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Hipertensão Arterial e Exercício Físico

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hipertensão arterial 
e 
exercício Físico
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Revista Portuguesa de Cardiologia
Artigo de Revisão
Hipertensão Arterial e Exercício Físico
Jorge A. Ruivo, Paula Alcântara
Serviço de Medicina 1, Centro Hospitalar de Lisboa Norte, Lisboa, Portugal
Recebido a 5 de abril de 2011; aceite a 8 de setembro de 2011
Disponível na Internet a 10 dejaneiro de 2012.
http://www.elsevier.pt/pt/revistas/revista-portuguesa-cardiologia-334/artigo/hipertensao-arterial-e-exercicio-fisico-90094101
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Os tempos Modernos
Com ascensão da tecnologia, a crescente urbanização e alterações comportamentais profundas em todos os níveis da sociedade é inerente o incentivo ao sedentarismo em todas as idades. 
Com isso se apresenta um quadro com níveis insuficientes de atividade para níveis de saúde desejáveis e consequentemente prevenir, entre outras coisas, as doenças cardiovasculares.
 Existem um número considerável de exercícios visando como resultado efeitos salutares promovendo a baixa da pressão sanguínea arterial sendo que os efeitos fisiológicos podem ser classificados em agudos, pós-esforço e crônico.
 Há, também, vários aspectos fisiopatológicos com relação a resposta tensional ao esforço e seus moduladores em pessoas hipotensas (diagnóstico, prognóstico) além de prescrição e monitorização de exercícios físicos e administração de fármacos.
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o QUE É HIPERTENSÃO?
Caracterizada pela elevação da pressão arterial e está relacionada com a quantidade de sangue que o coração bombeia e a resistência das artérias ao fluxo sanguínea.
Sendo a hipertensão arterial sistêmica (HAS) uma doença que afeta cerca de 20% da população brasileira e chega a 50% entre os idosos (Fonte: Ministério da Saúde). 
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CAUSAS E EFEITOS
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Resposta Fisiológica
Aguda ao Esforço
São mudanças que ocorrem no organismo quando um indivíduo é submetido de uma maneira aguda à períodos de exercício. 
 Maneira aguda significa que quando estamos em repouso e nos exercitamos o organismo muda, quando damos uma corrida chegamos ao fim com taquicardia, PA fica mais elevada, temperatura corporal sobe, ocorrem modificações dos parâmetros bioquímicos, esta é uma resposta aguda ao exercício.
Pós-esforço
São os efeitos pós esforço e aparecem longo nas primeiras 72 horas que se seguem a uma sessão de exercício e incluem uma discreta redução dos níveis tensionais, especialmente nos hipertensos (Hipotensão pós-esforço) com reduções tanto mais amplas quanto mais elevados os valores tensionais de base. 
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Resposta Hipertensiva ao Esforço
 Define-se como resposta hipertensiva ao esforço a elevação de PAS superior a 7-10mmHg (sedentários) por cada incremento de 1 MET (equivalente metabólico), ou a não redução de PAD maior do que 15mmHg (ou mesmo a sua subida).
 Portanto a partir deste tipo de resposta hemodinâmica ao exercício prediz com eficácia o risco futuro de vir a desenvolver HTA Sustida, demonstrado que há uma maior taxa de eventos cardiovasculares fatais em pessoas com este tipo de resposta.
 A PA em esforço apresenta uma boa correlação a MAPA, refletindo em parte com as variações circadiana da PA nestes indivíduos. Evidenciando diante de uma elevação tensional intermitente de stress físico nestes casos possam ser suficientes para a indução de uma disfunção do órgão alvo em pessoas suscetíveis e não condicionadas.
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Resposta crônica ao Esforço, benefícios e riscos da participação física
 Os efeitos crônicos resultam da adaptação do organismo à exposição frequente e regular às sessões de exercícios. Um indivíduo fisicamente treinado apresenta menores valores tensionais, bradicardia relativa em repouso, hipertrofia muscular, hipertrofia ventricular esquerda fisiológica e aumento do consumo máximo de oxigênio.
 Regimes de exercício físico aeróbico demonstraram ser eficazes na redução da incidência de HTA, ou na redução da pressão arterial nos doentes já hipertensos, verificando-se diminuições de 5 a 15mmHg na sistólica, com descidas menos pronunciadas no idoso.
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prescrição de exercício e monitorização da resposta ao esforço
O regime de treino deve ser bem definido e personalizado, de forma a otimizar o benefício hipotensor do exercício, assegurando a máxima segurança durante a atividade.
Frequência: na maioria, preferencialmente em todos os dias da semana
Intensidade: moderada, ou seja, 40-70% VO2R, de forma a maximizar os benefícios e minimizar possíveis efeitos adversos de intensidades mais vigorosas
Duração: 30 minutos ou mais de atividade contínua ou intermitente (3x10 min) acumulada por dia
Tipo: primariamente atividade física de endurance complementada por treino de força muscular. Os gostos e preferência individuais devem ser tidos em consideração, uma vez que maximizam a adesão de longo termo
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Apesar de estar estabelecido que o exercício moderado regular faz baixar a PA da maioria dos indivíduos hipertensos,nem todos os pacientes hipertensos respondem da mesma forma à terapia com exercício32.
Diferenças genéticas, na fisiopatologia da hipertensão, na farmacodinâmica e/ou farmacocinética podem justificar a incapacidade de alguns doentes responderem ao treino com redução dos valores tensionais crônicos.
MONITORIZAÇÃO DA RESPOSTA TENSIONAL AO ESFORÇO
MODULADORES DA RESPOSTA AO ESFORÇO
As técnicas de medição ambulatória contínua da PA constituem um avanço na estratificação do risco CV e na individualização da resposta ao exercício complementando com a tradicional prova do esforço. O MAPA se torna útil para a quantificação da dose-resposta do treino, da análise da variação circadiana da PA, comparação com diferentes tipos de treino,....
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fARMACOTERAPIA NO HIPERTENSO ATIVO
A terapêutica farmacológica de primeira linha em indivíduos hipertensos ativos deverá privilegiar autilização de IECA ou ARA2 , eventualmente associados a diuréticos tiazídicos caso haja necessidade. 
A terapêutica com diurético de ansa ou betabloqueador implica efeitos secundários capazes de prejudicar a performance desportiva, pelo que deverão ser analisados caso a caso.
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conclusão
Conclui-se que o exercício aeróbico é um adjunto favorável à medicação no tratamento da hipertensão, pois diminui o risco cardiovascular e metabólico, sendo desprovido virtualmente de efeitos secundários. Devendo ser recomendado a todos os pacientes com hipertensão, que estejam disponíveis e capazes de o experimentar.
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curiosidades
Quanto ao sal light, no qual parte do cloreto de sódio é substituída por cloreto de potássio, existe vantagem na sua utilização?
	O sal light, realmente, tem uma proporção bem menor de sódio em sua composição e geralmente apresenta metade da quantidade de sódio presente na versão tradicional sendo importante que o usuário não deva utilizar o dobro da quantidade do sal light em relação ao comum, pois estará excedendo o consumo de sódio da mesma forma. 
	Se o indivíduo com hipertensão utilizá-lo com cautela pode ser uma boa estratégia de diminuição de sódio na dieta. 
	Atenção: O seu uso pode ser contra indicado para pacientes com insuficiência renal por possuir elevada quantidade de potássio.
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BIBLIOGRAFIA
http://www.elsevier.pt/pt/revistas/revista-portuguesa-cardiologia-334/artigo/hipertensao-arterial-e-exercicio-fisico-90094101
http://portaldocoracao.uol.com.br/hipertenso-arterial/exercicios-fisicos-em-portadores-de-Hipertenso-arterial-presso-alta
dab.saude.gov.br/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad15.pd
www.laboratorioexame.com.br › Clientes
http://revista.fmrp.usp.br/2013/vol46n3/rev_Hipertens%E3o%20arterial%20sist%EAmica%20prim%E1ria.pdf
www.medicinanet.com.br › revisões
http://www.sbh.org.br/geral/atualidades.asp
Água Mineral: http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/noticia/2013/12/saiba-como-escolher-a-agua-mineral-mais-saudavel-4375561.html
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sistema circulatório e hematopoiético
Professor: thiago dipp 
Grupo: Caroline, Max, Melissa, Naura,
Pablo e Sandra.
Turma: 51LA
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