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Teoria Macroeconômica II Pressupostos teóricos e instrumental do modelo IS-LM. As curvas IS-LM. Os efeitos sobre o nível de produto e taxa de juros quando combinadas a adoção das políticas monetária e fiscal. A derivação da curva de demanda agregada. Efeito Pigou e Fisher. Considerações sobre a demanda agregada Teoria Macroeconômica II yE y i iE Equilíbrio: Mercado Financeiro (Oferta e Demanda de Moeda) Mercado de Bens e Serviços (Poupança e Investimento) LM: Liquidity (L) demanda Money (M) dinheiro (oferta) Oferta de moeda= M (quantidade de moeda) P (nível de preços) IS: Investiment (I) Saving (S) poupança Exemplo proposto: Suponha que a yE = 1.000 e o u= 20% Como reduzir o desemprego? yE = 3.000 e u= 2% Ferramentas Política Fiscal Política Monetária ● Teoria Macroeconômica II Política Fiscal Instrumentos Arrecadação Gastos Arrecadação: impacto sobre o consumo, a demanda agregada, a produção e a atividade econômica. DA ou DA Consumo = C = C0 + cYD Y = (YD – T) T YD C DA DA = C + I + G (economia fechada) Y = DA T YD C DA DA = C + I + G (economia fechada) Y = DA Teoria Macroeconômica II Política Fiscal Instrumentos Arrecadação Gastos Gastos: impacto sobre a demanda agregada DA ou DA = alteração no equilíbrio (fiscal) financeiro do governo DA = C + I + G Se Y = DA DA = C + I + G Se Y = DA Teoria Macroeconômica II Política Fiscal O instrumento do gasto público é mais eficaz do que a arrecadação, por conta da PMgC. Exemplo: 1) C = C0 + cYD YD = (Y – T) 2) C = C0 + cYD YD = (Y – T) C = 10 + 0,50 (27) YD = (30 – 3) C = 10 + 0,50 (24) YD = (30 – 6) C = 10 + 13,50 C = 10 + 12,00 C = 23,50 C = 22,00 Observações: 3) C = C0 + cYD YD = (Y – T) Um aumento de 100% nos Tributos (T) diminuiu o consumo em 1,50 unidade. C = 10 + 0,60 (24) YD = (30 – 6) Mesmo com esse aumento nos Tributos, quando a PMgC aumentou 20%, o consumo aumentou em C = 10 + 14,40 0,90 unidade. C = 24,40 Teoria Macroeconômica II Política Fiscal Para aumento da Y (expansionista, expansiva ou inflacionária). Pode ser implantada de duas formas: G e/ou T Tipos de Política Fiscal Para redução da Y (restrita, contracionista, pró-cíclica ou anti-inflacionária) Pode ser implantada de duas formas: G e/ou T Política Fiscal expansionista: Y MdT C Preço da moeda Txs de juros Política Fiscal contracionista: Y MdT C Preço da moeda Txs de juros Teoria Macroeconômica II Política Fiscal Efeitos Estabilizadores automáticos de Política Fiscal Salário desemprego (seguro desemprego) Instrumentos de política fiscal compensatória Imposto de renda progressivo ( Y T) Déficit (dívida) Problemas que podem surgir em decorrência da Política Fiscal Endividamento público Déficit= Gastos e/ou Tributos Política Fiscal Instrumentos Consequências Expansionista Aumento de gastos públicos Redução de impostos Aumento da renda/emprego Aumento da inflação Aumento das taxas de juros Contracionista Redução de gastos públicos Aumento de impostos Redução da renda/emprego Redução da inflação Redução das taxas de juros Teoria Macroeconômica II Política Fiscal Impacto da política fiscal na curva IS Política Fiscal Expansionista= G e /ou T = Produção Renda Consumo MdT Tx de juros Deslocamento da Curva IS = para a direita e para cima yE1 y i iE1 ● LM IS yE1 yE2 y i iE2 iE1 LM IS1 ● ● E2 E1 IS2 E1 Teoria Macroeconômica II Política Fiscal Impacto da política fiscal na curva IS Política Fiscal Contracionista= G e /ou T = Produção Renda Consumo MdT Tx de juros Deslocamento da Curva IS = para a esquerda e para baixo yE1 y i iE1 ● LM IS yE2 yE1 y i iE1 iE2 LM IS2 ● ● E1 E2 IS1 E1 Teoria Macroeconômica II Política Monetária Condições de Quantidade de moeda ofertada Banco Central liquidez da Economia Taxa de juros Instrumentos: Emissões monetárias; Reservas obrigatórias dos Bancos comerciais R1 : encaixe em moeda corrente, guardado no próprio Banco comercial para compensar o o excesso de pagamentos ou saques. R2 : reservas voluntárias guardado no BC para atender os excessos de pagtos/saques e compensação de cheques. R3 : reservas compulsórias, guardado no BC, o montante é uma proporção dos depósitos à vista, com o objetivo de controlar a oferta de moeda na economia. Teoria Macroeconômica II Política Monetária Instrumentos: Redescontos (empréstimos do BC para os Bancos comerciais): Qtde de Redescontos: meios de pagamento taxa de juros; Qtde de Redescontos: meios de pagamento taxa de juros; Taxa de Redesconto: meios de pagamento taxa de juros; Taxa de Redesconto: meios de pagamento taxa de juros; Open Market (títulos públicos): Vende: Liquidez; Compra: Liquidez. Regulação e controle do crédito (parcelamento de compras); Utilização das reservas internacionais (compra e venda de dólares). Teoria Macroeconômica II Fontes de financiamento do governo: Tributação (impostos, taxas e contribuições); Emissão de moeda; Endividamento: Interno (emissão de títulos públicos); Externo (empréstimos); Exemplo de endividamento público: (contabilidade social) Sg = T – G Sg = 60 – 100 Sg = – 40 (déficit) Teoria Macroeconômica II Política Monetária Tipos de política monetária: Política Monetária passiva: Determinação da taxa de juros, e com isso, ocorre a variação da oferta de moeda. Nesse caso, a preocupação do governo é exclusivamente com a fixação dos juros; Política Monetária ativa: Determinação da oferta de moeda, e com isso, ocorre a variação da taxa de juros. Nesse caso, a preocupação do governo é exclusivamente com a quantidade ofertada de moeda. Teoria Macroeconômica II Teoria Macroeconômica II Teoria Macroeconômica II Política Fiscal Resumo Política Monetária Instrumentos Consequências Expansiva Redução da exigência de depósito compulsório Redução da taxa de redesconto Compra de títulos públicos Aumento da renda/emprego Aumento da inflação Redução das taxas de juros Restritiva Aumento da exigência de depósito compulsório Aumento da taxa de redesconto Venda de títulos públicos Redução da renda/emprego Redução da inflação Aumento das taxas de juros Teoria Macroeconômica II yE1 y i iE1 ● LM IS yE1 yE2 y i iE1 iE2 LM1 IS ● ● E2 E1 E1 LM2 Teoria Macroeconômica II yE1 y i iE1 ● LM IS yE2 yE1 y i iE2 iE1 LM1 IS ● ● E2 E1 E1 LM2 Teoria Macroeconômica II Política Fiscal x Política Monetária Política Fiscal: maior eficácia quando o objetivo é a melhoria na distribuição da renda. Política Monetária: resultados mais imediatos e também mais difusos. Efeito deslocamento, expulsão ou crowding out - Modelo keynesiano simples: Multiplicador de gastos do governo: Δ Y = k ou k= 1 Δ G 1 - PMgC Δ Y = k x Δ G Exemplo: Y = Ca + cY + I + G 130– 120 = k k = 1 Y = 5 + 0,5Y + 10 + 45 50 – 45 1 – 0,5 Y= 120 ou k = 1 10 = k k = 2 0,5 Y = 5 + 0,5Y + 10 + 50 5 k = 2 Y = 130 10 = 2 x 5 Então: G Y C, portanto o multiplicador keynesiano não ligação com os mercados de bens e moeda. Teoria Macroeconômica II - Crowding out ou deslocamento: G Y C Y MdT + P Ms i I Y C Logo: Δ Y < k x Δ G yE1 yE2 y’ y i iE2 iE1 LM1 IS1 E2 E1 IS2 ● ● ● Perda de Y devido o deslocamento da taxa de juros Teoria Macroeconômica II - Eficácia da política fiscal IS mais inclinada IS menos inclinada Quando a curva IS é mais inclinada, a política fiscal é Quando a curva IS é menos inclinada, a política mais eficaz, havendo elevação da Y em montante fiscal é menos eficaz, havendo elevação da Y em semelhante ao deslocamento da curva IS. montante muito inferior ao deslocamento da curva IS. yE1 yE2 y’ y i iE2 iE1 LM1 IS1 E2 E1 IS2 ● ● ● yE1 yE2 y’ y i iE2 iE1 LM1 IS1 E1 IS2 E2 ● ● ● Teoria Macroeconômica II - Eficácia da política monetária LM mais inclinada LM menos inclinada Quando a curva LM é mais inclinada, a política monetária Quando a curva LM é menos inclinada, a política é mais eficaz, havendo elevação da Y em montante monetária é menos eficaz, havendo elevação da Y em semelhante ao deslocamento da curva LM. montante muito inferior ao deslocamento da curva LM. yE1 yE2 y i iE1 iE2 LM1 IS1 E2 E1 LM2 ● ● yE1 yE2 y i iE1 iE2 LM1 IS1 E1 LM2 E2 ● ●
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