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NEUROIMAGEM RESSONÂNCIA - TELENCÉFALO (GIROS, SULCOS E VENTRÍCULOS)

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TELENCÉFALO: SULCOS E GIROS
VENTRÍCULOS LATERAIS
Branda de Oliveira de Lima, Turma LVI – MedUnicamp
LOBOS CEREBRAIS
F
P
T
O
O
➢ O Telencéfalo é formado por dois hemisférios, um
direito e um esquerdo. Por convenção, o hemisfério
direito do paciente sempre estará à nossa esquerda.
Cada hemisfério possui 5 lobos: Lobo Frontal (F),
Lobo Parietal (P), Lobo Temporal (T), Lobo Occipital
(O) e Lobo Insular (I). Os hemisférios são divididos
pela Fissura Sagital Mediana.
➢ As imagems são ressonâncias magnéticas em T1,
sendo a primeira um corte sagital lateral, pegando a
visão dorsolateral do hemisfério. A segunda imagem é
um corte sagital mediano, ou muito próximo do plano
mediano, pois vemos o diencéfalo, o corpo caloso e o
IV Ventrículo.
➢ Temos sulcos importantes que são apontados nas setas
e que dividem o hemisfério em lobos. O Sulco Lateral
divide o lobo temporal dos lobos frontal e parietal. O
Sulco Central divide o lobo frontal do parietal. O sulco
Parietoccipital divide o lobo parietal do occipital.
Legenda
SC: Sulco Central
SL: Sulco Lateral
SPO: Sulco Parietoccipital
Branda de Oliveira de Lima, Turma LVI – MedUnicamp
LOBOS CEREBRAIS
I
➢ Ressonâncias magnéticas ambas em T1. A primeira
imagem é um corte coronal, com a seta verde indicando o
Lobo Insular (córtex da Ínsula). A segunda imagem é um
corte axial, mostrando o Sulco Lateral (ou Fissura
Sylviana, de Sylvius) e o Sulco Parietoccipital (seta
branca).
➢ A ínsula está protegida pelo Lobo Temporal, mais
especificamente a parte do Giro Temporal Superior
(GTS) e seu córtex é pregueado como uma concha pela
fissura sylviana.
Legenda
I: Ínsula
INS: Ínsula
SPO: Sulco Parietoccipital
GIC: Giro Insular Curto
GIL: Giro Insular Longo
Branda de Oliveira de Lima, Turma LVI – MedUnicamp
FISSURAS SAGITAL MEDIANA E SULCO LATERAL
➢ Ressonâncias em T1. A primeira e segunda imagens são cortes coronais do encéfalo, sendo a primeira um corte mais
posterior e a segunda imagem um corte mais anterior. Podemos distinguir isso por causa de estruturas mais anteriores
que aparecem apenas na 2ª imagem: fórnice, septo pelúcido, cabeça do núcleo caudado, córtex insular, hipotálamo,
amígdala.
➢ Podemos identificar a fissura sagital mediana como uma separação evidente dos dois hemisférios e bem profunda,
que para no Corpo Caloso. No corte axial (3ª imagem) vemos uma parte anterior e outra posterior dela.
➢ O sulco Lateral faz tipo um rasgo na Ínsula, de trajeto tortuoso. Por aí passa a A. Cerebral Média, e a parte do
temporal que vemos recobrindo esse sulco no corte axial é o Giro Temporal Superior (GTS).
Seta vermelha: Fissura Sagital Mediana (ou Fissura Inter-Hemisférica)
Seta preta: Sulco Lateral (ou Fissura Sylviana)
Branda de Oliveira de Lima, Turma LVI – MedUnicamp
SULCO CENTRAL
➢ Ressonâncias em T1. A primeira imagem é um corte sagital lateral,
a 2ª é um corte coronal bem no meio da cabeça, a 3ª é um corte
axial bem superior.
➢ Na seta e linha verde vemos o Sulco Central (SC) ou Fissura
Rolândica. Esse sulco separa o lobo Frontal do Parietal. Anterior a
ele temos o Giro Pré-Central (GPC), área motora primária.
Posterior a ele temos o Giro Pós-Central (GPOC), área sensitiva
primária.
➢ Num corte sagital vemos ele certinho no meio da cabeça, no corte
coronal vemos ele oblíquo, num corte axial vemos o SC bem
posterior.
Branda de Oliveira de Lima, Turma LVI – MedUnicamp
SULCOS PARIETOCCIPITAL E CALCARINO
➢ Ressonâncias em T1. A imagem 1 é um corte sagital
paramediano, pois não pegou os ventrículos, mas sim os
pedúnculos cerebelares e os Núcleos da Base
(principalmente Caudado) e Cápsula Interna (CI).
Podemos ver o Sulco Parietoccipital (SPO) e o Sulco
Calcarino (SCA).
➢ A 2 imagem é um corte coronal bem posterior, pegando
uma parte do Sulco Calcarino (SCA). É bem posterior
porque vemos os cornos posteriores dos Ventrículos
Laterais, vemos o Cerebelo, o Esplênio do Corpo Caloso
(ECC) e não vemos mais o Lobo Temporal.
➢ O Sulco Calcarino é responsável por delimitar o Cúneos
(lobo occipital). Nos lábios desse sulco está a área visual
primária, com uma retinotopia.
➢ O sulco Parietoccipital separa o Cúneos do Pré-Cúneos,
delimitando o Lobo Occipital. Ele se junta com o Sulco
Calcarino num ângulo agudo e continua até o istimo do
Giro do Cíngulo.
Branda de Oliveira de Lima, Turma LVI – MedUnicamp
SULCOS PARIETOCCIPITAL E CALCARINO
➢ Ressonâncias em T1, ambas cortes axiais, mas a segunda
imagem é mais inferior (vemos joelho e esplênio do corpo
caloso, a ínsula está mal definida e os núcleos da base
também).
➢ Vemos o sulco Parietoccipital (SPO) posterior ao Corpo
Caloso (pegou o tronco) e ao istmo do Giro do Cíngulo
(GCG). Tem trajeto horizontal no corte axial.
➢ O sulco Calcarino (SCA) tem que ser no corte axial mais
baixo (2ª), tem trajeto inclinado. Temos uma parte posterior
a ele nesse forte, que é o Cúneos (CUN). Anterior a ele
temos giros indefinidos (giros linguais) do lobo occipital e
temos também uma parte do Giro do Cíngulo (GCG) que irá
se juntar ao giro Para-Hipocampal.
Branda de Oliveira de Lima, Turma LVI – MedUnicamp
SULCO DO CORPO CALOSO
➢ Ressonância em T2, corte sagital paramediano pois não
pegou III Ventrículo nem IV. Quando pega o Ventrículo
Lateral é porque o corte é mais lateral.
➢ A seta mostra o Sulco do Corpo Caloso, que fica superior
ao corpo caloso. Como essa estrutura é um feixe de fibras
mielínicas que cruzam o plano mediano (fibras inter-
hemisféricas), em T2 adquire coloração escura. Já o córtex
fica mais claro em T2. Assim, o sulco é a parte entre
córtices, ou seja, tem que estar branco (com líquor) ou mais
acinzentado (seta). A próxima camada cinza escura superior
ao sulco de corpo caloso é a parte branca medular do Giro
do Cíngulo (GCG).
Branda de Oliveira de Lima, Turma LVI – MedUnicamp
SULCO DO GIRO DO CÍNGULO
➢ Ressonância em T2, corte sagital mais mediano que o
anterior pois vemos a cavidade do IV Ventrículo.
➢ Como o Sulco do Cíngulo (SCG) é mais profundo, vemos
ele preenchido com líquor (branco).
➢ O sulco do Giro do Cíngulo delimita o Giro do Cíngulo,
estrutura envolvida no Sistema Límbico. Esse giro tem
conexões com o Circuito de Papez e com o córtex Pré-
Frontal. Tem função de evocação da memória e
aprendizagem.
➢ Esse sulco vai desde anterior ao rostro do Corpo Caloso,
contorna ele superiormente e emite ramos marginais: ramo
Marginal (2) e Sulco Paracentral (1). A continuação do
sulco do Giro do Cíngulo após dar o ramo marginal é
chamada de sulco Subparietal mas nem todos possuem. O
giro do cíngulo se continua com o giro Para-hipocampal.
1
2
1 2
Branda de Oliveira de Lima, Turma LVI – MedUnicamp
SULCO COLATERAL
➢ Ressonância em T2, corte sagital bem lateralizado
(vemos o hemisfério cerebelar e o bulbo ocular).
➢ O corte lateralizado ajuda a pegar o Hipocampo (HI)
e estruturas próximas ele, como o Globo Pálido (GP)
e o Giro Para-Hipocampal (GPHI), bem abaixo.
➢ O Sulco Colateral (SCO) separa o Giro Occipito
Temporal Medial (GOTM) do Giro Occipito
Temporal Lateral (GOTL). O GOTM está abaixo do
sulco Calcarino e é contínuo com o Giro Para-
Hipocampal, se juntando com o istmo do Giro do
Cíngulo e formando este.
➢ Podemos ver o Sulco Colateral como uma linha
branca (líquor) delimitada por córtex (cinza claro),
pois é uma T2. A linha mais escura acima dele é o
Giro Occipito Temporal Medial, enquanto a linha
mais escura abaixo do SCO é o Giro Occipito
Temporal Lateral. Dá para ver que o medial é
contínuo com o parahipocampal.
Branda de Oliveira de Lima, Turma LVI – MedUnicamp
GIROS DO LOBO FRONTAL – FACE 
CONVEXA
➢ Ressonâncias em T1, cortes sagitais lateralizados. Comoé T1, o córtex fica mais escuro e o centro branco medular
fica mais claro, enquanto o sulco fica preto por conter líquor.
➢ Temos o Sulco Central (SC) delimitando posteriormente o lobo Frontal. Anterior a esse sulco temos o Giro Pré-
Central (GPC), área motora primária. Anterior a esse giro temos o Sulco Pré-Central (SPC). Anterior a esse sulco e
distribuído de forma horizontal temos o Giro Frontal Superior (GFS).
➢ Abaixo do GFS temos o Sulco Frontal Superior (SFS), separando-o do Giro Frontal Médio (GFM). Abaixo do GFM
temos o Sulco Frontal Inferior (SFI), que separa o Giro Frontal Inferior (GFI). O giro frontal inferior é muito
importante pois tem a parte Orbital (OR), parte Triangular (TR) e parte Opercular (OP). Essas últimas duas partes
fazem parte da Área de Broca, o centro da linguagem.
Branda de Oliveira de Lima, Turma LVI – MedUnicamp
GIROS DO LOBO FRONTAL – FACE 
INFERIOR
➢ Ressonâncias em T1, ambas cortes axiais mas a primeira imagem é mais superior (pois tem Tálamo,
enquanto a segunda está no Mesencéfalo). A seta indica o Sulco Olfatório (linha mais escura), um sulco
importante da face inferior do Lobo Frontal, pois passa o Nervo Olfatório (I) e seu Bulbo.
➢ Medial ao Sulco Olfatório temos os Giros Retos (GR) e lateralmente ao sulco temos os Giros Orbitários
mediais (GMO) e laterais (GLO). Esses giros orbitários são bem indefinidos e ficam laterais ao bulbo
olfatório.
Branda de Oliveira de Lima, Turma LVI – MedUnicamp
GIROS DO LOBO FRONTAL – FACE 
ANTEROINFERIOR
➢ Ressonâncias em T2, cortes coronais
anteriores, pegou a órbita ocular, com os
músculos extrínsecos e a gordura.
Seta amarela: Sulco Olfatório.
Seta rosa: Giro Reto
Círculo vermelho: Giros Orbitários.
➢ Lateral aos giros orbitários vemos o Giro
Frontal Inferior (GFI).
Branda de Oliveira de Lima, Turma LVI – MedUnicamp
GIROS DO LOBO FRONTAL E PARIETAL –
FACE MEDIAL
➢ Ressonância em T1, corte sagital paramediano.
Vemos os principais sulcos: Sulco Central,
Sulco Paracentral, Ramo Marginal e Sulco do
Cíngulo (SCG).
➢ Nessa visão medial conseguimos ver apenas o
Lóbulo Paracentral, Parietal Superior e Pré-
Cúneo como Lobo Parietal. O Parietal Inferior é
visto na visão dorsolateral, forma a área de
Wernicke. O Parietal Superior é a parte superior
da face medial do parietal (LPS).
➢ O sulco Paracentral é o primeiro ramo do sulco
do cíngulo (linha pontilhada branca), separa o
Giro Frontal Superior/medial do Lóbulo
Paracentral.
➢ O sulco Marginal é o segundo ramo (linha
pontilhada amarela), separa o Lóbulo
Paracentral (LPRC) do Pré-Cúneos (PCU).
➢ Conseguimos ver o Giro do Cíngulo (GCG) e
seu sulco (GSC), dando os ramos terminal e
paracentral. O Giro do Cíngulo tem o istmo,
posterior e inferior ao esplênio do Corpo Caloso.
Depois de emitir esses ramos, o sulco do cíngulo
forma o Sulco Subparietal (linha pontilhada
rosa).
Branda de Oliveira de Lima, Turma LVI – MedUnicamp
GIROS DO LOBO PARIETAL – FACE 
CONVEXA
➢ Ressonâncias em T1, cortes sagital laterais (a 1ª é mais lateral). Vemos os lobos Frontal, Parietal e Temporal. Os giros da face
convexa do lobo Parietal são os mais evidentes.
➢ Seta Amarela: Giro Pós-Central (GPOC), está posterior ao sulco central (SC) e anterior ao sulco pós-central (SPOC). É o córtex
somestésico primário, recebendo todas as informações somatossensoriais. Possui o Homúnculo Sensitivo.
➢ Circulado branco: Lóbulo Parietal Superior (LPS), posterior ao sulco pós-central (SPOC), limitado inferiormente pelo Sulco
Intraparietal e posteriormente pelo sulco Parietoccipital. Está relacionado com funções interpretativas sensitivas (gnosia).
➢ Circulado amarelo: Lóbulo Parietal Inferior, que possui duas partes, o Giro Supramarginal (GSM) e o Giro Angular (GA). O
Giro Supramarginal contorna o final do Sulco Lateral (extremidade posterior). O Giro Angular contorna o final do sulco
Temporal Superior (STS).
➢ Os giros supramarginal e angular possuem conexões com o lobo temporal (principalmente o giro temporal transverso anterior –
“área de Heschl”), formando a área do cérebro responsável pela compreensão da linguagem falada (“área de Wernick”).
Branda de Oliveira de Lima, Turma LVI – MedUnicamp
LOBO OCCIPITAL – FACE MEDIAL
➢ Ressonância em T2, corte sagital
paramediano. Vemos a face medial de todo o
hemisfério cerebral. É o melhor corte para
vermos o lobo Occipital.
➢ Seta amarela: Sulco Parietoccipital (SPO).
Separa o lobo Parietal do Occipital. Se junta
em ângulo agudo com o Calcarino.
Anteriormente ao SPO está o Pré-Cúneos e
posteriormente, o Cúneos.
➢ Seta Vermelha: Sulco Calcarino (SCA).
Separa o Cuneos (acima) do Giro Occipito
Temporal Medial (abaixo).
➢ Cúneos: Está entre o sulco parietoccipital e o
calcarino e tem função de área visual
primária. Lesão nele causa cegueira. Nos
lábios do SCA temos a retinotopia.
➢ Giro Occipito Temporal Medial (GOTM):
é o giro abaixo do Sulco Calcarino numa
visão medial. Faz parte do lobo Temporal,
mas tem continuidade com o occipital.
Também tem função visual primária.
Anteriormente se continua com o Giro Para-
Hipocampal.
Branda de Oliveira de Lima, Turma LVI – MedUnicamp
LOBO TEMPORAL – FACE CONVEXA
➢ A primeira imagem é uma ressonância em T1, num
corte sagital lateral. Vemos a face convexa do Lobo
Temporal, com seus giros Temporal Superior (GTS),
Temporal Médio (GTM) e Temporal Inferior (GTI). O
Sulco Temporal Superior (STS) separa o giro temporal
superior do médio. O Sulco Temporal Inferior (STI)
separa o giro temporal médio do inferior.
GTS: área primária da audição.
GTM: funções visuais secundárias, como o
reconhecimento facial.
GTI: funções visuais secundárias, como a identificação de
objetos e formas complexas.
➢ Na segunda imagem temos uma ressonância em T1
também, num corte coronal. Vemos os giros temporais
superiores, médios e inferiores, e se deslocarmos esses
giros vemos o Lobo Insular. Na parede interda do Giro
Temporal Superior temos os giros temporais
transversos, que só podem ser vistos quando afastamos
o lobo temporal.
➢ Giro Temporal Transverso Anterior: só é visualizado
quando afastamos o lobo temporal, pois está em contato
com a ínsula, separado pela fissura sylviana. Tem
função importante, é o centro cortical da audição (área
de Heschl).
Branda de Oliveira de Lima, Turma LVI – MedUnicamp
LOBO TEMPORAL – FACE INFERIOR
➢ A primeira imagem é uma ressonância em T2,
corte sagital lateral no nível do Hipocampo.
Vemos o Giro Occipito Temporal Medial acima
do Sulco Colateral (SCO), como uma linha
mais escura que vai do lobo occipital até o
temporal, continuando anteriormente com o
Giro Para-Hipocampal (GPHI).
➢ Abaixo do sulco Colateral temos o Giro
Occipito Temporal Lateral (GOTL) – seta
amarela. Esse giro tem função visual
secundária.
➢ O Giro Para-Hipocampal se curva
anteriormente e forma o Úncus, que pode ser
herniado e causar a Hérnia do Úncus e está
relacionado com o olfato. O giro
Parahipocampal está relacionado com a
memória (Sistema Límbico) e também se
conecta com o Istmo do Giro do Cíngulo.
➢ A linha verde representa onde fica o corno
inferior do Ventrículo Lateral, mas nesse corte
só pegou um pedacinho, que é a bolinha preta
do lado.
➢ Sulco do Hipocampo, ou Hipocampal: acho que
é entre o Hipocampo e o GPHI, mas não dá
para ver certinho.
Branda de Oliveira de Lima, Turma LVI – MedUnicamp
LOBO TEMPORAL – FACE INFERIOR
➢ Ressonância em T1, corte axial nivel do
Mesencéfalo. Vemos o Úncus fazendo projeção
próximo dos pedúnculos cerebrais e por isso
hérnia dele pode causar compressão do N.
Oculomotor. O corte não pegou o Hipocampo.
➢ Temos os giros parahipocampais, occipital
temporal lateral e occipital temporal medial
(bem posterior).O Sulco Colateral separa o giro
parahipocampal do occipito temporal lateral.
Branda de Oliveira de Lima, Turma LVI – MedUnicamp
LOBO INSULAR
➢ Ressonâncias em T1, corte coronal na primeira e axial
na segunda imagem. A ínsula é um lobo a parte que fica
escondido pelo lobo Frontal e Temporal. Vemos seus
giros e sulcos quando afastamos essas partes.
➢ É separada do Temporal pelo Sulco Lateral, ou fissura
Sylviana, que faz tipo um Y deitado.
➢ Possui giros curtos e giros longos. Os giros curtos
(GIC) são antero-superiores, enquanto os giros longos
(GIL) são postero-inferiores. Esses giros são separados
pelo Sulco Central da Ínsula. O límen é uma parte super
rodapé, é a ponta inferior dos giros longos.
➢ Está relacionada com funções emocionais (fobias),
sensoriais e motoras viscerais, vestibulares,
movimentos somáticos e fala (apraxia).
Branda de Oliveira de Lima, Turma LVI – MedUnicamp
SISTEMA LÍMBICO – CÓRTEX DE 
ASSOCIAÇÃO
➢ O Lobo Límbico é formado por estruturas do Lobo Frontal, Parietal e Temporal. Mais especificamente, por
componentes corticais (Hipocampo, Giro do Cíngulo e Giro Parahipocampal) e por componentes subcorticais
(Amígdala, área Septal, Corpos Mamilares, Núcleo Anterior do Tálamo e Habênula). Está relacionado com
memória, emoções e fatores sexuais.
➢ Como o úncus é a parte anterior curvada do giro parahipocampal, também faz parte do Sistema límbico. Os
giros Orbitários também podem ser considerados desse sistema.
➢ Circuito de Papez: Hipocampo – fórnice – núcleos mamilares – fascículo mamilotalâmico – núcleos anteriores
do tálamo – cápsula interna – giro do cíngulo – giro parahipocampal – hipocampo.
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SISTEMA LÍMBICO – FORMAÇÃO 
HIPOCAMPAL
➢ O Hipocampo tem formato de cavalo-marinho e pertence ao lobo Temporal. É uma estrutura bem
profunda e está medial ao corno inferior dos Ventrículos Laterais.
➢ Mais no centro temos o Giro Denteado e inferior está o subículo. O hipocampo está envolvido com
função de memória de curto prazo.
➢ Entre o Hipocampo e o GPHI temos o sulco Hipocampal. Nos cortes coronais mais anteriores
conseguimos vermos a Amígdala superiormente, até vermos apenas Amígdala.
Branda de Oliveira de Lima, Turma LVI – MedUnicamp
SISTEMA LÍMBICO – AMÍGDALA
➢ Ressonâncias em T1. 1ª imagem é um corte
sagital lateral, vemos a Amígdala, a cauda do
Núcleo Caudado (posterior) e os outros núcleos
da base (acima).
➢ A 2ª imagem é um corte coronal, vemos também
a Amígdala (AMI) inferior ao Trato Óptico, bem
no polo temporal. Assim o Corpo amigdaloide é
mais anterior que o Hipocampo e tem relação
com a cauda do Núcleo Caudado. Abaixo da
amígdala temos o Giro Parahipocampal. Tem
relação também com o corno inferior do
Ventrículo Lateral.
➢ O corpo amigdaloide faz parte do sistema límbico
e é um importante regulador do comportamento
sexual e da agressividade (medo).
Branda de Oliveira de Lima, Turma LVI – MedUnicamp
Branda de Oliveira de Lima, Turma LVI – MedUnicamp
SISTEMA VENTRICULAR - SAGITAL
➢ Ressonâncias em T2, cortes sagitais. Na ordem, da figura 1 até a 3 é
mais lateral o corte, pois o corno inferior é o mais lateral.
➢ Os ventrículos laterais possuem a parte central e os cornos anteriores
(VL imagem 1), os cornos posteriores (VL imagem 2) e os cornos
inferiores (VL imagem 3). A parte central e os cornos anteriores
fazem contato com a cabeça do Nc Caudado (NC), acima do Tálamo.
Os cornos posteriores estão no lobo occipital e os cornos inferiores
estão no lobo temporal e tem relação com a cauda do NC, com a
Amígdala e com o Hipocampo.
➢ Os Ventrículos Laterais são os maiores produtores de líquor. Esse
líquor desce pelo Forame de Monro (Interventricular) até o III
Ventrículo e depois desde pelo AQ para o IV Ventrículo.
12
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SISTEMA VENTRICULAR - CORONAL
➢ Ressonâncias em T2, cortes coronais anteriores, pegando os cornos anteriores e parte central dos
ventrículos laterais.
Linha amarela: Septo Pelúcido, separa os dois Ventrículos Laterais.
Linha vermelha: projeção da cabeça do Núcleo Caudado para o Ventrículo Lateral.
JCC: Joelho do corpo caloso.
R: rostro do corpo caloso (?).
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SISTEMA VENTRICULAR - CORONAL
➢ Ressonâncias em T2, cortes coronais mais posteriores que a anterior. Vemos os tálamos, núcleos da 
base, começamos a chegar perto da amígdala e hipocampo. Vemos os ramos do fórnice (FO).
Seta amarela: Corno inferior (temporal)
Seta vermelha: Corno Anterior (frontal)
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SISTEMA VENTRICULAR - AXIAL
➢ Ressonâncias cortes axiais bem inferiores. Vemos no circulado partes do corno inferior (temporal)
dos Ventrículos Laterais.
➢ Parede medial tem relação com o Hipocampo (HI) e Giro Parahipocampal (GPH). A parede lateral
com os giros temporais médios (GTM).
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SISTEMA VENTRICULAR - AXIAL
➢ Ressonâncias em T2, cortes axiais mais superiores. Na primeira imagem temos os cornos anteriores
(frontais) e os cornos posteriores (occipitais). Na linha vermelha temos o forame de Monro, com o
fórnice medialmente.
➢ Na imagem 2 temos um corte mais superior, pegando apenas a parte central dos ventrículos laterais,
com o Septo Pelúcido (SP) separando eles.
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