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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP Centro de Educação a Distância – Polo Acaraú Turma: N-70 Período: 7º semestre Turno: Noite Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Noções de Atividades Atuariais Alunos: Márcia Adaiane Albuquerque Mota - RA: 374349 Francisco Diego Vasconcelos -RA: 372048 Maria Emanuela da silva - RA: 353935 Maria Gleyka Cunha RA-353680 Alessandra Torres Silva – RA: 398342 Professor EAD: Prof. Me. Luiz Palmeira Tutor Presencial: Samuel Ribeiro Atividade Prática Supervisionada Noções de Atividades Atuariais Acaraú – CE, 19 de maio de 2015 SUMÁRIO Introdução............................................................................................................................... 04 Etapa 1:O seguro no Brasil....................................................................................................04 Etapa 2:Cosseguro, resseguro, retrocessão e fraude...........................................................05 Etapa 3:Previdência privada..................................................................................................07 Conclusão.................................................................................................................................09 Referências bibliográficas .....................................................................................................10 INTRODUÇÃO As atividades atuariais é a ciência das técnicas específicas de análise de riscos e expectativas, surgiu há cerca de 150 anos na Inglaterra, estudando basicamente a mortalidade da população. A partir de então, ela voltava-se para o cálculo da expectativa de vida, com interesse nas questões de aposentadoria e pensão. Sendo bastante usadas nas matemáticas estatística e financeira, tendo como principal objetivo capacitar o aluno a entender a dinâmica de cálculos de atividades financeiras do mercado atuarial e de seguros. Sendo a SUSEP (superintendência de seguros privados) o órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro. O estudo da ciência atuarial divide-se em dois ramos: o vida e o não-vida. O primeiro trata das questões de longo prazo, como aposentadorias, pensões e seguros. O segundo está relacionado a características de curto prazo, como os seguros de automóveis e responsabilidades civil. Obedecendo ao desafio proposto nesta Atividade Prática Supervisionada – ATPS – da disciplina Noções de Atividades Atuariais apresentamos ao longo deste relatório a história da atividades de seguros no Brasil e os diversos instrumentos de seguros utilizados atualmente no mercado de trabalho. ETAPA 1: O SEGURO NO BRASIL 1. Como surgiu o Seguro no Brasil? O Seguro brasileiro surgiu de forma compassada e teve influência europeia, ainda no período colonial. Inicialmente, em 1808, o ponto inicial do seguro dado com a abertura dos portos ao comércio internacional, ainda neste ano foi criado à primeira sociedade de seguros a funcionar no país a Companhia de Seguros BOA-FÉ, tinha por objetivo operar unicamente no seguro marítimo suas normas eram reguladas pela casa e seguros de Lisboa. Os seguros terrestres só passaram a ter uma regulamentação específica com a promulgação do Código Civil, em 1916. A companhia de seguros Tranquilidade foi a primeira a comercializar os seguros de pessoas, em 1855. 2. Quais os elementos e definição de Seguro? Segundo Althearn o seguro é entendido como “um plano ou dispositivo social que combina os riscos de indivíduos de um grupo, utilizando fundos contribuídos pelos membros desse grupo para pagar pelas perdas” (ALTHEARN, 1981). No que se refere aos elementos de contrato de seguros, não existe propriamente um consenso sobre eles. Alvim evidencia em seu livro que Clovis Beviláqua enumerou os seguintes elementos: “o segurador, o segurado, o prêmio e o risco, isto é, o perigo possível que pode ocorrer ao objeto segurado” (ALVIM, 1999). De acordo com Oliveira, percebemos uma expansão, pois os elementos são: o segurador, o segurado, o risco, prêmio e a apólice (OLIVEIRA, 2002). 3. Qual é o objetivo de se fazer um Seguro? O objetivo de uma pessoa querer fazer um seguro é protegê-lo do impacto financeiro que um determinado evento futuro certo, ou não, pode lhe causar perdas e danos. O seguro desempenha um papel vital ao permitir que as pessoas se protejam contra tais riscos ou ao propiciar via planos de previdência uma renda adicional para você e sua família na fase da aposentadoria. ETAPA 2: COSSEGURO, RESSEGURO, RETROCESSÃO E FRAUDE. Abaixo vamos compreender o assunto das seguradoras e resseguradas, suas definições, atentando para o que compete a cada uma. COSSEGURO Nessa operação ocorre uma repartição de responsabilidades pelas seguradoras que correspondem ao mesmo risco, podendo ser duas ou mais apólices emitidas, caso ocorra o sinistro o prêmio é proporcional ao nº de asseguradas. São divididos em dois tipos Facultativos: Existe a concordância do Segurado e das Seguradoras não vinculadas, não há solidariedade, ou seja, cada seguradora se responsabiliza pela a sua parte prevista em contrato. Obrigatórios: Não há consulta ao Segurado, ocorre entre duas ou mais seguradoras vinculadas e são solidárias com suas responsabilidades caso ocorra o sinistro. RESSEGURO Operação pelo qual o Segurador com fim de diminuir sua responsabilidade que considera perigosa ou muito excessiva quanto ao sinistro, trata de ceder a outro Segurador uma parte da responsabilidade de um prêmio recebido. No Brasil só acontece essa operação no IRB-Re. Existe dois tipos de Resseguro são eles: Facultativos: Nesse caso as Seguradoras fazem as escolhes das apólices que irão ressegurar facultativamente, já os resseguradas irão escolher quais cessão de resseguros aceitarão. Automáticos: Existe obrigatoriedade da asseguradora ceder riscos para a ressegurada aceita-los, há um acordo automático proporcional, podendo ser por quota- parte ou excedente. Existem casos de um plano de resseguro automático não proporcional que ocorre um ‘’ acordo entre seguradora e ressegurada, onde o último se compromete a pagar á aquela seguradora todos os sinistros que ultrapassem um limite preestabelecido pelo ressegurado. (GRAPELLO, 1997). RETROCESSÃO Operação realizada pelo ressegurado cedendo parte das responsabilidades que ele aceita a outras resseguradas ou seguradoras, ou seja, ocorre a pulverização do risco que advém de uma ressegurada, resumindo-se em um resseguro de um resseguro. No Brasil, as asseguradoras autorizadas a operar, são retro cessionárias, no IRB-Re. Os Planos de uma Retrocessão são basicamente da mesma natureza de um Resseguro apenas se difere na condição dos participantes, obrigam-se apenas com as entidades que se fizeram cessões ou retrocessões. FRAUDE Se tratando de Seguros, vamos mencionar a Fraude, são crimes praticados por oportunistas que violam as leis da nação. Vamos mencionar: O Estelionato, art. 171:e, Receptação, art. 180, ambos do código Penal. No Brasil a perda relativa a Fraude é de cerca d e10% representando em torno de R$ 6 bilhões. Há dois tipos de fraudadores: Os costumasses e os oportunistas. O primeiro faz o seguro com a intenção de fraudar, formando quadrilhas, são ‘’ profissionais’’. Aqui no Brasil, as seguradoras contribuem de uma certa forma e assim a fraude perpetua, pois quando ocorre a comprovação da fraude infelizmente se limitam a cancelar o seguro, não paga a indenização e assim se encerra o assunto e o fraudador fica ileso para aplicar novos golpes. A fraude ocorre em vários ramos como: Automóveis, Ramos elementares, Vida, Saúde. O problemaé muito grave revendo o absurdo de valores como resultado de perdas para a economia do país, porém é necessária uma mudança de cultura ao povo Brasileiro, pois muitas vezes o cidadão contribuem na recepção de objetos oriundos de fraude e o pior de tudo, tendo consciência da fraude. Para modificar tamanho desfalque é fundamental a conscientização com campanhas para a população e leis mais firmes, pois levar vantagem com coisas erradas e jeitinho brasileiro não nos levará em lugar algum. ETAPA 3: PREVIDÊNCIA PRIVADA A Previdência Privada ou Previdência Complementar é uma aposentadoria que não está relacionada ao sistema do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS. Como o próprio nome diz, ela é complementar a previdência pública. É uma aposentadoria contratada para garantir uma renda extra ao trabalhador ou a seu beneficiário. Os valores dos benefícios são aplicados pela entidade gestora, com base em cálculos atuariais. Difere-se da previdência social, no fato de que na previdência privada o contribuinte pode escolher o valor da contribuição e a periodicidade em que ela será feita. É válido lembrar que o retorno será proporcional à contribuição. Além disso, o valor investido em um plano de previdência privada pode ser resgatado pela pessoa se ela desistir do plano. Em nosso país há dois tipos de plano de previdência. A aberta, que pode ser contratada por qualquer pessoa, é ofertada por seguradoras e bancos. E a Fechada, que é destinada a grupos, como funcionários de uma empresa, sindicatos ou entidades de classe. Nesse caso, o trabalhador contribui com uma parte e a empresa com o restante, geralmente é dividido em partes iguais. Existem ainda dois tipos de previdência privada: Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) e Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL). É um seguro de vida com cobertura por sobrevivência, com o objetivo de concessão de indenizações em vida ao segurado, tendo características previdenciárias. Segundo AZEVEDO (2008): O VGBL e o PGBL podem ser de três subtipos, conforme a composição da carteira de investimento do respectivo FIE: I – VGBL-S e PGBL-S (soberano): compostos exclusivamente por títulos do Tesouro Nacional, títulos de emissão do Banco Central do Brasil, créditos securitizados pelo Tesouro Nacional, títulos de emissão de estados e municípios (conforme Lei 9.496/1997); quotas de fundo de investimento financeiro, de acordo com itens “a”, “b” e “c”, dos quais a seguradora seja a única quotista; II- VGBL-RF e PGBL-RF (renda fixa): compostos por títulos do Tesouro Nacional, títulos de emissão do Banco Central do Brasil, créditos securitizados pelo Tesouro Nacional e por investimentos em renda fixa; III – VGBL-C e PGBL-C (composto): consiste em títulos e valores mobiliários, estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional, regulamentação que disciplina a aplicação dos recursos da reserva, das provisões e dos fundos das sociedades seguradoras, das sociedades de capitalização e das entidades abertas de previdência complementar. Assim, observa-se que a principal diferença entre o VGBL e o PGBL é o tratamento tributário. O VGBL é indicado para quem tem renda mais alta, tendo em vista o abatimento no imposto de renda. No entanto, quando o dinheiro for sacado, o imposto a ser pago vai ser em relação ao total que há no fundo. Por exemplo, se no fundo há R$ 300 mil, o imposto será cobrado sobre esse valor. O PGBL é indicado para pessoas com renda menor visto que não pode ser abatido do imposto de renda. No entanto, quando o dinheiro é sacado, o imposto cobrado será sobre o montante que o dinheiro investido rendeu. Por exemplo, se no fundo há R$ 300 mil, e o rendimento foi de R$ 100 mil, o imposto será cobrado sobre os R$ 100 mil. CONCLUSÃO Ao longo deste relatório relatamos um pouco sobre a história da atividades de seguros no Brasil e os diversos instrumentos de seguros utilizados atualmente no mercado de trabalho, sendo abordada na etapa 1 a importância e os elementos principais de um seguro, consequentemente sua realização. Na etapa seguinte foi explicado sobre seguradoras e resseguradas, suas definições sendo relatadas individualmente, por último a importância da previdência privada, identificando os tipos e os subtipos. Sendo abordadas diferenças sobre: Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) e Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) como representada na imagem. Assim, podemos concluir esta ATPS ressaltando o conhecimento adquiridos no trabalho sobre seguros, cosseguro, resseguro, retrocessão e fraude e previdência privada. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Entenda o que é a previdência privada. Disponível em: http://economia.uol.com.br/financas-pessoais/guias-financeiros/guia-entenda-o-que-e-a-previdencia-privada.htm. Acesso em: 21 abr. 2015. O que é Previdência Complementar. Disponível em: http://www.previdencia.gov.br/a-previdencia/previdencia-complementar/o-que-previdncia-complementar/. Acesso em: 21 Abr. 2015. Entenda a Previdência Complementar Aberta. Disponível em: http://www.tudosobreseguros.org.br/sws/portal/pagina.php?l=191. Acesso em: 21 Abr. 2015. Resseguro e Cosseguro. Disponível em: http://www.forumconcurseiros.com/forum/forum/concursos/outras-%C3%A1reas/caixa-econ%C3%B4mica-federal/144911-diferen%C3%A7a-entre-resseguro-e-cosseguro. Acesso em: 17 mai. 2015. Seguros. Disponível em: http://www.tudosobreseguros.org.br/sws/portal/pagina.php?l=366. Acesso em: 17 mai. 2015. W. DE AZEVEDO. Gustavo Henrique. Seguros, matemática atuarial e financeira: uma abordagem introdutória. Ed. Especial. Informações atuarias disponível em:http://cienciasatuariaisufpb.blogspot.com.br/p/historia-das-ciencias-atuariais.html. Acesso em: 26 mai. 2015
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