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Revisão Semiologia Av2 Ficha de atendimento Resenha- nome/especie/raça/sexo/idade/pelagem – proprietario/end/tel Anamnese-queixa principal /dirigida- quest, historico medico recente [HMR], orgãos, HMProg, H.amb e manejo/ H.genetico/outros animais Exame fisico – parametros vitais Suspeita diagnostica Exames complementares Diagnostico- anamnese 50%/exame fisico 35%/exames complementares 15% Tratamento Revisão ECC FC/bpm FR/min TR/ºC Mucosa Tur.cut Linfo Caquet Magro Normal Gordo Obeso Cão-60-160 Gato- 120-240 Cão 20-30 Gato- 20-40 Cão-37,5/39,2 Gato- 37,8/39,2 Oral Ocular Vaginal TPC-2s Cor Umidad Prega Costela 2s *idoso + Tam Sens Consist Mob Temp Semiologia Cardiaca Resenha/ Anamnese Espécie: Cão - endocardiose Gato -cardiomiopatia hipertrófica Raça: Cães raças grandes - cardiomiopatia dilatada mais comum Cães raças pequenas- endocardiose mitral Idade Sexo Meio ambiente: região endêmica Dirofilariose ( mora ou viajou) Insuficiencia Cardiaca Congestiva (ICC) Cardiopatia esquerda- congestão venosa pulmonar-tosse-dispnéia/taquipneia- edema pulm. Cardiopatia direita-congestão ven grand circulação- efusão líq efusão hepatoesplenomegalia. Sinais e sintomas Taquipnéia/dispnéia: Taquipnéia [ resp ofegante] vem antes da dispnéia [dificuldade resp] Felinos com ICC taquipnéia será provavelmente o primeiro sinal, D.Inspiratória: vias aéreas superiores D.Expiratória : doença pulmonar, bronquial, intersticial ou alveaolar Edema pulmonar por ICC Mista : ICC + efusão pleural concomitante Ortopnéia - congestão pulmonar grave. Reluta em deitar Sentado sobre membros posteriores Membros anteriores esticados em abdução Cabeça esticada Narinas dilatadas Expressão de angústia Tosse Aumento átrio esquerdo comprime o brônquio principal esquerdo- tosse Insuficiência ventricular esq aumenta pressão venosa pulmonar - edema pulm - tosse Dirofilariose canina - lesão e inflamação pulmonar e vascular - tosse Geralmente é seca e ruidosa (* proprietário pode confundir com vomito) Ocorre em repouso ou com exercício, mas piora com movimentação Relato de maior intensidade a noite ( subjetivo: proprietário em casa) Ascite Causas cardíacas ou extracardíacas Disfunção coração direito (displasia tricúspide, cardiomiopatia dilatada, endocardiose tricuspide) Por ser lento o acúmulo de liquido, o proprietário pode confundir c/ obesidade Ascite grave - taquipnéia e dispnéia. Característica fisico-químicas de transudato modificado. Ver abaixo a característica visual dos diferentes fluidos abdominais( liquido ascítico). TIPO DE EFUSÃO APARÊNCIA Normal Claro Exsudato Opaco, turvo, escuro, ou amarelado Transudato Claro Transudato modificado Serossanguinolento, turvo, coloração amarelada Quilo Leitoso Hemorrágico Sangue Síncope = perda súbita e transitória da consciência e do tônus postural, devido a fornecimento insuficiente de substrato energético e oxigênio ao cérebro. Causas: cardíacas ou extracardíacas Cardíacas: congenitas, cardiomiopatia dilatada, endocardiose mitral, arritmias cardíacas. Extracardíacas: colapso de traqueia, distúrbios neurológicos, hemorragias, anemias, transtornos metabólicos, hipoglicemia, hipertensão pulmonar e síncope vasovagal. Pode ocorrer síncope devido a tosse: Durante tosse ocorre aumento da pressão intratorácica - aumento da pressão da veias craniais - aumento da pressão intracraniana - síncope Síncope farmacológica: medicação cardiológica com sobredose (diuréticos, vasodilatadores, digitálicos, betabloqueadores, etc.) Exame fisico Inspeção : Postura, caminhar Obs edema periférico, ascite Padrão respiratório Coloração mucosas TPC- aumentado e mucosas pálidas -> vaso constrição periférica Mucosas cianóticas = 5g/dl ou mais de oxiemoglobina não conjugada. Palpação: Traqueia: reflexo de tosse -> avaliar presença e tipo de tosse Sentir o choque precordial -> norteia o foco de ausculta Pulso Ausculta cardíaca: Determinação dos focos valvares: MAP-345 ( Pulmonar, Aórtico, Mitral, 3º, 4º, 5º espaços intrecostais, lado esquerdo) Choque precordial = foco mitral - Mais dorsal e cranial ao foco mitral = foco aórtico Mais ventral e cranial ao foco aórtico = foco pulmonar Foco tricúspide : lado direito, 5º espaço intercostal Determinação das bulhas cardíacas: 1ª e 2ª bulhas cardíacas 1ª bulha = fechamento das valvas atrioventriculares mitral e tricúspide, turbilhonamento do sangue dentro dos ventrículos, contração do ventrículos 2ª bulha = fechamento das valvas aórtica e pulmonar entre 1ª e 2ª bulha = silencio pequeno (sístole) ; entre 2ª e 1ª = silencio maior (diástole). Presença de 3ª e 4ª bulhas = alteração. Sopro cardíaco - é um som causado por uma turbulência durante o ciclo cardíaco. Importante: sempre que possível auscultação cardíaca simultânea com aferição do pulso femoral. Cada batimento cardíaco = um pulso palpável. Exames Complementares Determinação da pressão arterial (PA = Volume x Resistência periférica) PA = é a pressão exercida pelo sangue sobre a superfície interna do vaso sanguineo.(físico) PA = é o produto do volume saguineo pela resistência periférica. (hemodinâmica) Função do sistema circulatório como bomba propulsora é manter PA dentro de limites. Muitos mecanismos trabalham para a manutenção da PA: Barorreceptores; quimiorreceptores; hormônio antidiurético;catecolaminas; fator natriurético atrial; endotélio vascular; angiotensina II; aldosterona; sistema renal e de liquido corporais. Estes mecanismos atuam continuamente durante a vida normal dos animais regulando a PA. Estes mecanismos se ativam durante a ICC, com a finalidade de manter a PA. No inicio compensam o organismo mas com o tempo estes mesmos mecanismos irão descompensar o paciente Obtida por métodos invasivos e não invasivos- Doppler, oscilométrico, fotopletismografia Eletrocardiografia É o estudo da atividade elétrica cardíaca. É de fácil obtenção e apresenta várias indicações: Detecção de arritmias; Alterações anatômicas das câmaras; Resposta á medicação antiarrítmica; Monitoração pré e transcirúrgico; Elaboração prognóstico Arritmias cardíacas: São distúrbios na formação e/ou na condução dos impulsos elétricos cardíacos. Ritmo cardíaco normal: FC dentro dos parâmetros normais e ritmo cardíaco regular. Arritmia sinusal: variação normal no ritmo cardíaco canino. Aumento da FC com a inspiração e diminuição da FC durante a expiração Radiologia cardíaca: Avalia o tamanho cardíaco, mas também observa-se todas as estruturas da cavidade torácica, como pulmões, traqueia, grandes vasos, diafragma,vértebra torácicas,costela e esterno. - Incidências: latero-lateral e dorsoventral. Ecocardiografia- Permite avalia anatomia e funcionalidade do coração. Sistema Respiratorio Trato Respiratório Anterior: Narinas; Fossas nasais; Coana Seios paranasais Nasofaringe; Orofaringe; Laringe. Trato Respiratório Posterior: Traqueia; Árvore brônquica; Dutos alveolares; Alvéolos. Espaço pleural Diafragma Vias aéreas extratorácicas faringe/laringe até traqueia proximal. Vias aéreas intratorácicas traqueia distal até bronquios. Exame Id- especie/raça/idade/sexo/procedencia Anamnese- oq, quando,como Exame fisico geral – especifico – complementar Sintomas e sinais relacionados Secreção nasal Serosa- clara, consistencia aquosa- normal, infec viral, mucopurulenta Mucopurulenta- cor esbranquiçada, amarela ou esverdeada consistencia espessa viscosa- inflamação + acentuada Secreção mucopurulenta c/ hemorragia- varias etiologias associa-se a neoplasias/infec fungicaSecreção hemorragica epistaxe- traumatismos corpo estranho, hipertensão, sistemica, coagulopatias – pos espirros vigorosos uni/bilateral – usar espelho! Secreção mucopurulenta associada a tosse, angustia resp ou estertores – investigar doença do TRI Epistaxe- sg nasal uni/bilateral liq ou coagulo Hemoptise- sg pulmonar, bi, espuma vermelha/rosa, sai pelo nariz e boca Secreção nasal- Geralmente associada a cavidade nasal ou seios paranasais. TRI: pneumonia bacteriana, traqueobronquite infecciosa Sistêmicos: coagulopatias, hipertensão Anamnese e inspeção Espirros É a liberação explosiva do ar dos pulmões através da cavidade nasal e boca. Reflexo de defesa Espirro intermitente, ocasional = NORMAL Espirro persistente, paroxístico = ANORMAL GATOS espirrando = pensar em Infecção viral TRS Espirro reverso: Surto de inspiração barulhenta e laboriosa, iniciada por irritação nasofaringea Mais frequente em cães menores Deformidade Nasal – investigação – lesão, traumatismo, infecção 5.Ronco: Som alto e grosseiro Quantidade excessiva de palato mole ou massas na região faringeana Mais comum em braquiocefálicos e obesos raro em gatos , mais associado a pólipos faringeanos 6.Estridor Som inspiratório agudo (assobio fino) Distúrbios de laringe Pode estar associado a disfonia Estertor- ruidos audiveis s/esteto 7. Tosse investigar características da tosse e a sua progressão Liberação explosiva de ar dos pulmões pela boca Reflexo protetor Inflamação ou compressão das vias aéreas Inflamação ou infecção vias aéreas, alvéolos ou insuficiência cardíaca Tosse não produtiva – seca, s/ secreção Produtiva: libera muco, exsudato, liquido de edema ou sangue Obs. Proprietário pode confundir com vômito- deglutição após tosse e som úmido durante Tosse alta piora após exercícios, excitação ou pressão de coleira - colapso de traqueia. Contato com muitos cães - traqueobronquite infecciosa canina Intensidade da tosse: ruidosa, áspera, paroxística - colapso ou inflamação vias aéreas superiores leve - pneumonia, edema pulmonar Quando ocorre? Mais a noite - insuficiência cardíaca Ao levantar, durante e após exercício; exposição ao frio - ias aéreas superiores RARO em GATOS - suspeitar bronquite, parasitose pulmonar, dirofilariose. Ritmo respiratório: inspiração, pequena pausa, expiração, pausa maior, nova inspiração Frequencia respiratória: Normopnéia = 20 a 30 mpm Taquipnéia = acima de 30 mpm Dispneia- dificultade resp Bradipnéia = abaixo de 20 mpm Apnéia = ausência total de respiração. Tipo respiratório: costoabdominal Felinos: mov. resp. pouco visíveis Hiperpnéia: aumento da amplitude Expansibilidade é simetrica e e igual nos dois hemitórax Ausculta Sala silenciosa Animal em estação Delimitar campo pulmonar Auscultar de frente para trás e de cima para baixo Dois movimentos respiratórios em cada ponto, no mínimo Comparar os dois lados do tórax Auscultar novamente área com alteração e comparar com área normal. Aumento audibilidade: Animal magro Exercício físico Ansiedade Febre Temperatura ambiente elevada Anemia gave Acidose metabóbica Afecção respiratória Diminuição da audibilidade: Animais obesos Efusão pleural Hérnia diafragmática Estado de repouso 8. Dispnéia Mista Expiratoria- vias aéreas intratoracicas- traqueia distal ate bronquios Inspiratoria – vias aéreas extratorácicas – faringe/laringe até traqueia proximal Ausculta. Ruídos respiratórios normais Ruídos anormais: Sibilos - Estreitamento vias aéreas, mais comum expiração, pq na expiração pressão pleural é neg e torna vias aéreas c/ maior calibre. quando há estreitamento das vias aéreas o ar passa c/dificuldade resultado no sibilo. Ex. broncoespasmo, edema de mucosa, ou grande quantidade de secreção. Obstrução grave das vias aéreas extratorácicas - sibilo inspiratório alto: estridor Crepitações - ruídos respiratórios descontínuos de curta duração - podem ser grossos ou finos Percussão. Som claro pulmonar ou som normal. Utilizar espaços intercostais Palpação. Seios nasais - massas, comprometimento ósseo, dor Traquéia - reflexo de tosse ( fricção dos anéis traqueais na entrada do tórax) Tórax - ferimentos, fraturas costela, dor Enfisema subc - palpação de área com tumefação móvel e crepitante no tec. subcutaneo Exames complementares: Gasometria- medição de gases Oximetria de pulso – medição de O2 Broncoscopia Biopsia por punção aspirativa transtorácica Tocarocentese Lavado traqueal Radiografia Sistema Tegumentar maior órgão do organismo. Barreira anatômica e fisiológica entre organismo e meio ambiente. Sensível ao calor, frio, dor, prurido e à pressão. Representa 30 a 75% dos atendimentos, quer como queixa principal ou como queixa secundária. Funções da pele : Proteção contra perdas Proteção contra lesões externas Produção de estruturas queratinizadas, como pelos,unhas e camada córnea Flexibilidade Termorregulação Reservatório Imunorregulação Pigmentação Secreção Produção vitamina D Identificação Percepção Estrutura da pele Epiderme Subcutâneo Hipoderme Os pelos não crescem continuamente, havendo alternância de fases de crescimento e repouso, que constituem o ciclo do pelo Anágena: fase de crescimento do pelo, que se caracteriza por intensa atividade mitótica da matriz. Catágena: os folículos regridem, interrompe-se a melatogenese e a proliferação celular interrompe-se até cessar. Telógena: o folículo piloso está quiescente, ou seja, em descanso, e ocorre um desvinculação completa da papila dérmica e o pelo em eliminação queda do pelo. Duração de cada fase depende de fatores como idade, região do corpo, raça, sexo fatores fisiologicos e patologicos Em regiões de climas bem definidos a queda de pelos na primavera e outono Nas regiões tropicais isto não ocorre. O que se observa é animais de pelagem longa tem queda de pelos menos acentuada e raças de pelo curto tem queda de pelus mais acentuada exp poodle e boxer Os pelos não se encontram todos na msm fase Obs- caninos a maioria tem ausencia de pelos nas regiões abdominal ventral, axilar, face interna do pavilhão auricular exceto husky e chowchow Alopecia fisiologica Teckel e pincher- face externa pavilhão auricolar Região cervical ventral toraccica ventral e abdominal ventral Pelado mexicano so tem pelos nas extremidades Felinos: a maioria tem ausência de pelos na face interna do pavilhão auricular. Exceção: Persa Pelo Curto Brasileiro: apresenta rarefação pilosa na região orbital e base do pavilhão auricular. Devon Rex: apresenta-se sem recobrimento piloso. Anamnese Procedencia: feira de filhotes – maior chance de parasitas Ecto/endo parasitas – presença e controle Procedencia geografica- area endemica de leishmaniose Parentesco – prob genetico Inicio do quadro e evolução Tratamento efetuado e consequencias Ambiente e higienização Manejo – banho! Habitos: acesso a rua, viagem, acesso a lagos/rio/praia Alimentação- tipo de ração com ou sem corante, come mt petisco ou besteira Relacionar sintomas com outros órgãos Contactante: outros animais, relação de parentesco, outras pessoas c/ prob de pele Prurido- lamber, esfregar, mastigar Diferenciar prurido fisiologico do patalogico +30% do tempo se coçando é considerado patológico: Intensidade, Manifestação, Localização e Definir se é primario ou secundário Classificação das Lesões Cutaneas Pode ser quanto a: Distribuição: Localizada: 1 a 5 lesões individualizadas Disseminada: mais de 5 lesões individualizadas Generalizada: acometimento difuso de mais de 60% da superfície corporal. Universal: acometimento de toda superfície corporal Topografia: Simétrica Assimétrica Profundidade: Superficial: geralmente são lesões mais brandas Profundas: geralmente são lesões mais graves Morfologia: * vide anexo Alterações decor Formações sólidas Coleções liquidas Alterações de espessura Perdas teciduais e reparações Exame fisico Olfação- cuidado! Não define diagnostico Inspeção direta- principal enfoque deve ser obs detalhada da lesão cutanea- descrição na ficha! Palpação- textura, oleosidade, umidade, espessura, sensibilidade, volume, elasticidade e temperatura Inspeção indireta- uso de lupas, pente fino p/ avaliar puliciose, lampada de wood p/ verificar microsporum canis teste de fita adesiva p/ verificar ectoparasitas e ovos exame direto do pelame p/ obs de esporos fungicos, parasitologico de raspado cutaneo p/ identificar sarnas[demodex, sarcoptes,notoedris, cati tricograma p/ avaliar ciclo biologico do pelo, diferenciar queda de arrancamento ápice (alopecia auto-traumatismo) raiz (anagênicos / telogênicos) 8. Citologia: processos piogênicos : infecciosos x estéreis micoses superficiais : Malassezia sp lesões ulceradas: infecciosas x inflamatórias x tumorais Swab (ouvido, narinas, vagina, fístulas) Escarificação- (eritematosa, oleosa, pústulas) Imprint (escoriações, ulcerações, crostas, oleosas) Aspirativa (nódulos, tumores, cavidade) 9. Cultura para fungos: Superficiais (dermatófitos) Exame direto falso negativo Tempo 35 dias cultura negativa Sub-cutâneo (Esporotricose) Profunda (Criptococose) -Cultura bacteriana Citologia cocos 95% Staphylococcus intermedius 10. Biópsia e exame histopatológico Técnica anestésico local acondicionamento fragmento Dosagens hormonais de acordo com a suspeita clinica. Também devem ser realizados exames laboratoriais de rotina para avaliação geral do paciente. Rotina Pente fino, Parasitológico de raspado cutâneo, Cultura para fungos Citologia Morfologia – Lesões Elementares Cutâneas Alterações de cor - manchas vsculo-sanguineas Eritema: coloração avermelhada da pele decorrente de vasodilatação. Volta a coloração normal quando submetido a digitopressão ou vitropressão. - dermatopatias inflamatórias, associados a quadros pruriginosos Pode ser classificado em : Cianose: eritema arroxeado, por congestão passiva ou venosa, com diminuição da Tº Enantema: eritema de mucosa Exantema: eritema disseminado, agudo e efêmero Eritrodermia: eritema crônico, geralmente acompanhado de descamação Mancha lívida: cor plúmbea, do pálido ao azulado, temperatura fria, por isquemia Mancha anêmica: mancha branca,permanente,por agenesia vascular. A vitropressão iguala a área subjacente à mancha, mostrando haver diminuição ou ausência de vasos sanguineos Eritema também pode ser classificado de acordo com a forma em : Puntiforme Lenticular Placa ( tananho de punho) Placar ( tamanho de mão) em Lençol ( grandes áreas da superfície corporal) Púrpura: coloração avermelhada da pele decorrente de extravazamento de hemácias. Não vota a coloração normal quando submetida a vitropressão. Ruptura traumática de pequenos vasos ou coagulopatias. Classificada em: Petéquia: púrpura até 1 cm de diâmetro Equimose: púrpura maior que 1 cm de diâmetro Víbice: púrpura linear Telangiectasia: Evidenciação dos vasos sanguineos cutâneos através da pele, decorrente do seu adelgaçamento. Vasos revelam-se sinuosos. Atrofia cutânea. Frequente em casos de hiperadrenocorticismo ou cicatrização atrófica Alterações de cor - manchas pigmentares ou discrômicas Hipopigmentação ou hipocromia: diminuição do pigmento melânico Acromia ou leucodermia: ausência do pigmento melânico Ambas: lesão nos melanócitos após criocirurgia ou imunidade contra melanócitos ( dermatopatias auto-imunes e vitiligo) Hiperpigmentação ou hipercromia: aumento qualquer pigmento na pele(hemossideria, biliares, caroteno, tatuagem). Quando é aumento de melanina o termo mais apropriado é melanodermia ( castanho claro ou escuro, azul-acastanhado, preto) Dermatopatia crônica Mancha senil: decorrente da deposição maior de melanina em indivíduos de idade avançada, geralmente no abdômen ventral. Formações sólidas: processo infeccioso ou inflamatório ou neoplásico. Classificada em: Pápula: lesão sólida, circunscrita, elevada, mede até 1 cm diâmetro Placa: área elevada de pele com mais d 2 cm diâmetro, coalescimento de papulas. Nódulo: lesão sólida circunscrita, saliente ou não, de 1 a 3 cm de diâmetro Tumor ou nodosidade: lesão sólida circunscrita, saliente ou não, com mais de 3 cm de diâmetro. Tumor deve ser utilizado preferencialmente para designar neoplasias Goma: nódulo ou nodosidade que sofre depressão ou ulceração na região central e elimina material necrótico. Micobacterioses atípicas e micoses profundas Vegetação: lesão sólida, exofítica (cresce se distanciando da superfície da pele) avermelhada e brilhante. Verrucosidade: lesão sólida, exofítica, acinzentada, áspera, dura e inelástica. Coleções líquidas: lesões de conteúdo seroso, sanguinolento ou purulento Vesícula: Elevação circunscrita de até 1 cm diâmetro, contendo liquido claro. Este liquido seroso, inicialmente, pode tornar-se purulento ou hemorrágico Bolha: elevação circunscrita com mais de 1 cm diâmetro, contendo liquido claro Vesículas e bolhas = lesões cáusticas, farmacodermia, doenças auto-imunes. Pústula: Elevação circunscrita de até 1 cm diâmetro, contendo pus Pústulas = idem acima + piodermites Cisto: formação elevada ou não, constituida por cavidade fechada envolta por um epitélio e contendo liquido ou substancia semi-sólida. Abcesso: formação circunscrita de tamanho variável, encapsulado, proeminente ou não, contendo liquido purulento na pele e tecidos subjacentes. Há calor e flutuação. Infecção por perfuração ou via hematógena Flegmão: aumento de volume de consistência flutuante não encapsulado, de tamanho variável, proeminente ou não, contendo liquido purulento na pele ou tecidos subjacentes. Há calor e dor. Hematoma: formação circunscrita de tamanho variável, proeminente ou não, decorrente de derramamento de sangue na pele ou tecidos subjacentes. Traumatismo. O mais comum em pequenos animais é oto-hematoma. Alterações de espessura: Hiperqueratose ou queratose: espessamento de pele decorrente do aumento da camada córnea. A pele torna-se inelástica, dura, áspera e de coloração acinzentada. Leucoplastia: Quando ocorre a hiperqueratose na mucosa. Liquenificação ou lignificação: Espessamento da pele em decorrência do aumento da camada malpighiana com acentuação dos sulcos cutâneos. Dá a pele aspecto de favos de mel ou quadriculado. Hiperqueratose e liquenificação: processo inflamatório crônico ou região de traumas repetidos ( calo ou calosidade) Edema: aumento de espessura, depressível ( sinal de Godet), sem alterações de coloração, decorrente do extravasamento de plasma na derme e/ou epiderme. Inflamação aguda, irrigação linfática deficiente, hipoproteinemia ou cardiopatias. Esclerose: aumento da consistência da pele, que se torna lardácea ou coriácea, não é depresível e o pregeamento é difícil ou impossível; pode se apresentar hipo ou hipercromica, decorrente de fibrose do colágeno. Cicatriz: lesão de aspecto variável, saliente ou deprimida, móvel , retrátil ou aderente. Não apresenta estruturas foliculares, nem sulcos cutâneos, decorrente de reparação de processo destrutivo da pele. Associa atrofia, fibrose e discromia. Perdas teciduais e reparações: lesões por eliminação ou destruição patológica do tec cutaneo Escama: placa de células da camada córnea que se desprendem da superfície cutânea, por alteração da queratinização. Podem ser classificadas em farinácea, furufurácea ou micácea Queratinização precose ou aumento da epidermopoiese, decorrentes dea fatores genéticos, processos inflamatórios ou metabólicos. Erosão ou exulceração: perda superficial da epiderme ou de camadas da epiderme. Escoriação: erosão linear e geralmente decorrente de lesão autotraumática pruriginosa. Ulceração: perdacircunscrita da epiderme e derme, pode atingir a hipoderme e subjacentes. Úlcera: sinônimo de ulceração crônica. Colarinho ou colarete epidérmico: fragmento de epiderme circular que resta aderido a pele após a ruptura de vesículas, bolhas ou pústulas. Afta: pequena ulceração em mucosa. Fissura ou rágade: perda linear da epiderme, ao redor de orifícios naturais ou em áreas de prega ou dobra. Crosta: concreção amarelo claro, esverdeada ou vermelho escura, que se forma em área de perda tecidual, decorrente do dessecamento de serosidade, pus, ou sangue, além de restos epiteliais. Escara: área de cor lívida ou preta, limitada por necrose tecidual Morte tecidual por injeção, crioterapia, ou decúbito prolongado. Fistulas: Canal com abertura na pele que drena foco de supuração ou necrose e elimina material purulento ou sanguinolento Lesões associadas: Papulocrostosa, Eritemato-papulosas, Vesiculobolhosas, Ulcerocrostosas Lesões particulares:Celulite: Inflamação da derm e/ou do tecido subcutâneo Milium ( mílio): pequeno cisto de queratina branco-amarelado, na superfície da pele. Corno: Excrecencia cutânea circunscrita e elevada de queratina. grau máx hiperqueratose Comedão: acumulo de corneocitos no infudibulo folicular (cravo branco) ou de queratina e sebum em um folículo piloso dilatado ( cravo preto) Semiologia da Orelha Anatomia: Orelha externa: do pavilhão a face externa da membrana timpânica composta por cartilagem auricular: forma o pavilhão e a porção inicial do conduto vertical cartilagem anular: porção horizontal cartilagem escutiforme: tem função estrutural. Posiciona-se medialmente ao conduto auxiliando o posicionamento. O meato acústico externo é recoberto por epitélio estratificado queratinizado, com espessura de 1 a 2 mm, contendo estruturas como folículos pilosos, glândulas sebáceas e glândulas ceruminosas. Estas estruturas ficam mais raras à medida que se aproximam da membrana timpânica. Membrana timpânica: Grande importância semiológica. Divide orelha externa da orelha média É composta de três camadas: Na face interna: epitélio derivado do epitélio de recobrimento da laringe. Na face intermediaria: tecido conjuntivo Na face externa: epitélio queratinizado Epitélio da face externa: atividade mitótica, na área central, bastante elevada e de maneira centrífuga.- progressão epitelial em vórtice cuja origem e á região central da membrana timpânica e que caminha para a entrada da orelha externa. * Isto também permite reparação da membrana timpânica em caso de ruptura. Orelha média: Da membrana timpânica até janela vestibular (entrada da orelha interna) Contém ar. Recoberta por epitélio do tipo respiratório ( pseudoestratificado com células caliciformes produtoras de muco) Onde localizam-se os três ossículos: martelo, bigorna e estapédio Orelha interna: É representada por duas estruturas mais ligadas ao sistema nervoso periférico: cóclea e órgão vestibular. Cóclea - audição Órgão vestibular - equilíbrio postural Mas deve-se lembrar que afecções do órgão vestíbulococlear pode ter origem em otites médias e externas. Anamnese Muitas vezes não fazem parte da queixa principal e por tanto se deve argüir o proprietário. Meneios de cabeça Odor fétido vindos das orelhas Prurido: autotraumatismo com MP ou por esfregar cabeça no chão ou paredes Sensibilidade dolorosa na região das orelhas Secreções aderidas a entrada do conduto auditivo Déficits auditivos Em casos mais graves, devido a lesões das orelhas médias e internas: conjuntivite, paralisia palpebral, distúrbios do equilíbrio. Importante: tempo de evolução número de recidivas tratamentos já realizados relação com afecções dermatológicas. Exame físico: Inspeção direta: meneios de cabeça, prurido Presença de secreções aderidas Presença de lesões: classificação e nomenclatura igual a dermatologica Manifestações dermatológicas Edema Otohematoma Alterações anatômicas: comparação bilateral Palpação: Inicio do pavilhão: textura normal é homogênea, com cartilagem flexível e delgada Alterações no cone cartilaginoso detectadas a palpação são: irregularidades na superfície, perda de flexibilidade, consistência dura ( comum em otites crônicas devido a calcificação metaplásica da cartilagem) Otoscopia ( Inspecção indireta): Otoscópio humano x otoscópio veterinário Luz branca halógena = nuances de cor reais no interior do conduto. Conduto vertical: Epitélio delicado,homogêneo, liso e coloração rósea clara. Poodles e outra raças peludas podem apresentar pelos nas porções inicias do conduto. Quantidade moderada de cerúmen castanho-claro Conduto horizontal: Epitélio mais delgado Desaparecem pelos Cerúmen perde volume Ao flexionar ventralmente o especulo para vencer a curvatura vê-se a membrana timpânica. Membrana timpânica: Aspecto esbranquiçado e translucido( papel vegetal) Superfície côncava Porção dorsal com pequena área triangular vascularizada Cerúmen: muda características no caso de quadros inflamatórios: Aumento de volume , coloração alterada: do ocre ao marrom-escuro - ou ambos Corpos estranhos : pedaços de algodão, gravetos, restos vegetais, insetos, talco, Parasitos: Otodectes, miíase Via de regra: Otite pouco intensa: eritema e as vezes edemaciado Com evolução, aumenta umidade e edema intensifica-se: estenose transitória do conduto. É comum maceração do epitélio, originando úlceras. Pode-se observar hiperplasias e neoplasias No gato é comum presença de pólipos inflamatórios Alterações timpânicas: membrana menos translucida ou completamente opaca rupturas: pequenas perfurações até grandes áreas de ruptura e necrose. Exame radiográfico Avaliação orelha média e Alterações patológicas orelha externa Posicionamento: Dorso ventral: visualização trajeto orelha externa.as bulhas timpânicas ficam sobrepostasas demais estruturas ósseas cranianas Latero-lateral, discretamente obliquo: avaliação das bulhas timpânicas Exposição bulhas timpânicas pela a boca aberta: exige sedação, outras posições trazem informações idênticas. Tomografia: Exatidão aspectos anatômicos de todo trajeto da orelha externa e interna, além da espessura de cada estrutura. Gl.parótida e nervo facial só pode ser avaliado com precisão por meio da ressonância magnética Exame direto sob microscopia ótica: Otodectes sp. Citologia: Presença de secreções liquefeitas( catarrais ou purulentas) Analise laminas coradas com Panótico: leveduras ou bactérias Coloração Gram: diferenciação das bactérias. Cultura e Antibiograma: Coleta porções mais fundas do conduto Swab introduzido pelo especulo do otoscópio Biópsia e Histopatologia: Presença de lesão em relevo que traga suspeita de neoplasia. Semiologia Ocular Anamnese Raça: síndrome uveo-dermatologica do akita, síndrome da ectasia escleral em collies Idade: degeneração dos fotorreceptores da retina de poodle miniatura. Sexo: atrofia progressiva retiniana ligada ao cromossomo X em cães Husky Siberiano. Sequencia lógica de perguntas: Há baixa na acuidade visual? Há pior noturna ou diurna? Qual a duração dos sinais clínicos? Houve melhora ou piora do quadro desde o aparecimento da doença? Histórico de doenças oculares anteriores? É uni ou bilateral? Evolução rápida ou progressiva? Presença ou não de secreção ocular? Tipo de secreção. Histórico de trauma ocular? Histórico familiar de doença ocular? Houve tratamento sistêmico ou tópico? Qual? Por quanto tempo? Piorou ou melhorou? Ocorrência de sinais clínicos sistêmicos? Distúrbios locomotores que possam cursar com doença sistêmica nervosa? Dados sobre alimentação, vacinação, vermifugação e manejo. Exame físico- Observação o animal andando no consultório: acuidade visual Exame neuroftalmológico: Reflexo ameaça visual: avaliação acuidade visual Reflexo pupilar direto . Avalia: Integridade da camada fotorreceptora da retina Integridade do nervo ótico ipsilateral, como via aferenteVia parassimpática do nervo oculomotor ipsilateral.como via eferente Funcionalidade do músculo constritor da íris ipsilateral. Reflexo pupilar consensual. Avalia: Integridade da camada fotorreceptora da retina Integridade do nervo ótico ipsilateral, como via aferente Via parassimpática contralateral do nervo oculomotor, como via eferente Funcionalidade do músculo constritor da Iris contralateral Tanto o reflexo pupilar direto quanto o contralateral podem estar presentes no animal há cego, quando a cegueira é resultante de lesão central, ou quando preservação de poucos fotorreceptores e axônios do nervo óptico. Reflexos palpebral e corneal: reflexos protetores que produzem fechamento pálpebras e movimento rápido da cabeça, para prevenir lesões. *não indica que animal não tenha visão Reflexo vestibular: avalia funcionalidade dos nervos oculomotor e abducente, sistema vestibular e músculos extra-oculares. Pálpebras e margens palpebrais Entrópio: inversão das pálpebras Ectrópio: eversão das pálpebras Epífora: lacrimejamento da drenagem deficiente ou por aumento da secreção lacrimal Alteração dos cílios: Distriquíase: dois pelos em um só folículo Triquíase: oeientação errada dos cílios que tocam a pálpebra Cílio ectópico: cílio fora do local normal Ptose palpebral: pálpebra caída Ausência reflexo palpebral Assimetria entre fissuras palpebrais Blefarite: inflamação palpebral Blefaroespasmo: contração espasmódica das pálpebras decorrente da contração do músculo orbinocular, sendo importante indicador de dor ocular ou intraocular, ou por estimulação do nervo palpebral. Neoformações Terceira pálpebra Expô-la pela pressão da pálpebra inferior. Usar colírio anestésico. Protusão terceira pálpebra: por presença de corpos estranhos, ulceração corneal, desidratação, anoftalmia, microftalmia, síndrome de Horner **síndrome de Horner - Condição neurológica que se caracteriza por constrição pupilar, pálpebras caídas (ptose) e ressecamento facial incomum, resultante de lesão na medula espinal, com dano ou paralisia do tronco nervoso simpático cervical Inversão ou eversão da terceira pálpebra Hipertrofia ou prolapso da glândula da terceira pálpebra Neoformações Na face interna observar conjuntivite folicular Corpos estranhos. Conjuntiva: Eritema conjuntival: investigar se eritema é constante ou intermitente. * animais agitados = ingurgitamento dos vasos superficiais Quemose: edema conjuntival Secreção ocular: mucóide; mucopurulenta; purulenta, serosa; seromucosa; secreções desidratadas aderidas as margens das pálpebras. Espessamento da conjuntiva devida a inflamações crônicas Hemorragias subconjuntivais( traumas e hipertensão) Neoformações Calázio ou herdóleo- reação inflamatória ante uma obstrução da secreção sebácea pela glândula. Não é causada pela presença de bactérias, embora a área afetada possa ser infectada posteriormente. Córnea: Camadas: epitélio, estroma, membrana de Descemet, endotélio Avascular, não pigmentada, transparente e brilhante Perda da transparencia pode ser devido: Desorganização das fibras colágenas estromaiss por cicatrização: pode ser : Nébula: pequena opacidade corneal Mácula: moderada opacidade corneal Leucoma: opacidade corneal total Edema corneal: afluxo de água para o estroma corneal e desarranjo das fibrs colágenas Pigmentação Infiltrados de cristais de colesterol, lipidico e partículas virais no estroma corneal Infiltrado celular Vascularização corneal Superficial e profunda Superfical: padrão arborizado Profunda: limitada a periferia da córnea, semelhante a uma escova. Alterações de contorno: Ceratoconus Aumento diametro da córnea Depressões no estroma da córnea, com aspecto de casca de laranja, com teste fluoresceina negativo Úlcera de córnea caracterizada por defeito epitelial e perda de porções variáveis do estroma ( fluoresceina positivo) Dermoíde ocular Ceratopatia bolhosa Pannus oftalmico Esclera Ectasia escleral: adelgaçamento escleral, onde observa-se pigmentaçãoazulada da uvea, resultado de assimetria escleral Neoformações Ruptura escleral Eritema e inflamação Pigmentação da esclera: coloração azulada melanose e neoplasia; amarelada reabsorção hemorragia subconjuntival Sistema lacrimal: Alterações que podem ser encontradas: Epífora Dacriocistite Abcesso e dermatite purulenta próxima ao canto nasal Lagoftalmia: inabilidade de fechar as palpebras completamente Investigação por: Teste lagrima de Schimer Lavagem ponto lacrimal Teste de Jones Camara anterior: Alterações de profundidade: Profunda- em casos de luxação ou subluxação posterior da lente, microfacia(lente pequena), glaucoma cronico com atrofia de iris; Rasa- luxação anterior da lente, tumores uveais, íris bombé(Aderência da íris ao cristalino em toda sua extensão, causando um abaulamento desta.) e glaucoma de angulo fechado, uveíte anterior cronica, sinéquia anterior ( aderencia da iris na córnea) e corpos estranhos. câmara anterior aumentada, câmara anterior aumentada Hipópio: material purulento que por gravidade acumula-se na porção ventral da camara. Hifema: sangue; pode estar associado a hipópio e a fibrina Fibrina na camara anterior Corpos estranhos: principalmente se houver perfuração da cornea ou esclera. Flare :refere-se a turbidez do humor aquoso ( ptn, cel., pigmentos e cristais nas uveítes) Sinéquia posterior: aderencia da iris a capsula anterior do cristalino decorrentes de uveítes Alterações do angulo de drenagem: angulo iridocorneal fechado ou aberto Iris e espaço pupilar: Investigar: midríase, miose, anisocoria (é uma condição caracterizada pelo tamanho (diâmetro) desigual das pupilas), iridodenese (Movimento anormal da íris, semelhante a um tremor, que aparece nos olhos afácicos ou na luxação do cristalino, devido a uma falta de suporte.),ausência de reflexo pupilar, sinéquia posterior, atrofia de íris, neovascularização da íris( rubeosis iridis), leucocoria. Lente: Alterações do tamanho: Afacia Microfacia Esferofacia Lenticonus Lentiglobo Alterações da posição: Luxação anterior e posterior Subluxação anterior e posterior Alterações de transparência: catarata. Equipamento para realização de exame oftalmológico: Lanterna Lupas Transluminador: para iluminar a câmara anterior Oftalmoscópio: retina, estruturas do segmento anterior do olho Tonômetros : aferição da PIO. A PIO resulta da tensão na córnea e esclera Pode ser avaliada por pressão digital pouco precisa Tonometros de identação e de aplanação Tono-pen® ( aplanação) Ambiente para realização exame oftálmico deve ser tranquilo, com iluminação controlada, preferencialmente completamente escura. Testes: Teste da lágrima de Schirmer Teste semiquantitativo que avalia a produção de lágrima ( mm/minuto) Considerado anormal para cães e gatos abaixo de 5 mm/minuto Realizado colocando fita de papel no saco conjuntival inferior com um dobra de 0,5cm por um minuto. Teste de floculação da lágrima Teste de canulação e lavagem do ducto lacrimal: avalia a patencia do ducto nasolacrimal indicado em casos de epífora e descarga mucopurulenta crônica Teste Rosa Bengala: anormalidades epiteliais corneais superficiais ( ceratite punctata em cães e ceratite dentrítica por herpes vírus em felinos) Teste Fluoresceína tiras de papel ( bastões) ou colírio a 2% corante hidrossolúvel que se dissolve na porção aquosa da lágrima e, havendo quebra das junções intercelulares epiteliais(defeitos) com exposição do estroma corneal, o mesmo se impregna nesta camada que possui afinidade aquosa. Indicado : defeitos epiteliais não visíveis, ulceras de córnea Teste de Jones Registra-se passagem do corante pelo ducto nasolacrimal. Tempos maiores que 5 minutos podem indicar obstrução parcial ou total Sistema Digestório:Cavidade BucalEsôfago Estômago Intestino Delgado e Grosso Glandulas Salivares Pâncreas Exócrino Fígado Sintomas de disturbios digestorios em pequenos animais - Halitose [mal halito] - Disfagia - hematemese Anorexia Inapetencia [seleção de alimento, apitite diminuido] Dor abdominal Distenção abdominal Ictericia Constipação/obstipação Incontinencia fecal Hematoquezia Melena Tenesmo - Regurgitação – movimento passivo e retogrado de material ingerido, não tem esforço [juca esofago] -Vomito – ejeção ativa de conteudo gastrico e ocasionalmente intestinal pela boca- saliva, faz careta, injoo [gastrico/intestinal] Caracteristicas Regurgitação Vomito Sinais prodromico Injoo, salivação - + Mimica do vomito - + Atividade musc abdominal - + Conteudo alimentar Nao digerido Variavel Formato Bolo ou tubular Variavel n tubular Sg Raro ulcerações ou neoplasias Pode estar presente Bile Não Pode estar presente Diarréia Intestino Delgado x Diarréia Intestino Grosso Cavidade oral Labios- simetria, movimentos, coloração, inflamação, ulceras e deformações Mucosa e gengiva: coloração, lesão, fistula, massa, calculo subgengival, ulcera, dentes Lingua coloração, tipo de superficie, presença de papilas, edema, corpos estranhos no frênulo Dentes calculos, residuos alimentares, fraturas, tartaro Palato duro fistulas, massas, corpos estranhos Palato mole comprimento e conformação, anomalias congenitas [fissuras ou alongamento] Faringe [orofaringe] Tonsilas, Espaço sublingual Bochechas Ossos Musculatura da mandibula Coloração: Hiperemia, Palidez, Cianose, Ictericia Massas : Tamanho, consistencia, sensibilidade, localização Principais sinais clinicos Ptialismo ou sialorréia Halitose Hemorragia oral Disfagia Odinofagia Engasgos Dificuldade de apreensão Dificuldade de abertura ou fechamento da mandíbula Descarga nasal. Glandulas salivares Gl zigomatica / estrabismo Glândulas parótidas Glândulas mandibulares* Glândulas sublinguais Glândulas zigomáticas Principais sinais clínicos : Halitose Ptialismo ou sialorréia, com ou sem alteração das características físicas da saliva Deglutição dolorosa Engasgos Alterações do apetite Abscessos , massas neoplásicas ou causas impactantes = aumento de volumes regiões Cervicais, caudal ao ângulo da mandíbula e submandibulares. => podem ser flutuantes a duros, dolorosos ou não a palpação Mucocele, sialocele ou rânula = acúmulo de saliva no tec. subcutâneo ou submucoso Exames complementares: aspiração com agulha fina = fluido consistencia viscosa ou mucoide, claro ou castanho. *sangue e/exsudato = trauma durante colheita, inlamação e/ou infecção. 2. Analise citológica/ histológica 3. Cultura Esofago Anatomicamente dividido em : Esôfago cervical Esôfago torácico Esôfago abdominal Os distúrbios do esôfago podem ser divididos em categorias: Distúrbios de motilidade ( megaesôfago congenito ou adquirido, disautonomia) Distúrbios obstrutivos adquiridos ( corpos estranhos, estenoses, neoplasias) Distúrbios obstrutivos congênitos ( anomalias vasculares anelares) Distúrbios secundários a inflamações, ou processos degenerativos (esofagite, refluxo gastroesofágico, hérnia de hiato, divertículos e fístulas) Principais sinais clínicos Regurgitação Disfagia Odinofagia Deglutições repetitivas Engasgos Salivação excessiva Em casos mais graves Dispneia Tosse Secreção nasal Desnutrição Emagrecimento progressivo com apetite voraz Exame Físico do Esôfago: Inspeção e palpação: região cervical esquerda, sulco jugular Oclusão narinas + compressão tórax = dilatação esofágica cervical Ausculta cervical e toracica - sons mov. de fluidos = dilatação esofágica - sons sugestivos de pneumonia por aspiração Exames complementares: Radiografia simples e contrastada Avaliação laboratorial Endoscopia Avaliação abdominal Inspeção – dilatação, simetria, distensão, gordo, macro Palpação: N palpa utero [so se aumentado] Linfonodos mesenterios se aumentados Estomago n palpavel apenas se aumentado/distendido Epigástrico: ID, fígado, estômago( distendido) Mesogástrico: ID, IG, linfonodos mesentéricos( aumentados), rins, baço, estomago. Hipogástrico: ID, colo descendente ou reto, útero(distendido), bexiga (moderadamente distendida), próstata (aumentada) Percussão: digito-digita decubito dorsal ou lateral Intestinos e estomago = claro a timpânico Fígado e baço = mate ou maciço Ausculta borborigmos Prova de Piparot ( ondulação ou baloteamento) Análise do fluido peritoneal : as características fisicas e citológicas são de fundamental importância , junto com a resenha , anamnese e exame físico, para determinar a causa do derrame abdominal e formulação do diagnóstico diferencial. Sistema Urinário Resumo da inervação sensorial e motora da vesícula urinária e ureteres Tipo inervação Origem inervação (medula espinhal) Função inervação Somática Motor - eferente Segmento sacral( S1-S2) Controle voluntário do esfíncter uretral externo e musculatura perineal Simpática Motor - eferente Segmento lombar L1 – l4 no cão L2 – L5 no gato Inervação adrenérgica da bexiga*, ganglio pélvico**, e “esfíncter” uretral interno*** Inervação do urethralis**** Parassimpática Motor - eferente Segmento sacral (S1 – S3) Contração músculo detrusor(esvasiamento da bexiga) Inervação do urethralis Parassimpática Sensorial - aferente Segmento sacral Percepção da tensão da parede vesical Parassimpática Sensorial - aferente Segmento lombar e sacral Percepção de distensão extrema da bexiga e provável receptor para dor Parassimpática Sensorial - aferente Segmento sacral Receptor para fluxo, distensão e dor da uretra RESENHA Espécie: felino com obstrução uretral por DTUIF( doença do trato urinário inferior felino) Raça: Shitzu e Lhasa apso: displasia renal Idade: incontinência urinária em cadelas - se for jovem = ureter ectópico; se for adulta castrada = distúrbio hormonal ANAMNESE Doenças sist. Urinário - comprometimento sistêmico Ex.: Obstrução urinária - uremia; IR - aumento PA Doenças sistêmicas - comprometimento sist. Urinário Ex.:diabete melito, lúpus eritematoso sistêmico, erlichiose Doenças localizadas - comprometimento sist. Urinário Ex.: Piometra. Por tanto anamnese completa e bastante investigativa faz-se necessário. Avaliação da urina: Aspecto: coloração, transparência/turvação; presença de material sólido ou semi-sólido viscosidade, presença de sangue: hematúria Referencia para localização da origem da hematúria do trato genitourinario Origem Inicio micção Meio micção Fim micção Intervalo entre micções Uretra presente ausente ausente Discreta perda de sangue Bexiga variável variável Intensa c/ coágulo Ausente Rim presente presente presente Ausente Próstata Prepúcio/Pênis Vulva/vagina/útero presente ausente ausente Gotejamento de sg, secreção serossg orifício prepucial ou vulva Momento em que a perda de sangue é verificada ou fica mais evidente Volume: Quantidade padrão em 24 horas: Cães grandes: 0,5 a 2 litros Cães pequenos e gatos: 40 a 200 ml Alterações no volume urinário: poliúria: aumento do volume produzido oligúria: diminuição do volume produzido anúria: ausência da produção de urina Avaliação da micção Frequência : cães machos - muito variável cadelas - 2 a 4 vezes gatos - 2 a 4 vezes variações da freqüência: polaciúria ( polaquiúria): urina muitas vezes por dia( produção normal) oligosúria: micção rara em razão da diminuição da produção urina iscúria( retenção de urina): podeser completa ou completa Disúria - dor ou desconforto para urinar, pode haver dificuldade para eliminação): micção dolorosa: durante os esforçoes de micção o animal apresenta gemidos, desassossego, movimenta-se de um lado para outro,olhares dirigidos para o ventre, agitação da cauda, “sapateado”. Estrangúria: caracteriza-se por esforços prolongados, abdomen contraindo, sem eliminação de urina ou eliminação de poucas gotas ou de poucos jatos finos de urina. tenesmo vesical: esforço constante, prolongado e doloroso para emissão da urina. Ingestão de água: freqüência e volume Doença urinária anterior: histórico de doenças do trato c/ ou s/ conclusão e tratamento Sinais relacionados a outros órgãos: detalhar informações que possam ter relação com causas ou conseqüências da afecção urinária presente. Exame fisico especifico RINS Localização: : retroperitoneal Responsáveis pela produção da urina Rim direito mais cranial no cão Formato: Cães e gatos – feijão Palpação e inspeção bilateral : Ambos são palpáveis Tamanho, simetria e posição Forma, contorno e consistência Dor URETERES Transportam a urina dos rins até a bexiga Região retroperitoneal Radiografia contrastada ou US (megaureter) Urografia excretora BEXIGA Bexiga + ureteres = trato urinário inferior Reservatório temporário de urina Exame físico específico Palpação em estação ou decúbito lateral (1 ou 2 mãos) Palpação retal ou vaginal + palpação externa (mão em forma de pinça) Posição, tamanho, formato, consistência, cálculos/massas palpáveis, espessura da parede, dor URETRA Transportam a urina da bexiga ao exterior E no macho + sêmen e liquido seminal Uretra feminina x uretra masculina Inspeção direta: Meato urinário Secreção uretral ou prepucial Tamanho, forma e consistência das porções palpáveis Anormalidades periuretrais Inspeção indireta: RX contrastado Exames Complementares Urinálise - Coleta de urina: Micção espontanea, Cateterismo vesical, Cistocentese Diagnóstico por imagem, biopsia Provas de função renal ( Creatinina ; Uréia; Proteína; Potássio; Fósforo) Sistema Reprodutor Feminino Ovários, ovidutos, cornos e corpo uterina, cerviz, vagina,vestíbulo vaginal e vulva. ANAMNESE Objetivo: resgatar histórico reprodutivo do animal Cio: freqüência, duração e comportamento durante o cio, data doultimo cio. Gestações anteriores se sim: como se desenvolveu Se não: porque não ocorreu. Pseudociese- Uso de anticoncepcionais- Quais? Freqüência? Exame fisico Inspeção de vulva e vestíbulo vaginal Coloração, Conformação, Secreções, Massas ou nódulos Toque digital-vaginal - avaliar tumores e hiperplasias Palpação abdominal - avaliar útero ( dor, aumento volume, gestação) Vaginoscopia - utilizando espéculos( difícil nas gatas) Exames complementares Radiografia Ultrassonografia Dosagem hormonal Citologia vaginal GLANDULAS MAMARIAS Cadelas: 4 a 5 pares, desde o tórax até a região inguinal / Gatas: 4 pares Localização: Torácica cranial / caudal Abdominal cranial / caudal Inguinal Anamnese: Cirurgias anteriores Exames já realizados Aparecimento e duração dos sinais Cio: regularidade e data do ultimo cio Pseudociese Uso anticoncepcionais Tratamentos realizados e evolução. Exame físico: Inspeção: Coloração da pele (varia com a pelagem) Presença de lesões Secreção: leite, serosanguinolenta, purulenta, purosanguinolenta Número Tamanho: geralmente ocorre a gestação avançada, no acumulo de colostro e na lactação. Palpação: Diferenciar patologias do fisiológico Decúbito lateral Todas devem ser palpadas Identificar quais e que tipo de alterações foram encontradas. Agalaxia = ausência lactação Galactostasia = acúmulo e estase (glândulas firmes, quentes e edemaciadas) Galactorreia = lactação não associada e gestação Hiperplasia mamaria = crescimento anormal do tecido mamário. [felinos Neoplasias mamarias: cadelas com 5 anos ou mais [3º + comum em gatas] Mamite ou mastite = processo inflamatório de origem ou não infecciosa. Pouco comum em pequenos animais, geralmente associado a traumatismos Sistema Reprodutor Masculino Pênis, bolsa testicular,testículos, epidídimo, ducto deferente, próstata, prepúcio e pênis. Cão: osso peniano; tem a próstata como única glândula acessória. Gato: presença de espiculos no pênis. Anamnese Idade Histórico reprodutivo Tempo de evolução Doenças pregressas, como por exemplo infecções urinárias e dificuldade para defecar com fezes em forma de fita. Exame Fisico Região escrotal: Inspeção em estação Alteração de pele e pelagem, Parasitas Alterações de volume e tamanho Testículos e epidídimo: Simetria, Tamanho Sinal de inflamação( calor, rubor e dor) Presença dos testículos na bolsa: monorquidismo(ausência de um testículo), criptorquidismo(ausência de testículos na bolsa) Palpação simultânea para avaliar: volume, consistência, temperatura e dor. Ultrassonografia Biópsia Prepúcio: Edema Alterações congênitas Hemorragias Abcessos Lesões Abertura do óstio prepucial Pênis: Decúbito lateral Coloração, Secreção Massas(TVT) Parafimose = pênis impedido de retrair ( cães por ereção, gatos com pelo longo) Priapismo = ereção involuntária e permanente sem que haja manifestação de desejo sexual ( tromboembolismo, traumas medulares) Fimose = diminuição, congênita ou adquirida, do orifício prepucial impedindo a exteriorização do pênis Parafimose = Balanite = inflamação da glande Postite = inflamação da mucosa prepucial Balanopostite = inflamação glande e prepúcio Hipospadia = abertura do ostio uretral caudalmente e ventralmente a abertura normal Próstata Maior glândula sexual acessória dos cães Palpação por via retal Sinais comuns: Hematúria Testes: Fezes em fita e Ultrassonografia
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