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- - SEMINÁRIO DE QUALIFICAÇÃO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DA RESIDÊNCIA RIS-ESP/CE Débora Dalila Miranda Chaves Saúde Mental Coletiva INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NOS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL: ESTRATÉGIAS DE CONTENÇÃO OU CONTENÇÃO OU AUTONOMIA MOTORA? REFERÊNCIAS INTRODUÇÃO OBJETIVO GERAL: OBJETIVO ESPECíFICOS: METODOLOGIA JUSTIFICATIVA: ESTADO DA ARTE Dentro do contexto do surgimento de novas abordagens terapêu�cas nos serviços de saúde mental, destaca-se a a�vidade �sica como impor- tante estratégia que vem sendo u�lizada e compreendida como um meio efe�vo para gerar bene�cios à saúde, favorecer a reinserção social do pa- ciente portador de transtorno mental, reduzir os níveis de ansiedade e promover saúde individual e cole�va (LOURENÇO et al, 2017). Nesse sen- �do, faz-se necessário inves�gar de que forma tem sido pautada a atua- ção do Profissional de Educação Física que atua no Centro de Atenção Psi- cossocial no que diz respeito à escolha de prá�cas/ exercícios corporais no contexto da coerção e/ou autonomia motora. ALVES.P.F.; KANTORSKI.L.P.; ANDRADE.A.P.M.; COIMBRA.V.C.C.; OLIVEI- RA.M.M.; SILVEIRA.K.L. Ser autônomo: o que os serviços de saúde mental in- dicam? Rev Gaúcha Enferm. 2018;39:e63993. BARDIN.L. Análise de Conteúdo. Edições 70. 1979. BRASIL. Ministério da Saúde. Cons�tuição do Centro de Atenção Psicossocial. 2001. BRASIL. Ministério da Saúde. Polí�ca Nacional de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas, 2018. CAMPOS.R.T.O.; CAMPOS.G.W.S. Co-construção de autonomia: o sujeito em questão. In Tratado de Saúde Cole�va; Editora Hucitec/Fiocruz; organização Campos, GWS; Minayo, MCS; Akerman, M; Drumond Júnior, M; Carvalho, YM. – 2006. COSTA-ROSA.A. Atenção Psicossocial além da Reforma Psiquiátrica: contribui- ções a uma Clínica Crí�ca dos processos de subje�vação na Saúde Cole�va/ Abílio da Costa-Rosa. São Paulo: Editora Unesp, 2013. DUTRA.V.F.D.; BOSSATO.H.R.;OLIVEIRA.R.M.O. Mediar a autonomia: um cui- dado essencial em saúde mental. sc Anna Nery 2017;21(3):e20160284 FLEURY-TEIXEIRA.P.; VAZ.F.A.C.; CAMPOS.F.C.C.; ÁLVARES.J.; AGUIAR.R.A.T.; OLIVEIRA.V.A. Autonomia como categoria central no conceito de promoção de saúde. Ciência & Saúde Cole�va, 13(Sup 2):2115-2122, 2008. FURTADO.R.P.; AZEVEDO.M.C.; NEVES.R.L.R.; VIEIRA.P.S. O trabalho do pro- fessor de educação �sica nos Caps de Goiânia: iden�ficando as oficinas tera- pêu�cas. Rev Bras Ciênc Esporte. 2018;40(4):353---360. GIL.A.C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 2008. LOURENÇO.B.S.; PERES.M.A.A.; PORTO.I.S.; OLIVEIRA.R.M.P.; DUTRA.V.F.D. A�vidade �sica como uma estratégia terapêu�ca em saúde mental: revisão integra�va com implicação para o cuidado em enfermagem. Rev. Esc Anna Nery 2017; 21 (3):e20160390. MINAYO.M.C.S. Pesquisa Social. Teoria, método e cria�vidade. 18 ed. Petró- polis: Vozes, 2001. A promoção da autonomia relacionada a saúde tem sido objeto de estudo sob diferentes enfoques (TEIXEIRA-FLEURY et al, 2008; CAMPOS et al, 2006) E em um contexto relacionado a saúde mental, alguns estudos indicam que a promoção da autonomia dos pacientes portadores de transtornos mentais deve ser desenvolvida e encorajada por parte da equipe responsável pelo cuidado em saúde mental (ALVES et al, 2018; DUTRA et al, 2017). A Portaria N°366/2002 do Ministério da Saúde define as modalidades de cons�tuição dos Centros de Atenção Psicossocial, espaços des�nados ao cuidado em saúde mental cons�tuído sob a lógica do território, em termos de organização de funcionamento orçamentário e estrutural, bem como define seu quadro profissional obrigatório (BRASIL, 2001). Apesar de o profissional de educação �sica não figurar o rol de profissionais obri- gatórios nestes espaços, é crescente a inserção destes nos ambientes de cuidados em saúde mental, haja vista que o conteúdo material com o qual esse profissional trabalha, as manifestações de cultura corporal, se apre- senta como importante instrumento capaz de compor um cenário de atenção psicossocial que seja integral e fortalecedor do protagonismo e autonomia dos sujeitos (LOURENÇO et al, 2017). Iden�ficar a atuação do profissional de educação �sica que atua no CAPS relacionando-a ao contexto da coerção e/ou autonomia motora. Relacionar as abordagens terapêu�cas conduzidas pelo profissional de educação �sica com os princípios da reforma psiquiátrica, Demonstrar as prá�cas desenvolvidas pelo profissional de educação �sica dentro do centro de atenção psicossocial, Elaborar plano de ação e aplicá-lo no decorrer da pesquisa, Monitorar e descrever os resultados da ação, Avaliar os resultados da ação. CONTEXTO DA REFORMA PSQUIÁTRICA (COSTA-ROSA, 2013) NOVOS IDEAIS E CONTORNOS DE AÇÃO (FURTADO et al, 2018) AUTONOMIA (ALVES et al, 2018) POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL (BRASIL, 2018) ATIVIDADE FÍSICA (LOURENÇO et al, 2017) Qualitativo ( MINAYO, 2001) Exploratório- Descritivo (GIL, 2008) TIPO DE ESTUDO Pesquisadora do Estudo e Participantes do Grupo Passos Pela vida Observações Exploratórias Grupo Focal Diário de Campo COLETA DE DADOS SUJEITOS DA PESQUISA MÉTODO DE PESQUISA ANÁLISE DE DADOS Análise de Conteúdo (BARDIN, 1979) ASPECTOS ÉTICOS •Submissão ao Comitê de Ética da •Escola de Saúde Pública •Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde Pesquisa- Ação
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