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Apresntação COBERTURA

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CONSTRUÇÃO CIVIL II
DOCENTE: PROF PAULO WALDEMIRO SOARES CUNHA
Fevereiro de 2013
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FUNÇÃO:
A cobertura de um edifício tem por finalidade assegurar a vedação superior do espaço habitável, protegendo-o das intempéries.
Deve, por este motivo, ser projetada de forma a corresponder as condições climáticas do lugar ou região onde é construída.
PROPRIEDADES: Para desempenhar sua função a cobertura deverá ser:
Impermeável;
Resistente;
Inalterável quando a forma e ao peso;
Leve;
Bom escoamento e secagem rápida;
Longa durabilidade;
Facilidade de montagem e de manutenção;
Econômica.
OUTROS REQUISITOS: Além dessas propriedades o projeto de um cobertura deve considerar:
Desempenho Térmico: É através da mesma que penetra a maior carga térmica em uma edificação, principalmente devido a insolação.
Estética: Constitui-se em remate de grande importância estética para a Edificação.
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Cobertura com revestimento de telhado:
 com beiral com platibanda
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TELHADOS: Os telhados são constituídos pelas telhas e peças complementares, 
(1) água: superfície plana inclinada do telhado;
(2) beiral: projeção do telhado para fora do alinhamento da parede;
(3) cumeeira: aresta horizontal delimitada pelo encontro de 2 águas na parte mais alta do telhado;
(4) espigão: divisor de 2 águas em plano inclinado;
(5) Rincão (água furtada): encontro de captação de 2 águas;
(6) rufo: peça complementar de arremate entre o telhado e a parede;
(7) fiada: sequência de telhas na direção de sua largura;
(8) faixa: sequência de telhas na direção do seu comprimento.
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Formas dos telhados: Os telhados são constituídos por superfícies planas inclinadas, isoladas ou concordadas, que se desenvolvem por toda área do prédio, de forma a possibilitar um perfeito escoamento das águas de chuvas, que chamaremos de plano de água ou simplesmente água. 
Cumieira: divisor de águas na parte mais alta do telhado, no plano horizontal;
Espigão: divisor de duas águas em plano inclinado;
Rincão: encontro de captação de duas águas em plano inclinado. 
As águas são sempre definidas pela concordância das bissetrizes dos ângulos salientes (espigões) ou reentrantes (rincões), ou simplesmente por um único divisor de águas (cumeeira).
 
 	
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PROJETO: O projeto de uma cobertura, por mais complexa que seja a planta, poderá ser feito pelo processo da subdivisão em figuras simples, seguindo as seguintes regras:
dividir a planta em retângulos, quadriláteros ou triângulos;
traçar as bissetrizes dos ângulos reentrantes e salientes;
procurar as concordâncias (cumeeira);
as águas terão sempre o mesmo caimento ou inclinação.
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CONCEITO: A estrutura é considerada como o conjunto de componentes ligados entre si, com a função de suportar o telhado e parte do sistema de captação de águas pluviais. Na definição dos seus elementos deverão ser considerados a sua forma, o sistema de captação de águas de escoamento e o tipo de telhado empregado.
GENERALIDADES:
Não deverão ser utilizadas na estrutura peças de madeiras que apresentem defeitos dos seguintes tipos:
• sofreram esmagamento ou outros danos que possam comprometer a resistência da estrutura;
• apresentarem alto teor de umidade (madeira verde);
• mostrarem defeitos como nós soltos, nós que abranjam grande parte da seção transversal da peça, rachas, fendas ou falhas exageradas, arqueamento, encurvamento, etc;
• não se ajustarem perfeitamente nas ligações;
• apresentarem desvios dimensionais (desbitolamento);
• mostrarem sinais de deterioração, por ataque de fungos, cupins ou outros insetos.
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ESPÉCIES DE MADEIRA
• Cupiúba (peroba-do-norte): madeira pesada; cerne castanho, às vezes avermelhado; textura média; superfície sem brilho, medianamente áspera; cheiro intenso e desagradável quando a madeira está verde; gosto indistinto.
• Peroba-rosa: madeira pesada; cerne vermelho, com tons do róseo-amarelado ao amarelo queimado-rosado e vermelho-rosado, manchas e veios escuros; textura fina; superfície sem brilho e lisa; cheiro imperceptível e gosto ligeiramente amargo.
• Peroba-branca (ipê-peroba, peroba-de-campo, peroba-clara): madeira de peso médio; cerne vermelho, com tons do bege-rosado ao bege-amarelado; textura média; superfície lustrosa e medianamente lisa; cheiro e gosto indistintos.
• Maçaranduba (paraju): madeira pesada; cerne vermelho, com tons de vermelho-chocolate, às vezes levemente arroxeados; textura média; superfície pouco lustrosa; cheiro imperceptível e gosto ligeiramente adstringente.
• Angelim-vermelho (angelim-pedra verdadeiro, faveira-grande): madeira pesada; cerne vermelho, com tons de castanho a rosado, às vezes com manchas castanho-escuro; textura média; superfície sem brilho e lisa; cheiro característico na madeira verde e gosto imperceptível.
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ESPÉCIES DE MADEIRA
Angico-preto (angico, angico-rajado, guarapiraca): madeira pesada; cerne vermelho, variando do castanho avermelhado quando recém-cortado ao vermelho-queimado, com abundantes veios ou manchas arroxeadas; textura média, áspera; gosto ligeiramente adstringente e cheio indistinto.
• Jatobá (jataí, jataúba): madeira pesada; cerne castanho, com tons do castanho-claro rosado ao castanho avermelhado; textura média; superfície pouco lustrosa e ligeiramente áspera; cheiro e gosto imperceptíveis.
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A estrutura, que pode ser de madeira, metálica ou de concreto armado, é composta por uma armação principal e outra secundária, também conhecida como trama. A estrutura principal pode ser constituída por tesouras, ou por pontaletes, e vigas principais, sendo a trama constituída pelas ripas, pelos caibros e pelas terças.
Estrutura Secundária ou Trama
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Estrutura Principal
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A estrutura, que pode ser de madeira, metálica ou de concreto armado, é composta por uma armação principal e outra secundária, também conhecida como trama. A estrutura principal pode ser constituída por tesouras, ou por pontaletes, e vigas principais, sendo a trama constituída pelas ripas, pelos caibros e pelas terças.
A - Ripas: Peças madeira pregadas sobre os caibros, atuando com apoio para as telhas;
B – Caibros: Peças de madeira, apoiadas s/ as terças atuando como suporte para as ripas;
C- Terças: Peças de madeira, metálicas, ou de concreto armado, apoiadas sobre terças, pontaletes ou sobre paredes atuando como suporte p/ os caibros;
D- Frechal: Terça de extremidade inferior do telhado, que trabalha sobre paredes;
E- Terça de cumeeira: Terça da parte mais alta do telhado;
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G- Tesoura: Treliça de madeira, ou metálicas, geralmente de forma triangular, que serve de apoio para a
trama. As barras das tesouras recebem designações próprias, quais sejam:
H- Asna, perna, empena ou banzo superior
I- Linha, tirante, tensor ou banzo inferior
J- Montante ou suspensório
K- Montante principal ou pendural
L- Diagonal ou escora
F- Pontaletes: Peças de madeira dispostas verticalmente, constituindo pilares curtos, sobre os quais apoiam-se as vigas principais ou as terças;
M- Chapuz: calço de madeira, geralmente de forma triangular, que serve de apoio lateral para a terça;
N- Mão francesa: peça disposta de forma inclinada, com a finalidade de travar a estrutura.
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TESOURAS: Os pesos da cobertura e da sobrecarga provenientes do vento e da chuva, transmitem-se à tesoura por meio do vigamento secundário, de preferência por intermédio dos nós da treliça, pois dessa forma os esforços a que são submetidos os seus componentes são simplesmente de compressão. Evitam-se assim a flexão das peças em contato com o vigamento secundário, o que permite o emprego de seções menores e contribui para reduzir o custo da tesoura.
As tesouras, quando confeccionadas em madeira, são consideradas econômicas para vãos com até 12,00 m. Para vãos maiores são mais indicadas as tesouras metálicas ou estruturas
de concreto armado.
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TESOURAS: O Eng.º Roberto Chaves no livro “Manual do Construtor”, apresenta as dimensões que deverão ter as diversas peças de uma tesoura, que vai suportar um telhado com telhas coloniais ou francesas, em função dos vãos. A madeira normalmente utilizada em nossa região para confecção das peças é a maçaranduba.
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TESOURAS: Gildo A. Montenegro em seu livro “Ventilação e Cobertas”, fornece seguintes dados:
 
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ESTRUTURA PONTALETADA: As vigas principais da estrutura, a terça de cumeeira e as demais terças são apoiadas sobre pontaletes, devendo ser contraventadas com mãos francesas e/ou diagonais. As mãos francesas e/ou as diagonais devem ser colocadas dos dois lados dos pontaletes, sendo recomendável que a estrutura seja contraventada nas duas direções, isto é, na direção do alinhamento dos pontaletes e na direção perpendicular a esta.
Terças apoiadas sobre pontaletes, contraventamento das terças e pontaletes e ancoragem dos pontaletes.
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ESTRUTURA PONTALETADA
Terça de cumeeira apoiada sobre pontalete e contraventada com mãos francesas.
Terça de cumeeira apoiada sobre pontaletes e contraventamento dos pontalete com diagonais
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ESTRUTURA PONTALETADA
Contraventamento da terça de cumeeira com mãos francesas, e das vigas principais e pontaletes, com sarrafo horizontal. 
Contraventamento de viga ou terça de cumeeira com diagonais, e de pontalete com mãos francesas.
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Ligações entre as peças das tesouras: Nas sambladuras extremas e centrais das tesouras de madeira, são empregados estribos, cobre juntas e cantoneiras metálicas.
Ligação entre o pendural e alinha de cumeeira Ligação entre a perna e a linha da tesoura
Ligação entre o pendural e as pernas e a linha
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Apoio e fixação das terças nas empenas
Apoio e fixação das terças nas vigas principais
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Emendas de terças – Usar estribo metálico na emenda
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Caibros: O espaçamento real entre caibros deve ser dado em função das características das ripas e do espaçamento entre as terças, recomendando-se que não seja ultrapassado o limite de 40 cm.
 	Os caibros que são encontrados na bitola comercial de 1 ½ x 2” devem ser pregados às terças, sendo que a penetração do prego na mesma deve equivaler no mínimo à metade do comprimento do prego, normalmente nas dimensões 3x8
Emenda de caibros Fixação dos caibros nas terças
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Ripas: O espaçamento entre ripas (galga) é dado em função das dimensões da telha cerâmica e do recobrimento longitudinal; deve-se construir, portanto, uma guia para ripamento com base nas dimensões das telhas a serem empregadas. As ripas são encontradas na bitola comercial de ½ x 2, e o espaçamento das mesmas é da ordem de 33 cm. Para fazer a fixação das mesmas aos caibros são usados pregos 1 ¼ x 14.
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Com uso de caibros e ripas: Para madeiras naturalmente resistentes à umidade, ou que receberam tratamento preservativo adequado, admite-se a fixação “total” do caibro em lajes inclinadas de concreto armado, solução que vem sendo intensivamente adotada na atualidade. Nesse caso, a fixação do caibro à laje pode ser efetuada mediante a cravação de pregos ao longo do caibro, sendo o conjunto chumbado ao concreto por ocasião da moldagem da laje
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Com uso apenas de ripas: As ripas podem ainda ser fixados diretamente sobre lajes inclinadas através de parafusos e buchas
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Telhas e Chapas: A cobertura do telhado pode ser realizada através de TELHAS ou CHAPAS, sendo as mais usuais:
- Telhas Cerâmicas
Marselha ou francesa
Colonial
Paulista
Paulistinha
Plan
- Telhas de Fibrocimento
Kalhetão e Kalheta
Onduladas: Maxiplac, Residencial, Fibrotex e Ondulada
- Telhas Metálicas
Alumínio
Aço
Zinco
- Telhas de Madeira
- Telhas de Plástico ou PVC
- Telhas de Vidro
- Telhas de Rocha Natural - Ardósia
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TELHAS CERÂMICAS
Telha plana tipo Marselha ou Francesa
Dimensões:
Largura: 0,25 m
Comprimento: 0,45 m;
Caimento mínimo: 40%; Massa média (absorção de água de 20%): 2.200g
Cobrimento: 15 a 16 telhas por m2; Galga (espaçamento entre ripas): 0,40m;
Peso máximo do telhado: 54 Kgf/ m2; Economia: cobre maior área por peça;
Requer telha especial para remates: cumeeira e telha virada 
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TELHAS CERÂMICAS: Tipo colonial - capa e canal
Telha tipicamente artesanal – Primeira telha fabricada no Brasil
Dimensões:
Largura: 0,16 m a 0,23m
Comprimento: 0,53m
Caimento usual: 35%; Massa média (absorção de água de 20%): 2.600g
Cobrimento: 33 telhas por m2; Peso máximo do telhado: 80 Kgf/m2
Galga: 0,44m; 
Canal: onde correm as águas; Capa: arremate entre 2 canais
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TELHAS CERÂMICAS: Tipo paulista – capa e canal
Dimensões:
Largura: 0,19 m
Comprimento: 0,48 m
Caimento usual: 35%; Cobrimento: 30 a 32 telhas por m2;
Massa média (absorção de água de 20%): 2.200g;
Peso máximo do telhado: 80 Kgf/m2
Seção circular, afunila para uma das extremidades;
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TELHAS CERÂMICAS: Tipo paulistinha – capa e canal
Dimensões:
Largura: 0,16 m
Comprimento: 0,40 m
Caimento usual: 30%;
 Maior número de peças por m2
Tipo Plan
Dimensões:
Largura: 0,19 m
Comprimento: 0,48 m
Caimento usual: 25%;
Cobrimento: 26 telhas por m2
Massa média (absorção de água de 20%): 2.200g;
Peso máximo do telhado: 80 Kgf/m2
Canal e Capa numa única peça
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 Fabricadas de material composto de fibras vegetais ou sintéticas, intimamente misturadas com cimento, daí serem chamadas de Fibrocimento. São muito práticas e vem substituindo as telhas cerâmicas, principalmente por exigirem menos madeira o que torna a cobertura feita com este material mais econômica.
Trapezoidal - Tipo Kalhetão: Telha estrutural que permite grandes vãos e beirais.
Comprimento : De 3,00 m até 9,20 m 
Espessura : 8 mm; Largura útil : 0,885 m; Altura : 0,244 m
Vão livre máximo : 7,00 m; Inclinação : 3 % ( 1,71º ) a 9 % ( 5º )
Recobrimento longitudinal : 0,20 m ; Balanço máximo : 2,00 m
Peso p/ cálculo estrutura : 22 Kgf /m2
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Trapezoidal - Tipo Kalheta: Telha estrutural que permite grandes vãos e longos beirais, porém com formas leves. Indicados para projetos industriais e residenciais, são fabricadas em comprimentos que vão de 2,00m a 7,20m, com largura útil de 0,44m. O vão livre máximo é da ordem de 5,50m e o balanço máximo é de 1,50m a partir do ponto de fixação. A inclinação mínima recomendada é 3%, para permitir o escoamento da água.
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Telha Maxiplac: É uma telha ondulada, estrutural, com vão livre de 3,96 e 4,46 m. Possui perfil exclusivo e pode ser empregada em obras residenciais e industriais. Proporciona coberturas leves, com baixa inclinação, de 5o (8,7%) a 15o (26,9%), e rampas que não são alcançadas pela Telha Ondulada. É fabricada nos comprimentos de 3,00m, 3,30m, 3,70m, 4,10m e 4,60m, com largura útil de 1,02m e nas espessuras de 6mm e 8mm. A fixação em terças de madeira é feita com parafusos de aço galvanizado com conjunto de vedação elástica 
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Telha Ondulada: Utilizada em telhados de uma, duas, três ou quatro águas, arcos e sheds, proporciona também excelente resultado em fechamentos laterais. Encontra aplicação em todos os tipos de obras, principalmente na área industrial.
Comprimentos: De 0,91 m até 3,66 m
Espessura: 6 mm ou 8 mm; Largura útil: 1,05 m; Altura: 0,051 m
Vão livre máximo: 1,69 m ou 1,99 m; Inclinação: à partir de 5º
Recobrimento longitudinal: 0,14 m ; 0,20 m ; 0,25 m
Balanço máximo: 0,40 m
Peso para cálculo da estrutura: 18 Kgf / m2 ou 24 Kgf / m2
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Principais tipos de aço utilizados:
Zincados por imersão a quente: apresentam grande resistência à corrosão atmosférica e podem atender a obras mais econômicas. Apresentam revestimento com zinco puro ou com liga zinco-ferro;
Aluzinc ou galvalume: Devido à sua composição química (alumínio, zinco e silício) apresentam excelente resistência à corrosão, alta refletividade, melhor conforto térmico, boa aparência e manutenção do brilho. Resistência
a corrosão duas vezes superior ao aço zincado; 
Pré-pintados: As bobinas de aço zincado são pintadas antes de serem conformadas em telhas. A pré-pintura apresenta uma durabilidade bem superior a pós-pintura;
Aços inoxidáveis: Apresentam grande durabilidade, facilidade de manutenção e resistência a ambientes altamente agressivos.
TIPOS DE TELHAS:
Trapezoidais: São telhas cuja seção transversal é constituída por uma seqüência de trapézios
Onduladas: São telhas cuja seção transversal é similar a uma seqüência de ondas senoidais e caracteriza-se por não possuir trecho plano
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Telhas trapezoidais:
Peso
0,43 mm = 4,17 Kg/m²
1,25 mm = 12,12 Kg/m²
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Telhas onduladas:
Peso
0,43 mm = 4,36 Kg/m²
1,25 mm = 13,08 Kg/m²
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Fabricação: A partir de formulações de PVC em chapas de duplas camadas, aditivadas com protetores para radiações ultra violeta. O sistema de pintura proporciona a permanência da cor e resistência as intempéries;
Indicação de usos: Recomendada para qualquer tipo de cobertura, principalmente residenciais;
Declividade: Para cobertura em 2uas águas, mínima de 10 %.
Características técnicas
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Telhas de Vidro : São normalmente utilizadas para criar janelas de iluminação interna através dos telhados. Intercaladas com telhas de barro produzem efeitos decorativos grande impacto, criando-se diversas formas de iluminação natural. No entanto, como as Telhas de Vidro não tem suas medidas e formatos padronizados, recomendamos levar um modelo da telha de barro, para conferir com a telha de vidro, no momento da compra.
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Telhas de madeira: Consideradas como opção sustentável, uma vez são produzidas exclusivamente com madeira de reflorestamento, o pinus eliottis;
Podem ser usadas em qualquer tipo de edificação, inclusive coberturas curvas. possuem um bom isolamento térmico e acústico, e uma beleza insuperável, o que personifica as edificações.
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São rochas de formação lamelar, a mais utilizada é a ardósia, que cortadas em lâminas de pequena espessura e formas diversas, são furadas para serem fixadas, através de prego, em soalho de madeira;
Os telhados de ardósia devem ter forte declividade, superior a 45º, uma vez que a ardósia não é suficientemente resistente à umidade .
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Fabricação: Produzida através do processo de perfilação, a bobina de alumínio passa por uma seqüência de roletes, até chegar à sua forma ondulada ou trapezoidal.
Resistência: Produzidas em ligas estruturais de alumínio que permitem, aliadas ao perfil da telha, obter maior resistência mecânica ;
Durabilidade: O alumínio é um material com excelente resistência físico-química à ação de agentes atmosféricos.
Refletividade: Devido ao alto brilho do metal, os raios solares são refletidos em maior intensidade, melhorando o desempenho térmico;
Leveza: Devido ao baixo peso específico do alumínio (2,7 kg/dm3 ), as telhas podem ser facilmente transportadas, manuseadas e instaladas, economizando também no frete e mão-de-obra. 
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Telhas onduladas
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Telhas trapezoidais
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Telhas Cerâmicas tipo francesa
A seqüência de colocação das telhas de encaixe em cada fiada varia de acordo com o seu desenho, isto é, de acordo com a posição relativa das saliências e das reentrâncias que definem o recobrimento lateral. Assim sendo, cada fiada seguinte são colocadas de forma a encaixarem-se perfeitamente naquelas da fiada inferior.
A colocação é executada iniciando-se pelo beiral e prosseguindo-se em direção à cumeeira 
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Telhas Cerâmicas tipo capa e canal
1. A aplicação das telhas de capa e canal deve ser iniciada pela colocação dos canais, posicionando-se com sua parte mais larga voltada para cima, isto é em direção à cumeeira;
2. Os canais devem ser espaçados o máximo possível dentro da largura das capas, isto é, de maneira que as capas apoiem-se nas abas laterais dos canais;
3. Os canais das fiadas superiores devem ser posicionados sobre aqueles das fiadas inferiores, conforme as saliências e reentrâncias eventualmente existente, observando-se sempre um recobrimento longitudinal mínimo de 60mm entre eles;
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Telhas Cerâmicas tipo capa e canal
4. As capas são posicionadas sobre os canais com a parte mais larga voltada para baixo, isto é, em posição oposta a dos canais. As capas da fiadas superiores também são posicionadas sobre aquelas das fiadas inferiores, conforme o desenho das telhas, observando-se o recobrimento longitudinal mínimo de 60mm;
5. Na colocação das telhas ou na manutenção do telhado, os montadores devem pisar corretamente sobre as telhas (de forma a evitar quebras) ou eventualmente utilizar tábuas para distribuir os esforços, caso a declividade do telhado não seja acentuada (se a declividade for acentuada poderá ocorrer o escorregamento das tábuas);
6. Deve-se evitar ao máximo subir no telhado em dias de chuva ou executá-lo em dias de vento forte, por problemas de segurança.
7. É recomendável que as telhas sejam posicionadas simultaneamente em todas as águas do telhado, para que o seu peso seja distribuído de forma uniforme sobre a estrutura de madeira.
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Telhas Cerâmicas tipo capa e canal
8. Durante a execução do telhado, deve-se dispor pilhas de telhas sobre a trama, nos cruzamentos dos caibros com as ripas, evitando que o montador caminhe com telhas na mão sobre a parte já coberta; 
9. O primeiro apoio da primeira fiada de telhas deve ser constituído por duas ripas sobrepostas ou por testeiras (tabeiras), de forma a compensar a espessura da telha e garantir o plano do telhado, conforme mostra 
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Telhas Cerâmicas tipo capa e canal
8. Beiral lateral (telha virada): Recomenda-se, quando usadas telhas tipo capa e canal, emboçar as capas nas fiadas de beiral, como forma de proteção.
Beiral longitudinal: beira e bico;
Beiral lateral: telha virada
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Telhas Cerâmicas tipo capa e canal
9. Cumeeira: A cumeeira deve ser executada, de preferência, com peças cerâmicas denominadas “cumeeiras”. Quando não se dispuser de tais peças podem ser utilizadas capas de telhas do tipo capa e canal.
10. Essas peças devem ser cuidadosamente encaixadas na cumeeira do telhado, obedecendo-se um sentido de colocação contrário ao dos ventos dominantes, observando-se ainda um recobrimento longitudinal mínimo de 60mm entre as peças subsequentes
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Telhas Cerâmicas tipo capa e canal
10. Espigão: O espigão pode ser executado com peças de cumeeiras ou capas das telhas “capa e canal”. No espigão, as peças são colocadas do beiral em direção à cumeeira, observando-se o recobrimento longitudinal mínimo de 60mm.
11. As peças devem ser emboçadas com argamassa. As telhas das águas do telhado são cortadas nos seus encontros com o espigão, de forma que o recobrimento entre as peças de espigão e as telhas seja no mínimo igual a 30mm.
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Telhas Cerâmicas tipo capa e canal
12. Rincão ou Água Furtada: São formadas por dois caibros convenientemente afastados, que servem para apoiar a calha e contra os quais é pregado lateralmente o encaibramento. O rincão é geralmente constituído por uma calha metálica (chapa de aço galvanizado) fixada na estrutura de madeira do telhado.
13. As telhas, ao atingirem o rincão, devem ser cortadas na direção do rincão de tal forma que recubram a calha metálica em pelo menos 60mm de cada lado. A largura livre da calha deve ser de aproximadamente 150mm, sendo que suas bordas devem ser viradas para cima para não permitir o vazamento da água que ali se acumula.
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Telhas Cerâmicas tipo capa e canal
Detalhes rincão ou água furtada
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Arremates
Os encontros do telhado com paredes paralelas ou transversais ao comprimento das telhas devem ser executados empregando-se rufos metálicos ou componentes cerâmicos, de forma a garantir estanqueidade do telhado
Paredes paralelas ao comprimento das telhas Paredes transversais ao comprimento das telhas
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Detalhes rufo, contra rufo, espigão e rincão
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Telha de Fibrocimento
- Ondulada
A montagem de uma cobertura com telhas de fibrocimento é bastante simples e todas as orientações técnicas podem ser obtidas nos manuais dos fabricantes. Por ser a telha mais utilizada em construções residenciais, optou-se por apresentar o processo de montagem parra as telhas onduladas, que é bastante similar ao dos demais tipos de telhas.
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Telha de Fibrocimento Ondulada
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Telha de Fibrocimento Ondulada
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Telha de Fibrocimento Ondulada
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Telha de Fibrocimento Ondulada
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NBR 10844 - Instalações prediais de águas pluviais
COMPONENTES DO SISTEMA: Calhas, rincões, condutores verticais, rufos e pingadeiras.
MATERIAIS: Chapas de aço galvanizado, alumínio, fibrocimento e PVC.
Calha: Canal que recolhe a água de coberturas, terraços e similares e a conduz a um ponto de destino.
Condutor: Tubulação vertical destinada a recolher águas de calhas, coberturas, terraços e similares e conduzi-las até a parte inferior do edifício
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CALHA: Captadores de águas pluviais posicionados horizontalmente
TIPOS: Coxo, platibanda, moldura e rincão
tipo coxo tipo platibanda
Tipo rincão ou água furtada
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Colocação de calhas de PVC – beiral sem e com testeira
 
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Alguma conexões – Linha AQUAPLUV
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AZEREDO, Hélio Alves. O Edifício até sua Cobertura. Editora Blücher. São Paulo.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CONSTRUÇÃO METÁLICA (ABCEM). Manual Técnico telhas de aço.
BARBOSA, Carlos. Apostila Telhados: Estrutura de Madeira. Universidade Católica de Goiás. 2010.
CATÁLOGO BEMETAL (telhas de alumínio);
CATÁLOGO TIGRE: Águas pluviais e drenagem.
CATÁLOGO BRASILIT: Telhas de fibrocimento. 
CUNHA, Paulo Waldemiro Soares. Apostila Cobertura.
INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL (IPHAN)Manual de Conservação de Telhados.. 1999.
MOLITERNO, Antonio. Caderno de Projetos de Telhados em Estruturas de Madeira. Editora Edgard Blucher Ltda. 1981.
OLIVEIRA, Jenerson Rios de Menezes. Sistema de aproveitamento de águas pluviais. Universidade Estadual de Feira de Santana. 2012.
SILVA, Ângelo Just Costa. Apostila Cobertura. Universidade Católica de Pernambuco. 2004.
WALID, Yazigi. A Técnica de Edificar. Editora PINI. São Paulo.

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