação de atitudes e valores. 
Quando o aluno deixar de fazer uma avaliação, não entregar dentro do prazo 
estabelecido, porém, apresentar justificativa convincente, atestado e/ou declaração de 
trabalho, a situação será resolvida diretamente entre o professor o aluno. 
Os casos em que não houver consenso serão abertos processos administrativos que 
serão analisados pelo Diretor, Coordenadores Técnico e Pedagógico e o Professor. 
O professor terá 03 (três) dias úteis, após o encerramento de cada bimestre, semestre, 
ano, unidade curricular, etapa, módulo ou curso, para informar as notas de 
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Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 109 109 
aproveitamento e frequências à secretaria escolar, conforme previsto em calendário 
escolar dos cursos. 
O rendimento escolar será expresso em notas de aproveitamento que variarão de zero (0) 
a cem (100), não sendo admitido o fracionamento em décimos. 
O processo de avaliação deverá contemplar a preponderância da dimensão qualitativa 
sobre a quantitativa, devendo evidenciar os conhecimentos, as habilidades, as atitudes e 
os valores inerentes às competências, conforme previsto no Regimento Comum das 
Unidades Escolares do SESI e SENAI. 
7.2 - Das Condições de Aprovação, Dependência e Retenção. 
Quanto ao aproveitamento do aluno, serão observados os seguintes graus finais de 
aproveitamento: 
1. Terá aprovação direta o aluno que obtiver na unidade curricular, módulo, semestre, 
ano ou curso nota final igual ou superior a 60 (sessenta); 
2. O aluno que obtiver na unidade curricular nota ou grau final entre (40) e menor que 
sessenta (60) ficará obrigado a fazer uma recuperação final, onde soma–se a 
nota final mais a nota de recuperação e divide-se por (2), obtendo-se a média final, 
assim expresso: 
MF = (Nota final + Nota de Recuperação) / 2 
3. Após a avaliação final de todas as unidades curriculares que compõem o módulo, 
semestre, ano ou curso, em que a média global (MG) for igual ou superior a 
sessenta (60), ainda que o aluno tenha, em até três unidades curriculares nota final 
igual ou superior a cinquenta (50) e inferior a sessenta (60), estará promovido. 
4. Estará aprovado, com dependência, o aluno retido em até dois componentes 
curriculares, cujas médias finais sejam iguais ou superiores a (40). 
5. Após a avaliação final, em caráter de recuperação, estará retido na unidade 
curricular o aluno que obtiver nota final de aproveitamento menor que quarenta 
(40). 
6. O aluno retido poderá ser dispensado das unidades curriculares nas quais obteve 
nota final de aproveitamento igual ou superior a sessenta (60). 
Será aprovado, quanto à assiduidade, o aluno com frequência igual ou superior a 75% 
(setenta e cinco por cento) da carga horária total prevista para as unidades curriculares do 
módulo, semestre, ano ou curso. 
Situações especiais serão avaliadas pela Coordenação Técnico-Pedagógica e pela 
Direção das Unidades Escolares. 
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7.3 - Da Recuperação 
A recuperação é um direito e facultada a todos os alunos. Sendo parte integrante do 
processo de construção do conhecimento, devendo ser entendida como orientação 
continua de estudos e criação de novas situações de aprendizagem, ocorrendo: 
 De forma contínua, nos ambientes pedagógicos, em que o aluno, a partir da ação 
educativa desencadeada, criará novas situações desafiadoras e dará atendimento 
ao aluno que dela necessitar, por meio de atividades diversificadas; 
 Periodicamente, definida no cronograma das atividades das unidades escolares ou 
nos plano de ensino dos professores; 
 Os estudos de recuperação serão planejados e ministrados pelos professores de 
cada unidade curricular, sob supervisão das respectivas coordenações técnico-
pedagógica, deverão ser realizados paralelamente à unidade curricular e 
divulgados juntos aos discentes. 
 Ao final da unidade curricular, etapa, semestre, ano ou curso por meio da avaliação 
final para os alunos cuja nota final de aproveitamentonos componentes 
curriculares ou etapas foi igual ou superior 40 (quarenta) e inferior a 60 (sessenta). 
Os estudos de recuperação serão planejados e ministrados pelos professores de cada 
unidade curricular, módulo, semestre, ano ou curso, sob a supervisão das respectivas 
coordenações técnica e pedagógica, devendo ser realizados de forma paralela e 
divulgados junto aos alunos. 
7.4 - CRITÉRIOS PARA A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - EaD 
Os cursos em EaD, ofertados no SENAI Departamento Regional de Goiás, seguirão as 
diretrizes dos cursos presenciais, respeitadas as especificidades da Educação a distancia, 
bem como a legislação nacional que a regula, com especial atenção para a Resolução 
CNE/CEB nº 06 de 20 de setembro de 2012, em seu artigo 33 que define que vinte por 
cento da carga horária da fase escolar dos cursos ofertados na modalidade de EaD 
deverá ser presencial. 
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8. INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, RECURSOS 
 TECNOLÓGICOS E BIBLIOTECA
As Unidades do SESI e do SENAI são dotadas de ambientes pedagógicos estruturados 
para dar todas as condições de aprendizagem aos seus alunos, possuem salas de aulas 
adequadas, contando com recursos audiovisual permitindo ao docente lançar mão de 
diversas estratégias de ensino-aprendizagem. Estas salas atendem ao que determina a 
Lei Complementar nº.26, no que se refere ao número de alunos permitido por metro 
quadrado (1,2 m2 por aluno e 1,5 m2 para o professor). 
As Unidades escolares das duas instituições possuem Rede de Internet e programa 
especifico “Pergamum”, permitindo a interação com diversas bibliotecas virtuais de 
universidades do País. Possui em algumas salas de aulas equipamento de computador 
ligado ao projetor multimídia e a internet possibilitando ao docente acesso ao Banco de 
Recursos didáticos do SENAI Departamento Nacional, considerado um dos maiores 
banco de recursos didáticos do Brasil. As unidades são dotadas de estrutura mínima de 
computadores para a realização dos registros escolares, sendo que as Unidades do 
SENAI, Conta o SIGE – Sistema Integrado de Gestão Escolar e as do SESI contam com o 
EDUCA. Bancos de dados únicos que realizam os registros escolares dos seus alunos, 
garantindo a fidedignidade e autenticidade dos atos e fatos escolares. Todas as Unidades 
possuem Laboratório de informática com equipamentos dotados com os softwares; 
Windows, Word, Excel. 
Na descrição das condições de edificação das unidades, pode-se perceber a existência 
de diversos laboratórios que estarão sendo utilizados no desenvolvimento dos cursos de 
acordo com a área profissional de cada um deles. Destaca-se também, que nesta 
descrição estão contidas as estruturas das bibliotecas existentes, contendo espaço físico, 
salas de estudos individuais e em grupo e os equipamentos. Estas possuem além do 
acervo bibliográficos contemplando as bibliografias básicas e completares referentes aos 
cursos, computadores ligados a internet permitindo acesso a diversas bibliotecas de 
universidades brasileiras, possibilitando aos alunos todas as condições de pesquisas e 
acesso as informações necessárias para o desenvolvimento das atividades dos cursos. 
As Unidades do SESI e do SENAI são dotadas de laboratórios de informática que 
atendem desde a inclusão digital, com o desenvolvimento de programas de informática 
básica, até cursos específicos. 
Outrossim, no caso de cursos em parceria “In Company” com indústrias, serão instituídos 
Termos de Cooperação de Intercâmbio Educacional e Tecnológico, onde estarão 
celebrados os compromissos entre as partes. 
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9. RECURSOS HUMANOS (PESSOAL DOCENTE, TÉCNICO E 
 ADMINISTRATIVO)
Os agentes do processo educativo são profissionais devidamente habilitados que 
exercem suas funções em consonância com a Proposta Pedagógica Institucional e o 
Regimento Comum das Unidades Escolares do SESI e SENAI. 
As unidades escolares observam os princípios de solidariedade, ética, pluralidade cultural, 
autonomia e gestão participativa que regem as relações entre os agentes do processo 
educativo, conforme orientação da Proposta Pedagógica institucional e do Regimento 
Comum das Unidades Escolares do SENAI de Goiás. 
As unidades possuem quadro de pessoal técnico-administrativo com a seguinte estrutura: 
a) Direção - Diretor 
b) Secretaria Escolar – Secretário Escolar 
c) Coordenação Pedagógica – Coordenador Pedagógico 
d) Coordenação Técnica (de curso) – Coordenador Técnico 
e) Serviços de Apoio Pedagógico – Auxiliares e Assistentes administrativos 
f) Serviços Gerais – Auxiliares de serviços gerais 
O Pessoal docente da educação profissional técnica de nível médio – composto de 
professores devidamente habilitados e em consonância com o Parecer Técnico-
Pedagógico CEE/CP nº 001/2005, particularmente em relação aos itens 5.23, 5.24 e 5.25. 
Entre os docentes estão profissionais licenciados, engenheiros, tecnólogos e técnicos, 
com formação e experiência profissional condizentes com a organização curricular dos 
cursos. 
Esclarecemos que a utilização de técnicos de nível médio (instrutores), somente ocorre 
nas práticas de laboratórios e nos casos em que não estão disponíveis para contratação 
profissionais graduados. Neste caso, são submetidos a processos de capacitação 
pedagógica e de formação continuada, promovidos pela unidade escolar. 
Os docentes das escolas e faculdades do SENAI são homologadas na aba 
“Homologação de Docentes” no SIGE – Sistema de Gestão Escolar do SENAI, que instrui 
sobre o processo de autorização docente, com os nomes, função, formação acadêmica, 
instituições formadoras e as unidades curriculares em que ministrarão aulas. 
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Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 113 113 
 10. DIPLOMAS E CERTIFICADOS
Os históricos Escolares que acompanham os certificados e diplomas de conclusão 
conterão as unidades curriculares, suas respectivas cargas horárias, os resultados dos 
processos de avaliação de aprendizagem e as competências definidas no perfil 
profissional de conclusão. 
Ao aluno que concluir, com aproveitamento, todos os componentes curriculares do 
Módulo Básico – 260 horas e do Módulo Específico I – 340 horas, será outorgado o 
certificado de INSTALADOR DE SISTEMAS ELÉTRICOS PREDIAIS – 600 horas. 
Ao aluno que concluir, com aproveitamento, todos os componentes curriculares do 
Módulo Básico – 260 horas, do Módulo Específico I – 340 horas e do Módulo Específico II 
– 300 horas, será outorgado o certificado de INSTALADOR DE SISTEMAS ELÉTRICOS 
INDUSTRIAIS – 900 horas. 
Ao aluno que concluir a fase escolar com aproveitamento em todas as unidades 
curriculares do Módulo Básico – 260 horas, do Módulo Específico I – 340 horas, e do 
Módulo Específico II – 300 horas e do Módulo Específico III – 300 horas e haver 
comprovado, mediante apresentação de certificado a conclusão do Ensino Médio, será 
outorgado o diploma de TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA – 1.200 horas. 
Os diplomas e certificados serão expedidos e registrados em livro próprio nas Unidades 
Escolares do SENAI, contendo as assinaturas do(a) Diretor(a) e do(a) Secretário(a) e 
registrados nos órgãos competentes para validade nacional. 
11. ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
O estágio supervisionado, não obrigatório, será incentivado e promovido pelo SENAI 
Goiás. O período de estágio supervisionado, não obrigatório, será definido, quando foro 
caso, pela empresa ofertante e pelo estudante, com a anuência da unidade SENAI 
responsável. Nesse caso, o SENAI manterá em sua Coordenação de Estágio os 
responsáveis pela orientação, acompanhamento, avaliação e registro das atividades 
desenvolvidas, em conformidade com a legislação vigente. 
 
Plano de Curso - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica 
 
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 114 114 
12. REGIME ESCOLAR 
12.1. Inscrição ao Processo de Seleção 
As inscrições serão realizadas nas épocas previstas no Calendário Escolar, conforme 
Requisitos para Acesso e Edital. 
Constituem requisitos para a inscrição ao processo de seleção, bem como para a 
efetivação da matrícula nos cursos Técnicos do SENAI: 
I. Idade mínima, de acordo com o previsto em edital específico; 
II. Cursos Concomitantes: estar cursando no mínimo o 2º ano do ensino médio 
ou equivalente, desde que ao término do curso técnico, tenha concluído o 
ensino médio equivalente; 
III. Cursos Subsequentes: ter concluído o ensino médio ou equivalente; 
IV. Cursos concomitantes com convênio de intercomplementaridade, ter 
concluído o ensino fundamental. 
Os cursos a distância contemplam adicionalmente os requisitos abaixo: 
V – Ter acesso a computador com internet; 
VI - Ter Disponibilidade para participar de encontros presenciais no polo do 
SENAI responsável pelo curso, conforme cronograma disponibilizado. 
O Departamento Regional poderá, nas épocas oportunas, determinar outras condições 
especiais para inscrição, dentre as quais: limite mínimo de idade mais elevado que o 
constante do inciso II do item anterior; restrições a candidatos que não tenham realmente 
interesse em trabalhar na indústria, ou ainda a exigência de vínculo empregatício com 
empresas. 
12.2. Processo de Seleção de Candidatos à Matrícula 
Os candidatos à matrícula poderão, quando for o caso, a critério do Departamento 
Regional, serem submetidos a processo de seleção que comprove suas aptidões físicas e 
mentais e que possuam conhecimentos requeridos para a frequência do Curso objeto 
deste Plano. A Unidade Escolar, tendo como base o calendário da administração regional, 
deve elaborar seu Calendário Escolar e integrá-lo ao Plano de Gestão da Unidade, sendo 
o processo de seleção realizado pela equipe da Unidade Escolar do SENAI de Goiás. Os 
candidatos serão chamados à matrícula por ordem de classificação, até o limite das vagas 
existentes, dando-se prioridade àqueles que, encaminhados por empresas do âmbito do 
SENAI, mantiverem com elas vínculo empregatício ou apresentarem termo de 
compromisso, por elas firmado, para fins de realização do Estágio de prática profissional. 
12.3. Matrícula 
São condições para matrícula: 
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Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI de Goiás 115 115 
I - Ter sido habilitado no processo de seleção e classificado dentro do número de 
vagas existentes, de acordo com a prioridade estabelecida no item referente ao 
Regime Escolar “Processo de Seleção de Candidatos à matrícula”; 
II - Apresentar documento que comprove quitação com o Serviço Militar (candidatos 
do sexo masculino) e Título Eleitoral (maiores de 18 anos); 
III - Apresentar declaração de concordância com as disposições deste Plano e com os 
dispositivos do Regimento comum das Unidades Escolares do SENAI de Goiás. 
A matrícula em termos subsequentes ao primeiro semestre efetivar-se-á nas épocas 
próprias constantes do Calendário Escolar. 
12.4. Horário Escolar 
O Horário Escolar será organizado com base no Regimento das Unidades Escolares do 
SENAI de Goiás e nas constantes do quadro “Organização Curricular”, integrante deste 
Plano. As aulas terão a duração de uma hora (hora relógio). 
12.5. Transferência e Aproveitamento de Estudos 
Os pedidos de transferências de alunos somente serão aceitos em caso de existência de 
vagas e se o interessado cursar, no Estabelecimento de origem, o mesmo Curso objeto 
deste plano, atendidas, ainda, as normas complementares baixadas pelo Departamento 
Regional. 
13. CRITÉRIOS PARA A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - EaD 
Os cursos em EaD, ofertados no SENAI Departamento Regional de Goiás, seguirão as 
diretrizes dos cursos presenciais, respeitadas as especificidades da Educação a distancia, 
bem como a legislação nacional que a regula, com especial atenção para a Resolução 
CNE/CEB nº 06 de 20 de setembro de 2012, em seu artigo 33 que define que vinte por 
cento da carga horária da fase escolar dos cursos ofertados na modalidade de EaD 
deverá ser presencial. 
14. Recursos financeiros (Investimentos, Custeio e Fontes) 
Os Recursos financeiros de Investimentos, Custeio e Fontes para implementação dos 
laboratórios das escolas e faculdades do SENAI são oriundos do Plano de Gestão e das 
demandas das indústrias da região, podendo ser consolidados por projetos de instalação 
e complementação da infraestrutura laboratorial para realização de cursos presenciais. No 
caso de desenvolvimento de cursos técnicos, em parceria com as indústrias em ações por 
unidades remotas, fica condicionado a celebração de Termo de Cooperação e 
Intercâmbio Educacional e Tecnológico firmado entre as escolas e faculdades SENAI de 
Goiás, que regulamenta as responsabilidades entre as partes quanto a disponibilidade de 
laboratórios, professores, insumos, infraestruturas específicas, material didático e 
coordenação técnica e pedagógica.

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