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7” SIMPÓSIO BRASILEIRO SOBRE COLHEITA E TRANSPORTE FLORESTAL - SIF 15 ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS DE COLHEITA FLORESTAL EM PEQUENA, MÉDIA E GRANDE ESCALAS Equipe TØcnica da International Paper do Brasil RESUMO: Buscando trazer um retrato fiel, da atual realidade da aplicaçªo de sistemas de colheita florestal, quanto as alternativas tecnológicas de colheita florestal; a International Paper do Brasil baseia-se na experiŒncia da sua unidade de Mogi-Guaçu, Estado de Sªo Paulo. Uma das principais características desta unidade Ø a nªo auto-suficiŒncia de matØria-prima, madeira de eucalipto. Sua cadeia de suprimento Ø composta por maciços florestais próprios, por Æreas florestais de terceiros, procedentes do seu programa de parceria e fomento florestal e outra parte, oriunda basicamente da madeira de mercado propriamente dito, a chamada madeira posta-fÆbrica. Diante deste quadro de abastecimento, a International Paper de Mogi-Guaçu, atravØs da sua Ærea de suprimento de madeira, buscou alternativas tecnológicas de colheita florestal para contemplar estas particularidades, equalizando cada sistema de colheita desenvolvido, com altos níveis de produtividade, alØm de custos extremamente competitivos; interagindo na sua totalidade com seus princípios de segurança e contínuo respeito ao meio ambiente, fatores estes que sempre retrataram a metodologia de trabalho do grupo International Paper do Brasil. 1. INTRODU˙ˆO A fÆbrica de papel e celulose da International Paper de Mogi-Guaçu, teve início com suas atividades no ano de 1960, tendo portanto aproxi- madamente 45 anos de operaçıes no país, o grupo tem expressiva par- ticipaçªo no mercado brasileiro de papØis revestidos e nªo revestidos, tendo considerÆvel parcela nas exportaçıes de papel no Brasil. A princi- pal linha de papØis produzida nesta unidade Ø a linha Chamex, sendo a œnica multiescolha, oferecendo um papel para cada tipo de impressªo; os papØis Chamex, Chamequino e Chambril sªo produzidos na International Paper de Mogi-Guaçu. 16 7” SIMPÓSIO BRASILEIRO SOBRE COLHEITA E TRANSPORTE FLORESTAL - SIF A madeira utilizada para a produçªo de celulose branqueada Ø 100% de eucalipto; atualmente esta unidade produz em torno de 442 mil tone- ladas anuais de papel branco para imprimir e escrever, onde Ø líder no mercado de papel cortado e ocupa lugar de destaque no ranking brasi- leiro de produtores. No Estado de Sªo Paulo, a base florestal própria da International Paper ocupa atualmente uma Ærea total de aproximadamente 49.000ha, sendo deste total de Æreas plantÆveis destinadas para eucalipto 36.000ha. Esta base esta distribuída em trŒs maciços florestais; próximo à fÆbrica tendo um raio mØdio de distância de aproximadamente 30 Km temos a Regiªo I, na sequŒncia outra grande concentraçªo de florestas esta no município de Brotas chamada de Regiªo II e finalmente a Regiªo III, localizada no município de Sªo Simªo, ambas com aproximadamente 150Km de distância da Unidade Fabril. Toda esta base florestal própria localizada no Estado de Sªo Paulo tŒm a certificaçªo conforme as nor- mas ISO 14001. Figura 1 – Mapa de localização das áreas florestais da International Paper no Estado de São Paulo Equipe Técnica da International Paper do Brasil 7º SIMPÓSIO BRASILEIRO SOBRE COLHEITA E TRANSPORTE FLORESTAL - SIF 17Alternativas tecnológicas de colheita florestal em pequena, … 2. CARACERÍSTICAS DE SUPRIMENTO Conforme exposto, um dos principais aspectos da fábrica de Mogi- Guaçu está na sua não auto-suficiência de matéria-prima, arremetendo a estruturação do suprimento de madeira para atender a atual demanda desta fábrica, hoje na casa de aproximadamente 1.800.000m3 de ma- deira, sendo 1.400.000m3 de madeira destinada para celulose e outros 400.000m3 de madeira destinada para energia (produção de vapor nas caldeiras da fábrica), através de 03 diferentes caminhos ou modalida- des: ü Madeira própria: Caracterizamos a procedência “madeira pró- pria” toda madeira oriunda das florestas próprias da International Paper, neste caso representada pela sua subsidiária, a Chamflora Mogi-Guaçu Agroflorestal Ltda, com as suas três grandes bases florestais, demons- tradas na figura anterior. Esta parcela de suprimento representa 65% do consumo atual da fábrica, na ordem de 1.170.000m3 de madeira/ano. ü Madeira terceiros: Caracterizamos a procedência “madeira de terceiros” toda madeira oriunda do programa de parceria e fomento florestal da Companhia, bem como, toda área florestal que é comprada em pé ou na forma de um ativo florestal. Esta parcela de suprimento representa 20% do consumo atual da fábrica, na ordem de 360.000m3 de madeira/ano. Quadro 01 – Estruturação do Suprimento de Madeira da International Paper no Estado de São Paulo 18 7º SIMPÓSIO BRASILEIRO SOBRE COLHEITA E TRANSPORTE FLORESTAL - SIF ü Madeira posta-fábrica: Caracterizamos a procedência “posta- fábrica” toda madeira oriunda efetivamente de mercado. Nesta situa- ção, a Companhia compra esta madeira colocada no portão da sua fá- brica, através de um contrato de fornecimento do produto. Esta parcela de suprimento representa algo em torno de 15% do consumo atual da fábrica, na ordem de 270.000m3 de madeira/ano. 3. ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS Vários fatores da mesma forma, caracterizam esta sedimentação para suprimento da fábrica, representada pelas três modalidades exemplificadas “madeira própria, terceiros e posta- fábrica”. Visando oferecer um sistema de colheita florestal para atender e garantir os padrões de quali- dade exigidos pela Unidade Fabril, processo regido pela norma de certificação ISO 9001, e fomentar estes sistemas com altos índices de produtividade, custos competitivos, atividades desenvolvidas com segu- rança e respeito ao meio ambiente, a Companhia introduziu com um for- te apelo tecnológico, alternativas de colheita florestal, respeitando esca- las de produção, que cada situação apresentava, em determinada moda- lidade. Avaliando-se estas disponibilidades de madeira, co-relacionadas com o volume a ser colhido, a International Paper de São Paulo desenvolveu sistemas de colheita florestal para atendimento destas necessidades, res- peitando suas características e sazonalidades, de tal forma que numa situação de grande escala emprega-se o melhor sistema, suportado pe- los aspectos de produtividade, custo, segurança e ambiental, migrando com as mesmas diretrizes para situações extremas, de baixa escala, logicamente não conseguindo os mesmos números, principalmente nos custos operacionais de colheita, mas sobre tudo, que acompanhasse esta tendência; pois acima de tudo, é um fato inerente aos processos estuda- dos e desenvolvidos, haja visto que a Companhia não é auto-suficiente em relação ao volume de madeira consumido e têm-se como definição estratégica adotada pela direção da empresa, a manutenção deste qua- dro de abastecimento. Partiu-se então para definição dos índices de escala de produção, para na sequência optar-se quais seriam os sistemas de colheita mais Equipe Técnica da International Paper do Brasil 7º SIMPÓSIO BRASILEIRO SOBRE COLHEITA E TRANSPORTE FLORESTAL - SIF 19 competitivos, respeitando os aspectos preconizados pela Companhia para atender cada escala apresentada. Sabia-se que o processo de colheita florestal mecanizada própria, então definido pela International Paper, formatado pelo aspecto de módulos de colheita, tinha como capacidade nominal de produção 45.000m3/mês; este sem dúvida, foi um referencial importante usado para fragmentar as escalas de produção, como tam- bém para determinar o adequado sistema de colheita. 4. DEFINIÇÕES DE ESCALA DE PRODUÇÃO Como primeiro passo, buscou-se e estudou-se os índices de escala de produção, que alicerçou-se num volume mínimo mensal, para garantir um boa sustentabilidade técnico-financeira, sendo então considerados alguns aspectos, conforme abaixo:* Número adequado de funcionários; * Capacidade de produção de 01 módulo mecanizado de colheita florestal; * Situações topográficas; * Distância média de transporte até à fábrica; * Capacidade de produção dos prestadores de serviço; * Tamanho do maciço florestal; * Tempo mínimo de colheita em uma frente de serviço; * Número de mudanças tanto das máquinas próprias de colheita como do prestador de serviço. Após definidos estes parâmetros, em função de todos os apectos elegidos e considerados relevantes para conclusão da proposta, a Com- panhia parametrizou as seguintes margens de escala: ü Grande escala: Maciços florestais que apresentassem um volu- me mínimo de 45.000m3 a ser colhido, que é a capacidade mínima do módulo de colheita florestal mecanizado, o que lhe garantiria uma opera- ção de pelo menos 01 mês, sem necessidade de mudança das máquinas de colheita, além de manter as operações num ritmo constante, traba- lhando 24h/dia, durante todo o mês. Outra importante consideração está Alternativas tecnológicas de colheita florestal em pequena, … 20 7º SIMPÓSIO BRASILEIRO SOBRE COLHEITA E TRANSPORTE FLORESTAL - SIF ligada às condições de topografia; necessariamente deveria ser um área com declividade baixa, condição básica para operação das máquinas de colheita florestal. ü Média escala: Maciços florestais que apresentassem um volume máximo a ser colhido de 45.000m3 de madeira e um mínimo de 5.000m3. Nesta situação a topografia do local não teria tanta influência, pois o modelo de colheita teria mais flexibilidade. As florestas nesta situação já se apresentam mais pulverizadas, porém com um tamanho mínimo e consequentemente um volume de madeira que permite ocupar adequa- damente a performance dos prestadores de serviço, regularmente man- tidos com contrato da Companhia. ü Pequena escala: Maciços florestais que apresentassem um vo- lume inferior a 5.000m3 de madeira a ser colhido. Nesta situação as florestas são extremamente pulverizadas, distribuídas de forma desordenada e muitas vezes em locais onde não foi possível o aproveita- mento daquela extensão de terra para utilização com outras culturas. A aplicação de um sistema mecanizado fica totalmente descaracterizada em função das constantes mudanças de equipamentos e baixo volume; nesta situação aplica-se a figura do fornecedor de madeira, que disponibiliza o produto no portão da fábrica. 5. DEFINIÇÕES DE SISTEMAS DE COLHEITA FLORESTAL EM FUNÇÃO DA ESCALA DE PRODUÇÃO Com as definições de escala de produção concluídas, partiu-se en- tão para escolha do sistema de colheita florestal mais apropriado para atender aquela determinada escala de produção de madeira a ser colhi- da. Novamente, alguns aspectos foram considerados e respeitados para Colheita Florestal – Escala Pequena Média Grande Volume (m3) Menor 5.000 Entre 5.000 até 45.000 Maior 45.000 Quadro 02 – Definições de escala de produção da International Paper no Estado de São Paulo Equipe Técnica da International Paper do Brasil 7º SIMPÓSIO BRASILEIRO SOBRE COLHEITA E TRANSPORTE FLORESTAL - SIF 21 obenção de um processo competitivo: produtividade e custo; porém que fossem desempenhados com segurança e respeitassem todos os proces- sos ambientais envolvidos na operação: * Processo mecanizado ou manual; * Alta produtividade e baixo custo, independente do sistema utilizado; * Logística adequada, distâncias até a fábrica, sede dos prestadores de serviço, local das áreas florestais; * Tamanho do maciço florestal; * Tempo mínimo de colheita em uma frente de serviço; * Número de mudanças tanto das máquinas de colheita própria como do prestador de serviço. A partir dos estudos de cada um dos aspectos citados acima, a Com- panhia definiu qual seria a melhor alternativa tecnológica de colheita flo- restal em pequena, média e grande escalas, atrelada também à distribui- ção das suas áreas florestais próprias, de parceria, fomento, potencial de compra e posta fábrica. 6. SISTEMAS DE COLHEITA FLORESTAL UTILIZADOS Com a conclusão da definição do sistema de colheita florestal para cada escala apresentada, manual, misto e ou mecanizado, aplicou-se os mesmos, conforme abaixo: ü Sistema de Colheita Mecanizado – Grande Escala: Baseado em quatro operações; a primeira atividade de derrubada, executada por uni- dades de Feller Bunchers, na sequência temos a atividade de arraste, que é então realizada por tratores florestais skidders e finalmente temos Escala Sistema de Colheita Florestal Pequena 100% manual Média Misto (manual e mecanizado) Grande 100% mecanizado Quadro 03 – Definições de sistema de colheita florestal em função da escala de produção da International Paper no Estado de São Paulo Alternativas tecnológicas de colheita florestal em pequena, … 22 7º SIMPÓSIO BRASILEIRO SOBRE COLHEITA E TRANSPORTE FLORESTAL - SIF o traçamento mecânico das árvores no comprimento determinado, ope- ração esta, realizada por máquinas denominadas traçadores mecânicos de madeira. Vale destacar que este processo de colheita mecanizado foi elegído em função do atendimento das características da unidade fabril da International Paper de Mogi-Guaçu, não podendo ser entendido como um processo de aplicação generalizada, visto as diferenciações existen- tes entre os sistemas de produção das várias unidades distribuídas no Brasil. Figura 02 – Sistema de Colheita Mecanizada Utilizado em Grande Escala Feller Buncher na operação de derrubada Skidder na operação de arraste Traçador mecânico operação seccionamento da madeira Equipe Técnica da International Paper do Brasil 7º SIMPÓSIO BRASILEIRO SOBRE COLHEITA E TRANSPORTE FLORESTAL - SIF 23 ü Sistema de Colheita Misto Manual/Mecanizado – Média Escala: Consideramos este sistema como misto, pois temos conceitualmente uma sistemática manual, isto nas atividades de derrubada, desgalhamento, traçamento e formação das pilhas de madeira e na sequência uma siste- mática com forte apelo mecanizado, que são as operações de baldeio/ esplanagem, com uso da figura de forwarders, máquinas projetadas e equalizadas para atendimento de processos específicos florestais, fugin- do da tradicional adaptabilidade de máquinas agrícolas para uso dentro do segmento florestal, propiciando um regime intenso de trabalho, opera- ção 24h/dia, com uma boa resposta em questão de custo desta atividade. Figura 03 – Sistema de Colheita Misto Manua/Mecanizado Utilizado em Média Escala Operação corte/arranjo da madeira realizada manualmente Operação baldeio/esplanagem realizada mecanicamente Opção sistema misto com passagem da carga p/ caminhão Alternativas tecnológicas de colheita florestal em pequena, … 24 7º SIMPÓSIO BRASILEIRO SOBRE COLHEITA E TRANSPORTE FLORESTAL - SIF ü Sistema de Colheita Manual – Pequena Escala: Notadamente neste sistema têm-se um processo basicamente manual em todas as ope- rações que o compõem. Nas operações de derrubada, desgalhamento, traçamento e formação das pilhas de madeira, utiliza-se a figura humana para suas respectivas realizações e nas tarefas de baldeio/esplanagem, é introduzida então a figura de pequenos tratores agrícolas acoplados com carretas ou similares, onde para ocorrer a sequência da operação utili- za-se pequenos carregadores florestais, isto em função da baixa escala do volume de madeira a ser colhida, inviabilizando o uso de equipamen- tos de maior porte, trabalhos restritos a regimes menos intensos e basi- camente a operação pode ser realizada no período diurno, o que ficaria evidente custos impraticáveis para sua execução. Figura 04 – Sistema de Colheita Manua Utilizado em Pequena Escala. Operação de colheita manualmente realizada Arranjo da madeira forma manual Operação de baldeio processo adaptável Equipe Técnica da International Paper do Brasil 7º SIMPÓSIO BRASILEIRO SOBRE COLHEITA E TRANSPORTEFLORESTAL - SIF 25 7. CONSIDERAÇÕES Como as variáveis apresentadas de colheita florestal em pequena, média e grande escalas formataram-se dentro da International Paper do Brasil – Unidade Mogi-Guaçu/SP, por uma das suas grandes caracteríticas que é a sua não auto-suficiência. Com isto, temos dentro das suas áreas próprias os grandes maciços florestais, e paralelamente, a mesma apli- cou fortemente as modalidades de parceria e fomento florestal, espelha- se para esta situações pequenas bases florestais, onde a utilização com- binada da sistemática “parcialmente mecanizada” tornou-se extremamente atrativa; e finalmente em áreas extremamente pulverizadas apesar do grau de dificuldade inerente destes blocos florestais, a empresa mostra inte- resse em ter este produto, pois é uma peça fundamental na equalização do seu Programa de Abastecimento; destacamos nesta situação o traba- lho atual da Companhia, que é o desenvolvimento do produtor florestal rural, como fornecedor da sua própria madeira, tendo como pano de fundo deste processo a preocupação social da International Paper, em manter e desenvolver oportunidades de trabalho junto às suas comuni- dades de atuação. Com efeito, um fator que não foi deixado de lado, é o custo destes processos, algo que foi profundamente debatido, para que, respeitando estas situações de escala, obtivéssemos um custo competitivo e atraen- te, e que tal forma, fosse compensador para realização, adotando-se uma sistemática ora mecanizada, mista ou na sua totalidade manual. Conforme pode ser observado, é significativa a diferença de custo na colheita 100% mecanizada em relação ao sistema misto manual/me- canizado, algo que evidencia-se justamente em função da proporcionalidade no tipo de escala que a International Paper pratica TIPO DE ESCALA TIPO DE COLHEITA COLHEITA – R$/M3 Grande 100% Mecanizada 8,00 Média Mista Manual/Mecanizada 13,00 Pequena 100% Manual 18,00 Quadro 04 – Valores médio de colheita florestal em função das escalas de produção Alternativas tecnológicas de colheita florestal em pequena, … 26 7º SIMPÓSIO BRASILEIRO SOBRE COLHEITA E TRANSPORTE FLORESTAL - SIF pelas características amplamente discutidas e que são o retrato da mes- ma, quando analisamos seu programa de abastecimento anual, e mais ainda se acentua na colheita 100% manual, porém na sua relação custo/ benefício, torna-se perfeitamente adequada. 8. CONCLUSÕES F As Alternativas Tecnólogicas de colheita florestal em pequena, média e grandes escalas dentro da International Paper do Brasil foram desenvolvidas atreladas às características do modelo de abastecimento da fábrica; F Os sistemas de colheita florestal utilizados estão alicerçados pelo volume de madeira disponibilizados através da determinação das esca- las de produção a ser colhido; F Para cada escala de produção, a International Paper do Brasil determinou a utilização de sistemas de colheita 100% manual, misto ma- nual/mecanizado e 100% mecanizado; F Além dos aspectos logísticos para colheita do volume de madeira em função da escala, os custos da colheita florestal propriamente ditos, foram também determinantes para definição destes processos; F Estrategicamente, a International Paper não pretende no curto prazo efetuar alterações na sitemática atual para abastecimento da sua unidade fabril, mantendo os percentuais atuais dividos entre madeira pró- pria, madeira de terceiros e madeira posta-fábrica; F Outro aspecto estratégico, está no incremento para desenvolver os produtores florestais rurais da Companhia, para tornarem-se futuros fornecedores de madeira, tendo como outro ponto positivo o cárater social desta medida; F A International Paper tem como proposta de desenvolvimento condicionar alguns dos seus atuais prestadores de serviço de colheita florestal, utilizados na madeira de terceiros à mecanização total, inclusi- ve na operação da colheita propriamente dita; Equipe Técnica da International Paper do Brasil 7º SIMPÓSIO BRASILEIRO SOBRE COLHEITA E TRANSPORTE FLORESTAL - SIF 27 F Estes atuais processos de colheita florestal utilizados pela International Paper são aplicáveis para atendimento das características da Unidade de São Paulo, podendo não serem aplicáveis para as de- mais. 9. BIBLIOGRAFIA GONZAGA, L.; OYOLA, R.; POSSAMAI, E.; Desafios Tecnológicos na Atividade de Colheita Florestal. IN: SIMPÓSIO BRASILEIRO SOBRE COLHEITA E TRANSPORTE FLORESTAL, 5, Belo Horizonte, Minas Gerais, 2003. Anais... Viçosa, MG: Editora Genesis Inforservice Ltda, 2003. p. 23-31. EQUIPE TÉCNICA DA INTERNATIONAL PAPER DO BRASIL. Fatores a se considerar para a integração da colheita com novos plantios florestais. In: SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO SOBRE SISTEMAS DE COLHEITA DE MADEIRA E TRANSPORTE FLORESTAL, 10, Curitiba, Paraná, 2004. Anais... Curitiba, PR: UFPR/SCA/Departamento de Silvicultura e Manejo FUPEF, 2004. P.67-75. Alternativas tecnológicas de colheita florestal em pequena, … 28 7º SIMPÓSIO BRASILEIRO SOBRE COLHEITA E TRANSPORTE FLORESTAL - SIF
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