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Livro Eletrônico
Aula 13
Contabilidade Geral - Pronunciamentos Contábeis p/ CFC 2018.1 (Bacharel em
Contábeis) Consulplan
Professor: Gilmar Possati
07671124400 - Genneffer Pereira dos Santos
CONTABILIDADE GERAL: PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS p/ EXAME CFC 2018.1 
Aula 13 
 
 
 
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Pessoal, hoje vamos estudar mais um Pronunciamento Contábil. Trata-se 
do CPC 36 ± Demonstrações Consolidadas. 
 
Bons estudos! 
Gilmar Possati 
prof.possati@gmail.com 
 
Curta a nossa página e fique ligado(a) em todas as nossas atividades. 
www.facebook.com.br/profgilmarpossati 
 
 
Inscreva-se no nosso canal no YouTube: Contabilizando 
 
Siga-me no Instagram: @profgilmarpossati 
 
 
 
 
AULA 13: CPC 36 ± Demonstrações Consolidadas 
Sumário 
 
1. Consolidação das Demonstrações Contábeis 2 
2. Questões comentadas 24 
3. Lista das Questões Apresentadas 47 
4. Gabarito 62 
07671124400 - Genneffer Pereira dos Santos
CONTABILIDADE GERAL: PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS p/ EXAME CFC 2018.1 
Aula 13 
 
 
 
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O CPC 36 estabelece princípios para a apresentação e elaboração de 
demonstrações consolidadas quando a entidade controla uma ou mais 
entidades. 
 
Para atingir esse objetivo, o CPC 36: 
 
a) exige que a entidade (controladora) que controle uma ou mais 
entidades (controladas) apresente demonstrações consolidadas; 
 
b) define o princípio de controle e estabelece controle como a base para a 
consolidação; 
 
c) define como aplicar o princípio de controle para identificar se um 
investidor controla a investida e, portanto, deve consolidá-la; 
 
d) define os requisitos contábeis para a elaboração de demonstrações 
consolidadas; e 
 
e) define entidade de investimento e estabelece uma exceção para a 
consolidação de controladas específicas de entidade de investimento. 
 
 
 
1. (CESPE/Analista/Contabilidade e Finanças FUNPRESP/2016) Julgue o 
item a seguir, relativo à consolidação das demonstrações financeiras. 
 
A obrigatoriedade de consolidação das demonstrações contábeis está 
diretamente associada ao controle que uma empresa investidora exerce 
sobre uma empresa investida. 
 
É isso mesmo! Conforme acabamos de estudar, o CPC 36 exige que a 
entidade (controladora) que controle uma ou mais entidades 
(controladas) apresente demonstrações consolidadas. Logo, a 
obrigatoriedade de consolidação está diretamente associada ao controle 
que uma empresa investidora exerce sobre uma empresa investida. 
 
Gabarito: Certo 
 
CPC 36 - Demonstrações Consolidadas 
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Conceito 
 
Nos termos do CPC 36, Demonstrações Consolidadas são as 
demonstrações contábeis de grupo econômico, em que os ativos, 
passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da 
controladora e de suas controladas são apresentados como se fossem 
uma única entidade econômica. 
 
Objetivos 
 
O objetivo da consolidação das demonstrações contábeis basicamente é 
conhecer a posição financeira da empresa controladora e das 
demais empresas de um grupo econômico. 
 
Segundo o Manual de Contabilidade Societária (3ª edição ± 2018, p. 714), 
o objetivo da consolidação é apresentar aos usuários da informação 
contábil, principalmente acionistas e credores, os resultados das 
operações e a posição financeira da sociedade controladora e de suas 
controladas, como se o grupo econômico fosse uma única entidade. Isso 
permite uma visão mais geral e abrangente e melhor compreensão do 
que inúmeros balanços isolados de cada empresa do grupo. Esse 
tratamento está de acordo com o que prescreve a Estrutura Conceitual 
(CPC 00), segundo a qual a Contabilidade deve procurar refletir a 
essência econômica de uma transação, independentemente de sua forma 
jurídica. 
 
Alcance 
 
A consolidação, segundo a Lei nº 6.404/76, é obrigatória para: 
a) Companhias abertas1 (art. 249); 
b) Grupos de Sociedades (art. 275), independente ou não de serem 
companhias abertas. 
 
Para efeitos de consolidação, o valor dos investimentos em controladas 
corresponde ao valor de equivalência patrimonial, acrescido do ágio não 
amortizado e diminuído da provisão para perdas. 
 
 
1 O texto original abrangia apenas as que tivessem investimentos em controladas representando pelo menos 
30% do patrimônio líquido da controladora, mas esse percentual foi eliminado pela CVM, conforme 
prerrogativa dada pela própria Lei. 
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Segundo a doutrina, na prática, dificilmente uma controlada é excluída da 
consolidação. 
 
Segundo o CPC 36, a entidade que seja controladora deve 
apresentar demonstrações consolidadas. Esta Norma se aplica a 
todas essas entidades, com as seguintes exceções: 
 
a) a controladora pode deixar de apresentar as demonstrações 
consolidadas somente se satisfizer todas as condições a seguir, além de 
permitido legalmente: 
 
i) a controladora é ela própria uma controlada (integral ou 
parcial) de outra entidade, a qual, em conjunto com os demais 
proprietários, incluindo aqueles sem direito a voto, foram consultados 
e não fizeram objeção quanto à não apresentação das 
demonstrações consolidadas pela controladora; 
ii) seus instrumentos de dívida ou patrimoniais não são 
negociados publicamente (bolsa de valores nacional ou 
estrangeira ou mercado de balcão, incluindo mercados locais e 
regionais); 
iii) ela não tiver arquivado nem estiver em processo de 
arquivamento de suas demonstrações contábeis na Comissão 
de Valores Mobiliários ou outro órgão regulador, visando à 
distribuição pública de qualquer tipo ou classe de instrumento no 
mercado de capitais; e 
iv) a controladora final, ou qualquer controladora 
intermediária da controladora, disponibiliza ao público suas 
demonstrações consolidadas em conformidade com 
Pronunciamentos do CPC; 
 
b) planos de benefícios pós-emprego ou outros planos de 
benefícios de longo prazo a empregados aos quais se aplica o CPC 33 
± Benefícios a Empregados. 
 
c) a controladora que é entidade de investimento não deve 
apresentar demonstrações consolidadas se estiver obrigada, de acordo 
com o item 31 do CPC 36, a mensurar todas as suas controladas ao 
valor justo por meio do resultado. 
 
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Observação: Segundo o CPC 36, a controladora deve verificar se atende à 
definição de entidade de investimento. A entidade de investimento é uma 
entidade que: 
 
a) obtém recursos de um ou mais investidores com o intuito de prestar a 
esses investidores serviços de gestão de investimento; 
b) se compromete com os seus investidores no sentido de que seu 
propósito comercial é investir recursos exclusivamente para retornos de 
valorização do capital, receitas de investimentos ou ambos; e 
c) mensura e avalia o desempenho de substancialmente todos os seus 
investimentos com base no valor justo. 
 
Segundo o CPC 36 (item 31), salvo conforme descrito no item 32 (abaixo 
estudado), a entidade de investimento não deve consolidar as suas 
controladas nem deve aplicar o CPC 15 quando obtiver o controle deoutra entidade. Em vez disso, a entidade de investimento deve mensurar 
esse investimento em controlada ao valor justo por meio do resultado. 
 
32. Não obstante o requisito do item 31, se a entidade de investimento 
tiver uma controlada que não é, por si mesma, entidade de investimento 
e cuja finalidade principal e atividades são a prestação de serviços que 
estejam relacionados com as atividades de investimento definida como 
entidade de investimento (ver itens B85C a B85E), essa entidade deve 
consolidar essa controlada de acordo com os itens 19 a 26 deste 
Pronunciamento Técnico e aplicar os requisitos do Pronunciamento 
Técnico CPC 15 quando da aquisição de qualquer controlada desse tipo. 
 
B85C. A entidade de investimento pode prestar serviços relacionados a 
investimentos (por exemplo, serviços de consultoria de investimentos e 
serviços de gestão de investimentos, de apoio a investimentos e 
administrativos), seja diretamente ou por meio de controlada, a terceiros, 
bem como a seus investidores, ainda que essas atividades sejam 
substanciais para a entidade, desde que a entidade continue a satisfazer à 
definição de entidade de investimento. 
 
B85D. A entidade de investimento pode também participar das seguintes 
atividades relacionadas a investimentos, seja diretamente ou por meio de 
controlada, se essas atividades forem realizadas para maximizar o retorno 
do investimento (valorização do capital ou receita de investimentos) de 
suas investidas e não representarem uma atividade de negócios 
substancial separada ou uma fonte de receita substancial separada para a 
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entidade de investimento: (a) prestar serviços de gestão e consultoria 
estratégica para uma investida; e (b) prestar suporte financeiro a uma 
investida, tal como empréstimo, compromisso de capital ou garantia. 
 
B85E. Se a entidade de investimento tiver uma controlada que não é, por 
si mesma, entidade de investimento e cuja finalidade principal e 
atividades são a prestação de serviços ou atividades relacionadas a 
investimentos que se relacionam com atividades de investimento da 
entidade de investimento, tais como aqueles descritos nos itens B85C e 
B85D, à entidade ou a outras partes, essa entidade deve consolidar essa 
controlada de acordo com o item 32. Se a controlada que fornece serviços 
ou atividades relacionadas com o investimento é por si mesma entidade 
de investimento, a entidade de investimento controladora deve mensurar 
essa controlada pelo seu valor justo por meio do resultado de acordo com 
o item 31. 
 
4XH�WDO�UHVXPLU�WRGR�HVVH�HQWHQGLPHQWR�DFLPD�HP�XP�TXDGUR�´EL]XUDGR´" 
 
 
Consolidação: obrigatoriedade 
 
Lei 6.404/76 
Companhias abertas e grupos de sociedade 
 
CPC 36 
Regra: entidade que seja controladora 
Exceções: 
a) Controladora que satisfazer as condições dispostas no 
Pronunciamento; 
b) Planos de benefícios pós-emprego ou outros planos de benefícios de 
longo prazo a empregados; 
c) Controladora que é entidade de investimento* obrigada a mensurar 
todas as suas controladas ao valor justo por meio do resultado. 
 
*Entidade de investimento Æ em regra as entidades de investimento não fazem 
consolidação de suas controladas. No entanto, se a entidade de investimento tiver uma 
controlada que não é, por si mesma, entidade de investimento e cuja finalidade principal 
e atividades são a prestação de serviços ou atividades relacionadas a investimentos 
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(vide itens 85C e 85D), ela deverá efetuar a consolidação. É a exceção da exceção 
rsrsrs! 
 
Vamos ver como esses detalhes já foram explorados em prova! 
 
2. (CESPE/Analista/Contabilidade e Finanças FUNPRESP/2016) Julgue o 
item a seguir, relativo à consolidação das demonstrações financeiras. 
 
Se uma entidade de investimento controlar outra entidade de 
investimento, a controladora deverá consolidar as demonstrações 
contábeis da controlada. 
 
Veja que a questão não informou essa entidade de investimento presta 
serviços ou possui atividades relacionadas a investimentos. Logo, ela se 
enquadra na regra geral de que entidades de investimentos não fazem 
consolidação de suas controladas. 
 
Gabarito: Errado 
 
Avaliação do Controle 
 
Segundo o CPC 36, o investidor, independentemente da natureza de seu 
envolvimento com a entidade (investida), deve determinar se é 
controlador avaliando se controla a investida. 
 
Nesse sentido, o CPC 36 destaca que o investidor controla a investida 
quando está exposto a, ou tem direitos sobre, retornos variáveis 
decorrentes de seu envolvimento com a investida e tem a capacidade de 
afetar esses retornos por meio de seu poder sobre a investida. 
 
Logo, para determinar se controla a investida, o investidor deve avaliar se 
possui todos os requisitos a seguir: 
a) poder sobre a investida; 
b) exposição a, ou direitos sobre, retornos variáveis decorrentes de seu 
envolvimento com a investida; e 
c) a capacidade de utilizar seu poder sobre a investida para afetar o 
valor de seus retornos (relação entre poder e retornos). 
 
O investidor deve considerar todos os fatos e as circunstâncias ao avaliar 
se controla a investida. O investidor deve reavaliar se controla a 
investida, caso fatos e circunstâncias indiquem que há mudanças em um 
ou mais dos três elementos de controle relacionados acima. 
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A Norma destaca os seguintes fatores que podem ajudar na determinação 
do controle: 
a) o objetivo e a estrutura da investida; 
b) quais são as atividades relevantes e como as decisões sobre essas 
atividades são tomadas; 
c) se os direitos do investidor lhe dão a capacidade atual de dirigir as 
atividades relevantes; 
d) se o investidor está exposto a, ou tem direitos sobre, retornos 
variáveis decorrentes de seu envolvimento com a investida; e 
e) se o investidor tem a capacidade de utilizar seu poder sobre a 
investida para afetar o valor de seus retornos. 
 
Dois ou mais investidores controlam coletivamente a investida quando 
devem agir em conjunto para dirigir as atividades relevantes. Nesses 
casos, como nenhum investidor pode dirigir as atividades sem a 
cooperação dos demais, nenhum investidor individualmente controla a 
investida. 
 
Vamos estudar alguns detalhes de cada um dos três requisitos cotados 
pelo CPC 36. 
 
Poder 
 
Segundo o CPC 36, o investidor tem poder sobre a investida quando tem 
direitos existentes que lhe dão a capacidade atual de dirigir as 
atividades relevantes2, ou seja, as atividades que afetam 
significativamente os retornos da investida. 
 
O poder decorre de direitos. Algumas vezes, avaliar o poder é simples, 
como, por exemplo, quando o poder sobre a investida é obtido direta e 
exclusivamente dos direitos de voto concedidos por instrumentos 
patrimoniais, tais como ações, e pode ser avaliado considerando-se os 
direitos de voto decorrentes dessas participações acionárias. Em outros 
casos, a avaliação é mais complexa e exige que mais de um fator seja 
 
2 Exemplos de atividades que, dependendo das circunstâncias, podem ser atividades relevantes: 
a) compra e venda de bens ou serviços; 
b) gestão de ativos financeiros durante sua vida (incluindo em caso de inadimplência);c) seleção, aquisição ou alienação de ativos; 
d) pesquisa e desenvolvimento de novos produtos ou processos; e 
e) determinação da estrutura de capital para obtenção de recursos. 
 
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considerado, como, por exemplo, quando o poder resulta de um ou mais 
acordos contratuais. 
 
Para o fim de avaliar o poder, devem ser considerados somente 
direitos substantivos* e direitos que não sejam de proteção**. 
 
* Para que o direito seja substantivo, o titular deve ter a capacidade prática de exercer 
esse direito. Para serem substantivos, os direitos precisam também ser exercíveis 
quando as decisões sobre a direção das atividades relevantes precisam ser tomadas. 
Contudo, alguns direitos podem ser substantivos ainda que não sejam atualmente 
exercíveis. 
 
** Como os direitos de proteção destinam-se a proteger os interesses de seu titular sem 
dar a essa parte poder sobre a investida à qual se referem esses direitos, o investidor 
que detém apenas direitos de proteção não pode ter poder ou impedir outra parte de ter 
poder sobre a investida. Exemplo de direito de proteção: direito de credor de apropriar-
se legalmente de ativos do tomador de empréstimo se este deixar de satisfazer 
condições especificadas de amortização de empréstimo. 
 
O CPC 36 nos fornece os seguintes exemplos de direitos que, 
individualmente ou combinados, podem dar poder ao investidor: 
 
a) direitos na forma de direitos de voto (ou direitos de voto potenciais) 
da investida; 
 
b) direitos de nomear, realocar ou destituir membros do pessoal-
chave da administração da investida que tenham a capacidade de dirigir 
as atividades relevantes; 
 
c) direitos de nomear ou destituir outra entidade que dirija as 
atividades relevantes; 
 
d) direitos de instruir a investida a realizar transações, ou vetar 
quaisquer mudanças a essas transações, em benefício do investidor; e 
 
e) outros direitos (tais como direitos de tomada de decisões especificados 
em contrato de gestão) que deem ao titular a capacidade de dirigir as 
atividades relevantes. 
 
O investidor pode ter poder sobre a investida mesmo que outras 
entidades tenham direitos existentes que lhes deem a capacidade atual de 
participar da direção das atividades relevantes, como, por exemplo, 
quando outra entidade tem influência significativa. Contudo, o investidor 
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que detêm apenas direitos de proteção não tem poder sobre a 
investida e, consequentemente, não controla a investida. 
 
Retornos 
 
Segundo o CPC 36, o investidor está exposto a, ou tem direitos sobre, 
retornos variáveis como resultado de seu envolvimento com a investida 
quando os retornos do investidor decorrentes de seu envolvimento têm o 
potencial de variar conforme o resultado do desempenho da investida. Os 
retornos (variáveis) do investidor podem ser somente positivos, somente 
negativos ou ambos, positivos e negativos. 
 
Por exemplo, o investidor pode deter título de dívida com pagamentos de 
juros fixos. Os pagamentos de juros fixos são retornos variáveis para os 
fins do CPC 36, pois estão sujeitos ao risco de inadimplência e expõem o 
investidor ao risco de crédito do emitente do título de dívida. O valor da 
variabilidade (ou seja, quão variáveis são esses retornos) depende do 
risco de crédito do título de dívida. Similarmente, taxas de desempenho 
fixas para a gestão dos ativos da investida são retornos variáveis, pois 
expõem o investidor ao risco de desempenho da investida. O valor da 
variabilidade depende da capacidade da investida de gerar receita 
suficiente para pagar a taxa. 
 
Embora somente o investidor possa controlar a investida, mais de uma 
parte pode participar dos retornos da investida. Por exemplo, os titulares 
de participações de não controladores podem participar dos lucros ou 
distribuições da investida. 
 
O CPC 36 nos fornece os seguintes exemplos de retornos: 
 
a) dividendos, outras distribuições de benefícios econômicos da investida 
(por exemplo, juros de títulos de dívida emitidos pela investida) e 
mudanças no valor do investimento do investidor nessa investida; 
b) remuneração pela administração dos ativos ou passivos da investida, 
taxas e exposição a perdas em decorrência da prestação de suporte de 
crédito ou de liquidez, participações residuais nos ativos e passivos da 
investida por ocasião da liquidação desta, benefícios fiscais e acesso a 
liquidez futura que o investidor tenha em decorrência de seu 
envolvimento com a investida; 
c) retornos que não estejam disponíveis a outros detentores de 
participação. O investidor pode usar seus ativos em combinação com os 
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ativos da investida, como, por exemplo, combinando funções operacionais 
para obter economias de escala, economias de custos, suprimento de 
produtos escassos ou acesso a conhecimentos de propriedade exclusiva 
ou limitando algumas operações ou ativos, a fim de aumentar o valor dos 
outros ativos do investidor. 
 
Relação entre poder e retornos 
 
Segundo o CPC 36, o investidor controla a investida se possui não apenas 
poder sobre a investida e exposição a, ou direitos sobre, retornos 
variáveis decorrentes de seu envolvimento com a investida, mas também 
a capacidade de usar seu poder para afetar seus retornos decorrentes de 
seu envolvimento com a investida. 
 
Assim, o investidor com direitos de tomada de decisões deve determinar 
se é um principal ou um agente. 
 
Agente é uma parte comprometida a agir primariamente em nome e em 
benefício de outra parte ou partes (principal) e, portanto, não controla a 
investida quando exerce sua autoridade de tomada de decisões a 
ele delegados. 
 
Veja como pode ser explorado na sua prova esse ponto! 
 
3. (INÉDITA) Nos termos do CPC 36, o investidor com direitos de 
tomada de decisões deve determinar se é um principal ou um agente. 
Apesar de o agente ser uma parte comprometida a agir primariamente 
em nome e em benefício de outra parte ou partes (principal), ele controla 
a investida quando exerce sua autoridade de tomada de decisões a ele 
delegados. 
 
Questão para fixar o seguinte: agente não controla a investida 
quando exerce sua autoridade de tomada de decisões a ele 
delegados. 
 
Gabarito: Errado 
 
O CPC 36 nesse ponto (agente x principal) entra nos mínimos detalhes os 
quais entendo não ser o caso tratarmos aqui, pois é algo muito específico 
que dificilmente será exigido em concursos e, se for exigido, é aquela 
questão que você não precisa se preocupar, pois ninguém saberá. 
 
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Requisitos Contábeis 
 
Segundo o CPC 36, a controladora deve elaborar demonstrações 
consolidadas utilizando políticas contábeis uniformes para transações 
similares e outros eventos em circunstâncias similares. 
 
A adoção de políticas contábeis uniformes é necessária para que a 
consolidação apresente a posição financeira e patrimonial da controladora 
e suas controladas como se o grupo fosse uma única empresa. 
 
Nesse sentido, a Norma destaca que se um membro do grupo utilizar 
políticas contábeis diferentes daquelas adotadas nas demonstrações 
consolidadas para transações similares eeventos em circunstâncias 
similares, devem ser feitos ajustes apropriados às demonstrações 
contábeis desse membro do grupo na elaboração das demonstrações 
consolidadas para garantir a conformidade com as políticas contábeis do 
grupo. 
 
Veja como esse ponto já foi alvo de exigência! 
 
 
4. (CESPE/Contador/CADE/2014) A respeito da consolidação de 
demonstrações contábeis, julgue o item que se segue. 
 
O grupo econômico de sociedades deve utilizar práticas contábeis 
uniformes, todavia caso este fato não se verifique na prática, em alguma 
sociedade controlada, esta deverá refazer suas demonstrações financeiras 
sujeitas ao processo de consolidação. 
 
Para fixar! Segundo o CPC 36, se um membro do grupo utilizar políticas 
contábeis diferentes daquelas adotadas nas demonstrações consolidadas 
para transações similares e eventos em circunstâncias similares, devem 
ser feitos ajustes apropriados às demonstrações contábeis desse 
membro do grupo na elaboração das demonstrações consolidadas 
para garantir a conformidade com as políticas contábeis do grupo. 
 
Observe que não há necessidade de refazer a demonstração, mas sim 
proceder com os devidos ajustes em conformidade com as políticas 
contábeis do grupo. 
 
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Gabarito: Errado 
 
Data das demonstrações contábeis consolidadas 
 
Segundo CPC 36, a consolidação da investida se inicia a partir da data 
em que o investidor obtiver o controle da investida e cessa quando 
o investidor perder o controle da investida. 
 
As demonstrações contábeis da controladora e de suas 
controladas utilizadas na elaboração das demonstrações 
consolidadas devem ter a mesma data-base. Quando o final do 
período das demonstrações contábeis da controladora for 
diferente do da controlada, a controlada deve elaborar, para fins 
de consolidação, informações contábeis adicionais de mesma data 
que as demonstrações contábeis da controladora para permitir que 
esta consolide as informações contábeis da controlada, a menos que seja 
impraticável fazê-lo. 
 
O CPC 36 destaca que, se for impraticável fazê-lo, a controladora deve 
consolidar as informações contábeis da controlada usando as 
demonstrações contábeis mais recentes da controlada, ajustadas para 
refletir os efeitos de transações ou eventos significativos ocorridos entre a 
data dessas demonstrações contábeis e a data das demonstrações 
consolidadas. Em qualquer caso, a diferença entre a data das 
demonstrações contábeis da controlada e a das demonstrações 
consolidadas não deve ser superior a dois meses, e a duração dos 
períodos das demonstrações contábeis e qualquer diferença entre as 
datas das demonstrações contábeis devem ser as mesmas de período 
para período. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Data das Demonstrações Consolidadas 
 
Início Æ data em que o investidor obtiver o controle da investida 
Cessa Æ quando o investidor perder o controle da investida 
 
As demonstrações contábeis da controladora e de suas controladas 
consolidadas devem ter a mesma data-base! No entanto, se for 
impraticável, admite-se uma defasagem de até 2 meses. 
 
Quando o final do período das demonstrações contábeis da 
controladora for diferente do da controlada, a controlada deve 
elaborar, para fins de consolidação, informações contábeis 
adicionais de mesma data que as demonstrações contábeis da 
controladora. 
 
Veja como o assunto já foi explorado em prova! 
 
 
5. (CESPE/Analista/Contabilidade e Finanças FUNPRESP/2016) Julgue o 
item a seguir, relativo à consolidação das demonstrações financeiras. 
 
Para fins de consolidação dos balanços, caso o período contábil da 
controlada seja encerrado seis meses antes do final do período contábil 
da controladora, a controlada deverá elaborar informações contábeis 
adicionais de mesma data que as demonstrações contábeis da 
controladora. 
 
Segundo o CPC 36, as demonstrações contábeis da controladora e 
de suas controladas utilizadas na elaboração das demonstrações 
consolidadas devem ter a mesma data-base. Quando o final do 
período das demonstrações contábeis da controladora for 
diferente do da controlada, a controlada deve elaborar, para fins 
de consolidação, informações contábeis adicionais de mesma data 
que as demonstrações contábeis da controladora para permitir que 
esta consolide as informações contábeis da controlada, a menos que seja 
impraticável fazê-lo. 
 
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Gabarito: Certo 
 
Participação de não controladores 
 
Pessoal, geralmente a controladora não possui 100% do capital social da 
controlada. Assim, digamos que ela possua 80% do capital social. O 
restante (20%) pertence a outras pessoas (físicas/jurídicas), os quais 
denominamos de sócios não controladores. 
 
Segundo o CPC 36, uma participação de não controlador é definida como 
a parte do patrimônio líquido da controlada não atribuível, direta ou 
indiretamente, à controladora. 
 
Nesse sentido, a controladora deve apresentar as participações de 
não controladores no balanço patrimonial consolidado, dentro do 
patrimônio líquido, separadamente do patrimônio líquido dos 
proprietários da controladora. 
 
O Manual de Contabilidade Societária (3ª edição, 2018) esclarece que a 
participação dos sócios não controladores representa no PL consolidado os 
direitos residuais nos ativos líquidos das controladas, apesar deles não 
participarem em nada no patrimônio líquido da controladora. 
 
Mudanças na participação societária detida por controladores de 
controladora na controlada que não resultam na perda de controle da 
controlada pela controladora constituem transações patrimoniais (ou seja, 
transações com os sócios, tais quais operações de aquisição de suas 
próprias ações para manutenção em tesouraria). 
 
Vamos ver como esse ponto já foi explorado em prova? 
 
 
6. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/TJ-SE/2014) Considerando o 
disposto nos pronunciamentos técnicos do CPC, julgue o item a seguir. 
 
Tratando-se de demonstrações consolidadas, a empresa controladora 
deve apresentar as participações de não controladores no ativo do 
balanço patrimonial consolidado, separadamente do patrimônio líquido. 
 
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Segundo o CPC 36, a controladora deve apresentar as participações de 
não controladores no balanço patrimonial consolidado, dentro do 
patrimônio líquido, separadamente do patrimônio líquido dos 
proprietários da controladora. 
 
Gabarito: Errado 
 
Perda de Controle 
 
Segundo o CPC 36, se a controladora perder o controle da controlada, a 
controladora deve: 
 
a) desreconhecer os ativos e passivos da ex-controlada do balanço 
patrimonial consolidado; 
 
b) reconhecer o investimento remanescente na ex-controlada, se 
houver, ao seu valor justo na data em que o controle foi perdido e, 
subsequentemente, contabilizar esse investimento e quaisquer montantes 
a pagar ou a receber da ex-controlada, de acordo com os 
Pronunciamentos Técnicos, Orientações e Interpretações aplicáveis do 
CPC. Essa participação mantida deve ser remensurada. O valor 
remensurado no momento que esse controle é perdido deve ser 
consideradocomo o valor justo no reconhecimento inicial de ativo 
financeiro de acordo com o CPC 38 ou, quando apropriado, como custo no 
reconhecimento inicial de investimento em coligada ou empreendimento 
controlado em conjunto, se for o caso; 
 
c) reconhecer o ganho ou a perda associado à perda do controle 
atribuível à ex-controladora. 
 
Procedimentos de Consolidação (eliminações e ajustes) 
 
Segundo o art. 250 da Lei nº 6.404/76, das demonstrações serão 
excluídas: 
 
I - as participações de uma sociedade em outra; 
 
II - os saldos de quaisquer contas entre as sociedades; 
 
III ± as parcelas dos resultados do exercício, dos lucros ou 
prejuízos acumulados e do custo de estoques ou do ativo não 
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circulante que corresponderem a resultados, ainda não realizados, 
de negócios entre as sociedades. 
 
Pessoal, especialmente esse inciso III é importante para a prova! Veja 
como esse dispositivo já foi explorado! 
 
 
7. (CESPE/Contador/TCE-RO/2013) Julgue o item a seguir, relativo às 
regras estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários para a 
consolidação de demonstrações contábeis. 
 
Considere a seguinte situação hipotética. A controlada ABC vendeu para a 
controladora XYZ, por R$ 160.000,00, mercadorias que haviam sido 
adquiridas de terceiros por R$ 140.000,00. Dias depois, a XYZ revendeu 
essas mercadorias a seus clientes por R$ 170.000,00. Nessa situação, o 
lucro de R$ 20.000,00, obtido pela ABC na transação com a XYZ, foi 
eliminado no processo de consolidação das demonstrações contábeis do 
grupo, tendo sido baixado de receitas de vendas e de estoques de 
mercadorias. 
 
Pessoal, parece uma questão difícil, mas nem precisa fazer cálculo! Basta 
verificar se houve lucro não realizado! Veja que houve revenda de todas 
as mercadorias, logo houve realização de todo o lucro e, portanto, não há 
que se falar em eliminação no processo de consolidação. Simples assim! 
 
Gabarito: Errado 
 
Segundo o CPC 36, demonstrações consolidadas devem: 
 
(a) combinar itens similares de ativos, passivos, patrimônio 
líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da controladora com 
os de suas controladas; 
(b) compensar (eliminar) o valor contábil do investimento da 
controladora em cada controlada e a parcela da controladora no 
patrimônio líquido de cada controlada; 
(c) eliminar integralmente ativos e passivos, patrimônio líquido, 
receitas, despesas e fluxos de caixa intragrupo relacionados a 
transações entre entidades do grupo (resultados decorrentes de 
transações intragrupo que sejam reconhecidos em ativos, tais como 
estoques e ativos fixos, são eliminados integralmente). Os prejuízos 
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intragrupo podem indicar uma redução no valor recuperável de ativos, 
que exige o seu reconhecimento nas demonstrações consolidadas. 
 
Nesse sentido, o saldo consolidado do subgrupo Disponível, por exemplo, 
será a soma do Disponível das empresas consolidadas. Mesmo raciocínio 
deve ser aplicado para as demais contas do balanço (Clientes, Estoques, 
Imobilizado, Fornecedores etc) e para as contas de resultado (receitas e 
despesas) também. Já os demais procedimentos de consolidação (vistos 
acima) visam promover os ajustes para que os saldos consolidados 
representem adequadamente a posição financeira e patrimonial do grupo, 
considerando apenas as transações realizadas junto a terceiros. Por esse 
motivo, os efeitos das transações realizadas entre as empresas do grupo 
(saldos patrimoniais, receitas e despesas) devem ser eliminados no 
processo de consolidação. 
 
Veja como essa teoria já foi explorada em prova! 
 
 
8. (CESPE/Contador/CADE/2014) A respeito da consolidação de 
demonstrações contábeis, julgue o item que se segue. 
 
Considere que a companhia X tenha adquirido 100% da companhia Y. 
Nessa situação, na elaboração da demonstração consolidada, deverá ser 
efetuado um lançamento de ajuste que retifica totalmente o patrimônio 
líquido de Y. Além disso, o valor correspondente ao investimento, 
registrado no balanço da companhia X, não deverá ser objeto de ajuste 
para efeitos de consolidação. 
 
Conforme estudamos, as demonstrações consolidadas devem compensar 
(eliminar) o valor contábil do investimento da controladora em cada 
controlada e a parcela da controladora no patrimônio líquido de cada 
controlada. 
 
Gabarito: Errado 
 
Pessoal, essas disposições representam a essência da teoria que devemos 
saber para resolver as questões práticas sobre consolidação. 
 
Para complementar, vamos retomar um ponto que inclusive já abordamos 
objetivamente no âmbito do estudo do CPC 18 e agora vamos retomar 
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==dc729==
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DTXL��SRLV�HVWi�HVWULWDPHQWH�UHODFLRQDGR�FRP�R�DVVXQWR�³&RQVROLGDomR�GDV�
'HPRQVWUDo}HV� &RQWiEHLV´� �DSHVDU� GH� QmR� VHU� DERUdado no CPC 36). 
Trata-VH�GRV�³lucros nos estoques´�� 
 
Basicamente, temos duas situações possíveis na data-base da 
consolidação: 
 
Situação 1 ± empresa compradora já vendeu as mercadorias para 
terceiros, ou seja, não há saldo de estoques na data-base; 
 
Como não há saldo de estoque, não haverá lucro nos estoques decorrente 
das operações entre as sociedades. Nesse caso, a eliminação da 
consolidação se resume ao confronto da receita de vendas com o custo da 
mercadoria vendida. 
 
Exemplo: A controlada vende para sua controladora mercadorias no valor 
de R$ 120.000,00. O custo dessas mercadorias é de R$ 80.000,00. A 
controladora vende todas essas mercadorias a terceiros por R$ 
140.000,00. 
 
Na apuração do lucro da controlada, temos: 
 
Receita com Vendas 120.000,00 
(-) CMV (80.000,00) 
(=) Lucro Bruto 40.000,00 
 
Já a controladora apurou o seguinte: 
 
Receita com Vendas 140.000,00 
(-) CMV (120.000,00) 
(=) Lucro Bruto 20.000,00 
 
Assim, os R$ 80.000,00 do CMV na transação da controlada devem ser 
eliminados, pois não decorreram de uma transação com terceiros. Além 
disso, os R$ 40.000,00 de lucro da controlada devem ser considerados 
realizados, haja vista que todas as mercadorias foram revendidas para 
terceiros pela controladora e estão dentro do custo de vendas da 
controladora. Para facilitar a visualização, vamos ver como fica a 
consolidação do resultado: 
 
 
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Contas Controladora Controlada 
Eliminações de 
consolidação 
Saldos 
consolidados 
Débito Crédito 
Receita com 
vendas 
(-) CMV 
140.000 
(120.000) 
120.000 
(80.000) 
120.000 
- 
- 
120.000 
140.000 
(80.000) 
(=) Lucro Bruto 20.000 40.000 60.000 
 
 
Situação 2 ± empresa compradora possui saldo de estoques na data-
base. 
 
Nesse caso, haverá lucro nos estoques, o qual deverá ser eliminado, pois 
não representa um lucro efetivamente realizado em operações com 
terceiros. 
 
O Manual de Contabilidade Societária (3ª edição, 2018) explica o 
seguinte: 
 
[...] os estoques que formam o total consolidado estão distribuídos em 
diversas empresas, e este total deve estar ao preço de custo. O critério 
de custo aqui é o custo para o grupo econômico como se fosse uma 
única entidade. Dessa forma, quando uma ou mais empresas do grupo 
têm estoquesadquiridos de outras sociedades do grupo, não importa o 
preço pago por eles (que é o custo para elas, mas não é o custo para o 
grupo), mas o custo efetivo para a empresa que os produziu ou 
adquiriu de terceiros. 
 
9DPRV� HVWXGDU� XP� ³H[HPSOR� UHDO´� SRU� PHLR� GH� XPD� H[LJrQFLD� UHFHQWH�
sobre o assunto. 
 
P.S. Trata-se de uma questão que explora conhecimentos além do CPC 
36, pois aborda conhecimentos do CPC 18 e da ICPC 09. 
 
Não se preocupe se não entender todos os detalhes, pois a probabilidade 
de ser explorado algo nesse nível é pequena, com exceção de provas 
elaboradas pela FGV kkkk. Mas, aí já temos parâmetro de estudo, não é 
mesmo? Na sequência da aula você verá que as questões exploram 
conhecimentos bem mais tranquilos. 
 
 
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9. (FGV/Auditor Fiscal de Tributos Estaduais/SEFIN-RO/2018) A Cia. Um 
possui 80% de participação na Cia. Dois. Em 31/12/2016, o Balanço 
Patrimonial das duas empresas eram os seguintes: 
 
 
 
Em 2017, aconteceram os fatos a seguir. 
 
‡�$�&LD��'RLV�FRPSURX����XQLGDGHV�GH�HVWRTXH��SRU�5������FDGD��j�YLVWD� 
‡�$�&LD��'RLV�YHQGHX�DV����XQLGDGHV�SDUD�D�&LD�8P�SRU�5������FDGD��D�
prazo. 
‡� $� &LD�� 8P� YHQGHX� �� XQLGDGHV� GH� HVWRTXH� SDUD� WHUFHLURV�� SRU� 5�� ����
cada, à vista. 
 
Com base nas informações acima, assinale a opção que indica o valor do 
Patrimônio Líquido Consolidado da Cia. Um, em 31/12/2017. 
a) R$ 1.300. 
b) R$ 1.660. 
c) R$ 1.700. 
d) R$ 1.900. 
e) R$ 2.620. 
 
Excelente questão! Vamos usar essa questão para ilustrar a situação 2 
acima estudada. 
 
Cia Um = Controladora 
Cia Dois = Controlada 
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Observe que a controlada adquiriu à vista 10 unidades de estoque de 
terceiros por R$ 1.000,00, ou seja, o custo unitário foi de R$ 100,00. 
 
Posteriormente, a controlada vendeu essas 10 unidades para a 
controladora ao preço de R$ 120,00 a unidade, a prazo. 
 
Na sequência, a controladora vendeu 8 unidades para terceiros ao preço 
de R$ 150,00 a unidade. Aqui entra a lição que acabamos de estudar, a 
qual vamos, inclusive, reproduzir aqui para fixação: 
 
O critério de custo aqui é o custo para o grupo econômico como se 
fosse uma única entidade. Dessa forma, quando uma ou mais empresas 
do grupo têm estoques adquiridos de outras sociedades do grupo, não 
importa o preço pago por eles (que é o custo para elas, mas não é o custo 
para o grupo), mas o custo efetivo para a empresa que os produziu 
ou adquiriu de terceiros. 
 
Logo, o Custo da Mercadoria Vendida (CMV) será de R$ 800,00 (8 x R$ 
100,00, o qual representa o custo unitário efetivo do grupo econômico). 
 
Assim, efetuando-se a consolidação com os devidos ajustes, temos os 
seguintes desdobramentos: 
 
Æ Do estoque da controladora (Cia. Um), R$ 200,00 (1.200,00 ± 1.000,00) 
se referem à parcela do lucro não realizado decorrente da venda de 
mercadorias pela controlada (Cia. Dois). Esse lucro deve ser eliminado do 
patrimônio líquido da controlada e do estoque da controladora; 
 
Æ Além disso, como a controladora adquiriu a prazo da controlada pelo 
valor de R$ 1.200,00, esse valor deve ser eliminado na consolidação, ou 
seja, na conta fornecedores da controladora e na conta clientes 
(duplicatas a receber) da controlada. 
 
Æ Por fim, entra entendimento do Método de Equivalência Patrimonial 
(MEP) aqui (aplicação do CPC 18). O valor correspondente à participação 
de 80% da controladora na controlada (R$ 1.000,00 x 80%) deve ser 
eliminado da conta investimentos na controladora. Além disso, o valor de 
R$ 1.000,00 correspondente ao capital da controlada também será 
eliminado. Do lucro total eliminamos R$ 200,00 de lucros não realizados 
mais R$ 40,00 dos não controladores (20% de 200,00). 
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Elaborando o balanço patrimonial consolidado, temos: 
 
Contas 
Controladora 
(Cia Um) 
Controlada 
(Cia Dois) 
Eliminações de 
consolidação 
Saldos 
consolidados 
Débito Crédito 
Caixa 1.200 1.000 1.000 1.200 
Estoques 400 200 200 
Clientes 1.200 1.200 0 
Investimento 800 800 0 
Goodwill 500 500 
Total Ativo Consolidado 1.900 
Fornecedores 1.200 1.200 0 
Total Passivo Consolidado 0 
Capital 1.300 1.000 1000 1.300 
Lucros/Prejuízos Acumulados 400 200 240 
 
 360 
Participação Acionistas Não 
Controladores 
240 240 
Total do PL Consolidado 1.900 
 
Gabarito: D 
 
Mensuração 
 
Segundo o CPC 36, a entidade deve incluir as receitas e as despesas de 
controlada nas demonstrações consolidadas desde a data em que adquire 
o controle até a data em que deixa de controlar a controlada. As receitas 
e as despesas da controlada se baseiam nos valores dos ativos e passivos 
reconhecidos nas demonstrações consolidadas na data de aquisição. Por 
exemplo, a despesa de depreciação reconhecida na demonstração 
consolidada do resultado abrangente após a data de aquisição se baseia 
nos valores justos dos respectivos ativos depreciáveis correspondentes 
reconhecidos nas demonstrações consolidadas na data de aquisição. 
 
 
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3HVVRDO��HP�WHUPRV�WHyULFRV�p� LVVR��$JRUD�p�D�KRUD�GH�³PDQGDUPRV�YHU´�
nas questões. Ao final apresentamos a lista das questões, caso você 
prefira resolver antes de ver os comentários. 
 
 
 
 
10. (IBFC/Analista de Saneamento/Contador/EMBASA/2017) Com base 
na NBC TG 36 (R3) ± Demonstrações Consolidadas, analise as 
afirmativas, classificandoas como Verdadeiras (V) ou Falsas (F) e, em 
seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima 
para baixo. 
 
( ) A controladora deve elaborar demonstrações consolidadas utilizando 
políticas contábeis uniformes para transações similares e outros eventos 
em circunstâncias similares. 
 
( ) A controladora deve apresentar as participações de não controladores 
no balanço patrimonial consolidado, dentro do patrimônio líquido, 
separadamente do patrimônio líquido dos proprietários da controladora. 
 
( ) Demonstrações consolidadas são as demonstrações contábeis de 
grupo econômico, em que os ativos, passivos, patrimônio líquido, 
receitas, despesas e fluxos de caixa da controladora e de suas controladas 
são apresentados como se fossem uma única entidade econômica. 
 
a) V, V, V 
b) F, V, F 
c) V, F, V 
d) F, F, F 
 
Vamos analisar as assertivas. 
 
I ± Certo. Segundo o CPC 36, 
 
Questões Comentadas 
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19. A controladora deve elaborar demonstrações consolidadas utilizando 
políticas contábeis uniformes para transações similares e outros eventos 
em circunstâncias similares. 
 
II ± Certo. Segundo o CPC 36, 
 
22. Uma controladora deve apresentar as participações de não 
controladores no balanço patrimonial consolidado, dentro do patrimônio 
líquido, separadamente do patrimônio líquido dos proprietários da 
controladora. 
 
III ± Certo. Segundo o CPC 36, 
 
Demonstrações consolidadassão as demonstrações contábeis de grupo 
econômico, em que os ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, 
despesas e fluxos de caixa da controladora e de suas controladas são 
apresentados como se fossem uma única entidade econômica. 
 
Gabarito: A 
 
11. (IBFC/Perito Criminal/PCie PR/2017) Com relação à consolidação das 
demonstrações financeiras, assinale a alternativa incorreta. 
a) Exige-se que a entidade (controladora) que controle uma ou mais 
entidades (controladas) apresente demonstrações consolidadas 
b) A controladora deve elaborar demonstrações consolidadas utilizando 
políticas contábeis uniformes para transações similares e outros eventos 
em circunstâncias similares 
c) A controladora deve apresentar as participações de não controladores 
no balanço patrimonial consolidado, dentro do patrimônio líquido, incluso 
no patrimônio líquido dos proprietários da controladora 
d) Demonstrações consolidadas são as demonstrações contábeis de grupo 
econômico, em que os ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, 
despesas e fluxos de caixa da controladora e de suas controladas são 
apresentados como se fossem uma única entidade econômica 
e) A consolidação da investida se inicia a partir da data em que o 
investidor obtiver o controle da investida e cessa quando o investidor 
perder o controle da investida 
 
Vamos analisar as assertivas. 
 
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a. Certo. O CPC 36 estabelece princípios para a apresentação e 
elaboração de demonstrações consolidadas quando a entidade controla 
uma ou mais entidades. 
 
Para atingir esse objetivo, o CPC 36: 
 
a) exige que a entidade (controladora) que controle uma ou mais 
entidades (controladas) apresente demonstrações consolidadas; 
[...] 
 
b. Certo. Segundo o CPC 36, 
 
A controladora deve elaborar demonstrações consolidadas utilizando 
políticas contábeis uniformes para transações similares e outros eventos 
em circunstâncias similares. 
 
c. Errado. Segundo o CPC 36, 
 
Uma controladora deve apresentar as participações de não controladores 
no balanço patrimonial consolidado, dentro do patrimônio líquido, 
separadamente do patrimônio líquido dos proprietários da controladora. 
 
d. Certo. Segundo o CPC 36, 
 
Demonstrações consolidadas são as demonstrações contábeis de grupo 
econômico, em que os ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, 
despesas e fluxos de caixa da controladora e de suas controladas são 
apresentados como se fossem uma única entidade econômica. 
 
e. Certo. Segundo o CPC 36, 
 
A consolidação da investida se inicia a partir da data em que o investidor 
obtiver o controle da investida e cessa quando o investidor perder o 
controle da investida. 
 
Gabarito: C 
 
12. (FGV/Analista Portuário/Contador/CODEBA/2016) Em 31/12/2015, a 
Cia. Alfa possuía 80% de participação na Cia. Beta. 
 
As sociedades empresárias apresentavam o seguinte Balanço Patrimonial 
nesta data: 
 
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De acordo com Pronunciamento Técnico CPC 36- Demonstrações 
Consolidadas em 31/12/2015, assinale a opção que indica o valor do 
Patrimônio Líquido Consolidado: 
a) R$ 50.000. 
b) R$ 70.000. 
c) R$ 80.000. 
d) R$ 100.000. 
e) R$ 150.000. 
 
Pessoal, nesse tipo de questão basta somar o PL das entidades e diminuir 
o valor do investimento. Simples assim! 
 
Patrimônio Líquido Consolidado = 100.000 + 50.000 í 80.000 = 70.000 
 
Gabarito: B 
 
13. (FGV/Analista de Gestão/Contador/COMPESA/2016) Em 31/12/X0 a 
Cia. Alfa tinha 80% de participação da Cia. Beta. 
 
Os balanços patrimoniais da Cia. Alfa e da Cia. Beta, em 31/12/X0, eram 
os seguintes: 
 
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No ano X1 a Cia. Beta vendeu o terreno para a Cia. Alfa por R$ 1.500,00, 
a prazo. 
 
Assinale a opção que indica o valor total do Patrimônio Líquido 
Consolidado, em 31/12/X1, considerando apenas essa operação. 
a) R$ 1.000,00. 
b) R$ 1.200,00. 
c) R$ 1.400,00. 
d) R$ 1.500,00. 
e) R$ 2.200,00. 
 
Mais XPD�TXHVWmR�GD�VpULH�³QXQFD�IRL�WmR�IiFLO�VHU�IHOL]´� 
 
Patrimônio Líquido Consolidado = 1.200 + 1.000 í 800 = 1.400 
 
Gabarito: C 
 
14. (CESPE/Perito Criminal/Ciências Contábeis/PCie PE/2016) No que 
concerne à consolidação de demonstrações contábeis, assinale a opção 
correta. 
a) Os lucros a realizar reconhecidos no passivo da investidora decorrentes 
de transações entre investidora e investida não serão eliminados. 
b) Sociedade com investimento em sociedade coligada avaliada pelo 
método da equivalência patrimonial consolida as demonstrações 
contábeis. 
c) O dividendo a receber da investida reconhecido no ativo da investidora 
não deve ser compensado com o dividendo a pagar para a investidora 
reconhecido no passivo da investida. 
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d) O ganho resultante da venda de terreno da investidora para a investida 
que estiver reconhecido no ativo da investida permanecerá no balanço 
patrimonial consolidado. 
e) Devem ser eliminados o valor contábil do investimento da controladora 
na controlada e a parte dessa controladora no patrimônio líquido da 
controlada. 
 
Vamos analisar as opções. 
 
a. Errado. Os lucros a realizar reconhecidos no passivo da investidora 
decorrentes de transações entre investidora e investida devem ser 
eliminados. 
 
b. Errado. O CPC 36 exige que a entidade (controladora) que 
controle uma ou mais entidades (controladas) apresente 
demonstrações consolidadas; 
 
Logo, por dedução podemos afirmar que sociedade com investimento em 
sociedade coligada avaliada pelo método da equivalência patrimonial NÃO 
consolida as demonstrações contábeis. 
 
c. Errado. As transações realizadas intragrupo (controladora e 
controladas) devem ser eliminadas no processo de consolidação das 
demonstrações contábeis. 
 
d. Errado��,GHP�FRPHQWiULR�j�RSomR´&´� 
 
e. Certo��,GHP�FRPHQWiULR�j�RSomR´&´� 
 
Gabarito: E 
 
15. (CESPE/Analista/Contabilidade e Finanças FUNPRESP/2016) Julgue o 
item a seguir, relativo à consolidação das demonstrações financeiras. 
 
Ao apurar os lucros no exercício, exceto aqueles computados no resultado 
abrangente, a entidade que reporta a informação contábil deve atribuí-los 
aos proprietários e às participações de não controladores. 
 
Nos termos do CPC 36, 
 
B94. A entidade deve atribuir os lucros e os prejuízos e cada componente 
de outros resultados abrangentes aos proprietários da controladora e às 
participações de não controladores. A entidade deve atribuir também o 
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resultado abrangente total aos proprietários da controladora e às 
participações de não controladores, ainda que isto resulte em que as 
participações de não controladores tenham saldo deficitário. 
 
Gabarito: Errado 
 
16. (CESPE/Auditor de Controle Externo/Ciências Contábeis/TCE-
RO/2013) De acordo com a Lei n.° 6.404/1976 e com os 
pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, julgue o item 
a seguir. 
 
Quandoda consolidação de relatórios contábil-financeiros deverão ser 
excluídos apenas as participações de uma sociedade em outra e as 
parcelas de resultado do exercício, dos lucros ou prejuízos acumulados e 
do custo de estoque ou do ativo não circulante que corresponderem a 
resultados, ainda não realizados, de negócios entre as sociedades. 
 
Segundo o art. 250 da Lei nº 6.404/76, das demonstrações serão 
excluídas: 
 
I - as participações de uma sociedade em outra; 
 
II - os saldos de quaisquer contas entre as sociedades; 
 
III ± as parcelas dos resultados do exercício, dos lucros ou 
prejuízos acumulados e do custo de estoques ou do ativo não 
circulante que corresponderem a resultados, ainda não realizados, 
de negócios entre as sociedades. 
 
Observe que além das exclusões citadas no item, os saldos de quaisquer 
contas entre as sociedades devem ser alvo de exclusão também. 
 
Gabarito: Errado 
 
 
 
 
 
 
 
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17. (CESPE/Auditor de Controle Externo/Ciências Contábeis/TCE-
RO/2013) 
 
A empresa X detém o controle da empresa Y, sua única controlada. No 
exercício de 2012, a controladora X vendeu, para a sua controlada Y, um 
ativo não circulante com ganho de R$ 2.800,00, sendo essa a única 
operação entre as empresas durante o referido ano. Nessa operação, 
calculou-se o valor de R$ 900,00 referentes ao tributo sobre o lucro 
diferido; a controlada ainda mantinha o ativo adquirido no encerramento 
do exercício. 
 
Desse modo, a tabela acima ilustra as demonstrações do resultado do 
exercício das empresas X e Y, em reais, para o ano de 2012. 
 
Com base nessa situação hipotética, julgue o item a seguir, a respeito da 
consolidação das demonstrações contábeis. 
 
O lucro líquido consolidado é inferior a R$ 350.000,00. 
 
Elaborando a DRE consolidada, temos: 
 
 
 
 
 
 
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Contas 
X 
(controladora) 
Y 
(controlada) 
Ajustes Consolidado 
Vendas 1.000.000 440.000 1.440.000 
Custo da mercadoria 
vendida 
(625.000) (290.000) (915.000) 
Lucro bruto 375.000 150.000 525.000 
Despesas (46.000) (35.000) (81.000) 
Ganho na venda de 
imobilizado 
2.800 (2.800) 
Receita de equivalência 
patrimonial 
27.200 (27.200) 
Tributos sobre o lucro (75.000) (31.000) (106.000) 
Lucro líquido 284.000 84.000 338.000 
 
Observação: o tributo diferido de R$ 900,00 informado pela questão não entra na DRE, 
mas sim no Balanço Patrimonial. 
 
Gabarito: Certo 
 
18. (CESPE/Perito Criminal Federal/Área 1/2013) No item a seguir é 
apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser 
julgada. 
 
As companhias Ydra e Kithero investiram na companhia Xios, detendo, 
respectivamente, 44,5% e 9% das ações ordinárias emitidas por essa 
companhia. A companhia Ydra não investiu na companhia Kithero, mas 
realizou com ela um acordo, segundo o qual a Kithero sempre seguiria os 
votos da Ydra nas decisões relativas à Xios. Nessa situação, é correto 
afirmar que as demonstrações financeiras da Xios deverão, 
obrigatoriamente, ser consolidadas pela companhia Ydra. 
 
Questão interessante, pois mescla conhecimentos da legislação societária 
e do CPC 36. 
 
Segundo o art. 116 da Lei nº 6.404/76, ³HQWHQGH-se por acionista 
controlador a pessoa, natural ou jurídica, ou o grupo de pessoas 
vinculadas por acordo de voto, ou sob controle comum, que: a) é titular 
de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, a maioria 
dos votos nas deliberações da assembléia-geral e o poder de eleger a 
maioria dos administradores da companhia; e b) usa efetivamente seu 
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poder para dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento dos 
órgãos da companhia." 
 
Logo, como houve um acordo entre as companhias Ydra e Kithero, 
segundo o qual a Kithero sempre seguiria os votos da Ydra nas decisões 
relativas à Xios, devemos somar as participações (44,5% + 9%), 
totalizando uma participação total de 53,5%. Assim, concluímos que a 
Cia. Ydra é controladora da Cia. Xios. 
 
Segundo o CPC 36, a entidade que seja controladora deve apresentar 
demonstrações consolidadas. Logo, as demonstrações financeiras da Xios 
deverão, obrigatoriamente, ser consolidadas pela companhia Ydra. 
 
Gabarito: Certo 
 
19. (CESPE/Auditor Fiscal do Trabalho/2013) Julgue o item subsecutivo, 
acerca de demonstrações contábeis. 
 
Caso haja necessidade, é permitido realizar ajustes para adequar 
demonstrações contábeis de entidade de grupo econômico que utilize 
políticas contábeis diferentes para transações e eventos de mesma 
natureza. 
 
Segundo o CPC 36 (item B87), se um membro do grupo utilizar políticas 
contábeis diferentes daquelas adotadas nas demonstrações consolidadas 
para transações similares e eventos em circunstâncias similares, devem 
ser feitos ajustes apropriados às demonstrações contábeis desse membro 
do grupo na elaboração das demonstrações consolidadas para garantir a 
conformidade com as políticas contábeis do grupo. 
 
Gabarito: Certo 
 
20. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2017.2) As normas 
contábeis, atualmente em vigor no Brasil, requerem, nas Demonstrações 
Contábeis Consolidadas, a identificação da Participação de Não 
Controladores. 
 
Considerando-se o que dispõe a NBC TG 36 (R3) ± DEMONSTRAÇÕES 
CONSOLIDADAS, a participação de não controlador é: 
a) a parte do ativo da controlada não atribuível, direta ou indiretamente, 
à controladora. 
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b) a parte do ativo da controladora não atribuível, direta ou 
indiretamente, à controlada. 
c) a parte do patrimônio líquido da controladora não atribuível, direta ou 
indiretamente, à controlada. 
d) a parte do patrimônio líquido da controlada não atribuível, direta ou 
indiretamente, à controladora. 
 
Exigência literal do CPC 36. Segundo este Pronunciamento, participação 
de não controlador é a parte do patrimônio líquido da controlada não 
atribuível, direta ou indiretamente, à controladora. 
 
Gabarito: D 
 
21. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2012.2) A empresa X é 
controladora da empresa Y. O controle foi obtido quando a empresa X 
adquiriu 100% das ações da empresa Y, pelo valor de R$50.000,00. Em 
31.12.2011, a empresa X emprestou R$5.000,00 para a empresa Y. 
Sabendo que o ativo da empresa Y é de R$55.800,00 e o ativo da 
empresa X é de R$100.000,00 e, ainda, que não existe nenhuma outra 
transação entre as empresas, além da relatada, assinale a opção que 
apresenta o valor do ativo resultante da demonstração contábil 
consolidada em 31.12.2011. 
a) R$100.800,00. 
b) R$105.800,00. 
c) R$150.800,00. 
d) R$155.800,00. 
 
3DUD� ³PDWDU´� D� TXHVWmR� R� FDQGLGDWR� deveria efetuar os dois ajustes a 
seguir: 
 
Ajuste 1 Æ Eliminar o valor a receber na empresa X referente ao 
empréstimo feito à empresa Y. Para tanto, creditamos o valor a receber 
(empresa X) e debitamos o valor a pagar (empresa Y). 
 
Ajuste 2 Æ Eliminar o investimento de X em Y. Para tanto, creditamos o 
investimento em X e debitamos o valor a pagar em Y. 
Elaborando a demonstração consolidada (coluna do ativo), temos:07671124400 - Genneffer Pereira dos Santos
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Balanço 
Patrimonial 
X Y X+Y 
Ajustes 
Consolidado 
Débito Crédito 
ATIVO 
Investimentos 50.000,00 - 50.000,00 50.000,00 - 
Empréstimos a 
Receber 
5.000,00 - 5.000,00 5.000,00 - 
Outros Ativos 45.000,00 55.800,00 100.800,00 55.000,00 100.800,00 
Total 100.000,00 55.800,00 155.800,00 
Pessoal, na hora da prova obviamente que não precisa fazer toda a 
demonstração quadradinha e tal... sejamos práticos: 
Ativo Consolidado = Total do ativo (ativo de X + ativo de Y) ± Ajustes 
Os dois ajustes somam 55.000,00. Assim, temos: 
Ativo Consolidado = 155.800,00 ± 55.000,00 = 100.800,00 
Dá para resolver em segundos! 
Gabarito: A 
22. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2011.2) Uma sociedade 
empresária apresenta no seu Ativo Não Circulante investimento em uma 
Subsidiária Integral. Em 31 de dezembro de 2010, foi apresentado o 
seguinte papel de trabalho para que fossem identificados os registros de 
eliminações e os saldos consolidados. Não existem lucros não realizados 
decorrentes de transações entre as companhias. 
 
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A partir da elaboração do Balanço Patrimonial Consolidado, assinale a 
opção INCORRETA. 
 
a) O Ativo Circulante consolidado é de R$650.000,00. 
b) O Ativo Não Circulante consolidado é de R$350.000,00. 
c) O Patrimônio Líquido consolidado é de R$550.000,00. 
d) O Ativo consolidado é de R$1.100.000,00. 
 
Pessoal, vamos resolver pelo método mais prático possível, para que na 
KRUD� GD� SURYD� QmR� SUHFLVHPRV� ILFDU� ³GHVHQKDQGR´� D� GHPRQVWUDomR�
consolidada! 
 
Primeira coisa... veja que a questão solicita a alternativa incorreta. 
Assim, o melhor é ir testando alternativa por alternativa, até achar o 
resultado. Nesses casos, eu sempre começo pela última alternativa... mas 
LVVR� QmR� WHP� OyJLFD� QHQKXPD���� SRGH� VHU� PXLWR� EHP� D� RSomR� ³$´� R�
gabarito. Trata-se apenas de uma percepção particular minha de que 
nesses casos um número maior de questões apresenta o gabarito como 
última alternativa... mas, reitero, não tem amparo lógico essa 
percepção... 
 
Outra dica que serve para qualquer questão... digamos que você leu a 
TXHVWmR� H� YLX� TXH� HVWi� ³SDVVDJHLUR� GD� DJRQLD´�� RX� VHMD�� QmR� WHP� QHP�
ideia de como começar. Nesse caso, temos que pôr em priWLFD�R�³FKXWH�
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WpFQLFR´�� 9DPRV� XVDU� HVVD� TXHVWmR� FRPR� H[HPSOR�� 1R� FKXWH� WpFQLFR�
temos que analisar as alternativas e tentar achar alguma lógica. Veja 
nessa questão que temos uma alternativa com um valor para o ativo 
circulante, outra alternativa com o valor do ativo não circulante e uma 
terceira alternativa com o valor do ativo total... como sabemos o ativo 
total = ativo circulante + ativo não circulante. Agora, some os dois 
valores e compare com o valor do ativo total: 
 
Ativo Circulante consolidado é de R$650.000,00 
Ativo Não Circulante consolidado é de R$350.000,00 
 
/RJR��VH�HVVDV�GXDV�DOWHUQDWLYDV�HVWLYHUHP�FHUWDV��D�DOWHUQDWLYD�³'´�GHYH�
possuir como valor R$ 1.000.000,00, não é mesmo? Pois bem... veja que 
D� DOWHUQDWLYD� ³'´� SRVVXL� FRPR� valor R$ 1.100.000,00. Logo, a 
SUREDELOLGDGH�GH�D�UHVSRVWD�VHU�D�DOWHUQDWLYD�³'´�DXPHQWD��$VVLP��FRPR�
você não sabe (ou não sabia -��SDUD�RQGH�FRUUHU��PDUFD�D� ³'´�H�SDUWH�
para a próxima. Por coincidência (ou não) o gabarito da questão é, de 
fato, a DOWHUQDWLYD� ³'´�� (� PDLV� lembre-se que em questões que temos 
que testar cada alternativa é melhor iniciar pela última! #ficaadica 
 
Mas, para você que está se preparando com o Estratégia, não será 
SUHFLVR�FKXWDU�QDGD��9HMDPRV�FRPR�³GHWRQDU´�HVVD�TXHVWmR��� 
 
Vamos testar cada uma das alternativas: 
 
a. Certa. 
Ativo Circulante Consolidado = AC controladora + AC subsidiária ± Ajustes 
ACC = 525.000,00 + 225.000,00 ± 100.000,00 = 650.000,00 
 
Os ajustes de 100 mil referem-se aos valores a receber (clientes) da 
subsidiária. 
 
b. Certa. 
Ativo Não Circulante Consolidado = AÑC controladora + AÑC subsidiária 
± Ajustes 
AÑCC = 475.000,00 +0,00 ± 125.000,00 = 350.000,00 
 
Os ajustes de 125 mil referem-se aos investimentos na subsidiária. 
 
c. Certa. 
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Patrimônio Líquido Consolidado = PL controladora + PL subsidiária ± 
Ajustes 
PLC = 550.000,00 + 125.000,00 ± 125.000,00 = 550.000,00 
 
Os ajustes de 125 mil referem-se aos investimentos na subsidiária. 
 
d. Errada. 
Ativo Consolidado = Ativo controladora + Ativo subsidiária ± Ajustes 
Ativo Consolidado = 1.000.000,00 + 225.000,00 ± 225.000,00 
Ativo Consolidado = 1.000.000,00 
 
Gabarito: D 
 
23. (FCC/Ciências Contábeis/ELETROSUL/2016) A empresa Grupo 
Econômico S.A., em seu balanço consolidado, identificou que ao atribuir a 
participação dos controladores e não controladores em relação ao 
resultado abrangente, a participação dos não controladores resultou em 
saldo deficitário. 
 
Nesta situação a empresa consolidadora deve 
a) distribuir o resultado de forma proporcional. 
b) não identificar o resultado individualmente, apresentando somente os 
totais. 
c) demonstrar o resultado apurado, independente do déficit. 
d) atribuir um resultado mínimo de 25% aos não controladores. 
e) atribuir um resultado mínimo de 6% aos não controladores. 
 
 
Segundo o CPC 36, 
 
Uma controladora deve apresentar as participações de não 
controladores no balanço patrimonial consolidado, dentro do 
patrimônio líquido, separadamente do patrimônio líquido dos proprietários 
da controladora. 
 
A entidade deve atribuir também o resultado abrangente total aos 
proprietários da controladora e às participações de não controladores, 
ainda que isto resulte em que as participações de não 
controladores tenham saldo deficitário. 
 
Observe que a ocorrência de saldo deficitário na participação dos não 
controladores não permite a distribuição do resultado de forma 
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proporcional e/ou a atribuição de um resultado mínimo aos não 
controladores. 
 
Gabarito: C 
 
24. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRT15/2013) A Cia Venturosa 
controlada da Cia Felicidade, vende a prazo para sua investidora, 
Estoques no valor de R$ 500.000, obtendo nessa operação um Lucro de 
R$ 150.000. Ao final do período, ao iniciar o processo de Consolidação o 
contador verifica que a Cia Felicidade repassou a terceiros 60% desses 
Estoques obtendo, nessa operação, um Lucro de R$ 100.000, mantendo 
ainda em seus Ativos o restante dos Estoques adquiridos de sua 
controlada. 
 
Estando as empresas sujeitas ao processo de consolidação, ao efetuar os 
registros do consolidado deve o contador considerar um valor não 
realizado nos estoques de 
a) R$ 210.000. 
b) R$ 150.000. 
c) R$ 140.000. 
d) R$ 100.000. 
e) R$ 60.000. 
 
Segundo o CPC 36, as demonstrações contábeis consolidadas deverão 
eliminar integralmente ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, 
despesas e fluxos de caixa intragrupo relacionados a transações entre 
entidades do grupo. 
 
Nesse sentido,considera-se realizado o lucro da transação intragrupo, 
quando os estoques adquiridos forem repassados a terceiros. 
 
Observe que no caso da questão, apenas 60% dos estoques adquiridos foi 
repassado a terceiros. Logo, 40% do lucro ainda não foi realizado. 
 
Assim, temos: 
 
Lucro total da transação intragrupo = R$ 150.000,00 
Lucro não realizado: R$ 150.000,00 * 40% = R$ 60.000,00 
 
Gabarito: E 
 
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25. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/SEFAZ-SP/2013) A Cia. Global 
(controladora) possui 100% das ações da Cia. Marítima (controlada). No 
exercício de 2012, a Cia. Marítima vendeu produtos de sua 
industrialização para a controladora por R$ 480.000,00, obtendo um lucro 
de 20% sobre o custo das mercadorias vendidas. A Cia. Global vendeu 
para terceiros 80% do lote comprado, no mesmo exercício, por R$ 
441.600,00. A parcela de lucros não realizados, remanescente nos 
estoques da controladora, a ser eliminada na consolidação das 
Demonstrações Financeiras do grupo, referentes ao exercício social de 
2012 é, em R$, 
a) 7.680,00. 
b) 16.000,00. 
c) 19.500,00. 
d) 80.000,00. 
e) 96.000,00. 
 
Primeiramente devemos encontrar o valor do lucro. 
 
A questão informa que o valor do lucro corresponde a 20% do CMV. Como 
o valor da venda é igual ao valor do CMV mais o valor do lucro, podemos 
utilizar essa equação para encontrarmos o valor do lucro. Assim, temos: 
 
Venda = Lucro + CMV 
480.000,00 = 0,2 CMV + CMV 
1,2 CMV = 480.000,00 
CMV = 400.000,00 
 
Como o lucro é 20% do CMV, temos: 
 
Lucro = 0,2 x 400.000,00 = 80.000,00 
 
De posse do valor do lucro, basta aplicarmos o percentual da parcela não 
realizada do lucro. 
 
A questão informa que 80% das mercadorias foi revendida pela Cia 
Global. Logo, temos 80% de lucro realizado e o restante (20%) de lucro 
não realizado. 
 
Aplicando o percentual, temos: 
 
Lucros não realizados = 80.000,00 x 0,2 = 16.000,00 
 
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Gabarito: B 
 
26. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRE-AP/2011) Considere as 
seguintes assertivas sobre a consolidação das demonstrações contábeis: 
 
I. Os resultados decorrentes de transações entre controladora e 
controladas que estiverem reconhecidos nos ativos, como por exemplo no 
estoque, devem ser eliminados. 
 
II. As receitas e as despesas da controlada devem estar baseadas nos 
valores dos ativos e passivos reconhecidos na posição consolidada da 
controladora na data da aquisição. 
 
III. As mudanças na participação relativa da controladora na controlada 
que não resultem em perda de controle devem ser contabilizadas no 
resultado. 
 
IV. Uma controlada deve ser excluída da consolidação se suas atividades 
forem diferentes daquelas das demais entidades do grupo econômico. 
 
Está correto o que se afirma SOMENTE em 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) III e IV. 
d) II e III. 
e) II e IV. 
 
Vamos analisar cada um dos itens. 
 
Item I ± Certo. Segundo o CPC 36, as demonstrações contábeis 
consolidadas devem eliminar integralmente ativos e passivos, patrimônio 
líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa intragrupo relacionados a 
transações entre entidades do grupo (resultados decorrentes de 
transações intragrupo que sejam reconhecidos em ativos, tais como 
estoques e ativos fixos, são eliminados integralmente). 
 
Item II ± Certo. Segundo o CPC 36, 
 
A entidade deve incluir as receitas e as despesas de controlada nas 
demonstrações consolidadas desde a data em que adquire o controle até 
a data em que deixa de controlar a controlada. As receitas e as 
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despesas da controlada se baseiam nos valores dos ativos e 
passivos reconhecidos nas demonstrações consolidadas na data 
de aquisição. Por exemplo, a despesa de depreciação reconhecida na 
demonstração consolidada do resultado abrangente após a data de 
aquisição se baseia nos valores justos dos respectivos ativos depreciáveis 
correspondentes reconhecidos nas demonstrações consolidadas na data 
de aquisição. 
 
Item III ± Errado. As mudanças na participação relativa da controladora 
na controlada que não resultem em perda de controle devem ser 
contabilizadas diretamente no PL. É o que dispõe o CPC 36: 
 
Quando a proporção do patrimônio líquido detida por participações de não 
controladores sofrer modificações, a entidade deve ajustar os valores 
contábeis das participações de controladoras e de não controladores para 
refletir as mudanças em suas participações relativas na controlada. A 
entidade deve reconhecer diretamente no patrimônio 
líquido qualquer diferença entre o valor pelo qual são ajustadas as 
participações de não controladores e o valor justo da contrapartida paga 
ou recebida e deve atribuir essa diferença aos proprietários da 
controladora. 
 
Item IV ± Errado. Uma controlada não deve ser excluída da 
consolidação se suas atividades forem diferentes daquelas das demais 
entidades do grupo econômico. Segundo o CPC 36, 
 
Se um membro do grupo utilizar políticas contábeis diferentes daquelas 
adotadas nas demonstrações consolidadas para transações similares e 
eventos em circunstâncias similares, devem ser feitos ajustes apropriados 
às demonstrações contábeis desse membro do grupo na elaboração das 
demonstrações consolidadas para garantir a conformidade com as 
políticas contábeis do grupo. 
 
Gabarito: A 
 
27. (FCC/Analista Judiciário/Contadoria/TRF1/2011) Considere as 
afirmações a seguir: 
 
I. As companhias abertas estão obrigadas a apresentar, desde o exercício 
social de 2009, suas demonstrações financeiras consolidadas de acordo 
com o padrão contábil internacional, emitido pelo International Accounting 
Standards Board í�,$6%��HP�VXEVWLWXLomo ao padrão contábil brasileiro. 
 
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II. No primeiro exercício de adoção das Normas Internacionais (2009), a 
apresentação, para fins de comparação, das demonstrações consolidadas 
do exercício anterior devem ser obrigatoriamente elaboradas no padrão 
internacional. 
 
III. As companhias abertas deverão apresentar, em nota explicativa às 
demonstrações financeiras consolidadas, uma declaração explícita e sem 
reservas de que as demonstrações relativas a 2008 estão em 
conformidade com as normas internacionais de contabilidade emitidas 
pelo IASB e com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 
Está INCORRETO o que se afirma em: 
 
a) I, somente. 
b) II, somente. 
c) I, II e III. 
d) I e II, somente. 
e) II e III, somente. 
 
Questãozinha decoreba, mas interessante para entendermos os 
primórdios da aplicação das demonstrações consolidadas no Brasil. 
 
Vamos analisar cada um dos itens. 
 
Item I ± Errado. Segundo a NBC TG ����5���í�$GRomR�,QLFLDO�GDV�1RUPDV�
Internacionais de Contabilidade: 
 
IN1. Muitas sociedades brasileiras estão obrigadas a adotar, por exigência 
de diversos órgãos reguladores contábeis brasileiros, a partir de 2010, 
DV� 1RUPDV� ,QWHUQDFLRQDLV� GH� &RQWDELOLGDGH� HPDQDGDV� GR� ,$6%� í�
International Accounting Standards Board (International Financial 
5HSRUWLQJ� 6WDQGDUGV� í� ,)56V�� HP� VXDV� GHPRQVWUDo}HV� FRQWiEHLV�
consolidadas.(g.n.) 
 
Observe que as sociedades

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