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Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos M. Sc. Juliana Andrade Carvalho juliana.carvalho@unifacs.br • Apresentação pessoal; • Apresentação da turma; • Apresentação do plano de ensino; • Introdução à hidráulica; • Classificação de componentes de um sistema hidráulico; • Grandezas e unidades envolvidas; • Princípios físicos; • Fluidos hidráulicos; • Circuitos hidráulicos e seus componentes; • Simulação e montagem de circuitos hidráulicos; • Manutenção de sistemas hidráulicos; • Equipamentos eletro-hidráulicos; • Circuitos pneumáticos e seus componentes; • Simulação e montagem de circuitos pneumáticos; • Manutenção de sistemas pneumáticos; • Equipamentos eletro-pneumáticos; • Carga horária da disciplina: 66h • Teórica: 55h • Prática: 11h • Referências bibliográficas recomendadas: • FOX, Robert W.; MCDONALD, Alan T.; PRITCHARD, Philip J.. Introdução à mecânica dos fluidos. São Paulo: Grupo Gen - Ltc, 2014. • FIALHO, Arivelto Bustamante. Automação hidráulica: projetos, dimensionamento e análise de circuitos. São Paulo: Érica, 2004. • FIALHO, Arivelto Bustamante. Automação pneumática: projetos, dimensionamento e análise de circuitos. São Paulo: Érica, 2003. Aula Atividade pontuada Prova 2ª chamada AV3 Laboratório 006 Feriado • AV1 • Apresentação de trabalho: 19/09 e 26/09 – 6,0 pts • Avaliação individual sem consulta: 03/10 – 4,0 pts • AV2 • Atividade prática em trio – 4,0 pts • Elaboração de circuito no Automation Studio: 07/11 – 2,0 pts • Execução do circuito em laboratório: 21/11 – 2,0 pts • Avaliação individual sem consulta: 05/12 – 6,0 pts Definição, aplicabilidades e principais diferenças M. Sc. Juliana Andrade Carvalho juliana.carvalho@unifacs.br “Um conjunto de elementos devidamente conectados, que utilizam um fluido para TRANSMITIR, CONVERTER e CONTROLAR forças” MANGUEIRAS OU TUBOS FILTROS BOMBAS OU COMPRESSORES ATUADORES MOTORES VÁLVULAS ... OUTROS CONTROLES MECÂNICOS Aeroespaço Manufatura Robótica Máquinas para construção civil Construção de embarcações Máquinas agrícolas Simulação e testes de carregamento Mineração Indústria madeireira Engenharia médica Indústria alimentícia Indústria têxtil Indústria automobilística NÃO HÁ NECESSIDADE DE LINHA DE RETORNO BOMBA NÃO PRECISA FICAR LIGADA O TEMPO TODO FLUIDO NÃO INFLAMÁVEL TEMPERATURA NÃO ALTERA VISCOSIDADE BAIXA PRESSÃO DE OPERAÇÃO BAIXO RISCO DE POLUIÇÃO EQUIPAMENTOS MAIS LEVES E BARATOS ALTAS VELOCIDADES DE ACIONAMENTO REGULAGEM SIMPLES VELOCIDADE E FORÇA BAIXA INÉRCIA RÁPIDA E SUAVE INVERSÃO DE MOVIMENTO AUTOLUBRIFICAÇÃO MAIOR POTÊNCIA CONDUTIVIDADE TÉRMICA INCOMPRESSIBILIDADE PRECISÃO SATISFATÓRIA MAIOR ROBUSTEZ EQUIPAMENTOS MAIORES E CAROS NECESSIDADE DE LINHA DE RETORNO ALTA PRESSÃO DE OPERAÇÃO COMPRESSIBILIDADE MENOR POTÊNCIA PRECISÃO DEFICIENTE LINHAS DE MONTAGEM LINHA DE PRODUÇÃO AUTOMATIZADAS ROBÓTICA INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA MÁQUINAS PESADAS MÓBIL PROCESSOS DE PRECISÃO E POSICIONAMENTO M. Sc. Juliana Andrade Carvalho juliana.carvalho@unifacs.br Relativamente incompressíveis Assumem qualquer forma Arranjo molecular Energia molecular Em um sólido Em um líquido “A pressão exercida em um ponto qualquer de um líquido estático é a mesma em todas as direções e exerce forças iguais em áreas iguais.” 𝑃 = 𝐹 𝐴 “Pressão é a força exercida por unidade de superfície” Em hidráulica normalmente expressamos a pressão em: kgf/cm², psi ou bar Inversa à fluidez Um líquido de alta viscosidade apresentando maior resistência ao fluxo gera mais calor no sistema do que um líquido de baixa viscosidade. O aquecimento das moléculas de um líquido faz com que elas deslizem umas às outras com maior facilidade. Se a temperatura de um líquido aumenta, a sua viscosidade diminui “VISCOSIDADE é a medida de resistência ao fluxo das moléculas de um líquido quando elas deslizam umas sobre as outras” índice de viscosidade é um número puro que indica como um fluido varia em viscosidade quando a temperatura muda. Um fluido com um alto índice de viscosidade mudaria relativamente pouco com a temperatura. ↑ velocidade = ↑ calor Causada pelo movimento de um líquido, relativamente a mudanças de direção, viscosidade e atrito ↑ mudança na direção do fluido = ↑ calor ATRITO A partir desta informação podemos inferir: É a diferença de pressão entre dois pontos do sistema A energia de trabalho, na forma de movimento de líquido pressurizado, está presente no sistema A medida da quantidade de energia de trabalho que se transforma em calor entre os dois pontos A energia de trabalho está se deslocando do ponto 1 para o ponto 2 Enquanto está se deslocando entre os dois pontos, 2 kgf/cm² da energia são transformados em energia calorífica por causa da resistência do líquido 𝑸 𝒗𝒂𝒛ã𝒐 = 𝑽𝒐𝒍(𝒗𝒐𝒍𝒖𝒎𝒆) 𝒕(𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐) Em ambos os casos a vazão é de 20 litros/minuto, mas as velocidades do fluido são diferentes 𝑸(𝒗𝒂𝒛ã𝒐) = 𝑽(𝒗𝒆𝒍𝒐𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆) × 𝑨(á𝒓𝒆𝒂) A vazão é o volume de fluido passando pela tubulação em um determinado período de tempo M. Sc. Juliana Andrade Carvalho juliana.carvalho@unifacs.br Fonte de energia Motores elétricos ou à combustão Grupo de geração Fonte de energia Transformam potência mecânica em hidráulica Exemplo: Bombas hidráulicas Grupo de geração Grupo de controle Fonte de energia Exemplo: Comandos e válvulas Controlam a potência hidráulica Grupo de geração Grupo de controle Grupo de atuação Fonte de energia Exemplo: Cilindro hidráulico e motor hidráulico Transformam potência hidráulica em mecânica Grupo de geração Grupo de controle Grupo de atuação Grupo de ligação Fonte de energia Trabalho a ser executado Exemplo: Conexões, tubos e mangueiras Grupo de geração Grupo de controle Grupo de atuação Grupo de ligação Fonte de energia Trabalho a ser executado Energia elétrica ou térmica Energia hidráulica Trabalho mecânico 1. Bomba hidráulica acionada por motor elétrico 2. Reservatório hidrostático 3. Válvula de retenção com mola 4. Válvula de alívio (limitadora de pressão), diretamente operada 5. Cilindro hidráulico de ação dupla 6. Válvula direcional, 4 vias e 3 posições (4/3) NF, centrada por mola e de acionamento manual 7. Válvula redutora de vazão variável (restrição variável) VANTAGENS dos sistemas hidráulicos sobre os sistemas elétricos e mecânicos equivalentes • Velocidade variável • Reversibilidade • Parada instantânea • Proteção contra sobrecarga • Dimensões reduzidas e fácil instalação • Auto lubrificação • Relação peso x potência • Permite aplicar grandes esforços em uma área de trabalho pequena DESVANTAGENS dos sistemas hidráulicos sobre os sistemas elétricos e mecânicos equivalentes • Elevado custo inicial de instalação • Transformação da energia elétrica em mecânica e em hidráulica e depois em mecânica, fato que ocasiona muitas perdas e consequentemente um baixo rendimento • Perdas por vazamentos • Perigo de incêndio quando se utiliza óleo mineral como fluido de trabalho M. Sc. Juliana Andrade Carvalho juliana.carvalho@unifacs.br ATUA COMO 1. Meio de transmissão de energia 2. Lubrificante 3. Vedador 4. Veículo de transferência de calor COMPOSIÇÃO 1. Normalmente à base de petróleo 2. Aditivos são elementos importantes nacomposição, pois dão características que o tornam apropriado para o uso em SHs ISO 68 é um lubrificante para uso industrial com a viscosidade média a 40 °C de 68 mm²/s, podendo variar +/- 10% CLASSIFICAÇÃO ISO • Especifica a viscosidade dos lubrificantes industriais a 40°C • Para terminar a viscosidade a outras temperaturas é preciso usar outra tabela, a exemplo da “ASTM D-341” INIBIDORES DE OXIDAÇÃO INIBIDORES DE CORROSÃO ADITIVOS DE EXTREMA PRESSÃO OU ANTIDESGASTE ADITIVOS ANTIESPUMANTES Evita: • Formação de ácido • Geração de partículas de carbono • Aumento da viscosidade do fluido Neutraliza o material corrosivo ácido à medida que ele se forma Utilizados em aplicações de alta temperatura e alta pressão Não permitem que bolhas de ar sejam recolhidas pelo óleo Isso resultaria em falha no sistema de lubrificação Emulsão óleo em água (HFA) A água é o elemento dominante: mistura varia de 1% de óleo / 99% de água até 40% de óleo / 60% de água Emulsão água em óleo (HFB) O óleo é o elemento dominante: mistura é geralmente de 40% água / 60% de óleo Características de lubrificação melhores que as emulsões de óleo em água Fluido de Água-Glicol (HFC) Solução de 60% Glicol / 40% de água Sintético (HFD) Mistura de ésteres de fosfato e hidrocarbonos clorados, ou uma mistura dos dois com fração de petróleo Valor elevado Maquinário que opera com esse fluido necessita de guarnições de material especiais FLUIDOS RESISTENTES AO FOGO M. Sc. Juliana Andrade Carvalho juliana.carvalho@unifacs.br
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