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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
RAFAEL LUCIANO MAIA BONA
RESENHA CRÍTICA AO ARTIGO “COMPORTAMENTO DE
PAVIMENTO FLEXÍVEL RESTAURADO POR MÉTODOS DE
PROJETO BRASILEIROS”.
GUARAPUAVA
2019
RESENHA 
MASSENLLI, Gianina & PAIVA, Cassio. Comportamento de pavimento flexível
restaurado por métodos de projetos brasileiro. UNICAMP, FEC, Campinas, SP,
Brasil.
O artigo questiona a eficiência dos métodos brasileiros referentes a
pavimentação flexíveis, se esses cumprem ou não o desempenho estrutural, visto que
essas normas foram propostas há mais de 30 anos. Também são analisados a qualidade e
momento mais oportunos para se executar os métodos de reparos.
Todos os processos utilizados no artigo seguem as normas exigidas, e todo o
trabalho foi desenvolvido considerando a construção de um pavimento hipotético
dimensionado pelo método mais utilizado no Brasil, proposto pelo DNER, que passou a
se chamar DNIT após a reestruturação do sistema de transportes brasileiro.
Submeteu esse protótipo a cargas de tráfego equivalentes, variações climáticas
simulando estágios de degradação e diminuindo a capacidade estrutural. Verificando o
efeito dessas intempéries na variação do módulo de revestimento asfáltico.
Constatou-se uma alta variação no módulo de resiliência do material após
exposição a um tráfego constante por um período, alterando suas características
mecânicas, tais como a alteração da capacidade de carga que cada camada do pavimento
pode suportar. 
Outro fato que pode ser observado é que o momento adequado para que se faça
uma intervenção de manutenção no pavimento é quando o módulo do revestimento
atinge uma redução de 50% de seu valor inicial. Para esse tipo de reforço estrutural o
resultado obtido pelos procedimentos brasileiros, o recape ideal é da ordem de 0,04 m a
0,07 m de espessura.
Para situações em que o módulo de revestimento se encontra entre 1.100 Mpa e
600 Mpa, considera-se mais vantajoso uma fresagem do pavimento asfáltico, isto é, um
corte a frio, e, para módulos abaixo de 500 Mpa, é recomendado um diagnóstico mais
detalhado, podendo ser feito reforço ou total reconstrução do pavimento, dependendo da
capacidade estrutural do pavimento.
Através do artigo podemos concluir que os métodos brasileiros para restauração
de pavimentos flexíveis são precários visto que foram propostos há bastante tempo. Para
isso, propõe-se a antecipação temporal da execução dos métodos vigentes em normas.
Porém o artigo não propõe outras soluções ou ideias que possam ser utilizadas
analogamente às utilizadas em normas, fato que poderia inovar a restauração de
pavimentos flexíveis em nosso país.

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