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RESENHA CRITICA FILME TEMPOS MODERNOS

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CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
Teorias da Administração e das Organizações
SALVADOR-BA
2019
 CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
Resenha critica considerando conflitos entre a produtividade e a necessidade de motivar um funcionário na empresa, com o intuito de avaliar assuntos debatidos em sala de aula. Ministrado pelo professor
SALVADOR-BA
2019
RESENHA CRITICA COM BASE NO FILME “TEMPOS MODERNOS” SOBRE POSSIVEIS CONFLITOS, RELACIONANDO A PRODUTIVIDADE E A NECESSIDADE DE MOTIVACÃO NA ORGANIZAÇÃO.
No filme Tempo Modernos expressa basicamente o cotidiano dos operários na Revolução Industrial, onde foi possível notar a transição da produção artesanal, para a produção em série. Foi retratado uma forma de produção que visavam maior lucro independente das condições de seus trabalhadores. 
A partir desse ponto do filme, é possível ver dois grandes processos de produção, o taylorismo e o fordismo que são modelos de produção baseado na divisão do trabalho, ou seja, cada operário fica responsável por uma etapa no processo produtivo. A produção em massa deve ser realizada no menor tempo possível, a repetição de exercícios por parte do operário causa a alienação do mesmo. Esse fato é retratado por Carlitos, o personagem principal, que trabalha em uma linha de montagem apertando parafusos, e em razão da repetição excessiva do movimento, continuava efetuando o mesmo movimento mesmo sem estar trabalhando. 
 O filme nos faz pensar e analisar todo conceito que a teoria cientifica de Taylor tinha como principal referencia os pontos como a boa remuneração dos trabalhadores e incentivos, tinha em sua essência o intuito de aplicar a ciência a administração. Possuía ênfase nas tarefas buscando a eliminação do desperdício, da ociosidade operário e a redução de custos de produção. Com o objetivo de garantir uma melhor relação custo/benefício aos sistemas produtivos das empresas da época. 
A contradição capital-trabalho está presente de forma clara no filme. O patrão fica numa sala armando quebra-cabeças e lendo jornal, ao mesmo tempo em que de um monitor controla todos os movimentos dos operários e dita o ritmo de produção a ser executado.
 Com o filme fica claro que os funcionários daquela época não são motivados por seus superiores, na verdade recebiam um incentivo negativo, o medo de serem dispensados, já que os EUA tinham altas taxas de desempregados. 
Após ser solto Carlitos encontra a fábrica fechada e enfrenta dificuldades para encontrar emprego por ser alienado a fazer sempre o mesmo trabalho, fica evidente a necessidade de se motivar os colaboradores de uma organização, buscando proporcionar felicidade e enxergando o lucro como consequência. Ao decorrer do filme Carlitos só consegue mostrar sua identificação com atividades nada alienantes e que fogem ao domínio da máquina sobre o trabalho. Quando ele percebe uma grande habilidade em patinar, e quando está no restaurante trabalhando como garçom e que improvisa um número musical cômico. Neste momento percebe-se que em ao menos em uma atividade ele é bom, em um tipo de trabalho que requeira criatividade e não uma mera execução de tarefas formulada por terceiros. 
A mensagem que o filme quer retratar são os problemas causados pela pressão que cada pessoa sobre nas organizações e a mecanização do trabalho desconsiderando o elemento humano. Se observado por este lado, o filme torna-se atual e embora vivamos a era da informação, da tecnologia e comunicação, a pressão pelo resultado parece não ter mudado muito desde que o filme foi lançado. O filme nos faz refletir todo o conceito que a teoria cientifica trouxe, auxiliando e fazer entender todo o contexto e a realidade da época, que por sinal persiste até os dias atuais.

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