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Caracterização Dos Idosos Com Fratura De Fêmur Proximal Atendidos Em Hospital Escola Público
Artigo1 – Resumo;
A fratura do fêmur está entre as lesões traumáticas mais comuns na população idosa, podendo ocorrer na região proximal, distal ou na diáfise proximal. Uma vez que o osso apresenta capacidade de transmitir a carga durante o movimento, uma fratura há perda da integridade estrutural óssea. Esta fratura nos idosos é causada geralmente por traumas pequenos, quedas muitas vezes da própria altura. Este tipo de lesão causa maior índice de mortalidade (15%) no primeiro ano de pós-operatório. O tratamento desse tipo de fratura é cirúrgica, são utilizados vários métodos de osteossíntese promovendo fixação rígida e segura, permitindo uma marcha precoce.
Foi realizado no Hospital Escola Público da Região Do Norte Do Paraná no serviço de Arquivo Médico e Estatística, um estudo de 89 prontuários de pacientes acima de 60 anos com diagnóstico de fratura no fêmur entre junho de 2003 a junho de 2005. O predomínio da fratura foi maior na faixa etária entre 80 a 89 anos e predomínio no sexo feminino. 
Ao mecanismo de fratura o índice de queda da própria altura (80), atropelamento(3), agressão(1), e (5) não encontraram fratura. A mais apresentada foi a transtrocanteriana com(52) e colo do fêmur(34) dos casos. O tratamento instituído em 79% dos pacientes foi a intervenção cirúrgica com método de osteossínteseno estudo, 34% dos pacientes não realizaram fisioterapia, 55% realizaram. O número de sessões por paciente variou de 1 a 63 terapias, uma vez ao dia, concluíram que os que recebiam 5 sessões por semana tiveram uma alta hospitalar mais precoce.
A fisioterapia no período hospitalar tem objetivos de prevenir complicações cardiovasculares, respiratórias, renais. E no pós-operatório, estimular o retorno da atividade da vida diária, as condutas realizadas são: mobilização passiva, exercícios ativos-assistidos, exercícios ativos e exercícios resistidos, transferência e tomada de peso, treino de marcha e equilíbrio. Neste estudo, 13 idosos foram a óbito pouco tempo após a fratura, sendo nem possível a cirurgia.
A Avaliação Da Qualidade De Vida Em Pacientes Idosos Um Ano Após O Tratamento Cirúrgico De Fratura Trantrocanteriana.
Artigo2- Resumo;
Fraturas de quadril, principalmente as da região transtrocanteriana do fêmur tiveram um aumento sobre o mundo e hoje é um dos maiores problemas de Saúde Pública do século XXI, atingindo a população idosa e do gênero feminino. Essa fratura aumenta na idade entre 70 e 89 anos, devido a osteoporose. Sabe-se que o sexo, idade, uso de álcool, menopausa, perda da cognição, sedentarismo e perda do equilíbrio são fatores de risco para haver queda e fratura. Pacientes que sofrem de FTF apresentam características próprias como: menor massa óssea, limitação física para atividade diária, sua marcha fica comprometida.
Este estudo foi realizado na cidade de Lavras(MG), no Hospital Vaz Monteiro e Santa Casa De Misericórdia De Lavras. Foram entrevistados 73 pacientes, sendo 21excluidos pois vieram a óbito. Os pacientes foram avaliados por um questionário padronizado do Estudo De Braga para avaliar a capacidade de realizar atividades diárias e instrumentais, capaz de realizar atividade doméstica e depois submetidos ao Teste De Minimental para avaliar a capacidade de cognição, fazendo a relação preferencialmente antes da cirurgia. A comparação entre a somatória dos valores atribuídos nas AVD e AIVD na fase pré-fratura e com um ano de fratura mostraram que houve piora significativa dessas atividades refletindo maior dependência funcional após um ano da FTF.
Os pacientes foram classificados quanto necessidade de AVD, dentro de um ano da FTF, mostrando maior dependência para tomar banho, ir ao banheiro, se vestir sozinho. Em relação com AIVD antes e após da FTF a perda do desempenho dos pacientes foi ainda mais evidente após um ano da fratura em mais de 50% dos casos.
A Deambulação teve piora significativa na pré-fratura 82% pacientes não necessitam de auxílio a deambulação, após um ano da FTF este número reduziu para 44% que mantiveram sem auxilio e 44% que precisavam de auxílio, enquanto 11%não recuperou mais a função.
Seu prognostico é de 4 meses da fratura indicando que a idade parece ter influência na recuperação. A pratica de atividade física regular é considerada como fator protetor da densidade mineral óssea, da resistência muscular, da qualidade da marcha e das respostas de proteção diminuindo assim o risco de queda. A independência funcional na fase pré-fratura também parece influenciar positivamente a recuperação funcional após a fratura do quadril do idoso. Pacientes com comprometimentos cognitivos e demência tem mais propensão a queda.
Morbimortalidade em idosos por fratura proximal do fêmur.
Artigo3- Resumo;
O envelhecimento é definido como processo progresso, gradual e variável pela perda crescente de reserva funcional, em consequência ocorre alterações fisiológicas, bioquímicas e psicológicas que torna o indivíduo propenso a adoecer. Essas mudanças levam a limitação funcional associada a afecções agudas ou crônicas, tornando o idoso mais suscetível aos riscos ambientais e aumento de quedas e processo patológico, perda de tecido ósseo pela redução de vitamina pela pele e diminuição da absorção intestinal do cálcio.
As fraturas de colo de fêmur em idosos são de grande importância, tanto pela gravidade quanto pela frequência que levam o indivíduo ao aumento de dependência e da mortalidade de 50%aproximadamente em um ano. Este estudo analisou a morbimortalidade em idosos com fratura proximal do fêmur identificando a morbidade e a mortalidade, a prevalência dessas fraturas em relação ao gênero, fratura de maior ocorrência, aspecto do tratamento cirúrgico com o tipo de intervenção e espera para a cirurgia.
A queda como fator causal da fratura proximal do fêmur, dando ao idoso o custo social da diminuição da autonomia e da independência. Seus fatores são multifatoriais, resultando da interação de fatores intrínsecos e extrínsecos, se relacionam ao próprio paciente como a redução da incapacidade de se manter ou recuperar equilíbrio, referente a redução funcional em um de mais sistemas sensório-motores para controle de postura, fraqueza muscular, transtornos cognitivos doenças agudas ou crônicas .Os fatores extrínsecos estão ligados ao ambiente, 70% das quedas ocorrem em casa, tornando importante averiguar aspectos de iluminação, tapetes, escadas, calçados.
A fisioterapia atua no trabalho de movimentação humana, prevenindo distúrbios que afetam a movimentação bem como recuperando prejuízos sobre uma função as doenças osteoarticulares causam desequilíbrio e incapacidades, seu tratamento fisioterapêutico é direcionado da manutenção de equilíbrio ,fortalecimento da musculatura abdominal e lombar e principalmente os MMII.
Esse estudo foi referente ao período de janeiro 2003ª dezembro de 2007, com paciente idoso de fratura proximal do fêmur, tratamento cirúrgico com fixação interna ou artroplastia. A classificação de FPF são: colo do fêmur, transtrocanteriana, subtrocanteriana. 
A taxa de mortalidade no primeiro ano pós-trauma alcançou percentual21,8% a FPF em homem atingiu 27,4% e em mulheres 72,5% em diferença de fratura TT(50) e CF (45). Após a cirurgia a taxa varia de 20 a 30% de mortalidade. Pacientes com idade 80 anos possui 4vezes mais chances de fratura.
Em relação ao gênero,o feminino possui uma frequência de 2 vezes mais elevadas desse tipo de fratura do que o masculino. 
A exposição para o sexo feminino pela prevalência de osteoporose, maior propensão a queda. Nesse artigo, pacientes tinham média de 6,8dias de internação e espera para a realização da cirurgia, num total de 13dias e a maioria com doença previa. A comorbidade tem efeito sobre a mortalidade pela quantidade de doença coexistente tendo maior possibilidade de morte.
RESENHA:
Os três artigos estão relacionados com a fratura proximal do fêmur, dando ênfase ao tipotranstrocanteriana. Ela acomete mais a população idosa numa faixa etária de 70 a 89 anos e maior probabilidade para o gênero feminino. Com a população envelhecendo mais, a fratura de quadril, principalmente na região transtrocanteriana do fêmur tem aumentado e sido os maiores problemas de saúde pública do século XXI. A maioria das lesões ocorrem em casa exercendo atividade diária e instrumentais da vida 
A queda é multifatorial, ela representa um grande problema para as pessoas idosas dadas as suas consequências (injúrias, incapacidades, institucionalização e morte) que são resultados da combinação de alta incidência com alta suscetibilidade a lesões. Cerca de30%das pessoas idosas caem a cada ano.
As mulheres tendem a cair mais que os homens antes dos75 anos, depois a frequência é igualada. Cerca de2,5%requerehospitalização e apenas a metade sobreviverá após um ano da queda. As causas mais frequentes de queda são relacionada são ambiente, fraqueza e distúrbios de equilíbrio, marcha e alterações posturais e junto com fatores que podem ser intrínsecos que são alterações fisiológicas relacionadas aos avanços da idade, da presença de doença e reações ao uso de medicamentos fazendo com que ocorra marcha lenta e com passos curtos e alterações cognitiva, fraqueza muscular de membro inferior, equilíbrio diminuído e imobilidade. Os fatores extrínsecos são relacionados ao comportamento e as atividades relacionadas com o ambiente onde muitas das vezes é o local onde o idoso se lesiona.
O tratamento dessa fratura é cirúrgico com osteossíntese com placa e parafuso para ter uma fixação rígida e precoce no tratamento de fisioterapia. Seu prognostico é de 4 meses. Essa fratura são extracapsulares e aumentam com a osteoporose e a idade. A fisioterapia vem para prevenir complicações seja no período hospitalar e no pós operatório na prevenção de complicações respiratórias, cardiovasculares, renais. No pós-operatório dependendo do número de sessões a cada paciente, são utilizadas condutas de mobilização passiva, exercício ativo-assistido e ativos e depois resistidos, transferências e tomadas de peso, treino de equilíbrio e de marcha.
Foi o caso da paciente Eliete Vieira De Oliveira ,que compareceu a clínica escola com diagnóstico clínico de pós-operatório de osteossíntesse de fratura transtrocanteriana, que relatou queda da própria altura ao abrir o portão de casa. Ficou internada por15 dias.

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