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APRESENTAÇÃO ESQUADRIAS

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DISCIPLINA - CONSTRUÇÃO CIVIL II
ESQUADRIAS
DOCENTE: PROF PAULO WALDEMIRO SOARES CUNHA
Julho de 2013
ss
AS ESQUADRIAS podem ser entendidas como sendo um “SUBSISTEMA DO EDIFÍCIO”, constituído por elementos de vedação vertical utilizados no fechamento das aberturas da edificação e que asseguram as necessárias condições de habitabilidade das edificações.
FUNÇÕES DAS ESQUADRIAS
Habitabilidade: Assegurar as necessárias condições de habitabilidade - Ventilação, Iluminação e Insolação;
Segurança: Vedar as edificações não possibilitando o livre acesso de intrusos ao interior das edificações;
Controle: Controlar a passagem de chuva, poeira, insetos, vento, etc.;
Conforto Térmico e Acústico: Contribuir, em conjunto com as vedações verticais e a cobertura, para o conforto habitacional;
Estética: Importante influência na beleza da edificação.
TIPOS DE ABERTURAS:
Portas;
Janelas;
Outros: Portões, brises, cobogós, grades e telas.
ESQUADRIAS
ESQUADRIAS
ESQUADRIAS
I – JANELAS
1. CONCEITUAÇÃO: Conjunto composto por batente (caixa ou marco) e folhas, que controlam o fechamento de um vão à iluminação e ventilação.
2. PERFIL DE DESEMPENHO: 
O desempenho de uma janela vai depender das características intrínsecas deste componente, do sistema de juntas e acessórios, da altura a ser instalada na edificação, posição na fachada e outras situações definidas pelo próprio edifício e pelo meio onde estará inserido (condições externas).
Os principais requisitos de desempenho que serviram de base para a elaboração da norma NBR 10821, fundamentais para definição do perfil de desempenho de uma janela, são:
Estanqueidade à água de chuva: Um dos mais difíceis de ser bem atendido;
Estanqueidade ao ar, a insetos e poeiras;
Isolação sonora e térmica;
Iluminação e ventilação;
Facilidade de manuseio e de manutenção;
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Durabilidade;
Resistência aos esforços de uso;
Resistência a cargos do vento;
Economia.
3. DIMENSIONAMENTO: A determinação, ou escolha, do tipo e das dimensões de uma janela envolve a análise de diversos fatores, entre os quais podem ser destacados:
Concepção arquitetônica do edifício;
Proporções de interesse;
Conceitos de privacidade e de relação com o mundo exterior;
Condições de salubridade dos ambientes;
Recomendações técnicas;
Posturas Municipais - Código de Obras; 
Dimensões de vãos usualmente praticados no mercado.
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4. CLASSIFICAÇÃO:
CORRER: Formada por uma ou várias folhas que podem ser movimentadas, por deslizamento horizontal, no plano da janela;
GUILHOTINA: Formada por uma ou várias folhas que podem ser movimentadas, por deslizamento vertical, no plano da janela;
JANELA DE FOLHA FIXA: Não possui movimento;
Janela de correr janela guilhotina folha fixa
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4. CLASSIFICAÇÃO:
JANELA DE ABRIR DE EIXO VERTICAL: Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas mediante rotação em torno de eixos verticais fixos, coincidentes com as laterais da folha. Podem abrir para dentro ou para fora da edificação;
JANELA PROJETANTE E DE TOMBAR: Formada por uma ou mais folhas que podem ser movimentadas por rotação em torno de um eixo horizontal fixo, situado na extremidade superior (projetante) ou inferior (de tombar) da folha. O movimento de abertura da folha pode ser para dentro ou para fora da edificação.
JANELA PROJETANTE DESLIZANTE OU MAXIMAR: Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas em torno de um eixo horizontal, com translação simultânea desse eixo.
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4. CLASSIFICAÇÃO:
JANELA BASCULANTE: Possui eixo de rotação horizontal, centrado ou excêntrico e não coincide com as extremidades superior ou inferior da janela;
JANELA SANFONA OU CAMARÃO: Formada por duas ou mais folhas articuladas entre si que, ao se abrirem dobram-se uma sobre as outras, por deslizamento horizontal ou vertical de seus eixos de rotação;
JANELA PIVOTANTE: Podem ser de eixo vertical ou horizontal. Formada por duas ou mais folhas que giram em torno de um eixo vertical ou horizontal, situado no meio da folha.
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5. VANTAGENS E DESVANTAGENS COMPARATIVAS:
TIPO
VANTAGENS
DESVANTAGENS
CORRER
Ventilação regulada conforme a abertura das folhas
Não liberam a totalidade do vão (normalmente 50%)
Não ocupam espaços internos ou externos
Apresenta dificuldade de limpeza na face externa
Permitem a colocação de grades ou telas
Não possibilita o direcionamento do fluxo de ventilação
As suas folhas não se movimentam sob a ação do vento
Não permitem regular a ventilação
ABRIR
Abertura completa do vão
Ocupam espaço externo ou interno
Permitem a colocação de grades externas quando abrem para dentro
As suas folhas se movimentam sob a ação do vento
Facilidade de limpeza
Não possibilita o direcionamento do fluxo de ventilação
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5. VANTAGENS E DESVANTAGENS COMPARATIVAS
TIPO
VANTAGENS
DESVANTAGENS
PIVOTANTE
Abertura completa do vão
Ocupam, embora pouco, espaço externo ou interno
Facilidade de limpeza
Dificultam a colocação de grades ou telas
Possibilita o direcionamento do fluxo de ventilação
Permitem regular parcialmente o fluxo de ventilação
Ocupam pouco espaço interno ou externo
MAXIMAR
Não ocupa espaço interno
Ocupa espaço externo
Possibilita ventilação nas áreas inferiores do ambiente, mesmo com chuva sem vento
Dificulta a colocação de grades ou telas
Possibilidade de abertura até 90º devido aos braços de articulação
Dificuldade de limpeza na face externa
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6. MATERIAIS UTILIZADOS:
Madeira;
Alumínio;
PVC;
Ferro.
6.1 MADEIRA
Matéria prima que primeiro foi utilizada para a confecção das esquadrias nas edificações.
Com o desenvolvimento tecnológico de outros materiais, a madeira começou a dividir mercado. Inicialmente com as esquadrias de ferro e posteriormente, e de forma mais intensa, com o aparecimento do alumínio, que possibilitou uma grande diversificação de produtos.
6.1.1 - Matéria-Prima
Existem, basicamente, dois critérios que balizam a utilização de espécies de madeira na fabricação de esquadrias: a resistência à umidade e a sua maneabilidade na fabricação. As duas propriedades estão diretamente associadas às características da densidade, que define a resistência mecânica das madeiras.
O equilíbrio dessas duas qualidades deve nortear a escolha da madeira, em consonância, evidentemente com as demandas do mercado.
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6.1.2 - Cuidados essenciais no processo de fabricação
Teor de umidade: O processo de fabricação das esquadrias só deve ser iniciado quando as madeiras já estiverem com os níveis de umidade bem baixos. Quando isso não ocorre depois de transformado em perfis a madeira continua seu processo de secagem e pode sofrer deformações irreversíveis, mesmo depois de fixadas nas obras.
Ataque de insetos e microrganismos: Dada a sua susceptibilidade a esse tipo de ataque a madeira deve receber um tratamento especial que previna futuros problemas. O tratamento é feito através da imersão das peças em tanques que contenham os produtos químicos que irão assegurar a proteção. Observar o tempo necessário à secagem após o banho de imersão.
6.1.3 – Acabamento: O acabamento superficial, além da função estética, serve para aumentar a vida útil da peça e pode ser feito com selador, verniz ou pintura sintética. O acabamento das esquadrias de madeira dependerá do ambiente em que a peça ficará, interno ou externo, do estilo e do efeito que o cliente deseja.
Selador ou verniz: indicado para manter o visual de madeira aparente. O uso de selador só é recomendado para esquadrias internas;
Pintura com esmalte sintético: Nesse caso deverá ser aplicado antes da pintura um fundo nivelador para madeira.
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6.1.4 – Madeiras Empregadas.
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Janelas de correr
Janelas pivotantes de eixo vertical
janelas maximar janela de abrir com folhas em veneziana fixa
Janela de correr c/ venezianas móveis
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Janela pivotante de eixo vertical Janela de correr
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6.2 ALUMÍNIO
A utilização do alumínio no mercado de esquadrias no Brasil começou a ocorrer na década de 60. Hoje ocupa uma presença expressiva podendo atender as demandas arquitetônicas com adequado desempenho.
A intensificação do uso do alumínio em esquadrias se deve:
facilidade de conservação, dispensando raspagem e pinturas periódicas;
Leveza aliada a uma grande resistência mecânica
facilidade de transporte e manuseio
durabilidade do material, resistente à ação das intempéries ou quaisquer outros agentes agressivos naturais como a maresia;
estabilidade dimensional;
formas e acabamento que permite na fabricação das esquadrias.
6.2.1 - Fabricação dos Perfis Extrudados: Através de Processo de Extrusão que compreende, basicamente, duas etapas:
Os lingotes de alumínio são transformados em tarugos cilíndricos, com composição química de acordo com a sua aplicação;
Os tarugos são cortados e introduzidos em prensas de grande tonelagem e através de superaquecimento são prensados e introduzidos através das matrizes, obtendo-se os perfis.
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6.2.2 - Acabamento Superficial
Anodização
A anodização é um processo que produz nas ligas de alumínio uma película decorativa e protetora de alta qualidade, durabilidade e resistência à corrosão, cobrindo uma ampla gama de aplicações;
A camada anódica, composta de óxido de alumínio (alumina), é produzida na superfície do metal de forma controlada e uniforme. Ela é obtida pela eletrólise de uma solução de ácido sulfúrico, por meio da aplicação de um diferencial de corrente contínua em temperatura e agitação controladas. Essa camada é bastante dura, porosa, anidra e transparente e sua espessura varia em função do tempo de anodização.
Selagem: Etapa mais importante e obrigatória do processo de anodização e coloração do alumínio, essencial para dar qualidade à camada anódica. A selagem é responsável pela resistência à corrosão atmosférica, impedindo sua penetração pelos poros; bem como pela dureza e resistência à abrasão. O processo de selagem é realizado em dias etapas:
O alumínio anodizado é imerso em uma solução, em temperatura ambiente, composta por sais de níquel e sais de flúor, que reagem formando um complexo gelatinoso nos poros da camada anódica;
Após a lavagem em água corrente, a reação é acelerada pela passagem do alumínio anodizado em água desmineralizada a 60-70º Celsius.
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CLASSIFICAÇÃO RECOMENDADA
CAMADA ANÓDICA
ZONA
APLICAÇÃO
AMBIENTE TÍPICO
6 a 10 u
Urbana e rural
externo/interno
agressividade baixa
15 u
Urbana e rural
externa
agressividade média
20 u
Marítima
externa
agressividade alta
25 u
Industrial
externa
agressividade excessiva
6.2.3 - Acabamento Superficial - Pintura eletrostática: A pintura eletrostática é o processo mais conhecido e largamente utilizado na decoração e proteção do alumínio.
TIPOS DE TINTA
DESEMPENHO
Epóxi
Boa resistência química e mecânica, indicada para peças internas não expostas a intempéries e radiações ultravioleta;
Poliéster
Excelente resistência química e mecânica, indicada especialmente para ambientes externos;
Híbrido
Excelente resistência química e mecânica, indicada para ambientes externos de forma não permanente;
Poliuretano
Muito semelhante ao poliéster, porém resiste ao ataque de produtos como o etanol que ataca o poliéster;
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6.2.4 – Montagem dos caixilhos: A montagem, ou instalação dos caixilhos pode ser realizada com ou sem a utilização de contramarco.
Contramarco: É um quadro suplementar de alumínio, instalado diretamente na alvenaria, cuja função é garantir a vedação e a definição geométrica do vão. Sua fixação na alvenaria é feita por meio de chumbadores ou com uso de espuma expansiva.
Marco: É o quadro periférico e aparente da esquadria. Estas peças, nos casos de janelas ou portas de correr, funcionam como trilhos ou guias das folhas móveis. Em janelas ou portas de abrir, funcionam como batentes.
Folha: São os quadros móveis onde se instalam os vidros e venezianas. Podem ter ou não encaixe para fixação de baguetes de alumínio para a colocação dos vidros. Na confecção desses quadros, observam-se os mesmos sistemas utilizados no item anterior. Uma outra opção, pouco utilizada atualmente, é o sistema “autocravadas”.
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Acessórios: Em linhas gerais, os acessórios são instalados pelos próprios fabricantes de esquadrias. Os acessórios comumente utilizados são: roldanas, trincos, puxadores, escovas de vedação, limitadores etc.
Vidros: Os vidros podem ser instalados com ou sem baguetes, utilizando-se gaxetas de borracha, massa de vidro ou silicone. Importante observar a espessura do vidro em relação à área.
6.3 PVC
As esquadrias sintéticas, produzidas a partir da utilização do Policloreto de Vinila (PVC) como material básico na fabricação de perfis de janela começaram a surgir na década de 60 na Alemanha Ocidental.
No Brasil isso só veio ocorrer na década de 80, após funcionamento da Companhia Petroquímica de Camaçari – CPC e surgimento das primeiras empresas no mercado.
6.3.1 Matéria Prima.
O Policloreto de Vinila ou PVC é um polímero orgânico, conseguido a partir da agregação do Monômero Cloreto de Vinila.
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6.3.2 Principais características:
Estabilidade de Cor: Não precisam ser pintados, as cores são obtidas a partir da pigmentação da própria matéria-prima, não mancham e não perdem o brilho. Durante muitos anos, a cor dos caixilhos se mantém, com custos de manutenção mínimos - simples lavagem com detergente e água - sem precisarem de pintura ou repinturas periódicas.
Facilidade de limpeza e manutenção: Uso de produtos domésticos (sabão, detergente neutro e álcool etílico hidratado.
Estabilidade de Dimensões: Em quaisquer condições climáticas, e de oscilações de temperatura ou umidade, os perfis de PVC mantêm-se estáveis em suas dimensões, vedando e resistindo adequadamente a cargas extremas de vento e chuva.
Reação ao fogo: Por suas características intrínsecas, as esquadrias de PVC se auto-extinguem em incêndios, colaborando para reduzir o espalhamento do fogo.
Resistência a corrosão: Ideais para aplicações em ambientes agressivos, como em regiões litorâneas
Vidros: Permitem a utilização de vidros duplos intercalados por espaçador metálico, para um melhor desempenho termo-acústico;
Resistência aos agentes biológicos: Não são atacadas por fungos, bactérias, brocas ou cupins
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6.3.3 Montagem dos caixilhos:
Semelhante a dos caixilhos de alumínio, podendo ser realizada, da mesma forma, com ou sem a utilização de contramarcos.
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6.4 METÁLICAS
O aço é uma liga metálica constituída basicamente de ferro e carbono, podendo ser adicionados outros elementos químicos como: silício, manganês, cromo, níquel, etc.
Buscando incentivar o mercado da construção civil, muitas empresas siderúrgicas desenvolveram famílias de aços com resistência a corrosão. Tais aços (NTU, Cos, SAr ou Corten) são do tipo patináveis, ou seja, que formam uma capa de óxido relativamente estável e que dificulta a posterior continuação do processo de corrosão.
As esquadrias industriais de aço passam por um rigoroso tratamento da superfície das chapas, tanto externa como internamente, aumentando a sua resistência à corrosão e dispensando a manutenção e repintura frequentes;
Novas tecnologias, ecologicamente corretas, estão sendo utilizadas pelos fabricantes de esquadrias em sistemas de tratamento de superfície/pintura, como:
Pintura a base de Água (dispensa uso de solvente para diluição da tinta);
Pintura Cataforese (dispensa o uso de metais pesados em sua composição química);
Tratamento de superfície pelo sistema de Nanotecnologia (reduz o número de banhos químicos de imersão, isenção de metais pesados, fósforo e componentes orgânicos voláteis
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Esquadrias Metálicas
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6.5 VIDRO
O vidro é uma substância inorgânica obtida
a partir da fusão de três elementos básicos:
Um vitrificante, a sílica, introduzida sob a forma de areia;
Um fundente, soda ou potassa, em forma de sulfato ou carbonato;
Um estabilizante, cal, em forma de carbonato.
Tipos de Vidro:
Recozido;
Segurança temperado;
Segurança laminado;
Segurança aramado;
Termo absorvente.
Vidro Recozido: É o tipo mais simples de vidro, obtido pelo processo de estiragem mecânica. Pode ser recortado ou lapidado após a fabricação. A utilização desse tipo de vidro, bem como dos demais, deve seguir os preceitos da Norma NBR 7199.
Pode ser utilizado em fachadas do pavimento térreo à altura de 0,10m acima do piso;
Nos andares acima do térreo, somente pode ser utilizado em cota superior a 1,10m da cata do piso;
Em claraboias, parapeitos e sacadas só podem ser usados com dispositivos de segurança;
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Vidro de Segurança Temperado: É obtido através de um processo de aquecimento gradativo até os 700ºC, seguido de brusco resfriamento. Não aceita cortes após sua fabricação e ao se partir fragmenta-se em pedaços pouco cortantes. De acordo com a norma pode ser utilizado:
Separações de terraços, pois sua quebra não cria barreiras físicas;
Entrada de edifícios e portas internas e externas;
Vitrines;
Mobiliário (tampo de mesas, portas de armários, etc.).
Vidro de Segurança Laminado: É composto por dois ou mais vidros simples (recozidos ou temperados) colados pela intercalação de filme de butiral polivinil. Os campos de utilização são:
Antiacidentes: permanece no local em caso de quebra (vitrines, forros, guarda-corpo, parapeitos, caixilhos de solo ao teto, etc.);
Antivandalismo: frustrando ataques rápidos;
Antiroubo: resiste a arrombamentos. Nesse caso a escolha deve recair em um vidro com 3 ou mais lâminas (vitrines de lojas de luxo; relojoarias joalharias, casa de armas, etc.);
Antibala: Protege as pessoas de agressões. As camadas múltiplas de vidro e butiral absorvem o impacto do projétil.
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Vidro de Segurança Aramado: É um vidro translúcido, incolor ou colorido, no qual é incorporada uma tela metálica de malha quadrada que tem a função de segurar os estilhaços em caso de rompimento da chapa de vidro (caixas de escadas, cobertura de pergolado, etc.).
Vidro de Termoabsorvente: Devido sua coloração mais escura absorve melhor a radiação solar incidente quando comparado ao vidro comum, diminuindo, no entanto, o nível de iluminamento.
Vidro de Termorefletor: Recebe em uma de suas uma camada de óxidos metálicos que aumenta poder de reflexão.
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II – PORTAS
1. CONCEITUAÇÃO: Conjunto composto por batente (caixa ou marco) e folha, que controlam o acesso a edificação e suas dependências.
2. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MOVIMENTO:
De abrir ou de giro;
De correr;
Pivotante de eixo central;
Sanfonada;
Pantográfica;
De rolo.
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3. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AOS MATERIAIS:
De madeira;
De alumínio;
De vidro;
Metálicas;
De PVC.
4. COMPONENTES:
4.1 - Caixa de porta ou batente: é o elemento fixo que guarnece o vão da parede, ocupando toda sua espessura, onde se prende a folha de porta, e que tem um rebaixo (jabre) contra o qual a folha de porta se fecha.
 
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4.2 - Meia caixa de porta ou marco: semelhante e com a mesma função da caixa ocupando, no entanto, apenas parte da espessura da parede acabada. 
4.3 - Folha: é a parte móvel da porta. As folhas podem ser dos seguintes tipos: com fichas internas (enfichadas), com fichas externas, almofadadas e laminadas ou lisas.
 4.4 - Alisar ou guarnição: é a peça fixada ao batente e destinada a emoldurá-lo (para arremate junto à parede).
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5. FOLHAS DE PORTAS EM MADEIRA:
5.1 – Com fichas externas:
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5.2 – Com fichas internas (enfichada):
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5.3 – Com almofadas (almofadada):
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5.4 – Laminadas:
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6. FOLHAS DE PORTAS EM OUTROS MATERIAIS:
6.1 - Portas de Alumínio: Podem ser encontradas em vários tamanhos e modelos, podendo ser mescladas com a própria madeira ou então com o vidro.
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6.1 - Portas de Vidro: Podem ser encontradas em vários tamanhos e formas.
6.3 - Portas de PVC:
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FERRAGENS E ACESSÓRIOS PARA ESQUADRIAS:
Dobradiças: São peças fabricadas em ferro (oxidadas, zincadas, niqueladas ou escovadas), em bronze ou latão (liga de cobre com níquel) que sustentam e permitem a movimentação das esquadrias. São constituídas de duas chapas, chamadas de asas, interligadas por um eixo vertical chamado de pino
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Fechaduras: São os mecanismos instalados nas portas, portões e janelas para travar a sua abertura, garantir a segurança e permitir o funcionamento da porta ou janela de acordo. com a finalidade:
de embutir com cilindro - o mecanismo da abertura e fechamento da lingueta comandada pela chave é removível, sendo mais utilizadas em folhas de portas que dão comunicação com a parte externa das edificações; 
de embutir sem cilindro – interna;
de embutir tipo de correr - é a fechadura utilizada em folhas de porta de correr, onde a lingueta da chave tem forma de gancho (bico de papagaio); 
de sobrepor - fechadura instalada na face interna da folha; 
de acionamento elétrico – as mais comuns são as que por acionamento elétrico liberam a lingueta pelo deslocamento da chapa da contratesta.
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Fechaduras e outros acessórios
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ASSENTAMENTO DE ESQUADRIAS
Instalação de janelas de alumínio: 	Duas são as técnicas empregadas para instalação de caixilhos padronizados em edifícios:
Assentamento com contramarco: colocação prévia de contramarco, geralmente para janelas de alumínio, comumente fixado com grapas ou parafusos, posterior instalação do caixilho com parafusos ou rebites, execução de vedação geralmente com cordão de selante à base de silicone (no contato com as paredes é empregado silicone de cura neutra e na interface metal x metal pode ser usado o acético);
Instalação direta no vão: aplicação direta do caixilho no interior do vão, preenchendo-se as folgas existentes com argamassa, espuma expansiva de poliuretano, selantes de cura neutra à base de silicone ou uma combinação destes materiais.
Qualquer uma das técnicas requer parâmetros de controle:
1. Regularidade do vão;
2. Regularidade do caixilho
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1. Regularidade do vão: O vão deve ser o mais uniforme e regular possível, conforme as características dos materiais de assentamento e de preenchimento disponíveis:
1.1 - Vãos destinados ao assentamento direto com parafusos e posterior rejuntamento com cordão de selante à base de silicone de cura neutra devem:
Ser retilíneos e uniformes: não existe ainda uma referência normativa, porém recomenda-se limitar o desvio de retiliniedade em L/500, com máximo admissível de 3 mm para bordas verticais, e L/1000, com máximo admissível de 3 mm para bordas horizontais, onde L é o lado do vão considerado.
Ser regulares: recomenda-se limitar a diferença de medida entre as diagonais do vão em 5 mm, minimizando-se os efeitos da diferença de esquadro.
Folgas: ter folgas de aproximadamente 5 mm em cada borda, necessárias à penetração e formação de cordões contínuos e uniformes do selante;
Uso de gabaritos: para assegurar essa regularidade é aconselhável a utilização de gabaritos quando da execução das alvenarias;
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Requadrar o vão verificando o alinhamento, prumo, nivelamento e esquadro;
Promover o assentamento da esquadria com uso de parafusos ou rebites;
Aplicar o cordão de selante a base de silicone.
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1.2 - Vãos destinados à colocação de contra marcos empregando-se argamassa ou espuma expansiva de poliuretano:
Uniformidade e regularidade: Não necessitam de um elevado grau de uniformidade e regularidade em razão de cordões de elevada espessura dos materiais empregados; deve evitar-se, todavia, desvio acentuado;
No caso de espuma expansiva de poliuretano, recomenda-se que as folgas tenham de 10 mm a 15 mm, para permitir a entrada do bico aplicador
de espuma e para que esta possa se expandir;
Recomenda-se, no caso de argamassas, que as folgas em cada borda não sejam inferiores a 15 mm nem superiores a 25 mm, promovendo-se o espaço necessário para o correto preenchimento e compactação da junta com uma argamassa de compacidade normal;
Antes de iniciar a fixação do contra marco verificar:
se os fios de prumo da fachada estão posicionados;
se as taliscas dos revestimentos das paredes, que indicam a espessura do revestimento, estão posicionadas;
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c) Se os pontos de nível, em relação ao piso acabado, estão indicados junto aos vãos de janelas.
Fazer o posicionamento provisório do contra marco no vão, utilizando cunhas e escoras de madeira arame para amarração;
Chumbar o contra marco utilizando argamassa de cimento e areia.
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1. Regularidade do caixilho:
Verificar a regularidade dimensional dos caixilhos antes da instalação, medindo-se o comprimento (nas duas travessas do marco), a altura (nos dois montantes do marco) e a diferença de esquadro (medir as duas diagonais do marco). Recomenda-se que a diferença entre as medidas esteja abaixo de 1,0 mm, para comprimento e altura, e 1,5 mm para as diagonais.
Caixilhos contendo somente folhas móveis podem sofrer deformações temporárias durante a armazenagem e transporte, cabendo pequeno ajuste do esquadro em obra, na fase de assentamento. Já os caixilhos contendo folhas fixas geralmente não permitem este ajuste de esquadro, cabendo ao fornecedor corrigir esta irregularidade.
Antes da instalação da esquadria o contra marco 
 deve receber um cordão se silicone em todo o seu 
 perímetro para efetuar a calafetagem entre a 
a esquadria e o contra marco.
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2. Instalação de caixas de portas (batentes): Técnicas de assentamento:
2.1 Fixação na alvenaria utilizando pregos ou chumbadores e com uso de argamassa de cimento e areia: 
2.2 Fixação na alvenaria utilizando argamassa expansiva;
2.3 Fixação na alvenaria utilizando parafusos;
2.4 Fixação na alvenaria no sistema porta pronta.
2.1 Fixação na alvenaria utilizando pregos ou chumbadores e com uso de argamassa de cimento e areia: 
As alvenarias devem estar concluídas e com as taliscas definidoras dos revestimentos acabados de paredes e pisos posicionadas;
Os vão devem estar prontos para o recebimento das caixas de portas, isto é, com faces planas e aprumadas e folgas de 15 a 25 mm de cada lado;
Verificar as dimensões das peças da caixa de porta, isto é, o comprimento das ombreiras (pernas) e a largura da travessa (paleeira). O desvio máximo admitido é de 3 mm;
Averiguar o esquadro e a correta fixação do travamento.
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Posicionar a caixa de porta no vão colocando calços na parte inferior e superior;
Verificar o alinhamento e o prumo;
Fazer o chumbamento com uso de argamassa de cimento e areia.
caixa posicionada
colocação do calço inferior
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Verificação do alinhamento
Verificação do prumo caixa assentada
Colocação calço superior
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2.2 Fixação na alvenaria utilizando argamassa expansiva:
Observar todos os procedimentos do método anterior no que diz respeito ao posicionamento da caixa de porta, com utilização de calços, e verificação do prumo e alinhamento;
A superfície das faces das paredes deve estar chapiscada e emboçada, observando-se uma folga da ordem de 15mm.
Limpar e umedecer levemente a superfície das faces das paredes antes da aplicação da espuma expansiva;
Observar o travamento das ombreiras (pernas) antes da aplicação da espuma para que não ocorra nenhuma deformação das mesmas em função da expansão da espuma;
Aplicar a espuma em 3 pontos das ombreiras com uma extensão da ordem de 7 cm;
Após a cura da espuma de poliuretano, 24 horas no mínimo, retirar os contraventamentos, as cunhas de madeira e o excesso de espuma com uso de estilete.
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2.3 Fixação na alvenaria utilizando parafusos:
Observar todos os procedimentos do método anterior no que diz respeito ao posicionamento da caixa de porta, com utilização de calços, e verificação do prumo e alinhamento;
Devem ser fixados tacos de madeira nas superfícies das paredes ou preenchidos alguns blocos com argamassa, nos locais onde serão fixados os parafusos;
As ombreiras devem estar previamente perfuradas nas posições indicadas para colocação dos parafusos;
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Fazer a fixação com uso de parafusos e buchas de nylon;
No caso de acabamento encerado ou envernizado promover a colocação de cavilhas.
2.3 Fixação na alvenaria no sistema porta pronta:
O kit porta pronta industrializado é um conjunto composto de caixa de porta (batente), folha de porta, alisar ou guarnição, ferragens (dobradiças e fechaduras) e acabamento (verniz ou pintura);
O cuidado na preparação dos vãos de alvenaria é fundamental para eliminação de retrabalhos já no acabamento final da obra e também para a compra de lotes homogêneos de “porta pronta”.
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É fundamental usar gabaritos, metálicos ou de madeira, para definição dos vãos quando da elevação da alvenaria. É admitida uma tolerância nas dimensões de até 20mm;
O cuidado na preparação dos vãos de alvenaria é fundamental para eliminação de retrabalhos já no acabamento final da obra e também para a compra de lotes homogêneos de “porta pronta”;
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Pré requisitos para início das instalações:
Pisos, soleiras, forros e tetos devem estar concluídos;
Esquadrias externas com vidros instalados;
Paredes com a 1ª demão de tinta aplicada;
Instalações e serviços complementares concluídos.
As portas são posicionadas nos vãos e devidamente calçadas com uso de cunhas de madeira;
A espuma de poliuretano é aplicada em 3 pontos conforme já visto no item 2.2;
Após 24 horas são retirados os calços, o travamento das ombreiras e o excesso de espuma;
Verifica-se o funcionamento da porta e coloca-se a fechadura.

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