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Pavimentação aula 2 - MATERIAIS

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Materiais de Camadas de Pavimento
A concepção da estrutura do pavimento e a seleção dos materiais a serem empregados dependem principalmente dos seguintes fatores:
 do tráfego (volume e composição) e vida ou período de projeto
 da disponibilidade de materiais da região
 do relevo e das condições climáticas da região
 da geometria e das condições de drenagem da via
As espessuras de cada uma das camadas dependerá do projeto de dimensionamento estrutural
ASFALTOS
Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Materiais de Camadas de Pavimento
Nos pavimentos asfálticos, estão em geral presentes camadas de base, de sub-base e de reforço do subleito
Estrutura-tipo de pavimento asfáltico 
ASFALTOS
Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Materiais de Camadas de Pavimento
Nos pavimentos rígidos ou de concreto de cimento Portland, denominam-se as camadas subjacentes às placas de concreto de camadas de sub-base e de reforço do subleito
Estrutura-tipo de pavimento rígido 
ASFALTOS
Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Materiais de Camadas de Pavimento
Os materiais de base, de sub-base e do reforço do subleito são classificados ainda segundo sua natureza e seu comportamento aos esforços:
Materiais granulares e solos
Trabalham principalmente aos esforços de compressão. Os solos com fração de finos (silte + argila) exibem coesão, mas resistem fracamente à tração
Materiais cimentados ou estabilizados quimicamente
Materiais que recebem a adição de cimento, cal ou estabilizantes que aumentem expressivamente a coesão e a rigidez em relação ao material de origem, aumentando a resistência à compressão e à tração
Materiais com adição de asfalto
Materiais que possuem suas partículas de agregados ou de solo unidas por ligantes asfálticos que conferem aumento de resistência à compressão e à tração com relação ao material de origem
ASFALTOS
Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Materiais de Camadas de Pavimento
Os solos do subleito e todos os materiais selecionados para comporem as camadas do pavimento devem ser ensaiados e caracterizados para assegurar um bom desempenho do pavimento. 
Preliminarmente, os solos e materiais em geral são ensaiados para determinar sua natureza e características físicas e/ou químicas. Para uma boa concepção e dimensionamento estrutural do pavimento devem também ser conhecidas as propriedades dos materiais como resistência, deformabilidade e permeabilidade, avaliadas por meio de ensaios. 
ASFALTOS
Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Materiais: Seleção e Caracterização
Métodos de seleção e caracterização: principais fatores
Agregados e materiais essencialmente granulares, sem finos ou com fração de finos pouco expressiva: 
Distribuição granulométrica
Caracterização das partículas: resistência dos grãos, forma e durabilidade
Fração fina caracterizada indiretamente pelo equivalente de areia, pela plasticidade e pela atividade
ASFALTOS
Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Materiais: Seleção e Caracterização
Métodos de seleção e caracterização
Solos com expressiva fração de finos (material passante na peneira no. 200 ou de abertura 0,075mm): 
São materiais indesejados tradicionalmente no meio rodoviário norte-americano e europeu devido à plasticidade, à redução da permeabilidade dos materiais e da rigidez, e ao aumento da deformabilidade, principalmente da expansão volumétrica em presença de água, o que reduz a resistência 
Solos tropicais presentes em grande extensão do território brasileiro exibem comportamento geotécnico peculiar, podendo ser resistentes e de baixa deformabilidade mesmo sendo plásticos e em presença de água, como os lateríticos – importantes materiais para a construção viária nacional
ASFALTOS
Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Materiais: Seleção e Caracterização
Métodos de seleção e caracterização: solos - classificação MCT
(Miniatura, compactada, tropical) – Nogami e Villibor, 1981
Necessidade de uso de outros métodos e sistemas de classificação e caracterização de solos tropicais que possibilitem a distinção entre solos de comportamento lateríticos (L), desejados na pavimentação, daqueles de comportamento não-laterítico (N)
Foto: LENC Lab de Engenharia e Consultoria Ltda
SOLO LATERÍTICO
SOLO LATERÍTICO
SOLO NÃO-LATERÍTICO
SOLO NÃO-LATERÍTICO
Exemplos de taludes de corte com ocorrências de solos tropicais :
ASFALTOS
Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Materiais: Seleção e Caracterização
Métodos de seleção e caracterização: solos - classificação MCT
Exemplo de talude de corte com ocorrências de solos tropicais :
Foto: Job S. Nogami
ASFALTOS
Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Materiais: Seleção e Caracterização
Métodos de seleção e caracterização: classificação MCT
Propriedades e índices da MCT para solos tropicais passantes 90% ou mais na peneira No 10 ou de abertura 2,0 mm:
	c’ - avaliação da compressibilidade, tendência ao aumento do índice com a coesão, com a presença de finos
	e’ - avaliação combinada de dois índices (d’ e Pi), sendo o primeiro (d’) referente à variação de massa específica aparente com o aumento da umidade no ramo seco da curva de compactação – em geral elevado para solos lateríticos, e o segundo (Pi - perda por imersão) referente à perda de massa de material em presença de água – em geral baixa perda é típica de solos lateríticos coesivos que não perdem ou perdem pouca resistência em presença de água.
ASFALTOS
Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Materiais: Seleção e Caracterização
Métodos de seleção e caracterização: classificação MCT
Compactação:
	
soquete
Cilindro de compactação e
 solo compactado
equipamento
ASFALTOS
Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Materiais: Seleção e Caracterização
Métodos de seleção e caracterização: classificação MCT
Ensaio de perda por imersão – solo compactado em imersão em água:
	
Amostras de solos tropicais
Comportamento diferente
 de solos tropicais
em contato com água
Bom:
Baixa perda de material
Ruim:
Perda excessiva de material
Fotos: Marcia Aps
ASFALTOS
Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Materiais: Seleção e Caracterização
Métodos de seleção e caracterização: classificação MCT
2 classes de solos tropicais:
	L: comportamento laterítico 
	N: comportamento não-laterítico)
A=areia
A’=arenoso
G’=argiloso
S’=siltoso
ASFALTOS
Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Materiais: Propriedades Mecânicas
Propriedades mecânicas dos materiais: resistência e deformabilidade
Índice de Suporte Califórnia (ISC) ou California Bearing Ratio (CBR):
Concepção no final da década de 20 para avaliar o potencial de ruptura do subleito - a resistência do material frente a deslocamentos significativos, sendo obtida por meio de ensaio penetrométrico em laboratório - resposta combina a coesão com o ângulo de atrito do material
Valor de referência ou padrão, equivalente a 100%
ISC é a relação entre a pressão necessária para produzir uma penetração de um pistão num corpo-de-prova de solo ou material granular e a pressão necessária para produzir a mesma penetração no material padrão 
ASFALTOS
Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Materiais: Propriedades Mecânicas
Propriedades mecânicas dos materiais: resistência e deformabilidade
Índice de Suporte Califórnia (ISC) ou California Bearing Ratio (CBR)
Etapas do ensaio laboratorial:
1º. Compactação do corpo-de-prova
2º. Imersão dos corpos-de-prova 
em tanque de água por 96 horas e 
medida de expansão axial
3º. Ensaio de penetração de pistão
padrão no corpo-de-prova e medida
penetração e resistência
Fotos: Rosângela Motta
ASFALTOS
Associação Brasileira das Empresas Distribuidorasde Asfaltos
Materiais: Propriedades Mecânicas
Propriedades mecânicas dos materiais: resistência e deformabilidade
Índice de Suporte Califórnia (ISC) ou California Bearing Ratio (CBR)
	Comentários:
A expansão axial após imersão do material em água não apresenta correlação forte com o Índice de Suporte Califórnia; há, no entanto, uma tendência de que materiais com elevada expansão apresentem baixa capacidade de suporte após contato com a água. Por este motivo, a expansão dos solos e materiais tem sido limitada pelas especificações cujo valor depende do material e posição da camada na estrutura
É desejável utilizar materiais pouco sensíveis à água, apresentando baixa perda de capacidade de suporte após imersão em água
Progressivamente o ISC vem sendo substituído pelo Módulo de Resiliência, ensaio que avalia o comportamento dos materiais frente à repetição de carga e pequenos deslocamentos por se aproximar da realidade de solicitação dos materiais em estruturas de pavimentos 
ASFALTOS
Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Materiais: Propriedades Mecânicas
Propriedades mecânicas dos materiais: resistência e deformabilidade
Índice de Suporte Califórnia (ISC) ou California Bearing Ratio (CBR)
Concepção no final da década de 20 para avaliar o potencial de ruptura do subleito - a resistência do material frente a deslocamentos significativos, sendo obtida por meio de ensaio penetrométrico em laboratório - resposta combina a coesão com o ângulo de atrito do material
Valor de referência ou padrão, equivalente a 100%
ISC é a relação entre a pressão necessária para produzir uma penetração de um pistão num corpo-de-prova de solo ou material granular e a pressão necessária para produzir a mesma penetração no material padrão 
ASFALTOS
Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Materiais: Propriedades Mecânicas
Propriedades mecânicas dos materiais: resistência e deformabilidade
Módulo de Resiliência:
Os problemas estruturais dos pavimentos são geralmente resultantes da repetição de cargas pelos veículos em movimento, aplicadas frequentemente em frações de segundo, com magnitudes e freqüências variadas. As tensões solicitantes nas camadas proporcionam na maior parte das vezes pequenos deslocamentos (recuperáveis ou resilientes após a cessão das tensões), bem menores que aqueles simulados nos ensaios de penetração como o ISC
A repetição de tensões pode levar um material à ruptura por fadiga, embora estas tensões sejam inferiores a sua resistência à ruptura. Desde os anos 30 pesquisadores e engenheiros rodoviários norte-americanos procuram mensurar os deslocamentos recuperáveis nos pavimentos, denominados de deflexão
Na década de 50 foi concebido nos Estados Unidos por Seed e Fead o primeiro equipamento triaxial de cargas repetidas para a mensuração em laboratório dos deslocamentos resilientes de materiais submetidos a tensões repetidas
ASFALTOS
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Materiais: Propriedades Mecânicas
2. Módulo de Resiliência
Esquema do equipamento triaxial de cargas repetidas:
AR COMPRIMIDO
CÉLULA TRIAXIAL
LVDT
Registro dos deslocamentos
CILINDRO DE
PRESSÃO
  h
15 30
10 20
7.5 15
 5 10
h

Medidas em cm
CORPO-DE-PROVA
CÉLULA DE CARGA
ASFALTOS
Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Materiais: Propriedades Mecânicas
2. Módulo de Resiliência
Exemplo de equipamento triaxial de cargas repetidas:
Corpo-de-prova
Célula triaxial
ASFALTOS
Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Materiais: Propriedades Mecânicas
2. Módulo de Resiliência (MR): Resumo do Ensaio
Uma tensão axial repetida de magnitude pré-fixada é aplicada na forma senoidal por 0,1 segundos e removida por 0,9 segundos a um corpo de prova, resultando em ciclos de 1 s.
Durante o ensaio, o corpo de prova é submetido a pares de tensão axial cíclica dinâmica (s1) e a tensão confinante estática (s3). 
Os deslocamentos axiais resilientes (recuperáveis) do corpo-de-prova são medidos e empregados para calcular o módulo de resiliência.
ASFALTOS
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Materiais: Propriedades Mecânicas
2. Módulo de Resiliência (MR): Cálculos 
MR = sd / er
Sendo: s1: tensão principal maior ou axial (kN/m2)
	s3: tensão principal menor ou de confinamento (kN/m2)
 	sd: tensão-desvio (kN/m2)
	er: deformação resiliente ou recuperável (er=dr / L) (mm/mm)
ASFALTOS
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Materiais: Propriedades Mecânicas
2. Módulo de Resiliência (MR): materiais granulares
O MR depende principalmente da variação da tensão de confinamento
ASFALTOS
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Materiais: Propriedades Mecânicas
2. Módulo de Resiliência (MR): vantagens
O MR indica uma propriedade básica dos materiais e é utilizado na análise mecanicista de sistemas de múltiplas camadas e pelos métodos modernos de dimensionamento de estruturas de pavimento
O método de determinação em laboratório do MR de solos pelo ensaio triaxial é aceito internacionalmente
Há técnicas disponíveis mundialmente e inclusive no Brasil para a avaliação em campo com testes rápidos e não-destrutivos (vide Bloco 10) dos deslocamentos resilientes dos pavimentos, possibilitando por retroanálise o cálculo do MR das camadas, auxiliando a liberação de camadas construídas e no dimensionamento de pavimentos e reabilitações
ASFALTOS
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Materiais: Propriedades Mecânicas
Outros ensaios mecânicos
Para alguns materiais de base, sub-base e reforço do subleito, principalmente os cimentados e os asfálticos, é necessária a determinação da resistência à tração ou a resistência à compressão simples
Estes valores de resistência são empregados principalmente em especificações de materiais e em alguns métodos de dimensionamento
Em alguns casos de projetos, determina-se a permeabilidade dos materiais para verificação principalmente da capacidade drenante. Em geral são empregados ensaios de carga constante para britas, agregados ou materiais granulares, e ensaios de carga variável para solos
ASFALTOS
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Materiais: Propriedades Mecânicas
Outros ensaios mecânicos: resistência à tração por compressão diametral
Carregamento estático de 
compressão vertical
Deslocamento rompendo o 
Corpo-de-prova por tração
ASFALTOS
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Materiais: Propriedades Mecânicas
Outros ensaios mecânicos: resistência à compressão simples
Carregamento axial de compressão
Deslocamento vertical do 
Corpo-de-prova levando à ruptura
ASFALTOS
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Materiais
Comentários:
A seleção dos materiais depende, portanto, da concepção da estrutura de pavimento que se objetiva construir e esta passa por:
 Identificação em campo, 
 Caracterização em laboratório 
 Determinação de propriedades mecânicas (resistência e deformabilidade) e da permeabilidade
Após estas etapas, são dimensionadas as estruturas de pavimentos
ASFALTOS
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