Buscar

pratica tn 2 ret

Prévia do material em texto

����
� PAGE \* MERGEFORMAT �6�
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Adílio da Silva Gomes, Mat.: 431511
Tutor Externo: Simara Auany P. de S. Marinho
Disciplina: Prática Interdisciplinar II
	
RESUMO
Em meio a um mundo globalizado e diversificado, este presente paper objetiva propor ao educador moderno a necessidade de se reinventar em suas relações profissionais com os alunos, pois as relações teórico-prática entre docentes e discentes a cada dia vem se modificando, acompanhando assim o desenvolvimento humano e suas diversificações, tanto de cunho social, quanto cultural, de gênero, entre outros, com isso o professor precisa aliar tanto a teoria formal, do conhecimento de matérias pré-definidas nos parâmetros curriculares, quanto ao conhecimento cotidiano, conhecimento de experiências vividas, respeitando a diversidade cultural de cada aluno, sendo os educadores uma ponte na relação teoria e prática entre os alunos, refletindo numa causa para o aperfeiçoamento das práticas e técnicas de ensino, e se impulsionando a compreender os caminhos que rodeiam os direitos individuais de cada educando, para usar a educação como uma ferramenta necessária para a superação desses obstáculos. O objetivo principal deste estudo é reinventar a forma de agir dos educadores em relação significância de lidar com a relação entre teoria e pratica em meio aos discentes, ou seja, o aperfeiçoamento e a atualização das práticas docentes.
Palavras-chave: Relação Teórico-Prática, Globalização, Diversidade.
INTRODUÇÃO
 Diante de tais premissas, esse desafio de reinvenção dos modos operantes do “dar aula”, é uma premissa a ser estudada, pois, diante de um mundo diversificado, o professor não é apenas o centro das atenções, mas sim, uma das engrenagens para que o ambiente escolar evolua.
 E com essa base de raciocínio, os docentes se deparam com esse desafio, que é a diversidade cultural e social se manifestando na sala de aula, e com isso exigindo uma flexibilidade maior do professor no tocante à relação teórico-prática com os alunos, precisando reinventar-se, entender e passar para seus alunos a ideia de que a escola é um espaço social, local que possibilita a ampliação do conhecimento e tem suas portas abertas para todos independentes de suas origens. Tem o dever de promover o ensino e a aprendizagem para todos, sem distinção social, cultural, econômica, religiosa, sexo, entre outras formas de preconceitos e discriminação
 Porém, precisamos desmistificar a ideia e homogeneidade, ou seja, em tempos atuais a ideia de igualar valores a alunos com ideias socioculturais distintas é um tanto desatualizada, o que se preconiza com este estudo é o respeito, a ética, e fazer com que os discentes convivam com as diferenças de forma evoluída e respeitosa, sabendo que sempre irão existir diferenças de gênero, de posições sociais e até mesmo cultural, formando cidadãos melhores no transcorrer da vida. Na tentativa de superar essa situação, buscou-se desenvolver diferentes práticas pedagógicas que possam contribuir para a superação do preconceito e da discriminação. Valorizando os diferentes saberes que chegam à sala de aula, enriquecendo o ensino e aprendizagem.
De acordo com Paula Montagner (2010, p.15-16): 
“A diversidade está presente na sociedade brasileira sem fronteiras, limites ou restrições. Diversidades de gênero, raça/etnia, todas juntas: este é o Brasil. Pensar na sociedade brasileira, portanto, implica considerar e planejar ações para a diversidade. Dentro dessa perspectiva, o Estado brasileiro já começa a construir uma nova organização de suas estruturas para incluir e tratar a diversidade não como tema isolado, mas como parte integrante das políticas públicas.”
Fortalecendo esse pensamento, o trabalho (OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR), da universidade estadual do Paraná, nos expõe um pensamento de Tomlinson (2008), que começa sua afirmativa de que somos todos diferentes, que, aliás, são as diferenças que nos distingui dos demais indivíduos, que somente por sermos humanos é que temos algo em comum, referindo-se às crianças, que as chama de “miúdos”. Afirma Tomlinson (2008, p. 13-14) que:
“Numa sala de aula onde o ensino diferenciado é pouco relevante ou inexistente, apenas as semelhanças entre os alunos parecem ocupar o centro das atenções”.
2. COMO O PROFESSOR PODE APERFEIÇOAR SUA FORMA DE ENSINAR E AVALIAR O DESEMPENHO DOS EDUCANDOS
O professor precisa e tem a função principal de motivar os educandos, estimulando o senso crítico, bem como, mostrar uma visão reflexiva que o aluno pode ter, pois, o professor não é apenas aquele educador de tempos passados, que apenas passavam matérias metódicas, deixando para trás o senso crítico e uma visão futurista de determinados assuntos, hoje ele precisa se reinventar, bem como, estimular as experiências de vida de cada aluno para refletirem no ambiente escolar.
Diante destes conceitos, o professor precisa tratar as diferentes formas de avaliações de desempenho com flexibilidade, ou seja, valorizando acima de tudo, não a forma e o tipo de avaliação, mas sim, o modo qualitativo de “fiscalizar” o desempenho dos educandos, levando-os, a estimular sua curiosidade, e motivando-os a aprender e a serem não apenas alunos, e sim cidadãos bem resolvidos. Entretanto, o professor também precisa acompanhar e respeitar o desenvolvimento intelectual de cada um, pois cada educando tem um nível e um tempo de maturidade intelectual, tendo o professor que se flexibilizar tanto nos modos de passar o conteúdo, quanto nas avaliações qualitativas.
Diante deste estudo, nos deparamos com vários desafios de grandes proporções no tocante à estruturação dos processos avaliativos na educação.
Demonstrando diversos fatores a serem elencados nesse estudo, para a melhoria do processo avaliativo qualitativo, bem como, propiciar as condições adequadas para a construção de uma cultura avaliativa na perspectiva da educação de boa qualidade, confirmando assim que a relação teórico-prática estejam interligadas e formem relações interdependentes:
Políticas educacionais que aprimorem a relação ensino-aprendizagem, por meio da elaboração de critérios explícitos e estratégias de investigação e análise coerentes com estes, com vistas a conhecer a relevância e a qualidade dos processos educacionais e seus resultados em termos de aprendizagem.
Interação entre as práticas pedagógicas e as avaliações, respeitando as características individuais de cada aluno.
Sobretudo, o devido valor e reconhecimento do professor como formadores de cidadãos, e de pessoas com valor e dignidade humana a serem respeitados em toda camada da sociedade, bem como, valorizados por seus representantes políticos, fornecendo estruturas e condições de trabalho para que tenha um ensino de qualidade.
MATERIAIS E MÉTODOS
 Nesta pesquisa utilizou-se os métodos exploratórios e investigatórios, realizando a junção do espaço ambiente escolar com as experiências vividas pelos discentes, bem como, enfatizando a relação teórico-prática com as experiências socioculturais entre professores e alunos, para construção da fundamentação teórica através de pesquisa bibliográfica e pesquisas de artigos científicos acerca do tema proposto.
 Visto que, para o aperfeiçoamento e a para se reinventar as formas de “dar aula” aos discentes, respeitando suas divergências, não basta apenas o empenho dos professores, mas sim, o apoio dos governantes e legisladores, com políticas educacionais, melhorias e diversificações do ambiente de trabalho, projetos de aperfeiçoamento técnico tanto para professores quanto para alunos, entre outros.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Este projeto de pesquisa nos evidenciou a extrema necessidade de se reinventar a forma do procedimento “dar aula”, vivenciado e trabalhado pelo professor durante toda a vida,com isso em meio a inúmeras transformações provenientes da globalização mundial, tais fatores que resultam na necessidade de uma melhor qualificação profissional e pedagógica do professor. 
 Esse conjunto de fatores vem impondo que a necessidade de se reinventar, seja por parte dos sistemas de formação profissional, bem como nas políticas educacionais fornecidas pelo governo junto aos órgãos direcionados pelo ministério da educação, seja prioridade no Brasil e no mundo.
 Diante dessas premissas, se chega à conclusão de que para aliar a teoria á pratica em meio a professores e alunos, é uma tarefa conjunta e mútua, sendo necessário o empenho de todos os entes do espaço “educação”, quer sejam docentes, quer sejam discentes e assim também inseridos os entes públicos, para não só apenas existir um ambiente escolar apenas de teoria e relacionados a alunos, mas sim relacionados a um conjunto de fatores, tais como, vivência, experiências dos discentes incluindo-as em sala de aula, não apenas aplicando assuntos escolares, mas sim formando cidadãos, onde a educação e a formação profissional são consideradas como uma forte alternativa capaz de garantir aos alunos sua colocação no mercado de trabalho.
REFERÊNCIAS
CHARLOT, Bernard. Fala mestre. In: NOVA ESCOLAB
TOMLINSON, Carol Ann. Diferenciação Pedagógica e Diversidade. São Paulo: Porto Editora, 2008.
PAULO FREIRE (Livro Pedagogia da autonomia, 25ª edição, P-15)
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
Diante deste raciocino, Libâneo (1998, p.29) afirma que “O professor medeia à relação ativa do aluno com a matéria, inclusive com os conteúdos próprios de sua disciplina, mas considerando o conhecimento, a experiência e o significado que o aluno traz à sala de aula, seu potencial cognitivo, sua capacidade e interesse, seu procedimento de pensar, seu modo de trabalhar”. Com isso o aluno precisa ser valorizado não apenas por conhecimentos metódicos, mas sim, pela sua experiência de vida e o que ele pode trazer de produtivo para o ambiente escolar.	
Desta forma, Paulo Freire (Livro Pedagogia da autonomia, 25ª edição, P-15), afirma, “Por que não discutir com os alunos a realidade completa a que deva associar a disciplina cujo conteúdo se explica, a realidade agressiva em que a violência é constante e a convivência das pessoas é muito maior com a morte do que com a vida? Por que não estabelecer uma necessária “intimidade” entre os saberes curriculares fundamentais dos alunos e a experiência fundamental que eles tem como indivíduos?”, ou seja, a escola não é partido ou uma espécie de proprietária dos alunos, mas sim, uma instituição de ensino e aprendizagem, passando conhecimento e conteúdo, e após absorve-los o aluno opera por conta própria, caminhando com as próprias pernas.
����

Continue navegando