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* * VEDAÇÕES VERTICAIS ALVENARIA DE VEDAÇÃO ALVENARIA ESTRUTURAL DRYWALL PAREDES DE CONCRETO * * VEDAÇÕES VERTICAIS ALVENARIA DE VEDAÇÃO * * ALVENARIAS O QUE É ? Componente construído em obra através da união entre tijolos ou blocos por juntas de argamassa, formando um conjunto rígido e coeso. * * ALVENARIAS O que fazer antes de dar início à execução das paredes de alvenaria do edifício ? Como receber a estrutura de concreto armado do edifício ? * * ALVENARIAS Levantamento de características da estrutura. As características atuais de produção revelam parcelas de desvios no que se refere ao posicionamento, alinhamento e planeza dos seus elementos. * * ALVENARIAS Importante !! Prazos mínimos para dar início à produção da alvenaria. * * ALVENARIAS Importante ! Prazos mínimos Concretagem do pavimento executada há pelo menos 45 dias; Retirada total do escoramento da laje do pavimento há pelo menos 15 dias; Ter sido retirado completamente o escoramento da laje do pavimento superior; Realização do chapisco há pelo menos 3 dias. * * ALVENARIAS Importante ! Os prazos mínimos apresentados tem como objetivo permitir que ocorra uma parcela significativa das deformações da estrutura de concreto armado, minimizando o seu efeito na alvenaria de vedação. * * ALVENARIAS Alvenaria de vedação * * ALVENARIAS Preparação da superfície da estrutura para receber a alvenaria. Limpeza do local; Melhoria da aderência estrutura/alvenaria; Definição das galgas; Fixação das alvenarias aos pilares. * * ALVENARIAS Preparação da superfície da estrutura para receber a alvenaria. Limpeza do local Remoção de argamassa sobre a laje; * * ALVENARIAS Preparação da superfície da estrutura para receber a alvenaria. Este preparo consiste em promover, na estrutura, uma superfície mais propícia à aderência da alvenaria à estrutura * * ALVENARIAS * * ALVENARIAS PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE DA ESTRUTURA PARA RECEBER A ALVENARIA LIMPEZA DO LOCAL ADERÊNCIA ESTRUTURA/ALVENARIA DEFINIÇÃO DAS GALGAS FIXAÇÃO DAS ALVENARIAS AOS PILARES * * ALVENARIAS O preparo para o recebimento da alvenaria consiste na molhagem e chapiscamento de todas as regiões que entrarão em contato com a alvenaria como: Faces dos pilares Fundos de vigas e lajes * * ALVENARIAS POR QUE O CHAPISCAMENTO ? * * ALVENARIAS O CHAPISCAMENTO VISA PROMOVER UMA SUPERFÍCIE MAIS PROPÍCIA À ADERÊNCIA DA ALVENARIA A ESTRUTURA. Deve-se realizar a atividade de chapiscamento pelo menos três dias antes do início da produção da alvenaria, a fim de que melhore a aderência no assentamento dos componentes. * * ALVENARIAS TIPOS DE CHAPISCO CONVENCIONAL ROLADO INDUSTRIALIZADO * * ALVENARIAS TIPOS DE CHAPISCO CONVENCIONAL argamassa de cimento e areia traço aplicar com colher de pedreiro, atirado energeticamente contra a parede. * * ALVENARIA TIPOS DE CHAPISCO ROLADO argamassa de cimento e areia, resina de pva. Traço : 1:4,5 em volume, aditivada com resina pva na proporção de 1 parte de pva para 6 partes de água. Aplicar com rolo de textura, duas a três demãos, espessura 5mm. * * ALVENARIA TIPOS DE CHAPISCO INDUSTRIALIZADO Argamassa colante Aplicar com desempenadeira dentada * * ALVENARIA DISCURSSÃO: A execução do chapisco tradicional implica em muitos desperdícios? Qual o tempo necessário para realizar a atividade de chapiscamento, a fim de melhorar a aderência no assentamento dos componentes. Definição das galgas.... * * ALVENARIAS Definição da galga Determinação da altura das fiadas de alvenaria. Pode ser definida nos pilares da estrutura, com o auxílio da mangueira de nível ou com o nível. A galga permite trabalhar com o alinhamento * * ALVENARIAS Dispositivos que irão proporcionar a ligação pilar com alvenaria * * ALVENARIAS Fixação lateral das alvenarias aos pilares preenchimento da junta vertical; Amarração metálica – previsto em projeto (tela metálica eletrossoldada de malha 15 x 15cmm e fio de 1,65mm). Ferro cabelo * * ALVENARIAS Fixação lateral das alvenarias aos pilares preenchimento da junta vertical; * * ALVENARIAS Fixação lateral das alvenarias aos pilares Amarração metálica – previsto em projeto (tela metálica eletrossoldada de malha 15 x 15cmm e fio de 1,65mm). * * MARCAÇÃO E PREPARAÇÃO Quando devo usar tela metálica: Paredes de comprimento superior a 1200cm; Paredes de comprimento(C) de 500 a 1200cm sobre elementos muito deformáveis(lajes com espessura menor que C/60 e vigas com altura inferior a C/16; Paredes com extremidades superior livre; Situações que podem gerar intensos esforços na interface do pilar com alvenaria; Paredes submetidas a vibrações continua (ar condicinado /pilares –parede de caixa de elevador); * * ALVENARIAS Fixação lateral das alvenarias aos pilares Ferro cabelo diâmetro 4,2 ou 5,00mm Execução normalmente feita por ancoragem mecânica(formato) à base de epóxi, em furos feitos nos pilares com broca de vídia. * * ALVENARIAS DIVISÃO EM ETAPAS: MARCAÇÃO ELEVAÇÃO DA ALVENARIA FIXAÇÃO DA ALVENARIA * * MARCAÇÃO E PREPARAÇÃO DETALHES IMPORTANTES Locar com precisão; Proporcionar prumo, planeza,nivelamento; Proporcionar regularidade das juntas; Eliminar desperdícios; Eliminar retrabalho * * MARCAÇÃO E PEPARAÇÃO Locação precisa de todas as paredes; Abrir frente para grande produtividade; Preparar uma ligação adequada com a Estrutura; Correção de erros de nivelamento das Lajes; Decidir como corrigir erros de execução da estrutura; Controlar antes da continuidade dos serviços. * * MARCAÇÃO E PREPARAÇÃO NIVELAMENTO: – nível “alemão”; – nível a “laser” POSICIONA-SE E NIVELA-SE INICIALMENTE OS BLOCOS “CHAVES” – cantos das paredes – encontros – posição das aberturas MARCAÇÃO COM FAIXA DE ARGAMASSA – lajes com rebaixos muito grandes – lajes com muito erro de nivelamento * * MARCAÇÃO E PREPARAÇÃO NÍVEL ALEMÃO * * MARCAÇÃO E PREPARAÇÃO NÍVEL A LASER * * MARCAÇÃO E PREPARAÇÃO DISTRIBUIÇÃO DOS BLOCOS Distribuir inicialmente sem assentar; Assentar com blocos chave de referência; Conferir com alinhamento da estrutura; Juntas preenchidas para evitar deslocamento. * * MARCAÇÃO E PREPARAÇÃO A marcação da alvenaria tem como referência o seu projeto revisado e principalmente a estrutura que contorna o vão a ser demarcado. * * MARCAÇÃO E PREPARAÇÃO Importante! Deve-se verificar o nivelamento da laje. * * MARCAÇÃO E PREPARAÇÃO Importante! Deve-se verificar o nivelamento da laje. Observações.: 1- Se for identificado desnivelamento superior a 2cm, em relação ao projeto, devem ser previamente corrigidos; 2- Se for uma depressão, deverá ser feita a aplicação de uma camada de argamassa. * * MARCAÇÃO E PREPARAÇÃO . Utilização do fio traçante para a marcação * * MARCAÇÃO E PREPARAÇÃO . Utilização do escantilhão * * MARCAÇÃO E PREPARAÇÃO USO DE ESCANTILHÃO * * MARCAÇÃO E PREPARAÇÃO Assentamento das 1ª fiada * * MARCAÇÃO E PREPARAÇÃO * * MARCAÇÃO E PREPARAÇÃO * * MARCAÇÃO E PREPARAÇÃO ESQUADRO * * MARCAÇÃO E PREPARAÇÃO ALINHAMENTO * * MARCAÇÃO E PREPARAÇÃO * * MARCAÇÃO E PREPARAÇÃO * * MARCAÇÃO E PREPARAÇÃO * * MARCAÇÃO E PREPARAÇÃO POSICIONAMENTO DAS PASSAGENS DE INSTALAÇÕES; POSICIONAMENTO DE BATENTES ENVOLVENTES; POSICIONAMENTO DE ESCANTILHÕES * * ELEVAÇÃO DA ALVENARIA Uso de escantilhão: Ajuste do prumo em duas direções; Ajuste do nívelcom a fiada de demarcação; Elevada produtividade * * ELEVAÇÃO DA ALVENARIA DEFINIR GEOMETRIA DA PAREDE: “Castelos “nos cantos das paredes; Linha de pedreiro Réguas de prumo Escantilhões * * MARCAÇÃO E PREPARAÇÃO Posicionamento dos dispositivos – ligação do pilar com a estrutura. Junta vertical de argamassa; Amarração metálica. * * MARCAÇÃO E PREPARAÇÃO USO DE TELAS * * MARCAÇÃO E PREPARAÇÃO USO DE TELAS * * MARCAÇÃO E PREPARAÇÃO DETALHES IMPORTANTES: A argamassa de assentamento da primeira fiada deve ser a mesma da elevação.A espessura da camada de argamassa, nesta fiada de locação, poderá ser de 1cm a 3cm, a fim de que se possa absorver defeitos da laje. A junta vertical deve ser preenchida na primeira fiada - garantir maior resitência a choques e permitir melhor distribuição de esforços entre a estrutura e a alvenaria; Marcação de galgas de portas – gabarito de portas e janelas. * * MARCAÇÃO E PREPARAÇÃO GABARITO DE PORTA E JANELA * * ELEVAÇÃO DA ALVENARIA SITUAÇÕES EM QUE RECOMENDA O PREENCHIMENTO DE JUNTA Juntas das fiadas de marcação; Juntas entre paredes submetidas a esforços cisalhantes de grande intensidade- paredes sobre lajes em balanço; Juntas em paredes com extremidade superior livre(platibandas, paredes de varanda, paredes de área de serviço; Paredes que serão muito seccionadas para embutimento de instalações prediais etc… * * ELEVAÇÃO DA ALVENARIA SITUAÇÕES EM QUE RECOMENDA O PREENCHIMENTO DE JUNTA O procedimento de não-utilização de juntas verticais preenchidas só é possível quando se executam juntas amarradas. * * ELEVAÇÃO DA ALVENARIA JUNTAS SECA Só devem ser adotadas em alvenarias de vedação, em estruturas deformáveis, em vãos relativamente curtos. E sempre que fatores apresentados não sejam tão importante como: resistência a cargas de vento,flexão lateral , resistência ao fogo etc. * * ELEVAÇÃO DA ALVENARIA JUNTAS DE ASSENTAMENTO ARGAMASSA Adesivo que une as unidades de alvenaria e que serve para transferir esforços entre elas, bem como para acomodar pequenas deformações inerentes à própria alvenaria. * * ELEVAÇÃO DA ALVENARIA JUNTAS DE ASSENTAMENTO ARGAMASSA Funções das argamassas: Unir solidariamente as unidades de alvenaria e ajudá-las a resistir aos esforços laterais; Distribuir uniformemente as cargas atuantes na parede por toda área resistente das unidades; Absorver as deformções naturais; * * ELEVAÇÃO DA ALVENARIA JUNTAS DE ASSENTAMENTO ARGAMASSA Característica das argamassas: Trabalhabilidade( consistência, plasticidade e coesão); Retenção de água; Ser durável; Ter suficiente resiliência (baixo módulo de deformação); Ter adequada aderência às unidades. * * ELEVAÇÃO DA ALVENARIA JUNTAS DE ASSENTAMENTO ARGAMASSA Característica das argamassas: Trabalhabilidade( consistência, plasticidade e coesão); - teor de aglomerante; granulometria e forma dos grãos do agregado; Quantidade de água. * * ELEVAÇÃO DA ALVENARIA JUNTAS DE ASSENTAMENTO ARGAMASSA Característica das argamassas: Consistência – é a propriedade que exprime o quão rígida ou mole está a argamassa. Retenção de água – é a capacidade da argamassa de opor resistência à perda de água em contato com as unidades de alvenaria, que são geralmente constituídas por materiais absorventes. * * ELEVAÇÃO DA ALVENARIA JUNTAS DE ASSENTAMENTO Tipos de ferramentas: Bisnaga Colher de pedreiro Paleta Colher meia cana * * ELEVAÇÃO DA ALVENARIA JUNTAS DE ASSENTAMENTO Tipos de ferramentas: Bisnaga * * ELEVAÇÃO DA ALVENARIA JUNTAS DE ASSENTAMENTO Tipos de ferramentas: Colher meia cana * * ELEVAÇÃO DA ALVENARIA JUNTAS DE ASSENTAMENTO Tipos de ferramentas: Paleta * * ELEVAÇÃO DA ALVENARIA JUNTAS DE ASSENTAMENTO Tipos de ferramentas: Colher de pedreiro * * ELEVAÇÃO DA ALVENARIA JUNTAS DE ASSENTAMENTO A escolha da argamassa deve ser adequada para o uso da ferramenta. A argamassa de assentamento deve compatibilizar a sua capacidade de retenção de água com o poder de sucção do bloco. * * ELEVAÇÃO DA ALVENARIA A cada fiada executada, deverão ser verificados o alinhamento e o prumo da alvenaria, permitindo a correção de quaisquer problemas encontrados. * * ELEVAÇÃO DA ALVENARIA Assentamento dos blocos Controle contínuo * * ELEVAÇÃO DA ALVENARIA Assentamento dos blocos Controle contínuo * * ELEVAÇÃO DA ALVENARIA Assentamento dos blocos VERGA E CONTRAVERGA As vergas são reforços horizontais colocados na parte superior das aberturas para resistir aos esforços de tração na flexão, redistribuindo para a parede as cargas verticais. As contravergas são colocadas na parte inferior das aberturas e têm a função de distribuir os esforços concentrados que aí surgem. * * ELEVAÇÃO DA ALVENARIA Assentamento dos blocos VERGA E CONTRAVERGA * * ELEVAÇÃO DA ALVENARIA Assentamento dos blocos VERGA E CONTRAVERGA * * ELEVAÇÃO DA ALVENARIA AO FINAL DA ELEVAÇÃO DAS PAREDES DE ALVENARIA TEM INÍCIO A ETAPA DE FIXAÇÃO. * * ELEVAÇÃO DA ALVENARIA FIXAÇÃO ?? * * FIXAÇÃO DA ALVENARIA A FIXAÇÃO DA ALVENARIA TEM COMO OBJETIVO PRENDÊ-LA À ESTRUTURA DE MANEIRA QUE NÃO VENHA A TER O SEU DESEMPENHO PREJUDICADO QUANDO SOLICITADA. * * FIXAÇÃO DA ALVENARIA Situações para a fixação da alvenaria: 1- a alvenaria funciona como travamento da estrutura. 2- a alvenaria não funciona como travamento e a estrutura que a envolve é deformável. 3- a alvenaria não funciona como travamento e está envolta por estrutura pouco deformável. * * FIXAÇÃO DA ALVENARIA Situações para a fixação da alvenaria: 1- A alvenaria funciona como travamento da estrutura. As paredes devem apresentar características de resistência mecânica compatíveis com as solicitações ( as paredes estarão submetidas a um estado de tensões transmitidas pelas estruturas). * * FIXAÇÃO DA ALVENARIA Situações para a fixação da alvenaria: 1- A alvenaria funciona como travamento da estrutura. Para este aperto da alvenaria à estrutura na sua parte superior existem três técnicas: * * FIXAÇÃO DA ALVENARIA FIXAÇÕES – LIGAÇÃO RÍGIDA cunhas de concreto armado Encunhamento por meio de tijolos cerâmicos maçiços inclinados Preenchimento com argamassa expansiva * * FIXAÇÃO DA ALVENARIA FIXAÇÕES cunhas de concreto armado * * FIXAÇÃO DA ALVENARIA FIXAÇÕES Encunhamento por meio de tijolos cerâmicos maciços inclinados Permite o maior aperto na alvenaria fazendo com que trabalhe riidamente ligada à estrutura. * * FIXAÇÃO DA ALVENARIA FIXAÇÕES Importante! Paras as fixações cunha de concreto e encunhamento com tijolo, é necessário que a distância entre o término da vedação e a face inferior do componente estrutural seja pelo menos de 15cm. Quando a alvenaria de vedação é de contraventamento. * * FIXAÇÃO DA ALVENARIA FIXAÇÕES Preenchimento com argamassa expansiva Cimento expansor - argamassa pronta para uso à base de cimento, que com a adição de água expande-se ocupando o espaço deixado ou ocorrido com a retração; Abertura para fixação de 2 a 3cm * * FIXAÇÃO DA ALVENARIA FIXAÇÕES Quando a alvenaria não é de contraventamento ? * * FIXAÇÃO DA ALVENARIA FIXAÇÃO NÃO RÍGIDA Espaço necessário de 1,5 cm a 2,5 cm; Fazer a fixação utilizando também 2 cordões de argamassa; É obrigatório o uso de bisnaga nesta interface; Pode-se empregar uma argamassa especial com alta aderência. * * FIXAÇÃO DA ALVENARIA FIXAÇÃO NÃO RÍGIDA * * FIXAÇÃO DA ALVENARIA FIXAÇÃO NÃO RÍGIDA (argamassa especificada em projeto)* * FIXAÇÃO DA ALVENARIA FIXAÇÃO FLEXÍVEL * * FIXAÇÃO DA ALVENARIA DEVE-SE PREVER NO PLANEJAMENTO DE EXECUÇÃO DA OBRA A FIXAÇÃO DA ALVENARIA O MAIS TARDE POSSÍVEL, FATO QUE PERMITIRÁ A ACOMODAÇÀO DE PARTE DAS DEFORMAÇÕES DECORRENTES DA MOVIMENTAÇÃO DA ESTRUTURA E DA PRÓPRIA ALVENARIA. * * FIXAÇÃO DA ALVENARIA INSPEÇÃO * * FIXAÇÃO DA ALVENARIA EMBUTIMENTO DAS INSTALAÇÕES * * FIXAÇÃO DA ALVENARIA INSPEÇÃO DA ALVENARIA * * Fonte de pesquisa: Execução e Inseção de Alvenaria Racionalizada Alberto Casado Lordsleem Júnior Referências * * ALVENARIA ESTRUTURAL VEDAÇÕES VERTICAIS * * Processo Construtivo que se caracteriza pelo uso de paredes como principal estrutura suporte do edifício, dimensionada através de CÁLCULO RACIONAL. Ë um tipo de estrutura em que as paredes são elementos portantes compostos por unidades de alvenaria, unidos por juntas de argamassa capazes de resistirem a outras cargas além de seu peso próprio. ALVENARIA ESTRUTURAL * * ALVENARIA ESTRUTURAL * * Enquanto os pilares, vigas , lajes e alvenaria de vedação são os principais elementos do sistema construtivo convencional, na alvenaria estrutural as paredes cumprem a função de integrar a vedação e a estrutura. ALVENARIA ESTRUTURAL * * Lembre-se: É um processo construtivo de SEGURANÇA DETERMINADA; Grande POTENCIAL DE RACIONALIZAÇÃO; Simplicidade de ORGANIZAÇÃO e execução do Processo. ALVENARIA ESTRUTURAL * * A história da alvenaria estrutural... Exemplo: Monadnock Building – construído em Chicago entre 1889- 1891, com 16 andares, 65m de altura, paredes de 1,80m de espessura no térreo. ALVENARIA ESTRUTURAL * * A história da alvenaria estrutural... Em 1951- Marco inicial da “MODERNA ALVENARIA ESTRUTURAL”. Paul Haller com base em ensaios e pesquisas na universidade, projeta e constrói na Basiléia (Suiça) um edifício em alvenaria simples (não armada), com 13 andares e 41,4 m de altura, paredes de 0,375 m de espessura. ALVENARIA ESTRUTURAL evidencia as vantagens da construção em alvenaria * * A história da alvenaria estrutural... ALVENARIA ESTRUTURAL A partir dos anos 60 ocorre a disseminação da alvenaria estrutural * * A história da alvenaria estrutural... ... Hoje nos EUA e na Europa são construídos edifícios de 12 a 22 pav. ALVENARIA ESTRUTURAL * * A história da alvenaria estrutural... ... E o histórico no Brasil ALVENARIA ESTRUTURAL * * A história da alvenaria estrutural... 1966 – foi introduzida a Alvenaria Estrutural ALVENARIA ESTRUTURAL “Central Parque da Lapa”- edifícios de 4 pavimentos. Em 1972 foram construídos 4 edifícios de 12 pav. * * A história da alvenaria estrutural... No início dos anos 70, ocorreu a fabricação dos blocos sílico-calcários; ( blocos fabricados por prensagem a partir de uma mistura de cal e areia silicosa). Utilização da alvenaria não armada - edifício de 13 pavimentos em Alphaville Fabricação de blocos cerâmicos ALVENARIA ESTRUTURAL * * A história da alvenaria estrutural... No início dos anos 80 a alvenaria estrutural é disseminada com a construção dos conjuntos Habitacionais: Reconhecida como processo construtivo bastante eficiente e racional; Patologias; É tida como processo para “baixa renda” ALVENARIA ESTRUTURAL * * A história da alvenaria estrutural... ALVENARIA ESTRUTURAL * * A história da alvenaria estrutural... Nos anos 90 : A necessidade de ter uma Norma. Início do desenvolvimento tecnológico no país;formação de novos centros de pesquisa. Disseminação na produção de edifícios de padrão médio ALVENARIA ESTRUTURAL * * A história da alvenaria estrutural... ALVENARIA ESTRUTURAL * * A história da alvenaria estrutural... ALVENARIA ESTRUTURAL ENCOL * * Disseminação na produção de edifícios de padrão médio: Alvenaria Armada até 24 pavimentos Alvenaria Não Armada até 13 pavimentos ALVENARIA ESTRUTURAL * * Por que alvenaria estrutural ? Técnica executiva simplificada ; Facilidade de treinamento da mão-de-obra; Materiais e Mão de obra (padronização) ALVENARIA ESTRUTURAL * * Por que alvenaria estrutural ? Facilidade de controle; eliminação de interferência; facilidade de integração com outros subsistemas... ALVENARIA ESTRUTURAL * * Por que alvenaria estrutural ? CUSTOS!!! ALVENARIA ESTRUTURAL * * Por que alvenaria estrutural ? Não posso pensar em improvisações!! ALVENARIA ESTRUTURAL * * Onde posso empregar alvenaria estrutural ? ALVENARIA ESTRUTURAL Muros de arrimo * * Onde posso empregar alvenaria estrutural ? ALVENARIA ESTRUTURAL Caixa d’água * * Onde posso empregar alvenaria estrutural ? ALVENARIA ESTRUTURAL Edifício comercial * * Aplicação da racionalização aos diversos subsistemas , é possível ? ALVENARIA ESTRUTURAL * * Modulação e coordenação dimensional; ALVENARIA ESTRUTURAL * * Interface com instalações; ALVENARIA ESTRUTURAL * * Interface com instalações; ALVENARIA ESTRUTURAL * * Interface com esquadrias; ALVENARIA ESTRUTURAL * * Interface com revestimentos; ALVENARIA ESTRUTURAL * * Soluções construtivas racionalizada ALVENARIA ESTRUTURAL * * Quais as categorias da alvenaria estrutural ? ALVENARIA ESTRUTURAL Não armada Armada Parcialmente armada * * NB 1228-89 Classifica a alvenaria estrutural em três categorias: Alvenaria estrutural não-armada: constituída de blocos assentados com argamassa podendo conter armaduras com finalidade construtiva ou de amarração, não consideradas na absorção dos esforços calculados; (não há graute verticais armados; os cantos são amarrados com blocos modulados, gerando transferência de cargas e redistribuição de tensões). ALVENARIA ESTRUTURAL * * Alvenaria estrutural armada : constituída de blocos assentados com argamassa , cuja cavidades são preenchidas continuamente com graute que envolve uma quantidade suficiente de armaduras dimensionadas para absorver esforços calculados, além daquelas armaduras com finalidade construtiva ou de amarração. ALVENARIA ESTRUTURAL * * Alvenaria parcialmente armada : aquela em que algumas paredes são constituídas segundo as recomendações da alvenaria armada, e as demais de acordo com as prescrições da alvenaria estrutural não-armada. (trabalha com grautes armados nas regiões de concentração de tensões. Os cantos são amarrados com blocos modulados, gerando transferência de cargas e redistribuição de tensões. A resistência dos blocos é definida conjuntamente com o uso de grautes). ALVENARIA ESTRUTURAL * * Materiais empregados: unidades de alvenaria – blocos argamassa graute ALVENARIA ESTRUTURAL * * BLOCOS DE CONCRETO ESPECIFICAÇÕES – NBR 6136, especifica as características dos blocos de concreto para alvenaria estrutural. CONDIÇÕES GERAIS: Classificação Classe A – destinados à execução de alvenarias externas e que não recebem nenhum tipo de revestimento. Classe B – destinados à execução de alvenarias internas ou de alvenarias externas que recebem revestimentos. ALVENARIA ESTRUTURAL * * BLOCOS DE CONCRETO b) MATERIAIS: o concreto deve ser constituído de cimento portland, agregado e água. c) DIMENSÕES EX.:Família 14 x 19 x 19 cm 14 x 19 x 34 cm (amarrações em canto) 14 x 19 x 39cm 14 x 19 x 54 cm (amarrações em T) ALVENARIA ESTRUTURAL * * BLOCOS DE CONCRETO ALVENARIA ESTRUTURAL * * BLOCOS DE CONCRETO ALVENARIA ESTRUTURAL * * BLOCOS DE CONCRETOd) FABRICAÇÃO E CURA – concreto homogêneo e compacto. e) APARÊNCIA – os blocos devem ter aspecto homogêneo, compacto e arestas vivas. Não devem apresentar trincas, fraturas ou outros defeitos que possam prejudicar o seu assentamento ou afetar a resistência e durabilidade da construção. f) TEXTURA – superfície áspera para garantir uma boa aderência. g) BLOCOS APARENTES h)Resistência - geralmente entre 4,5 a 15 MPa, encontrando-se também, valores fora da faixa. ALVENARIA ESTRUTURAL * * BLOCOS DE CONCRETO Quanto a absorção dos blocos, o que é preciso saber ? VEJAMOS ALGUNS COMENTÁRIOS ALVENARIA ESTRUTURAL * * BLOCOS DE CONCRETO A norma fixa o valor máximo para absorção em 10%. Valores acima significa blocos porosos, com baixa resistência mecânica e tendência a absorver rapidamente a água da argamassa de assentamento das alvenarias. Entretanto, blocos com absorção muito baixa (próxima de zero) praticamente não succionam a água da argamassa prejudicando, assim, a aderência junta- bloco, criando nessa região um caminho preferencial para a passagem de água. NBR 12118 (1992) ALVENARIA ESTRUTURAL * * BLOCOS DE CONCRETO Absorção em relação ao Assentamento dos blocos Se não existir uma absorção adequada da água de amassamento, não ocorrerá o enrijecimento das juntas, o que prejudica o assentamento das fiadas posteriores da alvenaria. ( ocorrerá perturbações nas juntas inferiores da parede, comprometendo a qualidade- ocorrência de desalinhamentos e desaprumos.) ALVENARIA ESTRUTURAL * * BLOCOS DE CONCRETO Os blocos são elementos vibroprensados e constituídos de uma mistura de cimento portland, agregados e água. Composição : AGREGADOS, AGLOMERANTES E ADITIVOS Agregados miúdos ( areias média e grossa – NBR 7211, módulo de finura em torno de 3,0); Adição de pequena proporção de agregado graúdo – máximo 9,5mm (brita 0); Cimento mais utilizado – ARI (alta resistência inicial); Aditivos incorporadores de ar – melhorara coesão da mistura e a textura superficial dos blocos. ALVENARIA ESTRUTURAL * * BLOCOS DE CONCRETO DOSAGEM E PROPORCIONAMENTO Concreto de alta consistência ( concreto seco)– permitir imediata desforma. MISTURA Através de misturadores. ALIMENTAÇÃO E VIBRO –COMPRESSÃO ALVENARIA ESTRUTURAL * * BLOCOS DE CONCRETO TRANSPORTE, CURA E ARMAZENAMENTO CURA- conjunto de procedimentos necessários à correta hidratação do cimento. O processo inicial de cura é o responsável pelo ganho de resistência das peças e pela diminuição de sua retração potencial. Resistência - é especificada pelo Fbk, sendo o índice mínimo para paredes internas e externas com revestimento é 4,5 MPa e o índice mínimo para paredes externas sem revestimento é 6,0 MPa. ALVENARIA ESTRUTURAL * * ARGAMASSA Ë um adesivo que une as unidades de alvenaria e que serve para transferir esforços entre elas, bem como para acomodar pequenas deformações inerentes à própria alvenaria. Materiais constituintes da argamassa: Cimento – proporciona resistência às argamassas e aumenta o valor de aderência, além de colaborar em sua trabalhabilidade e retenção de água. Cal- confere a argamassa plasticidade, coesão, retenção de água e extensão da aderência , sendo o componente fundamental para assegurar a durabilidade da referida aderência. Areia – atua como agregado inerte na mistura, reduz a proporção dos aglomerantes permitindo aumentar seu rendimento (ou reduzir o custo da argamassa) e diminui os efeitos nocivos do excesso de cimento. 6 ALVENARIA ESTRUTURAL * * ARGAMASSA Principais funções da argamassa: Unir os blocos Vedar o conjunto Compensar imperfeições Distribuir cargas Absorver deformações 6 ALVENARIA ESTRUTURAL * * ARGAMASSA Água – e o componente principal para que a argamassa alcance sua qualidade fundamental no estado fresco: a trabalhabilidade. Importante!!! - Não pode causar a segregação dos constituintes da argamassa. ALVENARIA ESTRUTURAL * * GRAUTE ACI –American concrete Institute- define grout como uma mistura de materiais cimentícios e água, com ou sem agregados, em proporção tal, que se obtenha uma consistência líquida sem segregação de seus constituintes. O graute é um microconcreto de alta plasticidade, cuja função principal é aumentar a resistência da parede à compressão, através do aumento da seção transversal do bloco. Quando combinado com o uso de armadura em seu interior, o graute combaterá também os esforços de tração. Obs.: sua resistência será determinada pelo calculista da estrutura, de acordo com a resistência do bloco ALVENARIA ESTRUTURAL * * ALVENARIA ESTRUTURAL * * ALVENARIA ESTRUTURAL * * O groute deve ter sua resistência característica duas vezes maior que a resistência do bloco, um bloco de 4,5 MPa irá requerer um graute de 9 MPa. ARMADURA As barras de aço são utilizadas juntamente com o graute e têm como função combater os esforços de tração. ALVENARIA ESTRUTURAL * * VANTAGENS 1-ECONOMIA FÔRMAS, ARMADURAS, CONCRETO E MÃO DE OBRA. 2 –Rapidez Elimina uma etapa (estrutura) na obra. 3- Menor desperdício Obra mais limpa na fase de alvenaria; Menor quantidade de blocos quebrados, desde que tenha a modulação pensada desde a arquitetura. ALVENARIA ESTRUTURAL * * Limitações do Sistema Tamanho dos vãos (grandes vãos geram um aumento de carga nas paredes, necessitando de blocos de resistência elevada); Impossibilidade de eliminação de paredes (não há possibilidade de remoção, a não ser que esta seja prevista rigorosamente no projeto); Altura econômica do edifício(considera-se economicamente viável a aplicação do sistema de alvenaria estrutural em edificações com altura até 15 pavimentos; a partir daí, é sempre recomendável efetuar estudos comparativos com a estrutura convencional de concreto armado). ALVENARIA ESTRUTURAL * * CUIDADOS COM A EXECUÇÃO Maximizar a padronização; Minimizar os improvisos; Manter a uniformidade nos procedimentos de mão de obra; ALVENARIA ESTRUTURAL * * CUIDADOS COM A EXECUÇÃO Manter a qualidade dos materiais constituintes; Fazer controle de qualidade, principalmente resistência dos blocos; Manter uniforme as dimensões das juntas; As juntas horizontais tem que envolver todos os septos. ALVENARIA ESTRUTURAL * * Normas NBR 6136 (1994) – blocos vazados de concreto simples para alvenaria estrutural. NBR 7184 (1992) – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria com função estrutural. Determinação da resistência à compressão. NBR 12117(1991) – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria. Retração por secagem. NBR 12118 (1992) – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria. Determinação da absorção de água, do teor de umidade e da área líquida. NBR 10837 ( 1989) – cálculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto. ALVENARIA ESTRUTURAL * * Normas NBR 8798 ( 1985) – Execução e controle de obras em alvenaria estrutural de blocos vazados. NBR 8215(1983) – Prismas de blocos vazados de concreto simples para alvenaria estrutural. Preparo e ensaio à compressão. ALVENARIA ESTRUTURAL * * Fontes de pesquisa: Azevedo, Hélio Alves de. O edifício até sua cobertura. São Paulo, 1997. Prudêncio Júnior, Luiz Roberto. Alvenaria estrutural de blocos de concreto. 2002 Manzione, Leonardo. Projeto e execução de alvenaria estrutural.2004 Yazigi, Walid. A técnica de edificar. São Paulo, 2008. ALVENARIA ESTRUTURAL * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * ** * * * * * *
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